OUTORGA 19 DE RECURSOS 4 16 20 HÍDRICOS E O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

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PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS

Transcrição:

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 15 8 18 12 OUTORGA 19 DE RECURSOS 4 16 20 HÍDRICOS E O LICENCIAMENTO 9 21 13 22 AMBIENTAL 17 NO ESTADO DE SÃO PAULO 10 2 6 Leila de 14 Carvalho Gomes 3 7 Diretora da Diretoria de Procedimentos de Outorga e Fiscalização - DPO 11 http://www.daee.sp.gov.br 5 1

Histórico no Estado de São Paulo Histórico da experiência paulista de aproveitamento e controle de recursos hídricos 1951 Lei 1.350 criação do DAEE - planos de aproveitamento integrado dos R.H. - aplicação do Código de Águas 1983 / 1985 reorganização do DAEE (Diretorias de Bacias - descentralização) 1987 Decreto 27.576 Conselho Estadual de Recursos Hídricos 1988 - Lei 6134 - Preservação de águas subterrâneas 1989 Constituição Estadual 1991 Lei 7.663, Política Estadual de Recursos Hídricos 1994 - Lei 9034 - Plano Estadual de Recursos Hídricos 1997 - Lei Federal 9433 - Política Nacional de Recursos Hídricos 1996 - Portarias DAEE 717/96,... Resoluções do CNRH e CRH sobre Outorga

Rio Jaguari

Gestão de Recursos Hídricos Efetivar a GESTÃO ===>> Formular uma POLÍTICA Definir e estabelecer: conjunto de OBJETIVOS e PRINCÍPIOS definidores de diretrizes e metas a serem alcançadas pela Gestão

Política de Recursos Hídricos Objetivo assegurar que a água, recurso natural essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar social, possa ser controlada e utilizada, em padrões de qualidade satisfatórios, por seus usuários atuais e pelas gerações futuras, em todo o território do Estado de São Paulo

Gerenciamento de Recursos Hídricos Conjunto de ações que visam: aproveitamento multiplo e racional atendimento de todos os usos e usuários em quantidade e qualidade; controle, proteção e recuperação dos recursos hídricos; distribuição eqüiname dos custos entre usuários e beneficiários descentralização gestão por bacia hidrográfica Princípios básicos participação integração Sociedade Civil/ Estado/ Municípios água superficiais - águas subterrâneas qualidade - quantidade em função da disponibilidade -usuários - poder público - entidades civis meio ambiente - desenvolvimento regional potênciais hidrelétricos - navegação

Instrumentos da Gestão Instrumentos da Gestão Outorga de direito de uso dos recursos hídricos Infrações e penalidades Cobrança pelo de uso dos recursos hídricos Rateio de custos das obras de uso múltiplo

Outorga Outorga Base técnica Base legal disponibilidade hídrica qualidade da água demandas de água dispositivos e normas Planos

Outorga Plano de Bacia Plano Estadual Relatório de Situação Prioridade de uso Indicadores probabilísticos - hierarquização - racionalização - vazão de referência - vazão com garantia de permanência - vazão mínima - critérios, condições e objetivos de caráter global ou regional - critérios para bacias sem plano - avaliação da qualidade das águas - balanço superficial/subterrân eo Disponibilidade x Demanda Indicadores de qualidade - classe de enquadramento Restrições de uso - lançamento de carga poluidora - quantidade retirada - condicionantes

Rio Tietê

Base legal: Outorga e Fiscalização Decreto Estadual nº 41.258/96: regulamenta a Outorga e Fiscalização, artigos 9º a 13, da Lei 7663/91 Portaria DAEE nº 717/96: Outorga Portaria DAEE nº 1/98: Fiscalização Integração de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Resolução SMA/SERHS nº 1/05: Integra Outorga e Licenciamento Ambiental. Resolução CRH nº 52/04: Estabelece metodologia p/ restrição e controle de uso das águas subterrâneas Resolução SMA/SERHS/SES 3/06: gestão integrada de Águas Subterrâneas;Define, Soluções Alternativas de Abastecimento Coletivas.

Atividades que necessitam de outorga Implantação de Empreendimento que demande a utilização de recursos hídricos superficiais e subterrâneos Obras Hidráulicas Barramentos: Regularização, Controle de cheias, Geração de Energia, Aquicultura, Outros Poços Profundos Canalizações, Retificações e Proteção de leito Travessias Serviços Desassoreamento, Limpeza de margens e proteção de leito Extração de Minérios Captações e Lançamentos de Efluentes Líquidos: Urbano, Industrial, Irrigação, Geração de Energia, Rural, Outros

Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos Das modalidades de outorga Autorização... Implantação de empreendimento Concessão... Usuário público - Direito de uso Autorização... Usuário privado - Direito de uso Licença... Execução de poço profundo Outras modalidades de outorga a) Autorização através de outorga coletiva para grupo de usuários organizados em associações ou cooperativas b) Pactos de alocação de água: onde a disponibilidade hídrica estiver comprometida, para grupos de usuários. Dos prazos ( Art. 7º ao 10º do Decreto 41.258) Implantação de empreendimento... Até 3 anos Licença de Perfuração... Até o término da obra Autorizações... Até 5 anos Concessões... Até 10 anos Obras hidráulicas... Até 30 anos

Fluxo para outorga de empreendimentos a serem instalados Novos DAEE - Implantação de empreendimento CETESB - Licenciamento ambiental DAEE - Direito de uso

Fluxo para regularização da outorga de empreendimentos existentes Implantados (DAEE) Direito de Uso SIM Licenciamento Ambiental (LI) NÃO Licença de Operação Direito de Uso

Resolução Conjunta SMA/SERHS nº 1, de 23/02/05 I - Regula o procedimento para o Licenciamento Ambiental integrado às Outorgas de Recursos Hídricos: Código Florestal DAEE SMA DAEE Interferências nos Recursos Hídricos (Obras e Serviços) (Art. 5º - caput) Derivação de águas Lançamento de efluentes em corpos de água Poço em APP ou Área Especialmente Protegida (Art. 5º - 1º) Canalização fechada (Art.5º - 1º) Obras hidráulicas executadas em Unidade de Conservação (Art.5º - 1º) CETESB Protocolo CETESB Parecer Técnico A CETESB encaminhará ao DAEE o Parecer Técnico nos casos onde hajam impedimentos que exijam alterações no projeto DAEE Outorga de Direito de Uso

Resolução Conjunta SMA/SERHS nº 1, de 23/02/05 II - Regula o procedimento para o Licenciamento Ambiental integrado às Outorgas de Recursos Hídricos: específica p/ licenciamento de efluentes (LP, LI e LO) Lançamento de efluentes: Indústria Abastecimento Público Mineração Loteamento (L.I. ou GRAPOHAB) DAEE Implantação de Empreendimento DAEE Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos CETESB Licença Prévia CETESB Licença de Instalação (Art. 7º) CETESB Licença de Operação (Art. 8º)

Outorgas e Licenciamento Ambiental Procedimentos de outorga e licenciamento diferenciados: 1. Obras lineares: ferrovias, rodovias, dutos, adutoras: a outorga de autorização de empreendimento será requerida após a emissão da L.P. 2. Obras sujeitas a Resolução SMA nº 54/08: projetos que impactam os recursos hídricos, como PCHs e aterros sanitários, a CETESB ouve o Comitê de Bacia; a outorga de implantação é emitida após a Licença Prévia e manifestação dos Comitês. 3. Canalizações fechadas: DAEE não aprova projeto de canalização; excetuam-se casos de interesse social ou de utilidade pública e observado o artigo 5º da Resolução Conjunta SMA/SERH nº 1/05.

Usos isentos de Outorga (Portaria DAEE 2292/06, reti-ratificada em 03/08/12 ) Quem: usos e interferências sujeitos apenas a cadastro. As acumulações de volumes de água, as vazões derivadas, captadas ou extraídas e os lançamentos de efluentes que isoladas ou em conjunto por seu pequeno impacto na quantidade de água dos corpos hídricos, possam ser considerados insignificantes (primeiras necessidades da vida). Quanto: - Captações superficiais ou subterrâneas e lançamentos de efluentes inferiores a 5 m 3 /dia. - Tanques, decorrentes de escavação em várzea até 5 (cinco) mil metros cúbicos. - Barragens, volume até 3000 metros cúbicos.

Usos isentos de Outorga (Portaria DAEE 2850/12) Interferências nos recursos hídricos dispensados de outorga porém sujeitos a cadastramento no DAEE: - As travessias em corpos d água, descritas no inciso II e III, do artigo 2º da Portaria DAEE 2850, de 21/12/12. a) travessias subterrâneas de cabos, dutos e túneis. b) travessias aéreas de cabos e dutos fixados em pontes e aterros de bueiros, quando o duto ou cabo for instalado sem redução da capacidade máxima da seção de escoamento da travessia.

Usos isentos de Outorga e Cadastro. (Instrução Técnica DPO nº 1) Interferências nos recursos hídricos dispensados de outorga e cadastro: -Sistemas de captação, condução e lançamento de águas pluviais, constituídos por guias, sarjetas, bocas de lobo, galerias, desemboques e demais estruturas e equipamentos associados, denominadas de sistemas de micro drenagem. -Travessias aéreas de cabos e linhas sobre corpos d água em altura ou desnível tal, que não interfira em quaisquer níveis máximos de cheia, previstos para a seção e sem que as estruturas de suporte interfiram com o caudal de cheia. - Empreendimentos em várzeas, que não interfiram diretamente na calha do curso de água.

Outorgas de obras hidráulicas

Outorgas de obras hidráulicas

Outorgas de obras hidráulicas

Outorgas de obras hidráulicas

Outorgas de Captação e Lançamento Superficial Fase 1: Autorização (Implantação de Empreendimento) novos usos ou ampliação dos existentes Captação: Lançamento: Idem Deferimento: disponibilidade hídrica => balanço hídrico => Plano de Bacia

Outorgas de Captação e Lançamento Superficial Fase 2: Outorga de Direito de Uso Exigências gerais em conformidade com a Portaria 717/96- DAEE Exigências específicas por finalidade de uso das águas Deferimento: atende a base técnica e legal (disponibilidade hídrica, licenças ambientais de acordo com a Resolução SMA/SERHS nº 1/04 - CETESB) Restrição de Outorga de lançamento de efluentes: Constituição do Estado - Artigo 208 fica vedado o lançamento de efluentes e esgotos urbanos e industriais sem o devido tratamento em qualquer corpo d água.

Outorgas de Captação e Lançamento Superficial Indeferimento: pelo não atendimento à Portaria 717/96, a Legislação Ambiental e a Constituição do Estado. Conflitos: Câmaras Técnicas dos Comitês ==> Comitê ==> declara criticidade das Bacias: procedimentos diferenciados nos atos de Outorga.

Outorga de Captação Subterrânea Fase 1 - Autorização/ Licença Implantação de Empreendimento (novos ou ampliação dos existentes); Licença de Execução de Poço (Projeto Técnico Construtivo; Interferência c/ outros poços;) Deferimento: projeto adequado com disponibilidade hídrica favorável e atendimento a Legislação Ambiental; Indeferimento: projeto inadequado, disponibilidade crítica, contaminação do aqüífero; entre outros. -Todos os poços a serem Outorgados, observam procedimentos, descritos na Instrução Técnica DPO n.6,quanto a existência de outros poços, em áreas com autorizações do DNPM, para explotação de Àguas Minerais,Termais ou Potáveis de Mesa. :Termo de Comromisso DAEE/DNPM.

Outorga de Captação Subterrânea Fase 2 - Outorga de Direito de Uso Exigências gerais em conformidade com a Portaria 717/96 - DAEE Exigências específicas por finalidade do uso das águas Deferimento: atende a base técnica e legal; disponibilidade, exigências ambientais. Indeferimento: Projeto não atende as especificações da ABNT ; Falta da ART da obra; Água fora de padrões de potabilidade ( Portaria 518 V.S.); Indício de contaminação do aqüífero; ==> avisa CETESB e Secretaria de Saúde.Interferencia com poços que explotam águas Minerais,Termais e Potáveis de mesa. Vigilância Sanitária - água fora dos padrões de potabilidade CETESB - contaminação. Conflitos: Câmaras Técnicas do Comitês -COMITÊ e CRH => Declara áreas de Restrição de Uso.

Barragem de Ponte Nova

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH Capítulo IV Diretrizes e Critérios Gerais para o Gerenciamento de Recursos Hídricos Art. 11º - O gerenciamento dos recursos hídricos deverá ser feito segundo orientações estabelecidas pelos planos de bacias hidrográficas, a serem desenvolvidos em conformidade com o artigo 17 da Lei nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991, e com esta Lei.

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH Art. 12 - Enquanto não estiver estabelecido o plano de uma determinada bacia hidrográfica, a prioridade de uso dos respectivos recursos hídricos obedecerá à seguinte ordem: I - atendimento das primeiras necessidades da vida; II - abastecimento de água às populações, incluindo-se as dotações específicas necessárias para suprimento doméstico, de saúde e de segurança; III - abastecimento de água de estabelecimentos industriais, comerciais e públicos em geral, situados em áreas urbanas, que se utilizam diretamente da rede pública, com demandas máximas a serem fixadas em regulamento;

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH IV - abastecimento doméstico e de animais em estabelecimentos rurais e irrigação em pequenas propriedades agrícolas para produção de alimentos básicos, olericultura, fruticultura e produção de mudas em geral; V- abastecimento industrial, para fins sanitários e para a indústria de alimentos; VI - aqüicultura; VII - projetos de irrigação coletiva, com participação técnica, financeira e institucional do Estado, dos Municípios e dos irrigantes;

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH VIII - abastecimento industrial em geral, inclusive para a agroindústria; IX - irrigação de culturas agrícolas em geral, com prioridade para produtos de maior valor alimentar e tecnologias avançadas de irrigação; X - geração de energia elétrica, inclusive para o suprimento de termoelétricas; XI - navegação fluvial e transporte aquático; XII - usos recreativos e esportivos; XIII - desmonte hidráulico na indústria da mineração;

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH XIV - diluição, assimilação e transporte de efluentes urbanos, industriais e agrícolas. Parágrafo único - A ordem de prioridades estabelecida neste artigo, a partir do inciso IV, poderá ser adaptada pelo Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos - CORHI às vocações regionais e às peculiaridades das bacias e sub-bacias hidrográficas, de forma a compatibilizar o gerenciamento dos recursos hídricos com o desenvolvimento regional e com a proteção e conservação ambiental.

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH Art. 13 - Quando o uso do recurso hídrico depender de outorga ou de licenciamento, em conformidade com o Código de Águas, com a Lei nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991, com a Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, e seus regulamentos, as decisões a respeito seguirão a orientação estabelecida pelo plano de bacia hidrográfica e, na falta deste, observarão o seguinte: I - a ordem de prioridades será a estabelecida no artigo anterior;

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH II - a vazão de referência para orientar a outorga de direitos de uso de recursos hídricos será calculada com base na média mínima de 7 (sete) dias consecutivos e 10 (dez) anos de período de retorno e nas vazões regularizadas por reservatórios, descontadas as perdas por infiltração, evaporação ou por outros processos físicos, decorrentes da utilização das águas e as reversões de bacias hidrográficas; III - terá preferência para a outorga de direito de uso de recursos hídricos o usuário que comprovar maior eficiência e economia na sua utilização, mediante tecnologias apropriadas, eliminação de perda e desperdícios e outras condições, a serem fixadas em regulamento.

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH 1º - No caso de águas de domínio federal ou de geração hidrelétrica, a ordem de prioridades de que trata este artigo será estabelecida mediante articulação com a União. 2º - A outorga de direitos de uso dos recursos hídricos será feita em consonância com a legislação ambiental.

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH Art. 14 - Quando a soma das vazões captadas em uma determinada bacia hidrográfica, ou em parte desta, superar 50% (cinquenta por cento) da respectiva vazão de referência, a mesma será considerada crítica e haverá gerenciamento especial que levará em conta: I - o monitoramento da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos, de forma a permitir previsões que orientem o racionamento ou medidas especiais de controle de derivações de águas e de lançamento de efluentes;

LEI 9034/94 - PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH II - a constituição de comissões de usuários, supervisionadas pelas entidades estaduais de gestão dos recursos hídricos, para o estabelecimento, em comum acordo, de regras de operação das captações e lançamentos; III - a obrigatoriedade de implantação, pelos usuários, de programas de racionalização do uso de recursos hídricos, com metas estabelecidas pelos atos de outorga. Art. 15 - No caso de racionamento, será dado tratamento isonômico aos usuários, respeitadas as prioridades estabelecidas nos incisos I e II do artigo 12 desta Lei.

Implantação de Empreendimento

Implantação de Empreendimento

Implantação de Empreendimento

Implantação de Empreendimento

Implantação de Empreendimento

Captação Superficial

Captação Superficial

Captação Superficial

Captação Superficial

Captação Superficial

Captação Superficial

Lançamento

Lançamento

Lançamento

Lançamento

Lançamento

Modelo de Implantação de Empreendimento

Modelo de Implantação de Empreendimento

Modelo de Implantação de Empreendimento

Modelo de Portaria

Modelo de Portaria

Modelo de Portaria

Modelo de Portaria

Diretorias de Bacias BTG BBT BPG BPP BMT BPB 8 - Diretorias de Bacias 27- Unidades de Serviços e Obras 17- Unidades para Outorgas BRB BAT

Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI 15 18 12 8 19 21 20 16 9 4 22 13 17 10 5 1 2 14 7 6 3 11

Uso Predominante de Água

Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos

Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos

Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos

Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos

Fonte: Relatório de situação dos Recursos Hídricos do Est.São Paulo Balanço demanda x disponibilidade Superficial Subterrânea Unidade de Gerenciamento Demanda Disponibilidade Índice de Utilização Demanda Disponibilidade (UGRHI) (m 3 /s) (m 3 /s) (%) (m 3 /s) (m 3 /s) 01 Mantiqueira 1,15 7 16,4 0,01 2,00 02 - Paraíba do Sul 20,27 72 28,2 3,60 20,10 03 - Litoral Norte 3,00 28 10,7 0,01 8,20 04 - Pardo 19,90 30 66,3 5,60 10,00 05 - Piracicaba/Capivari/Jundiaí 41,52 43 96,6 4,03 24,00 06 - Alto Tietê 80,21 20 401,1 20,00 19,10 07 - Baixada Santista 20,90 39 53,6 0,42 15,00 08 - Sapucaí/Grande 11,38 28 40,6 1,47 10,80 09 - Mogi-Guaçu 39,65 49 80,9 1,95 16,80 10 - Tetê/Sorocaba 14,50 22 65,9 0,50 7,80 11 - Ribeira de Iguape/Litoral Sul 1,60 157 1,0 0,35 57,90 12 - Baixo Pardo/Grande 9,82 21 46,8 0,48 11,00 13 - Tietê/Jacaré 21,78 40 54,5 5,17 12,90 14 - Alto Paranapanema 22,25 84 26,5 0,40 25,00 15 - Turvo/Grande 9,21 26 35,4 6,53 10,50 16 - Tietê/Batalha 4,90 31 15,8 1,19 10,00 17 - Médio Paranapanema 5,21 65 8,0 1,81 20,70 18 - São José dos Dourados 1,59 12 13,3 0,98 4,40 19 - Baixo Tietê 12,88 27 47,7 1,19 12,20 20 - Aguapeí 3,78 28 13,5 1,43 10,90 21 - Peixe 3,63 29 12,5 0,97 11,60 22 - Pontal do Paranapanema 3,15 34 9,3 1,66 15,20 Estado de São Paulo 352,29 892 39,5 59,75 336,10

Cadastro de Usuários do DAEE captações subterrâneas 40.884 captações superficiais 18.368 lançamento de efluentes 26.253 barragens 10.625 travessias 15.813 canalizações 2.875 outros 4.459 T O T A L 119.277 data base 31/03/2013

Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos

Conclusões Desafios: 1. Maior integração: 1.1 - Outorga e Licenciamento Ambiental: balanço hídrico quantidade e qualidade. 1.2 - Outorga de rios estaduais e federais: Planos devem prever condições de entrega: quantidade e qualidade. 2. Base técnica: 1.3 - Balanço hídrico integrado superficial e subterrâneo. - Ampliação das redes piezométricas, plu e fluvial. 3. Implantação pelo DAEE da outorga eletrônica: requerimentos pela internet, integração de bancos de dados: DAEE x ANA, DAEE x CPRM, núcleo comum de informações com a CETESB e Vigilância Sanitária. 4. Ato Declaratório de usuários rurais: julho de 2013/2015: melhoria de dados e outorgas diferenciadas. 5. Comitê de potabilidade de águas: gestão de problemas comuns, por DAEE, CETESB e Vigilância Sanitária.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Obrigada! lgomes@sp.gov.br