Proposta de Reorganização da Região Oeste. Cuidados Hospitalares

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Transcrição:

Proposta de Reorganização da Região Oeste Cuidados Hospitalares

Proposta de Reorganização da Região Oeste Cuidados Hospitalares Lisboa, fevereiro de 2012 2

Índice 1. Caracterização da Região Oeste da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo...4 1.1. Área geográfica e população abrangida...4 1.2. Instituições de saúde (Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde)...6 1.2.1 Hospitais...6 1.2.2 Agrupamentos de Centros de Saúde...8 2. Desempenho assistencial... 11 2.1 Cuidados de Saúde Primários... 11 Consultas Medicina Geral e Familiar... 11 Consultas de Especialidades... 12 Consultas Urgentes (por local de consulta)... 12 Consultas Urgentes (por destino)... 13 Consultas por Programa de Saúde... 14 Indicadores estatísticos 2011 Tabela Resumo... 15 Recursos Humanos mapa de efetivos a 31/10/2011... 16 2.2 Cuidados de Saúde Hospitalares... 17 Recursos Humanos... 17 Consulta Externa... 20 Urgência... 29 Internamento... 36 Cirurgia... 42 Bloco de Partos... 47 Hospital de Dia... 47 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT)... 48 Desempenho económico-financeiro... 55 3. Proposta de reestruturação e criação do Centro Hospitalar do Oeste... 59 4. Estimativa de redução de custos e impacto na redução dos resultados líquidos... 67 3

1. Caracterização da Região Oeste da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 1.1. Área geográfica e população abrangida A Região Oeste corresponde à Unidade Territorial Estatística de Nível III (NUT III) Oeste de Lisboa e Vale do Tejo e é composta pelos Municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Mafra, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras - área de intervenção da ARSLVT, IP. Abrange uma área de 2.506Km 2, sendo seis dos concelhos pertencentes ao distrito de Leiria (Alcobaça, Bombarral, Nazaré, Óbidos, Peniche e Pombal) e os restantes (Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Alenquer, Arruda dos Vinhos e Torres Vedras) pertencentes ao distrito de Lisboa. Fonte: SIGA A população residente nos concelhos da Região Oeste (INE, Censos 2011) ascende a 440 mil residentes a que corresponde a seguinte distribuição por concelho: 4

Concelho Residentes Censos 2011 Alcobaça 56.676 Bombarral 13.193 Caldas da Raínha 51.729 Nazaré 15.158 Óbidos 11.772 Peniche 27.753 Alenquer * 43.267 Arruda dos Vinhos * 13.391 Cadaval 14.228 Lourinhã 25.735 Sobral Mte. Agraço ** 10.156 Torres Vedras 79.465 Mafra *** 76.685 176.281 186.242 362.523 * Integram a área de influência do H. V. F. Xira ** Passa a integrar a área de influência do H. Beatriz Ângelo (Loures) *** As freguesias de Milharado, Malveira, Sto. Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro (Residentes 23.371) passam a integrar a área de influência do H. Beatriz Ângelo (Loures) Nota: População residente da área de influência direta do CHON e CHTV - 349.023 e a seguinte distribuição por grupo etário e por sexo: População residente por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário Total Região Oeste Mafra * Oeste Alcobaça Bombarral Caldas da Rainha Nazaré Óbidos Peniche Alenquer Arruda dos Vinhos Cadaval Lourinhã Sobral de Mte Agraço Total HM 439.208 76.685 362.523 56.676 13.193 51.729 15.158 11.772 27.753 43.267 13.391 14.228 25.735 10.156 79.465 0-14 anos 69.333 14.364 54.969 8.280 1.769 7.542 2.106 1.723 4.119 7.139 2.464 2.022 3.971 1.690 12.144 15-24 anos 44.866 7.522 37.344 5.988 1.370 5.485 1.574 1.115 2.867 4.419 1.231 1.250 2.724 998 8.323 25-64 anos 240.192 43.363 196.829 30.616 6.984 27.812 8.385 6.303 15.033 24.077 7.381 7.289 13.967 5.639 43.343 65 e mais anos 84.817 11.436 73.381 11.792 3.070 10.890 3.093 2.631 5.734 7.632 2.315 3.667 5.073 1.829 15.655 Total H 212.475 37.334 175.141 27.448 6.356 24.515 7.235 5.726 13.451 21.066 6.573 6.871 12.525 5.003 38.372 0-14 anos 35.397 7.204 28.193 4.268 878 3.823 1.078 916 2.155 3.680 1.321 1.037 2.015 866 6.156 15-24 anos 22.806 3.826 18.980 3.086 706 2.754 791 573 1.436 2.221 624 609 1.385 523 4.272 25-64 anos 117.366 21.257 96.109 14.940 3.461 13.275 4.066 3.108 7.347 11.869 3.625 3.643 6.858 2.814 21.103 65 e mais anos 36.906 5.047 31.859 5.154 1.311 4.663 1.300 1.129 2.513 3.296 1.003 1.582 2.267 800 6.841 Total M 226.733 39.351 187.382 29.228 6.837 27.214 7.923 6.046 14.302 22.201 6.818 7.357 13.210 5.153 41.093 0-14 anos 33.936 7.160 26.776 4.012 891 3.719 1.028 807 1.964 3.459 1.143 985 1.956 824 5.988 15-24 anos 22.060 3.696 18.364 2.902 664 2.731 783 542 1.431 2.198 607 641 1.339 475 4.051 25-64 anos 122.826 22.106 100.720 15.676 3.523 14.537 4.319 3.195 7.686 12.208 3.756 3.646 7.109 2.825 22.240 65 e mais anos 47.911 6.389 41.522 6.638 1.759 6.227 1.793 1.502 3.221 4.336 1.312 2.085 2.806 1.029 8.814 *As freguesias da Malveira, Milharado, Sto. Esêvão e Venda do Pinheiro passam a integrar a área de abrangência do Hospital Beatriz Ângelo ( Total de residentes - 23.371 ) Fonte: INE Torres Vedras 5

Os concelhos de Torres Vedras, Alcobaça e Caldas da Rainha são os concelhos que apresentam maior índice populacional. Em média, a população com 65 e mais anos representa 20% do total de residentes. Os concelhos que excedem este valor são o concelho do Cadaval, Bombarral, Óbidos e Caldas da Rainha. A população mais jovem (0 14 anos) apresenta uma menor variação entre os concelhos, situando-se a média da Região nos 15%. Total Região Oeste Mafra Oeste Alcobaça Bombarral Caldas da Rainha Nazaré Óbidos Peniche Alenquer Arruda dos Vinhos Cadaval Lourinhã Sobral de Mte Agraço Torres Vedras 0-14 anos 15,8% 18,7% 15,2% 14,6% 13,4% 14,6% 13,9% 14,6% 14,8% 16,5% 18,4% 14,2% 15,4% 16,6% 15,3% 65 e mais anos 19,3% 14,9% 20,2% 20,8% 23,3% 21,1% 20,4% 22,3% 20,7% 17,6% 17,3% 25,8% 19,7% 18,0% 19,7% 1.2. Instituições de saúde (Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde) 1.2.1 Hospitais Na Região Oeste, existem as seguintes instituições hospitalares: Centro Hospitalar Oeste Norte, o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo Peniche o Hospital Distrital das Caldas da Rainha Centro Hospitalar de Torres Vedras, o Hospital Distrital de Torres Vedras o Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Barro Hospital Beatriz Ângelo - Loures 1 A Portaria n.º 83/2009, de 22 de Janeiro, que cria o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), define como área de influência as populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Bombarral e Alcobaça, servindo uma população de 176.281 residentes (INE, Censos de 2011). Integra o Hospital das Caldas da Rainha, que incorpora o Hospital das Termas Rainha D. Leonor e o conjunto de bens que constituem o legado patrimonial da Rainha D. Leonor à Cidade das Caldas da Rainha, assim como os Hospitais de Peniche e de Alcobaça. O Centro Hospitalar de Torres Vedras (CHTV) foi criado pela Portaria nº 1295/2001 de 17 de Novembro, e resultou da integração do Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior, hospital centenário, localizado no Barro, com forte tradição no tratamento de doentes do foro pneumológico e da reabilitação, e o Hospital Distrital de Torres Vedras, hospital geral de agudos, 1 Inclui-se o novo Hospital de Loures (Hospital Beatriz Ângelo) por ter, na sua área de influência, o Concelho do Sobral de Monte Agraço e também as freguesias da Malveira, Milharado, Sto. Estêvão e Venda do Pinheiro do concelho de Mafra. 6

com maternidade e urgência médico-cirúrgica, situado em Torres Vedras. O CHTV tem a sua área de influência nos concelhos de Torres Vedras, Mafra, Cadaval, Sobral de Monte Agraço e Lourinhã, servindo um população próxima dos 200.000 habitantes. Considerando que o concelho de Sobral de Monte Agraço e as freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro do concelho de Mafra foram incluídos na área de influência do novo Hospital Beatriz Ângelo - Loures, o Centro Hospitalar de Torres Vedras, após entrada em funcionamento do novo hospital servirá os Concelhos do Cadaval, da Lourinhã, de Mafra (exceto as freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro) e de Torres Vedras, abrangendo uma população de 172.742 residentes (INE, Censos 2011). O Centro Hospitalar de Torres Vedras e o Centro Hospitalar do Oeste Norte foram criados com o objetivo de melhor rentabilizar os recursos técnicos e humanos das Instituições, tendo como propósito prestar cuidados de saúde de qualidade a toda a população. As distâncias e os tempos de percurso, entre as Instituições hospitalares, do Oeste, utilizando a rede viária existente e transporte privado, são as que se apresentam na tabela seguinte: 7

Partida Chegada Distância (km) Duração (hh:mm:ss) Hospital Distrital Caldas da Rainha 31.077 00:30:50 Hospital São Pedro Gonçalves Telmo Peniche 62.242 00:50:05 Hospital Bernardino Lopes Hospital Distrital de Torres Vedras 75.794 00:52:14 de Oliveira Alcobaça Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Barro 81.120 00:55:42 Hospital Beatriz Ângelo - Loures 109.594 01:07:12 Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça 32.756 00:30:48 Hospital São Pedro Gonçalves Telmo Peniche 31.284 00:32:26 Hospital Distrital Caldas da Hospital Distrital de Torres Vedras 44.836 00:34:35 Rainha Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Barro 50.162 00:38:03 Hospital Beatriz Ângelo - Loures 78.636 00:49:34 Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça 62.607 00:52:26 Hospital Distrital Caldas da Rainha 31.380 00:33:12 Hospital São Pedro Hospital Distrital de Torres Vedras 56.443 00:45:26 Gonçalves Telmo Peniche Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Barro 61.769 00:48:54 Hospital Beatriz Ângelo - Loures 90.243 01:00:24 Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça 75.098 00:53:40 Hospital Distrital Caldas da Rainha 43.871 00:34:27 Hospital Distrital de Torres Hospital São Pedro Gonçalves Telmo Peniche 56.121 00:45:24 Vedras Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Barro 3.958 00:05:53 Hospital Beatriz Ângelo - Loures 37.590 00:27:35 Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça 81.093 00:56:27 Hospital Distrital Caldas da Rainha 49.866 00:37:13 Hospital Dr. José Maria Hospital São Pedro Gonçalves Telmo Peniche 62.116 00:48:10 Antunes Júnior - Barro Hospital Distrital de Torres Vedras 4.072 00:05:30 Hospital Beatriz Ângelo - Loures 37.788 00:27:54 Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça 109.810 01:07:35 Hospital Distrital Caldas da Rainha 78.583 00:48:21 Hospital Beatriz Ângelo - Hospital São Pedro Gonçalves Telmo Peniche 90.833 00:59:18 Loures Hospital Distrital de Torres Vedras 38.293 00:27:16 Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Barro 38.525 00:28:05 O percurso mais longo é entre o novo Hospital de Loures (Hospital Beatriz Ângelo) e o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Alcobaça, com 109,810 km, sendo, igualmente, o mais demorado com 1 hora, 7 minutos e 35 segundos. 1.2.2 Agrupamentos de Centros de Saúde Com a criação de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), a NUT Oeste, no respeitante à área de influência da ARSLVT, ficou subdividida em 2 agrupamentos: ACES 17 Oeste Norte Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche; ACES 18 Oeste Sul Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. 8

Indicadores Demográficos Quadro Resumo OESTE Índice Juventude 74,91 Índice Envelhecimento 133,50 Índice Dependência de Jovens 23,47 Índice Dependência de Idosos 31,34 Índice Dependência Total 54,81 Fonte: INE, Censos 2011 (Dados provisórios) O índice de Juventude/Envelhecimento compara diretamente a população jovem/idosa com a população idosa/jovem. Para se caracterizar a estrutura etária de uma população utilizam-se normalmente os seguintes grupos etários, designados de grupos funcionais, que dividem a população em: Jovens dos 0 aos 14 anos; Adulta dos 15 aos 64 anos; Idosa a partir dos 65 anos. Segundo os censos 2011 (dados provisórios) existem aproximadamente 134 idosos por cada 100 jovens e 75 jovens por cada 100 idosos, na região Oeste. Os Índices de Dependência de Jovens e Idosos relacionam a população mais jovem/idosa com a população que se insere no grupo funcional potencialmente ativo (15 aos 64 anos). Verifica-se assim, que em média, existem cerca de 24 jovens por cada 100 pessoas potencialmente ativas e 31 idosos por cada 100 pessoas potencialmente ativas. O Índice de Dependência Total revela o peso do conjunto dos jovens e dos idosos na população potencialmente ativa. Em média, existem 55 indivíduos (jovens e idosos) para cada 100 pessoas potencialmente ativas. Os Agrupamentos de Centros de Saúde da área de influência do Centro Hospitalar Oeste Norte e do Centro Hospitalar de Torres Vedras, ACeS do Oeste I Oeste Norte e ACeS do Oeste II Oeste Sul, apresentavam em 2011 a seguinte população inscrita: 9

ACeS CS/Concelho Utentes Inscritos 2011 ACeS 17 Oeste I Oeste Norte ACeS 18 Oeste II Oeste Sul ACeS 8 Sintra- Mafra CS Alcobaca 60.574 CS Bombarral 14.963 CS Caldas da Rainha 62.252 CS Nazare 17.953 CS Óbidos 8.911 CS Peniche 30.381 CS Alenquer 43.331 CS Arruda Vinhos 12.190 CS Cadaval 13.978 CS Lourinhã 27.780 CS Sobral de Monte Agraço 10.674 CS Torres Vedras 90.016 CS Mafra * 75.381 393.003 * Número de utentes das freguesias de Milharado, Malveira, Sto. Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro que passam a integrar a área de influência do H. Beatriz Ângelo (Loures) inscritos no CS Sintra-Mafra - 20.799 Nota: Utentes inscritos nos CSP da área de influência direta do CHON e CHTV - 381.390 195.034 197.969 Recorda-se que ao nível dos Cuidados de Saúde Primários a população do concelho de Mafra é atendida no ACeS de Sintra-Mafra, com 75.381 inscritos em 2011, sendo que as freguesias da Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro são referenciadas para o HBÂngelo Loures e as restantes freguesias são referenciadas em primeira linha para o CHTVedras. Por sua vez, os concelhos de Alenquer e Arruda dos Vinhos são referenciados diretamente para o HVFXira. O segundo nível de referenciação para todos os concelhos da Região Oeste faz-se para o CHLNorte. 10

2. Desempenho assistencial 2.1 Cuidados de Saúde Primários Os Cuidados de Saúde Primários surgem como cada vez mais essenciais na resolução das necessidades de saúde de todas as populações. (Starfield, 2007). As USF foram a face mais visível do processo de reforma dos CSP, iniciado em 2005, entre outros fatores, devido à possibilidade de alargamento da cobertura populacional. ACES Oeste USF em funcionamento (jan. 2012) de médicos População inscrita ACES Oeste Norte 7 47 87.400 195.034 44,8% ACES Oeste Sul 3 24 44.000 197.969 22,2% TOTAL 10 71 131.400 393.003 33,4% FONTE: ERA, ARSLVT, IP Unidades de Saúde Familiares (USF) População inscrita CS/Concelho Apresenta-se de seguida a atividade realizada nos últimos anos nos ACES Oeste Norte e Sul: Consultas Medicina Geral e Familiar ACES Instituição 2009 2010 2011 Variação 2011/2009 CS Alcobaça 195.647 201.601 198.182 1,3% CS Bombarral 41.354 38.956 46.715 13,0% CS Caldas da Rainha 180.921 210.220 219.102 21,1% OESTE NORTE CS Nazaré 53.387 65.951 62.138 16,4% CS Óbidos 30.978 26.171 23.164-25,2% CS Peniche 68.340 63.164 61.446-10,1% Total 570.627 606.063 610.747 7,0% CS Alenquer 77.956 79.548 77.586-0,5% CS Arruda Vinhos 28.799 28.675 29.790 3,4% CS Cadaval 33.326 30.147 30.482-8,5% OESTE SUL CS Lourinhã 71.673 83.371 83.279 16,2% CS Sobral Monte Agraço 21.302 21.595 19.698-7,5% CS Torres Vedras 227.732 221.874 212.778-6,6% Total 460.788 465.210 453.613-1,6% Total OESTE 1.031.415 1.071.273 1.064.360 3,2% Fonte: SIARS Consultas MGF: Inclui Saúde Adultos, Saúde Infantil/Juvenil, Planeamento Familiar, Saúde Materna e Domicílios. 11

Consultas de Especialidades ACES Instituição 2009 2010 2011 Variação 2011/2009 CS Alcobaça 21 181 331 OESTE NORTE CS Bombarral 144 CS Caldas da Rainha 1.113 793 213 Total 1.278 974 544-57,4% CS Alenquer 596 579 321 CS Arruda Vinhos 846 549 295 OESTE SUL CS Lourinhã 1.260 941 366 CS Sobral Monte Agraço 38 142 CS Torres Vedras 3.543 910 1.226 Total 6.245 3.017 2.350-62,4% Total OESTE 7.523 3.991 2.894-61,5% Fonte: SIARS Algumas considerações: Deixou de haver consultas de Dermato-venereologia e de Psiquiatria no CS Torres Vedras, em 2010; Deixou de haver consultas de Psiquiatria no CS Caldas da Rainha, em 2011; As consultas dos CS Alenquer, Arruda dos Vinhos, Lourinhã e Sobral de Monte Agraço, são consultas de Psicologia (especialidade não médica). Consultas Urgentes (por local de consulta) ACES Instituição 2009 2010 2011 OESTE NORTE SAP 49.390 19.858 13.415 SA-SEM 23.692 2.309 SA-FSEM 7.686 926 AT.COMPLEM 6.307 3.891 Variação 2011/2009 Total 80.768 29.400 17.306-78,6% OESTE SUL RECURSO 14 CATUS-FSEM 7.428 6.150 6.393 CATUS-SEM 12.678 12.352 11.505 AT.COMPLEM 35.079 24.935 20.866 AT.COMP-FS 10.035 9.671 9.635 SAG 1.038 412 Total 66.258 53.534 48.399-27,0% Total OESTE 147.026 82.934 65.705-55,3% FONTE: SIARS Nota: SAP: Serviço de Atendimento Permanente, SA: Serviço de Atendimento, AT. COMPLEMENT: Atendimento Complementar, CATUS: Centro de Atendimento e Tratamentos Urgentes e SAG: Serviço de Atendimento à Gripe 12

Atualmente, o ACES Oeste Norte tem apenas um SAP sito na Nazaré: Hospital da Confraria de Nª Sra. da Nazaré, 2450-065 SITIO DA NAZARÉ, com o seguinte horário (desde Janeiro 2010): - Segunda a Sexta: 21:00h 08:00h - Sábados/Domingos/Feriados: 00:00h 24:00h Por outro lado, no CS Óbidos deixou de haver Consulta Aberta, e nos CS Caldas da Rainha e Bombarral houve uma redução alargada do horário de consultas urgentes, o que muito contribuiu para um grande decréscimo neste tipo de consultas. Apesar de tudo o que foi acima referido cabe relembrar que o ano de 2009 foi marcado pela pandemia de gripe pelo vírus da gripe A (H1N1), o que levou a uma maior afluência às urgências nos centros de saúde. Consultas Urgentes (por destino) ACES Instituição 2009 2010 2011 Variação 2011/2009 Domicílio/ Alta 74.893 27.815 16.388 Ambulatório 1.496 200 84 Internamento 97 16 9 Cuidados Hospitalares 4.170 1.323 786 OESTE NORTE Falecido 32 6 4 Em Tratamento 9 1 23 Desistência 71 39 12 Total 80.768 29.400 17.306-78,6% Domicílio/ Alta 56.066 44.751 41.009 Ambulatório 6.905 6.339 5.755 Internamento 7 36 26 Cuidados Hospitalares 3.156 2.089 1.448 OESTE SUL Falecido 4 12 12 Em Tratamento 4 45 47 Desistência 116 262 102 Total 66.258 53.534 48.399-27,0% Total OESTE 147.026 82.934 65.705-55,3% FONTE: SIARS É de notar que em 2011 enquanto no ACES Oeste Norte, a maioria dos utentes (94,7%) têm alta ou são referenciados para os cuidados de saúde diferenciados (4,5%), no ACES Oeste Sul, grande 13

parte das situações urgentes (84,7%) são solucionadas no momento ou são encaminhadas para o centro de saúde / médico de família (11,9%). Consultas por Programa de Saúde ACES Instituição 2009 2010 2011 Variação 2011/2009 OESTE NORTE Saúde de Adultos 491.453 517.515 517.309 5,3% Saúde Infantil/Juvenil 52.732 59.650 57.790 9,6% Saúde Materna 7.411 7.963 8.760 18,2% Planeamento Familiar 16.757 18.901 24.244 44,7% Especialidades 1.278 974 544-57,4% Domicílios 2.274 2.034 2.644 16,3% Consultas Urgentes 80.768 29.400 17.306-78,6% Total 652.673 636.437 628.597-3,7% OESTE SUL Saúde de Adultos 387.804 390.435 380.262-1,9% Saúde Infantil/Juvenil 48.245 47.371 46.532-3,6% Saúde Materna 9.420 9.461 9.518 1,0% Planeamento Familiar 13.132 15.673 14.835 13,0% Especialidades 6.245 3.017 2.350-62,4% Domicílios 2.187 2.270 2.466 12,8% Consultas Urgentes 66.258 53.534 48.399-27,0% Total 533.291 521.761 504.362-5,4% Total OESTE 1.185.964 1.158.198 1.132.959-4,5% FONTE: SIARS Nota: Nas consultas de Saúde Materna estão incluídas as revisões de puerpério. No global, ao longo do tempo, verifica-se um decréscimo relativamente à produção de Cuidados de Saúde Primários, para o qual muito contribuiu, a diminuição acentuada de consultas urgentes e de especialidades, nos dois agrupamentos. Relativamente ao número de utentes inscritos sem médico de família dos ACES dos concelhos da Região Oeste verifica-se que os concelhos do Bombarral e Peniche do ACES Oeste Norte, são os mais deficitários com 19,9% e 18,0%, respetivamente, e grande parte dos concelhos abrangidos pelo ACES do Oeste Sul apresentam uma percentagem maior de utentes sem médico de família atribuído. Esta situação tem repercussão ao nível do desempenho dos ACES com efeito na procura de cuidados hospitalares, por exemplo do Serviço de Urgência, colocando nos cuidados diferenciados maior pressão e cuidados que deveriam ser realizados pelos cuidados de saúde primários, com constrangimentos ao nível do acesso programado e agravamento de custos. 14

Contudo, a cobertura do ACES Oeste Norte (83) é fortemente superior à percentagem da Região de Lisboa e Vale do Tejo que em Dez 2011 era de 25,80% de utentes sem Médico de Família, já o ACES Oeste Sul tem uma média de cobertura em linha com a média da Região. ACES Nº Utentes Inscritos por médico de família Instituição Sem Médico Família Sem Méd Fam p/ opção Médico Família Total % de inscritos Sem MF OESTE NORTE CS Alcobaca 2.709 90 57.775 60.574 4,5% OESTE NORTE CS Bombarral 2.983 19 11.961 14.963 19,9% OESTE NORTE CS Caldas da Rainha 4.053 110 58.089 62.252 6,5% OESTE NORTE CS Nazare 17.953 17.953 0,0% OESTE NORTE CS Obidos 238 21 8.652 8.911 2,7% OESTE NORTE CS Peniche 5.467 112 24.802 30.381 18,0% Total Oeste Norte 15.450 352 179.232 195.034 7,9% OESTE SUL CS Alenquer 14.209 63 29.059 43.331 32,8% OESTE SUL CS Arruda Vinhos 10.440 8 1.742 12.190 85,6% OESTE SUL CS Cadaval 4.608 66 9.304 13.978 33,0% OESTE SUL CS Lourinhã 10.925 10 16.845 27.780 39,3% OESTE SUL CS Sobral de Monte Agraço 4.523 5 6.146 10.674 42,4% OESTE SUL CS Torres Vedras 22.106 3 67.907 90.016 24,6% SINTRA-MAFRA CS MAFRA 3.357 68 71.956 75.381 4,5% Total Oeste Sul 70.168 223 202.959 273.350 25,7% Total Oeste 85.618 575 382.191 468.384 18,3% * Número de utentes das freguesias de Milharado, Malveira, Sto. Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro que passam a integrar a área de influência do H. Beatriz Ângelo (Loures) inscritos no CS Sintra-Mafra - 20.799 Nota: Untentes inscritos nos CSP da área de influência direta do CHON e CHTV - 381.390 Indicadores estatísticos 2011 Tabela Resumo OESTE NORTE OESTE SUL TOTAL OESTE Nº Utentes Inscritos 195.034 197.969 393.003 Utilizadores (ADM) 130.377 114.865 245.242 USF 7 3 10 % Inscritos s/ Médico Família 7,9% 33,7% 20,9% % Inscritos em USF 41,5% 22,5% 31,9% Média Inscritos por Médico Família* 1.689 1.694 1.691 * - Apenas estão contemplados os médicos de MGF com mais de 40 utentes 15

Recursos Humanos mapa de efetivos a 31/10/2011 Oeste Norte Oeste Sul OESTE 389 397 786 Administração Hospitalar 0 0 0 Assistente Operacional 43 57 100 Assistente Técnico 89 102 191 Pessoal de Informática 0 2 2 Pessoal Dirigente - Diretor Executivo 1 1 2 Pessoal Técnico Diagnost. Terapêutica 12 12 24 Pessoal Técnico Superior de Saúde 0 5 5 Técnico Superior 1 6 7 Pessoal Médico - Cl Geral 3 2 5 Pessoal Médico - MGF 98 80 178 Pessoal Médico - SP 6 3 9 Pessoal Médico Assistente (Ex SMS) 0 1 1 Pessoal de Enfermagem 116 110 226 Pessoal em formação pré carreira 14 12 26 Fonte: UGRH, RHV-SAG 16

2.2 Cuidados de Saúde Hospitalares Recursos Humanos Recursos Humanos no Hospital - Pessoal com Vínculo Nº de no Hospital Horas Semanais Centro Hospitalar Oeste Norte Internato Médico (a partir Outros Vínculos do 2º ano) Nº de no Hospital Horas Semanais Nº de no Hospital Horas Semanais Total de Total de Total de horas semanais Total ETC Anestesiologia 8 322,0 1 26,0 9 348,0 9,9 Cardiologia 1 35,0 2 47,5 3 82,5 2,4 Cirurgia Geral 11 412,0 3 92,0 14 504,0 14,4 Dermato-Venereologia 1 32,5 1 32,5 0,9 Gastroenterologia 3 105,0 2 17,0 5 122,0 3,5 Ginecologia 0 0,0 0,0 Ginecologia - Obstetrícia 7 231,0 6 210,0 13 441,0 12,6 Imuno-hemoterapia 2 80,0 2 80,0 2,3 Medicina do Trabalho 0 0,0 1 15,0 1 15,0 0,4 Medicina Física e Reabilitação 3 119,0 1 35,0 1 10,0 5 164,0 4,7 Medicina Interna 11 446,0 1 40,0 13 471,0 25 957,0 27,3 Neurologia 1 35,0 1 1,0 2 36,0 1,0 Obstetrícia Oftalmologia 2 19,0 2 19,0 0,5 Oncologia Médica Ortopedia 6 203,0 6 211,0 12 414,0 11,8 Otorrinolaringologia 2 65,0 2 24,0 4 89,0 2,5 Patologia Clínica 1 42,0 1 42,0 1,2 Pediatria 10 338,0 4 160,0 6 233,0 20 731,0 20,9 Pneumologia Psiquiatria 1 32,5 1 19,0 2 51,5 1,5 Radiodiagnóstico 1 35,0 1 35,0 1,0 Reumatologia 0 0,0 0,0 Urologia 2 23,0 2 23,0 0,7 Outras 5 191,0 39 1.365,0 44 1.556,0 44,5 TOTAL 74 2.724,0 6 235,0 88 2.783,5 168 5.742,5 164,1 Fonte: PD Acompanhamento CP 2011 Recursos Humanos no Hospital - Pessoal com Vínculo Nº de no Hospital Horas Semanais Centro Hospitalar de Torres Vedras Internato Médico (a partir do Outros Vínculos 2º ano) Nº de no Hospital Horas Semanais Nº de no Hospital Horas Semanais Total de Total de Total de horas semanais Total ETC Anestesiologia 7 273,0 2 80,0 13 224,0 22 577,0 16,5 Cardiologia 2 59,5 1 23,0 3 82,5 2,4 Cirurgia Geral 13 507,5 3 120,0 6 22,5 22 650,0 18,6 Dermato-Venereologia Gastroenterologia 1 1,5 1 1,5 0,0 Ginecologia Ginecologia - Obstetrícia 6 214,0 4 160,0 14 258,5 24 632,5 18,1 Imuno-hemoterapia 1 37,0 1 37,0 1,1 Medicina do Trabalho 1 9,0 1 9,0 0,3 Medicina Física e Reabilitação 2 75,0 2 75,0 2,1 Medicina Interna 9 325,5 10 400,0 19 234,5 38 960,0 27,4 Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Oncologia Médica 1 7,5 1 7,5 0,2 Ortopedia 7 227,5 5 200,0 4 120,0 16 547,5 15,6 Otorrinolaringologia 2 52,5 1 32,5 3 85,0 2,4 Patologia Clínica 2 84,0 2 84,0 2,4 Pediatria 4 147,0 2 80,0 21 266,0 27 493,0 14,1 Pneumologia 9 371,0 1 40,0 10 411,0 11,7 Psiquiatria Radiodiagnóstico 1 35,0 1 40,0 2 75,0 2,1 Reumatologia Urologia 2 27,0 2 27,0 0,8 Outras 1 35,0 36 574,5 37 609,5 17,4 TOTAL 66 2.443,5 28 1.120,0 120 1.800,5 214 5.364,0 153,3 Fonte: PD Acompanhamento CP 2011 O Centro Hospitalar do Oeste Norte apresenta em 2011 (PD Acompanhamento Contrato- Programa 2011) 168 médicos no Hospital dos quais 74 médicos com vínculo ao Hospital, 88 17

médicos com outro tipo de vínculo, contratados nomeadamente através de empresas de serviços, e 6 médicos em formação de internato médico. Por sua vez, o Centro Hospitalar de Torres Vedras tem 214 profissionais médicos, dos quais 66 têm vínculo com a instituição, 120 têm outro tipo de vínculo e 28 médicos estão em formação de internato médico. Em ambas as instituições as principais áreas clínicas (Medicina Interna, Ginecologia-Obstetrícia, Ortopedia, Pediatria e Anestesia) são as que apresentam maior número de médicos com vínculo externo à instituição, denotando que para fazer face às principais necessidades de atendimento da população as instituições necessitam de um acréscimo de profissionais, envolvendo um custo adicional na sua contratação, porque efetuada através de empresas de serviços, incerteza quanto à continuidade dos serviços e de fidelização à instituição. Há ainda um conjunto de médicos especialistas com um número reduzido de horas na instituição que, apesar de darem resposta a consultas de especialidade e apoio à urgência e internamento o fazem de forma pouco produtivo para a instituição, é o caso das especialidades de Dermato-venerologia, Oncologia Médica, Oftalmologia, Neurologia, Urologia. Também ao nível dos profissionais de enfermagem se verifica, em ambos os Centros Hospitalares, um número elevado de profissionais externos à instituição, contratados através de outros vínculos jurídicos que não a admissão por concurso ao quadro da instituição. Centro Hospitalar Oeste Norte Enfermeiros no Hospital Nº de Enfermeiros Pessoal do Quadro Outros Vínculos Todos os Vínculos Horas Semanais Enfermeiros dedicadas no Hospital Nº de Enfermeiros Horas Semanais Enfermeiros dedicadas no Hospital Total de Enfermeiros Total horas Semanais Total Enfermeiros ETC Geral 237 2.260,0 101 3.471,0 338 5.731,0 163,7 Especialistas 47 1.680,0 0 0,0 47 1.680,0 48,0 Obstetrícia 12 420,0 0 0,0 12 420,0 12,0 Reabilitação 8 280,0 0 0,0 8 280,0 8,0 Médico-Cirúrgica 10 350,0 0 0,0 10 350,0 10,0 Saúde Pública / Saúde Comunitária 3 105,0 0 0,0 3 105,0 3,0 Pediatria 11 385,0 0 0,0 11 385,0 11,0 Psiquiatria 2 70,0 0 0,0 2 70,0 2,0 Outras 1 70,0 0 0,0 1 70,0 2,0 Fonte: PD_Acomp. 2011 TOTAL 284 3.940,0 101 3.471,0 385 7.411,0 211,7 18

Centro Hospitalar Torres Vedras Enfermeiros no Hospital Nº de Enfermeiros Pessoal do Quadro Horas Semanais Enfermeiros dedicadas no Hospital Nº de Enfermeiros Outros Vínculos Horas Semanais Enfermeiros dedicadas no Hospital Todos os Vínculos Total de Total horas Enfermeiros Semanais Total Enfermeiros ETC Geral 154 5.113,0 138 4.615,0 292 9.728,0 277,9 Especialistas 28 1.057,0 1 19,0 29 1.076,0 30,7 Obstetrícia 6 217,0 1 19,0 7 236,0 6,7 Reabilitação 10 378,0 0 0,0 10 378,0 10,8 Médico-Cirúrgica 3 126,0 0 0,0 3 126,0 3,6 Saúde Pública / Saúde Comunitária 1 35,0 0 0,0 1 35,0 1,0 Pediatria 4 154,0 0 0,0 4 154,0 4,4 Psiquiatria 3 105,0 0 0,0 3 105,0 3,0 Outras 1 42,0 0 0,0 1 42,0 1,2 Fonte: PD_Acomp. 2011 TOTAL 182 6.170,0 139 4.634,0 321 10.804,0 308,7 Analisando a distribuição de todos os profissionais médicos e horas médicas disponíveis para afetação às linhas de atividade verifica-se que mais de 60% das horas disponíveis são despendidas no Serviço de Urgência, que no caso do CHON se repartem por uma Urgência Médico-Cirúrgica no H. Caldas e por dois Serviços de Urgência Básica, um no H Peniche e no outro no H Alcobaça. Horas Semanais ETC Nº de Horas Semanais ETC Horas Semanais ETC Centro Hospitalar Oeste Norte Consulta Externa Internamento - Serviço Bloco Operatório - Convencional Bloco Operatório - Ambulatório Horas Semanais ETC Urgência Geral, Obstétrica e Pediátrica Anestesiologia 8 34,0 1,0 8 100,0 2,9 8 37,0 1,1 17 306,0 8,7 5 18,0 0,5 Cardiologia 3 56,5 1,6 1 12,0 0,3 1 11,0 0,3 Cirurgia Geral 11 66,5 1,9 12 95,0 2,7 11 68,0 1,9 11 37,0 1,1 14 456,0 13,0 Cirurgia Pediátrica Dermato-Venereologia 1 22,5 0,6 1 8,0 0,2 Diabetologia 4 17,0 0,5 Dor 2 18,0 0,5 Gastrenterologia 4 27,0 0,8 3 18,0 0,5 6 32,5 0,9 1 3,5 0,1 3 24,0 0,7 3 29,0 0,8 Ginecologia (Ginecologia- 5 29,5 0,8 2 1,0 0,0 Hepatologia 1 8,0 0,2 Hipertensão 4 2,5 0,1 Imuno-hemoterapia 2 18,0 0,5 2 160,0 4,6 2 12,0 0,3 2 14,0 0,4 Medicina Física e Reabilitação 5 62,0 1,8 5 43,0 1,2 Medicina Interna 12 73,5 2,1 13 211,0 6,0 23 710,0 20,3 3 5,0 0,1 Neonatologia 9 38,5 1,1 Neurologia Pediátrica 1 1,0 0,0 Neurologia 1 15,0 0,4 1 17,0 0,5 Obstetrícia 4 17,5 0,5 6 3,0 0,1 7 203,5 5,8 6 35,0 1,0 Oftalmologia 2 13,0 0,4 2,0 4,0 0,1 1 2,0 0,1 1 3,5 0,1 Oncologia Médica 2 7,5 0,2 8 88,0 2,5 Ortopedia 7 42,0 1,2 6 43,5 1,2 7 31,0 0,9 6 20,0 0,6 12 389,0 11,1 5 9,0 0,3 Otorrinolaringologia 3 30,0 0,9 2 7,0 0,2 3 19,0 0,5 2 8,0 0,2 2 12,5 0,4 2 7,0 0,2 Patologia Clínica 0,0 1 34,0 1,0 Pediatria 10 89,0 2,5 9 35,0 1,0 9 289,0 8,3 1 1,0 0,0 1 1,0 0,0 Pneumologia Psiquiatria 2 32,5 0,9 1 10,0 0,3 Reumatologia 0,0 1 4,0 0,1 1 3,0 0,1 Senologia 1 2,0 0,1 Urologia 2 21,0 0,6 2 15,0 0,4 Radiodiagnóstico 1 12,0 0,3 1 23,0 0,7 Outras 2 24,0 0,7 4 26,5 0,8 4 40,0 1,1 Horas Semanais Consultas a pessoal 2 19,0 0,5 de Clínica Geral 8 145,0 4,1 Outros - Externos ao Hospital 4 91,0 2,6 37 1.220,0 34,9 Subtotal 97 705,5 20,2 63 456,0 13,0 37 254,5 7,3 30 115,5 3,3 94 2.615,0 74,7 16 137,5 3,9 43 290,5 8,3 Subtotal Outras 6 110,0 3,1 45 1.365,0 39,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 TOTAL 103 815,5 23,3 63 456,0 13,0 37 254,5 7,3 30 115,5 3,3 139 3.980,0 113,7 16 137,5 3,9 43 290,5 8,3 Fonte: PD_Acomp. 2011 ETC Hospital de Dia Horas Semanais ETC MCDT Horas Semanais ETC 19

Consulta Externa Horas Semanais ETC Internamento - Serviço Horas Semanais ETC Bloco Operatório - Convencional Horas Semanais ETC Centro Hospitalar de Torres Vedras Bloco Operatório - Ambulatório Anestesiologia 3 15,5 0,4 16 198,5 5,7 1 4,5 0,1 19 396,0 11,3 Cardiologia 4 60,5 1,7 2 36,0 1,0 Cirurgia Geral 15 42,5 1,2 14 125,5 3,6 14 108,0 3,1 13 25,0 0,7 19 449,5 12,8 Cirurgia Pediátrica 15 41,0 1,2 Dermato-Venereologia Diabetologia Dor 2 16,5 0,5 Gastrenterologia 1 1,5 0,0 Ginecologia (Ginecologia- Obstetrícia) 7 48,0 1,4 4 5,0 0,1 4 25,0 0,7 2 6,0 0,2 19 354,0 10,1 1 5,0 0,1 Hepatologia Hipertensão Imuno-hemoterapia 1 5,0 0,1 1 106,0 3,0 2 22,0 0,6 2 10,0 0,3 Medicina Física e Reabilitação 2 23,3 0,7 Medicina Interna 19 82,0 2,3 20 288,5 8,2 38 624,5 17,8 Neonatologia 1 14,0 0,4 1 10,0 0,3 Neurologia Pediátrica Neurologia Obstetrícia 3 47,0 1,3 5 30,0 0,9 Oftalmologia Oncologia Médica 1 7,5 0,2 1 31,0 0,9 Ortopedia 13 81,5 2,3 14 106,0 3,0 14 109,0 3,1 5 20,0 0,6 16 487,0 13,9 Otorrinolaringologia 4 50,0 1,4 4 27,5 0,8 4 31,0 0,9 3 11,0 0,3 3 9,0 0,3 Patologia Clínica 0,0 4 53,0 1,5 2 16,0 0,5 2 60,0 1,7 Pediatria 5 28,0 0,8 25 343,5 9,8 Pneumologia 10 40,0 1,1 8 172,0 4,9 10 231,0 6,6 4 26,0 0,7 Psiquiatria Reumatologia Senologia Urologia 2 27,0 0,8 Radiodiagnóstico 1 15,0 0,4 1 23,0 0,7 Outras 1 5,0 0,1 Horas Semanais ETC Urgência Geral, Obstétrica e Horas Semanais Consultas a pessoal 1 9,0 0,3 de Clínica Geral 1 12,0 0,3 Outros - Externos ao Hospital 1 12,0 0,3 34 564,5 16,1 ETC Hospital de Dia Horas Semanais ETC MCDT Horas Semanais ETC Subtotal 93 589,8 16,9 89 858,5 24,5 52 471,5 13,5 24 66,5 1,9 150 3.022,5 86,4 4 58,0 1,7 15 169,0 4,8 Subtotal Outras 2 21,0 0,6 35 576,5 16,5 TOTAL 95 610,8 17,5 89 858,5 24,5 52 471,5 13,5 24 66,5 1,9 185 3.599,0 102,8 4 58,0 1,7 15 169,0 4,8 Fonte: PD_Acomp. 2011 Consulta Externa Como já referido, o CHON é composto por quatro Unidades Hospitalares (Hospital de Peniche, Hospital das Caldas da Rainha, Hospital Termal e Hospital de Alcobaça), instaladas num conjunto diverso de edifícios e equipamentos, cuja dispersão geográfica é assinalável, com impacto na gestão corrente das instituições, dos recursos e triplicação de serviços de apoio (administrativos, imagiologia, farmácia, etc.). A atividade da Consulta Externa do CHON conta atualmente com a seguinte capacidade instalada: 20

Instituição: Centro Hospitalar Oeste Norte Periodo Análise: Dezembro 2011 2009 2010 2011 Var % (2010) / (2009) Var % (2011) / (2010) Recursos Físicos: Gabinetes 68,0 34,0 34,0-50,0% 0,0% Recuros Humanos: Nº 217,0 106,0 103,0-51,15% -2,83% Nº Horas Semanais de 1.995,0 937,5 816,0-53,01% -12,96% Nº Horas Semanais por Médico 9,2 8,8 7,9-3,8% -10,68% Nº Enfermeiros 61,0 30,0 35,0-50,82% 16,67% Nº Horas Semanais de Enfermeiros 2.092,0 1.042,0 1.225,0-50,19% 17,56% Nº Horas Semanais por Enfermeiro 34,3 34,7 35,0 1,28% 0,77% Indicadores Assistenciais: Total de Consultas médicas 88.321,0 93.621,0 94.398,0 6,0% 0,83% 1ªs Consultas 29.153,0 31.855,0 30.410,0 9,27% -4,54% Nº de Consultas / Gabinetes 1.298,8 2.753,6 3.337,0 112,0% 21,19% % 1ªs Consultas médicas / Total Consultas médicas 33,01% 34,03% 32,2% 3,08% -5,37% Nº Doentes em Lista de Espera 9.422,0 4.207,0 8.432,0-55,35% 100,43% Resolução da Lista Espera (meses) 3,9 1,6 2,8-59,14% 76,68% Nota: O número de consultas médicas inclui as consultas de Medicina do Trabalho A Consulta externa dispõe de 34 gabinetes. No que diz respeito aos recursos humanos o hospital dispõe de 103 médicos afetos à consulta, com uma carga horária semanal de 816 horas e de 35 enfermeiros, totalizando 1.225 horas semanais. O número de horas semanais por médico é 7,9h, e o número de horas semanais por enfermeiro são 35h. O número de gabinetes de consulta/enfermeiro é de 1,17 gabinetes, inferior ao valor de referência (2 gabinetes/enfermeiro). Em termos de análise de produtividade por médico ETC verifica-se que o CHON melhorou o seu desempenho comparativamente ao período homólogo. O número de consultas por hora/médico é de 2,4, ligeiramente acima ao valor médio do grupo IV (2,11). O CHON, efetuou 113.474 consultas em 2011, ou seja, cerca de 452 consultas por dia útil. Registou, face a 2010, um decréscimo da atividade global de consulta externa de -1,4% (cerca de - 1642 consultas por ano ou -7 consultas por dia útil), sendo esse decréscimo de -2,9% nas primeiras consultas e de -0,7% nas consultas subsequentes. O reduzido número horas disponíveis nalgumas especialidades médicas, a perda de médicos, a sua dispersão por vários locais pode explicar a reduzida produtividade, a redução de atividade e o aumento do tempo de espera para marcação de consulta hospitalar. Analisando o CHTV, este dispõe de 24 gabinetes de consulta externa. 21

O hospital dispõe de 93 médicos afetos à consulta, com uma carga horária semanal de 590 horas/semana. O número de horas semanais por médico é de 6,3h. Quanto ao número de enfermeiros afetos à consulta o CHTV dispõe de 12 enfermeiros, sendo o número de horas semanais por enfermeiro de 35h. Se analisarmos a produtividade por Médico ETC, constata-se que o CHTV apresenta um melhor desempenho comparativamente com o CHON. O número de consultas por hora/médico é de 2,96 consultas, superior à média do valor do grupo IV (2,11). Instituição: Centro Hospitalar de Torres Vedras Periodo Análise: Dezembro 2011 2009 2010 2011 Var % (2010) / (2009) Var % (2011) / (2010) Recursos Físicos: Gabinetes 24,0 24,0 24,0 0,0% 0,0% Recuros Humanos: Nº 86,0 90,0 95,0 4,65% 5,56% Nº Horas Semanais de 536,0 622,5 611,0 16,14% -1,85% Nº Horas Semanais por Médico 6,2 6,9 6,4 10,98% -7,47% Nº Enfermeiros 14,0 12,0 13,0-14,29% 8,33% Nº Horas Semanais de Enfermeiros 490,0 385,0 357,0-21,43% -7,27% Nº Horas Semanais por Enfermeiro 35,0 32,1 27,4-8,33% -14,6% Indicadores Assistenciais: Total de Consultas médicas 75.466,0 78.484,0 73.322,0 4,0% -6,58% 1ªs Consultas 22.201,0 24.244,0 24.116,0 9,2% -0,53% Nº de Consultas / Gabinetes 3.144,4 3.270,2 3.155,0 4,0% -3,52% % 1ªs Consultas / Total Consultas 29,42% 30,89% 32,9% 5,0% 6,51% Nº Doentes em Lista de Espera 528,0 1.219,0 916,0 130,87% -24,86% Resolução da Lista Espera (meses) 0,3 0,6 0,3 111,42% -50,28% Nota: O número de consultas médicas inclui as consultas de Medicina do Trabalho Relativamente às Consultas Externas do CHTV, no ano de 2011 o hospital, efetuou 75.719 consultas externas, cerca de 302 consultas por dia útil. Registou uma redução do número total de Consultas Externas acumuladas a Dezembro de 2011, quando comparado com o período homólogo. Assim, o número total de consultas evidencia um decréscimo de 2,3%. A redução verificada no número total de Consultas Externas a Dezembro de 2011, deveu-se à diminuição significativa das consultas subsequentes que se situou em -4,4% (menos 2.270 consultas) referente à produção total. Relativamente às primeiras consultas, verifica-se um aumento de 2,3% (547 consultas) nas primeiras consultas da produção total. 22

Produção da Consulta Externa Centro Hospitalar Oeste Norte ( DEZ 2011) Nº de Consultas Externas Nº de Consultas Externas Nº de Consultas Externas Nº de Consultas Externas Nº de Consultas Externas Nº de Consultas Externas Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Primeiras Consultas Consultas Subsequentes Todos os Tipos de Consulta Primeiras Consultas Consultas Subsequentes Todos os Tipos de Consulta Anestesiologia 2.322 106 2.428 1.767 113 1.880 Cardiologia 1.100 6.320 7.420 1.135 6.391 7.526 Cirurgia Geral 4.730 5.368 10.098 3.274 5.883 9.157 Dermato-Venereologia 827 1.899 2.726 Diabetologia 309 1.764 2.073 Dor 267 1.249 1.516 160 820 980 Gastroenterologia 812 2.057 2.869 171 171 Ginecologia 1.524 4.061 5.585 1.921 3.398 5.319 Hepatologia 452 644 1.096 Hipertensão 60 417 477 Imuno-hemoterapia 247 1.814 2.061 350 2.204 2.554 Medicina Física e Reabilitação 2.278 4.006 6.284 1.275 1.250 2.525 Medicina Interna 1.381 5.227 6.608 911 3.481 4.392 Neonatologia 514 907 1.421 Neurologia Pediátrica 37 158 195 Neurologia 226 882 1.108 Obstetrícia 1.060 1.304 2.364 1.355 2.248 3.603 Oftalmologia 1.251 1.784 3.035 Oncologia Médica 175 2.692 2.867 177 1.438 1.615 Ortopedia 2.598 3.388 5.986 6.174 9.779 15.953 Otorrinolaringologia 1.832 3.341 5.173 2.255 4.676 6.931 Pediatria 2.543 6.031 8.574 1.011 983 1.994 Pneumologia 1.426 3.845 5.271 Psiquiatria Total 900 3.093 3.993 Na Instituição 900 3.093 3.993 Psiquiatria (Inst) 900 3.093 3.993 Reumatologia 134 741 875 Senologia 128 222 350 Urologia 1.446 3.144 4.590 27 1.420 1.447 Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho) 130 541 671 213 370 583 Outras 1.641 1.735 3.376 Psicologia 233 1.959 2.192 239 1.248 1.487 Apoio Nutricional e Dietética 984 3.542 4.526 271 639 910 Outras consultas por pessoal não médico 3.265 9.093 12.358 Centro Hospitalar Torres Vedras (DEZ. 2011) Total Consultas Médicas 30.410 63.988 94.398 24.116 49.206 73.322 Total Consultas por Pessoal não Médico 4.482 14.594 19.076 510 1.887 2.397 TOTAL 34.892 78.582 113.474 24.626 51.093 75.719 Com vista a identificar as especialidades médicas e cirúrgicas realizadas na consulta externa do CHON, procede-se agora a uma análise detalhada das especialidades por unidade hospitalar. No Hospital de Peniche as especialidades médicas mais representativas são a Cardiologia (3.817), Medicina Interna (744 consultas) e Fisiatria (505 consultas). Quanto às especialidades cirúrgicas observam-se a Cirurgia Geral (1384 consultas), Urologia (1.293 consultas) e a Ortopedia (1011 consultas). A maioria das consultas de especialidade é realizada por médicos que se deslocam do Hospital das Caldas da Rainha, no âmbito de cuidados de proximidade e essenciais face ao envelhecimento da população. O número de consultas por dia útil nesta Unidade Hospitalar foi de 43 consultas. 23

CONSULTAS MÉDICAS - H.PENICHE ANO 2011 Serviços Primeiras Subsequentes TOTAL Anestesia 143 143 Cardiologia 240 3.577 3.817 Cirurgia Geral 656 728 1.384 Dor 45 116 161 Fisiatria 505 1.077 1.582 Gastro 50 17 67 Medicina 100 644 744 Diabetologia 55 391 446 Medicina no Trabalho 3 31 34 Ortopedia 524 487 1.011 Psiquiatria e Saúde Mental 57 66 123 Pediatria 40 70 110 Urologia 356 937 1.293 TOTAL 2.774 8.141 10.915 No que diz respeito ao perfil de consultas no Hospital de Alcobaça observa-se que as especialidades médicas mais representativas são a Medicina Interna (1.471 consultas), Pediatria (1.074 consultas) e Fisiatria (808 consultas). Considerando as especialidades cirúrgicas verifica-se a Cirurgia Geral (3.674 consultas, Urologia (2.086 consultas) e Ginecologia (992 consultas). O número de consultas por dia útil nesta Unidade Hospitalar foi de 51 consultas. CONSULTAS MÉDICAS - H.ALCOBAÇA ANO 2011 Serviços Primeiras Subsequentes TOTAL Anestesia 454 30 484 Cardiologia 127 96 223 Cirurgia Geral 1.449 2.225 3.674 Dor 127 645 772 Fisiatria 346 534 880 Gastro 100 52 152 Ginecologia 225 767 992 Medicina 411 1.060 1.471 Diabetologia 130 499 629 Medicina no Trabalho 84 42 126 Ortopedia 6 17 23 Psiquiatria Saúde Mental 137 201 338 Pediatria 272 802 1.074 Urologia 624 1.462 2.086 TOTAL 4.492 8.432 12.924 O Hospital de Caldas da Rainha que integra o Hospital Termal, apresenta um elevado conjunto de especialidades, com diferenciação técnica, próprio de um Hospital distrital de nível 4. No entanto, atendendo à dispersão de algumas consultas de especialidade em diferentes edifícios, nomeadamente no Hospital Termal, a estrutura de custos torna-se pesada, devido à estrutura pavilhonar ainda existente. 24

De salientar que a valência de Reumatologia já não existe na consulta, tendo os doentes sido referenciados para o CHLN. CONSULTAS MÉDICAS - H.CALDAS ANO 2011 Serviços Primeiras Subsequentes TOTAL Anestesia 1.725 76 1.801 Cardiologia 733 2.647 3.380 Cessação Tabágica 25 81 106 Cirurgia Geral 2.753 2.637 5.390 Dermatologia 827 1.899 2.726 Dor 95 488 583 Fisiatria 1.427 2.395 3.822 Gastro 1.114 2.632 3.746 Ginecologia 1.299 3.294 4.593 Imuno-hemoterapia 247 1.814 2.061 Medicina Interna 930 3.940 4.870 Diabetologia 124 874 998 Oncologia 175 2.692 2.867 Medicina no Trabalho 43 468 511 Neurologia 226 882 1.108 Obstetrícia 1.060 1.304 2.364 Oftalmologia 1.251 1.784 3.035 Ortopedia 2.068 2.884 4.952 Otorrino 1.832 3.341 5.173 Psiquiatria e Saúde Mental 706 2.826 3.532 Psiquiatria-Alcobaça Pediatria 2.231 5.159 7.390 Neurologia Pediátrica 37 158 195 Reumatologia 134 741 875 Seguro 128 223 351 Urologia 466 745 1.211 Hidrologia 1.488 1.431 2.919 TOTAL 23.144 47.415 70.559 Análise de necessidades- Adequação da oferta à procura Na análise dos pedidos de inscritos, através dos dados do CTH a 31 de Dezembro de 2011, verifica-se que o CHON tem problemas de acesso a algumas especialidades da consulta externa. Considerando o tempo médio de resposta ao pedido de consulta, sobressaem as especialidades cirúrgicas de Dermatologia (561,9 dias), Oftalmologia (362 dias) e ORL (249 dias). Relativamente às especialidades médicas as mais críticas são a Neurologia (342 dias), Gastrenterologia (322), Imunohemoterapia (277 dias) e Oncologia Médica (167 dias). O tempo médio de resposta ao pedido de consulta do CHON é de 133,7 dias. 25

Especialidade do pedido Hospital de destino do pedido Consultas realizadas Anestesiologia Cardiologia Cirurgia Geral Dermato-venereologia Gastrenterologia Ginecologia Imuno-hemoterapia Medicina física e de reabilitação - Fisiatria Medicina Interna Neurologia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Psicologia Psiquiatria - Consulta geral Reumatologia Urologia Tempo médio de resposta ao pedido (dias) CHON - Hospital de Alcobaça 2 57,7 Total 2 57,7 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 95 48,2 CHON - Hospital de Peniche 61 95,6 Total 156 66,7 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 574 64,8 CHON - Hospital de Alcobaça 420 42,1 CHON - Hospital de Peniche 198 81,9 Total 1.192 59,6 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 117 561,9 Total 117 561,9 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 322 119,0 Total 322 119,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 279 170,0 CHON - Hospital de Alcobaça 42 30,1 Total 321 151,7 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 21 277,1 Total 21 277,1 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 18 20,8 CHON - Hospital de Alcobaça 3 67,3 CHON - Hospital de Peniche 98 33,2 Total 119 32,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 138 23,8 CHON - Hospital de Alcobaça 64 40,8 CHON - Hospital de Peniche 7 37,4 Total 209 29,5 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 46 342,2 Total 46 342,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 198 361,7 Total 198 361,7 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 6 167,2 Total 6 167,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 231 261,3 CHON - Hospital de Peniche 186 57,1 Total 417 170,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 379 248,6 Total 379 248,6 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 133 119,5 CHON - Hospital de Alcobaça 53 53,7 CHON - Hospital de Peniche 1 268,0 Total 187 101,6 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 14 169,6 Total 14 169,6 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 109 103,0 Total 109 103,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 21 105,6 Total 21 105,6 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 140 64,6 CHON - Hospital de Alcobaça 140 46,9 CHON - Hospital de Peniche 46 48,5 Total 326 54,7 Total 4.162 133,7 Efetuando a análise do CHTV, quanto ao tempo médio de resposta ao pedido das especialidades, salientam-se a Cardiologia (80,3 dias) e Pneumologia (53,7 dias) e a especialidade cirúrgica de Ginecologia (57,8 dias), respetivamente. O tempo médio de resposta ao pedido para marcação de consulta do Hospital que é de 37,1 dias. Hospital de destino do pedido Especialidade do pedido Consultas realizadas CH de Torres Vedras Tempo médio de resposta ao pedido (dias) Anestesiologia 24 25,0 Cardiologia 430 80,3 Cirurgia Geral 1.661 34,4 Ginecologia 769 57,8 Medicina Interna 112 44,6 Obstetrícia 526 24,3 Ortopedia 1.842 27,0 Otorrinolaringologia 1.068 28,0 Pediatria 225 31,6 Pneumologia 363 53,7 Total 7.020 37,1 26

Tendo em conta o indicador tempo médio de avaliação do pedido e marcação da consulta, o CHON apresenta um tempo médio de 82,8 dias e o CHTV apresenta um tempo médio de 4,2 dias. As especialidades críticas do CHON no indicador tempo médio de avaliação do pedido e marcação de consulta (dias) são idênticas às referidas no indicador anteriormente descrito, conforme se pode verificar no quadro seguinte. Especialidade do pedido Anestesiologia Cardiologia Cirurgia Geral Dermato-venereologia Gastrenterologia Ginecologia Ginecologia - Apoio à Fertilidade Imuno-hemoterapia Medicina física e de reabilitação - Fisiatria Medicina Interna Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Psicologia Psiquiatria - Consulta geral Reumatologia Urologia Hospital de destino do pedido Tempo médio de avaliação do pedido e marcação de consulta (dias) CHON - Hospital das Caldas da Rainha 0,0 CHON - Hospital de Alcobaça 40,8 Total 40,8 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 22,8 CHON - Hospital de Peniche 13,8 Total 18,9 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 23,4 CHON - Hospital de Alcobaça 15,4 CHON - Hospital de Peniche 20,0 Total 20,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 274,2 Total 274,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 30,3 Total 30,3 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 90,5 CHON - Hospital de Alcobaça 14,9 Total 82,8 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 0,0 Total 0,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 93,0 Total 93,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 15,9 CHON - Hospital de Alcobaça 20,2 CHON - Hospital de Peniche 6,1 Total 8,5 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 22,1 CHON - Hospital de Alcobaça 15,1 CHON - Hospital de Peniche 23,8 Total 20,1 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 322,5 Total 322,5 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 0,0 CHON - Hospital de Alcobaça 0,0 Total 0,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 295,1 Total 295,1 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 8,3 Total 8,3 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 263,5 CHON - Hospital de Peniche 20,1 Total 175,9 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 160,4 Total 160,4 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 69,5 CHON - Hospital de Alcobaça 38,8 CHON - Hospital de Peniche 22,8 Total 61,4 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 119,8 Total 119,8 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 77,7 Total 77,7 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 50,0 Total 50,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 19,9 CHON - Hospital de Alcobaça 25,8 CHON - Hospital de Peniche 18,4 Total Total 22,1 82,8 O CHTV apresenta um excelente desempenho neste indicador, registando 4,2 dias de tempo médio de avaliação do pedido e marcação da consulta. 27

Hospital de destino do pedido Especialidade do pedido Tempo médio de avaliação do pedido e marcação de consulta (dias) CH de Torres Vedras Anestesiologia 9,9 Cardiologia 10,5 Cirurgia Geral 2,7 Ginecologia 5,1 Medicina Interna 8,2 Obstetrícia 4,6 Ortopedia 2,8 Otorrinolaringologia 3,8 Pediatria 3,5 Pneumologia 5,7 Total 4,2 Na análise integrada dos dois Centros Hospitalares evidencia-se uma melhoria do desempenho deste indicador, reduzindo significativamente o tempo médio de avaliação do pedido e marcação de consulta, o qual passaria para 35 dias. Especialidade do pedido Hospital de destino do pedido Tempo médio de avaliação do pedido e marcação de consulta (dias) CH de Torres Vedras 9,9 Anestesiologia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 0,0 CHON - Hospital de Alcobaça 40,8 Total 11,9 CH de Torres Vedras 10,5 Cardiologia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 22,8 CHON - Hospital de Peniche 13,8 Total 12,4 CH de Torres Vedras 2,7 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 23,4 Cirurgia Geral CHON - Hospital de Alcobaça 15,4 CHON - Hospital de Peniche 20,0 Total 10,4 Dermato-venereologia Gastrenterologia CHON - Hospital das Caldas da Rainha CHON - Hospital das Caldas da Rainha 274,2 30,3 Total Total 274,2 30,3 CH de Torres Vedras 5,1 Ginecologia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 90,5 CHON - Hospital de Alcobaça 14,9 Total 27,5 Ginecologia - Apoio à Fertilidade Imuno-hemoterapia CHON - Hospital das Caldas da Rainha CHON - Hospital das Caldas da Rainha 0,0 93,0 Total Total 0,0 93,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 15,9 Medicina física e de reabilitação - Fisiatria CHON - Hospital de Alcobaça 20,2 CHON - Hospital de Peniche 6,1 Total 8,5 CH de Torres Vedras 8,2 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 22,1 Medicina Interna CHON - Hospital de Alcobaça 15,1 CHON - Hospital de Peniche 23,8 Total 16,0 Neurologia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 322,5 Total 322,5 CH de Torres Vedras 4,6 Obstetrícia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 0,0 CHON - Hospital de Alcobaça 0,0 Total 4,6 Oftalmologia Oncologia Médica CHON - Hospital das Caldas da Rainha CHON - Hospital das Caldas da Rainha 295,1 8,3 Total Total 295,1 8,3 CH de Torres Vedras 2,8 Ortopedia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 263,5 CHON - Hospital de Peniche 20,1 Total 42,1 CH de Torres Vedras 3,8 Otorrinolaringologia CHON - Hospital das Caldas da Rainha 160,4 Total 61,9 CH de Torres Vedras 3,5 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 69,5 Pediatria CHON - Hospital de Alcobaça 38,8 CHON - Hospital de Peniche 22,8 Total 29,1 Pneumologia Psicologia Psiquiatria - Consulta geral Reumatologia CH de Torres Vedras CHON - Hospital das Caldas da Rainha CHON - Hospital das Caldas da Rainha CHON - Hospital das Caldas da Rainha 5,7 119,8 77,7 50,0 Total Total Total Total 5,7 119,8 77,7 50,0 CHON - Hospital das Caldas da Rainha 19,9 Urologia CHON - Hospital de Alcobaça 25,8 CHON - Hospital de Peniche 18,4 Total 22,1 Total 35,0 28

Urgência O movimento dos Serviços de Urgência (SICA Acompanhamento CP 2011) nos dois Centros Hospitalares é o seguinte: Número de Atendimentos em Urgência Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Centro Hospitalar Oeste Norte 2009 2010 2011 Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos variação 2010/2009 variação 2011/2010 Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Urgência Geral 115.902 111.436 118.592 115.602 122.502 117.397 2,3% 3,7% 3,3% 1,6% Urgência Obstétrica 10.017 9.478 10.620 8.956 10.431 8.787 6,0% -5,5% -1,8% -1,9% Urgência Pediátrica 26.616 25.011 30.834 30.136 30.841 30.288 15,8% 20,5% 0,0% 0,5% Total Tipos Urgência 152.535 145.925 160.046 154.694 163.774 156.472 4,9% 6,0% 2,3% 1,1% Fonte: PD_Acomp. 2011 Número de Atendimentos em Urgência Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Nº de Atendimentos Nº de Atendimentos (Sem Internamento) Urgência Geral 58.737 54.463 57.566 53.672 54.480 50.558-2,0% -1,5% -5,4% -5,8% Urgência Obstétrica 6.219 4.967 6.375 4.912 6.180 4.791 2,5% -1,1% -3,1% -2,5% Urgência Pediátrica 26.494 25.887 25.533 24.928 27.469 26.741-3,6% -3,7% 7,6% 7,3% Total Tipos Urgência 91.450 85.317 89.474 83.512 88.129 82.090-2,2% -2,1% -1,5% -1,7% Fonte: PD_Acomp. 2011 Centro Hospitalar Torres Vedras 2009 2010 2011 variação 2010/2009 variação 2011/2010 O total de atendimentos urgentes no CHON, com Urgência Médico-Cirúrgica, ascende aos 152.535 em 2011, observando-se um acréscimo de atendimentos na Urgência Geral, e uma tendência de decréscimo de atendimentos na Urgência Obstétrica e estagnação na Urgência Pediátrica. Por sua vez, o CHTV, com Urgência Médico-Cirúrgica, tem 88.129 atendimentos urgentes em 2011, apresenta uma tendência de decréscimo de atividade, com exceção da Urgência Pediátrica onde, desde 2010 mantém um crescimento anual na ordem dos 7%. A maioria dos utentes atendidos tem alta do serviço de urgência rondando os 95% - 93%, sendo que o CHTV apresenta uma percentagem maior de doentes internados com admissão do serviço de urgência. Será ainda importante referir que o rácio de consulta externa/urgência é de 82,54 no CHTV e de 57,23 no CHON. 29

Centro Hospitalar Oeste Norte Urgência Urgência Geral Urgência Obstétrica Urgência Pediátrica Total Horas Semanais Nº ETC Total Horas Semanais Nº ETC Total Horas Semanais Nº ETC Anestesiologia 8 251,0 7,2 9 55,0 1,6 Cardiologia 1 12,0 0,3 Cirurgia Geral 14 456,0 13,0 Gastroenterologia 3 24,0 0,7 Genética Médica Ginecologia Ginecologia - Obstetrícia Imuno-hemoterapia 2 160,0 4,6 Medicina Interna 23 710,0 20,3 Neurologia 1 17,0 0,5 Obstetrícia 7 203,5 5,8 Oftalmologia Ortopedia 12 389,0 11,1 Otorrinolaringologia 2 12,5 0,4 Patologia Clínica Pediatria 9 289,0 8,3 Pneumologia Radiodiagnóstico 1 12,0 0,3 Urologia Outras 2 24,0 0,7 de Medicina Geral e Familiar 5 145,0 4,1 3 116,0 Outros - Externos ao Hospital 34 1.220,0 34,9 3 117,0 TOTAL do Hospital 69 2.067,5 59,1 16 258,5 7,4 9 289,0 8,3 TOTAL externos ao Hospital 39 1.365,0 39,0 0 0,0 6 233,0 6,7 TOTAL 108 3.432,5 98,1 16 258,5 7,4 15 522,0 14,9 Total /Equipa Urgência (sem Anestesiologia, Imuno-hemoterapia, Patologia e Radiodiagnóstico) 97 3.009,5 86,0 7 203,5 5,8 15 522,0 14,9 A totalidade de médicos ETC afetos à atividade do serviço de Urgência no CHON é de 120,4 médicos ETC, dos quais 106,7 médicos ETC estão no atendimento direto ao Serviço de Urgência efetuando uma média diária de 29,4 atendimentos dia. CHON Urgência Geral Urgência Obstétrica Urgência Pediátrica Total Total médicos/equipa 97 7 15 119 Total horas semanais médicos/equipa 3.009,5 203,5 522,0 3.735,0 Total médicos/equipa ETC 86,0 5,8 14,9 106,7 Total urgências 122.502 10.431 30.841 163.774 Média urgências/dia 335,6 28,6 84,5 448,7 Média urgências dia/médico (equipa) ETC dia 27,3 34,4 39,7 29,4 Por sua vez, o CHTV tem 102,8 médicos ETC afetos ao Serviço de Urgência, dos quais 87,6 médicos ETC efetuam o atendimento de 19,3 doentes urgentes dia. 30

Centro Hospitalar Torres Vedras Urgência Urgência Geral Total Horas Semanais Nº ETC Urgência Obstétrica Total Horas Semanais Nº ETC Urgência Pediátrica Total Horas Semanais Nº ETC Anestesiologia 19 396,0 11,3 Cardiologia Cirurgia Geral 19 449,5 12,8 Gastroenterologia Genética Médica Ginecologia Ginecologia - Obstetrícia 19 354,0 10,1 Imuno-hemoterapia 1 106,0 3,0 Medicina Interna 38 624,5 17,8 Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia 16 487,0 13,9 Otorrinolaringologia Patologia Clínica 2 16,0 0,5 Pediatria 25 343,5 9,8 Pneumologia 10 231,0 6,6 Radiodiagnóstico 1 15,0 0,4 Urologia Outras de Medicina Geral e Familiar 1 12,0 0,3 Outros - Externos ao Hospital 34 564,5 16,1 TOTAL do Hospital 106 2.325,0 66,4 19 354,0 10,1 25 343,5 9,8 TOTAL externos ao Hospital 35 576,5 16,5 0 0,0 0 0,0 0,0 TOTAL 141 2.901,5 82,9 19 354,0 10,1 25 343,5 9,8 Total /Equipa (sem Anestesiologia, Imuno-hemoterapia, Patologia e Radiodiagnóstico) 118 2.368,5 67,7 19 354,0 10,1 25 343,5 9,8 CHTV Urgência Geral Urgência Obstétrica Urgência Pediátrica Total Total médicos/equipa 118 19 25 162 Total horas semanais médicos/equipa 2.368,5 354,0 343,5 3.066,0 Total médicos/equipa ETC 67,7 10,1 9,8 87,6 Total urgências 54.480 6.180 27.469 88.129 Média urgências/dia 149,3 16,9 75,3 241,4 Média urgências dia/médico (equipa) ETC dia 15,4 11,7 53,7 19,3 Ressalta ainda da análise da distribuição de recursos a esta linha de atividade o elevado número de profissionais e horas médico que resultam de recursos externos à instituição (45 no CHON e 35 no CHTV) contratados através de prestações de serviços ou outros vínculos, onerando os custos com pessoal e FSE das instituições e ampliando o caráter precário destes profissionais nas instituições e serviços. Analisando mais detalhadamente os dados do movimento diário das urgências, facultados diretamente pelas instituições, o CHTV apresenta uma média diária de 243 atendimentos 31

urgentes, observando-se a maior afluência a este serviço no período diurno, das 8h às 20h, com uma média de 174 doentes dia, correspondendo a 71% do total de atendimentos dia, sendo que 89% dos doentes atendidos por dia se concentram no período das 8h às 24h (218 doentes). Especialidade Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h Total 24 horas Medicina Interna 2,775 17,686 4,329 24,790 Cirurgia Geral 4,392 28,410 7,275 40,078 Ortopedia 1,802 25,832 5,497 33,132 Gin/Obstétricia 1,614 12,042 2,509 16,165 Pediatria 5,551 41,290 13,353 60,195 Pneumologia 0,308 2,895 0,335 3,539 Ginecologia Atendimentos por Período Horário (dia) Medicina Geral 8,901 46,159 10,527 65,587 Total 25,344 174,314 43,826 243,485 Nota: Número médio de doentes atendidos/dia apurado de 1 Janeiro a 30 Novembro 2011 São realizadas, em média, 2,8 cirurgias urgentes por dia, aproximando-se das 3 cirurgias urgentes/dia, com distribuição próxima entre a cirurgia geral e a ortopedia. Cirurgias urgentes / dia Especialidades Nº Cirurgia Geral 1,201 Ortopedia 1,207 Ginecologia 0,416 Total 2,823 As equipas médicas contam com uma média de 18 a 20 médicos escalonados para o Serviço de Urgência, com apoio de Radiologia e Patologia Clínica. 32

Especialidades Presença Prevenção Presença Prevenção Presença Prevenção Medicina Interna Cirugia Geral Ortopedia Gin/Obstétricia Especialistas Especialistas Especialistas Especialistas 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Internos Internos Internos Internos 1 1 1 2 1 1 1 1 1 Especialistas 2 2 2 Pediatria Clínico Geral 1 Internos Pneumologia Anestesiologia Ginecologia Especialistas Internos Especialistas Especialistas 1 2 1 2 1 2 Internos Internos Medicina Geral Especialistas Clínico Geral (*2) 2 2 2 Internos Especialistas Internos Especialistas 13 0 13 0 13 0 Total Clínico Geral 2 0 3 0 2 0 Internos 3 0 4 0 3 0 Total presença 18 20 18 Total prevenção 0 0 0 (*1) Corresponde ao período da escala das 09h às 21h Recursos Humanos (*2) Exclusivamente assegurado por prestadores de serviços externos Das 0h-8h Das 8h-20h (*1) Das 20h-24h Nota: A cobertura das escalas de Urgência descritas também são asseguradas pela contratação de Prestadores de Serviços ( do quadro + Prestadores de serviços médicos) Acresce que 27 dos médicos do quadro do CTHV se encontra na faixa etária acima dos 50 anos, com menor disponibilidade para horas no Serviço de Urgência, sendo que há um conjunto de profissionais externos à instituição que complementa o trabalho dos atendimentos da Urgência, nomeadamente na triagem. Especialidades Internos < 50 anos 50 a 55 anos > 55 anos Medicina Interna 12 5 2 Cirurgia Geral 2 4 2 4 Ortopedia 5 3 3 2 Gin/Obstétricia 2 2 Pediatria 3 Pneumologia 3 3 3 Ginecologia por especialidade a prestar serviço urgência Anestesiologia 2 2 1 Medicina Geral 1 Total 19 20 12 15 Nota: Foram considerados apenas os profissionais do quadro do CHTV que prestam serviços na Urgência No que respeita ao CHON, apresentam-se os dados desagregados por instituição, H Caldas, H Peniche e H Alcobaça, dado que têm tipologias de urgência diferentes, importando diferenciar a sua atividade. Assim, o H Caldas, com uma Urgência Médico-Cirúrgica, tem uma média diária de 256 atendimentos, com maior afluência no período das 8h-20h, 188 atendimentos que perfazem 73% 33

do total de atendimentos, e 231 atendimentos que correspondem a 90% do total de atendimentos se considerarmos o período das 8h às 24h. Hospital das Caldas Atendimentos por Período Horário (dia) Especialidade Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h Total 24 horas Geral 16,72 104,39 22,58 143,70 Pediatria 6,04 60,84 17,62 84,50 Obstetrícia 2,04 23,45 3,08 28,58 Total 24,80 188,68 43,28 256,78 As equipas de urgência contam também com uma média de 20 médicos para o Serviço de Urgência, a que acrescem ainda o apoio da Radiologia, Patologia Clínica, Imunohemoterapia e consultas de espacialidade que nos dias úteis, das 9h às 14h, dão apoio ao Serviço de Urgência: ORL, Cardiologia, MFR, Dermatologia e Neurologia. Recursos Humanos Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h Especialidades Presença Prevenção Presença Prevenção Presença Prevenção Cirurgia Geral Especialistas 2 3 2 Internos Especialistas 2 3 2 Medicina Interna Internos 1 1 Ortopedia Especialistas 2 2 2 Internos Obstetrícia/ Especialistas 2 2 2 Ginecologia Internos Especialistas Triagem Urg. Clínico Geral Geral Internos 3 3 3 Anestesia Especialistas 2 2 2 Internos Especialistas 2 2 2 Pediatria Clínico Geral 2 2 Internos 1 1 1 Gastro Especialistas 1 Internos Especialistas 12 0 14 1 12 0 Total Clinico Geral 3 0 5 0 5 0 Internos 1 0 2 0 2 0 Total presença Total prevenção 16 21 19 0 1 0 34

por especialidade a prestar serviço urgência O número de profissionais com mais de 50 anos a prestar serviço na Urgência ascende a 40 médicos, dos quais 17 têm idade superior a 55 anos. Especialidades Internos < 50 anos 50 a 55 anos > 55 anos Anestesiologia 3 4 Cardiologia 1 Cirurgia Geral 2 1 6 Gastrenterologia 2 1 Ginecologia/Obst. 4 2 1 Imunohemoterapia 1 1 Medicina Interna 2 3 4 Neurologia 1 Ortopedia 4 2 Otorrinolaring. 1 1 Pediatria 5 4 4 1 Radiologia 1 Clínica Geral 1 1 Total 7 15 25 17 Cirurgias urgentes / dia Especialidades Nº Cirurgia geral 1,48 Ginecologia 0,27 Otorrino 0,01 Ortopedia 1,01 Obstetrícia 1,21 Oftalmologia 0,00 Gastro 0,01 Total 3,98 O número de cirurgias urgentes dia é superior em mais 1 cirurgia comparativamente com o CHTV. Relativamente ao Serviço de Urgência Básica do Hospital de Peniche que funciona 24h/dia, tem uma média de 76 atendimentos dia, dos quais 77% dos atendimentos ocorrem no período das 8h- 20h e 92% dos atendimentos ocorrem entre as 8h e as 24h. Esta urgência básica conta na triagem com 2 médicos de Clínica Geral e um médico especialista de Medicina Interna, sendo que 2 dos médicos de Medicina Interna a prestar serviço de urgência têm idade superior a 55 anos. Hospital de Peniche Atendimentos por Período Horário (dia) Especialidade Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h Total 24 horas Geral 7,33 76,15 15,16 98,64 Total 7,33 76,15 15,16 98,64 Especialidades Presença Prevenção Presença Prevenção Presença Prevenção Especialistas Medicina Interna 1 1 1 Internos Triagem Urg. Geral Especialistas Clinico Geral 2 2 2 Internos Total presença Total prevenção NOTAS: Localmente, conta com apoio de: Radiologia convencional - Das 09h às 24h Recursos Humanos Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h 3 3 3 0 0 0 Partilha com o CHON do apoio das especialidades de Patologia Clínica e Imuno-hemoterapia Disponível o apoio das restantes especialidades no SU Médico-Cirúrgico 35

por especialidade a prestar serviço urgência Especialidades Internos < 50 anos 50 a 55 anos > 55 anos Medicina Interna 2 Total 0 0 0 2 O Serviço de Urgência Básica do Hospital de Alcobaça tem uma média de 93 atendimentos urgentes dia com idêntica distribuição pelos períodos das 8h-20h e 8h-24h, 74% e 90%, respetivamente. Hospital de Alcobaça Atendimentos por Período Horário (dia) Especialidade Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h Total 24 horas Geral 9,01 69,16 15,12 93,28 Total 9,01 69,16 15,12 93,28 A equipa de urgência conta com 2 médicos de Clínica Geral na triagem e um médico especialista de Medicina Interna. Recursos Humanos Das 0h-8h Das 8h-20h Das 20h-24h Especialidades Presença Prevenção Presença Prevenção Presença Prevenção Medicina Interna Especialistas 1 1 1 Internos Triagem Urg. Geral Especialistas Clinico Geral 2 2 2 Internos Total presença 3 3 3 Total prevenção NOTAS: Localmente, conta com apoio de: Radiologia convencional - Das 09h às 24h 0 0 0 Partilha com o CHON do apoio das especialidades de Patologia Clínica e Imuno-hemoterapia Disponível o apoio das restantes especialidades no SU Médico-Cirúrgico Internamento O CHON tem um total de 201 camas, 9.160 doentes saídos em 2011, uma taxa de ocupação global de 82,1% e uma demora média na ordem dos 6,9 dias. Os serviços de Cirurgia Geral, Medicina Interna e Ortopedia apresentam taxas de ocupação na ordem dos 100%, sendo que a demora média mais elevada é a do Serviço de Ortopedia, com 13,2 dias de demora média. 36

Centro Hospitalar Oeste Norte - 2011 Internamento Lotação Praticada Nº de Doentes Saídos Nº de Dias de Internamento Taxa de ocupação Demora média Doentes Saídos/Cama Horas Semanais ETC Cirurgia Geral 39 2.123 14.071 101,4% 6,6 55,9 12 95,0 2,7 Cirurgia Pediátrica Gastrenterologia 6 15 29 2,0% 1,9 3,8 3 18,0 0,5 Ginecologia 7 566 2.035 61,9% 3,6 62,9 2 1,0 0,0 Medicina Interna 79 3.349 29.242 96,5% 8,7 40,3 13 211,0 6,0 Neonatologia 7 352 1.116 43,7% 3,2 50,3 9 38,5 1,1 Obstetrícia 23 1.566 5.432 64,7% 3,5 68,1 6 3,0 0,1 Ortopedia 22 651 8.587 94,1% 13,2 26,0 6 43,5 1,2 Otorrinolaringologia 2 125 290 39,7% 2,3 62,5 2 7,0 0,2 Pediatria 15 406 2.040 37,3% 5,0 27,1 9 35,0 1,0 Pneumologia Reumatologia 1 7 54 4,9% 7,7 2,3 1 4,0 0,1 Urologia Berçário 23 1.128 4.005 47,7% 3,6 49,0 Sub-Total Especialidades Médicas 108 4.129 32.481 79,5% 7,9 36,9 35 306,5 8,8 Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 93 5.031 30.415 85,0% 6,0 51,3 28 149,5 4,3 Fonte: PD_Acomp. 2011 TOTAL (s/ Berçário) 201 9.160 62.896 82,1% 6,9 43,6 63 456,0 13,0 O CHTV tem um total de 227 camas, com 8.447 doentes saídos, uma taxa de ocupação na ordem dos 79,7% e uma demora média de 7,8 dias. Os Serviços de Medicina Interna e de Pneumologia são os que apresentam a taxa de ocupação e demoras médias mais elevadas. O Serviço de Cirurgia Geral, ainda com grande concentração de atividade cirúrgica em internamento apresenta uma taxa de ocupação de 86,8%, com 7,7 dias de demora média. Internamento Lotação Praticada Nº de Doentes Saídos Nº de Dias de Internamento Taxa de ocupação Demora média Doentes Saídos/Cama Horas Semanais ETC Cirurgia Geral 45 1.858 14.254 86,8% 7,7 40,4 14 125,5 3,6 Cirurgia Pediátrica 6 207 612 27,9% 3,0 34,5 15 41,0 1,2 Gastrenterologia Ginecologia 6 485 1.669 76,2% 3,4 80,8 4 5,0 0,1 Medicina Interna 76 2.056 28.693 103,4% 14,0 26,4 20 288,5 8,2 Neonatologia 8 114 838 28,7% 7,4 14,3 1 10,0 0,3 Obstetrícia 23 1.171 3.555 42,3% 3,0 50,9 5 30,0 0,9 Ortopedia 25 1.241 6.950 76,2% 5,6 47,7 14 106,0 3,0 Otorrinolaringologia 6 263 746 34,1% 2,8 43,8 4 27,5 0,8 Pediatria 13 562 2.378 50,1% 4,2 43,2 4 53,0 1,5 Pneumologia 19 490 6.336 91,4% 12,9 27,2 8 172,0 4,9 Reumatologia Urologia Berçário 20 911 2.521 34,5% 2,8 45,6 Sub-Total Especialidades Médicas 116 3.222 38.245 90,3% 11,9 27,5 33 523,5 15,0 Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 111 5.225 27.786 68,6% 5,3 46,2 56 335,0 9,6 Fonte: PD_Acomp. 2011 Centro Hospitalar de Torres Vedras - 2011 TOTAL (s/ Berçário) 227 8.447 66.031 79,7% 7,8 36,7 89 858,5 24,5 No que concerne à casuística das duas instituições, os doentes tratados no internamento pelas duas instituições, episódios de internamento constantes na base de dados nacional de GDH 37

referentes a 2010, apresentam idêntico nível de complexidade, o CHTV com um valor superior no ICM Médico e o CHON um valor superior no ICM Cirúrgico. Instituição Internamento Médico ICM - 2010 Internamento Cirúrgico Centro Hospitalar do Oeste Norte 0,6798 1,3390 Centro Hospitalar de Torres Vedras 0,7033 1,3290 Fonte: ACSS BD Nacional de GDH, 10 Janeiro 2012 Relativamente ao internamento do CHTV há ainda a salientar a atividade do Serviço de Pneumologia, com 19 camas, que funciona numa estrutura autónoma, nas instalações centenárias do Hospital do Barro, com grande empenho dos profissionais de saúde na manutenção da adequação das instalações e dos cuidados prestados aos doentes de acordo com as melhores práticas médicas. Nestas instalações existem também 15 camas de doentes crónicos de Pneumologia, e uma unidade com 15 camas de apoio ao internamento em fase pós aguda da doença, para além de uma unidade de tratamento em ambulatório de Medicina Física e Reabilitação. A unidade de doentes crónicos de Pneumologia tratou em 2011, 43 doentes, dos quais 35 tiveram alta do internamento, com uma demora média de dias de internamento de 87 dias e uma taxa de ocupação de 55,5%. Relativamente à unidade de cuidados continuados com 15 camas, cujo movimento se inclui de seguida, é de referir que os doentes são transferidos do serviço de internamento de Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ortopedia ou Pneumologia, após a fase-aguda do episódio de doença e têm alta do respetivo serviço de internamento, pelo que influenciam as demoras médias e taxas de ocupação daqueles serviços, já mencionadas. 38

Atividade assistencial da unidade de cuidados integrados (H Barro): No que respeita ao CHON, passamos a analisar em particular o movimento do internamento das unidades hospitalares que integram o centro hospitalar: Hospital das Caldas Serviços Lotação Doentes Saídos Dias Internamento Nº Nº horas Médicas Nº Enfermeiros Nº horas Enfermeiros Nº Aux. Acção Médica Nº horas Aux. A. Médica Taxa de ocupação Demora média Medicina Interna 33 1.861 12.535 8 101 29 1.015 17 595 104,07% 6,74 Cirurgia Geral 20 1.619 9.262 9 77 126,88% 5,72 Otorrinolaringologia 2 125 290 2 8 25 875 13 455 39,73% 2,32 Gastrenterologia 6 15 29 3 18 1,32% 1,93 Ortopedia 22 651 8.853 4 32 23 805 18 630 110,25% 13,60 Ginecologia 4 530 1.758 2 4 120,41% 3,32 Obstetricia 23 1.566 5.421 40 1.400 14 490 64,57% 3,46 Neonatologia 7 352 1.118 9 107 43,76% 3,18 Pediatria 15 406 2.160 27 945 13 455 39,45% 5,32 Reumatologia* 1 7 54 0 0 0 0 0 0 14,79% 7,71 Total 133 7.132 41.480 41 347 144 5.040 75 2.625 85,45% 5,82 * O Internamento de Reumatologia encerrou a 20 de Agosto, por falta de Hospital de Peniche SERVIÇOS Lotação Doentes Saídos Dias Internamento Nº Nº horas Médicas Nº Enfermeiros Nº horas Enfermeiros Nº Aux. Acção Médica Nº horas dos Aux. A. Médica Taxa de ocupação Demora média Medicina Interna 20 521 6.296 2 33 17 595 11 385 86,25% 12,08 39

Hospital de Alcobaça SERVIÇOS Lotação Doentes Saídos Dias Internamento Nº Nº horas Médicas Nº Enfermeiros Nº horas Enfermeiros Nº Aux. Acção Médica Nº horas dos Aux. A. Médica Taxa de ocupação Demora média Medicina Interna 26 967 10.452 2 49 26 910 11 385 110,14% 10,81 Cirurgia Geral 19 504 4.793 2 15 19 654 12 420 69,11% 9,51 Ginecologia 3 36 288 0 26,30% 8,00 Total 48 1.507 15.533 4 64 45 1.564 23 805 88,66% 10,31 O Hospital das Caldas apresenta uma taxa de ocupação de 85% e uma demora média de 5,8 dias, com taxas de ocupação acima dos 100% nos serviços de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia. As demoras médias do Serviço da Medicina Interna e da Cirurgia Geral aproximam-se dos 6 dias, enquanto que o Serviço de Ortopedia apresenta uma demora média de 13,6 dias. O internamento do Hospital de Peniche tem apenas um Serviço de Medicina Interna, com 521 doentes saídos, uma demora média de 12 dias e uma taxa de ocupação na ordem dos 86%. Por sua vez, o H Alcobaça, apresenta no Serviço de Medicina Interna uma demora média de 10,8 dias, a Cirurgia Geral 9, 5 dias e 8 dias em Ginecologia. A análise dos episódios codificados e classificados em Grupos de Diagnóstico Homogéneos, internamento e ambulatório, dos dois Centros Hospitalares (fonte: Base de dados GDH 2010), os 15 GDH com maior número de doentes saídos, permite caraterizar melhor a atividade realizada, aparecendo, em ambas as instituições, os GDH de recém-nascido, parto vaginal e cesarianas entre os 8 primeiros GDH com maior produção. Excetuando a produção da Grande Categoria Diagnóstica 14 e 15, os GDH com maior utilização de recursos no CHON correspondem à área das Medicinas, nomeadamente, acidentes vasculares cerebrais com enfarte, insuficiências cardíacas, pneumonias, continuação de cuidados. Nas áreas cirúrgicas o GDH de substituição da anca (818) surge na 8.ª posição, destacando-se pela demora média de 14 dias. 40

Centro Hospitalar do Oeste Norte GDH Internamento 15 GDH com maior número de Doentes Saídos GDH Descrição Doentes saídos doentes equivalentes Total dias Demora média Demora média Portaria 629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal 1.341 1.334,00 4.331 3,23 2,80 373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 775 775,00 2.376 3,07 2,70 371 Cesariana, sem CC 401 401,00 1.635 4,08 4,10 14 Acidente vascular cerebral com enfarte 290 279,67 3.100 10,69 8,60 127 Insuficiência cardíaca e choque 269 237,00 2.534 9,42 8,10 89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 266 240,75 2.421 9,10 9,50 359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 264 264,00 1.164 4,41 4,30 372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 224 223,50 743 3,32 3,00 541 Perturbações respiratórios, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 174 153,50 1.906 10,95 10,90 466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional 150 143,16 1.184 7,89 7,00 90 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, sem CC 141 122,50 748 5,30 8,00 818 Substituição da anca, excepto por complicações 109 109,00 1.537 14,10 10,90 494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 107 107,00 232 2,17 2,90 167 Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC 102 102,00 241 2,36 3,20 208 Perturbações das vias biliares, sem CC 102 98,02 657 6,44 6,00 No que respeita ao CHTV os GDH com maior expressão na casuística da instituição e consumo de recursos são também os acidentes vasculares com uma média de 11,66 dias, as perturbações respiratórias com 17,49 dias de demora média, a continuação de cuidados, com 129 casos e uma média de 24,58 dias e as pneumonias com aproximadamente 15 dias de demora média, evidenciam o forte estrangulamento do internamento da instituição, da necessidade de uma melhor articulação com a Rede de Cuidados Continuados Integrados e instituições do Setor Social, no sentido de melhorar a gestão de altas, melhorar as demoras médias do hospital e proporcionar aos doentes o nível de cuidados adequado à sua situação clínica e/ou social. O GDH 818 - Substituição da anca surge no CHTV na 5.ª posição com uma demora média de 7,08 dias, muito inferior à identificada no CHON. No conjunto destes GDH, os GDH 53, 119, 162, 167 e 494 têm grande incentivo para serem realizados em ambulatório, com maior rentabilização das camas disponíveis, redução de custos para a instituição e maior comodidade para o doente. 41

Centro Hospitalar de Torres Vedras GDH Internamento 15 GDH com maior número de Doentes Saídos GDH Descrição Doentes saídos doentes equivalentes Total dias Demora média Demora média Portaria 629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal 962 958,00 2.933 3,05 2,80 373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 567 565,50 1.512 2,67 2,70 371 Cesariana, sem CC 283 283,00 1.011 3,57 4,10 162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 239 239,00 599 2,51 2,30 818 Substituição da anca, excepto por complicações 189 188,87 1.339 7,08 10,90 14 Acidente vascular cerebral com enfarte 170 165,00 1.983 11,66 8,60 119 Laqueação venosa e flebo-extracção 167 167,00 365 2,19 1,90 372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 165 164,50 452 2,74 3,00 541 Perturbações respiratórios, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 160 153,00 2.798 17,49 10,90 494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 130 130,00 462 3,55 2,90 466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional 129 125,28 3.171 24,58 7,00 53 Procedimentos nos seios faciais e mastóide, idade > 17 anos 125 125,00 368 2,94 3,20 89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 123 117,75 1.833 14,90 9,50 219 Procedimentos no membro inferior e no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade >17 anos, sem CC 120 119,73 418 3,48 7,00 359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 119 119,00 599 5,03 4,30 Cirurgia O CHTV apresenta um acréscimo de atividade cirúrgica na ordem dos 4% com melhorias de desempenho em relação ao 2010, apresentando um decréscimo na especialidade de ortopedia face a 2010, não confirmando o crescimento ocorrido em 2009. Na especialidade de ORL apresenta um número superior de intervenções cirúrgicas convencionais face às realizadas em ambulatório. O CHON mantém o decréscimo de atividade cirúrgica na ordem dos 7%, apresentando apenas acréscimo de atividade nas especialidades de Dermato-Venereologia e ORL com acréscimo de atividade realizada em cirurgia de ambulatório. 42

Bloco Operatório_Intervenções Cirúrgicas Cir. Convencional Cir. Ambul. Cir. Urgente Total Cirurgias Cir. Convencional Cir. Ambul. Cir. Urgente Total Cirurgias Cir. Convencional Cir. Ambul. Cir. Urgente Total Cirurgias Cirurgia Geral 770 1.197 368 2.335 581 937 428 1.946 591 700 539 1.830-16,7% -6,0% Cirurgia Pediátrica 2009 Centro Hospitalar Oeste Norte 2010 Dermato-Venereologia 0 41 0 41 0 45 0 45 1 55 0 56 9,8% 24,4% Ginecologia 338 334 64 736 399 241 76 716 415 165 97 677-2,7% -5,4% Obstetrícia 0 0 525 525 1 0 526 527 443 443 0,4% -15,9% Oftalmologia 1 135 1 137 3 268 271 234 1 235 97,8% -13,3% Ortopedia 393 148 315 856 301 156 406 863 255 159 368 782 0,8% -9,4% Otorrinolaringologia 106 161 8 275 90 102 0 192 103 102 4 209-30,2% 8,9% Urologia 9 38 0 47 2 78 0 80 3 49 52 70,2% -35,0% Outras (Gastro) 10 10 6 6 2 2-40,0% -66,7% 2011 Variação 2009/2010 Variação 2010/2011 TOTAL 1.617 2.054 1.291 4.962 1.377 1.827 1.442 4.646 1.368 1.464 1.454 4.286-6,4% -7,7% Bloco Operatório_Intervenções Cirúrgicas Cir. Convencional Cir. Ambul. Cir. Urgente Total Cirurgias Cir. Convencional Cir. Ambul. Cir. Urgente Total Cirurgias Cir. Convencional Cir. Ambul. Cir. Urgente Total Cirurgias Cirurgia Geral 1.057 502 559 2.118 974 578 492 2.044 953 813 443 2.209-3,5% 8,1% Cirurgia Pediátrica Dermato-Venereologia Ginecologia 324 61 130 515 226 78 145 449 254 169 148 571-12,8% 27,2% Obstetrícia 362 362 362 362 343 343 0,0% -5,2% Oftalmologia Ortopedia 998 210 506 1.714 921 511 488 1.920 826 551 439 1.816 12,0% -5,4% Otorrinolaringologia 263 97 2 362 235 131 4 370 262 141 3 406 2,2% 9,7% Urologia 2009 Centro Hospitalar de Torres Vedras 2010 Outras 3 3 4 4 8 8 33,3% 100,0% 2011 Variação 2009/2010 Variação 2010/2011 TOTAL 2.642 870 1.562 5.074 2.356 1.298 1.495 5.149 2.295 1.674 1.384 5.353 1,5% 4,0% Boloco Operatório Centro Hospitalar Oeste Norte Capacidade Instalada Capacidade Utilizada Centro Hospitalar Torres Vedras Capacidade Instalada Capacidade Utilizada Os dois Centros Hospitalares têm o mesmo número de salas de Bloco Operatório, sendo que a sala de cirurgia de ambulatório do CHON é Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente 1 1 1 1 Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 3 3 3 3 Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatória 1 1 1 1 recente (2011) e situa-se nas instalações do Hospital de Alcobaça. A atividade cirúrgica desenvolve-se essencialmente nas especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia, Ginecologia e Otorrinolaringologia, com maior número de cirurgias realizadas pelo CHTV. Por sua vez, o CHON apresenta atividade cirúrgica em especialidades cirúrgicas que o CHTV não possui, Oftalmologia, Dermato-Venereologia e Urologia, especialidades em que a atividade cirúrgica tem maior potencial de ambulatorização. A percentagem de cirurgia de ambulatório é de 51,7% no CHON contra 42,2% no CHTV. 43

CHON CHTV CHON CHTV e horas afetas ao BO Horas Semanais Horas Semanais Horas Semanais Horas Semanais Anestesiologia 8 100,0 8 37,0 16 198,5 1 4,5 Cir. Convencional Cir. Ambul. Total Cir. Electiva % Cir. Ambul. Cir. Convencional Cirurgia Geral 11 68,0 11 37,0 14 108,0 13 25,0 Cirurgia Geral 591 700 1.291 54,2% 953 813 1.766 46,0% Dermato- 1 8,0 Dermato-Venereologia 1 55 56 98,2% Ginecologia 6 32,5 1 3,5 4 25,0 2 6,0 Ginecologia 415 165 580 28,4% 254 169 423 40,0% Oftalmologia 2,0 4,0 1 2,0 Oftalmologia 234 234 100,0% Ortopedia 7 31,0 6 20,0 14 109,0 5 20,0 Ortopedia 255 159 414 38,4% 826 551 1.377 40,0% Otorrinolaringologia 3 19,0 2 8,0 4 31,0 3 11,0 Otorrinolaringologia 103 102 205 49,8% 262 141 403 35,0% Fonte: PD_Acomp. 2011 Bloco Operatório - Convencional Bloco Operatório - Ambulatório Bloco Operatório - Convencional Bloco Operatório - Ambulatório Intervenções Cirúrgicas Urologia 3 49 52 94,2% Outras (Gastro/CHON) 2011 2011 TOTAL 37 254,5 30 115,5 52 471,5 24 66,5 TOTAL 1.368 1.464 2.832 51,7% 2.295 1.674 3.969 42,2% Cir. Ambul. Total Cir. Electiva % Cir. Ambul. Na análise dos episódios de ambulatório codificados em GDH, o GDH 410 - Quimioterapia (H Dia de Oncologia) é o GDH com maior expressividade, 2.148 no CHON e 2.177 no CHTV, seguindo-se um conjunto de GDH cirúrgicos, como as laqueações venosas, os procedimentos no cristalino (cataratas), os procedimentos para hérnia inguinal, a descompressão no túnel cárpico, a excisão local e remoção de dispositivos de fixação interna, procedimentos no punho, etc., que poderiam apresentar um maior volume de atividade realizada em ambulatório. De referir que o ICM Cirúrgico do internamento é de 1,3390 no CHON e de 1,3290 no CHTV, e o ICM Cirúrgico de Ambulatório é de 0,6647 no CHON e de 0,6027 no CHTV, e que o ICM Médico de Ambulatório é de 0,2218 no CHON e de 0,2208 no CHTV. Salienta-se que muitos dos GDH cirúrgicos têm um peso relativo/preço de ambulatório igual ou próximo do peso relativo/preço desse GDH em internamento, Portaria n.º 132/2009 de 30 de Janeiro, pelo que existe um grande incentivo a que as instituições produzam essa atividade em regime de ambulatório, proporcionando maior conforto e segurança ao doente, uma melhor rentabilização das camas de internamento dos serviços cirúrgicos, das salas do bloco operatório e influenciando diretamente o ICM do hospital. 44

Centro Hospitalar do Oeste Norte - GDH Ambulatório 15 GDH com Maior Número de Doentes Saídos do Hospital GDH Descrição Doentes saídos 410 Quimioterapia 2.148 119 Laqueação venosa e flebo-extracção 287 39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 216 162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 203 360 Procedimentos na vagina, colo do útero e vulva 143 6 Descompressão do túnel cárpico 137 270 Outras intervenções na pele, no tecido subcutâneo e na mama, sem CC 74 158 Procedimentos no ânus e estomas, sem CC 69 359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 69 160 Procedimentos para hérnia excepto inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 66 60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos 60 267 Procedimentos perianais e pilonidais 58 341 Procedimentos no pénis 52 40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 44 364 Dilatação e curetagem e conização, excepto por doença maligna 44 Centro Hospitalar de Torres Vedras - GDH Ambulatório 15 GDH com Maior Número de Doentes Saídos do Hospital GDH Descrição Doentes saídos 410 Quimioterapia 2.177 270 Outras intervenções na pele, no tecido subcutâneo e na mama, sem CC 360 6 Descompressão do túnel cárpico 180 867 Excisão local e remoção de dispositivo de fixação interna, excepto da anca e fémur, sem CC 127 229 Procedimentos na mão ou no punho, excepto grandes procedimentos articulares, sem CC 99 341 Procedimentos no pénis 71 60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos 68 62 Miringotomia com colocação de tubo, idade < 18 anos 58 343 Circuncisão, idade < 18 anos 47 359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 43 222 Procedimentos no joelho, sem CC 41 227 Procedimentos nos tecidos moles, sem CC 21 364 Dilatação e curetagem e conização, excepto por doença maligna 21 466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional 16 465 Continuação de cuidados, com história de doença maligna como diagnóstico adicional 14 45

A análise da procura para cirurgia incidiu na observação do comportamento das listas de espera. Utilizou-se como fonte de dados a informação facultada pelos hospitais no PD de Acompanhamento CP 2011 a 31/12/2011. Efetuando a análise integrada em função da dimensão da Lista de espera de inscritos para cirurgia, constata-se que a LIC não tem um comportamento similar em termos de distribuição/concentração de doentes em espera nas duas instituições. O CHON apresenta um maior número de doentes com um tempo de espera superior a 6 meses, 628 doentes, enquanto que o Centro Hospitalar de Torres Vedras tem 28 doentes a aguardar entre 6-12 meses, pelo que, o tempo médio de espera apresentado pelo CHTV é de 62,9 dias e o CHON apresenta 133,3 dias de espera em LIC. Nas especialidades cirúrgicas identifica-se o CHON como o hospital que carece de intervenção mais profunda (desempenho face às listas de espera), nomeadamente, na Cirurgia Geral, Ginecologia, Ortopedia e ORL. Na análise efetuada ao internamento ressaltava-se já a elevada demora média dos doentes de Ortopedia no CHON, o que se reflete de igual modo no número médio de dias em espera para realização de cirurgia nesta instituição, 153,5 dias. CENTRO HOSPITALAR OESTE NORTE LIC Dezembro 2011 Distribuição por Intervalos de Tempo (meses) <=6 6-12 12-24 24-36 > 36 LIC, por especialidade (utentes) TME, por especialidade (dias) CIRURGIA GERAL DERMATOLOGIA GINECOLOGIA OFTALMOLOGIA ORTOPEDIA OTORRINOLARINGOLOGIA OUTROS UROLOGIA Total Hospital: Peso LIC Dezembro 2011: 564 270 16 850 133,9 8 8 43,9 156 5 161 60,9 182 40 3 225 128,9 253 153 22 428 153,5 136 51 4 191 130,9 13 4 17 283,4 87 46 1 134 148,6 1.386 578 50 0 0 2.014 133,3 68,8% 28,7% 2,5% 0,0% 0,0% 100,0% 46

CENTRO HOSPITALAR DE TORRES VEDRAS LIC Dezembro 2011 Distribuição por Intervalos de Tempo (meses) <=6 6-12 12-24 24-36 > 36 LIC, por especialidade (utentes) TME, por especialidade (dias) CIRURGIA GERAL GINECOLOGIA ORTOPEDIA OTORRINOLARINGOLOGIA Total Hospital: Peso LIC Dezembro 2011: 296 4 300 61,3 14 14 53,8 139 3 142 40,2 136 21 157 87,3 585 28 0 0 0 613 62,9 95,4% 4,6% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% A análise integrada das duas listas de espera aponta como especialidades prioritárias em termos de acesso a Cirurgia Geral, Ortopedia e ORL, cujo volume de doentes e tempo médio de espera é muito superior no CHON, comparativamente com o CHTV. Bloco de Partos Relativamente ao número de partos o CHON apresenta um número próximo dos 1.400 partos, enquanto que o CHTV se aproxima dos 1.000 partos ano. A percentagem de cesarianas no total de partos apresenta em 2011, em ambas as instituições, uma diminuição face aos anos anteriores, apresentando o CHON uma diminuição maior de partos por cesariana com uma variação de 5 p.p., face aos anos anteriores. Bloco de Partos Centro Hospitalar Oeste Norte Centro Hospitalar Torres Vedras 2009 2010 2011 2009 2010 2011 Nº de Partos Nº de Partos Nº de Partos Nº de Partos Nº de Partos Nº de Partos Partos Eutócicos 759 792 761 620 627 541 Partos Distócicos 610 654 619 451 458 459 Cesarianas 462 488 392 359 343 312 Outros 148 166 227 92 115 147 TOTAL 1.369 1.446 1.380 1.071 1.085 1.000 % Cesarianas 33,7% 33,7% 28,4% 33,5% 31,6% 31,2% Hospital de Dia Quer o CHON quer o CHTV desenvolvem atividade assistencial na área do Hospital de Dia, destacando-se a oferta de cuidados na área da Imunohemoterapia e da Oncologia. O CHON apresenta um leque maior de cuidados em Hospital de Dia, por inclusão de cuidados de 47

ambulatório na área da saúde mental de adultos e por um conjunto de valências médicas contratadas através de prestadores de serviços, entre as quais Reumatologia, Gastro e Neurologia permitindo oferecer cuidados nesta área de tratamento em ambulatório. Capacidade - H Dia CHON CHTV instalada utilizada instalada utilizada Camas de Hospital de Dia 1 1 1 1 Cadeirões de Hospital de Dia 7 7 8 8 afetos ao H Dia médicos Horas semanais médicos Horas semanais Imuno-hemoterapia 2 12,0 2 22,0 Psiquiatria 1 10,0 Pediatria 1 1,0 Pneumologia Quimioterapia Oncologia Médica 1 16,5 1 31,0 Oncologia Outros 7 71,5 Outros - CHON (outras sessões): 4 26,5 1 5,0 Gastro 1 1,0 Neurologia 2 8,5 Reumatologia 1 17,0 16 137,5 4 58,0 O número de doentes tratados em Hospital de dia é de 1.300 ano com um número de sessões entre 9.000 e 10.000 sessões. Os Hospitais de Dia com maior significado em termos de cuidados e custos associados são o de Imunohemoterapia e o de Oncologia/Quimioterapia. Centro Hospitalar Oeste Norte Centro Hospitalar de Torres Vedras Hospital de Dia Nº de Sessões 2009 2010 2011 2009 2010 Nº de Doentes Tratados Nº de Sessões Nº de Doentes Tratados Nº de Sessões Nº de Doentes Tratados Nº de Sessões Nº de Doentes Tratados Nº de Sessões Nº de Doentes Tratados Nº de Sessões 2011 Nº de Doentes Tratados Imuno-hemoterapia 729 156 802 150 711 158 1.861 473 1.787 380 1.861 414 Psiquiatria 3.161 575 Pediatria 34 16 62 20 160 92 Pneumologia Quimioterapia 2.000 635 2.023 145 1.514 146 2.177 197 2.262 181 Oncologia (Sessões que não geram GDH de Ambulatório) 4.323 312 4.478 320 4.249 310 4.718 789 4.753 774 4.375 689 Outras (Gastro, Urologia e Reumatologia - CHON) 527 96 574 98 460 83 1.335 78 750 67 588 52 TOTAL Hospital de Dia 5.613 580 7.916 1.223 10.764 1.363 9.428 1.486 9.467 1.418 9.086 1.336 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) A área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica constitui uma área a potencializar entre as duas instituições, através da concentração de equipamentos e recursos humanos afetos aos MCDT, profissionais médicos, técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores e pessoal de enfermagem. 48

As áreas com maior impacto nos MCDT realizados nos dois Centros Hospitalares correspondem às técnicas fundamentais de auxílio ao diagnóstico clínico, nomeadamente, a Imagiologia, a Patologia Clínica, a Gastrenterologia, a Cardiologia, a Pneumologia, a ORL e a Ginecologia. Relativamente a atos terapêuticos destaca-se a área da Medicina Física e Reabilitação (MFR) atendendo a que existem Unidades de Tratamento Ambulatório de MFR quer no CHON quer no CHTV. Neste último, a Unidade está instalada no Hospital do Barro, numa das alas do rés-do-chão do edifício, tratando doentes da própria instituição, AVC, amputações, Ortopedia. As unidades de MFR existentes no CHON situam-se no 2.º piso do Hospital Termal do Hospital das Caldas e no 1.º piso de internamento do Hospital de Peniche. As especialidades de Urologia, Oftalmologia e Gastrenterologia, têm resposta exclusiva no CHON dado que tem recursos médicos afetos a estas especialidades, contratados através de empresas de serviços médicos, enquanto o CHTV dá resposta aos pedidos da área da Pneumologia. A par dos exames realizados no hospital há ainda um conjunto de MCDT pedidos e realizados no exterior, que importará avaliar, numa perspectiva de redução de custos e potencialização dos recursos internos. Tendo em conta a concentração de recursos dever-se-á avaliar a capacidade para dar resposta internamente às necessidades, ou se haverá vantagem económica em recorrer ao exterior., considerando ainda o fator deslocação do utente para realização do MCDT. De referir que no CHON os pedidos ao exterior provêm maioritariamente da linha da urgência, do internamento e da consulta externa, enquanto que no CHTV é a linha da consulta externa que apresenta o maior número de MCDT pedidos ao exterior. Neste âmbito a articulação com os ACES da Região Oeste é essencial para encontrar as respostas mais adequadas para os utentes e para o SNS. 49

MCDT realizados no Hospital MCDT realizados no Hospital Urg. Cons. Ext. Intern. H. Dia Outros Pedidos pelo Exterior Total Urg. Cons. Ext. Intern. H. Dia Outros Ecografias (Imagiologia) 689 202 466 2 2 1.361 588 1.360 1.075 3.023 Radiologia de Intervenção (Imagiologia) Ressonância Magnética RX Convencional (Não Especificado) 61.720 9.438 5.844 360 236 77.598 52.773 11.940 7.653 863 73.229 TAC Outros (Imagiologia) 851 160 1.062 4 2 2.079 1 1 2 Imagiologia 63.260 9.800 7.372 366 240 81.038 53.362 13.301 8.728 863 76.254 Autópsias Citológicos Histológicos Outros (Anatomia Patológica) Anatomia Patológica Bioquímicas 181.441 181.012 119.554 3.104 21.253 506.364 230.634 67.012 169.167 17.675 485 484.973 Hematológicas 38.727 36.028 22.153 2.126 5.430 104.464 57.006 23.547 41.760 3.402 303 126.018 Imunológicas 43 7.171 282 36 457 7.989 52 1.136 939 19 9 2.155 Microbiológicas 7.871 4.604 5.088 102 952 18.617 5.555 9.943 8.512 265 376 24.651 Genéticas Outras (Análises Clínicas) 47 601 387 1 93 1.129 Análises Clínicas 228.129 229.416 147.464 5.369 28.185 638.563 293.247 101.638 220.378 21.361 1.173 637.797 Actos Diagnóstico (Medicina Nuclear) Actos Terapêuticos (Medicina Nuclear) PET (Medicina Nuclear) Medicina Nuclear Endoscopia (Não Especificado) 256 2.228 399 57 316 3.256 1 2 3 Outros (Gastro) 263 1.335 259 29 181 2.067 72 2 74 Gastrenterologia 519 3.563 658 86 497 5.323 73 2 2 77 Técnicas Diagnósticas 81 81 4 270 391 3 668 Técnicas Terapêuticas 9.503 264.147 34.112 307.762 4.209 96.527 34.586 93 135.415 Medicina Física e Reabilitação 9.503 264.228 34.112 307.843 4.213 96.797 34.977 96 136.083 Actos Diagnóstico (Cardiologia) 6.896 6.637 4.152 90 41 17.816 762 4.107 2.168 3 7.040 Actos Terapêuticos (Cardiologia) Outros (Cardiologia) 10 10 Cardiologia 6.896 6.637 4.152 90 41 17.816 762 4.117 2.168 3 7.050 EEG Electromiografia Potenciais Evocados (Neurofisiografia) Ultrassonografia Outros (Neurofisiografia) 66 66 Neurofisiografia 66 66 Laser 43 43 Electrofisiologia Terapia Fotodinâmica Macular Outros (Oftalmologia) 4 3.545 18 3.567 Oftalmologia 4 3.588 18 3.610 Provas de Função Respiratória 14 3.069 59 1.976 5.118 Téc. especiais de diagnóstico e tratamento 217 37 143 3 400 20 113 149 2 284 Pneumologia 217 37 143 3 400 34 3.182 208 2 1.976 5.402 Ecografias (Urologia) 557 557 Urodinâmica 518 518 Outros (Urologia) 74 74 615 107 2 17 741 Urologia 1.149 1.149 615 107 2 17 741 Não Especificado (ORL) 76 3.938 22 4.036 21 179 734 934 Otorrinolaringologia 76 3.938 22 4.036 21 179 734 934 Análises 6.304 13.035 13.579 4.401 4.589 41.908 6.451 124 18.677 4.658 15.332 45.242 Unidades Transfundidas 426 17 633 86 469 1.631 995 0 2.261 612 2 3.870 Imuno-hemoterapia (Outros) 301 301 Imuno-hemoterapia 6.730 13.052 14.212 4.487 5.058 43.539 7.446 124 20.938 5.571 15.332 2 49.413 Não Especificado (Dermatologia) 1.205 1.205 Dermatologia 1.205 1.205 Exames Endoscópicos (Ginecologia) 1 558 559 954 954 Actos Cirúrgicos (Ginecologia) 5 123 128 127 127 Outros (Ginecologia) 4 14 18 916 916 Ginecologia (Total) 10 695 705 1.997 1.997 Cardiotografias (Ginecologia - Obstetrícia) 243 243 160 1.867 27 2.054 Ecografias (Ginecologia - Obstetrícia) 4.198 1.062 5.260 166 89 10 265 Outros (Ginecologia - Obstetrícia) 707 4 711 Ginecologia - Obstetrícia 4.441 1.769 4 6.214 326 1.956 37 2.319 Radioterapia Externa Braquiterapia Radiocirurgia Radioterapia Centro Hospitalar Oeste Norte Centro Hospitalar Torres Vedras Não Especificado (Reumatologia) 6 56 35 97 489 489 Reumatologia 6 56 35 97 489 489 Outros 88 78.081 68 78.237 141.673 19.841 582 17.261 6 179.363 Outros (Total) 88 78.081 68 78.237 141.673 19.841 582 17.261 6 179.363 Pedidos pelo Exterior Total 50

MCDT realizados no exterior MCDT realizados no exterior Centro Hospitalar Oeste Norte Centro Hospitalar de Torres Vedras Urg. Cons. Ext. Intern. H. Dia Outros Total Urg. Cons. Ext. Intern. H. Dia Outros Total Ecografias (Imagiologia) 926 3.874 966 140 5.906 531 1.129 310 1.970 Radiologia de Intervenção (Imagiologia) 60 21 81 1 66 67 Ressonância Magnética 17 785 178 50 1.030 18 826 114 958 RX Convencional (Não Especificado) 9 629 94 66 798 24 1.287 26 1.337 TAC 1.703 2.621 1.395 560 1 6.280 3.384 2.937 1.627 7.948 Outros (Imagiologia) 1 321 126 25 473 59 5 64 Imagiologia 2.656 8.290 2.780 841 1 14.568 3.957 6.239 2.148 12.344 Autópsias 12 12 16 16 Citológicos 32 1.165 69 8 2 1.276 43 1.025 183 1 1.252 Histológicos 119 3.439 1.468 19 1.343 6.388 99 1.807 1.745 3.651 Outros (Anatomia Patológica) 1 13 14 139 346 206 691 Anatomia Patológica 152 4.604 1.562 27 1.345 7.690 281 3.178 2.150 1 5.610 Bioquímicas 22.430 1.769 23.726 3 47.928 277 13.074 531 13.882 Hematológicas 4.581 1.125 13.810 3 19.519 51 3.938 144 4.133 Imunológicas 899 1.347 669 2.915 17 1.389 588 1.994 Microbiológicas 4.483 2.374 12.767 1 19.625 154 1.663 625 2.442 Genéticas 2 93 17 112 Outras (Análises Clínicas) 428 1.814 214 2 2.458 Análises Clínicas 32.821 8.429 51.186 9 92.445 501 20.157 1.905 22.563 Actos Diagnóstico (Medicina Nuclear) 451 22 16 489 1 251 45 297 Actos Terapêuticos (Medicina Nuclear) PET (Medicina Nuclear) 8 3 11 22 23 6 29 Medicina Nuclear 459 25 27 511 1 274 51 326 Endoscopia (Não Especificado) 10 251 265 526 184 194 324 702 Outros (Gastro) 18 184 52 254 12 485 658 1.155 Gastrenterologia 28 435 317 780 196 679 982 1.857 Técnicas Diagnósticas 1 5 6 Técnicas Terapêuticas 4 22 26 1.940 2 1.942 Medicina Física e Reabilitação 4 22 26 1 1.945 2 1.948 Actos Diagnóstico (Cardiologia) 24 696 116 836 123 1.289 119 1.531 Actos Terapêuticos (Cardiologia) 5 9 9 23 Outros (Cardiologia) 39 1 40 Cardiologia 29 744 126 899 123 1.289 119 1.531 EEG 2 74 3 79 3 20 12 35 Electromiografia 110 4 3 117 49 1 50 Potenciais Evocados (Neurofisiografia) 10 10 8 8 Ultrassonografia 1 3 4 Outros (Neurofisiografia) 155 155 25 25 Neurofisiografia 2 349 7 3 361 3 103 16 122 Laser Electrofisiologia Terapia Fotodinâmica Macular Outros (Oftalmologia) Oftalmologia Provas de Função Respiratória 1 106 26 1 134 2 5 7 Téc. especiais de diagnóstico e tratamento 5 121 43 2 171 6 29 35 Pneumologia 6 227 69 3 305 2 11 29 42 Ecografias (Urologia) 35 104 24 6 169 Urodinâmica 177 177 127 2 129 Outros (Urologia) 34 1 35 1 12 13 Urologia 35 315 25 6 381 128 14 142 Não Especificado (ORL) 166 8 174 1.297 1.297 Otorrinolaringologia 166 8 174 1.297 1.297 Análises 1 25 7 33 15 15 Unidades Transfundidas Imuno-hemoterapia (Outros) Imuno-hemoterapia 1 25 7 33 15 15 Não Especificado (Dermatologia) 133 133 Dermatologia 133 133 Exames Endoscópicos (Ginecologia) 2 2 Actos Cirúrgicos (Ginecologia) Outros (Ginecologia) 2 2 Ginecologia (Total) 4 4 Cardiotografias (Ginecologia - Obstetrícia) Ecografias (Ginecologia - Obstetrícia) 258 1 259 44 1.015 23 1.082 Outros (Ginecologia - Obstetrícia) 341 5 346 178 178 Ginecologia - Obstetrícia 599 6 605 44 1.193 23 1.260 Radioterapia Externa 15 15 Braquiterapia Radiocirurgia Radioterapia 15 15 Não Especificado (Reumatologia) Reumatologia Outros 110 6 1 117 123 2.369 124 2.616 Outros (Total) 110 6 1 117 123 2.369 124 2.616 51

Equipamentos de MCDT disponíveis nas instituições CHON Nº de Equipamentos CHTV Nº de Equipamentos Radiologia 17 Radiologia 13 Ecografia 7 Ecografia 6 Serviço de Radiologia 2 Serviço de Radiologia 2 ECO com Dopler 2 ECO com Dopler 2 Serviço de Cardiologia 2 Serviço de Cardiologia 2 ECO com Dopler 1 ECO com Dopler 2 Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 3 Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 2 ECO com Dopler 3 ECO com Dopler 2 Mamografia 2 Mamografia Mamografia Digital 1 Mamografia Digital Mamografia Convencional 1 Mamografia Convencional Radiologia Simples 7 Radiologia Simples 7 Equipamentos Fixos 5 Equipamentos Fixos 3 Rx Digital 3 Rx Digital Rx Convencional 2 Rx Convencional 3 Equipamentos Móveis (transportáveis e blocos operatórios) 2 Equipamentos Móveis (transportáveis e blocos operatórios) 4 Rx Móvel Dgitial 1 Rx Móvel Dgitial Rx Móvel Convencional 1 Rx Móvel Convencional 4 Radiologia Telecomandada 1 Radiologia Telecomandada Rad. Telecomandada Digital 1 Rad. Telecomandada Digital Tomografia Axial Computadorizada 1 Tomografia Axial Computadorizada TAC Monoplanar (1 corte) TAC Monoplanar (1 corte) TAC Multiplanar (Multicorte) TAC Multiplanar (Multicorte) Endoscopia 10 Endoscopia 4 Gastrenterologia 10 Gastrenterologia Videogastrocópios 4 Videogastrocópios Video - colonoscópios/sigmoidoscópios 4 Video - colonoscópios/sigmoidoscópios Videoduodenoscópios 2 Videoduodenoscópios Pneumologia Pneumologia 4 Broncofibroscópios Broncofibroscópios 3 Videobroncoscópios Videobroncoscópios Pletismografos Pletismografos 1 PACS 2 PACS 1 Existência de Arquivo Imagiológico Digital - PACS 2 Existência de Arquivo Imagiológico Digital - PACS Aparelhos de Ventilação 14 Aparelhos de Ventilação 8 Cuidados Intensivos 1 Cuidados Intensivos Ventilador Volumétrico Ventilador Volumétrico Ventilador Portátil (de Transporte) 1 Ventilador Portátil (de Transporte) Cuidados Neonatologia 3 Cuidados Neonatologia 1 Ventilador Volumétrico Ventilador Volumétrico 1 Ventilador Portátil (de Transporte) 3 Ventilador Portátil (de Transporte) Bloco Operatório 5 Bloco Operatório 5 Ventilador Volumétrico 4 Ventilador Volumétrico 4 Ventilador Portátil (de Transporte) 1 Ventilador Portátil (de Transporte) 1 Urgência 4 Urgência 2 Ventilador Volumétrico Ventilador Volumétrico Ventilador Portátil (de Transporte) 4 Ventilador Portátil (de Transporte) 2 Nota: PD2012 1 Atendendo o conjunto de equipamentos de MCDT disponíveis nas duas Unidades Hospitalares deverá proceder-se à análise integrada da capacidade instalada em equipamentos e recursos humanos afetos aos MCDT, no sentido de encontrar economias de escala, adequando a oferta às necessidades internas do CHO e dos ACES da sua área de influência, no sentido de aumentar a internalização no SNS da despesa com MCDT. Apresenta-se igualmente os meios complementares 52

solicitados pelos CSP ao sector convencionado, por ACES e Concelho da Região Oeste e que constituem responsabilidade financeira da ARS. MCDT prescritos pelos Cuidados de Saúde Primários realizados pelo setor convencionado MCDT - Setor convencionado Oeste MCDT 2009-T1 2009-T2 2009-T3 2009-T4 2010-T1 2010-T2 2010-T3 2010-T4 2011-T1 2011-T2 2011-T3 Total Geral ANALISES CLINICAS 389.314 369.541 354.432 345.152 397.102 402.369 373.047 327.831 360.154 341.086 266.110 3.926.138 CARDIOLOGIA 15.024 15.721 14.548 13.380 14.475 16.480 14.366 12.548 13.966 13.432 11.118 155.058 ELECTROENCEFALOGRAFIA 170 130 27 114 72 130 30 134 3 810 ENDOSCOPIA GASTRENTEROLOGIA 1.826 1.983 1.639 1.849 1.940 2.190 1.745 1.873 2.008 1.743 1.389 20.185 MEDICINA FISICA E DE REABILITAÇÃO 23.809 24.844 21.471 26.467 25.251 26.613 25.224 27.766 26.987 25.787 21.620 275.839 RADIOLOGIA 75.260 74.885 50.845 69.079 74.494 72.723 69.655 64.940 71.439 67.276 53.015 743.611 Total 505.403 487.104 442.962 456.041 513.334 520.505 484.067 434.958 474.688 449.327 353.252 5.121.641 Mafra MCDT 2009-T1 2009-T2 2009-T3 2009-T4 2010-T1 2010-T2 2010-T3 2010-T4 2011-T1 2011-T2 2011-T3 Total Geral ANALISES CLINICAS 20.097 18.147 15.659 14.659 18.556 17.904 15.797 14.484 18.476 17.335 14.901 186.015 CARDIOLOGIA 978 1.429 1.056 903 1.042 754 1.363 935 1.100 1.132 1.011 11.703 MEDICINA FISICA E DE REABILITAÇÃO 2.095 2.468 2.322 2.404 2.234 2.394 2.343 2.620 2.122 2.490 2.317 25.809 RADIOLOGIA 5.706 5.552 2.234 4.410 4.265 5.262 3.959 4.634 5.171 5.287 3.982 50.462 Total 28.876 27.596 21.271 22.376 26.097 26.314 23.462 22.673 26.869 26.244 22.211 273.989 Distribuição dos MCDT do setor convencionado por Concelho MCDT - Setor convencionado Oeste Concelho 2009-T1 2009-T2 2009-T3 2009-T4 2010-T1 2010-T2 2010-T3 2010-T4 2011-T1 2011-T2 2011-T3 Total Geral Alcobaça 88.981 87.003 79.946 74.995 88.532 87.474 81.563 71.321 77.695 73.186 56.894 867.590 Bombarral 37.291 37.877 39.129 33.825 38.493 36.201 34.495 31.468 36.258 33.245 23.726 382.008 Caldas da Rainha 129.475 118.006 106.597 108.398 117.303 113.029 108.738 97.688 96.916 89.635 65.746 1.151.531 Leiria 35.895 36.016 36.752 51.233 60.446 63.549 57.769 55.364 61.748 58.143 45.242 562.157 Nazaré 19.992 18.309 15.515 15.989 19.534 18.238 15.421 16.074 15.868 15.333 12.570 182.843 Peniche 8.782 8.325 6.329 7.967 8.018 8.765 6.798 6.973 7.588 6.355 5.099 80.999 Sobral Monte Agraço 853 852 421 1.012 832 1.036 1.104 1.303 908 902 915 10.138 Torres Vedras 171.681 167.543 148.137 148.937 166.271 178.176 165.696 141.826 164.902 160.251 133.217 1.746.637 Alenquer 3.079 3.170 3.015 2.767 2.795 3.004 3.030 2.531 2.708 2.596 2.061 30.756 Lourinhã 7.585 8.079 6.244 9.004 9.298 9.130 7.665 8.419 8.463 8.161 6.542 88.590 Arruda dos Vinhos 1.789 1.924 877 1.914 1.812 1.903 1.788 1.991 1.634 1.520 1.240 18.392 Total 505.403 487.104 442.962 456.041 513.334 520.505 484.067 434.958 474.688 449.327 353.252 5.121.641 Mafra Concelho 2009-T1 2009-T2 2009-T3 2009-T4 2010-T1 2010-T2 2010-T3 2010-T4 2011-T1 2011-T2 2011-T3 Total Geral Mafra 28.876 27.596 21.271 22.376 26.097 26.314 23.462 22.673 26.869 26.244 22.211 273.989 Total 28.876 27.596 21.271 22.376 26.097 26.314 23.462 22.673 26.869 26.244 22.211 273.989 53

Rede de Cuidados Continuados Integrados na Região Oeste A ARSLVT tem na Região Oeste 365 camas contratualizadas com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. As Unidades apresentam taxas de ocupação próximas dos 100%, sendo que à data da extração de dados havia 189 doentes a aguardar colocação numa das UCCI. Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) na Região Oeste da ARSLVT Nome da Unidade Concelho Tipologia de Lugares Contratualizados doentes em espera Taxa Ocupação Observações SCM Aldeia Galega da Merceana Alenquer ULDM 30 2 100% SCM da Arruda SCM do Bombarral Montepio Rainha D. Leonor AMETIC Confraria Nossa Senhora da Nazaré Arruda Bombarral Caldas da Rainha Lourinhã L. Nostrum Mafra Nazaré Total - Região Oeste UMDR 15 14 87% 100% de lugares cativos (2) ULDM 15 29 93% 100% de lugares cativos(1) UC 10 8 100% UMDR 14 13 93% 100% de lugares cativos(1) ULDM 16 12 100% UC 12 11 83% 92% de lugares cativos (1) falta atribuir 1 vaga UCP 7 4 86% 100% de lugares cativos(1) ULDM 28 1 93% 100% de lugares cativos (2) UC 17 4 94% 94% lugares cativos falta - atribuir 1 vaga UCP 20 11 95% 100% de lugares cativos UMDR 78 22 96% 100% de lugares cativos ULDM 77 49 97% 100% de lugares cativos UMDR 8 2 100% ULDM 18 7 100% 365 189 --- --- Legenda: Lugares cativos São consideradas as vagas que já foram atribuídas a doentes, mas cuja admissão ainda não foi efectivada. Entre ( ) consta o n.º de doentes que aguardam entrada na Unidade, com vaga já atribuída; UC Unidade de Convalescença UCP Unidade de Cuidados Paliativos; UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação; ULDM - Unidade de Longa Duração e Manutenção Na pool de doentes que aguarda atribuição de vaga na Região de Lisboa e Vale do Tejo, por tipologia, existem: UC 45 doentes; UCP 123 doentes; UMDR 187 doentes; ULDM 199 doentes. Dentre estes, aceitam qualquer vaga na Região: UC 8 doentes; UCP 12 doentes; UMDR 19 doentes; ULDM 3 doentes. Nota: Informação reportada às 13h29mn de 27-01-2012. Qualquer nova referenciação (criação de novos episódios) alterará estes dados. O CHTV apresenta 15 dias no indicador - mediana do n.º de dias ocorridos entre a data de internamento e a data de sinalização para a RNCCI - contratualizado em sede de Contrato- Programa, contra 6 dias apresentados pelo CHON. Apesar das elevadas taxas de ocupação das Unidades contratadas na Região Oeste terá de ser melhorado o trabalho da Equipa de Gestão de Altas dos hospitais, de modo a serem mais efetivas na colocação de doentes na RNCCI ou em outras instituições de cuidados similares. 54

Desempenho económico-financeiro A evolução dos custos e proveitos do CHON tem vindo a denotar um acréscimo muito mais acentuado dos custos, em comparação com os proveitos. Em 2010, este Hospital registou a ocorrência de um reforço de financiamento, que fez ascender a receita a um patamar mais elevado, daí a justificação do resultado líquido positivo em 2010. No gráfico seguinte, pode observar-se a evolução do financiamento do CHON. O resultado líquido evidenciado a 31 de Dezembro de 2011 (dados provisórios) é de -11.503 mil euros, verificando-se uma variação de -523% face ao período homólogo. Centro Hospitalar de Oeste Norte Milhões 70 40,0% 9,9% -2,9% 60 5,4% 2,9% 5,5% 28,2% 8,1% -9,0% 30,0% 50 20,0% -15,7% -1,9% -5,4% -30,6% 10,0% 40 30-3,4% -2,9% 1,1% 1,7% 3,8% 2,2% 0,0% -10,0% 20-20,0% 10-30,0% 0 2006 2007 2008 2009 2010 (Projectado) 6-Custos e Perdas 7-Proveitos e Ganhos Contrato Programa (OF) -40,0% No que diz respeito, à evolução dos custos e proveitos do CHTV, verifica-se no gráfico seguinte que o hospital tem vindo a apresentar nos últimos anos um crescimento dos custos acima da evolução dos proveitos, à exceção do ano de 2010. Esta questão é tanto ou mais premente na medida em que não é expectável que o volume de proveitos cresça significativamente num futuro próximo, como se pode constatar já em 2011. O resultado líquido do exercício registado a 31 de Dezembro de 2011 é negativo no valor de 9.719 mil euros, evidenciando uma variação negativa para o hospital de 1.436% face ao período homólogo. 55

Centro Hospitalar de Torres Vedras Milhões 50 45 40 3,8% 1,4% 3,8% 4,4% 25,5% -1,7% 4,1% -10,4% 30,0% 20,0% 35-21,4% -0,6% -9,2% 10,0% 30 25-11,3% -0,4% 0,0% 3,4% 0,9% -31,3% -2,3% 0,0% 20-10,0% 15-20,0% 10-30,0% 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 (Estimado) 6-Custos e Perdas 7-Proveitos e Ganhos Contrato Programa (OF) -40,0% Note-se que em 2010, houve um financiamento adicional nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (EPE e SPA), dado que a produção SNS passou a incluir a atividade referente aos Subsistemas Públicos de Saúde, ADSE, SAD da GNR e PSP e ADM das Forças Armadas, pelo que a receita proveniente de terceiros pagadores diminui após 2010, também por via deste efeito. 2011 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Centro Hospitalar de Torres Vedras (Estimado) 6-Custos e Perdas 40.640.279,95 42.169.298,88 42.748.012,83 44.366.734,42 46.317.182,34 45.514.942,00 40.768.989,00 7-Proveitos e Ganhos 49.814.909,33 39.150.617,80 38.917.081,79 35.355.160,24 44.373.829,26 46.191.596,00 31.731.236,00 Contrato Programa (OF) 31.733.229,00 28.160.712,00 28.039.280,00 28.039.280,00 28.991.893,66 29.248.543,78 28.588.737,00 Evolução Custos 3,8% 1,4% 3,8% 4,4% -1,7% -10,4% Evolução Proveitos -21,4% -0,6% -9,2% 25,5% 4,1% -31,3% Evolução Contrato Programa -11,3% -0,4% 0,0% 3,4% 0,9% -2,3% RL 9.174.629,38-3.018.681,08-3.830.931,04-9.011.574,18-1.943.353,08 676.653,00-9.037.753,00 No ano de 2011 o CHON apresenta uma redução de custos de -9%, face ao período homólogo, enquanto os proveitos registaram um decréscimo de 30,6%. Esta variação de proveitos resulta essencialmente da redução das transferências correntes obtidas. Em termos de custos e perdas operacionais (dados provisórios), este hospital apresenta uma variação percentual negativa de 8,2% em relação ao ano transato. Os proveitos operacionais decresceram significativamente, correspondendo a uma variação de -29,8%. 56

Orçamento Centro Hospitalar Oeste Norte Centro Hospitalar de Torres Vedras Total CHON+CHTV 2010 2011 %Var2011/2010 2010 2011 %Var2011/2010 2010 2011 Custos Operacionais 59.808.766 54.879.355-8,24% 43.953.385 39.337.510-10,50% 103.762.151 94.216.865 Total de Custos 62.034.317 56.462.739-8,98% 45.514.942 40.768.989-10,43% 107.549.259 97.231.728 Proveitos Operacionais 63.485.124 44.561.219-29,81% 40.576.523 31.360.281-22,71% 104.061.647 75.921.500 Total de Proveitos 64.755.259 44.959.736-30,57% 46.191.596 31.731.236-31,31% 110.946.855 76.690.972 Transferência da ACSS 60.394.325 41.956.260-30,53% 38.775.006 29.709.221-23,38% 99.169.331 71.665.481 Resultado Líquido 2.720.942-11.503.003-522,76% 676.653-9.037.753-1435,66% 3.397.595-20.540.756 Este decréscimo de custos e proveitos operacionais, face ao período homólogo, ocorre de igual modo no CHTV, verificando-se respetivamente um decréscimo de 10,5% e de 22,7%. De referir, por último, que o prazo médio de pagamento, referente ao 2.º trimestre 2011, era de 319 dias para o CHTV e de 391 dias para o CHON, com tendência para agravamento da dívida. Em suma, apresenta-se o quadro de monitorização de indicadores das duas Unidades Hospitalares, à data de 31 de Dezembro de 2011. 57

Comparativamente, as duas instituições evidenciam: - Superioridade dos proveitos oriundos do contrato-programa no CHON em cerca de 10 milhões de euros, resultado da produção mais elevada nas linhas assistenciais de Urgências, Consultas Externas, Internamento e Hospital de Dia. - Ausência de listas de espera para consulta externa e cirurgias no CHTV, com melhor resposta cirúrgica no CHTV. 58

3. Proposta de reestruturação e criação do Centro Hospitalar do Oeste A análise e proposta de reestruturação dos Centros Hospitalares do Oeste Norte e de Torres Vedras foram desenvolvidas numa lógica de racionalização da prestação de cuidados, visando a integração das Unidades Hospitalares, propondo-se a criação de um único Centro Hospitalar, Centro Hospitalar do Oeste, acompanhada da eventual agregação de Agrupamentos de Centros de Saúde, ACES Oeste Norte e Oeste Sul, num único Agrupamento. Assenta nos seguintes pressupostos: Concentração, racionalização e otimização de recursos Redução de custos e sustentabilidade económico-financeira Proximidade e articulação dos cuidados prestados à população (HH e ACES) Reforço do apoio social e rede de cuidados continuados integrados Envolvimento das estruturas da comunidade Melhoria da cobertura de médico de família dos utentes inscritos nos ACES (Oeste Norte e Oeste Sul) Propõe-se que a reorganização e criação do Centro Hospitalar do Oeste se processem em duas fases: a) uma primeira (através de Portaria) que conduza à constituição, a curto prazo, do novo centro hospitalar, com nova geometria e novo plano de desempenho assistencial, mas mantendo a natureza jurídica; e b) uma segunda fase de conversão do novo CHO em EPE, que pressupõe a aprovação de um novo plano de negócios e aprovação através de Decreto-Lei da sua criação, exigindo o cumprimento das inerentes formalidades legais, necessariamente mais morosa. A passagem do CHO a um novo estatuto jurídico permitirá a implementação de um conjunto de medidas estruturantes, essencialmente do foro organizacional e de gestão de recursos humanos, que possibilite ao novo CHO desenvolver uma nova matriz gestionária de cariz mais empresarial. 59

Como já referido, o Centro Hospitalar do Oeste Norte (CHON) garante a cobertura de Cuidados de Saúde a cerca de 176 mil habitantes pertencentes aos Concelhos das Caldas da Rainha, Bombarral, Alcobaça, Peniche, Óbidos e Nazaré. É constituído pelas seguintes unidades: Hospital Distrital das Caldas da Rainha, que inclui para além do H Distrital das Caldas, o Hospital Termal Rainha D. Leonor, 2 igrejas, uma mata e um jardim público na cidade das Caldas da Rainha; Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo - Peniche Hospital Bernardino Lopes de Oliveira - Alcobaça Conta com 2 urgências básicas (Hospital de Peniche e Hospital de Alcobaça) e uma urgência médico-cirúrgica, pediátrica e ginecológica e obstétrica no Hospital Caldas da Rainha. O Centro Hospitalar de Torres Vedras (CHTV) garante a cobertura de Cuidados de Saúde a cerca de 173 mil habitantes pertencentes aos Concelhos de Torres Vedras, parte de Mafra, Cadaval, Sobral de Monte Agraço (concelho que a 19 Janeiro passou para o H Beatriz Ângelo (Loures), motivo pelo qual também é necessário reorganizar a oferta de serviços do CHTV com o CHON) e Lourinhã. É constituído pelas seguintes unidades: Hospital Distrital de Torres Vedras Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior (Sanatório do Barro) Conta com uma urgência médico-cirúrgica, pediátrica e ginecológica e obstétrica, localizada no Hospital de Torres Vedras. O início de atividade do Hospital de Loures terá impacto no novo CHO na medida em que seguramente se assistirá a uma contenção da procura, nomeadamente ao nível da urgência e da consulta externa. A atual dispersão de atividade de um conjunto de valências médicas e cirúrgicas, a escassez de recursos humanos e distribuição por um conjunto alargado de instituições limita a desejável qualidade e adequação na prestação de cuidados à população. São disto exemplo o conjunto de Serviços de Urgência, a especialidade de Medicina Física e Reabilitação e os Serviços Cirúrgicos. Torna-se essencial potenciar sinergias interinstitucionais de forma a rentabilizar os recursos disponíveis através da concentração da oferta destes cuidados em número mais reduzido de instituições, de acordo com os ratios preconizados e a capacidade instalada quer em termos de instalações, quer em termos tecnológicos. 60

A proposta de reestruturação e criação do Centro Hospitalar do Oeste, resultante da fusão do CHON e do CHTV, garantirá a cobertura de Cuidados de Saúde a cerca de 350 mil habitantes que corresponde a uma área geográfica constituída pelos Concelhos anteriormente referidos. Cenário 1 A criação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) deve traduzir um duplo objectivo de racionalização de custos e a melhoria da qualidade dos cuidados prestados às populações. A sua implementação porque complexa, face aos recursos e limitações atuais nos dois hospitais, deve ser faseada, iniciando-se, desde logo, pela centralização dos internamentos e das técnicas de algumas especialidades. Assim, propõe-se que o novo Centro Hospitalar do Oeste assuma o seguinte perfil: Hospital Distrital de Torres Vedras Centralização da atividade cirúrgica convencional do CHO Internamento: Serviços das especialidades cirúrgicas do CHO (Cirurgia Geral, Ortopedia, ORL) e Serviços de Medicina, de Pneumologia e de Pediatria Serviço de Urgência Básica Apoio na SUB das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Pediatria Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) Consultas externas de todas as especialidades do CHO Hospital de Dia Quimioterapia (com centralização dos doentes oncológicos numa das unidades hospitalares, por razões de segurança dos doentes e dos profissionais e coordenação técnica no CHO) e Imunohemoterapia Cirurgia de ambulatório MFR apoio de fisioterapia ao internamento e acesso ao ginásio do Centro de Saúde de Torres Vedras (Protocolo com o ACES Oeste Sul) Encerramento do Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior (Sanatório do Barro) Hospital Distrital das Caldas da Rainha Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica, Obstétrica e Pediátrica: especialidades de Medicina, Cirurgia Geral, Ortopedia, Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria 61

Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) Internamento: Serviços das especialidades médicas, pós-operatório imediato, Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria Cirurgia de ambulatório Consultas externas de todas as especialidades do CHO Hospital de Dia Quimioterapia (com centralização dos doentes oncológicos numa das unidades hospitalares, por razões de segurança dos doentes e dos profissionais e coordenação técnica no CHO), Imunohemoterapia e Psiquiatria MFR nas instalações do H das Caldas, com apoio de fisioterapia ao internamento e tratamentos em ambulatório e articulação com os Cuidados de Saúde Primários - ACES Oeste Norte Encerramento do Hospital Termal Rainha D. Leonor - Atendendo a que as instituições hospitalares devem centrar a sua atividade na assistência e prestação de cuidados médicos às populações, o património do Hospital Termal (mata, jardim, igrejas, etc.) deverá ser cedido, mediante protocolo de cedência de utilização, à Câmara Municipal das Caldas da Rainha, assim como deve ser equacionada a concessão do Hospital Termal Rainha D. Leonor a uma Unidade de Gestão Hoteleira que rentabilize o equipamento e edifício Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo - Peniche Tendo em atenção as características demográficas da região e a distância a que o Concelho de Peniche se encontra dos hospitais das Caldas da Rainha e de Torres Vedras (inferior a 40Km, em ambos os casos) propõe-se: A conversão da área do internamento do H Peniche em Unidade de Cuidados Continuados Integrados, devendo ser salvaguardadas as questões de referenciação (com preferência/prioridade) dos doentes da região Oeste no âmbito da Rede de CCI O encerramento do Serviço de Urgência Básica, com manutenção de ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) já existente, devendo o Centro de Saúde alargar o período de atendimento até às 24 horas Que as instalações do Centro de Saúde contíguo ao Hospital sejam transferidas para o edifício do H Peniche, garantindo uma melhor rentabilização das instalações e recursos 62

Manutenção da oferta de consultas de especialidade nas instalações dos Cuidados de Saúde Primários, proporcionando cuidados especializados de proximidade, evitando deslocações da população e aumento de custos com transportes Hospital Bernardino Lopes de Oliveira - Alcobaça A par da concentração e reestruturação de serviços entre o Hospital de Torres Vedras e o Hospital das Caldas e criação do novo Centro Hospitalar do Oeste, deve também proceder-se à: Transferência do internamento do Hospital de Alcobaça para o internamento do H Caldas, Unidades de Cuidados Continuados, IPSS e outras estruturas, de modo a possibilitar o encerramento do internamento do H Alcobaça Manutenção do Serviço de Urgência Básico, transferindo-o para os Cuidados de Saúde Primários, com disponibilização de ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) Manutenção da oferta de consultas de especialidade nas instalações dos Cuidados de Saúde Primários, proporcionando cuidados especializados de proximidade, evitando deslocações da população e aumento de custos com transportes Com esta proposta equaciona-se a possibilidade da entrega das instalações do Hospital de Alcobaça à Santa Casa da Misericórdia, colocando-se igualmente a hipótese de ser necessário estabelecer um protocolo/acordo com a Santa Casa da Misericórdia para dar resposta a doentes em fase pós-aguda. As consultas de especialidade, Medicina Interna, Cardiologia, Pneumologia, Pediatria, Psiquiatria, Fisiatria, Cirurgia Geral, Ginecologia/Obstetrícia, ORL, Oftalmologia e Urologia, deverão ser mantidas no CHO e disponibilizadas nas estruturas dos Cuidados de Saúde Primários, de modo a proporcionar cuidados de proximidade aos utentes, obstar aos problemas com deslocações e aumento dos custos com transportes. Sempre que possível deverão ser utilizados meios de comunicação à distância, como a telemedicina ou outros. Deverá ainda, em articulação com os Cuidados de Saúde Primários, incrementar-se os serviços domiciliários. A reestruturação dos serviços das duas Unidades Hospitalares (CHTV e CHON) deverá apontar para uma concentração e fusão dos serviços administrativos e de apoio às áreas clínicas e a concentração das especialidades médicas e cirúrgicas e respetivos profissionais de saúde numa das duas instituições, por razões de rentabilização das competências e capacidade instalada, assim como de racionalização da estrutura de custos do novo CHO. 63

Este trabalho de reorganização, concentração e fusão de serviços deve envolver e ser assumida pelas equipas de gestão dos Serviços do CHO, de modo a que a reorganização, concentração de serviços e concretização do novo Centro Hospitalar sejam efetivos e aceites pelos profissionais de saúde e populações envolvidas. No quadro seguinte apresenta-se de modo sintético a proposta de reestruturação e reorganização de serviços/especialidades dos serviços de internamento, prevendo uma maior concentração de serviços cirúrgicos na Unidade Hospitalar de Torres Vedras e exigindo a reorganização dos serviços e número de camas no HTV e H Caldas, de modo a enquadrar a resposta que se impõe pela transformação das Unidades Hospitalares de Peniche, Alcobaça e do Barro. ANO 2011 - CHON ANO 2011 - HTV ANO 2011 - Cenário CHOeste INTERNAMENTO/SERVIÇO LOTAÇÃO INTERNAMENTO/SERVIÇO LOTAÇÃO INTERNAMENTO/SERVIÇO LOTAÇÃO Unidade Hosp. Torres Vedras LOTAÇÃO Unidade Hosp. Caldas Rainha Medicina - Caldas 33 Medicina 76 Medicina Medicina - Alcobaça 26 --- Medicina - Peniche 20 --- TOTAL MEDICINA 79 TOTAL MEDICINA 76 TOTAL MEDICINA Cirurgia Geral - Caldas 20 Cirurgia Geral 45 Cirurgia Geral (Convencional) --- Cirurgia Geral - Alcobaça 19 --- Cirurgia de Ambulatório TOTAL CIRURGIA GERAL 39 TOTAL CIRURGIA GERAL 45 TOTAL CIRURGIA GERAL Otorrino - Caldas 2 Otorrino 6 Otorrino --- Gastro - Caldas 6 Ortopedia - Caldas 22 Ortopedia 25 Ortopedia --- Ginecologia - Caldas 4 Ginecologia 6 Ginecologia Ginecologia - Alcobaça 3 --- TOTAL GINECOLOGIA 7 TOTAL GINECOLOGIA 6 TOTAL GINECOLOGIA Obstetricia - Caldas 23 Obstetricia 23 Obstetrícia Neonatologia - Caldas 7 Neonatologia 8 Neonatologia Pediatria - Caldas 15 Pediatria 13 Pediatria Cirurgia Pediátrica 6 Pneumologia 19 Pneumologia Reumatologia* 1 Urologia - Alcobaça TOTAL AGUDOS 201 TOTAL AGUDOS 227 TOTAL AGUDOS Berçario - Caldas 23 Berçario 20 Berçario No que diz respeito aos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, existindo técnicas que têm de permanecer em ambos os hospitais, deverá existir uma centralização dos recursos disponíveis. Nas áreas da Patologia Clínica e da Imagiologia, por efeito das novas tecnologias de informação e comunicação, é possível encontrar modalidades vantajosas para a centralização e rentabilização dos recursos humanos e técnicos, e realização de MCDT para os Cuidados de Saúde Primários. 64

Deve igualmente reforçar-se a articulação com o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, hospital de referenciação direta para a Região Oeste, por forma a colmatar as necessidades de recursos humanos, como são os casos das especialidades de Medicina Interna, Gastrenterologia, Dermatologia, Anatomia Patológica, Oftalmologia e Urologia, por transferência, cedência de recursos humanos excedentários, consultoria técnica, celebração de protocolos de articulação e referenciação de doentes. O desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários deverá reforçar a complementaridade e articulação de cuidados com o CHO e permitir, nomeadamente, uma maior racionalização na utilização do Serviço de Urgência. Adicionalmente, espera-se que o desenvolvimento da Rede de Cuidados Continuados Integrados e do Terceiro Sector permita que o CHO ajuste a oferta ao nível dos Serviços de Internamento e reduza, em simultâneo, a sua demora média. A constituição do novo Centro Hospitalar do Oeste deve prover, de imediato, à reorganização funcional dos serviços clínicos e dos serviços de apoio com vista à obtenção de ganhos de eficiência, decisivos para assegurar a sustentabilidade financeira a curto e médio prazo, premissa essencial de garantia da missão do Centro Hospitalar. Cenário 2 A proposta de criação do novo CHO preveria a redução da atual área de influência do CHON, na medida em que por razões geográficas, de proximidade e maior diversidade de resposta na oferta de cuidados de saúde hospitalares, pareceria fazer sentido que os concelhos de Alcobaça e Nazaré passassem a referenciar para o Centro Hospitalar Leiria/Pombal da ARS Centro. A passagem do H Alcobaça para a Região Centro implicaria uma redução de custos no CHO na ordem dos 9M, caso transitassem todos os recursos actualmente existentes no H Alcobaça. Este cenário implicaria uma alteração das áreas geográficas estipuladas para as NUTS e dos fluxos de doentes, não só dos cuidados diferenciados mas também dos cuidados de saúde primários, assim como dos fluxos financeiros atribuídos às Regiões de Saúde e atribuição de um valor de financiamento (Orçamento Financeiro) à estrutura hospitalar de Alcobaça, desde 2009 integrada no CHON, o que de momento torna inviável a opção deste cenário. 65

Cenário 3 Propõe-se, a médio prazo (3 anos), a par da reforma estrutural do CHO e existência de um único Agrupamento de Centros de Saúde, um cenário de evolução para uma Unidade Local de Saúde da Região Oeste, o qual pressupõe um estudo de viabilidade. A criação de uma ULS poderia permitir uma maior integração entre cuidados diferenciados e primários, facilitar a gestão dos recursos disponíveis e adequar a resposta dos cuidados de saúde às populações da Região Oeste. 66

4. Estimativa de redução de custos e impacto na redução dos resultados líquidos A estimativa de redução de custos tem em conta a proposta de reestruturação global dos Centros Hospitalares do Oeste Norte e de Torres Vedras, numa lógica de racionalização da prestação de cuidados de saúde para a Região Oeste, propondo-se a criação de um futuro Centro Hospitalar do Oeste, por integração do Centro Hospitalar Torres Vedras e do Centro Hospitalar Oeste Norte. Enquadra-se também na eventual agregação de Agrupamentos de Centros de Saúde, medida de elevado interesse para a ARSLVT, que prevê a concentração do ACES Oeste Norte e Oeste Sul, num único Agrupamento. Objetivo: consolidação e fusão dos serviços de saúde hospitalares na Região Oeste, com ganhos de eficiência traduzidos em redução de custos de exploração e garantia da qualidade dos cuidados de saúde prestados à população. Os custos operacionais estimados de 2011 das duas instituições ascendem a 97M estimando-se um resultado líquido negativo de 20,5M (-11.503.003 do CHON e -9.037.753 do CHTV, valores provisórios, indicados pelas instituições no Relatório Analítico de Dezembro de 2011, com referência a atrasos no lançamento de faturação do mês de Dezembro). Estimativa de Resultados Centro Hospitalar Oeste Norte Centro Hospitalar de Torres Vedras Total CHON+CHTV 2010 2011 %Var2011/2010 2010 2011 %Var2011/2010 2010 2011 Total de Custos 62.034.317 56.462.739-8,98% 45.514.942 40.768.989-10,43% 107.549.259 97.231.728 Total de Proveitos 64.755.259 44.959.736-30,57% 46.191.596 31.731.236-31,31% 110.946.855 76.690.972 Transferência da ACSS 60.394.325 41.956.260-30,53% 38.775.006 29.709.221-23,38% 99.169.331 71.665.481 Resultado Líquido 2.720.942-11.503.003-522,76% 676.653-9.037.753-1435,66% 3.397.595-20.540.756 Para 2012 há ainda a considerar uma redução de proveitos, transferências do Orçamento de Estado, de -8,2% face a 2011. Transferências Orçamento Estado 2011 2012 2012/2011 valor % Centro Hospitalar do Oeste Norte 38.552.396 35.635.349-2.917.047-8,2% Centro Hospitalar de Torres Vedras 28.588.737 26.425.585-2.163.152-8,2% 67

Por sua vez, as orientações emanadas superiormente no âmbito do quadro de forte restrição orçamental, decorrente da atual conjuntura económica e financeira, exige determinação na contenção dos gastos públicos e impõe um acrescido rigor e responsabilização na gestão do bem público. Estes compromissos são claramente assumidos no Memorando de Entendimento (MoU), celebrado entre a República Portuguesa, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. Acresce ainda que as orientações para a contratualização com as instituições hospitalares em 2012 é particularmente exigente na procura da sustentabilidade económico-financeira, condicionando-a à obtenção de um valor EBITDA nulo, para cada instituição Neste contexto de forte restrição, a criação do Centro Hospitalar Oeste, através da fusão do CHTV e do CHON, pretende gerar sinergias pela complementaridade de valências médicas e cirúrgicas das duas instituições, bem como conduzir a um melhor aproveitamento da capacidade instalada dos recursos humanos disponíveis, do Bloco Operatório, da Consulta Externa e dos Meios Complementares de Diagnóstico. Pretende-se que esta medida tenha impacto na redução da contratação externa de recursos humanos em regime de prestação de serviços, redução das horas extraordinárias e suplementos remuneratórios e impactos resultantes dos ganhos de escala, nomeadamente redução da despesa com consumos clínicos e medicamentos. Em conclusão: A concentração dos Serviços deverá ser baseada no equipamento tecnológico e na infraestrutura de cada edifício hospitalar, H. Torres Vedras e H. Caldas da Rainha. Encerramento do H Barro. Concentração das especialidades cirúrgicas no HTV. Passagem da UMC a SUB, com apoio de médico residente 24h, de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Pediatria. Manutenção do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica no H Caldas. Reconversão do H. Peniche em unidade de cuidados continuados, com possibilidade de o espaço do Hospital passar a ser utilizado pelo Centro de Saúde que funciona em instalações contíguas. Encerramento da SUB com consequente alargamento do atendimento dos CSP até às 24h e manutenção da SIV. Entrega do edifício do H Alcobaça à Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça visto que é sua propriedade. Manutenção da SUB nos cuidados de Saúde Primários e manutenção da 68

SIV. Ou, (cenário 2) passagem do H Alcobaça para a ARS Centro por integração no Centro Hospitalar de Leiria/Pombal. Concessão do Hospital Termal a uma entidade empresarial do ramo do Turismo Termal, de modo a garantir a gestão adequada do edifício e dos equipamentos termais associados. Em síntese, espera-se que a criação do Centro Hospitalar do Oeste pela concentração e otimização dos recursos disponíveis ascenda a 15,9M : Medidas propostas Impacto estimado redução custos (M ) Centro Hospitalar Oeste: Concentração de serviços clínicos e de suporte 3,0 Otimização da Gestão de Recursos Humanos (inclui prestações serviço) 2,0 MCDT (subcontratos ao exterior) 0,2 Impacto resultantes de ganhos de escala (medicamentos, dispositivos médicos, consumíveis, comunicações) 1,7 H Barro - Impacto redução de custos 1,2 Impacto redução camas da Unid. C. Cont. do HTV/Barro para a RNCCI ou IPSS 0,5 H Peniche - Impacto redução de custos 2,7 H Alcobaça - Impacto redução de custos 4,6 Área Patrimonial do CHON * 0,5 Transferência do Hospital Termal para sociedade civil * 1,0 Total estimativa de redução de custos 15,9 * Propõe-se que as verbas conseguidas com estas medidas revertam para a formação do capital estatutário do futuro CHO, EPE De referir que a estimativa de redução de custos se baseia em documentação das instituições disponível na ARSLVT. As iniciativas propostas são uma solução a considerar para a reorganização hospitalar da Região Oeste, na medida em que ambos os Centros Hospitalares enfrentam grandes dificuldades em fixar uma estrutura de recursos humanos que responda às necessidades de saúde da população, facto a que não é alheio o volume de prestadores de serviços médicos nos dois Centros Hospitalares culminando numa reestruturação muito mais incisiva para a ARSLVT, geradora de sinergias que 69

produzirão os seus efeitos no sentido da redução da despesa e do desperdício, na expectativa de atingir o objetivo de sustentabilidade do CHON e do CHTV. 70

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