APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS



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Transcrição:

2015 APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS Márcia Touni Advocacia 18/03/2015

APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS DA SAÚDE AFINAL O QUE É A APOSENTADORIA ESPECIAL? A Aposentadoria Especial é o benefício concedido ao segurado ou à segurada que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. O objetivo da aposentadoria especial é garantir ao segurado uma compensação pelo desgaste resultante do tempo de serviço prestado em condições prejudiciais à sua saúde. Deve haver comprovação de exposição aos agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos ou associação desses agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física pelo período exigido para a concessão do benefício de acordo com a atividade profissional exercida (15, 20 ou 25 anos). No caso dos PROFISSIONAIS DA SAÚDE (médicos, enfermeiros, técnicos enfermagem, auxiliar enfermagem, radiologistas) a aposentadoria especial exige 25 anos de contribuição, que é o benefício devido para quem trabalha com exposição a ruído, calor e/ou com exposição a produto químico ou biológico, entre outros. Importante esclarecer que mesmo o trabalhador que não recebe adicional de insalubridade e/ou periculosidade tem direito à aposentadoria especial, se comprovar que trabalha com exposição aos agentes nocivos.

VANTAGENS DA APOSENTADORIA ESPECIAL Não há idade mínima, basta ter o tempo contribuição de 25 anos de atividade especial. Não há aplicação do Fator Previdenciário. O valor da aposentadoria especial é muito maior que o valor da aposentadoria por tempo de contribuição integral. Isso porque no cálculo da aposentadoria por tempo de serviço/contribuição integral o INSS aplica o fator previdenciário, que é um redutor do valor da aposentadoria. É possível também converter o tempo especial insalubre em tempo comum, caso não tenha os 25 anos completos, podendo se aposentar por tempo de contribuição. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDORES PÚBLICOS - RECONHECIMENTO PELO STF O STF - Supremo Tribunal Federal editou a Súmula Vinculante 33 determinando que todos os tribunais de justiça passem a julgar e apreciar ações com pedido de aposentadoria especial de servidores públicos federais, estaduais e municipais, reconhecendo o direito à Aposentadoria Especial na mesmas condições de quem se aposenta pelo INSS, mesmo sem a existência de lei específica exigida pela Constituição Federal. Conheça a Súmula Vinculante 33: "Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu e aprovou a proposta de Súmula vinculante nº 33, nos seguintes termos: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o art. 40, 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica. (julgado pelo STF em 09/04/2014). O julgamento do STF beneficiou muitos profissionais da área da saúde que trabalham no serviço público e que no futuro serão beneficiados a Aposentadoria Especial, ainda que por meio de ação judicial caso não tenha seu pedido acolhido na via administrativa.

DA DESNECESSIDADE DE COMPROVAR A EXPOSIÇÃO PERMANENTE AOS AGENTES INFECTO CONTAGIOSOS As negativas da Aposentadoria Especial para Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem justificam-se na sua maioria pela não comprovação de exposição permanente aos pacientes dos setores de doenças infecto-contagiosas, como se as demais áreas dos hospitais, pronto socorros, clínicas e postos de saúde não fossem insalubres. Desse modo, se não há risco contínuo de contaminação com agentes biológicos infecto-contagiosos a aposentadoria especial é negada. Assim, para aqueles profissionais que trabalham em unidades da saúde cuja atividade seja o atendimento clínico geral ou que não visem o tratamento de doenças sem qualquer risco de contágio, como é o caso de maternidades, o entendimento é que não se caracteriza atividade especial. Contudo na Justiça essa alegação não prosperou, ainda que a exposição aos agentes biológicos seja eventual, isso não é suficiente para descaracterização da especialidade para aposentadoria. Os profissionais da enfermagem, por exemplo, atendem os pacientes de toda natureza, sujeitam-se a risco periodicamente na sua jornada de trabalho, correndo risco desde uma coleta de sangue, na aplicação de medicamentos injetáveis, no procedimento de curativo e no manuseio e descarte de materiais infectados. Em decisão recente do último dia 05/02/2015 o STJ - Superior Tribunal de Justiça julgou o Recurso Especial nº 1.493.296 - RS (2014/0286016-7), com Relatoria do Ministro Napoleão Maia, estabeleceu que é desnecessária a comprovação de exposição permanente para caracterização da especialidade para fins de aposentadoria especial: "1. Comprovada a exposição do segurado a agentes nocivos, na forma exigida pela legislação previdenciária aplicável à espécie, possível reconhecer-se a especialidade da atividade laboral por ele exercida.

2. Em se tratando de agentes biológicos, é desnecessário que o contato se dê de forma permanente, já que o risco de acidente independe do tempo de exposição e, ainda que ocorra a utilização de EPI, eles não são capazes de elidir, de forma absoluta, o risco proveniente do exercício da atividade com exposição a agentes de natureza infecto-contagiosa. 3. Preenchidos os requisitos legais, tem o segurado direito à revisão da aposentadoria por tempo de contribuição, com incidência do fator previdenciário, a contar da data do requerimento administrativo." COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECIAL Desde a edição da Lei Federal nº 9.032, de 28 de abril de 1995, passou-se a exigir a demonstração, através de laudo técnico pericial, da exposição habitual e permanente aos fatores de risco, isto é, derrubou-se a presunção legal, havendo a necessidade de comprovação da existência dos agentes nocivos. Em 1997 houve nova alteração na legislação e fixou-se a exigência de comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos mediante formulário, na forma estabelecida pelo INSS através do Laudo Técnico das Condições de Trabalho- LTCAT. O LTCAT só pode ser elaborado por Engenheiro do Trabalho ou por um Médico do Trabalho. Se o empregador não contratar um profissional habilitado para fazer o laudo, o sindicato ou o próprio interessado poderão contratar um profissional para elaborar o Laudo LTCAT. A partir de 01/01/2004 houve nova alteração legislativa e passou a ser exigido para a prova do exercício de atividade em condições especiais o Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP, que possui informações de todo o período trabalhado, ainda que exercido antes de janeiro de 2004. O PPP - Perfil Profissiográfico Profissional é assim o documento emitido pela empresa com base em naquele laudo técnico de condições ambientais de trabalho (LTCAT). O PPP deve ser preenchido de forma minuciosa, especificando as funções exercidas, períodos laborados, descrever qual agentes insalubres e nocivos o trabalhador estava exposto.

E COMO SE DÁ A COMPROVAÇÃO PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADOS AOS REGIMES PRÓPRIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL? Como já dissemos os servidores públicos da saúde tem direito à aposentadoria especial, mesmo não existindo legislação específica, uma vez que por força da Constituição Federal são aplicadas as regras do Regime Geral do INSS (Lei Federal nº 8.213/91, artigo 57) aos servidores vinculados ao Regime Próprio. Os servidores públicos não podem ser prejudicados pela ausência de lei especifica, nesse sentido é a Súmula Vinculante nº 33 do STF. Assim para a prova da atividade especial adota-se o mesmo parâmetro legal para os segurados do INSS. Para os servidores públicos (estadual, federal ou municipal) da saúde vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social, a contagem da atividade especial do período trabalhado anterior a 28/04/1995 é um direito ainda que sem a apresentação de qualquer laudo técnico pericial, uma vez que a Lei Federal nº 9.032/95 não pode ser aplicada aos fatos ocorridos antes da sua vigência, sob pena de afronta ao direito adquirido. Se o servidor público prestou suas atividades antes da edição da Lei Federal nº 9.032/95 tem o direito adquirido a computar esse período como especial para fins de aposentadoria, independentemente de comprovação. Para aqueles servidores públicos que prestaram atividade após a Lei Federal 9.032/95 aplica-se a nova regra, devendo provar a atividade especial por Laudo Técnico Pericial. DÚVIIDAS SOBRE APOSENTADORIIA ESPECIIAL? ENVIIE SUA CONSULTA DIIRETO NO NOSSO SIITE:: httttp:://www..ttouniiadvocaciia..com..brr/conttattos