MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB



Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

EDITAL PIBID-FUNEC SELEÇÃO DE PROFESSORES SUPERVISORES PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE SETEMBRO DE 2012 EREM LUIZ DELGADO

ANEXO II EDITAL Nº 80/2013/PIBID/UFG PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - FACIHUS Educação de qualidade ao seu alcance

ANEXO II EDITAL Nº 80/2013/PIBID/UFG PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

EDITAL DE SELEÇÃO - REDES DA MARÉ Nº 01/2012

INSCRIÇÃO E SUBMISSÃO DE PROJETOS TEMÁTICOS E ATIVIDADES NA IX SEMANA ACADÊMICA, VIII JORNADA CIENTÍFICA.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

Regulamento dos Estágios Supervisionados do Curso de Pedagogia CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PROGRAMA DE EXTENSÃO DA FASETE - PROESETE Edital de 15 de setembro de 2015.

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE RIO DO SUL - SC. PROJETO DE CAPACITAÇÃO: Assessoria Pedagógica

BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

SELEÇÃO DE LICENCIANDOS

Pibid 2013 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

Regulamento dos Estágios Supervisionados do Curso de Educação Física CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAPÍTULO II DA NATUREZA

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS

ANEXO II EDITAL Nº 80/2013/PIBID/UFG PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

EDITAL nº 04, de 06 de janeiro de 2015

EDITAL 02/ PIBID-CAPES-UNISAL PARA SELEÇÃO DE LICENCIANDOS DE HISTÓRIA E PSICOLOGIA

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

PROJETO IMAGINAR CONTADORES DE HISTÓRIA DA UNICARIOCA

I. Elaborar, planejar, organizar e implementar aulas de Matemática baseadas na proposta metodológica da Matemática Realística;

Anexo II CARGOS DE DCA

PROJETO Identificação do projeto

PROJETO DAS FACULDADES MAGSUL 2013

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO VOLTADO AO ENSINO DE FÍSICA E A INCLUSÃO NO ENSINO DE FÍSICA

Edital nº 01/2011 Processo Seletivo de Alunos Bolsistas para o PIBID/UNICRUZ

EDITAL PIBID-FUNEC - Nº 001/2015 SELEÇÃO DE PROFESSORES SUPERVISORES PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

PROJETO DA CPA 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO. Nome: Faculdade São Salvador Código: 2581 Caracterização: Instituição privada com fins lucrativos

REGULAMENTO DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DE ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIMONTES

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

PESQUISA AÇÃO: ACOMPANHANDO OS IMPACTOS DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

DOCUMENTO TÉCNICO DO PROJETO

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID EDITAL PIBID 61/2013

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

EDITAL CCC/CGF Nº 001/2014 SELEÇÃO SIMPLIFICADA DE ALUNOS INTERNOS PARA O PROJETO DE EXTENSÃO ORÇAMENTO DOMÉSTICO.

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSA NAS MODALIDADES MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSIO DE CIÊNCIAS, PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA (campus Bagé)

CHAMADA PÚBLICA 2015

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DE EXTENSÃO Nº 003/2015

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010

Faculdade de Alta Floresta - FAF REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ALTA FLORESTA - FAF

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DAS LIGAS ACADÊMICAS CURSO DE MEDICINA UNIFENAS BH? ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

EDITAL 61/2011 PROGRAD/PIBID

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

EDITAL/PC Nº. 01/2014 SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO PROGRAMA PROEXT 2014

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF Pró-Reitoria de Integração aos Setores Comunitários e Produtivos PROIN Núcleos de Extensão

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO: FORMAÇÃO PARA EDUCADORES NO CONTEXTO PRISIONAL. Edital 01/2015 PROCESSO SELETIVO DE CURSISTAS

PROFMAT - Programa de Mestrado Profissional em Matemática. Regimento. Coordenação do ensino de matemática nas escolas;

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O PARFOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE BANANAL ESTADO DE SÃO PAULO

Edital Nº 156/2015 PIBID/DIVERSIDADE-PROEN

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

EDITAL 010/2015 FUNDAÇÃO LA SALLE PROCESSO SELETIVO

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO DE EXTENSÃO PRÁTICA DE ENSINO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

Rio Grande do Sul: sociedade, política e cultura

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/ CONTEXTO INSTITUCIONAL

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB EDITAL Nº 001/2011/CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID DETALHAMENTO DO SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Nome da Instituição 2. UF Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF 3. Subprojeto de Licenciatura em: As Artes Visuais e a Educação do Campo: diálogos para a construção de uma proposta metodológica. 4. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto: 5. Número de Supervisores participantes do subprojeto: 6. Número de Escolas 25 3 2 7. Coordenador de Área do Subprojeto: Emmanuela de Almeida Lins Nome: Emmanuela de Almeida Lins CPF: 025.389.514.61 Departamento/Curso/Unidade: Artes Visuais/Licenciatura em Artes Visuais/Colegiado de Artes Visuais Juazeiro/BA Endereço residencial: R. Miguel Santos, 208 Caminho do Sol Petrolina/PE CEP: 56330-620 Telefone: (87) 8838-0622 E-mail: emmanuela.lins@univasf.edu.br Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2568809253964519 PE 8. Plano de Trabalho JUSTIFICATIVA Em 2010, foi sancionado o decreto nº 7353, que trata sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária PRONERA. Nela, torna-se obrigatório que as instituições públicas de ensino superior incorporem nos projetos político-pedagógicos de seus cursos de licenciatura os processos de interação entre o campo e a cidade e a organização dos espaços e tempos da formação, em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2010). Um dos focos dessa ação é a elaboração de recursos didáticos em que possibilitem a eficiente mediação do professor para a formação do conhecimento, contextualizando o currículo com a realidade do aluno (BARBOSA; COUTINHO, 2009). No entanto, quando discutimos sobre a educação do campo relacionado às artes visuais, percebe-se que é um debate ainda frágil. Poucos são os referenciais para ação, necessitando que o arte/educador pense a sua pratica, na grande maioria das vezes, através do processo de experimentação, tanto na educação escolar com a não-escolar. Tendo em vista essa realidade, faz-se necessário que esse profissional tenha um perfil de professor/pesquisador, em que, além de compreender as especificidades sócio-culturais do espaço em

que atua, na qual direciona sua ação, consegue pensar propostas para suas praticas educativas contextualizadas e assume a postura de divulgador e multiplicador dessas ações (THIOLLET, 1985). Partindo desse principio, esse projeto propõe promover, com os alunos do curso de Artes Visuais da UNIVASF, o debate sobre a prática do arte/educador, relacionada à educação do campo, bem como, ao desenvolvimento de recursos didáticos adequados. Isso se justifica, devido à ausência desse tipo de articulação teórico/prática ser uma das preocupações que norteiam os debates sobre a formação de professores da área. A não compreensão dos contextos particulares que os alunos estão inseridos e, muitas vezes, a omissão da realidade do campo, fazem com que o currículo não tenha relação com os contextos sócio-culturais, necessidade primária demonstrada na LDB e nos PCNs. A busca pela formação do docente, preocupado em uma educação contextualizada de qualidade, demonstra a necessidade de estarmos repensando velhas práticas, presentes e tratadas muitas vezes como verdades imutáveis e consolidadas nas escolas, mas que distanciam os conteúdos da vivência dos alunos. Por não perceber esse tipo de situação, a formação de um conhecimento crítico nos futuros professores é uma ação fundamental e, para isso, a inserção dos mesmos em realidades distintas faz-se necessário. Cidade e Campo não devem ser tratados como realidades similares e imutáveis, consequentemente, com práticas didáticas semelhantes. Pelo contrário, são territórios de fronteiras híbridas que precisam ser compreendidas e essa discussão aproximada do aluno. É nessa nova perspectiva que a formação do Arte/educador deve ser desenvolvida e que esse projeto demonstra preocupação em sua execução OBJETIVO GERAL Identificar práticas pedagógicas viáveis para a discussão da educação do campo, dentro das artes visuais, na realidade de duas escolas do município de Petrolina. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Criar Grupo de Estudo (G.E.) em que serão tratados temas relacionados à formação de professores, educação do campo, prática do arte/educador e metodologia da pesquisa em artes visuais; Promover a inserção dos bolsistas em atividades pedagógico-administrativas, através da participação em reuniões para o planejamento das ações das escolas que participarão do projeto; Elaborar estudo sócio-cultural do público das escolas onde serão desenvolvidas as ações dos bolsistas; Possibilitar a inserção dos bolsistas em atividades docentes, através da oferta de oficinas de expressões das artes visuais; Desenvolver projetos artísticos com as temáticas Samba de Veio e Maracatu nas escolas; Produzir curtas-metragens com temáticas relacionadas ao contexto sócio-cultural dos alunos das escolas que participarão do projeto, pelos bolsistas; Preparar recursos didáticos apropriados para a discussão das temáticas propostas. METODOLOGIA Criação de Grupo de Estudo (G.E.), com coordenadores, supervisores e bolsistas, para discussão sobre as expressões visuais fotografia; desenho; pintura, gravura, escultura, cinema, etc. inseridas no planejamento e execução do currículo da escola, dialogando com o debate da educação do campo, promovendo a expansão dos processos criativos, visando romper com as práticas tradicionais de reprodução de técnicas dentro das salas de aulas; Elaboração de estudo sociocultural dos alunos das escolas participantes com o objetivo de propiciar ao licenciando a construção de um perfil das turmas e dos professores-

colaboradores que oriente o planejamento das ações dos bolsistas, bem como a reflexão sobre aplicação do currículo de artes nas escolas, podendo, assim, propor alterações e o desenvolvimento de métodos contextualizados às singularidades escola; Inserção de amplo debate sobre educação do campo que, em muitos momentos, apresenta-se descaracterizado e descontextualizado a realidade das escolas. O próprio conceito de campo carece de reflexão, tendo em vista que processos sociais globais urbanização; mecanização da agricultura; popularização dos meios de comunicação; etc. tornaram as fronteiras campo-cidade híbridas; Discussão sobre o Maracatu e o Samba, temas norteadores para o desenvolvimento das ações propostas por esse projeto, a partir de um estudo comparativo, o projeto proporcionará o diálogo entre as ações artísticas desenvolvidas nas escolas: i. Escola Municipal Professor Nicolau Boscardin, localizada na zona urbana, que apresenta uma parcela significativa de seus alunos oriundos da zona rural e desenvolve o Projeto Arte e Cultura Maracatujaba, ensinando percussão e história, além de promover o debate sobre a diversidade artístico-cultural com os atores envolvidos, a partir da manifestação cultural do maracatu. ii. Escola Municipal Santo Antônio, localizada na Ilha do Massangano, do Rio São Francisco, onde os alunos interagem, cotidianamente, com a manifestação tradicional do Samba de Véio (grupo de manifestação cultural da ilha) sem que seja discutido, em seu currículo, esta prática. Promoção de debate sobre os conhecimentos teóricos apresentados no currículo do Curso de licenciatura de Artes Visuais, das disciplinas: Teoria e História da Arte; Introdução a Antropologia; Arte e cultura popular no Brasil; Fundamentos da Arte Educação com o conhecimento empírico, a partir da vivência do licenciando na escola, dialogando, sempre, com a experiência do professor supervisor; Elaboração de ações eficientes (a partir da discussão e planejamento do Grupo de Estudo GE), que contribuam para que toda a equipe de execução do projeto construa o conhecimento contextualizado à realidade de cada escola e promova a troca de experiência entre aqueles que estão em formação com os profissionais que estão em atuação; i. Participação no planejamento das ações e discussão do Projeto Político Pedagógico das escolas, promovendo a interação entre os coordenadores, supervisores, bolsistas e a comunidade escolar envolvida; ii. Participação de minicursos de linguagens visuais que contribuam nas ações desenvolvidas no projeto; iii. Elaboração de ferramentas didáticas apropriadas para o contexto das escolas, onde as ações serão desenvolvidas; iv. Realização de oficinas que serão apresentadas para alunos e professores das escolas, de expressões visuais como fotografia, pintura, cinema, escultura, gravura, etc.; v. Produção de mostras artísticas, em que serão apresentados os trabalhos desenvolvidos com as ações executadas nas escolas; vi. Produção do curta-metragem; Participação dos integrantes do projeto em outros espaços de discussão, além do G.E., com a comunidade acadêmica e os demais alunos do curso de Artes Visuais da UNIVASF, na tentativa de dialogarem sobre as ações do arte/educador, contribuindo para a elevação da qualidade da formação e dialogo entre os diferentes níveis de formação; Elaboração de artigos e participação em eventos científicos, desenvolvendo nos licenciados

habilidades para divulgação e multiplicação de suas experiências acadêmicas. SELEÇÃO DOS BOLSISTAS A seleção dos bolsistas será feita for edital, em que poderão se inscrever discentes regularmente matriculados no curso de Licenciatura em Artes Visuais da UNIVASF. O perfil dos candidatos interessados em participar do projeto será avaliado pela apresentação currículo acadêmico, onde será observado o desempenho acadêmico e profissional, e de um memorial em que os interessados devem expressar as motivações para participação no projeto, relacionando com suas experiências praticas. O resultado da seleção sairá em até cinco dias após o encerramento das inscrições e entrega da documentação exigida, sendo publicado em mural no Colegiado de Artes Visuais e no site da UNIVASF. No prazo máximo de quinze dias após a seleção de bolsistas será encaminhado o resultado, assim como a documentação necessária para a implementação do projeto para a CAPES. CRONOGRAMA DA SELEÇÃO 20/04/2011 Lançamento do edital para seleção de bolsistas 25/04/2011 a 29/04/2011 Inscrição para a seleção 04/05/2011 Divulgação do resultado do processo seletivo 13/05/2011 Envio da documentação dos bolsistas selecionados a CAPES AVALIAÇÃO DO SUBPROJETO 1) Bolsistas O processo de avaliação dos discentes bolsistas dar-se-á principalmente através de duas instâncias: 1º) Através de encontros regulares, de caráter semanal, a serem realizados com o professor coordenador do subprojeto e com os professores supervisores. Nestes encontros serão focados os aspectos teórico-metodológicos a serem desenvolvidos, e por outro o debate de experiências, que envolvem o conhecimento da realidade escolar envolvida. Tais discussões resultarão em relatórios e artigos, que deverão ser apresentados e debatidos com os integrantes do projeto e na comunidade acadêmica. (2º) A articulação das ações do projeto com a discussão teórica promovida no G.E. do ensino de artes será de fundamental importância para se pensar o processo avaliativo do projeto, uma vez que, através dele, as ações serão debatidas junto com a comunidade acadêmica mais ampla, envolvendo docentes e discentes dos cursos de Artes Visuais; de modo que a atuação dos discentes bolsistas nesta atividade será considerada como parte do instrumento de avaliação de seu desempenho do projeto. 2) Projeto A realidade do projeto será avaliada continuamente através dos encontros semanais, que como já foi exposto, abarcará o coordenador, o supervisor e os bolsistas, bem como através do fórum de discussão permanente junto à comunidade acadêmica, e por outro lado junto à própria comunidade escolar, uma vez que, prevemos em nossas atividades apresentações continuas de nossas atividades à mesma, em que sempre será realizado um balanço das atividades desenvolvidas até então, situamos aqui que o próprio papel da coordenação deverá também ser avaliada constantemente, de forma sistemática, em especial através de encontros entre bolsistas e supervisor, de modo a possibilitar a reflexão continua das ações desenvolvidas por parte da mesma, e reelaboração de suas ações de acordo com as necessidades postas, assim como a atuação do supervisor também será avaliada e discutida entre bolsistas e coordenador. 3) Supervisor Para o desenvolvimento das ações do projeto, devemos ressaltar ainda o fundamental papel do

supervisor, uma vez que, o mesmo será avaliado pela viabilização dos demais envolvidos no cotidiano escolar, na preparação das aulas, na observação in loco, nas reuniões de pais e mestres, nas reuniões pedagógicas etc. O supervisor, ao estar lidando com a esta realidade mais imediata, deve mostra-se disponível para participar de todas as etapas do projeto, estando presente do planejamento a avaliação dos bolsistas, do projeto, do coordenador, bem como participando ativamente dos debates promovidos junto ao G.E. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, R. G.. Arte/Educação como mediação cultural e social. 1. ed. São Paulo: UNESP, 2009. BRASIL. Decreto Nº 7.352, de 04 de novembro de 2010, Dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Disponível em http://www4.planalto.gov.br/legislacao (Acesso em 06/02/11) BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997. FRANCO, Maria Amélia Santoro. Apresentação. Educação & Pesquisa., São Paulo, v. 31, n. 3, Dec. 2005. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1517-97022005000300008&lng=en&nrm=iso (Acesso em 06/02/11) THIOLLENT, Michel J. M. Metodologia da pesquisa-ação na instituição educativa. São Paulo: Cortez Editora. 1985. WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Olhares sobre o rural brasileiro. In RAÍZES: Revista de ciências sociais e econômicas Vol. 23, nºs 01 e 02. (jan.-dez. 2004). Campina Grande: UFCG/PPGS, 2006. 9. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (listar todas participantes do subprojeto institucional) Nome Escola Municipal Santo Antonio 2 Endereço Ilha do Massangano, sn, Petrolina/PE Nome Escola Municipal Professor Nicolau Boscardin Endereço R. Soldado José Maria Ribeiro, S/N - Fernando Idalino Bezerra, Petrolina - PE, 56332-630 Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura 1 148 (1º ao 9º ano) 594 (1º ao 9º ano) Último IDEB (quando houver) - 3,6 5º ano 3,5 9º ano 10. Ações Previstas Criação de Grupo de Estudo (G.E.), com coordenadores, supervisores e bolsistas, para o debate de temas relacionados ao projeto; Elaboração de estudo a sócio-cultural dos alunos das escolas participantes do projeto que possibilitará o planejamento das ações dos bolsistas, bem como a reflexão sobre aplicação do currículo, de artes, das escolas, podendo, assim, propor alterações; Participação no planejamento das ações e discussão do projeto político pedagógico das escolas, promovendo a interação entre os coordenadores, supervisores, bolsistas e a comunidade escolar envolvida; 1 2 Níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental. Por ser de difícil acesso, não realiza a avaliação para verificação do IDEB.

Participação de mini-cursos de linguagens visuais que contribuam nas ações desenvolvidas no projeto; Elaboração de ferramentas didáticas apropriadas para o contexto das escolas, onde as ações serão desenvolvidas; Realização de oficinas que serão apresentadas para alunos e professores das escolas, de expressões visuais como fotografia, pintura, cinema, escultura, gravura, etc.; Produção de mostras artísticas, em que serão apresentados os trabalhos desenvolvidos com as ações executadas nas escolas; Produção do curta-metragem; Elaboração e apresentação de textos acadêmicos, artigos e relatórios, para divulgar as experiências; Participação de encontros científicos, desenvolvendo nos licenciados habilidades para divulgação e multiplicação de suas experiências acadêmicas; Avaliação coletiva e individual das ações desenvolvidas. 11. Resultados Pretendidos O resultado subjetivo que as ações desenvolvidas no projeto deseja obter é, principalmente, a contribuição para que os atores envolvidos elaborem um pensamento reflexivo sobre a mediação do arte/educador, inserido no contexto da educação do campo, possibilitando àqueles, que ainda estão no processo de formação, sejam inseridos no cotidiano escolar, tornando-os agentes transformadores das práticas pedagógicas, dando um caráter inovador e contribuindo para a construção de um conhecimento contextualizado. Realizando isso, os futuros docentes servirão como multiplicadores de experiências teórico/praticas, incentivando a transformação das antigas estruturas do magistério. No entanto, esse tipo de postura dos futuros docente será construído a partir de ações práticas, no decorrer dos dois anos do projeto. Tendo em vista isso, é pretendido, ao final, alcançar os seguintes resultados: Aproximação da produção teórica curricular com a prática na atividade de campo e inserção da discussão sobre a Educação do Campo no curso de Artes Visuais da UNIVASF, através da organização de Grupos de Estudos (G.E) com registro em atas dos encontros; Desenvolvimento de habilidades integradas de ensino, pesquisa e extensão, oportunizando aos bolsistas tornarem-se pesquisadores de suas práticas pedagógicas, compreendendo a educação do campo e a arte como espaço de reflexão e produção de conhecimento, por meio da publicação de artigos, participação em eventos científicos, bem como da divulgação dos resultados obtidos nas escolas participantes; Oferta de oficinas práticas das expressões visuais fotografia, desenho, pintura, cinema, gravura, escultura, etc. ministrados pelos bolsistas, para todos os professores de artes das escolas que participarão do projeto, registrado no curta metragem produzido pelos bolsistas; Exposições com a produção artística dos alunos, sob a mediação dos bolsistas, em parceria com os professores, tendo como temáticas o Maracatu e o Samba de Véio ; Aumento da produção de acervo áudio-visual nas escolas participantes do projeto, para que estes sejam usadas como referencias nas aulas de Artes; 12. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Grupo de Estudo Maio/2011 Março/2012

Elaboração de estudo sócio-cultural Maio/2011 Maio/2011 Participação no planejamento do semestre letivo da escola Julho/2011 Janeiro/2012 Julho/2012 Janeiro/2013 Julho/2011 Janeiro/2012 Julho/2012 Janeiro/2013 Mini curso de curta-metragem Agosto/2011 Agosto/2011 Produção de curta-metragem Agosto/2011 Novembro/2011 Mostra dos curtas-metragem produzido pelos bolsistas nas escolhas do projeto Novembro/2011 Novembro/2011 Planejamento de ferramentas didáticas Janeiro/2012 Março/2013 Realização de oficinas de expressões visuais Mostra artística produzida pelos bolsistas com os trabalhos a partir das intervenções com os alunos das escolas participantes do projeto Elaboração de artigos para divulgação das ações e resultados do projeto Elaboração de relatórios parciais Novembro/2011 Março/2012 Maio/2012 Setembro/2012 Outubro/2012 Março/2012 Junho/2012 Novembro/2012 Abril/2013 Janeiro/2012 Janeiro/2013 Outubro/2011 Maio/2012 Outubro/2012 Novembro/2011 Março/2012 Junho/2012 Setembro/2012 Outubro/2012 Março/2012 Junho/2012 Novembro/2012 Abril/2013 Janeiro/2012 Janeiro/2013 Outubro/2011 Maio/2012 Outubro/2012 Elaboração de relatório final Maio/2013 Maio/2013 13. Previsão das ações que serão implementadas com os recursos do Projeto Institucional a proposta deverá ser detalhada, pois será usada como parâmetro durante toda a vigência do convênio. Para adequada implementação das ações previstas no item 10 serão utilizados os recursos do Projeto Institucional de acordo com o detalhamento a seguir: Nº AÇÃO DETALHAMENTO Necessidade de material de 01 Estudo sócio-cultural/diagnóstico das escolas participantes sensibilização das escolas. expediente para produção de instrumentos de diagnóstico e 02 Formação dos bolsistas Necessidade de serviços de terceiros (pessoa jurídica) para reprodução do material da formação. Necessidade de material de 03 Produção de material didático para as aulas expediente e de serviços de terceiros (pessoa jurídica) para reprodução do material impresso e produção de material didático.

Necessidade de material de 04 expediente e de serviços de terceiros Oficinas de expressões visuais como fotografia, pintura, cinema, (pessoa jurídica) para reprodução do escultura, gravura material impresso e produção de material didático. Necessidade de material de 05 Realização de Mostras Artísticas expediente e de serviços de terceiros (pessoa jurídica) para reprodução do material impresso e produção de material didático. 06 Produção do curta-metragem Necessidade de serviços de terceiros (pessoa física) para capacitação dos bolsistas. 07 Participação de encontros científicos Necessidade de passagens e diárias. Necessidade de material de 08 Avaliação coletiva e individual expediente para produção de instrumentos avaliativoc. 14. Outras informações relevantes (quando aplicável)