A GESTÃO DOS EFLUENTES LIQUIDOS DAS INDUSTRIAS DE FARINHA DE MANDIOCA. Amalia Maria Goldberg Godoy Universidade Estadual de Maringá Av.Colombo, 5790 Maringá- Paraná Ricardo de Jesus Carvalho dos Santos Universidade do Estado do Paraná Campo Mourão. ABSTRACT: This study was developed through field research to check the fitness of these agricultural industries to the environmental legislation. For a better comprehension of technological fitness and the treatment of flowing out, the companies were devided by the degree of technology used, in: agricultural industries I (small) and agricultural industries II (large). The current legislation was investigated as well, It was also measured the flowing out throw into the receiver bodies. The results of laboratory analysis and researches about the entrepreneurs and workers profile show that the technology is important factor but, in face of the results found out, it is possible to point out that the agricultural-industries fit each other on different ways to the environmental standards in force. Therefore, one believes that this study will go a long way to the Science Interests, bringing larger knowledge to the whole society. Key-words: Agricultural-Industrial Complex; Manioc; Flowing Out. I O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DA FARINHA DE MANDIOCA NO MUNICIPIO DE ARARUNA PARANÁ. Os produtos derivados da mandioca, segundo ABAM - Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca - (1999:16), que também congrega fabricantes de máquinas, pesquisadores e produtores de farinha, são: a) amiláceos: composto por amido (fécula), polvilho azedo, sagu, tapioca, modificados e b) Farináceos:constituido por farinha branca (fina e grossa),farinha torrada (amarela), farinha biju (flocos), farofas. Vale ressaltar que o processo de industrialização da mandioca pode variar em função do produto final e da infra-estrutura disponível na empresa. O fluxograma 1 mostra o processo de produção dos farináceos e os pontos de geração dos efluentes. Ressaltam-se que, independente do tamanho da empresa, as fases do processo de produção obedecem à mesma seqüência e que tanto as agroindústrias pequenas quanto as grandes possuem processo igual ao descrito. No entanto, as pequenas, geralmente, só fabricam farinha branca, pois possuem mercado específico ou são fornecedoras de farinhas para as grandes empresas. Portanto, as grandes empresas, na maioria dos casos, adquirem tanto a matéria-prima in natura (mandioca) quanto produtos semi-elaborados como a farinha branca das pequenas farinheiras. Uma outra ressalva é que enquanto nas grandes farinheiras os equipamentos utilizados são blindados, não se tendo a visão do fluxo de produção, nas pequenas ENEGEP 2002 ABEPRO 1
farinheiras os equipamentos são totalmente diferentes e expostos, ou seja, é possível visualizar todas as etapas de obtenção da farinha. A seguir apresenta-se o fluxograma 2, que mostra os pontos de geração, destinação do efluente I e dos resíduos sólidos. A água originada da lavagem da matéria-prima que no meio técnico convencionou-se chamar de EFLUENTE I, nada mais é do que os resíduos oriundos da lavagem da raiz, cujas águas ficam repletas de pequenas cascas, partículas, areia e terra, devendo ser acondicionadas segundo as normas legais (Resolução CONAMA 20/86). Essas cascas são ricas em nutrientes e podem servir como ração animal e adubação. Quanto às lagoas de decantação, essas servem para reter as casquinhas e outras partículas que tenham passado pelos sistemas. Por meio da decantação reduzem-se os lançamentos de materiais sedimentáveis nos corpos receptores, o que diminui o impacto ambiental causado pelos despejos, pois quanto mais matéria orgânica for lançada num corpo hídrico, maior será a necessidade de oxigênio para decompô-la e estabilizar as condições físico-químicas do efluente. Portanto, o efluente destina-se à lagoa anaeróbia e em seguida para as lagoas facultativas onde se completa a decantação e em seguida para os corpos receptores. É rico em matéria orgânica e partículas. As casquinhas podem ser destinadas à adubação e/ou alimentação animal. EFLUENTES II são os resíduos líquidos provenientes da prensagem da raiz. As destinações dadas, geralmente, são a fertirrigação direta nas lavouras e pastagens, ou acondicionamento total em lagoa para decantação e evaporação. É importante salientar que esse efluente é muito danoso à vida aquática, causando alto impacto se lançado diretamente nos corpos receptores (rios e/ou lagos). Levam consigo grande volume de água rica em cianeto, esse efluente é mais conhecido nos meios técnicos como água de manipueira e é portanto, impróprio para consumo humano, animal e despejos em cursos d água. II - METODOLOGIA No setor de derivados de mandioca o município de Araruna conta, hoje, com 12 empresas operando, o que representa mais de 50% da produção regional da COMCAM - Comunidade dos Municípios de Campo Mourão. Para a discussão do problema, ou seja, se as empresas se adequam à legislação vigente, foram selecionadas duas empresas: uma pequena denominada de Agroindústria I e uma grande chamada de Agroindústria II. Para isso, o estudo se desdobrou em seis etapas: 1) Reconhecimento das instalações industriais e sistemas de tratamento de efluentes e destinação; 2) Reconhecimento dos locais de possíveis destinação dos efluentes; 3) Entrevistas com os diversos atores sociais; 4) Coletas de amostragens dos efluentes e corpos receptores; 5) Análise das amostras; 6) Interpretação e discussão dos dados. As coletas de amostras do curso d água foram feitas no corpo receptor, tanto à montante do ponto de lançamento da agroindústria (cerca de 50 m), quanto à jusante do ponto de lançamento (cerca de 100 m). Registra-se que quando não havia lançamento, optou-se pela coleta da amostra do efluente II dentro da última lagoa facultativa. Essas coletas (cada uma delas era composta por três amostras para a agroindústria I -pequeno porte - e três para a agroindústria II -grande porte), foram realizadas no período de outubro de 2000 até junho de 2001 perfazendo nove coletas identificadas na discussão do trabalho como 1, 2, 3 até 9. ENEGEP 2002 ABEPRO 2
Fluxograma 1- Apresentação do Fluxograma da Indústria Farinheira COLHEITA TRANSPORTE RECEPÇÃO EFLUENTES I LAVAGEM DESCASQUE E RESÍDUOS TRITURAÇÃO DESINTEGRAÇÃO EFLUENTES II PRENSAGEM FARINHA BIJU - FLOCOS PRODUZIR FARINHA BRANCA FINA E GROSSA PENEIRAÇÃO SECAGEM SECAGEM PENEIRAÇÃO FARINHA TORRADA PRODUZIR ESFARE- LAMENTO RESFRIA- MENTO ENSACA- MENTO ENSACA- MENTO MOEGA RECEBIMEN- PADRONI- ZAÇÃO RETOR- RAÇÃO CLASSIFI- CAÇÃO ENSACA- MENTO Fonte: Terra Engenharia Ambiental (1977), modificado pelo autor ENEGEP 2002 ABEPRO 3
Fluxograma 2 - Efluente I: Processo Agroindustrial dos Farináceos: Geração e destinação dos Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos. INÍCIO LAVAGEM E DESCASQUE DA MANDIOCA SEPARAÇÃO DA CASQUINHA ARMAZENAGEM DA CASQUINHA TRANSPORTE DO EFLUENTE COM AREIA DESTINAÇÃO PARA RAÇÃO NÃO DESTINAÇÃO P/ADUBAÇÃO SIM CONTATO COM AGRICULTOR ARMAZENAGEM DA AREIA SEPARAÇÃO DA AREIA DA ÁGUA COMERCIALIZAÇÃO APLICAÇÃO NO SOLO DISPOSIÇÃO NO SOLO DECANTAÇÃO EM LAGOA ANAERÓBIA CONSUMO F I M F I M DECANTAÇÃO EM LAGOA FACULTATIVA F I M LANÇÁMENTO NO RIO F I M FONTE: Terra Engenharia Ambiental SC Ltda; Modificado pelo autor. Os parâmetros físico-químicos analisados em virtude da disponibilidade do laboratório do IAP foram: DBO; DQO; ph, matéria sedimentável e a temperatura. A metodologia usada no laboratório é Standard Methods, sendo para o DBO incubação 20ºC em 5 dias (DBO 5 ) sem a presença da luz; para o DQO o método do refluxo aberto, para a matéria sedimentável em teste de 1 hora em cone imhoff; e o ph através do potenciômetro (eletrométrico). Nos dois casos, quando não havia lançamento, coletavam-se as amostras de efluente final dentro da última lagoa de tratamento para que assim se pudesse ter uma referência. ENEGEP 2002 ABEPRO 4
III APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANALISES DOS EFLUENTES DAS AGROINDUSTRIAS I e II. Como resultado, na agroindústria I pequeno porte - verifica-se que o sistema de tratamento é composto por uma lagoa anaeróbia e duas lagoas facultativas. Em função do volume de matéria-prima trabalhada, inferior à capacidade das lagoas no período de coleta, verificou-se que não houve nenhum lançamento ao corpo receptor. Ressalta-se também, o fato de que, durante o período das coletas 5,6,7 e 8, essas agroindústrias trabalharam com um volume menor de matéria-prima do que os períodos 1,2,3,4, e 9 (em virtude dos baixos preços), o que inviabilizou a coleta de amostras do efluente final nesses meses. As lagoas facultativas desta agroindústria encontram-se a uma distância aproximada de 100 metros do corpo receptor. Na agroindústria II, por sua vez, verifica-se que o sistema de tratamento é composto por uma lagoa anaeróbia e quatro lagoas facultativas, número maior que na agroindústria I. Em função desse número de lagoas e de um bom sistema de retiradas de cascas e sedimentos durante o processo de fabricação, menores quantidades de partículas foram carreadas. Com relação ao PH, verifica-se, na agroindústria I, que as amostras coletadas à montante, à jusante e no efluente final estão dentro do padrão estipulado pela legislação (ph 5 a 9). Os resultados laboratoriais apresentaram uma variação de 6,3 até 8,3, ou seja, amplitude de 2,0 pontos. Essa oscilação é muito superior à variação encontrada para a agroindústria II, indicando uma maior instabilidade nas águas do corpo receptor na agroindústria I (pequena), o que surpreende, visto que não houve lançamento de efluente final neste período, e, portanto, tal alteração pode ter sido provocada por carreamento pelas águas das chuvas de solo agricultável com resíduos químicos, dias antes da realização da coleta. Com referência aos índices zero das coletas 5; 6; 7 e 8, observa-se que em virtudes dos baixos preços da mandioca (R$ 34,00 por toneladas) de matéria-prima, a agroindústria I trabalhou com cerca de 30% de sua capacidade. Em conseqüência da baixa produção nesse período, as lagoas ficaram ociosas em torno de 70% de sua capacidade, não ocorrendo assim, nenhum lançamento. Portanto, inviabilizando a coleta neste período. Na agroindústria II, verificou-se que as amostras coletadas à montante, à jusante e no efluente final estavam dentro do padrão estipulado pela legislação. Os resultados laboratoriais apresentaram uma variação de 6,5 até 7,2, cuja amplitude é de 0,7 pontos, bem menor relativamente à agroindústria I. Com relação ao material sedimentável da agroindústria I, verifica-se que tanto à montante quanto à jusante da agroindústria, os volumes encontrados na grande maioria da amostras se concentram igual ou menor que 1 ml/l, sendo que o permitido por lei é de 1 ml/l. Verificou-se que o efluente final apresentou-se abaixo do padrão em mais de 88% das amostras. Somente numa amostra (de número 3), a concentração foi superior, mas, mesmo assim, não alterou as características da água do corpo receptor. Por outro lado, com respeito ao efluente final, observa-se que oscilações com picos, tanto na agroindústria I quanto na agroindústria II, o que indica que neste tipo de efluente, o sistema de controle não alcançou um padrão e é necessário, por parte do empresário, verificar se os instrumentos de retirada de casca e impurezas não estão com defeitos, pois está havendo indícios de falha. Isso pode extrapolar o parâmetro permitido e causar prejuízos ambientais, elevando assim o nível de sedimento nas águas dos rios e elevando, com isso, o consumo de oxigênio para estabilizar a massa d água em detrimento dos outros seres vivos ali existentes. Quanto ao DBO da agroindústria I constata-se que as águas do corpo receptor (jusante) estão dentro de um padrão de qualidade. Embora sem originar problemas à ENEGEP 2002 ABEPRO 5
jusante, pois, há um tratamento do efluente final, esses apresentaram diversos períodos em que ultrapassaram os limites legais, mostrando que o empresário tem maior custo com o tratamento do efluente para que o mesmo se enquadre aos parâmetros legais. O padrão permitido por lei é de 100 mg/l e os resultados encontrados no corpo receptor estão iguais ou inferior a 6 mg/l. Quanto à agroindústria II, também, constatou-se que as águas do corpo receptor estão dentro de um padrão de qualidade. Os valores encontrados são iguais ou menores que 4 mg/l no corpo receptor. No efluente final, apenas uma das amostras apresentou concentração superior ao padrão, comportamento diferente do encontrado para a agroindústria I, e não alterou, de maneira significativa, o padrão da água do corpo receptor. Quanto ao DQO, o volume máximo legal permitido no lançamento de efluentes junto aos corpos receptores é de 250 mg/l. Na Agroindústria I, à montante, o maior índice encontrado foi de 7 mg/l; à jusante o maior índice foi de 11 mg/l. No efluente final, o menor índice foi de 149 mg/l e o maior índice foi de 850 mg/l, o que está fora do limite, apresentando uma amplitude de 701 mg/l, mas a carga poluidora não foi suficiente para alterar o parâmetro DQO, ou seja, o tratamento ocorrido permitiu que a empresa estivesse dentro das normas legais. O indicador médio de DQO na agroindústria II é de 2 a 10 vezes menor para as coletas 1,2,3 e 9,do que os verificados na agroindústria I; isto evidencia uma melhor tecnologia, resultando em maior eficiência. Os índices médios de DQO têm variado de 16,7 a 58,33 mg/l durante as nove coletas o que se traduz numa certa estabilidade do processo durante o período em questão. IV - CONCLUSÕES Pode-se apontar que antes, na década de 1980 e início de 1990, a preocupação das agroindustriais da mandioca, no Paraná, era produzir e havia pouco ou nenhum tratamento de efluentes. Com a promulgação de várias leis e a intensificação dos trabalhos do IAP, na década de 1990, passou-se a exigir o licenciamento, e, com esses, melhores sistemas de tratamento, como lagoas, anaeróbias e facultativas. Cerca de 10 anos depois, no entanto, ainda se verifica nas agroindústrias de farinha de mandioca do município de Araruna alguns índices acima dos parâmetros permitidos. No entanto, observa-se, também, que para as agroindústrias I não se verificou nenhum lançamento de efluente final no corpo receptor durante o monitoramento, visto que as lagoas existentes são muito superiores à demanda gerada em função do pouco volume de matéria-prima trabalhada no ano de 2001. Entretanto, não se pode excluir a possibilidade de ter havido lançamentos dolosos ou culposos nos corpos hídricos. No entanto, a agroindústria I, ou seja, a de menor porte foi a que apresentou maior freqüência de extrapolação dos indicadores nos efluentes finais, ou seja, ultrapassou a norma legal para material sedimentável, DBO e DQO enquanto a agroindústria II ultrapassou o parâmetros legal somente em material sedimentável. Contudo, em nenhum caso, à jusante, as agroindústrias I e II ultrapassaram os padrões legais, durante a pesquisa, sendo que a maioria deles ficou muito próximo do mínimo. Isso indica que ambas, obedeceram à legislação nos parâmetros analisados. Por outro lado, tudo indica que a agroindústria II tem um controle maior da qualidade de seus efluentes desde o processo até o momento em que lança os mesmos nas lagoas. A agroindústria I, de menor porte, tem maiores dificuldades no controle dos parâmetros analisados, ou seja, em vários momentos da coleta nas lagoas ultrapassou os limites legais. ENEGEP 2002 ABEPRO 6
Os resultado encontrados de ph; DBO; DQO; Materiais Sedimentáveis e Temperatura estiveram todo o tempo dentro e abaixo da média do padrão estipulado por lei para lançamento de efluentes em rios classe II. Isso nos permite apontar que as agroindústrias de Araruna apresentam, por extensão, bons resultados de gestão dos efluentes I e II. Mas, nem por isso, a sociedade, as ONGs, os órgãos ambientais e os empresários e as Promotorias Públicas podem descuidar da vigilância dos padrões a serem respeitados, pois a manutenção de um ambiente de qualidade requer atenção e persistência. Nesse contexto, é importante ressaltar que há uma nítida diferença entre os resultados encontrados para os parâmetros analisados, haja vista as agroindústrias menores apresentarem para um nível tecnológico mais baixo e, conseqüentemente, maiores dificuldades em manter processos dentro do padrão em face do seu aporte tecnológico. As agroindústrias maiores, com aportes tecnológicos de última geração, conseguem maior rapidez, menores volumes de efluentes e com cargas poluidoras menores, e conseqüentemente melhores resultados ambientais. Na totalidade desses levantamentos, verificaram-se pequenas alterações do corpo receptor à jusante, ficando claro que é possível às agroindústrias de diferentes portes tecnológicos adaptarem-se aos padrões ambientais exigidos. Nesse contexto, é válido lembrar que essa situação encontrada na região não é comum, ou seja, há situações muito diferentes em outras regiões do Paraná. Estudos apontam que as situações das farinheiras e do seu enquadramento normas ambientais são problemáticas. V - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA. ABAM - Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca, Prefeitura municipal de Paranavaí, sindicato Rural, SEAB, EMATER, IAPAR, APROMAN. Plano para desenvolvimento e modernização de produção de mandioca e derivados. 1999. Apostila. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Previsão e Acompanhamento da safra 2000/2001 [S. l.: s.d.]. fev. 2001. Cad. Da CONAB. GODOY, Amalia Maria G. Modernização da agricultura paranaense: conseqüências ambientais e políticas governamentais Anais da Conferência Internacional Desenvolvimento Sustentável e Agroindústria, Lageado: RS, p. 1-22, 16 de maio de 2000 (trabalho completo publicado em CD). Manual de Licenciamento Ambiental, Diretoria de Controle de Recurso Ambientais. Secretaria do Estado do Meio Ambiente E Recursos Hídricos- SEMA; Instituto Ambiental do Paraná- IAP, 15 dez. 1997. Capítulo de Licenciamento Industrial. p 15. Capítulo de Generalidades. p 58. Cap. Licenciamento Industrial. p. 7. MIRANDA, LILIAN AZEVEDO, Processamento mínimo de raiz de mandioca de mesa. Centro de Ciências Agrária, Departamento de tecnologia de alimentos e medicamentos [S. l.: s.d.] 2000. STANDARD METHODS for the examination of water and wastewater, 20 th edition. Mary Ann H. FRANSON. Printing: United Books Press, Inc. Baltimore, Maryland, 1998. ENEGEP 2002 ABEPRO 7
TERRA ENGENHARIA AMBIENTAL: Consultoria & Projetos. Projeto Básico de Sistema para Tratamento de Efluentes. Farinheira 31 Ind. & Com. Ltda, Araruna-Pr.; fev. 1997. TORNATZKY, Louis e FLEISCHER, M. The processes of technological innovation. Lexington Books, 1990. ENEGEP 2002 ABEPRO 8