Minhas Senhoras e Meus Senhores



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Transcrição:

Minhas Senhoras e Meus Senhores O presente evento Valorização do Potencial Industrial do Alto Minho: Plano de Ação & Instrumentos de Financiamento 2015-2020, organizado em parceria entre a CIM Alto Minho e a INCUBO pretende representar, não apenas mais um seminário, mas sim uma sessão de trabalho entre autarquias, empresas e instituições do sistema científico e tecnológico no sentido de recolher e estruturar ideias e propostas concretas para os planos de ação dos principais clusters regionais do Alto Minho. Como sabem, no âmbito dos trabalhos de preparação para o período de programação comunitário 2014-2020, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) desenvolveu, em parceria com os principais atores regionais e com o apoio da empresa Augusto Mateus & Associados, a Estratégia & Plano Global de Ação Alto Minho 2020, visando consensualizar uma visão para este espaço regional, as suas prioridades de desenvolvimento e as principais iniciativas/projetos a concretizar no horizonte 2020. Esta Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial Alto Minho 2020 mereceu a melhor notação ao nível nacional por parte das entidades públicas e peritos externos responsáveis pela sua avaliação, assumindo uma Visão sustentada nas seguintes quatro prioridades temáticas: - Uma Região que Valoriza os seus Recursos para se tornar mais competitiva; - Uma Região que organiza os produtos do seu território para se tornar mais atrativa; - Uma Região que promove a conetividade enquanto fator decisivo da mobilidade de pessoas, bens e conhecimento; - Uma Região resiliente, por via da coesão, da sustentabilidade e da competitividade, enquanto fator decisivo para responder à mudança.

As duas ideias centrais da Estratégia Alto Minho 2020 são as seguintes: (i) (ii) valorizar os recursos do território através da combinação de modelos produtivos que oferecem um posicionamento completo em cadeias produtivas internacionais; valorizar os recursos do território, através da projeção da visibilidade e imagem externa e da qualidade de vida a segmentos alvo para fins de investimento empresarial, turísticos ou residenciais. Para analisarmos o potencial industrial do Alto Minho, importa começar por fazer um breve enquadramento do nosso território, onde salientaria um fator decisivo para a competitividade e atratividade empresarial e turística do nosso território - o enorme potencial do hinterland a menos de 60 minutos do Alto Minho: (i) Com efeito, o Alto Minho, com os seus cerca de 250 mil habitantes, situa-se a menos de uma hora de distância de um mercado potencial de mais de 3 milhões de habitantes, abrangendo a Área Metropolitana do Porto, o eixo urbano Braga/Guimarães e a Área Metropolitana de Vigo (Galiza/Espanha), na fronteira com maior fluxo de tráfego ligeiro entre Portugal e Espanha (Valença); (ii) O Alto Minho situa-se também a menos de uma hora de distância de dois Aeroportos como o Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto - um dos três melhores aeroportos europeus de acordo com a ACI - Airports Council International), com 35 ligações diretas para as principais cidades da Europa e da América) e do Aeroporto de Vigo (Galiza, com ligações para as maiores cidades de Espanha e outros pontos da Europa). (iii) O Alto Minho integra igualmente no seu hinterland o Porto de Viana do Castelo (porto comercial, recreio, pesca e industrial) e, também, a menos de uma hora de distância, o Porto de Leixões (integrado na rede transeuropeia dos principais portos europeus) e o Porto de Vigo. (iv) O Alto Minho integra no seu território uma Rede Qualificada e Competitiva de Espaços de Acolhimento Empresarial com: (a) Serviços e infraestruturas essenciais de apoio; (b) Custo do solo industrial

significativamente mais competitivo do que noutras regiões do País e da Europa; (c) Rede de fibra ótica de última geração; (d) Paz social, muito valorizada, por exemplo, pelos empresários galegos. (v) O Alto Minho integra igualmente no seu hinterland de menos de uma hora de distância uma Rede de Excelência de Ensino Superior e Profissional, abrangendo, quer o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (inserido no Top Ten das instituições de ensino superior do País e até há pouco tempo o único Politécnico, a nível nacional, a possuir a certificação do seu Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ), quer Três Universidades no Ranking das 400 melhores do Mundo de acordo com a Times Higher Education (Porto, Minho, Vigo) (vi) O Alto Minho integra no seu hinterland de menos de uma hora de distância uma Notável Rede Regional de Inovação, Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL); Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S); Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC); PIEP Inovação em Engenharia e Polímeros; 3B s Research Group; Instituto Fraunhofer; Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI); Instituto de Engenharia e Sistemas e Computadores do Porto (INESC); Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA); Centro Tecnológico do Mar (CETMAR) ; Centro Tecnológico do Automóvel da Galiza (CTAG)) (vii) O Alto Minho integra no seu hinterland um território de Excelência Ambiental e com Elevados Padrões de Sustentabilidade Ambiental e Energética, nomeadamente: (vii.1) Quatro áreas protegidas: (Parque Nacional da Peneda-Gerês + Reserva de Biosfera Gerês - Xurez; Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, em Ponte de Lima; Paisagem Protegida do Corno do Bico, em Paredes de Coura; Parque Natural do Litoral Norte, em Esposende); (vii.2) Cinco Sítios de Importância Comunitária (SICs); (vii.3) Duas Zonas de Proteção Especial (ZPEs);

(vii.4) Um Território que, por um lado, tem grande potencial de produção de energias renováveis, tornando-se mesmo nos últimos anos um exportador líquido de energia elétrica com um superavit crescente (Hídrica + Eólica + Biomassa) e, que, por outro, aposta na sustentabilidade e eficiência energética (os 10 Municípios do Alto Minho aderiram ao Pacto de Autarcas da Comissão Europeia). (viii) O Alto Minho integra no seu território um conjunto notável de património material e imaterial, destacando-se o facto de ser o subespaço regional do Norte de Portugal com maior Número de Monumentos Nacionais Classificados e o local de passagem das principais Rotas do Caminho Português de Santiago; Todos estes fatores de enquadramento territorial constituem, pois, na nossa perspetiva, se devidamente valorizados, elementos decisivos para potenciar a competitividade e atratividade do Alto Minho. Mas, além do território, é fundamental conhecer as principais dinâmicas associadas à atividade económica do Alto Minho, onde salientaria os seguintes aspetos: i) Tem-se registado um processo de convergência do Alto Minho para a média da Região do Norte e de Portugal nos últimos anos; ii) Essa convergência tem sido alicerçada em larga medida no incremento do comércio internacional, registando-se uma evolução muito positiva na última década: (i) com reforço substancial da orientação exportadora (43,7%), bastante superior à da Região do Norte e de Portugal; (ii) com um Superavit da balança comercial de bens (123% contra 72% ao nível nacional), com saldo crescente nos últimos anos e recorde em 2013; iii) Em relação ao Perfil das Empresas, destacaria os Principais aspetos distintivos - + Proporção do VAB das empresas em setores de alta e médiaalta tecnologia bastante mais elevado no Alto Minho (15,3%) do que na Região do Norte (7,9%) ou Portugal (10,9%)) + Baixa Mortalidade de Empresas, mas, também, baixa natalidade de empresas;

Quais são então os Principais Clusters presentes no Alto Minho? (a) Componentes Automóveis (Presença de grandes grupos multinacionais; Proximidade com a PSA Peugeot-Citroën de Vigo (Galiza); Facilidade de escoamento da produção) (b) Mecânica e Metalomecânica (manutenção industrial, estruturas metálicas, decapagem, fundições, produtos de escritório); (c) Economia do Mar (Construção e reparação naval; Náutica; Pesca); (d) Energia (O Alto Minho é a sede do maior empresa de fabricação de geradores de energia eólica, resultado da instalação da multinacional alemã, Enercon, uma das maiores empresas mundiais nesta área + O Parque Eólico do Alto Minho encontra-se entre os 15 maiores Parques Eólicos do Mundo); (e) Floresta, Madeira e Mobiliário (A floresta é a imagem de marca do Alto Minho - 147 mil hectares de área florestal ± 2/3 do território (Inventário Florestal Nacional de 2010) + Europac Kraft Viana - empresa que se situa na 6ª posição das empresas mais exportadoras em todos os setores de atividade); (f) Agroalimentar e Vitivinicultura (Vinho Verde + Produtos Locais + empresas de comercialização de carne) (g) Turismo, onde os Turistas valorizam a Natureza (mar, rio, percursos verdes + saúde e bem estar + solares e jardins), a Enogastronomia, a Arte, Património e Tradições), onde se tem vindo a registar um aumento significativo dos investimentos privados nos últimos anos. A excelência ambiental constitui a matriz identitária para a valorização turística do Alto Minho, esperando-se, ainda durante o corrente ano, que todo o Alto Minho possa ser a primeira NUTS III de Portugal a garantir o galardão da Carta Europeia de Turismo Sustentável ;

Tendo, pois, sempre como referencial central a estratégia Alto Minho 2020, o presente evento pretende, assim, de forma muito prática e pragmática, recolher e estruturar ideias e propostas concretas para os planos de ação de valorização económica dos principais clusters industriais do Alto Minho. Pela sua forte especificidade, o setor turístico será tratado em iniciativa própria que anunciaremos a breve trecho. Esta iniciativa, que adquiriu ainda maior pertinência face ao concurso recentemente lançado pelo IAPMEI para o reconhecimento de Pólos e Clusters 2015-2020 ao nível nacional, integra no seu programa momentos distintos, onde serão abordados temas como as oportunidades de financiamento no âmbito do Portugal 2020, bem como as principais propostas de valorização económica dos clusters regionais com maior expressão no Alto Minho. Assim, durante a manhã, realiza-se uma sessão em plenário sobre Valorização do Potencial Industrial: Principais Instrumentos de Financiamento 2015-2020, que terá como oradores: (i) Adriano Fidalgo, da Astrolábio, que apoiará o enquadramento transversal desta sessão de trabalho; (ii) Miguel Antunes, da ANI - Agência Nacional de Inovação; (iii) António Teixeira, da Autoridade de Gestão do novo Programa Regional Norte 2020 ; (iv) Francisco Nunes, Gestor de Eixo do Compete 2020. No início da tarde realizam-se então as diversas sessões de trabalho paralelas organizadas com base nos principais clusters regionais do Alto Minho (nomeadamente, Metalomecânica, Componentes de Automóveis e Tecnologias de Produção, Economia do Mar, Logística e Transportes, Agroalimentar e Vitivinicultura, Floresta e Pedra, Energia e Construção Sustentável ), complementado com um painel de natureza mais transversal relacionado com Investimento Empresarial & Redução de Custos de Contexto: Condições de Enquadramento Institucional. Assim, para este efeito e no sentido de nos ajudarem a enquadrar e desenvolver estas sessões de trabalho orientadas para a recolha e estruturação de propostas concretas para a valorização do potencial

industrial do Alto Minho, contaremos também com excelentes painéis de moderadores e oradores, nomeadamente: Sala I - Clusters Metalomecânica, Componentes de Automóveis e Tecnologias de Produção Moderador/Dinamizador / Relator: António Luís, Diretor dos Núcleos do CENFIM de Arcos de Valdevez e Trofa - Cluster Componentes de Automóveis - Adão Ferreira em representação do AFIA Associação Fabricantes para a Industria Automóvel - Cluster Tecnologias de Produção - Hildebrando Vasconcelos, vogal do Conselho de Administração do PRODUTECH Sala II - Clusters Economia do mar, logística e transportes Moderador/Dinamizador / Relator: José António Baptista, Administrador Executivo dos TUB / António Mimoso, APDL - Cluster Economia de Mar - Frederico Ferreira, Oceano XXI Cluster do Conhecimento e Economia do Mar - Mercadorias, logística & transportes no Alto Minho - António Babo, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Sala III - Clusters Agroalimentar e Vitivinicultura Moderador/Dinamizador / Relator: Ana Paula Vale Diretora da Escola Superior Agrária/ IPVC - Cluster AgroAlimentar - Tim Hogg da Universidade Católica, em representação da PortugalFoods - Cluster Vitivinicultura - João Pereira, da Adega Cooperativa de Ponte da Barca Sala IV - Clusters Floresta e Pedra Moderador/Dinamizador / Relator: Rosário Alves, Diretora executiva da FORESTIS - Cluster das Indústrias de Base Florestal - Sara Pereira, Diretora Executiva da Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal (AIFF)

- Cluster da Pedra Natural - Marta Peres, Diretora Executiva da Associação VALORPEDRA Cluster da Pedra Natural Sala V - Cluster Energia e Construção Sustentável Moderador/Dinamizador: Carlos Rodrigues, Vice-presidente do IPVC - Cluster Energia - António Lobo Gonçalves, da EDP Renováveis - Cluster Construção Sustentável - Victor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável Sala VI Investimento Empresarial & Redução de Custos de Contexto: Condições de Enquadramento Institucional Moderador: João Fernando Brito Nogueira, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira - Planos de Ação Locais de Suporte aos Investimentos Empresariais e Redução de Custos de Contexto: Principais Propostas de Ação - Alexandre Sottomayor, AICEP - Representante das Associações Empresariais - Luís Ceia, Presidente da CEVAL No final da tarde, os participantes voltam a reunir-se em plenário, no sentido de serem apresentadas as principais conclusões por parte dos moderadores das diferentes sessões paralelas. Este painel será moderado por Francisco Araújo, coordenador geral da INCUBO. Para finalizar, queria, em meu nome e dos restantes nove Presidentes do Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho que aqui saúdo, agradecer mais uma vez a presença quer dos oradores e moderadores, quer naturalmente de todos os participantes e intervenientes nesta sessão de trabalho. Como referi, temos uma estratégia, um plano de ação e uma parceria territorial mobilizada para a sua concretização. Contamos com todos não apenas para desenhar o futuro do Alto Minho, mas, sobretudo, para o construir. Porque sabedoria é saber o que fazer, mas virtude é fazer. Muito Obrigado a Todos!