MSA Análise de Sistemas de Medição



Documentos relacionados
Módulo 2. Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS.

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MSA SISTEMA DE MEDIÇÃO NÃO REPLICÁVEL

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

Avaliação da variação do sistema de medição Exemplo 1: Diâmetros de bico injetor de combustível

CALIBRAÇÃO 2 O QUE É CALIBRAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO?

ACORDO DE QUALIDADE ASSEGURADA FUNÇÃO COMERCIAL

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

Controle estatístico, manutenção e confiabilidade de processos. Profa. Rejane Tubino

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Controle estatístico de processo: algumas ferramentas estatísticas. Linda Lee Ho Depto Eng de Produção EPUSP 2009

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

MSA. Análise dos Sistemas de Medição

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DoE UM PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE DIAFRAGMAS DE FREIO. (Design of Experiments) EM. Carlos Eduardo GEHLEN Jordão GHELLER

Pag: 1/20. SGI Manual. Controle de Padrões

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra?

Gerenciando o Sistema de Medição

Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Sumário. Formatar como Tabela

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

Sistemas Premissas Básicas

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

ISO 9001 O que significa para quem compra?

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

As cartas de controle podem ser usadas para monitorar ou avaliar um processo. Existem basicamente dois tipos de cartas de controle:

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Calibração de Equipamentos

Qualificação de Procedimentos

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

Aula 8 Planejamento e Análise de Experimentos

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Planejamento Avançado da Qualidade Elementos APQP

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno

CEP - DA. Controle Estatístico do Processo

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Conteúdo. Disciplina: INF Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos

Preparação para a Certificação de Engenheiro da Qualidade 1

Exactidão da medição

Tema I: Abastecimento de Água

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial Ambiente Virtual: Balança Digital

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE

Introdução à Análise Química QUI 094 ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

QUALIDADE DE SOFTWARE. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 27 Slide 1

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

RELÓGIOS COMPARADORES

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO

Controle de Qualidade de Laboratório

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de

MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Sistema de Gestão da Qualidade

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP

Curso Calibração, Ajuste, Verificação e Certificação de Instrumentos de Medição

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA

ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

QUALIDADE DE SOFTWARE

Preparação para a Certificação Six Sigma Black Belt

Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Núcleo de Engenharia de Produção Disciplina Engenharia de Produto

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

MSA Análise dos Sistemas de Medição. Felipe Morais Menezes, Me. Tito Rossi, Me. Ricardo Gazzana Schneider, Me. Cícero Giordani da Silveira, Me.

BINACIONAL ALCÂNTARA CYCLONE SPACE

Introdução à ISO 9001:2015

Procedimento Sistêmico N⁰ do procedimento: PS 03

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SULTÉCNICA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA

PLANEJAMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE - SIAC - NÍVEL C - EDIFICAÇÕES Empresa:

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

Revisão de Estatística Básica:

Barreras y Oportunidades para la puesta en marcha de laboratorios de ensayo de eficiencia energética, desde el punto de vista gerencial y técnico

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Filosofia e Conceitos

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v

NORMA NBR ISO 9001:2008

ISO 9001:2008. A International Organization for Standardization (ISO) publicou em a nova edição da Norma ISO 9000:

Controlo Estatístico de Produtos Pré-embalados. IPQ SEMINÁRIO: Metrologia no Setor Alimentar 30 Outubro 2014 Cristina Barros

FAPARMAS. Torneados de Precisão LTDA. REQUISITO ESPECÍFICO

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Análise de Modo e Efeito de Falha Potencial - FMEA. Apostila e Tabelas Recomendadas para Severidade Ocorrência e Detecção

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio

Proposta de Nota Técnica Cgcre. Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos

NBR ISO/IEC CONCEITOS BÁSICOS

Transcrição:

MSA Análise de Sistemas de Medição 3 a. edição do manual do AIAG, aplicado à indústria automobilística Suporte Assessoria Empresarial HST Qualidade Ltda. MSA www.portalsuporte.com.br

Por que muitas empresas implementam o MSA? Para conhecer as variações de seus processos. ( ) SIM ( X) NÃO Para evitar a possibilidade de enviar produtos nãoconformes aos seus clientes. ( ) SIM ( X) NÃO Para reduzir o desperdício com meios de medição sofisticados, mas de pouco resultado. ( ) SIM ( X) NÃO Porque é requisito obrigatório para certificação de Sistema da Qualidade para o ramo automobilístico (QS-9, ISO/TS 6949) ( X) SIM ( ) NÃO MSA www.portalsuporte.com.br 2

A lógica por trás do requisito Tornando honrosa a tarefa do MSA-man da empresa MSA www.portalsuporte.com.br 3

Definição de Sistema de Medição Conjunto de instrumentos,dispositivos, padrões, operações, métodos, software, pessoal, ambiente e premissas usado para quantificar uma unidade de medida ou estabelecer avaliação para a característica sendo medida É o processo completo usado para se obter medições Peça Ambiente Pessoa Procedimento Instrumento Padrão MSA www.portalsuporte.com.br 4

O Processo de Medição é parte do processo de tomada de decisão Entrada Processo de fabricação a ser gerenciado Processo de Medição Medição Análise Valor Saída Decisão sobre o produto ou processo (aceitar/ rejeitar) Critério para eficácia do processo de medição: Decisões corretas a partir das medições com qualidade, ou seja, com baixa variação e boa estabilidade. MSA www.portalsuporte.com.br 5

Componentes do Sistema = Causas de Variação procedimento peça a ser medida pessoa MEDIÇÃO padrão instrumento ambiente MSA www.portalsuporte.com.br 6

O que se busca! Indesejável: Muita variação do sistema de medição: pode mascarar a variação do processo de produção da peça Desejável: Pouca variação do sistema de medição possibilitando uma análise correta do produto e processo de produção, levando à decisões corretas (mas pode significar também que o sistema de medição não é sensível às alterações da característica sendo medida) MSA www.portalsuporte.com.br 7

O grande objetivo do MSA Conhecer a variação do Sistema de Medição! assegurar que são utilizadas as propriedades estatísticas mais importantes para o uso final da medida, definindo-se a aceitabilidade do sistema de medição. analisar estatisticamente o sistema significa conhecer a qualidade das medições que ele gera. medições com qualidade garantem produtos conformes enviados aos Clientes = Satisfação! MSA www.portalsuporte.com.br 8

Os estudos do manual Os estudos mais comuns MSA www.portalsuporte.com.br 9

3 questões a serem respondidas O sistema tem discriminação e sensibilidades adequadas? O sistema é estável ao longo do tempo? Suas propriedades estatísticas são consistentes e aceitáveis para o controle do produto e/ou o controle do processo MSA www.portalsuporte.com.br

Para responder às 3 questões realizamos os estudos Os mais usados na indústria automotiva são: Tendência ( bias ou desvio) Repetibilidade Reprodutibilidade Estabilidade Linearidade Considerar também antes Discriminação (sensibilidade a variações) Variação própria da peça MSA www.portalsuporte.com.br

Discriminação NDC = Número de Distintas Categorias categoria Uso para Controle do Processo / Produto - Somente se a variação do processo é pequena comparada coma as especificações - A fonte de variação causa uma mudança significativa no processo Uso para Análise do Processo /Produto - Inaceitável para estimar parâmetros e índices (p.ex.: Cpk) - Só indica se o processo produz peças conformes ou nãoconformes (como um passa/não-passa) 2-4 categorias - Pode ser usado com técnicas de controle semi-variáveis, baseadas na distribuição - Pode produzir cartas de controle insensíveis - Geralmente inaceitável para estimar parâmetros e índices - Apens produz estimativas grosseiras > 5 categorias - Pode ser usado com cartas de variáveis - Recomendado MSA www.portalsuporte.com.br 2

Discriminação Conclusão Após a realização de vários estudos de discriminação conclui-se que a resolução aparente deveria ser, no mínimo, / da variação do processo (6σ) e não / da tolerância do processo. MSA www.portalsuporte.com.br 3

Variação própria das peças A peça pode apresentar excentricidade, falta de paralelismo, conicidade, diferença de fechamento de moldes, etc Estas características podem levar a variações na medição que não são devidas ao equipamento ou operador Para determinar esta variação devem ser utilizadas técnicas estatísticas mais sofisticadas como DOE ou ANOVA. MSA www.portalsuporte.com.br 4

Variação própria das peças Conclusões Pode ser evitada, marcando-se o local para se fazer as medições Entretanto, se não for considerável, deve-se evitar excluir esta variação. O motivo é que o sistema de medição leva também em consideração a peça a ser medida, e não apenas equipamento e operador Algumas vezes, a função da peça depende do controle desta variação Os estudos de R&R, normalmente, a ignoram MSA www.portalsuporte.com.br 5

Estabilidade É a variação total das medições obtidas : mesmo padrão ou peças mesma característica ao longo de um período de tempo Permite-nos predizer o desempenho do sistema de medição no futuro instante instante 2 valores estabilidade MSA www.portalsuporte.com.br 6

Estabilidade Importância Sem este estudo, os resultados de R&R são apenas descrições dos dados obtidos naquele momento: Não têm significado para o desempenho futuro. Avaliar estes dados sem conhecer a estabilidade do sistema pode causar mais danos do que bem. A variação do sistema pode, então, aumentar na tentativa de corrigi-lo (supercontrole) MSA www.portalsuporte.com.br 7

Estabilidade Principal decisão: duração do estudo Considerar quais são as condições que o equipamento estará sujeito durante o tempo do estudo. A instabilidade pode ser causada, por exemplo: aquecimento (início da operação) variações de temperatura ambiente desgaste (se aparece rápido ou não) corrosão, etc... É praticamente impossível que todas as causas estejam presentes durante o estudo. Deve-se priorizar os fatores influentes que devem aparecer durante o período. As amostragens devem ser feitas quando estes fatores estiverem acontecendo (p.ex.: início de turno, troca de operadores, inverno/verão, noite/dia, etc...) MSA www.portalsuporte.com.br 8

Estabilidade É determinada através do uso de uma carta de controle (CEP): separar causas especiais e comuns devem ser verificados pontos fora de controle Não há necessidade de calcular um índice (como Cpk ou Ppk) As melhorias podem ser vistas na própria carta (eliminação de causas especiais, estreitamento dos limites, etc.) MSA www.portalsuporte.com.br 9

Estabilidade Critérios de aceitação Carta demonstrando processo estável O desvio padrão da amostragem para estabilidade deveria ser, no máximo, % do desvio padrão do processo. O desvio padrão das medições pode ser usado como uma aproximação da repetibilidade do sistema de medição Se o processo de medição é estável, os dados podem ser usados para calcular a tendência MSA www.portalsuporte.com.br 2

Estabilidade Comentário do AIAG Não se deve aplicar as mesmas regras de análise de cartas de controle de um processo nas cartas de estabilidade. Se o seu sistema de medição é perfeito, você teria uma linha reta sobre a média na carta de médias e uma linha reta sobre o zero na carta de amplitudes. O espírito é investigar pontos fora de controle e as tendências que parecem não usuais ou não estáveis, lembrando-se que você sempre está medindo a mesma peça. MSA www.portalsuporte.com.br 2

Tendência Diferença entre a média observada de medições e um valor de referência Valor de referência: Valor consensado como padrão. Pode ser determinado por uma média de medições feitas (n ) com equipamento de maior nível (p.ex.: 3D/MMC) Se houver valores de referência cobrindo início, meio e fim da variação do processo, analise os dados usando um estudo de linearidade tendência valor de referência medições valores valor MSA www.portalsuporte.com.br médio observado 22

Tendência Critério de aceitação A tendência é aceitável para o nível α (95% de confiança) se o zero cair dentro do intervalo de confiança: Desvio d 2 σ b d' t ν, α 2 2 zero Desvio+ d 2 σ b d' t ν, α 2 2 MSA www.portalsuporte.com.br 23

Tendência Análise dos resultados Se a tendência não é estatisticamente zero, devem ser analisadas possíveis causas: erro no valor de referência adotado equipamento de medição desgastado (poderia ser detectado no estudo de estabilidade) medição da característica errada equipamento não calibrado uso errado pelo operador Se o sistema não pode ser ajustado para tendência zero, a leitura pode ser ajustada, descontando a tendência. Como neste caso o risco de erro pelo avaliador é grande, isto só deveria ser usado com a concordância do cliente. MSA www.portalsuporte.com.br 24

Linearidade É a diferença das tendências ao longo da faixa de operação do equipamento Pode-se raciocinar como uma mudança da tendência com respeito ao tamanho valor de referência tendência menor valor de referência tendência maior parte inicial da faixa parte final da faixa valor médio observado valor médio observado MSA www.portalsuporte.com.br 25

Linearidade Escolha peças cobrindo a faixa de operação do equipamento (g 5), em função da variação do processo Determine seus valores de referência (com um equipamento mais preciso, ex.: 3D/MMC) Operadores medem todas as peças várias vezes (m ) Determine as tendências das peças para cada medição e a média das tendências para cada peça Construa o gráfico com os pontos (tendências e médias x valores de referência) Calcule e inclua no gráfico os intervalos de confiança em relação à reta ajustada MSA www.portalsuporte.com.br 26

Linearidade Critério de aceitação Trace a linha tendência= e analise o gráfico para indicações de causas especiais. Para a linearidade do sistema de medição ser aceitável, a linha tendência= deve ficar inteiramente dentro dos intervalos de confiança da linha ajustada. Além disto, R 2 (fator de ajuste), deve ser aceitável (por exemplo, acima de,95). Exemplo: Rejeitado (a linha zero deveria estar entre os dois intervalos de confiança) MSA www.portalsuporte.com.br 27

Linearidade Se a linearidade não é aceitável, possíveis causas : equipamento não calibrado apropriadamente no início ou fim da faixa operacional erro nos valores de referência (início ou fim) equipamento desgastado projeto próprio do equipamento é não linear (ex.: manômetro de cóclea) Se o sistema não pode ser ajustado para tendência zero, a leitura pode ser ajustada, descontando a tendência. Como neste caso o risco de erro pelo avaliador é grande, isto só deveria ser usado com a concordância do cliente. MSA www.portalsuporte.com.br 28

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) Repetibilidade Variação das medições obtidas com mesmo equipamento de medição várias vezes por um mesmo avaliador na mesma característica na mesma peça Verifica se a variabilidade do sistema de medição é consistente Fontes de erro : ) próprio equipamento, 2) variação da posição da peça no equipamento As duas fontes são representadas pelas amplitudes das medições Por isso pode ser demonstrada pela carta das amplitudes (R) várias medições valores repetibilidade MSA www.portalsuporte.com.br 29

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) Reprodutibilidade Variação da média das medições obtidas com mesmo equipamento de medição várias vezes por diferentes avaliadores na mesma característica na mesma peça Verifica se a variabilidade entre operadores é consistente Fonte de erro : desvio adicionado pelo avaliador medições operador C medições operador A medições operador B valores Se um desvio (além daquele do equipamento) existe, a média das leituras entre operadores vai diferir Demonstrada pela carta das médias ( ) reprodu tibilidade MSA www.portalsuporte.com.br 3

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) Três técnicas mais utilizadas: Amplitudes (só provê aproximação, não decompõe as fontes de variação) Médias e Amplitudes (mais utilizado) ANOVA (requer maior amostragem e cuidados com o estudo e posterior análise) Todas são sujeitas ao pré-requisito de estabilidade estatística (estudo de estabilidade) O estudo de R&R não substitui Tendência, Linearidade e Estabilidade, já que ele não analisa o processo pro um longo período de tempo MSA www.portalsuporte.com.br 3

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) método das médias e amplitudes ) Análise gráfica Elaborar cartas de controle ( / R, com limites) Analisar se o sistema de medição está sob controle (carta R- amplitudes). Só considerar pontos fora dos limites (não são dados ordenados, não se pode analisar tendências). Todos os pontos dentro dos limites da carta das amplitudes significa que os avaliadores são consistentes. Se não, detectar e eliminar causas especiais. A área dentro dos limites de controle representa a sensibilidade da medição. Avaliar se o sistema de medição detecta as variações peça-a-peça. Mais de 5% das médias devem estar fora dos limites (carta ). Se não, o sistema não é adequado para controle de processo. MSA www.portalsuporte.com.br 32

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) método das médias e amplitudes 2) Análise numérica Existem várias planilhas disponíveis para fazer os cálculos Repetir ou descartar qualquer leitura com amplitude maior que o Limite Superior de Controle (LSC R ). Trata-se de uma causa especial. Identifique-a e elimine-a. Estima-se a variação e o percentual da variação do processo: Sistema de medição (variação total, TV): repetibilidade (EV ou VE) reprodutibilidade (AV ou VO) variação peça-a-peça (PV ou VP) R&R é dado por R&R = (EV 2 + AV 2 ) /2 %R&R = (R&R/TV) MSA www.portalsuporte.com.br 33

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) 2) Análise numérica Critério de aceitação (mais utilizado): %R&R < % = sistema aceitável % < %R&R < 3% = aceitável (depende de custo, importância, etc.) %R&R > 3% = não aceitável, necessita correções Se EV (repe) >> AV (repro), possíveis causas: equipamento necessita manutenção dispositivo necessita ser redesenhado para ganhar rigidez fixação dos instrumentos precisa ser melhorada muita variação da própria peça Se AV (repro) >> EV (repe), possíveis causas: avaliador precisa ser melhor treinado (realização da medição e leitura) leitura do equipamento não é clara pode ser necessário um dispositivo para o avaliador utilizar o equipamento MSA www.portalsuporte.com.br 34

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) Comentários do AIAG Os cálculos usados nas planilhas de R&R irão gerar PV (variação do processo) e TV (variação total). O uso destas estimativas só fazem sentido quando o processo estudado é estável e as peças selecionadas representam a faixa total de valores que se espera do processo. Se tais condições não existirem você deve comparar o valor de R&R com a tolerância ou com uma situação desejada (ex.: Ppk objetivado). Se processo é altamente capaz e a carta de amplitudes mostra baixa discriminação e o %RR é alto, o sistema de medição pode servir para controlar o processo, mas não para calcular índices de capabilidade. MSA www.portalsuporte.com.br 35

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) Exemplo / R F-2.2 ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ESTUDO DE R & R - MÉTODO DA MÉDIA E AMPLITUDE 3 Nome Sistema de Medição: Paquimetro 6 -,mm Código: 82.23 Nome e nº Peça: C-24 -Tubo Especificação: 327,25 327,75 Tol:,5 Característica: Altura Cliente: Albano Cozzuol Grupo O PERADO R Peça 2 3 4 5 6 7 8 9 Médias Medição 327,7 327,73 327,7 327,68 327,65 327,7 327,7 327,67 327,8 327,5 327,683 Jõao Oliv. Valto J. Roberto Medição 2 327,68 327,72 327,7 327,68 327,67 327,7 327,69 327,66 327,8 327,47 327,679 A Medição 3 327,68 327,73 327,69 327,69 327,66 327,7 327,73 327,67 327,8 327,5 327,687 Média A 327,6867 327,7267 327,7 327,6833 327,66 327,767 327,767 327,6667 327,833 327,49 Xa = 327,683 Amplitude A,2,,2,,2,,4,,,3 Ra =,8 Medição 327,68 327,76 327,73 327,66 327,66 327,79 327,7 327,67 327,8 327,47 327,69 Medição 2 327,72 327,75 327,73 327,68 327,69 327,8 327,73 327,68 327,8 327,5 327,7 B Medição 3 327,7 327,75 327,74 327,69 327,67 327,8 327,73 327,68 327,82 327,5 327,7 Média B 327,7 327,7533 327,7333 327,6767 327,6733 327,7967 327,7233 327,6767 327,833 327,4933 Xb = 327,74 Amplitude B,4,,,3,3,,2,,,4 Rb =,2 Medição 327,68 327,76 327,73 327,66 327,66 327,7 327,7 327,67 327,8 327,5 327,686 Medição 2 327,72 327,75 327,73 327,68 327,69 327,7 327,69 327,66 327,8 327,47 327,69 C Medição 3 327,7 327,75 327,74 327,69 327,67 327,7 327,73 327,67 327,8 327,5 327,697 Média C 327,7 327,7533 327,7333 327,6767 327,6733 327,767 327,767 327,6667 327,833 327,49 Xc = 327,69 Amplitude C,4,,,3,3,,4,,,3 Rc =,22 Média da peça 327,6956 327,7444444 327,7222 327,6789 327,6688889 327,7366667 327,722 327,67 327,866667 327,49 X = 327,693 Rp =,3556 MSA www.portalsuporte.com.br 36

R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade) Exemplo / R Repetições 3 XDIFF= Análise Numérica ). Repetibilidade (VE) D4 Repetições K Operadores K2 Operadores K3 2,58 3,598 3,523,346 max(x) - min(x) XDIFF=,2 R = R = (Ra+Rb+Rc)/3,23 2). % VE UCLR= UCLR= VARIAÇÃO VARIAÇÃO TOTAL R * D4,525 TOLERÂNCIA VE = R * K VE =,2 %VE = [VE/VT} %VE =,94 4,42 3). Reprodutibilidade (VO) 2 2 VO = ( X DIFF * K 2) ( VE /( nr)) 4). % VO VO =,8 %VO = [VO/VT} %VO =,7 2,92 5). Repetibilidade e Reprodutibilidade (R&R) 6). % R&R 2 2 R&R = VE +VO R&R=,6 %R&R = [R&R/VT} %R&R = 6,4 9,36 7). Variação da Peça (VP) 8). % VP VP = R P * K 3 VP=,9927 %VP= [VP/VT} %VP= 98,7 9,3 9). Variação Total (VT) ). Número de categorias distintas (ndc) 2 2 VT= R & R + VP VT=,6 ndc =,4[VP/R&R] ndc = 8,68 MSA www.portalsuporte.com.br 37

Estudos para Sistemas de Medição por Atributo Definição O valor medido é um de um número finito de categorias. O mais comum destes é o dispositivo passa/nãopassa (dois resultados possíveis). Outros dispositivos (ex.: padrões visuais) que resultam em mais categorias não são cobertos pelo manual. Os estudos de atributos que existiam no manual anterior não permitiam indecisão na avaliação das peças. MSA www.portalsuporte.com.br 38

Método de Análise de Riscos Métodos de Análise de Riscos Há sempre um risco quando tomamos decisões baseadas no sistema de medição. O maior risco está nos limites das especificações. I II Objetivo III II I LSE LIE Zona de risco de classificação errada MSA www.portalsuporte.com.br 39

Método de Análise de Riscos Dois métodos podem ser usados: Análise de teste de hipótese Teoria de detecção de sinais Não quantificam a variabilidade Usar com bom conhecimento estatístico das fontes de variação que podem afetar o produto e o sistema de medição, e do efeito de uma decisão incorreta para o cliente As fontes de variação podem ser minimizadas com resultados de fatores humanos e estudos ergonômicos. MSA www.portalsuporte.com.br 4

Análise de teste de hipótese (exemplo) 5 peças (incluindo valores nas zonas de risco), 3 operadores, 3 tentativas comparar com valor de referência Peça A- A-2 A-3 B- B-2 B-3 C- C-2 C-3 Ref. Valor Cód,4769 + 2,595 + 3,576459-4,56652-5,5736-6,54495 x 7,465454 x........................ 5,446697 - MSA www.portalsuporte.com.br 4

Análise de teste de hipótese (exemplo) Depois avalie o nível de coincidência (A*B, A*C, B*C) utilizando kappa (soma das proporções observadas / soma das proporções esperadas) Se kappa >,75 = indica uma coincidência aceitável entre os avaliadores, mas não indica se o sistema é eficaz para separar o bom do ruim. Compare cada avaliador com o valor de referência (A*Ref, B*Ref, C*Ref). Mais uma vez kappa deve ser >,75. Avalie a Eficácia = número de decisões corretas / oportunidades totais para a decisão Depois devem ser testada a hipótese se a Eficácia de cada avaliador é a mesma (H ). MSA www.portalsuporte.com.br 42

Detecção de sinais (exemplo) Determina uma aproximação da largura da região II (zona de risco) e, a partir desta, o %RR (GRR) do sistema de medição. d i = distância entre a última peça aceita por todos avaliadores e a primeira peça rejeitada por todos, para cada especificação (mesma tabela anterior), d = média (d i ) d LSE =,47832,446697 =,2435 d LIE =,56652,54274 =,23448 d =,23795 ou %RR = 29% MSA www.portalsuporte.com.br 43

Sistemas de Medição Complexos ou Não- Repetitivos Dependem de maior conhecimento estatístico MSA www.portalsuporte.com.br 44

Sistemas complexos / não repetitivos Cenários A peça não é modificado pelo sistema de medição Sistemas de medição não repetitivos Cenário Não destrutivos Exemplos Dinamômetros de veículos Teste de vazamento com dados variáveis A vida de prateleira da característica é conhecida e vai além da duração do estudo ( a característica medida não varia durante o tempo de uso esperado) Dispositivos / bancadas de teste Outros não repetitivos Cenário Destrutivos Espectrômetro de massa com amostras de um lote único Exemplos Bancada de teste de motor / transmissão / dinamômetros Teste de vazamento por atributo Salt-spray / Umidade Teste de solda destrutivo Teste de camada destrutivo Teste na linha onde a automação não permite a repetição MSA www.portalsuporte.com.br 45

Sistemas complexos / não repetitivos Estudos Avaliação da Estabilidade Cenário S S2 S3 S4 S5 A peça não é modificado pelo sistema de medição A vida de prateleira da característica é conhecida e vai além da duração do estudo ( a característica medida não varia durante o tempo de uso esperado) Sistemas de medição destrutivos Sistemas de medição não repetitivos Dispositivos / bancadas de teste MSA www.portalsuporte.com.br 46

Sistemas complexos / não repetitivos Estudos de Estabilidade S: Peça única, Medição única por ciclo (usar carta X & mr: médias e amplitudes móveis) Estabilidade Tendência S2: n 3 peças, Medição única por ciclo por peça (usar carta z, R: z = x - μ, e μ = valor de referência) Estabilidade Tendência Linearidade S3: Amostra grande de um processo estável (usar carta Xbar & R ou X & mr) Estabilidade S4: Amostras divididas (porções), Amostra única por ciclo (usar carta R) Estabilidade S5: Bancada de testes - mesmas características, vários instrumentos Atributivos : Estabilidade (mesma carta para todos ou separadas) Variáveis : Estabilidade (carta Xbar & S e usar ANOVA) MSA www.portalsuporte.com.br 47

Sistemas complexos / não repetitivos Estudos Avaliação da Variabilidade Cenário V V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 A peça não é modificado pelo sistema de medição Mesmo acima com p 2 instrumentos Sistemas de medição destrutivos Sistemas de medição não repetitivos Sistemas de medição com características dinâmicas (ex. bancadas de testes) Mesmo acima com p 3 instrumentos MSA www.portalsuporte.com.br 48

Sistemas complexos / não repetitivos Estudos de Variabilidade V: Estudos de R&R padrões (vistos anteriormente) R&R V2: Leituras múltiplas com p 2 instrumentos (usar estimativas de Grubb ou Thompson) Variabilidade do processo Repetibilidade Cálculo do intervalo de confiança V3: Amostras divididas (porções), m = 2 (usar técnicas de regressão) Repetibilidade Linearidade V4: Amostras divididas (porções), Geral (usar técnicas de R&R e ANOVA) R&R V5: Mesmo de V com peças estabilizadas R&R MSA www.portalsuporte.com.br 49

Sistemas complexos / não repetitivos Estudos de Variabilidade V6: Análise de séries de tempo (usar modelo de degradação para cada peça amostrada) Repetibilidade Consistência da degradação (se n 2 ) V7: Análise linear (usar regressão linear) Repetibilidade Consistência da degradação (se n 2 ) V8: Tempo versus Degradação da característica (usar V6 e V7 modificados para determinar de a degradação é dependente do tempo ou da atividade) Repetibilidade Consistência da degradação V9: V2 com leituras múltiplas simultâneas e p 3 instrumentos Variabilidade do processo Repetibilidade Cálculo do intervalo de confiança MSA www.portalsuporte.com.br 5

Quando realizar os estudos E principalmente, quando não realizar... MSA www.portalsuporte.com.br 5

O que diz a ISO/TS 6949 7.6. Análise do Sistema de Medição Estudos estatísticos devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada tipo de sistema de equipamento de medição e ensaio. Tradução para prática: O que nos importa é a variação presente nos resultados e quanto ela interfere no resultado final. Tradução para prática: NÃO É POR FAMÍLIA DE EQUIPAMENTOS! Por favor, é por tipo de Sistema de Medição. O equipamento é só um dos componentes do sistema! MSA www.portalsuporte.com.br 52

O que diz a ISO/TS 6949 7.6. Análise do Sistema de Medição (cont.) Este requisito deve-se aplicar aos sistemas e medição referenciados no plano de controle. Tradução para prática: A características do produto e processo que constam do Plano de Controle lá estão porque são importantes para reduzir o risco ao cliente (foram todas avaliadas no FMEA). A variação delas pode afetar a satisfação do cliente. Parte de sua variação vem da variação do sistema de medição. Temos que avaliar a variação do sistema de medição sempre que ela tem impacto na variação da característica. MSA www.portalsuporte.com.br 53

O que diz a ISO/TS 6949 7.6. Análise do Sistema de Medição Os métodos analíticos e critérios de aceitação utilizados devem estar conformes àqueles dos manuais de referência dos clientes sobre análise de sistema de medição. Outros métodos analíticos e critérios de aceitação podem ser utilizados se aprovados pelo cliente. Tradução para prática: O manual recomendado por todas montadoras (que requerem o MSA) é o do AIAG, atualmente em sua terceira edição (março/22). Caso você esteja em um ramo de material a granel, geralmente os próprios métodos de ensaio já definem a propriedade estatística do ensaio (normalmente a repetibilidade). Utilize este método no lugar do manual de MSA (vide anexo F do manual de PPAP). Qualquer outra variação, só com derroga (waiver) do cliente. MSA www.portalsuporte.com.br 54

Comentários do AIAG O manual de MSA é um guia e não uma norma. Deve ser feito o que é apropriado e faz sentido para o sistema de medição em particular. O requisito do cliente deve ser atendido. Pode ser necessário realizar cada um dos estudos para demonstrar ao cliente (ou ao auditor) a capacidade de realizar tais estudos quando eles fazem sentido. MSA www.portalsuporte.com.br 55

Quando realizar os estudos Quando não há desculpa para não fazer... Há suspeita que a estabilidade do sistema de medição é afetada por causas especiais. Não se conhece nem pode se estimar a estabilidade do sistema de medição. A variação da característica medida (Cpk/Ppk) é conhecida e é alta. A variação da característica não é conhecida nem pode ser estimada. Seu processo gera um alto percentual de produtos não conformes e o sistema de medição é atributivo. A característica é muito importante para o cliente (especial). Você é obrigado pelo cliente ou por sua certificadora, independente da argumentação... MSA www.portalsuporte.com.br 56

Quando não realizar os estudos Quando não há necessidade ou viabilidade para fazer... Característica atributiva (não há método coberto pelo manual ou aprovado pelo cliente) Custo elevado para realizar o estudo (inviável requer acordo com o cliente). Impossibilidade de obter-se amostras suficientes ou confiáveis para o estudo. Variação possível do sistema de medição irrelevante quando comparada com a tolerância ou com a capabilidade do processo (alto Cpk/Ppk). Linearidade: equipamento utilizado somente em um ponto ou em pequena faixa de uso (recomenda-se realizar Tendência). Estabilidade: característica se modifica durante o tempo do estudo. Estabilidade: sem influência do ambiente ou ambiente controlado (incluem-se pessoas com parte do ambiente). Tendência: Sistema já estudado através de Linearidade. Tendência/Linearidade: Avaliada preliminarmente através da calibração que indicou não necessidade de realizar o estudo (equipamento linear por projeto). Reprodutibilidade: Sem influência direta do operador/inspetor. Repetibilidade: Avaliada preliminarmente através da calibração que indicou não necessidade de realizar o estudo. MSA www.portalsuporte.com.br 57

Carlos Heitor Godoy Sabará Engenheiro Mecânico Consultor para Certificação de Sistemas da Qualidade Auditor Qualificado ISO 9, QS-9 e ISO/TS 6949 Suporte Assessoria Empresarial Suporte Assessoria Empresarial HST Qualidade Ltda. Rua Sebastião Fabiano Dias, 3 / 93A Belvedere 3.32-69, Belo Horizonte, MG Fone: +(3) 96 48 e-mail : sabara@portalsuporte.com.br, hstq@uol.com.br. MSA www.portalsuporte.com.br 58