técnico atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do município de Vila Velha. - Lei Complementar Municipal nº 021, de 17 de janeiro de 2012 Institui o plano de custeio da contribuição normal do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Vila Velha. - Lei Complementar Municipal nº 022, de 27 de janeiro de 2012 Reorganiza o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Vila Velha (ES) RPPS Vila Velha, Reestrutura o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vila Velha. - Lei complementar nº º030, de 27 de dezembro de 2013 - Dispõe sobre a contribuição previdenciária suplementar para instituição do Plano de Amortização do Déficit Técnico Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores públicos do Município de Vila Velha; - Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.922, de 25 de novembro de 2010 Dispõe sobre as aplicações dos recursos em moeda corrente dos Regimes Próprios de Previdência Social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. - Portaria do Ministério da Previdência Social nº 402, de 10 de dezembro de 2008 Disciplina os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos, ocupantes de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em cumprimento das Leis nº 9.717/98 e nº 10.887/04. - Portaria do Ministério da Previdência Social nº 916, de 15 de julho de 2003 Disciplina o Plano de Contas para os Regimes Próprios de Previdência Social. - Portaria do Ministério da Previdência Social nº 95, de 06 de março de 2007 Altera os anexos I, II, III e IV da Portaria MPS nº 916/03 e dá outras providências. - Orientação Normativa SPS nº 02, de 31 de março de 2009. - Resolução TC nº 227, de 25 de agosto de 2011 Dispõe sobre a criação, implantação, manutenção e fiscalização do Sistema de Controle Interno da Administração Pública. - Resolução TC nº 257, de 07 de março de 2013 Altera os dispositivos da Resolução TC nº 227/2011. 4. Conceitos: Fundo Financeiro (FUFIN) Criado para custear o pagamento dos benefícios previdenciários da massa de segurados admitidos no Município até 31/12/2003, pertencentes aos Poderes Executivo e Legislativo, Autarquia e Fundações Públicas, sendo assumidos a integralização da folha líquida de benefícios pelo Poder Executivo e Legislativo, quando os recursos do fundo tiverem sido totalmente utilizados. Fundo Previdenciário (FUPREV) Criado para custear o pagamento dos benefícios previdenciários da massa de segurados admitidos no Município a partir de 01/01/2004, pertencentes aos Poderes Executivo e Legislativo, Autarquia e Fundações Públicas, sendo o pagamento deste fundo de responsabilidade do IPVV. Meta Atuarial É a rentabilidade mínima necessária das aplicações financeiras de um plano de previdência, para garantir o cumprimento dos seus compromissos futuros. A meta atuarial é fixada, como sendo a rentabilidade adotada na avaliação atuarial conjugada a um índice de inflação. Página 2 / 6
Receita Previdenciária É constituída pelas Contribuições Previdenciárias dos servidores ativos, inativos e pensionistas dos Poderes Executivo, Legislativo, Autarquia e Fundações Públicas: - Contribuição dos servidores ativos: 11% (onze pontos percentuais) sobre a Base de Cálculo ; - Contribuição dos servidores inativos e pensionistas: 11% (onze pontos percentuais) sobre a parcela dos proventos e das pensões que estiverem acima do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS; - Contribuição Patronal: 16,38% (dezesseis vírgula trinta e oito pontos percentuais) acrescida de contribuição suplementar variável estabelecida pelo cálculo atuarial; - Compensação Previdenciária entre o Regime Geral e o Regime Próprio; - Rendimentos das Aplicações Financeiras. Conselho Deliberativo Órgão de deliberação colegiada e superior do IPVV, ao qual compete fixar as políticas, as normas e as diretrizes gerais de administração. Comitê de Investimentos Composto pela Diretoria e Contador do IPVV, responsável pelo processo decisório quanto à execução da política de investimentos. 5. Abreviaturas: CARH Coordenação de Administração de Recursos Humanos. CF Constituição Federal. CRP Certificado de Regularidade Previdenciária. DIPR Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses. FUFIN Fundo Financeiro. FUPREV Fundo Previdenciário. GCS Gerência de Cargos e Salários. IPVV Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Vila Velha. MPAS Ministério da Previdência e Assistência Social. RGPS Regime Geral de Previdência Social. RH Recursos Humanos. RPPS Regime Próprio de Previdência Social. SEMAD Secretaria Municipal de Administração. SEMFI Secretaria Municipal de Finanças SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social. Página 3 / 6
6. Competência e Responsabilidades: Compete à Unidade Administrativa responsável pela Instrução Normativa: Promover a divulgação, implementação e atualização da Instrução; orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da presente Instrução Normativa. Competem às demais Unidades Administrativas: Alertar a Controladoria Geral sobre alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando sua otimização, tendo em vista principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional, as quais poderão ensejar atualização da respectiva Instrução Normativa; manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, zelando pelo fiel cumprimento da mesma; cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de documentos, dados e informações. Compete à Controladoria Geral do Município: Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções Normativas; organizar e manter atualizado o Manual de Procedimentos, em meio documental e/ou em base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução Normativa. 7. Procedimentos: CONTROLE DA RECEITA PREVIDENCIÁRIA 7.1 IPVV/Diretoria Financeira 7.1.1 Receber mensalmente, por meio magnético, da Câmara Municipal/RH e da SEMAD/CARH/ GCS o registro individualizado do servidor e a Grade Previdenciária; 7.1.2 Conferir a Grade Previdenciária e se os depósitos foram realizados corretamente nas contas correntes relativas a cada fundo (FUFIN e FUPREV); 7.1.3 Caso o resultado da conferência esteja incorreto, notificar a Câmara Municipal e/ou a Prefeitura Municipal de Vila Velha (SEMFI e/ou SEMAD) por meio de ofício; 7.1.4 Caso o resultado da conferência esteja correto, aplicar os valores do FUFIN e FUPREV em consonância com a política de investimentos estabelecidos pelo Conselho Deliberativo, de acordo com a decisão do Comitê de Investimentos, preservados os normativos vigentes; 7.1.5 Enviar a cópia da Grade Previdenciária ao IPVV/Contabilidade. 7.2 IPVV/Contabilidade 7.2.1 Receber a cópia da Grade Previdenciária; 7.2.2 Conferir a Grade Previdenciária; 7.2.3 Caso a Grade Previdenciária esteja incorreta, devolver ao IPVV/Diretoria Financeira para as devidas correções; Página 4 / 6
7.2.4 Caso a Grade Previdenciária esteja correta, efetuar os registros contábeis da contribuição patronal e dos servidores relativos ao FUFIN e FUPREV no sistema contábil; 7.2.5 Enviar bimestralmente, por meio eletrônico, o Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses - DIPR, do Controle da Receita Previdenciária e da Aplicação Financeira, ao Ministério da Previdência; 7.2.5.1 Finalizar procedimento. CONTROLE DA APLICAÇÃO FINANCEIRA 7.3 IPVV/Diretoria Financeira 7.3.1 Acompanhar semanalmente, através de publicações e noticiários econômicos, as variações ocorridas neste segmento para a escolha de tipos de investimentos mais apropriados; 7.3.2 Emitir no primeiro dia útil de cada mês extrato do mês anterior de cada aplicação financeira; 7.3.3 Elaborar Planilha Demonstrativa de Aplicações; 7.3.3.1 Encaminhar a planilha demonstrativa ao IPVV/Comitê de Investimentos. 7.4 IPVV/Comitê de Investimentos 7.4.1 Tomar ciência dos dados constantes da planilha relativa a cada aplicação financeira; 7.4.2 Efetuar análise das aplicações financeiras para utilizá-la em investimentos futuros; 7.4.3 Deliberar sobre a conveniência da manutenção ou mudanças de alocação dos valores existentes, bem como da aplicação dos novos recursos; 7.4.3.1 Finalizar o procedimento. 7.5 IPVV/ Contabilidade/Gestão Financeira 7.5.1 Emitir no primeiro dia útil de cada mês extrato do mês anterior de cada aplicação financeira; 7.5.2 Contabilizar os resultados da aplicação financeira, obtidos junto às entidades financeiras; 7.5.2.1 As informações deverão ser incluídas no Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses DIPR, a ser enviado ao Ministério da Previdência. 7.5.2.2 Finalizar o procedimento. Página 5 / 6
8. Considerações Finais 8.1 A receita previdenciária será constituída de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, na seguinte forma: 8.1.1 Contribuição mensal dos segurados ativos, definida pelo 1º do art. 149 da CF/88, igual a 11% (onze pontos percentuais) calculada sobre a remuneração de contribuição; 8.1.2 Contribuição mensal dos segurados inativos e pensionistas à razão de 11% (onze pontos percentuais), calculada sobre a parcela dos proventos e das pensões concedidas e que tenham cumprido todos os requisitos para a sua obtenção até 31/12/2003, superior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o art. 201 da CF; 8.1.3 Contribuição mensal do Município, de acordo com a Lei Complementar nº 020/12 16,38% (dezesseis vírgula trinta e oito pontos percentuais) + percentual definido pelo cálculo atuarial); 8.1.4 Pela renda resultante do rendimento das aplicações financeiras. 8.2 A Grade Previdenciária deverá ser enviada ao IPVV até o dia 10 de cada mês; 8.3 A Grade Previdenciária dos fundos FUFIN E FUPREV deve conter o Salário Família e o Salário Maternidade; 8.4 Não havendo o repasse, nem a regularização, poderá haver a suspensão do Certificado de Regularidade Previdenciária CRP pelo Ministério da Previdência; 8.5 Caso o Ente não faça o recolhimento ou depósito nas contas correntes relativas a cada fundo FUFIN e FUPREV poderá ocorrer o parcelamento da dívida, conforme a legislação vigente (LC nº 22). O controle deste parcelamento deverá ser feito pelo IPVV/Diretoria Financeira, mensalmente, por meio da análise dos depósitos e conferência dos extratos; 8.6 Anualmente, o Conselho Deliberativo estabelece a Política de Investimentos do Exercício seguinte, a qual deve contemplar o atingimento da Meta Atuarial, de acordo com a legislação; 8.7 Taxa de Administração É estabelecida a taxa de administração de 2% (dois pontos percentuais) do valor total das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativos ao exercício financeiro anterior, que servirá de base para o custeio das despesas administrativas; 8.8 É vedada a utilização de recursos previdenciários para custear ações de assistência social, saúde, de assistência financeira de qualquer espécie e para concessão de verbas indenizatórias, ainda que decorrentes de acidente em serviço. Página 6 / 6