COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO FCA 100-69



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Transcrição:

COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO FCA 100-69 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL EN- TRE ARGENTINA BRASIL E PARAGUAI REFERENTE AOS PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO NA TMA FOZ, CTR CATARATAS, CTR FOZ E CTR GUARANI E ITAIPU 15 ABR 2004

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO TRÁFEGO AÉREO FCA 100-69 CARTA DE ACORDO OPERACIONAL EN- TRE ARGENTINA BRASIL E PARAGUAI REFERENTE AOS PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO NA TMA FOZ, CTR CATARATAS, CTR FOZ E CTR GUARANI E ITAIPU 15 ABR 2004

Portaria DECEA N.º /SDOP, de de de 2004. Aprova a edição do Folheto do Comando da Aeronáutica que regulamenta o FCA 100-, Carta de Acordo Operacional entre Argentina Brasil e Paraguai referente aos Procedimentos de Tráfego Aéreo na TMA Foz, CTR Cataratas, CTR Foz, CTR Guarani e Itaipu. O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 1º, inciso IV, letra g, da Portaria DECEA nº 88, de 28 de abril 2003, resolve: Art. 1º - Aprovar a edição do FCA 100-, "CARTA DE ACORDO OPERACIONAL ENTRE ARGENTINA BRASIL E PARAGUAI REFERENTE AOS PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO NA TMA FOZ, CTR CATARATAS, CTR FOZ, CTR GUARANI E ITAIPU", que com esta baixa. Art. 2º - Fixar a data de 15 de abril de 2004 para a entrada em vigor desta publicação. (a) Brig.-do-Ar AILTON DOS SANTOS POHLMANN Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA (Boletim Interno do DECEA nº, de de 2004).

SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 7 1.1 DATA DE EFETIVAÇÃO... 7 1.2 FINALIDADE... 7 1.3 EXTENSÃO... 7 1.4 PRINCÍPIOS OPERACIONAIS...7 1.5 ESPAÇO AÉREO CONSIDERADO... 8 1.6 ÓRGÃOS ATS...... 10 2 PROCEDIMENTOS DE CONTROLE... 11 2.1 ENCAMINHAMENTO DO TRÁFEGO AÉREO... 11 2.2 SEPARAÇÃO PARA AERONAVES QUE CHEGAM E SAEM... 12 3 COORDENAÇÃO... 15 3.1 COORDENAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS ATS...15 3.2 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PARA O FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO... 15 3.3 TRANSFERÊNCIA DE COMUNICAÇÕES TERRA/AR... 17 4 TRÁFEGO VFR... 19 5 DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES... 21 5.1 MEIOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS ATS... 21 5.2 INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÃO... 21 5.3 FRASEOLOGIA A UTILIZAR... 21 5.4 REVISÃO... 21 5.5 DIVULGAÇÃO... 21 5.6 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 21 6 DISPOSIÇÕES FINAIS... 23 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ÍNDICE ANEXO 1... ESPAÇO AÉREO CONSIDERADO ANEXO B... CIRCUITOS DE TRÁFEGO ANEXO C... CIRCUITOS DE TRÁFEGO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 DATA DE EFETIVAÇÃO: A presente Carta de Acordo Operacional entrará em vigor na data de 15 de abril de 2004. 1.2 FINALIDADE A finalidade desta Carta de Acordo Operacional é estabelecer os procedimentos de Tráfego Aéreo para aeronaves que operem nos espaços aéreos descritos em 1.5. 1.3 EXTENSÃO Os procedimentos contidos nesta Carta de Acordo Operacional complementam ou detalham os procedimentos prescritos pela OACI nos documentos pertinentes, quando assim requeridos, e aplicar-se-ão ao tráfego aéreo que opera na TMA Foz e nas CTR Cataratas, Foz e Guarani. 1.4 PRINCÍPIOS OPERACIONAIS Os princípios operacionais básicos para operações aéreas nos aeródromos de Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Guarani e Itaipu são: Que: a) Quando as circunstâncias requeiram, durante as aproximações e saídas dos aeroportos, seja possível cruzar os limites das FIR envolvidas. b) Na elaboração de procedimentos para encaminhamento do Tráfego Aéreo, trajetórias normalizadas de entrada e saída, esperas, manobras de aproximação por instrumentos, etc. se utilizem todos os auxílios disponíveis na área considerada. As administrações da Argentina, Brasil e Paraguai devem intercambiar os procedimentos elaborados antes da sua vigência. c) Sempre que as condições operacionais impeçam a aterrizagem no aeroporto de destino, cada um dos aeródromos envolvidos possa ser utilizado indistintamente por toda classe de vôos. NOTA: O alcance deste princípio operacional fica limitado a utilização da superfície dos aeródromos necessários para a aterrizagem, decolagem e para o estacionamento de aeronaves, não incluindo-se por tanto 7

neste princípio o uso de facilidades e serviços, tais como os de imigração, alfândega, etc., a menos que existam convênios bilaterais a respeito entre os Estados interessados. d) Seja mantida a TMA única, incluindo as trajetórias de vôo necessárias para a operação segura e eficaz nos aeroportos citados, assim como o Espaço Aéreo necessário (CTR) para as manobras de aproximação e saída por instrumentos para estes aeroportos. e) Os Acordos Técnicos, Operacionais e seus Anexos correspondentes, relacionados com a prestação dos serviços de tráfego aéreo, serão revisados quando um dos Estados o requeira. 1.5 ESPAÇO AÉREO CONSIDERADO 1.5.1 Para o cumprimento dos objetivos desta Carta de Acordo Operacional os espaços aéreos controlados se descrevem a seguir (Ver Anexo 1 ): a) Área de Controle Terminal FOZ (TMA Foz) (Espaço aéreo classe D desde do limite vertical inferior até o FL145 dentro da FIR Curitiba e do limite vertical inferior até o FL195 dentro das FIR Assunção e Resistência). (Espaço aéreo classe A do FL145 até o FL 195 dentro da FIR Curitiba). Compreende o Espaço aéreo incluindo dentro dos limites que se detalham a seguir: Laterais: Setor circular de 74 Km (40 NM) de raio com centro no VOR/DME FOZ (25º 35 00 S/054º 29 13 W) contido nas partes das FIR Assunção, Resistência e Curitiba. Verticais: Superior FL195 Inferior: 1050m (3500ft)AGL. b) Zona de Controle Cataratas (CTR Cataratas) (Espaço Aéreo Classe C) Compreende o espaço aéreo incluindo dentro dos limites que se detalham a seguir: Laterais: Desde 25º 39 58 S/054º 26 07 W, a 25º 44 22 S/054º 08 07 W, logo seguindo um arco de 35 Km de raio (19 NM) com centro no VOR/DME Cataratas do Iguaçu 25º 44 22 S/054º 08 07 W até 25º 57 58 S/54º 14 49 W 8

continuando pelo paralelo 25º 57 58 S no sentido Oeste até a interseção dos limites da FIR Assunção e Resistência seguindo por este limite, para o Norte, até o paralelo 25º 40 21 S até 25º 39 58 S/054º 26 07 W. Verticais: Desde GND até FL 65. NOTA: A Administração da Argentina publicará somente a informação relativa a CTR Cataratas do Iguaçu. Para maiores informações a respeito da TMA Foz ver ARC Foz publicada pelo Brasil. c) Zona de Controle Foz CTR (CTR Foz) (Espaço Aéreo Classe D) Compreende o espaço aéreo incluindo dentro dos limites que se detalham a continuação: Laterais: Desde do limite Norte da CTR Cataratas, seguindo um arco contrário do sentido horário, com um raio de 22 Km (12NM) centrado no VOR/DME Foz (25º 35 00 S/054º29 13 W, até o ponto de coordenadas 25º 24 50 S/054º22 48 W a partir do qual segue-se em linha reta até o ponto de coordenadas 25º 20 12 S/054º32 00 W, interseção do limite da FIR Assunção, seguindo uma linha reta até o ponto de coordenadas 25º 23 12 S/054º37 12 W, a partir deste ponto um arco de 9 milhas náuticas com centro no NDB Foz (25º 31 52 S/054º34 14 W) até o ponto de coordenadas 25º 37 18 S/054º42 18 W e a partir deste ponto até o ponto de coordenadas em linha reta 25º 35 12 S/054º35 43 W limite das FIR Curitiba/Assunção, seguindo ao Sul até o limite Norte da CTR Cataratas. Verticais: 1) Dentro da FIR Curitiba e Resistência desde GND até 1050 m (3500 ft)agl. 2) Dentro da FIR Assunção desde 450 m (1500 ft) AGL até 1050 m (3500 ft)agl. d) Zona de Controle Guarani (CTR Guarani) (Espaço Aéreo Classe D) Compreende o espaço aéreo incluindo dentro dos limites que se detalham a seguir: Laterais: Desde do ponto de coordenadas 25º 04 00 S/054º58 09 W até 25º 08 46 S/054º51 00 W, deste ponto seguindo uma linha reta até o ponto de coordenadas 25º 20 34 S/054º32 29 W limite da FIR Curitiba/Assunção, seguindo para este limite Sul até o ponto de coordenadas 9

25º 35 12 S/054º35 43 W, a partir do qual segue em linha reta no ponto de coordenadas 25º 43 26 S/055º 02 05 W, deste esse ponto em linha reta até 25º 43 46 S/055º 13 27 W logo seguindo um arco de 74 Km (40 NM)VOR/DME Foz em sentido horário, limite da TMA Foz na FIR Assunção até o ponto de coordenadas 25º 04 00 S/054º58 09 W. Verticais: 1.6 ÓRGÃOS ATS 1) Desde GND até o FL85 no Espaço aéreo incluindo dentro dos limites que se detalham a continuação: Desde do ponto de coordenadas 25º 20 34 S/054º32 29 W limite da FIR Curitiba/Assunção, seguindo em linha reta até o ponto de coordenadas 25º 23 12 S/054º37 12 W a partir deste ponto continuando no limite da CTR Foz até o ponto de coordenadas 25º 37 18 S/054º42 12 W e daí em linha reta até o ponto de coordenadas 25º 43 26 S/055º02 05 W, deste ponto em linha reta até 25º 43 46 S/055º13 27, logo seguindo o arco de 40 NM (74 KM)do VOR DME Foz, no sentido horário, limite da TMA Foz na FIR Assunção, até o ponto de coordenadas 25º 04 00 S/054º58 09 W seguindo em linha reta até o ponto de coordenadas 25º 20 34 S/054º32 29W. 2) Desde GND até 1500 ft (450 m) AGL no espaço aéreo incluído dentro dos limites que se detalham a seguir: Desde do ponto de coordenadas 25º20 34 S/054º32 29 W seguindo em linha reta até o ponto de coordenadas 25º23 12 S/054º37 12 W, a partir deste ponto por um raio de 9 NM com centro no NDB Foz até o ponto de coordenadas 25º37 18 S/054º42 12 W e desde deste ponto, seguindo em linha reta até o ponto de coordenadas 25º35 12 S/054º35 43 W, seguindo ao Norte pelo limite da FIR Assunção/Curitiba até o ponto de coordenadas 25º20 34 S/054º32 29 W. 1.6.1 Exceto pelo que se refere ao serviço de controle do aeródromo, a prestação dos serviços de tráfego aéreo as aeronaves que operem na TMA/CTR Foz será efetuado pelo APP Foz, cujo código de chamada será CONTROLE FOZ, o qual está situado no aeródromo de Foz do Iguaçu. 1.6.2 A prestação dos serviços de tráfego aéreo as aeronaves que operam na CTR Cataratas será efetuado pela TWR Cataratas, cujo código de chamada será CATARATAS TORRE. 1.6.3 A prestação dos serviços de tráfego aéreo as aeronaves que operam na CTR Guarani será efetuado pelo APP Guarani, cujo código de chamada será GUARANI APROXIMAÇÃO. 10

2 PROCEDIMENTOS DE CONTROLE 2.1 ENCAMINHAMENTO DO TRÁFEGO AÉREO 2.1.1 Fica estabelecido que o serviço de controle radar será executado dentro da TMA/CTR Foz. 2.1.2 AERONAVES QUE CHEGAM 2.1.2.1 As aeronaves que chegam serão normalmente encaminhadas, como se indica nos procedimentos descritos nas AIP da Argentina, Brasil e Paraguay ou em outras publicações de informações aeronáuticas pertinentes que sejam publicadas pelos Estados envolvidos. 2.1.2.2 Para operação radar, as aeronaves que chegam serão normalmente encaminhadas conforme as Cartas Padrão de Orientação Radar (CPOR) e Carta de Altitudes Mínimas de Guia Vetorial Radar (CAMV) utilizadas pelo APP Foz. 2.1.2.3 Nos casos imprevistos e sujeitos a decisão do Comandante da aeronave, cada um dos aeródromos considerados nesta Carta de Acordo Operacional poderá ser utilizado para pouso nas seguintes condições: a) Condições meteorológicas adversas no aeródromo de destino; b) Suspensão das operações no aeródromo de destino; e c) Situações de emergência na aeronave. NOTA: O alcance deste ponto fica limitado a utilização das superfícies dos aeródromos necessários para o pouso e decolagem e para o estacionamento de aeronaves, não incluindo o uso de facilidades e serviços tais como os de imigração, alfândega, etc., a menos que existam convênios a respeito entre os Estados interessados. 2.1.2.4 No caso de falhas dos auxílio à navegação localizadas dentro dos limites laterais da TMA FOZ, Argentina, Brasil e Paraguay decidiram que podem utilizar um procedimento de aproximação por instrumentos de alternativa, em que se tenha padrões de espera com sobrevôo das FIR de Assunção, Curitiba e Resistência. Para tal fim, as Administrações Aeronáuticas trocarão as respectivas cartas de aproximação. A aplicação estará sujeita a coordenação dos controles para a utilização dos níveis de vôo e seqüência de inicio do procedimento de aproximação. 2.1.2.5 Argentina e Brasil concordam que se pode utilizar procedimentos de aproximação para a pista 31 de Cataratas do Iguaçu e 32 de Foz do Iguaçu a partir do VOR Foz com prévia coordenação entre APP Foz e Torre Cataratas, em conformidade com as seguintes condições. 11

a)o procedimento sobre o VOR Foz para o pouso na pista 32 de Foz de Iguaçu somente será autorizado depois que a aeronave que precede informar que está estabilizada no rumo do localizador do ILS para a pista 31 de Cataratas do Iguaçu. b)procedimento sobre o VOR Foz para pouso na pista 31 de Cataratas do Iguaçu somente será autorizado depois que a aeronave que precede informar na curva base para a pista 32 de Foz do Iguaçu. 2.1.3 AERONAVES QUE SAEM 2.1.3.1 Para cada vôo IFR efetuado na TMA Foz e que se origine nos aeródromos controlados nesta TMA, os órgãos respectivos que prestem o serviço de controle de aeródromo e encarregados de efetuar as coordenações prévias do vôo, solicitarão ao APP Foz uma autorização inicial, a qual será transmitida as aeronaves com antecedência a decolagem. No caso de aeronaves saindo de outros aeródromos situados fora da área de responsabilidade dos órgãos de controle encarregados pelo serviço de controle de tráfego aéreo e a correspondente coordenação com o APP Foz, a autorização inicial será obtida diretamente pelo piloto antes da decolagem. 2.1.3.2 Normalmente, as aeronaves serão autorizadas de acordo com os procedimentos de saída que se publiquem nas AIP respectivas para cada aeródromo e para o caso de saída radar, a TMA/CTR Foz, se utilizará também da Carta de Altitude Mínima de Vetoração (CAMV). 2.1.3.3 As saídas dos aeródromos de Foz do Iguaçu e Cataratas direto ao ponto de notificação COSTA, serão autorizadas pelo APP Foz somente e depois da coordenação e aprovação do APP Guarani, tendo em vista a interferência com a aproximação inicial e final para as pistas 23 do Aeroporto Guarani, e 03 de Itaipu, a menos que se execute via DAGOL. As aeronaves saindo de Foz do Iguaçu, e em caso necessário, prévia coordenação e quando o tráfego o permita, poderão comunicar-se diretamente com o APP Guarani imediatamente ao ingressar na FIR Assunção. 2.2 SEPARAÇÃO PARA AERONAVES QUE CHEGAM E SAEM 2.2.1 Apesar das normas gerais relativas a separação entre os vôo IFR que se descrevem no Doc. PANS-ATM/4444 da OACI, o controle da TMA FOZ aplicará as seguintes normas sobre separação na TMA: Dentro da TMA FOZ a separação radar mínima aplicável será de 5 NM. 2.2.2 AERONAVES NOS CIRCUITOS DE ESPERA: 2.2.2.1 Será proporcionada separação vertical entre as aeronaves efetuando esperas simultâneas sobre os seguintes auxílios à navegação acima dos níveis que se indicam para cada caso, considerando-se estas esperas como uma só, devendo realizar-se um só procedimento por vez. 12

VOR FOZ VOR IGU VOR IGU SURTO (10 NM GP/DME) NDB FOZ VOR IGU VOR FOZ SURTO VOR FOZ NDB FOZ VOR FOZ NDB ITU NDB FOZ NDB ITU NDB FOZ NDB ALG NDB ALG NDB ITU VOR VES NDB CDE VOR VES NDB ALG VOR FOZ NDB ALG NDB CDE NDB ALG Todos os níveis Todos os níveis FL 90 e níveis superiores FL 150 e níveis superiores Todos os níveis Todos os níveis Todos os níveis FL 050 e níveis superiores FL 050 e níveis superiores Todos os níveis Todos os níveis FL 150 e níveis superiores Todos os níveis 2.2.2.2 A TWR Cataratas manterá informado o APP Foz acerca dos níveis ocupados em espera sobre VOR IGU e posição SURTO. 2.2.2.3 O APP Guarani informará ao APP Foz acerca dos níveis ocupados por aeronaves em espera sobre o NDB ALG, NDB CDE e o VOR VES, e outros pontos de espera a ser estabelecidos. 13

INTENCIONALMENTE EM BRANCO 14

3 COORDENAÇÃO 3.1 COORDENAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS ATS 3.1.1 A coordenação entre o APP Foz e os Centros de Controle de Área de Assunção, Curitiba e Resistência e os Órgãos ATS dos Aeródromos localizados na TMA, se efetuarão de acordo com as normas, métodos recomendados e procedimentos prescritos pela OACI. 3.2 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PARA O FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO 3.2.1 A responsabilidade sobre o fornecimento dos serviços de tráfego aéreo será transferida: a) Entre os ACC Assunção, Curitiba e Resistência e o APP Foz, no momento em que as aeronaves cruzem os limites da TMA Foz. b) Entre o APP Foz e a Torre de Controle Cataratas: 1) A 17 NM DME/IGU sobre o localizador (LLZ) do ILS com 5000 pés de altitude; ou 2) No momento em que as aeronaves cruzem o limite da CTR Cataratas; ou 3) Em qualquer ponto de transferência ou nível, dentro do setor da TMA Foz que se tenha coordenado previamente. 4) Em conformidade com 2.1.2.5 (a) (b) as aproximações IFR para Cataratas e Foz. c) Entre o APP Foz e o APP Guarani: 1) Com o emprego do radar no serviço de controle: - Quando se prestar vetoração radar, desde o setor Norte, para aproximação para a pista 23, a 5 NM do OM/NDB ALG estabelecida no rumo do localizador do ILS com 4000 pés; ou - Quando não se dispõe do ILS para a pista 23, no momento em que as aeronaves cruzem o limite da CTR com proa do VOR VES ou NDB ALG. - Para aproximações para a pista 05, quando se prestar vetoração radar a 18 NM VOR/DME VES 15

- seguindo o rumo de aproximação do procedimento VOR/DME VES com 4000 pés; ou - Para aproximações para a pista 03 do aeródromo de Itaipu, no ponto de inicio do segmento de aproximação final (7 NM da cabeceira 03) do procedimento NDB. - Para as saídas das pistas 05 e 23 do aeródromo de Guarani e desde as pistas 03 e 21 do aeródromo de Itapu, no momento em que as aeronaves cruzem o limite da CTR. 2) Sem o emprego do radar no serviço de controle: - Para aproximações para as pistas 05 e 23 do aeródromo de Guarani e para as pistas 03 e 21 do aeródromo de Itapu no momento em que as aeronaves cruzem o limite da CTR. - Para as saídas das pistas 05 e 23 do aeródromo de Guarani e das pistas 03 e 21 do aeródromo de Itapu no momento em que as aeronaves cruzem o limite da CTR. 3) Aeronaves chegando pela rota ATS A311 procedente da FIR Assunção - A transferência de responsabilidade para a prestação de serviços de tráfego aéreo se realizará da seguinte maneira: Abaixo do FL 85 deverão comunicar-se com o APP Guarani no momento que cruze o limite da CTR com proa do VOR/VES, com destino o aeródromo de Guarani. Aeronaves com destino a Foz do Iguaçu e Cataratas, abaixo do FL 85 deverão comunicar-se com o APP Guarani no momento que cruzarem o limite da CTR Guarani executando o correspondente procedimento de chegada estabelecido, até serem transferidos ao APP Foz conforme coordenado previamente. - Acima do FL85, as aeronaves se comunicarão diretamente com o APP Foz no ponto de transferência COSTA. No caso em que a aeronave necessite descer e cruzar os limites da CTR Guarani, com prévia coordenação entre os dois órgãos, poderá seguir mantendo a freqüência do APP Foz. 16

3.2 TRANSFERÊNCIA DE COMUNICAÇÕES TERRA/AR 3.2.1 O órgão transferidor instruirá a aeronave para que estabeleça comunicação com o órgão aceitante na freqüência adequada, quando se transferir a responsabilidade para a prestação dos serviços de tráfego aéreo, ou antes, se assim for coordenado. 17

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4 TRÁFEGO VFR 4.1 Os circuitos de tráfego para os aeródromos de Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Ciudad del Este (Guarani), Hernandarias (Itapu) e para o sobrevôo turístico das Cataratas serão efetuados como se indica a continuação e os Anexos B e C. a) Cataratas do Iguaçu Circuito tipo hipódromo a SSW do eixo da pista; b) Foz do Iguaçu Circuito tipo hipódromo a NNE do eixo da pista; c) Hernandarias (Itapu) Circuito tipo hipódromo a WNW do eixo da pista; d) Ciudad del Este (GUARANI) Circuito tipo hipódromo a WNW do eixo da pista. 4.2 Todos os vôos VFR que operem na TMA Foz ou nas CTR Cataratas, Foz e Guarani deverão dispor de equipamentos de comunicações que permitam estabelecer comunicações bilaterais os sentidos com os órgãos ATS correspondentes. 4.3 As operações que se efetuem sobre as Cataratas do Río Iguaçu deverão ser previamente coordenadas e autorizadas pela Torre de Controle Cataratas, ajustando-se ao circuito de tráfego previsto nos Anexos B e C ; portanto ao ser requerida a autorização de tráfego, o vôo não é considerado VFR Controlado. 4.4 Os vôos ocasionais sobre as Cataratas do Rio Iguaçu que sobrevoem parte do Parque Nacional de Iguaçu, Argentina, apesar das coordenações necessárias entre as Torre de Controle de Foz e de Cataratas somente poderão ser efetuados com uma altura mínima de 900 metros (3000 pés) 4.5 No sentido de complementar o especificado nos parágrafos 4.3 e 4.4, as aeronaves que operem nos aeródromos, helipontos ou heliportos situados nas FIR de Asunción, Curitiba e Resistência deverão atingir ou abandonar a altitude estabelecida pela Torre de Controle Cataratas, nos espaços aéreos das FIR incorporando-se posteriormente ao circuito. 19

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5 DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES 5.1 MEIOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS ATS 5.1.1 As facilidades COM atualmente existentes satisfazem as necessidades operacionais expressas nesta Carta de Acordo 5.2 INTERCAMBIO DE INFORMAÇÃO 5.2.1 As Administrações signatárias concordam em proporcionar ao APP FOZ a informação meteorológica dos aeródromos da TMA FOZ. 5.2.2 Os órgãos ATS dos Aeródromos na TMA FOZ intercambiarão com o APP FOZ informações relacionadas com horários de funcionamento e outras de natureza operacional, incluindo as relativas ao estado dos auxílios-rádio. 5.3 FRASEOLOGIA A UTILIZAR 5.3.1 Será utilizada a fraseologia adotada pela OACI em espanhol para as comunicações do APP FOZ com os órgãos ATS da Argentina e Paraguai, e com as aeronaves cujas tripulações se comuniquem no idioma espanhol. 5.4 REVISÃO 5.4.1 A presente Carta de Acordo Operacional será revisada quando os procedimentos indicados na mesma sejam afetados por emendas nas normas, métodos recomendados, procedimentos suplementares e planos regionais da OACI, ou quando forem instalados novos auxílios à navegação, de comunicações ou dos serviços de tráfego aéreo. Nos casos de novas instalações ou de modificação das atuais, caberá a Administração que causou a modificação providenciar a revisão. Com relação a qualquer outro caso, a Administração interessada proporá a emenda pertinente. 5.5 DIVULGAÇÃO 5.5.1 As Administrações deverão incluir nas partes respectivas de seus AIP e em outros documentos que pertinentes, aquelas partes de interesse para as operações aéreas. 5.6 CONSIDERAÇÕES GERAIS As administrações signatárias concordam que: a)a execução dos termos deste Acordo Operacional não dará origem, em nenhum caso, a que se proponha alguma mudança dos limites da FIR Assunção, Curitiba e Resistência, os quais estão descritos tanto no Plano Regional de Navegação Aérea CAR/SAM da OACI, como nas AIP de Argentina, Brasil e Paraguai. 21

b)os limites descritos para a TMA FOZ e as CTR Cataratas, Foz e Guarani foram determinados para o único fim de facilitar a prestação adequada dos serviços de tráfego aéreo nas áreas descritas, sem que a aceitação destes limites signifiquem a cessão dos direitos de soberania que exercem sobre tais espaços aéreos cada um dos Estados. c)as Administrações intercambiarão com a antecedência suficiente, as respectivas cartas de aproximação toda vez que estas sofram alguma alteração. d)as Administrações determinaram que se utilize os procedimentos da TMA Foz o valor de declinação magnética publicados pelo Brasil para o Aeródromo de Foz do Iguaçu, e indicado no AIP Brasil. 22

6 DISPOSIÇÕES FINAIS 6.1 A partir da data de efetivação indicada no parágrafo 1.1 os procedimentos que são descritos neste Acordo Operacional anulam ou substituem qualquer outro aplicado de comum acordo entre os órgãos ATS dos aeródromos envolvidos. 6.2 Os casos não previstos neste Folheto serão submetidos ao Exmº Sr Chefe do Subdepartamento de Operações através da cadeia de comando. 6.3 A presente Carta de Acordo foi assinada na Cidade de Foz do Iguaçu, Brasil, no dia 21 de novembro de 2003. 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ICAO Serviços de Tráfego Aéreo - ANEXO 11 À CONVENÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL ED. 2001 ICAO Gerenciamento de Tráfego Aéreo Doc. 4444 Pans ATM Ed. 2001. ICAO Sumário Terceira Reunião Tripartite ARGENTINA/BRASIL/PARAGUAI (SAM 91/03 ATM/CNS) 21 DE NOVEMBRO DE 2003. BRASIL COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo IMA 100-12 ED. 1999. BRASIL COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - Plano de Vôo ICA 100-11 ED. 2000. 24

INDICE A AERONAVES 11 Área de Controle Terminal 8 C CONSIDERAÇÕES GERAIS 22 COORDENAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS ATS 15 D DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES 22 DISPOSIÇÕES FINAIS 24 DIVULGAÇÃO 22 E ENCAMINHAMENTO DO TRÁFEGO AÉREO 11 Espaço Aéreo 8 ESPAÇO AÉREO CONSIDERADO 8 EXTENSÃO 7 F FRASEOLOGIA A UTILIZAR 22 O ÓRGÃOS ATS 10 P PROCEDIMENTOS DE CONTROLE 11 R REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25 REVISÃO 22 S SEPARAÇÃO PARA AERONAVES QUE CHEGAM E SAEM 12 T TRÁFEGO VFR 20 TRANSFERÊNCIA DE COMUNICAÇÕES TERRA/AR 18 TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PARA O FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO 15 25

7 TMA FOZ CTR FOZ - CATARATAS - GUARANI (LIMITES) FIR ASUNCION TMA FOZ GELIK FIR CURITIBA FL 195 3500 AGL APP FOZ MUGRO CTR FOZ BABEL NDB MATEL GUARANI 293 ALG SGR 15 VOR VOR GUARANI 116.3 VES NDB 225 ITU SBR 513 FOZ 112.1 FOZ DME CH 55X SONA SISAS COSTA DME CH 110X NDB 410 FOZ CORUM NDB GUARANI 200 CDE KAMIL CTR GUARANI ALGEL VOR CATARATAS DEL IGUAZU 114.1 IGU CTR CATARATAS DME CH 88X FIR ASUNCION UDENO LADER ALDOS FL 195 FL 85 FIR ASUNCION CTR GUARANI VOR VES 450 M 1500 FT AGL NDB ITU VOR FOZ VOR IGU FIR RESISTÊNCIA TMA FOZ CTR FOZ CTR FOZ CTR CATARATAS FL 65 FIR CURITIBA/ FIR RESISTÊNCIA GND GND FL 195 1050 M 3500 FT AGL ARGENTINA BRASIL PARAGUAI ARGENTINA 3500 1500 AGL 3500 GND FL 85 GND 1500 AGL GND FL 65 GND 1050 M 3500 FT AGL 1050 M 3500 FT AGL TMA FOZ PARAGUAI BRASIL ANEXO 1

SAÍDA 8 ÁREA RESTRITA REPRESA ITAIPÚ 2NM 2000 FT GND 804 1001 794 892 1078 961 SBFI SARI FIR RESISTÊNCIA 31 ENTRADA 13 ENTRADA SAÍDA ARGENTINA PARAGUAI ARGENTINA BRASIL 32 FIR ASUNCION SAÍDA 14 ENTRADA SAÍDA SAÍDA ENTRADA SAÍDA 05 SGIB FIR CURITIBA SGES BRASIL PARAGUAI SAÍDA 21 03 ENTRADA ENTRADA 23 SAÍDA ENTRADA ENTRADA ANEXO 2 CARTA DE APROXIMACIÓN VISUAL - OACI CATARATAS DEL IGUAZU - ARGENTINA FOZ DO IGUAÇU - BRASIL ITAIPU - PARAGUAY GUARANI - PARAGUAY APP FOZ 120.3 119.15 121.5 TWR/APP CATARATAS 120.70 118.90 118.3 TWR ITAIPU 118.5 APP GUARANI 119.3 120.6 CIRCUITOS DE TRAFEGO DENTRO DA TMA FOZ CATARATAS DEL YGUAZU - FOZ DO IGUAÇU - ITAIPU - GUARANI - SOBREVÔO TURISTICO DAS CATARATAS 1 - IAS MAX nos circuitos de tráfego: SBFI e SARI: 160KT. 2 - SOBREVÔO DAS CATARATAS: 2.1 - Delalhes do sobrevôo das cataratas no Anexo C. 2.2 - Estão proibidos sobrevôos do Parque de Iguazu/Argentina em altura inferior a 900 metros (3000 pés). SOBREVÔO DAS CATARATAS delalhe no anexo C ELEV. SGIB 762 /232M SBFI 787 /240M SARI 915 /279M SGES 849 /259M

9 BRASIL ARGENTINA BRASIL ARGENTINA VAC - SSHE APP FOZ 119.15 120.30 121.50 FOZ DO IGUAÇU/HELPN Helisul II - CIRCUITO PARQUE IGUAÇÚ PR-BRASIL RWY 01/19 ELEV 771 TWR CATARATAS 120.70 118.30 118.90 TWR FOZ 118.80 PONTOS DE COORDENADAS: A - S25º 40 44" / W054º 26 14" B - S25º 41 17" / W054º 26 14" C - S25º 41 17" / W054º 25 43" D - S25º 40 44" / W054º 25 43" A D 784 804 HELIPUNTO B SSHE C H Saltos do Iguaçú RWY: CIRCUITO TURISTICO DE AVIÕES E HELICÓPTEROS SOBRE O PARQUE NACIONAL DO IGUAÇÚ 1 - Sobrevôo autorizado estritamente sobre o território brasileiro. 2 - Aviões: 2.1 - IAS MAX para sobrevôo: 150 Kt 2.2 - Será responsabilidade do pitolo em comando da aeronave, manter sua própria separação. 2.3 - Será coordenado e autorizado pela TWR Cataratas. 2.4 - Altitude mínima (QNH Foz): 3000. 3 - Helicópteros: 3.1 - Somente 01(um) helicóptero por vez poderá executar o sobrevôo. 3.2 - Circuito conforme coordenadas; 3.3 - Altitude mínima (QNH Foz): 2150. 4 - Minimos Meteorológicos predominantes nas Cataratas Teto: Aviões - 3500 Helicópteros - 2700 Visibilidade: 5 Km SAÍDA ENTRADA RIO IGUAÇÚ SAÍDA ESTRADA AEROPORTO/CATARATAS ANEXO 3