Manual de funcionamento

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Nota: Na versão Elite, certifique-se antes da realização da Organização de Ficheiros que nenhum utilizador/posto se encontra dentro da aplicação.

Transcrição:

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA DE ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES E DE COMPUTADORES Manual de funcionamento Setembro de 2012

Índice Índice Capítulo 1 - Medição de resposta espectral... 1 1.1 - Interface gráfico OSPA... 2 1.2 - Variação da frequência do sinal incidente... 13 1.3 - Influência da luz de fundo... 13 Capítulo 2 - Análise de sinais WDM... 14 2.1 - Ligação série à placa microcontroladora... 16 2.2 - Variação do bit-rate do sinal incidente... 18 2.3 - Influência da luz de fundo... 19 Página ii

Índice Lista de Figuras Figura 1 Diagrama da montagem para o estudo da resposta espectral.... 1 Figura 2 Atalho da aplicação OSPA instalada no computador.... 2 Figura 3 Execução da aplicação OSPA.... 3 Figura 4 Interface gráfico da aplicação OSPA... 3 Figura 5 Escolha da fonte de luz para as medições.... 4 Figura 6 Escolha do interface de comunicações do equipamento Triax.... 4 Figura 7 Indicação da inicialização do equipamento Triax.... 5 Figura 8 Confirmação da inicialização do equipamento Triax no interface GPIB1.... 5 Figura 9 Definição da abertura da lente do equipamento Triax.... 6 Figura 10 Escolha do equipamento de medida para as medições.... 6 Figura 11 Escolha do interface de comunicações do equipamento Lock-In.... 7 Figura 12 Confirmação da comunicação do equipamento Lock-In no interface GPIB8.... 7 Figura 13 Definições do equipamento de medidas Lock-In.... 8 Figura 14 Interface gráfico da aplicação OSPA.... 8 Figura 15 Escolha dos parâmetros de configuração da medição da resposta espectral.... 9 Figura 16 Tensão de polarização definida no equipamento Lock-In.... 10 Figura 17 Início do processo de medição da resposta espectral.... 10 Figura 18 Processo de medição da resposta espectral em curso.... 11 Figura 19 Gravação da descrição da medição da resposta espectral.... 11 Figura 20 Confirmação do sucesso da gravação das medições efectuadas.... 12 Figura 21 Resultado gráfico da medição da resposta espectral.... 12 Figura 22 Controlador da frequência do Chopper.... 13 Figura 23 LED DC como luz de fundo posterior.... 13 Figura 24 Diagrama da montagem para o estudo dos sinais WDM.... 14 Figura 25 Ajuste da tensão de polarização do Lock-In.... 15 Figura 26 Suporte dos LEDs de sinal RGB e do led de fundo frontal.... 15 Figura 27 Distribuição dos LEDs de sinal RGB e do led de fundo frontal no suporte.... 16 Figura 28 Execução da aplicação Hiperterminal.... 16 Figura 29 Configuração da ligação série através da aplicação Hiperterminal.... 17 Figura 30 Lista de comandos da placa microcontroladora.... 17 Figura 31 Exemplo de uma configuração de sinais na placa microcontroladora.... 18 Figura 32 Medição de fotocorrente no osciloscópio de 4 canais.... 18 Figura 33 LED DC como luz de fundo frontal e posterior.... 19 Página iii

Índice Lista de Acrónimos e Termos Acrónimo/Termo GPIB LED RGB WDM Descrição General Purpose Interface Bus Light-Emitting Diode Red-Green-Blue Wavelength Division Multiplexing Página iv

Capítulo 1 - Medição de resposta espectral A resposta espectral estuda a fotocorrente gerada para cada comprimento de onda da luz incidente, sendo uma medida importante para a caracterização do dispositivo semicondutor pois corresponde a uma medida directa da célula. Esta é considerada a resposta do dispositivo para cada comprimento de onda da radiação incidente. De forma a possibilitar a realização das medidas para o estudo da resposta espectral da estrutura semicondutora, foi efectuada a montagem da Figura 1. Figura 1 Diagrama da montagem para o estudo da resposta espectral. Para a medição da resposta espectral do dispositivo foi utilizada uma fonte de luz de halogénio que é separada em diferentes comprimentos de onda usando um monocromador, sendo que toda a experiência é controlada por um computador. A luz emitida por essa fonte luminosa é focada na grelha de difracção do monocromador que é controlado por um motor de passos, permitindo efectuar o varrimento dos diferentes comprimentos de onda desde os 400nm até aos 800nm. Em cada comprimento de onda, a luz monocromática resultante incide no fotodetector, sendo então realizada a medida da fotocorrente gerada pelo dispositivo através do Lock in. Página 1

É também utilizado um pré-amplificador de baixo ruído, entre a saída do sinal do dispositivo fotodetector e a entrada do sinal no Lock-in, de forma a permitir amplificar o sinal gerado pelo dispositivo fotodetector dado que este é bastante pequeno. O Chopper permite modular a frequência do sinal da fonte de luz incidente e é através do Lock-in que o dispositivo fotodetector pode ser polarizado com valores de tensão positiva ou negativa. Os dispositivos LED (Light-Emitting Diode) de fundo que incidem no lado frontal e posterior são alimentados por uma fonte de corrente em regime estacionário (DC) que permite controlar a sua respectiva intensidade luminosa. 1.1 - Interface gráfico OSPA Efectuada a montagem da Figura 1, é necessária a execução de uma aplicação de nome OSPA que se encontra previamente instalada no computador (Figura 2). Figura 2 Atalho da aplicação OSPA instalada no computador. Ao ser iniciado o programa criado na linguagem de programação Visual Basic aparece a janela de execução do Microsoft Visual Studio da Figura 3. Deve ser iniciado o modo Debugging para ser possível aceder ao interface gráfico que permite manipular a aplicação criada. Página 2

Figura 3 Execução da aplicação OSPA. Ao ser iniciado o modo Debugging da aplicação aparece o interface gráfico da aplicação que irá controlar todo o processo de medição da resposta espectral (Figura 4). Figura 4 Interface gráfico da aplicação OSPA. Página 3

Nesta aplicação teremos de definir a selecção dos instrumentos que a aplicação irá utilizar. O primeiro equipamento a ser escolhido será aquele que corresponde à fonte de luz, que neste caso será o equipamento Triax 190 (Figura 5). Figura 5 Escolha da fonte de luz para as medições. Ao ser escolhido o equipamento Triax190 é apresentada uma janela no ecrã de forma a ser possível seleccionar determinados parâmetros do respectivo equipamento (Figura 6). Escolhe-se primeiramente o interface de comunicação do equipamento que será GPIB (General Purpose Interface Bus) e procede-se à inicialização do equipamento. Figura 6 Escolha do interface de comunicações do equipamento Triax. Página 4

Tendo sido escolhido o interface GPIB e solicitada a inicialização do equipamento será apresentada a mensagem de confirmação da Figura 7. Figura 7 Indicação da inicialização do equipamento Triax. Após a solicitação da inicialização do equipamento será audível o início do equipamento ajustando a lente, a grelha de difracção e o respectivo motor de passos. Caso o processo de inicialização seja concluído com sucesso será apresentada a mensagem da Figura 8. Caso não seja efectuada a comunicação com sucesso será necessário verificar a alimentação do equipamento Triax e os cabos de ligação entre os interfaces GPIB respectivos. Figura 8 Confirmação da inicialização do equipamento Triax no interface GPIB1. Existindo uma correcta comunicação entre o equipamento Triax e o computador através do interface GPIB será necessário definir o tamanho da abertura da lente do Triax. Quanto maior o tamanho da abertura maior a intensidade luminosa que irá incidir sobre a estrutura semicondutora. Neste caso, o tamanho da abertura da lente será definida para 1mm (Figura 9). Após a confirmação dos valores de abertura da lente (Set Slits) é necessário gravar as alterações ao equipamento (Apply Settings). Página 5

Figura 9 Definição da abertura da lente do equipamento Triax. O passo seguinte será definir o equipamento de medidas que a aplicação irá utilizar no processo de medição. Neste caso iremos utilizar o equipamento Lock-In para gerar a tensão de polarização a aplicar ao dispositivo semicondutor e também para a leitura dos valores da fotocorrente gerada (Figura 10). Figura 10 Escolha do equipamento de medida para as medições. Ao ser escolhido o equipamento Lock-In é apresentada uma janela no ecrã de forma a ser possível seleccionar determinados parâmetros do respectivo equipamento (Figura 11). Escolhe-se primeiramente o interface de comunicação do equipamento que será GPIB e procede-se à inicialização do equipamento. Página 6

Figura 11 Escolha do interface de comunicações do equipamento Lock-In. Existindo uma correcta comunicação entre o equipamento Lock-In e o computador através do interface GPIB é apresentada uma mensagem indicando o sucesso da comunicação (Figura 12). Figura 12 Confirmação da comunicação do equipamento Lock-In no interface GPIB8. Será agora necessário definir o tipo de sinal de entrada no dispositivo Lock-In. Neste caso o tipo de medição será corrente. Após a selecção do tipo de medição gravam-se as respectivas configurações do equipamento (Figura 13). Página 7

Figura 13 Definições do equipamento de medidas Lock-In. Após a selecção e configuração dos equipamentos necessários para o processo de medição na aplicação gráfica será possível passar ao processo de medição propriamente dito (Figura 14). Figura 14 Interface gráfico da aplicação OSPA. Será agora necessário definir os parâmetros que são pretendidos para a obtenção dos resultados. Desta forma o tipo de medida será configurado para fotocorrente em função do comprimento de onda (Measurement defindo em E). Página 8

A tensão de polarização será manipulada no campo Set Bias e a janela de comprimentos de onda a medir será definida no campo Axis com os respectivos valores de Start e End. Teremos também de definir o valor de Step dos comprimentos de onda, bem como o período de amostragem do sinal (Sampling Period). O tipo de leitura de valores (Reading Type) deverá ficar definido no tipo de leitura AC. Será também necessário definir a escala de valores do gráfico a ser apresentada como Semilog de forma a ser mais facilmente visível as diferenças de valores medidas. Os valores ideais para a medição da resposta espectral encontram-se definidos na Figura 15. Figura 15 Escolha dos parâmetros de configuração da medição da resposta espectral. De forma a validar a comunicação e correcta configuração dos equipamentos será visível que ao escolher o valor no campo Set Bias na Figura 15 para o valor de -8V, o dispositivo Lock-In irá mostrar esse valor de polarização a aplicar ao dispositivo no seu ecrã conforme demonstra a Figura 16. Página 9

Figura 16 Tensão de polarização definida no equipamento Lock-In. Com a correcta configuração dos equipamentos na aplicação gráfica, e com a definição de todos os parâmetros de medida, podemos proceder ao início do processo de medição tendo em consideração que os resultados da medição serão por defeito guardados na pasta pré-definida apresentada na aplicação (Figura 17). Figura 17 Início do processo de medição da resposta espectral. Iniciado o processo de medição será audível o funcionamento e ajuste do motor de passos e da grelha de difracção a efectuar a análise na janela de comprimentos de onda definida na aplicação. Na aplicação gráfica (Figura 18) serão apresentados os resultados medidos a nível de valores numéricos e a nível de gráfico. De salientar que é apresentado o valor do comprimento de onda actual sobre o qual está a ser efectuada a medição da fotocorrente. Página 10

Figura 18 Processo de medição da resposta espectral em curso. Finalizado o processo de medição é solicitado ao utilizador que introduza uma breve descrição da medição efectuada, que poderá ser opcional (Figura 19). Figura 19 Gravação da descrição da medição da resposta espectral. Será indicado ao utilizador que as medições efectuadas se encontram gravadas (Figura 20). Página 11

Figura 20 Confirmação do sucesso da gravação das medições efectuadas. A Figura 21 apresenta o resultado final da medição da resposta espectral com o gráfico resultante da fotocorrente em função do comprimento de onda. Caso se pretendam guardar os resultados medidos a nível de valores numéricos deverá ser seleccionada a caixa dos respectivos valores e copiar os mesmos para uma folha de dados Excel. Figura 21 Resultado gráfico da medição da resposta espectral. Página 12

1.2 - Variação da frequência do sinal incidente A variação da frequência do sinal incidente é efectuada através do controlador da frequência da rotação da roda Chopper (Figura 22). 1.3 - Influência da luz de fundo Figura 22 Controlador da frequência do Chopper. A luz de fundo poderá incidir pelo lado frontal e pelo lado posterior da estrutura semicondutora, utilizando um LED DC, onde poderá também ser alterada a corrente de polarização desse mesmo LED de forma a variar a sua intensidade luminosa (Figura 23). Figura 23 LED DC como luz de fundo posterior. Página 13

Capítulo 2 Análise de sinais WDM Capítulo 2 - Análise de sinais WDM Nesta fase do trabalho pretende-se analisar a transmissão de sinais WDM (Wavelength Division Multiplexing) e a utilização do dispositivo fotodetector como demultiplexador sob diferentes condições de iluminação, variando o bitrate e a intensidade dos LEDs geradores do sinal, bem como a intensidade, posição e comprimento de onda da radiação do LED de fundo. De forma a ser possível caracterizar esta estrutura semicondutora como dispositivo demultiplexador foi feita a medição da fotocorrente gerada com um osciloscópio sob diferentes condições de iluminação de fundo. A montagem experimental encontra-se esquematizada na Figura 24. Figura 24 Diagrama da montagem para o estudo dos sinais WDM. Para a simulação dos três canais de transmissão de dados foram utilizados três LEDs de alto brilho com os respectivos comprimentos de onda que cobrem a região do espectro visível, luz vermelha (626nm), verde (525nm) e azul (470nm). Cada um destes LEDs irá representar um canal óptico diferente através de um sinal de onda quadrada que será controlado por uma placa microcontroladora ligada a um computador. Esta placa é alimentada através de uma fonte DC de tensão e totalmente configurável através de uma ligação série de um computador. Através desta placa é possível definir e gerar as sequências Página 14

Capítulo 2 Análise de sinais WDM binárias individuais nos três canais e também regular a corrente de polarização desses mesmos LEDs emissores de sinal. De forma a poder controlar a tensão de polarização do dispositivo fotodetector, é utilizado o dispositivo condicionador Lock-In configurado para uma determinada tensão DC fixa. Por defeito, a tensão de polarização utilizada nas medições é de -8V, sendo esse valor de tensão ajustado através do botão rotativo do equipamento Lock-In (Figura 25). Figura 25 Ajuste da tensão de polarização do Lock-In. Dado que o sinal de fotocorrente gerado pelo dispositivo fotodetector é bastante pequeno, é necessário efectuar a amplificação desse mesmo sinal. Para tal, é utilizado um dispositivo préamplificador de baixo ruído. Para a leitura do sinal óptico emitido pelos três canais de transmissão de dados e também para a medição da fotocorrente gerada pelo dispositivo fotodetector, foi utilizado um osciloscópio digital de 4 canais, sendo possível com um software de captura de dados aceder a esta informação do osciloscópio através de um computador. Os LEDs de fundo que incidem no lado frontal e posterior são alimentados por uma fonte de corrente DC que permite controlar a sua respectiva intensidade luminosa, sendo também posicionados num suporte específico (Figura 26). Página 15 Figura 26 Suporte dos LEDs de sinal RGB e do led de fundo frontal.

Capítulo 2 Análise de sinais WDM A distribuição dos respectivos LEDs de sinal RGB (Red-Green-Blue) e do LED de fundo frontal encontram-se distribuídos da forma apresentada na Figura 27. Led do canal R (Led1) Led do canal B (Led0) Led do canal G (Led2) Led de Fundo Figura 27 Distribuição dos LEDs de sinal RGB e do led de fundo frontal no suporte. 2.1 - Ligação série à placa microcontroladora De forma a controlar a placa microcontroladora e o funcionamento dos respectivos LED s será necessário definir uma ligação entre o computador e a placa através de uma ligação à porta série. Uma aplicação de fácil utilização e que se encontra instalada por defeito no computador é a aplicação Hiperterminal (Figura 28). Figura 28 Execução da aplicação Hiperterminal. Na aplicação Hiperterminal é definido um nome para a ligação a ser executada, é escolhida a porta de comunicação a utilizar no computador e os respectivos parâmetros da ligação série (Figura 29). Página 16

Capítulo 2 Análise de sinais WDM Figura 29 Configuração da ligação série através da aplicação Hiperterminal. Após a escolha dos parâmetros de ligação é visível a lista de comandos que poderão ser dados à placa microcontroladora (Figura 30). Figura 30 Lista de comandos da placa microcontroladora. Com a lista de comandos da placa microcontroladora podemos então definir o bit-rate do sinal incidente, definir a sequência de transmissão de cada um dos três canais do sinal incidente e iniciar a transmissão desse mesmo sinal (Figura 31). Página 17

Capítulo 2 Análise de sinais WDM Opção b Opção s Opção i Figura 31 Exemplo de uma configuração de sinais na placa microcontroladora. O resultado da medição é apresentado no osciloscópio digital de 4 canais (Figura 32). Figura 32 Medição de fotocorrente no osciloscópio de 4 canais. 2.2 - Variação do bit-rate do sinal incidente A variação do bit-rate do sinal de dados incidente é efectuada através da lista de comandos da placa microcontroladora (Figura 30 e Figura 31). Página 18

Capítulo 2 Análise de sinais WDM 2.3 - Influência da luz de fundo A luz de fundo poderá incidir pelo lado frontal e pelo lado posterior da estrutura semicondutora, utilizando um LED DC, onde poderá também ser alterada a corrente de polarização desse mesmo LED de forma a variar a sua intensidade luminosa (Figura 33). Sinal de dados RGB e luz de fundo frontal Luz de fundo posterior Figura 33 LED DC como luz de fundo frontal e posterior. Página 19