PERSPECTIVAS SOBRE FILANTROPIA. Roberto Tambelini



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Transcrição:

PERSPECTIVAS SOBRE FILANTROPIA Roberto Tambelini 2015

SUMÁRIO 1) O PRÓXIMO PROTOCOLO DE RENOVAÇÃO DO CEAS A) QUANDO? B) COM QUE LEGISLAÇÃO APLICÁVEL C) COMO? 2)CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE RENOVAÇÃO DO CEAS D) ENTIDADE NO PROUNI d1) aplicando legislação anterior a Lei n. 12.868/13 d2) aplicando legislação nova E) ENTIDADE FORA DO PROUNI (OU OPÇÃO) e1) aplicando legislação anterior a Lei n. 12.868/13 e2) aplicando legislação nova F) ENTIDADE COM ATUAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA G) ENTIDADES MISTAS H) USO DOS CONVÊNIOS COM OUTRAS ENTIDADES

SUMÁRIO 3) DILEMAS DO PRONATEC PARA ENTIDADES FILANTROPICAS 4) INFORME SOBRE POSSIBILIDADES E PROBLEMAS DA LEI n. 13.019/14 5) REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES 6) JULGAMENTO STF ADIN Nº 2028, 2036, 2228 E 2621 E RE Nº 566.622 RS (REPERCUSSÃO GERAL) 7) ATUALIZAÇÕES AÇÕES POPULARES

1) O PRÓXIMO PROTOCOLO DE RENOVAÇÃO DO CEAS: A) QUANDO? Art. 24.... 1º Será considerado tempestivo o requerimento de renovação da certificação protocolado no decorrer dos 360 (trezentos e sessenta) dias que antecedem o termo final de validade do certificado. Art. 38-A. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas com base nesta Lei para requerimentos de renovação protocolados entre 30 de novembro de 2009 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos.

EXEMPLOS: 1) O PRÓXIMO PROTOCOLO DE RENOVAÇÃO DO CEAS: situação 1 -CEAS RENOVADO PELA MPV n. 446 ATÉ 31/12/2009; -PROTOCOLO TEMPESTIVO 2009 EM SETEMBRO, JULGADO RENOVANDO ATÉ 31/12/201 2; -PROTOCOLO 201 2 TEMPESTIVO EM 1/5/12 (NÃO JULGADO); -PRÓXIMO PROTOCOLO DURANTE 2015 (COM ANO BASE EM 20014) situação 2 -CEAS RENOVADO PELA MPV n. 446 ATÉ 31/12/2009; -PROTOCOLO TEMPESTIVO 2009 EM DEZEMBRO (NÃO JULGADO) ; -PROTOCOLO 201 2 TEMPESTIVO EM 1/5/12 (NÃO JULGADO); -PRÓXIMO PROTOCOLO: A) PREVENTIVO ATÉ 31/12/2014 (38- A/ANO BASE 2013); B) DURANTE 2015 (COM ANO BASE EM 20014) situação 3 -CEAS RENOVADO PELA MPV n. 446 ATÉ 31/04/2010; -PROTOCOLO TEMPESTIVO 2010 EM MARÇO, NÃO JULGADO; -PROTOCOLO EM OUTUBRO DE 201 2 TEMPESTIVO (NÃO JULGADO); -PRÓXIMO PROTOCOLO ENTRE ABRIL DE 2015 (ANO BASE 2014) E ABRIL DE 2016 (ANO BASE EM 2015)

1) O PRÓXIMO PROTOCOLO DE RENOVAÇÃO DO CEAS: B) LEGILSAÇÃO (REGRAS)APLICÁVEL Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (Lei n. 1 2.868/13) VIGÊNCIA ESPECIAL EDUCAÇÃO: Art. 16. Para as entidades de educação, os requerimentos de concessão ou renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social de que trata a Lei nº 1 2.101, de 27 de novembro de 2009, protocolados até 31 de dezembro de 2015 serão analisados com base nos critérios vigentes até a data de publicação desta Lei. Parágrafo único. Serão aplicados os critérios vigentes após a publicação desta Lei, caso sejam mais vantajosos à entidade postulante. (Lei n. 1 2.868/13 ) CONCLUSÃONECESSARIAMENTE REGRAS NOVAS (LEI n. 12.868/10) PARA O EXERCÍCIO 2015, PROTOCOLOS QUE USEM 2014 A IES DEVE FAZER UMA ESCOLHA ESTRATÉGICA

1) O PRÓXIMO PROTOCOLO DE RENOVAÇÃO DO CEAS: C) COMO (FÍSICO OU VIA SISCEBAS)? Art. 4 o Os requerimentos de concessão da certificação e de sua renovação deverão ser protocolados junto aos Ministérios da Saúde, da Educação ou do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, conforme a área de atuação preponderante da entidade, acompanhados dos documentos necessários à sua instrução, nos termos deste Decreto. 7 o Os requerimentos de que trata este artigo serão considerados recebidos a partir da data de seu protocolo, em sistema informatizado próprio com acesso pela internet. 8 o Os Ministérios a que se refere o caput deverão adotar sistemas padronizados de protocolo, contendo, no mínimo, os dados sobre o nome da entidade, seu número de inscrição no CNPJ, os documentos obrigatórios previstos no art. 3 o e a especificação dos seus efeitos quando se tratar de requerimento de renovação, de acordo com o disposto no art. 8 o. (DEC. 8242/14)

2)CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE RENOVAÇÃO DO CEAS D) ENTIDADE NO PROUNI d1) aplicando legislação anterior a Lei n. 12.868/13-20% RECEITA MENSALIDADE= PROUNI (1/9)+ATIVIDADES ASSISTENCIAIS -NÃO PODE USAR BOLSA PRÓPRIA (PARECER Nº 984/201 2/CONJUR -MEC/CGU/AGU) d2) aplicando legislação nova (para quem for usar relatórios até 2014) -1 BOLSISTA INTEGRAL PARA CADA 5 ALUNOS DE GRADUAÇÃO PAGANTE= PROUNI (1/9 INTEGRAL)+BOLSAS PARCIAIS PROUNI+ BOLSAS PRÓPRIAS+ ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL (limitada a 25%) CONFORME TABELA DE EQUIVALÊNCIA (QUAL?) -NÃO PODE USAR PROJETOS SOCIAIS

2)CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE RENOVAÇÃO DO CEAS E) ENTIDADE FORA DO PROUNI (OU VOU OPTAR) E1) aplicando legislação anterior a Lei n. 12.868/13-20% RECEITA BRUTA= BOLSAS PRÓPRIAS (INTEGRAIS E 50%, proporção 1/9)+ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E2) aplicando legislação nova (para quem for usar relatórios até 2014) -1 BOLSISTA INTEGRAL PARA CADA 4 ALUNOS DE GRADUAÇÃO PAGANTE= 1/9 INTEGRAL)+BOLSAS PARCIAIS (50%)+ ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL (limitada a 25%) CONFORME TABELA DE EQUIVALÊNCIA (QUAL?) -NÃO PODE USAR PROJETOS SOCIAIS QUAL O MELHOR CAMINHO? DEPENDE DO CASO CONCRETO!

2)CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE RENOVAÇÃO DO CEAS F) ENTIDADE COM ATUAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA -NECESSIDADE DE SEGREGAÇÃO G) ENTIDADES MISTAS -SE NÃO OPTAR PELA SISTEMÁTICA ANTERIOR A LEI n. 12.868/13, NÃO DEVE MANDAR RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSISTÊNCIAIS, SÓ SERVIRÁ PARA ENQUADRAR COMO ENTIDADE MISTA H) USO DOS CONVÊNIOS COM OUTRAS ENTIDADES Art. 65. A certificação da entidade beneficente de assistência social na área de saúde, educação ou assistência social não impede a celebração de contratos, convênios ou instrumentos congêneres com órgãos de outra área que não aquela da certificação, desde que atendida a legislação pertinente. (DEC n. 8.242/14)

3) DILEMAS DO PRONATEC PARA ENTIDADES FILANTROPICAS LEI n. 12101/09: Art. 13. Para fins de concessão ou renovação da certificação, a entidade de educação que atua nas diferentes etapas e modalidades da educação básica, regular e presencial, deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013 ) Art. 13-C. Consideram-se alunos pagantes, para fins de aplicação das proporções previstas nos arts. 13, 13-A e 13-B, o total de alunos que não possuem bolsas de estudo integrais. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013) 1 o Na aplicação das proporções previstas nos arts. 13-A e 13-B, serão considerados os alunos pagantes matriculados em cursos de graduação ou sequencial de formação específica regulares. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

3) DILEMAS DO PRONATEC PARA ENTIDADES FILANTROPICAS Art. 30. Para os fins de concessão da certificação ou de sua renovação, a entidade de educação deverá observar o disposto nos arts. 13, 13-A e 13-B da Lei nº 12.101, de 2009. 6 o Para fins de cumprimento do disposto nos arts. 13, 13-A e 13-B da Lei nº 12.101, de 2009, serão computadas as matrículas da educação profissional oferecidas em consonância com a Lei nº 9.394, de 1996, com a Lei n o 12.513, de 26 de outubro de 2011, e com o Decreto n o 5.154, de 23 de julho de 2004, na forma definida pelo Ministério da Educação. LEI n o 12.513, de 26 de outubro de 2011-PRONATEC

4) INFORME SOBRE POSSIBILIDADES E PROBLEMAS DA LEI 13.019/14 VIGÊNCIA NOVEMBRO 2014 FIM DOS CONVÊNIOS NECESSIDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO TERMO DE PARCERIA E TERMO DE FOMENTO ABRE PARA CONTRATUALIZAÇÃO COM O PODER PÚBLICO PARA ALÉM DA OSCIP CONVÊNIOS HOSPITAIS FILANTRÓPICOS E COM OM PODER PÚBLICO, COMO FICAM?

5)REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES (ART 29, LEI 12.101/13) Ar t.29...................................................... I - não percebam s eus dirig entes estatutários, conselheiros, s ócios, instituidores ou benfeitores, r emuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer for m a ou título, em r azão das com petências, f unções ou atividades que lhes s ejam atribuídas pelos r espectivos atos constitutivos;.................................................... 1º A ex igência a que s e r efere o inciso I do caput não impede: I - A r emuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício. II a r emuneração aos dirigentes estatutários, desde que r ecebam r emuneração inferior, em s eu valor bruto, a s etenta por cento do limite estabelecido para a r emuneração de s er vidores do Poder Executivo federal. 2º A r emuneração dos dirigentes estatutários r eferidos no inciso II do 1º deverá obedecer as s eguintes condições: I - nenhum dirigente r emunerado poderá s er cônjuge ou parente até terceiro g r au, inclusive afim, de instituidores, s ócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição de que trata o caput deste ar tigo; e II O total pago a título de r emuneração para dirig entes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve s er inferior 5 (cinco) vezes o valor cor respondente ao limite individual estabelecido neste parágrafo. 3º O disposto nos 1º e 2º não impede a r emuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto s e houver incom patibilidade de jor nadas de trabalho. (NR)

5) REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES ART. 12 DA LEI 9.532/97 Art. 1 2....... 4º A exigência a que se refere a alínea a do 2 o não impede: I - a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício; e II - a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% (setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de ser vidores do Poder Executivo federal. 5 o A remuneração dos dirigentes estatutários referidos no inciso II do 4 o deverá obedecer às seguintes condições: I - nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3 o (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição de que trata oc aput deste artigo; e II - o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido neste parágrafo. 6 o O disposto nos 4 o e 5 o não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas de trabalho. (NR)

6) JULGAMENTO STF ADIN Nº 2028, 2036, 2228 E 2621 E RE Nº 566.622 RS (REPERCUSSÃO GERAL) JULGAMENTO STF ADIN Nº 2028, 2036, 2228 E 2621- RELATOR MIN JOAQUIM BARBOSA- VOTO PELA INCONSTITCIONALIDADE RE Nº 566.622 RS (REPERCUSSÃO GERAL)- RELATOR MIN MARCO AURÉLIO- PELO PROVIMENTO PLACAR ATUAL EM AMBOS 4 X 0 PELA INCOSNTICUCIONALIDADE (VOTARAM TAMBÉM MIN BARROSO E CARMÉN LÚCIA FALTAM VOTAR: MINISTROS TEORI ZAWASCKI ( PEDIU VISTAS DE AMBOS), CELSO DE MELO, GILMAR MENDES, DIAS TOFFOLI, RICARDO LEWANDOSKI (PRESIDENTE), ROSA WEBER E LUIZ FUX O SUBSITUTO DO JOAQUIM BARBOSA NÃO VOTARÁ! CONSEQUENCIAS DE UM PROVIMENTO PROGNÓSTICO DE RESULTADO POSSIBILIDADE DE MODULAÇÃO

7) ATUALIZAÇÕES AÇÕES POPULARES EMENTA ADMINISTRATIVO. AÇÃO POPULAR. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CEBAS). MEDIDA PROVISÓRIA N.º 446/2008. A Medida Provisória n.º 446/2008, que dispôs sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social, foi rejeitada pelo Congresso Nacional, o qual não editou ato disciplinando as relações jurídicas estabelecidas no período de sua vigência (art. 62, 11, da CF), tornando aplicáveis as respectivas disposições. A concessão do CEBAS não exonerou a entidade beneficente do cumprimento dos demais requisitos para obtenção da imunidade prevista no art. 195, 7º, da Constituição Federal, tampouco desincumbiu o Fisco da apreciação do implemento de tais condições, nos termos dos artigos 32 e 36 da Lei n.º 12.101/2009. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 5003952-41.2010.404.7100/RS)

OBRIGADO! roberto.tambelini@mackenzie.br