UM ENFOQUE GEOGRÁFICO À FESTA DE SENHORA SANT ANA 1 : ESPACIALIZAÇÃO, EVOLUÇÃO E TURISMO Ariane Siqueira de Oliveira Graduanda em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe Bolsista do Programa de Introdução a Iniciação Científica Pesquisadora do Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos arianegeoufs@bol.com.br Gabrielle Santos Maroto Graduanda em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe biagabrielle105@hotmail.com GT 02 As Alimentos e Festas Tradicionais como Atrativos Turísticos Resumo A Geografia estuda principalmente, as diversas relações que os indivíduos obtêm com o espaço em que se inserem. A geografia cultural debruça-se sobre as suas atividades na superfície da terra e a geografia humanística se assenta na subjetividade dessas atividades, que será abordada nesse artigo sob o enfoque religioso. A cultura favorece a noção de que a comunidade partilha de uma identidade comum e a religião se responsabiliza pela produção de bens simbólicos. Esses bens se desenvolvem e se materializam num determinado espaço, e a igreja é o lugar de cultuá-los. Através de uma análise fenomenológica caracterizamos a festa de Srª Sant Ana, no município de Simão Dias, destacando a sua espacialização, evolução e influência no deslocamento humano motivados pela fé e devoção, o que chamamos de turismo religioso. Palavras chaves: Geografia; Religião; Espacialidade; Turismo Religioso. Introdução O presente artigo configura-se como um estudo no âmbito da corrente fenomenológica no qual se privilegia a relação entre geografia e religião expressa no subcampo da geografia cultural como: geografia da religião. 1 Sant Ana, padroeira do município de Simão Dias, localizada no estado de Sergipe. Essa festa ocorre anualmente no mês de julho mais precisamente no dia 26 do referido mês. 1
Cultura e religião têm sido temáticas de grande investimento intelectual por parte de teóricos das ciências sociais e das humanidades. A Geografia da percepção (humanística), segundo Corrêa (2001, p. 30) está assentada na subjetividade, na intuição, nos sentimentos, na experiência, no simbolismo e na contingência, privilegiando o singular e não o particular ou o universal e, ao invés da explicação, tem na compreensão a base de inteligibilidade do mundo real. O geógrafo da religião propugna o estudo do espaço através da análise do sagrado, desvendando sua ligação com a paisagem e com a linguagem codificada pelo devoto em sua vivência com o espaço. (Rosendahl, 1995) Rosendahl (2007) sugere que o eixo central em que deve ser pautada a análise geográfica da religião é a produção de bens simbólicos. A ênfase da nossa análise recai sobre o novenário 2 e procissão de Senhora Sant Ana no município de Simão Dias-SE, a denominada festa de Senhora Sant Ana 3 que ocorre anualmente no mês de julho e atrai um grande número de fiéis, durante toda a sua programação. A manutenção do lugar e das práticas sagradas favorece a noção de que a comunidade partilha uma identidade comum, um sentimento de integração e de comunidade religiosa. Há uma grande variedade de sentidos, significados e representações simbólicas que envolvem este acontecimento. Geografia e Religião: uma visão Catolicista Além da geografia outras ciências estudam o comportamento humano e se debruçam sobre a cultura religiosa para explicar as relações sociais que a envolvem. À geografia cabe, portanto espacializar essas relações. Segundo Park (2005), dois grandes blocos de questionamentos são comumente explorados pelos geógrafos da religião, visto que são rapidamente definidos em termos de espaço e lugar, são eles: (a) a distribuição da religião; e (b) os lugares sagrados e os 2 Termo surgido nas Sagradas Escrituras, na cultura da igreja católica, a novena é uma devoção que consiste em rezar para se obter alguma graça especial. 3 A festa de Senhora Sant Ana se concebe através de nove dias consecutivos de novenas (novenário) e o décimo com a procissão em homenagem a padroeira. 2
espaços sagrados, e como eles influenciam o deslocamento das pessoas 4. Este último é a ênfase pautada nesse artigo. Segundo Paul Claval, (2001) a Geografia Humana estuda a repartição dos homens, de suas atividades e de suas obras na superfície da terra, e tenta explicá-la pela maneira como os grupos se inserem no ambiente, o exploram e transformam. É nesse ambiente em que está inserido, que o homem pratica seus princípios básicos de sobrevivência, relacionamento pessoal, crenças e manifestações culturais, o que dota a paisagem de significado e valor. O estudo das manifestações culturais que leva em consideração o espaço é estudado pela Geografia Cultural. A geografia cultural é atualmente uma das mais excitantes áreas de trabalho geográfico. Abrangendo desde as análises de objetos do cotidiano, representação da natureza na arte e em filmes até estudos do significado das paisagens e a construção social de identidades baseadas em lugares, ela cobre numerosas questões. Seu foco inclui a investigação da cultura material, costumes sociais e significados simbólicos, abordados a partir de uma série de perspectivas teóricas. (MCDOWELL, 1996, p.159) Quando este espaço é dotado de fé e devoção o objeto central dos estudos geográficos recai sobre o enfoque religioso, argumentado, portanto pelos estudos de Silva e Gil Filho (2009) A Geografia da Religião, busca analisar a relação entre religião e espaço. A religião católica é atuante na construção do espaço geográfico, seja ela moldada momentaneamente ou de maneira duradoura, resultada, portanto da fé e devoção existente entre os indivíduos, ou seja, o valor que eles agregam a determinadas manifestações. Nesse contexto, a Geografia passa a entender o lugar como fenômeno vivido e experienciado pelos homens, no caso deste artigo levando em consideração a apropriação do espaço em prol de suas crenças religiosas. Ao geógrafo da religião, cabe interpretar os lugares religiosos e seus sucessivos arranjos espaciais (Rosendahl; Côrrea, 2007). 4 Essa citação constitui parte integrante do artigo: A geografia da religião como um subcampo intelectual acadêmico da geografia cultural. Cuja autoria é de Patrícia Frangelli. Vide referência. 3
Espacialização e Identidade A construção da objetividade e da espacialização das ideias religiosas se dá por intermédio das palavras, é através da oralidade ou da textualidade que se difunde o saber religioso. Quando o Homem se apropria desse conhecimento passa a ser um sujeito espacializador da religião utilizando-se do discurso religioso. Desse modo, as representações que permeiam o discurso ganham meios para se espacializarem para além do espaço de criação (SILVA; GIL FILHO, 2009, p. 79). O homem sempre fez geografia e a religião sempre fez parte de suas relações sociais. A geografia e a religião se encontram através da dimensão espacial, uma porque analisa o espaço e a outra porque, como fenômeno cultural, ocorre espacialmente (Rosendahl, 1995). O estudo dessa espacialização dá-se mediante a ligação emocional do individuo ao lugar ou às atividades desenvolvidas num determinado local. Cada lugar é possuidor de uma identidade cultural e enraízam seus valores àqueles que o frequentam ou fazem parte dele. Através desse enraizamento, tal espaço ou cultura torna-se simbólico para o indivíduo. O processo de espacialização do fenômeno religioso se consolida através do agir do fiel, o espaço em que ele vive ou penetra se torna promissor de percepções e sensível às representações. As festas religiosas, como fenômeno cultural, têm sido redescobertas e revitalizadas como um fértil campo de investigação histórica, transcendendo sua visibilidade e revelando crenças e vivências demarcadas por um tempo e uma identidade coletiva. Uma das dimensões geográficas que podemos fazer sobre a religião é a constatação dos espaços sagrados. Definido por Rosendahl (2009) como: Um campo de forças e de valores que eleva o homem religioso acima de si mesmo, que o transporta para um meio distinto daquele no qual transcorre sua existência. O espaço sagrado é perceptível e suas manifestações se desencadeiam em um determinado tempo, imprimindo marcas no ambiente, que só podem se efetivar através das relações que o grupo mantém com esses ambientes, ditos sagrados. As práticas sagradas são associadas às funções exercidas tanto pelos fiéis quanto pela igreja. Pela igreja através de suas ações plenas e missionárias e pelos fiéis quando reconhece tais funções e as praticam, o que os levam a construir uma simbologia do sagrado. 4
Um breve Histórico: Do surgimento da capela aos dias atuais Com a invasão dos holandeses à Sergipe, os proprietários de gado da região de Itabaiana foram obrigados a retirarem seus rebanhos daquelas terras levando-os para próximo ao rio Caiçá. Dentre os proprietários de gado daquela região destacava-se Braz Rabelo, morador da Bahia. Este ordenou que seu vaqueiro Simão Dias, dono de currais nas Matas de Itabaiana retirasse seu gado daquela região, levando-os para os sertões do Caiçá. No entanto o gado de Brás Rabelo foi exterminado, mas o vaqueiro Simão Dias permaneceu naquela região solitário por toda a vida, tendo apenas a companhia de alguns viajantes que passavam ali e paravam em sua pequena venda para descansar. Simão Dias permaneceu nas Matas do Caiçá até sua morte. A partir daí aquele local passara a ser conhecido como Matas de Simão Dias. (DÉDA, 2008) As Matas de Simão Dias, pertencente ao Barão de Passé, Brito e Castro (moradores da Bahia) foi vendida ao Senhor Manuel de Carvalho Carregosa, onde sobre a liderança do seu filho Geraldo José de Carvalho construiu naquele lugar uma casa de engenho que prosperou naquelas terras. Anos depois o casal Ana Francisca de Meneses e o Manuel de Carvalho Carregosa, movidos por sua fé doaram um dote de terra, juntamente com algumas cabeças de gado para a construção do Encapelado de Sant Ana 5. A partir daí a povoação dessas matas tornou-se mais freqüente e então a população começou a reivindicar a elevação da Capela de Sant Ana á freguesia. Nasce assim, juntamente com a capela, o espírito religioso que move os cidadãos desta cidade até os dias atuais. A população foi desenvolvendo-se às margens da capela que foi construída na então hoje Praça Barão de Santa Rosa, juntamente com a feira local e então no dia 15 de março de 1850 à Freguesia de Simão Dias elevou-se a categoria de vila. (BARRETO, 1990). A cada dia que passava a capela desenvolvia-se e em 19 de janeiro de 1851 o Governo Provincial autorizou uma resolução na qual ajudaria na reforma da capela transformando-a na Igreja Matriz de Senhora Sant Ana. (DÉDA, 2008, p. 67) Já elevada como cidade e devido à grande devoção dos fundadores da capela, principalmente da Dona Ana Francisca de Meneses, o nome do município foi mudado para Anápolis, porém 5 Termo utilizado por Barreto em 1990. 5
devido à existência de outra cidade com o mesmo nome e mais antiga foi revogada a então nomeação e a cidade voltou a denominar-se Simão Dias. A criação da Capela de Sant Ana foi o marco primordial para o desenvolvimento da cidade, pois foi a partir dela que a população de Simão Dias, sempre crescendo em torno da Capela, aos poucos desenvolveu-se. Esta religiosidade enraizada na cultura da população foi ocupando espaço nesta região, possuindo assim, nos dias de hoje, grande relevância perante a sociedade da região e das cidades circunvizinhas. Sant Ana foi escolhida para ser a padroeira do município pelo fato de se chamar Ana, nome da baronesa (Ana Francisca de Menezes) que fez a doação das terras para a instalação da capela, onde hoje está edificada a Igreja principal (Figura 1 e 2), e também em homenagem a Ana Freire de Carvalho que restaurou a igreja matriz em 1910. (DÉDA, 2008). Além disso, dizem os mais velhos, que por ela ser a avó de Jesus amaria a cidade duas vezes mais e ensinaria a seus pertencentes assim como ensina a seu neto Jesus, demonstrado na imagem que a representa. Figura 1- Antiga Igreja com duas torres (BARRETO, 1910) 6
Figura 2- Atual matriz com apenas uma torre. (Acervo pessoal da autora, 2012) Turismo Religioso e a Festa de Senhora Sant Ana 6 A motivação religiosa têm feito várias pessoas pelo mundo se deslocarem para variados lugares a fim de suprir uma necessidade de renovação de mitos e ritos religiosos. Esse deslocamento é tratado no trabalho como turismo religioso. Isso porque segundo GAZONI, Para que o fenômeno turístico ocorra é imprescindível a presença da motivação, geralmente vinculada às características culturais marcantes nas sociedades, entre elas a religiosidade. No Brasil, como em muitas outras localidades, os indivíduos cada vez mais, motivados pela fé e devoção, estão se deslocando em prol da satisfação simbólica. A prática do visitante religioso é única, tendo todos uma mesma motivação. Cada um tem experiências distintas e são capazes de multiplicar significados para um mesmo atrativo. Diante desse fenômeno, Andrade (2006) explica que o conjunto de atividades, com utilização parcial ou total de equipamentos, e a realização de visitas a receptivos que expressam sentimentos místicos ou suscitam a fé, a esperança e a caridade aos crentes ou pessoas vinculadas a religiões, denomina-se turismo religioso. 6 Em alguns momentos do texto o nome Ana vai aparecer escrito de diferentes formas Santana, Santa Ana ou Sant Ana, de acordo com a grafia usada pelos autores que contribuíram para o desenvolvimento desse trabalho. 7
Trataremos desse fato tomando como referência a festa de Santa Ana na cidade de Simão Dias. Desde o surgimento da cidade, no século XIX esse festejo já fazia parte da vida dos moradores da região e do calendário local. Ao passar do tempo essa manifestação foi tomando pilares cada vez mais concretos e há décadas reúne várias pessoas para a sua celebração (Figura 3). Moradores esses que tinha e tem uma fé indiscutível para com a avó de Jesus Cristo. Alina Paim em seu livro intitulado Simão Dias, refere-se à devoção do povo para com a santa através de um trecho relembrado da sua infância que dizia: Senhora Santana é poderosa: enquanto ela for padroeira da cidade, nada há de acontecer (pág.16). Levando em consideração este fato destacamos a importância de estudar o deslocamento de fiéis para festejar e homenagear a Excelsa Padroeira, como é denominada na região. Figura 3- Procissão em homenagem a padroeira, datada não se sabe ao certo da década de 40-50. (Acervo Pessoal da Historiadora local: Edjan Alencar) 8
Figura 4- Procissão em homenagem a padroeira, datada não se sabe ao certo da década de 40-50. (Acervo Pessoal da historiadora Edjan Alencar) Além dos moradores locais, a festa atrai outras pessoas que se deslocam para exercer o seu papel de fiel, atrelados à necessidade de se viver esse espaço simbologicamente, no caso em questão, os movimentos de pessoas ocorrem para participar do novenário de preparação e à procissão de Senhora Sant ana. Isso ocorre porque o homem consagra os espaços e vivenciam os momentos que ele oferece. Na foto acima (figura 4), mostra de maneira parcial a quantidade de fiéis seguindo a procissão que há anos é parte histórica e sagrada dessa cidade, fiéis estes atraídos na crença que possuem pela santa protetora. Devoções, festas e ritos têm a função de recriar o tempo. As manifestações religiosas não significam apenas a comemoração, para muitos é uma maneira de se aproximar de Deus, agradecer pelas graças alcançadas, pedir interseções, reviver um determinado tempo, e promover a purificação. A procissão é realizada no dia 26 de julho, data esta estabelecida pela Igreja Católica pelas mãos do Papa Gregório XIII (1502-1585) em 01 de maio de 1584 para homenagear Senhora Santa Ana, e também por ser o dia dos avós (Cardeal D. Eusébio Oscar Scheid). Essa festa religiosa se opõe ao ritmo regular e rotineiro da vida dos moradores da cidade, fazendo com que durante o período comemorativo a cidade se impregne por uma nova dinâmica, tornandose mais movimentada. A sua programação festiva é extensa e ao mesmo tempo intensa, na 9
qual se mesclam elementos de religiosidade e aspectos sócio-culturais, mobilizando inúmeros agentes. Durante o novenário ocorre uma alvorada festiva toda cinco horas da manhã, que é repetida ao meio dia, com o intuito de comunicar à população que as festividades religiosas estão acontecendo e que o dia da santa padroeira está chegando. No encerramento do evento, no dia da procissão, os santos padroeiros dos povoados (Figura 5) da cidade são trazidos das comunidades para participar do cortejo, segundo populares esta á uma prática antiga, assim como a festa. Em Simão Dias, a realização das reuniões festivas em honra a Senhora Sant Ana não têm origem exata, porém os indicativos empíricos e religiosos remontam desde o século XIX, sendo desconhecidas descrições acerca. Segundo a Igreja local, a atual festa atrai milhares de pessoas (Figura 6), algumas retornam à cidade natal nesse período para prestigiar sua padroeira, outras vêm apenas a visitação, algumas motivadas pela fé e devoção ou apenas para fins políticos. Enfim, é um marco da cidade e que faz parte da cultura local. Além de atrair turistas de diversas localidades a presença anual de filhos ilustres da cidade ou região se fazem presentes (Figura 7). Figura 5- Santos padroeiros dos povoados homenageando Senhora Sant Ana. (Acervo Pessoal da autora.) 10
Figura 6- Procissão vista do alto da igreja. Guia do Comércio (2010) Figura 7- Carvalho Neto prestigiando a festa da santa padroeira (Acervo Pessoal da historiadora Edjan Alencar) 11
Todas as festas tradicionais em especial a que nos referimos no trabalho têm uma história que ao longo do tempo foram criadas, recriadas, modificadas ou readaptadas de acordo com a cultura local. À geografia cabe, portanto, explicar como se deu tais práticas num determinado espaço. Conclusão A difusão da fé tornou Simão Dias um centro de atração turística no período da festa de Senhora Sant Ana pois abriga a divindade e permite a ligação dos povos a uma experiência religiosa coletiva, num determinado roteiro devocional, e que acompanha o homem em sua longa história. As tradições culturais são preservadas até os dias atuais e se fazem presente na identidade cultural desses manifestantes o que constituem peculiaridades locais e chamam atenção dos turistas. O principal ponto desse artigo foi mostrar que essa manifestação pode ser espacializada, tomada como um fator identitário, atraidor de devotos e ao mesmo tempo objeto de estudo da geografia. Referências bibliográficas ANDRADE, José V. de. Turismo fundamentos e dimensões. São Paulo: Ática, 2006. ROSENDAHL, Z. Espaço e Religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1996. CLAVAL, Paul.(2001). A Geografia Cultural. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC. CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, Iná Elias de. GOMES, Paulo César da Costa. CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e temas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 12
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