Princípios Gerais da Reforma Judiciária. João Miguel Barros
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- Yan Miranda Taveira
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1 Princípios Gerais da Reforma Judiciária João Miguel Barros
2 Agenda reformadora: 1. Reforma do Processo Civil 2. Organização Judiciária 3. Plano de Acção para a Justiça na Sociedade de Informação
3 Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária DIRECÇÃO GERAL DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 2012
4 Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária comarcas, isto é: 18 distritos administrativos (subdividindo os distritos de Lisboa e do Porto) e 2 regiões autónomas. 1 distrito administrativo = 1 comarca = 1 tribunal Cada um dos tribunais integra uma Instância Central e Instâncias Locais.
5 Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária Constituição dos tribunais judiciais de distrito: Instância central por comarca: Secção cível Secção criminal: tramitação processos de maior valor e da competência do tribunal coletivo ou de júri Secções de competência especializada Instâncias locais secções de competência Genérica.
6 Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária Concentração da função jurisdicional Descentralização dos serviços de justiça
7 Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária Gestão: único orçamento único mapa de pessoal para os funcionários de justiça número de magistrados definido de forma global para a comarca
8 Ensaio para a reorganização da estrutura judiciária Estrutura de gestão equivalente à prevista na Lei n.º 52/2008, de 28 de agosto: Fixação de objetivos processuais para a comarca Juiz Presidente Procurador-coordenador Administrador judiciário
9 PLANO DE ACÇÃO para a Justiça na SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO
10 Áreas de actuação: Tribunais Registo e Notariado Portal
11 Tribunais: objectivos Arquitectura única para todas as jurisdições e tribunais Identificação e normalização metadados Interoperabilidade de sistemas entre as entidades envolvidas no decurso do processo judicial dos
12 Representação: STJ Tribunal 1ª Instância Processo Tribunal 2ª Instância TC Partes
13 Desmaterialização de processos + = Não pode ser apenas a digitalização dos documentos.
14 Desmaterialização de processos Suportes diferentes A mesma realidade
15 Desmaterializar processos é: Reengenharia de processos Estruturação de dados Fluxos de informação estruturada Indicadores de gestão
16 Reengenharia de processos Implica analisar a informação e não o suporte da informação. Repensar a lógica do documento para outros tipos de suporte de informação (vídeo e áudio). Adequação dos interfaces homem-máquina de forma a simplificar a sua adopção e a serem mais eficazes e ergonómicos para o utilizador. Visão global do processo e apenas a soma de todas as partes. Determinar estados do processo com base nas actividades realizadas.
17 Estruturação de dados Identificação clara e esclarecer o entendimentos dos dados estruturados. Identificar os dados não estruturados. Introduzir mecanismos de classificação da informação não estruturada. Determinar o âmbito de utilização de cada um dos dados. Implementar mecanismos de pesquisa dos dados estruturados e não estruturados. Identificar políticas de retenção.
18 Fluxos de informação Identificar as actividades realizadas ao longo do processo. Identificar os intervenientes que realizam as atividades. Identificar qual a informação estruturada necessária para cada uma das actividades. Identificar as necessidades de acesso à informação por cada um dos intervenientes.
19 Indicadores de Gestão Identificar um conjunto de indicadores de gestão para cada nível de análise. N.º de processos entrados por período de tempo; N.º de processos terminados por período de tempo; N.º de processo por estado; N.º de processos por espécie de processo; Duração média dos processos; Duração média do processo em cada estado; Custo médio do processo. Partilhar e publicitar os indicadores de gestão.
20 Factores críticos para o sucesso Comunicação dos objectivos e actividades realizadas; Participação alargada de todos os intervenientes; Visão global do processo; Modelo de Governação.
21 Portal da Justiça Principal meio de comunicação para o cidadão e profissionais; Promover a divulgação dos direitos e garantias dos cidadãos; Realizar webseminars; E-learning; Readequar os conteúdos do portal com o Portal Europeu de Justiça.
22 22
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