EFICÁCIA E EFETIVIDADE DA LEI MARIA DA PENHA: UMA ANÁLISE

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1 EFICÁCIA E EFETIVIDADE DA LEI MARIA DA PENHA: UMA ANÁLISE PAULA CARINE MATOS DE SOUZA 1 ARIENE BOMFIM CERQUEIRA 2 GUILHARDES DE JESUS JÚNIOR 3 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) RESUMO A violência doméstica, sendo consequente da cultura machista de submissão da mulher, possui raízes históricas que chegam a se confundir com a própria história da humanidade. Entretanto, com a difusão de ideias de isonomia, sobretudo de gênero, a mulher passou a ser sujeito de direitos em situação de igualdade frente aos homens, o que impulsionou no Brasil a edição da Lei Maria da Penha, Lei 11340/06, que busca coibir e erradicar a violência doméstica contra a mulher. O presente trabalho teve por objetivo a analise processual de casos de violência levados ao judiciário na cidade de Ilhéus, com o intuito de estimar o nível de efetividade e eficácia da presente Lei. Para tanto, fez-se necessário estudo bibliográfico e análise processual, realizada na 1ª e 2ª Varas Crime da Comarca de Ilhéus nos autos relativos a casos de aplicação da lei 11340/06. A pesar da Lei Maria da Penha ser um avanço no que se refere à proteção da mulher vítima de violência e criação de politicas públicas na atuação legislativa, podese perceber que sua aplicação ainda encontra-se longe de cumprir seus objetivos primordiais. Neste diapasão, discute-se qual o nível de efetividade e eficácia da Lei analisada., o que viabiliza as conclusões de baixa efetividade da Lei Maria da Penha e relativa eficácia, de acordo com os argumentos apresentados. Palavras-chave: gênero; violência doméstica; mulher 1 Discente do curso de Direito da UESC, paula.karines@gmail.com 2 Discente do curso de Direito da UESC, ariene_bomfim@hotmail.com 3 Docente do curso de Direito da UESC, guilhardesjr@gmail.com

2 INTRODUÇÃO A violência doméstica, sendo consequente da cultura machista de submissão da mulher, possui raízes históricas que chegam a se confundir com a própria história da humanidade. Entretanto, com a difusão de ideias de isonomia, sobretudo de gênero, a mulher passou a ser sujeito de direitos em situação de igualdade frente aos homens, o que impulsionou no Brasil a edição da Lei Maria da Penha, Lei 11340/06, que busca coibir e erradicar a violência doméstica contra a mulher. O presente trabalho teve por objetivo a analise processual de casos de violência levados ao judiciário na cidade de Ilhéus, com o intuito de estimar o nível de efetividade e eficácia da presente Lei. Para tanto, fez-se necessário estudo bibliográfico e análise processual, realizada na 1ª e 2ª Varas Crime da Comarca de Ilhéus nos autos relativos a casos de aplicação da lei 11340/06. A lei , que entrou em vigor em 22 de setembro de 2006, muito tem auxiliado na diminuição dos índices de violência doméstica, entretanto observa-se que os efeitos esperados com a execução desta lei não têm cumprido os objetivos previstos pelos legisladores e pela população em geral. Reportagem recente da Folha de São Paulo trouxe pesquisa realizada pela Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), que constatou que a Lei Maria da Penha não teve impactos significativos no que se refere ao número de mulheres mortas em decorrência da violência doméstica. Assim, questiona-se a eficácia e o nível de efetividade obtido pela Lei Maria da Penha (Lei n ). A Lei Maria da Penha, embora se entenda ser eficaz, pois este é um dos requisitos de uma lei, goza de pouca efetividade no município de Ilhéus posto que há um grande lapso temporal entre a época do fato delituoso e o trânsito em julgado da sentença, além do que as decisões muitas vezes não corresponderem aos valores consagrados pela lei devido a falhas processuais, sobretudo a grande ocorrência de prescrições. Como consequência, tem-se que a lei em análise pouco cumpre o objetivo exposto no seu art. 1º, a saber, coibir e prevenir a violência doméstica.

3 UMA REALIDADE E UMA ANÁLISE A baixa eficácia e efetividade da Lei Maria da Penha contribui para a manutenção do descaso quanto à violência sofrida pelas mulheres e, consequentemente, colabora para que estas continuem submetidas a um contexto de baixo exercício de cidadania. Assim, isoladas no ambiente doméstico, historicamente a elas destinado, sem muita participação no ambiente público, estas mulheres pouco exercem seus direitos, inclusive, o direito a não sofrer violência doméstica, como pode ser observado através de análise processual. No que se refere à 1ª Vara Crime foram analisados ao todo 39 processos, sendo possível concluir que na grande maioria destes a violência praticada foi a física ou psicológica, e em muitos casos as duas ao mesmo tempo, como mostra a Figura 1. Já na 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus foram submetidos a análise 66 autos de processos que envolviam violência domestica, sendo observado que na quase totalidade dos processos analisados as agressões relatadas eram a física e a psicológica, conforme gráfico 2, sendo que a Denúncia na grande maioria se limitava a acusar o agressor pelo crime descrito no art. 129, 9º, CP, a saber, crime de lesão corporal. Figura 1 Representação numérica dos tipos de violência doméstica descritos nos fatos da conduta delituosa descrita na Denúncia.

4 Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB. Figura 2 Representação numérica dos tipos de violência doméstica descritos nos fatos da conduta delituosa descrita na Denúncia. Sexual Moral Patrimonial psicológica Física Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, referentes aos meses de janeiro a agosto de 2012, para o projeto Ser-Mulher/DCJUR-UESC. Ademais, foi possível elaborar um perfil da vítima e do agressor, contendo análise referente à idade, profissão, o vinculo existente entre estes e o sexo do agressor. No que se refere à vítima, foi possível perceber que a grande maioria das mulheres tinha entre 30 e 59 anos, conforme as tabelas 1 e 2, e pertenciam a categoria profissional de empregada doméstica/do lar/ diarista, como mostram as figuras 3 e 4. Tabela 1 - Faixa etária da vítima

5 Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB. Tabela 2 Faixa etária da vítima FAIXA ETÁRIA QUANTIDADE Crianças (0-11 anos) 1 Adolescentes (12-17 anos) 2 Adultos ente 18 e 29 anos 26 Adultos entre 30 e 59 anos 31 Idosos (60 anos ou mais) 6 Não identificado 3 Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC. Figura 3 Representação numérica da profissão da vítima Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB.

6 Figura 4 Representação numérica da profissão da vítima empregada doméstica/ diarista outros não informado Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para o projeto Ser- Mulher/DCJURUESC. Neste diapasão, observa-se que grande parte das vítimas de violência é de mulheres de baixa renda, que desempenham atividades profissionais mal remuneradas no país, logo, grande parte destas mulheres, como é possível ver nos autos dos processos, não terminaram o ensino básico e pouco sabem sobre cidadania e direitos da mulher. Embora haja uma preponderância de vítimas de classe baixa, não se deve afirmar que apenas estas sofram violência doméstica, posto o patriarcado estar presente em todas as classes sociais. Tem-se com Cunha que O fenômeno da violência não é privilégio apenas das mulheres de baixa renda ou de menor nível de escolaridade. Esta ideia é bastante difundida na sociedade, por puro preconceito. Pode-se, todavia, presumir que sua incidência seja efetivamente maior dentre os pobres, em virtude do estresse provocado por precárias condições de existência, derivadas de baixos salários, desemprego temporário e desemprego de longa duração. 4 Também não se deve esquecer que mulheres de maior poder aquisitivo não só costumam ter uma percepção intelectual voltada a visualizar a simbologia da violência doméstica, como mantêm em segredo tais situações posto o meio social ao qual estão inseridas impor que não exponham suas intimidades familiares, o que 4 CUNHA, Tânia Rocha Andrade. Violência conjugal: os ricos também batem. Publ. UEPG Ci. Hum., Ci. Soc. Apl., Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa, 16 (1) , jun. 2008, p. 170

7 contribui para o silêncio destas mulheres, e acordo com Cunha. Assim, são poucos os casos encontrados de mulheres de classe média e alta que denunciam a agressão sofrida no ambiente doméstico. A escritora Simone de Beauvoir, já em sua época, ao analisar as praticas sociais afirma ser a mulher o Outro, pois, para a autora, a mulher seria o outro em relação ao homem, sobre a dependência da mulher em relação ao homem, traz que Recusar a cumplicidade com o homem seria para ela renunciar a todas as vantagens que a aliança com a casta superior pode conferir-lhes. O homem suserano protegerá materialmente a mulher vassala e se encarregara de lhe justificar a existência: com o risco econômico ela esquiva o risco metafísico de uma liberdade que deve inventar seus fins sem auxílios. 5 Quanto ao (a) agressor (a), observa-se que a maioria possui entre 30 e 59 anos, de acordo com as tabelas 3 e 4, e possuem empregos com baixa remuneração, ou ainda desempregados. Tabela 2 Faixa etária do (a) agressor (a) Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB. 5 BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos.4ª Ed. São Paulo: Difusão Européia do livro, 1970, p. 15.

8 Tabela 3 Faixa etária do (a) agressor (a) FAIXA ETÁRIA QUANTIDADE Crianças (0-11 anos) 0 Adolescentes (12-17 anos) 0 Adultos entre 18 e 29 anos 20 Adultos entre 30 e 59 anos 41 Idosos (60 anos ou mais) 2 Não identificado 5 Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC. Assim da análise do vinculo existente entre vítima e agressor foi possível perceber que o vinculo predominantemente é o conjugal, conforme as figuras 5 e 6, e nestes casos, em torno de aproximadamente 78% dos casos estes possuíam filhos em comum tanto nos casos analisados na 1ª quanto na 2ª Vara Crime. Figura 5 Análise numérica do vinculo de afeto existente entre vítima e agressor

9 Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB. Figura 6 Análise numérica do vinculo de afeto existente entre vítima e agressor companheiro ou excompanheiro Ascendente Descendentes Colateral Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC. Foram realizadas ainda análises processuais. Observou-se a apresentação da defesa, além do fato de ser apresentada por intermédio da Defensoria Pública ou Advogado particular. Entretanto, como embora muitos processos estejam conclusos para decisão, inclusive decisão terminativa, a mais de um ano, alguns a mais de três anos, não foi possível analises mais consistentes no que se refere a trâmites processuais. Entretanto, observou-se os casos em que foram solicitadas medidas protetivas. Assim, no que se refere às defesas, percebe-se que na 1ª Vara Crime em todos os casos foi apresentada a peça de defesa, embora nem todas tempestivamente. Já na 2ª Vara Crime não foi apresentada peça de Defesa em todos os casos. Mas nas duas Varas a grande maioria a peça foi apresentada pela Defensoria Pública, como mostram as figuras 7 e 8.

10 Figura 7 Representação numérica relativa as respostas dos réus propostas por meio da Defensoria Pública e Advogado Particular. Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB. Figura 8 Representação numérica relativa as respostas dos réus propostas por meio da Defensoria Pública e Advogado Particular. Advogado Particular Defensoria Pública Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC.

11 Quanto às medidas protetivas, que estão previstas nos arts. 22 a 24 da Lei /06, ainda observou-se que muitas são colocadas em quase todos os casos independente da situação em concreto, o que leva à crítica no sentido de que as medidas solicitadas devem se adequar ao caso concreto, não devendo ser pedidas quando não se fazem necessárias. Neste sentido, as medidas protetivas de urgência foram solicitadas em 27 dos casos na 1ª Vara e 57 na 2ª Vara, sendo que as medidas mais solicitadas foram as que traduzem uma proibição ao agressor no que se refere à aproximação, contato com a ofendida e frequentar determinados lugares. As medidas solicitadas nos autos estão dispostas nas tabelas 3. Tabela 4 Medidas Protetivas solicitadas nos autos MEDIDA PROTETIVA DE URGENCIA QUANTIDADE Suspensão da posse ou restrição do porte de armas 1 Afastamento do Lar 13 Proibição de aproximação da ofendida com fixação de limite mínimo de distancia 24 Proibição de contato com a ofendida 25 Proibição de frequentar determinados lugares 21 Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores 10 Prestação de alimentos provisórios 13 Encaminhar a ofendida a programa de proteção e atendimento Recondução da ofendida e seus dependentes ao respectivo domicilio 13 6 Afastamento da ofendida do lar sem prejuízos para esta 6 Separação de corpos 10 Restituição de bens indevidamente subtraídos pelo ofensor 0 Proibição temporária para celebrar atos de compra, venda e locação de propriedade comum Suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor 0 0

12 Prestação de caução provisória 4 Fonte: Dados obtidos junto à 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC com o apoio da FAPESB. Tabela 5 Medidas Protetivas solicitadas no período MEDIDA PROTETIVA DE URGENCIA QUANTIDADE Suspensão da posse ou restrição do porte de armas 4 Afastamento do Lar 29 Proibição de aproximação da ofendida com fixação de limite mínimo de distancia 55 Proibição de contato com a ofendida 54 Proibição de frequentar determinados lugares 44 Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores 18 Prestação de alimentos provisórios 32 Encaminhar a ofendida a programa de proteção e atendimento 30 Recondução da ofendida e seus dependentes ao respectivo domicílio 9 Afastamento da ofendida do lar sem prejuízos para esta 14 Separação de corpos 10 Restituição de bens indevidamente subtraídos pelo ofensor 0 Proibição temporária para celebrar atos de compra, venda e locação de propriedade comum 6 Suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor 0 Prestação de caução provisória 1 Fonte: Dados obtidos junto à 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para o projeto Ser-Mulher/DCJUR- UESC. CONCLUSÕES O presente trabalho teve por objetivo a analise processual de casos de violência levados ao judiciário na cidade de Ilhéus, com o intuito de estimar o nível de efetividade e eficácia da presente Lei. Para tanto, fez-se necessário estudo bibliográfico

13 e análise processual, realizada na 1ª e 2ª Varas Crime da Comarca de Ilhéus nos autos relativos a casos de aplicação da lei 11340/06. A partir da análise dos autos foi possível delinear o perfil da vitima e do agressor, além de delimitar quais os tipos de violência mais relatados. No que se refere às Medidas Protetivas de Urgência inseridas na Lei Maria da Penha como espécie de medida cautelar, pode-se observar que foram solicitadas em grande parte dos processos, sendo as mais pedidas pela vitima aquelas que buscam obrigar o agressor ou agressora a não se aproximar da ofendida ou a não frequentar determinados lugares. Foi ainda possível perceber que os processos envolvendo violência doméstica tem na prática uma tramitação demorada, o que dificulta o cumprimento dos propósitos da Lei. Neste diapasão, foi possível observar que a Lei Maria da Penha ainda não possui muita aplicação prática, e sua efetividade ainda é baixa, quando utilizado um parâmetro qualitativo. Não se deve esquecer que tal Lei não tipifica crimes, apenas agrava alguns outros tipos penais e traz procedimentos diferenciados. Diga-se ainda que tais procedimentos trazidos pela Lei Maria da Penha não são aplicados de forma efetiva posto haver ausência de estrutura física para tanto, ou ainda a pouca celeridade que afeta todo o Judiciário. É importante destacar que se pode perceber a Lei em analise como um escudo, forma de fazer cessar a violência, não como instrumento de punição na visão das vitimas, posto que estas não querem na maioria das vezes ver o (a) agressor(a) preso(a), mas sim fazer com que a violência deixe de acontecer. Esta conclusão parte do fato de que muitas vezes a vitima não participa ativamente do processo, colaborando ate mesmo para o fim deste sem uma solução compatível com os objetivos da lei. Portanto, a pesar da Lei Maria da Penha ser um avanço no que se refere à proteção da mulher vítima de violência e criação de politicas públicas na atuação legislativa, pode-se perceber que sua aplicação ainda encontra-se longe de cumprir seus objetivos primordiais. Neste diapasão, discute-se qual o nível de efetividade e eficácia da Lei analisada., o que viabiliza as conclusões de baixa efetividade da Lei Maria da Penha e relativa eficácia, de acordo com os argumentos apresentados.

14 REFERÊNCIAS BARROSO, Luís Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas: limites e possibilidades da Constituição brasileira. 5. ed. ampl. e atual. Rio de Janeiro: Renovar, BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970 BRASIL. Lei n , de 06 de agosto de Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.são Paulo: Saraiva, Vade Mecum. CABRAL, Karina Melissa. Manual de direitos da mulher. São Paulo: Mundi, CUNHA, Tânia Rocha Andrade. Violência conjugal: os ricos também batem. Publ. UEPG Ci. Hum., Ci. Soc. Apl., Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa, 16 (1) , jun DIAS, Maria Berenice. A lei Maria da Penha na Justiça: a efetividade da Lei /2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, A mulher e o Direito. Disponível em: Acesso em: 23 de setembro de 2013 DIDIER JÚNIOR, Fredie; OLIVEIRA, Rafael. Aspectos processuais civis da lei maria da penha (violência doméstica e familiar contra a mulher). EVOCATI Revista nº 58, Disponível em: Acesso em: 01 de maio de NYE, Andrea. Teoria feminista e as filosofias do homem. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, OLSEN, Francês. El sexo del derecho. In: RUIZ, Alicia (Comp.). Identidad femenina y discurso jurídico. Buenos Aires: Biblos, SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. 2ª reimpressão. São Paulo: Brasil Urgente, SANTOS, Cecília MacDowell; IZUMINO, Wânia Pasinato. Violência contra as Mulheres e Violência de Gênero: Notas sobre Estudos Feministas no Brasil. E.I.A.L. Estudios Interdisciplinarios de América Latina y El Caribe, da Universidade de Tel Aviv, ZACARIAS, André Eduardo de Carvalho et.al. Maria da Penha: comentários a Lei nº Leme: Anhanguera Jurídica, 2013

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