Acidente Vascular Cerebral Pedro Schestatsky MD, PhD

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acidente Vascular Cerebral Pedro Schestatsky MD, PhD"

Transcrição

1 Acidente Vascular Cerebral Pedro Schestatsky MD, PhD

2 Quando suspeitar? Déficit neurológico focal e história de início abrupto de sintomas na ausência de trauma, bem como quadros vertiginosos persistentes Brott T, Bogousslavsky J. Treatment of acute ischemic stroke. N Engl J Med; 343;710-19, 2000

3

4 Pode mimetizar AVC hiper/hipoglicemia convulsões tumores cerebrais encefalopatia hipertensiva meningite TCE Enxaqueca Síndrome de hiperventilação/conversiva Síndrome do Túnel do carpo

5 Exame neurológico Escala de Cincinnati: - Assimetria facial - Mingazzini - Frase: you can t teach an old dog new tricks (83% de sensibilidade) NIHSS leve: 4; grave > 20 (escore máximo de 34) Kothari R, Hall K, Broderick J, Brott T. Early stroke recognition: developing an out-of-hospital stroke scale. Acad Emerg Med. 1997;4:

6 Babinski

7 Números Interessantes: conhecendo o inimigo Incidência antes dos 75 anos: 1/1000 Incidência após os 75 anos: 30/ % dos AVCs ocorre em pessoas acima dos 65 anos; Somente 1/3 dos ptes se dão conta de seu AVC; Dos pacientes que sobrevivem ao AVC, 80% estão andando após 1 ano;

8 Números Interessantes: conhecendo o inimigo 1/3 terão Depressão Maior; O risco global de recorrência de AVC é de 8%/ano; Nos pacientes com AIT, 8% evoluirá para AVC em 1 mês e 5% em 1 ano. Neste último período o risco de IAM é igualmente 5%; ¼ dos pacientes com AVC deterioram nas primeiras horas do início do evento

9 Risco anual de AVC e morte vascular Alber GW et al. Antithrombotic and thrombolytic therapy for ischemic stroke. Chest 2001;119:300S-320S Estenose crítica sintomática AVC Morte vascular 15% 2% AVC maior 9% 4% AVC menor 6% 3% AIT 5% 2% Amaurose fugaz 2.5% 4% Estenose crítica assintomática 1.5% 4% População idosa geral 1% 2%

10 Formas de Apresentação Embólico x Aterotrombótico Isquêmico x Hemorrágico Circulação Anterior x Posterior Qual a importância em saber isso? Síndromes clássicas: AIT, RIND, síndromes lacunares

11 Ataque isquêmico transitório Aterotrombótico? Cardioembólico? Goldstein LB, Simel DL. Is this patient having a stroke? JAMA. 2005;293:

12 Ataque isquêmico transitório Déficit neurológico focal de início abrupto 5-20 min Risco de AVC após um AIT: ~6% no primeiro mês ~12% no primeiro ano ~25% nos primeiros 5 anos Geyer et al. Neurology for the Boards, 2006

13 Fatores de risco: os 5 cavaleiros do apocalipse Idade superior a 75 anos Hipertensão Tabagismo Diabetes Dislipidemia

14 Etiologia 15% - Hemorragia Primária Intraparenquimatosa Subaracnóide 85% - Acidente Isquêmico Doença cerebrovascular aterosclerótica - 20% - Hipoperfusão - Êmbolo arteriogênico Doença de artérias penetrantes ( lacunar ) - 25% Embolia cardiogênica 20% - Fibrilação atrial - Doença valvular - Trombo ventricular - Várias outras Criptogênico 30% Outros, causas não-usuais 5% - Hipercoagulobilidade - Dissecções - Arterite - Enxaqueca/vasoespasmo - Abuso de drogas - Várias outras

15 Exames Complementares TC de crânio sem contraste Bioquímica ECG Rx de tórax RM e técnicas auxiliares (?)

16 Tratamento Agudo Complicações Durante a internação Ad eternum

17 Agudo Prevenção de dano secundário (as 5 leis ) - Hipóxia, PA, temperatura, glicemia e demais eletrólitos Outros tipos de neuroproteção: ver Cochrane Antiagregação Anticoagulação Neurocirurgia Trombólise

18 Antiagregação Prevenção morte precoce ou tardia e recorrência de AVC em 1 a cada 100 pacientes tratados nas primeiras 48 horas pós-evento Chen M. Indications for early aspirin use in acute ischemic stroke: a combined analysis of randomized patients from the Chinese Acute Stroke Trial and de International Stroke Trial. Stroke 2000;31: Nos pacientes com FA a AAS reduz em 42% a chance de AVC ao ano Stroke prevention in Atrial Fibrilation Study: final results. Circulation. 1991;84:527-39

19 rt-pa Apresentações disponíveis Alteplase frascos-ampola de 50 ml de diluente, contendo 50 mg de alteplase; Esquemas de administração Alteplase: 0.9 mg/kg (máximo de 90 mg), por via intravenosa, com 10% da dose aplicada em bolus e o restante ao longo de 60 minutos Tempo de Tratamento A alteplase deve ser administrada por sessenta minutos e interrompida caso haja qualquer evidência de sangramento ou anafilaxia.

20 Trombólise no AVC - Breve histórico Zivin et al: rt-pa em modelo animal 1995 MAST-I/II e ASK: estreptoquinase sem sucesso 1995 NINDS: resultados ainda não reproduzidos (30% a mais de chance de permanecer sem ou com incapacidade mínima em 3 meses e 1 ano. NNT de Questionamentos: grupo da alteplase com maior freqüência de infartos lacunares e uso de AAS; análise post-hoc da Escala de Rankin Modificada 1996 Aprovação da rt-pa pelo FDA 1998 ECASS I/II: igual a placebo* 1999 ATLANTIS: igual ao placebo* *muitas violações de critérios de inclusão, apenas 14% dos pacientes foram tratados nas primeiras 3 horas, enquanto quase 100% ptes NINDS (48% dos primeiros 90 minutos) etc

21 Critérios de elegibilidade para o uso de rt-pa: Quadro clínico < 4.5 horas Idade entre 18 e 85 anos Critérios de exclusão ao uso de rt-pa: a) Sinais e sintomas leves e de resolução espontânea (NIHSS < 4) b) Área isquêmica ou sinais precoces de isquemia à tomografia computadorizada com comprometimento maior do que um terço do território da artéria cerebral média; c) Qualquer cirurgia intracraniana, trauma craniano ou passado de AVC nos três meses anteriores ao tratamento fibrinolítico; d) Pacientes com conhecido aneurisma, malformações arteriovenosas ou tumores intracraniano; e) Cirurgia nos últimos 14 dias; f) Punção lombar recente (menos de 1 mês); g) Infarto agudo do miocárdio nos últimos 3 meses; h) Passado de hemorragia intracraniana; i) Pressão arterial sistólica após tratamento antihipertensivo maior que 185 mmhg; j) Pressão arterial diastólica após tratamento anti-hipertensivo maior que 110 mmhg; k) Necessidade de anti-hipertensivo EV contínuo para manter os níveis pressóricos citados; l) Suspeita de hemorragia subaracnóide; m) Hemorragia gastrointestinal ou genitourinária nos últimos 21 dias; n) Punção arterial sem possibilidade de compressão nos últimos 7 dias; o) Glicemia na chegada menor que 50 mg/dl ou maior que 400 mg/dl; p) Contagem de plaquetas menor que /mm3; q) Defeito na coagulação (INR maior que 1,7); r) Se houve uso de heparina nas últimas 48 horas, TTPA acima do valor de referência local; s) Pacientes com sintomas melhorando espontaneamente antes do tratamento; t) Sintomas neurológicos pouco importantes e isolados (ex.: hemi-hipoestesia pura); u) Evidência de sangramento ativo ou de fratura ao exame físico; v) Ausência de consentimento informado livre e esclarecido fornecido pelo paciente ou familiar.

22 Tratamento das complicações Edema cerebral (pico 3-5 dias): 20% Transformação hemorrágica: 5% Convulsões: 5% TVP: 1% BCP: importante causa de morte IAM Desidratação Outros distúrbios eletrolíticos

23

24 Durante a internação, avaliar possibilidades de: Endarterectomia NNT do tratamento estenose sintomática: 70-99%: %: 20 <50%: 67 NNT estenose assintomática >50%: 48 Estratificação cardiológica de risco (?) Anticoagulação

25 Anticoagulação no AVC cardioembólico Alber GW et al. Antithrombotic and thrombolytic therapy for ischemic stroke. Chest 2001;119:300S-320S Risco Maior Fibrilação atrial Estenose mitral Prótese valvular mecânica IAM recente Presença de trombo em VE Mixoma atrial Endocardite infecciosa Miocardiopatia dilatada Endocardite marântica Risco Menor Prolapso de válvula mitral Calcificação anular mitral Forame oval patente Aneurisma de septo atrial Estenose aórtica calcificada Aderências em válvula mitral

26

27 Abordagem racional da FA Nos pacientes com FA o warfarin reduz em 67% a chance de AVC ao ano Stroke prevention in Atrial Fibrilation Study: final results. Circulation. 1991;84: De maneira geral 1/3 dos ptes com FA são de baixo risco para AVC e devem ser tratados com AAS enquanto outro 1/3 são de alto risco. Aos pacientes com risco moderado, preferência pessoal por tratamento específico e grau de adesividade ao mesmo devem guiar a escolha Hart RG et al. Lessons from stroke prevention in atrial fibrilation trials. Ann Intern Med. 2003;138:

28 Risco de AVC nos pacientes com FA Hart RG et al. Lessons from stroke prevention in atrial fibrilation trials. Ann Intern Med. 2003;138: Alto: - AVC ou AIT prévios - PAS > 160 mmhg - ICC - mulher acima de 75 anos Moderado: - HAS Baixo: - Nenhuma das condições acima

29 Ad eternum Controle de fatores de risco (dúvidas quanto ao impacto do tratamento da dislipidemia) Antiagregantes plaquetários e/ou anticoagulação

30 Mensagem final A maioria dos pacientes com AVC não é elegível para trombólise (aproximadamente 95%), por vários motivos. No entanto, mesmo nos 5% com esta indicação, o tratamento com rt-pa não suplanta os benefícios do tratamento agudo das comorbidades, da prevenção de danos secundários e, à médio e longo prazo, do controle de fatores de risco para doença vascular

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo Emergência HNSC SINAIS DE ALERTA PARA O AVC Perda súbita de força ou sensibilidade de um lado do corpo face, braços ou pernas Dificuldade súbita de falar

Leia mais

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Acidente Vascular Cerebral Terceira causa de morte nos EUA. Todos os anos 600 mil americanos tem um AVC sendo que 85% são

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves 1 Anatomia Cerebral 2 3 swallowing, breathing,heartbeat, wakefulness, brainstem, smell, speech, judgement, foresight, pain, heat, hear=deglutição,

Leia mais

Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF)

Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF) Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF) 1.1 Informação do Paciente Primeiro nome do paciente Último sobrenome do paciente Data de Nascimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em Crianças, as, Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico na Criança

Leia mais

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Valvulopatias Cardíacas II - Visão Cirúrgica Insuficiência Mitral Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Prof. Dr. Jehorvan L. Carvalho História Existem relatos

Leia mais

Pós-trombólise. O que fazer? Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Fibrinolíticos menor tempo isquemia mioc aguda menor

Leia mais

Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF)

Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF) Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF) 1.1 Informação do Paciente Primeiro nome do paciente Último sobrenome do paciente Data de Nascimento

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO 1 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO Sebastião Eurico de Melo-Souza Acidente vascular cerebral (AVC), ou doença vascular encefálica como está se tornando uma preferência recente, é a alteração neurológica

Leia mais

Programa de Certificação com Distinção Accreditation Canada. Protocolos de Tratamento de AVE

Programa de Certificação com Distinção Accreditation Canada. Protocolos de Tratamento de AVE Programa de Certificação com Distinção Accreditation Canada Protocolos de Tratamento de AVE Programa de Distinção do AVE Mortalidade no Brasil Acidente Vascular Encefálico Mortalidade no Brasil Acidente

Leia mais

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. CONSULTA PÚBLICA No- 39, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. CONSULTA PÚBLICA No- 39, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE CONSULTA PÚBLICA No- 39, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a importância do papel que desempenham os Protocolos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1 ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA 1 I- CONCEITO: avaliação realizada por cardiologista, com fortes bases epidemiológicas, objetivando determinar classificação funcional do paciente, e risco de complicações

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

Actilyse alteplase. APRESENTAÇÕES Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente

Actilyse alteplase. APRESENTAÇÕES Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente Actilyse alteplase APRESENTAÇÕES Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente USO INTRAVENOSO USO ADULTO COMPOSIÇÃO ACTILYSE 10 mg/10 ml: cada frasco-ampola

Leia mais

Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013)

Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013) Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013) grupo de estudos NHG-fibrilação atrial traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) - Fatores de risco: Idade superior a 40 anos Acidente vascular cerebral (isquêmico ou hemorrágico) Paralisia de membros inferiores Infarto

Leia mais

Sessão Cardiovascular

Sessão Cardiovascular Sessão Cardiovascular Dr Carlos Jader Feldman Priscila Schenkel R3 26/10/2012 Sexo feminino, 46 anos Hemiplegia à esquerda Dissecção arterial 3 camadas: -intima, média, adventícia Dissecção = ruptura na

Leia mais

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio 18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio Enunciado Paciente masculino, 78 anos, hipertenso, com fibrilação atrial, admitido no PA com queixa de dificuldade para deambular e confusão mental

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812. ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 08 /2014 - CESAU Salvador, 23 de janeiro de 2014. OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA:xxxPromotoria da Justiça de xxx/dispensação

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE REDES ASSISTÊNCIAIS COORDENADORIA DA REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Leia mais

Derrame cerebral Resumo de diretriz NHG M103 (dezembro 2013)

Derrame cerebral Resumo de diretriz NHG M103 (dezembro 2013) Derrame cerebral Resumo de diretriz NHG M103 (dezembro 2013) Beusmans GHMI, Van Noortwijk-Bonga HGC, Risseeuw NJ, Tjon-A-Tsien MRS, Verstappen WHJM, Burgers JS, Wiersma Tj, Verburg AFE traduzido do original

Leia mais

Aparelho Cardiovascular

Aparelho Cardiovascular Aparelho Cardiovascular DOR TORÁCICA Angina IAM Dissecção Hidrotórax Pneumotórax TEP Pericardite Perfuração do esôfago ECG. Raio X Enzimas Cardíacas. Gasometria arterial se FR alta ou cianose Estável Instituir

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) José de Arimatea Barreto Os fenômenos tromboembólicos incidem em 0,2% a 1% durante o ciclo gravídico-puerperal. Metade das tromboses venosas é identificada antes do parto

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST Nome do paciente: Atendimento: Idade: Sexo: ( ) M ( ) F Peso: Altura: Chegada ao hospital: / / Hora: ALERGIAS: Início da dor anginosa Data: Hora: Marcar o que se aplica: ESCORE TIMI PARA IAM COM SST HISTÓRIA

Leia mais

Terapêutica anticoagulante oral

Terapêutica anticoagulante oral Terapêutica anticoagulante oral Quando iniciar? Quando e como suspender? Quando parar definitivamente? Eugénia Cruz e Sara Morais Serviço de Hematologia Clínica, Hospital de Santo António 1º Encontro Proximidade

Leia mais

Definição IAM. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

Definição IAM. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Definição Acometimento cardíaco aco causado pela limitação ou obstrução do fluxo sanguíneo neo coronariano (alimentação para o coração) de tal magnitude e duração que resulta

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr. Wilton César Eckert Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Residência Médica em Clínica Médica, Cardiologia e Ecocardiografia na Santa Casa de Misericórdia

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE MARCOS ANTONIO MARINO COORDENADOR DEPARTAMENTO DE HEMODINÂMICA, CARDIOLOGIA E RADIOLOGIA VASCULAR INTERVENCIONISTA CONFLITO DE INTERESSES

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º10 /2014 - CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º10 /2014 - CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º10 /2014 - CESAU Salvador, 27 de janeiro de 2014. OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: xxx Promotoria da Justiça de Brumado/Dispensação

Leia mais

hipertensão arterial

hipertensão arterial hipertensão arterial Quem tem mais risco de ficar hipertenso? Quais são as consequências da Hipertensão Arterial? quem tem familiares Se a HTA» hipertensos não for controlada, causa lesões em diferentes

Leia mais

CEFALÉIAS NA SALA DE. Sergio Novis - 2010

CEFALÉIAS NA SALA DE. Sergio Novis - 2010 CEFALÉIAS NA SALA DE EMERGÊNCIA Sergio Novis - 2010 CEFALÉIAS HIPÓCRATES DESCREVEU A ENXAQUECA HÁ 2500 ANOS 76% DAS MULHERES E 57% DOS HOMENS TÊM ALGUM TIPO DE CEFALÉIA 10% DA POPULAÇÃO SOFRE DE ENXAQUECA

Leia mais

Réus: Município de Belo Horizonte e Estado de Minas Gerais

Réus: Município de Belo Horizonte e Estado de Minas Gerais NOTA TÉCNICA 66/2014 Solicitante: Dra. Patricia Santos Firmo Juíza de Direito Data: 09/04/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Réus: Município de Belo Horizonte e Estado de Minas Gerais Processo

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Acidente Vascular Cerebral Versão eletrônica atualizada em Outubro 2011 Índice Introdução Triagem Acionamento do código AVC Atendimento a suspeita AVC Suporte avançado de vida

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA Yuri Andrade Souza Serviço de Neurocirurgia Hospital São Rafael Hospital Português INTRODUÇÃO Lesão primária x lesão secundária Atendimento inicial Quando

Leia mais

DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques

DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques Caso Clínico H.M.A. C.S.T, 72 ANOS, COM HISTÓRIA DE AVCI HÁ 04 ANOS FICANDO COM A FALA EMBOLADA E DIFICULDADE

Leia mais

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite SOMENTE SERÃO ACEITOS OS ESTUDOS DIRIGIDOS COMPLETOS, MANUSCRITOS, NA DATA DA PROVA TERÁ O VALOR

Leia mais

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Tabela 01 - Pacientes com Síndromes Coronarianas Agudas à Internação na Unidade - Principais Características Clinicas - Todos os Pacientes Egressos da

Leia mais

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17

Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Cardiologia - Síndromes Coronarianas Agudas 1 / 17 Tabela 01 - Pacientes com Síndromes Coronarianas Agudas à Internação na Unidade - Principais Características Clinicas - Todos os Pacientes Egressos da

Leia mais

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Dor abdominal Difusa Localizada Abdome agudo Sem abdome agudo Exames específicos Tratamento específico Estabilizar paciente (vide algoritmo específico) Suspeita

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento do Paciente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) Agudo

Diagnóstico e Tratamento do Paciente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) Agudo Protocolo Institucional Diagnóstico e Tratamento do Paciente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) Agudo Gerente do protocolo: Dr. Fábio Santana Machado Versão atualizada em 30 de maio de 2011

Leia mais

O que muda com os novos an.coagulantes? Daniela Calderaro Luciana S. Fornari

O que muda com os novos an.coagulantes? Daniela Calderaro Luciana S. Fornari O que muda com os novos an.coagulantes? Daniela Calderaro Luciana S. Fornari Pacientes e clínicos devem receber diretrizes prá5cas sobre o uso dos novos an5coagulantes orais, e a facilidade de uso destes

Leia mais

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como Daniel Mendes Pinto Angiologia e Cirurgia Vascular Hospital Mater Dei Hospital Felício Rocho Belo Horizonte - MG Encontro Mineiro de Angiologia e Cirurgia

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Acidente Vascular Cerebral Versão eletrônica atualizada em Março 2013 Índice Introdução Triagem Acionamento do código AVC Atendimento a suspeita de AVC Suporte avançado de vida

Leia mais

Trombofilias. Dr Alexandre Apa

Trombofilias. Dr Alexandre Apa Trombofilias Dr Alexandre Apa TENDÊNCIA À TROMBOSE TRÍADE DE VIRCHOW Mudanças na parede do vaso Mudanças no fluxo sanguíneo Mudanças na coagulação do sangue ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE

Leia mais

AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA Cirurgia Não Cardíaca. Nome do paciente: Registro: Cirurgia a ser realizada: Data da avaliação: / / Sugestões: Sugestões:

AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA Cirurgia Não Cardíaca. Nome do paciente: Registro: Cirurgia a ser realizada: Data da avaliação: / / Sugestões: Sugestões: AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA Cirurgia Não Cardíaca Nome do paciente: Registro: Cirurgia a ser realizada: Data da avaliação: / / Risco intrínseco da cirurgia: ( ) Baixo ( ) Intermediário ( ) Alto Risco cardiológico:

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Intervenção Coronária Percutânea de Salvamento, Facilitada e Tardia (> 12 horas), no Infarto Agudo do Miocárdio.

Intervenção Coronária Percutânea de Salvamento, Facilitada e Tardia (> 12 horas), no Infarto Agudo do Miocárdio. Intervenção Coronária Percutânea de Salvamento, Facilitada e Tardia (> 12 horas), no Infarto Agudo do Miocárdio. Dr. Maurício de Rezende Barbosa Cordenador do Departamento de Hemodinâmica no Hospital Biocor

Leia mais

DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL

DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL I AVALIAÇÃO PRÉVIA DO DOENTE Uma boa metodologia para avaliação de um doente candidato a cirurgia oral é tentar enquadrá-lo na classificação da American Society of Anesthesiologists

Leia mais

Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 72 DOU 13/04/12 seção 1 p.33

Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 72 DOU 13/04/12 seção 1 p.33 Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 72 DOU 13/04/12 seção 1 p.33 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA - DF MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 664, DE 12 DE ABRIL DE 2012 Aprova o Protocolo

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Abordagem inicial e conduta no acidente vascular encefálico isquêmico agudo

Abordagem inicial e conduta no acidente vascular encefálico isquêmico agudo ARTIGO DE REVISÃO Abordagem inicial e conduta no acidente vascular encefálico isquêmico agudo Initial assessment and management of acute ischemic stroke André Coelho Barros 1, André Fernandes Diniz 1,

Leia mais

PROJETO NACIONAL DE ATENDIMENTO À DOENÇA VASCULAR AGUDA PROJETO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

PROJETO NACIONAL DE ATENDIMENTO À DOENÇA VASCULAR AGUDA PROJETO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PROJETO NACIONAL DE ATENDIMENTO À DOENÇA VASCULAR AGUDA PROJETO ACIDENTE

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

Segunda-Feira, 21 de Setembro de 2015

Segunda-Feira, 21 de Setembro de 2015 Segunda-Feira, 21 de Setembro de 2015 (19200) Simpósio Insuficiência Cardíaca, Cardiomiopatia e Doenças do Pericárdio Auditório 1 (Capacidade 500) 08:30 10:00 O Desafio da Avaliação de Dispneia em Pacientes

Leia mais

Trombólise no AVCI agudo em um Hospital da Rede Pública: a experiência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Trombólise no AVCI agudo em um Hospital da Rede Pública: a experiência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Trombólise no AVCI agudo em um Hospital da Rede Pública: a experiência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Thrombolysis for acute ischemic stroke in a Public Hospital: the experience of Porto Alegre

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO Conceitos Básicos Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP Acidente Vascular Cerebral AVC = IAM EMERGÊNCIA MÉDICA COMO RECONHECER UM AVC TIME LOST IS BRAIN

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Manejo da terapia antitrombótica em pacientes submetidos a procedimentos invasivos ou cirurgia

Manejo da terapia antitrombótica em pacientes submetidos a procedimentos invasivos ou cirurgia Manejo da terapia antitrombótica em pacientes submetidos a procedimentos invasivos ou cirurgia EULER MANENTI MD PhD FACC Ins2tuto de Medicina Cardiovascular Sistema de Saúde Mãe de Deus Porto Alegre Conflito

Leia mais

PROTOCOLO CLÍNICO. Tratamento do Acidente Vascular Cerebral

PROTOCOLO CLÍNICO. Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Código: PC.PA.003 Data: 25/06/2011 Versão: 2 Página: 1 de 7 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: INTRODUÇÃO: A SBDCV é responsável pela certificação e avaliação dos Centros de Referência para trombólise em pacientes

Leia mais

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS Página: 1/7 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1- As doenças cardiovasculares são, ainda hoje, as principais responsáveis pela mortalidade na população geral, no mundo ocidental. Dentre as inúmeras patologias que

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS - TROMBÓLISE NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS - TROMBÓLISE NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO ANEXO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS - TROMBÓLISE NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO 1. METODOLOGIA DE BUSCA DA LITERATURA Para a análise de eficácia dos tratamentos específicos

Leia mais

A C I D E N T E VA S C U L A R C E R E B R A L G A B R I E L A P E R E S M E L O 2 2 / 0 9 /

A C I D E N T E VA S C U L A R C E R E B R A L G A B R I E L A P E R E S M E L O 2 2 / 0 9 / A C I D E N T E VA S C U L A R C E R E B R A L G A B R I E L A P E R E S M E L O 2 2 / 0 9 / 2 0 1 6 CLASSIFICAÇÃO Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) *Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Acidente

Leia mais

SOCIEDADE UNIVERSITARIA REDENTOR TRATAMENTO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

SOCIEDADE UNIVERSITARIA REDENTOR TRATAMENTO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO SOCIEDADE UNIVERSITARIA REDENTOR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MEDICINA INTENSIVA TRATAMENTO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO Área de Pesquisa de desenvolvimento de tratamento clínico de

Leia mais

EXAMES DE IMAGEM EM DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS

EXAMES DE IMAGEM EM DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS EXAMES DE IMAGEM EM DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS Neuroimagem desempenha um papel vital nas doenças vasculares do encéfalo: Definir isquemia ou hemorragia; Estimar o risco de infarto no tecido cerebral;

Leia mais

USO DE TROMBOLÍTICOS EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO.

USO DE TROMBOLÍTICOS EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL PÓS-GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM EM EMERGENCIA LATO SENSO SHEYLA NONATO RIBAS DOS SANTOS USO DE TROMBOLÍTICOS EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Leia mais

Actilyse alteplase. APRESENTAÇÃO Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente

Actilyse alteplase. APRESENTAÇÃO Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente Actilyse alteplase APRESENTAÇÃO Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente USO INTRAVENOSO USO ADULTO COMPOSIÇÃO ACTILYSE 10 mg/10 ml: cada frasco-ampola

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 52

PROVA ESPECÍFICA Cargo 52 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 52 QUESTÃO 26 Em relação à hipertensão do avental branco, marque a afirmativa INCORRETA: a) Normalmente, ocorre em pacientes do sexo feminino e em jovens. b) Apresenta risco cardiovascular

Leia mais

Diretrizes. Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009) Editor Leandro Ioschpe Zimerman

Diretrizes. Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009) Editor Leandro Ioschpe Zimerman Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009) Editor Leandro Ioschpe Zimerman Co-Editores Guilherme Fenelon, Martino Martinelli Filho Coordenadores Cesar Grupi, Jacob Atié Participantes Adalberto

Leia mais

Manual de rotinas para atenção ao AVC

Manual de rotinas para atenção ao AVC ISBN 978-85-334-1998-8 MINISTÉRIO DA SAÚDE 9 788533 419988 Manual de rotinas para atenção ao AVC Brasília DF 2013 MINISTÉRIO DA SAÚDE Manual de rotinas para atenção ao AVC Brasília DF 2013 2013 Ministério

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

25 de Outubro 6ª feira Quem são os doentes em Fibrilhação Auricular com indicação para anticoagulação oral

25 de Outubro 6ª feira Quem são os doentes em Fibrilhação Auricular com indicação para anticoagulação oral 2014 25 de Outubro 6ª feira Quem são os doentes em Fibrilhação Auricular com indicação para anticoagulação oral António Pedro Machado Carlos Rabaçal Score de risco isquémico CHA 2 DS 2 - VASc Sexo Fem.

Leia mais

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia Dra. Carla Romagnolli JNC 8 Revisão das evidências Ensaios clínicos randomizados controlados; Pacientes hipertensos com > 18 anos de idade;

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

Hipert r en e são ã A rteri r a i l

Hipert r en e são ã A rteri r a i l Hipertensão Arterial O que é a Pressão Arterial? Coração Bombeia sangue Orgãos do corpo O sangue é levado pelas artérias Fornece oxigénio e nutrientes Quando o sangue é bombeado gera uma pressão nas paredes

Leia mais

Uso de antiagregantes plaquetários e antitrombóticos em pacientes adultos com dengue Protocolo

Uso de antiagregantes plaquetários e antitrombóticos em pacientes adultos com dengue Protocolo INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA DE LARANJEIRAS / NÚCLEO DE BIOESTATÍSTICA E BIOINFORMÁTICA Uso de antiagregantes plaquetários e antitrombóticos em pacientes adultos com dengue Protocolo Bernardo Rangel

Leia mais

Opções de dispositivos para fechamento de FO patente. Renato Sanchez Antonio

Opções de dispositivos para fechamento de FO patente. Renato Sanchez Antonio Opções de dispositivos para fechamento de FO patente Renato Sanchez Antonio INTRODUÇÃO O forame oval patente (FOP) é muito prevalente na população geral e associado com diversas condições patológicas:

Leia mais

Dissecção Aguda da Aorta

Dissecção Aguda da Aorta Dissecção Aguda da Aorta SD de Dissecção Aguda da Aorta PAM não invasiva, monitorização cardíaca, débito urinário, acesso IV com Gelco 14(02). Se choque / ICC ou hipotensão instalar Swan-Ganz para PCP,

Leia mais

Protocolo para o Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Agudo

Protocolo para o Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Agudo 1 de 8 335547287 16 RESULTADO ESPERADO: 335547287 PROCESSOS RELACIONADOS: Atendimento em Emergência (Pronto Atendimento) ÍNDICE 1- INTRODUÇÃO 2- ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 3- ATENDIMENTO HOSPITALAR 4-

Leia mais

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR PROCAPE / - CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA ANO: 0 HORÁRIO: 07:30 HS. ( em ponto) COORNADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 07.0 ª A ANAMNESE EM CARDIOLOGIA SINTOMAS Dr.Luiz

Leia mais

Patologia por tomografia. Profº Claudio Souza

Patologia por tomografia. Profº Claudio Souza Patologia por tomografia Profº Claudio Souza Patologia Patologia derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral Conhecimento Dentro da tomografia

Leia mais

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA OU VALVULAR. Autora: Carine Ghem Orientadora: Dra. Melissa

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA APÓS O TRANSPLANTE Prof. Dr. José O Medina Pestana Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo FUNÇÃO RETARDADA DO ENXERTO RENAL

Leia mais

08h30-08h45 Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014. Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída

08h30-08h45 Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014. Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída PROGRAMA CIENTÍFICO Quinta-feira 13 de agosto de 2015 SALA A MESA REDONDA - DAC CRÔNICA Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014 Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída Quando

Leia mais

Tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico: Trombolíticos e antitrombolíticos

Tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico: Trombolíticos e antitrombolíticos ARTIGO DE REVISÃO 11 Tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico: Trombolíticos e antitrombolíticos Incidit in Scyllam, cupiens, Vitare Charybdim GABRIEL RODRÍGUEZ DE FREITAS Mestrando em

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE REALIDADE VIRTUAL COM SOFTWARE NINTENDO WII COMO TRATAMENTO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

UTILIZAÇÃO DE REALIDADE VIRTUAL COM SOFTWARE NINTENDO WII COMO TRATAMENTO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO UTILIZAÇÃO DE REALIDADE VIRTUAL COM SOFTWARE NINTENDO WII COMO TRATAMENTO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO WILTEMBURG, Wagner Siqueira Dicente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de

Leia mais

TEMA: Uso de rivaroxabana (Xarelto ) em portadores de fibrilação atrial crônica

TEMA: Uso de rivaroxabana (Xarelto ) em portadores de fibrilação atrial crônica NT 65 Data: 08/04/2014 Solicitante: Dr. Eduardo Soares de Araújo Juiz de Direito Especial da Comarca Pública de Andradas Número do Processo: 0016044-91.2014.8.13.0026 TEMA: Uso de rivaroxabana (Xarelto

Leia mais

Resumo do Projeto Nacional de Atendimento ao Acidente Vascular Cerebral

Resumo do Projeto Nacional de Atendimento ao Acidente Vascular Cerebral MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Resumo do Projeto Nacional de Atendimento ao Acidente Vascular Cerebral

Leia mais