UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em Crianças, as, Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico na Criança a e Acidente Vascular Cerebral Isquêmico no Jovem Av. Pará n 1720, Bloco 2A sala 2A 01 Campus Umuarama CEP: Uberlândia MG (34) ligaenfneuro@yahoo.com.brligaenfneuro@yahoo.com.br

2 Até hoje, o conhecimento sobre o AVC infantil é pouco difundido. No Brasil, as pesquisas sobre a doença tiveram início na década de 1990, incentivadas pela neurologista Maria Valeriana Leme Moura Ribeiro, criadora do grupo de estudos sobre AVC infantil do Departamento de Neurologia da Unicamp

3 Definição de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou déficits característicos.

4 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em Crianças A doença cerebral, embora rara na infância, é mais comum do que se suspeita, e considera-se que sua incidência anual seja de 1,52/ crianças. É mais comum em crianças do sexo masculino. As doenças hematológicas representam em torno de 5% dos AVCI. Pode ser resultado de um êmbolo que tenha sua origem fora do cérebro ou de um trombo originado em um vaso cerebral. * *Bastante raro nessa faixa etária representando só 2% de todos os AVCI em crianças adolescentes.

5 Os AVCI na infância podem ser divididos em embólicos e trombóticos. Dentro dos embólicos são consideradas as possibilidades de êmbolos cardíacos, sépticos, gasosos e gordurosos. Entre os trombóticos estão as tromboses arteriais e de seios venosos.

6 O êmbolo sistêmico frequentemente alcança a circulação cerebral, uma vez que o cérebro recebe 20% do débito cardíaco. A origem dos vasos cerebrais no arco aórtico favorece a maior frequência de embolização do cérebro que se estima ser responsável por até 35% do AVCI.

7 As tromboses arteriais ocorrem principalmente nas cardiopatias congênitas, nas infecções, nas vasculites, nos traumas vasculares, na doença de moya-moya,na aterosclerose entre outros. As tromboses de seios venosos podem ocorrer também nas cardiopatias congênitas, nas infecções, nas doenças hematológicas, nas intoxicações por chumbo e nas desidratações. Para que ocorra trombose na criança é necessária a conjugação de fatores como policitemia, hipercoagulação ou desidratação.

8 O infarto cerebral que resulta de embolia é semelhante ao encontrado na trombose cerebral. Ao exame microscópico poucas alterações podem ser vistas nas primeiras 24 horas. O quadro clínico depende do tamanho do êmbolo ou do trombo e da localização.

9 O sistema carotídeo é o mais frequentemente comprometido. Da oclusão da artéria cerebral média ou de seus ramos, resultam hemiparesia contralateral e diminuição do sensório. Quando a oclusão ocorre da artéria cerebral média esquerda, pode se manifestar por afasia, considerando-se a criança já com desenvolvimento da fala.

10 Diagnóstico Tomografia computadorizada cerebral ( TCC) Ressonância magnética (RM)* Eletroencefalograma ( ECC) * TCC pode ser normal nas primeiras 24 horas após a instalação do infarto cerebral, por isso a RM é o exame de eleição na fase precoce. O ECC não mostra resultados específicos mas é importante para ajudar a excluir possibilidade de uma crise convulsiva com déficit motor pós-ictal.

11 Tratamento É feito com aspirina na dose de 30 a 100 mg ao dia ou de ticlopidina na dose de 250 mg ao dia (antiagregantes plaquetários e previnem recorrência de infarto cerebral). É realizado também um cuidadoso controle do aporte de líquidos para evitar o aumento da pressão intracraniana ou da congestão cardíaca. Um aporte de oxigênio adequado deve ser mantido.

12 Artéria Cerebral média 320/snp_96.jpg&imgrefurl= tr_6ca6xponni9dxgetorg6zkt k=&h=278&w=320&sz=26&hl=pt- BR&start=1&tbnid=X6U8_RHVtyPErM:&tbnh=103&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3Dart%25C3%25A9rias%2Bdo%2Benc%25C3 %25A9falo%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR

13 Artéria Carótida

14 Acidente Vascular cerebral Isquêmico.

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16 Cuidados de Enfermagem Evitar a dor Controle rigoroso da PA Balanço hídrico Repouso sonoro e luminoso Cabe também dar informações, apoio e orientações à família e a outras pessoas envolvidas na prestação de cuidados.

17 Definição de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais.

18 Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico na Criança A proporção de hemorragia cerebral na criança é de 45% quando considerada a doença cérebro-vascular como um todo. A incidência anual é de 1,9/ habitantes. As causas mais freqüentes são trauma craniano, malformações arteriovenosas*, coagulopatias, vasculopatias, tumores e complicações da radioterapia. *As malformações arteriovenosas são as causas mais freqüentes da hemorragia cerebral espontânea, não traumática.

19 As manifestações clínicas são variáveis de acordo com a localização do sangramento, faixa etária,rapidez da instalação e a intensidade do sangramento. No recém nascido ( RN), e principalmente no prematuro, a hemorragia intracraniana tem sido observada com mais freqüência do que na criança maior.

20 Tipos de hemorragias cerebrais: Extradural (epidural) Subdural Subaracnóide

21 Hemorragia subdural ocorre mais no RN e o trauma é a etiologia mais provável. Hemorragia subaracnóidea é mais freqüente no prematuro e está relacionada a trauma ou encefalopatia hipóxico-isquêmica, o que também ocorre com sangramento intraparenquimatoso nesta faixa etária.

22 Os primeiros sinais clínicos surgem entre 24 e 48 horas. No RN o quadro clínico predominante é de convulsões e episódios de apnéia, além de alterações no comportamento do tipo de irritabilidade. No lactente os sintomas são irritabilidade, vômitos, convulsões, crises de apnéia, alterações do sensório.

23 Diagnóstico Exames de neuroimagem: ultra-sonografia, tomografia computadorizada cerebral, ressonância magnética cerebral e angiografia cerebral. Estudo da coagulação Avaliação metabólica Avaliação cardiológica

24 Tratamento O tratamento depende da causa e da forma da apresentação. Pode ser considerado desde o tratamento de suporte em UTI neonatal para o RN prematuro, até as situações de urgência na criança maior, em que nos casos agudos pode ser necessária craniotomia para retirada do hematoma. São empregados vários remédios para controlar a pressão arterial, os níveis sangüíneos de colesterol e o diabetes. A reabilitação com exercícios e fisioterapia é essencial.

25 A imagem do meio mostra AVC hemorrágico em tomografia do crânio (adulto) : a área da lesão é a região com coloração mais densa e brilhante. GO2kvkpZFy72OjoDtsrUBaCLGlg=&h=390 &w=450&sz=37&hl=pt-br&start=2&um=1&tbnid=jkgwanpkkntt- M:&tbnh=110&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dfiguras%2BAVC%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR

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28 Cuidados de Enfermagem Avaliação neurológica constante: escala de Glasgow Repouso sonoro e luminoso Evitar esforços, inclusive defecatório Repouso no leito Evitar a dor Controle rigoroso da PA Balanço hídrico

29 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico no Jovem É uma patologia que atinge mais a raça negra Estima-se que entre 3 e 5% dos AVCI afetem adultos jovens numa faixa entre 15 e 45 anos. Nesse caso a aterosclerose não predomina como fator causal principal. A embolia cardíaca é uma das três causas mais comuns de infarto cerebral em jovens

30 As principais causas de AVCI no adulto jovem:

31 Embolia Cardiogênica As principais causas de embolia cardíaca são: 1. Estenose mitral com ou sem fibrilação atrial, lesão que mais comumente está associada a AVCI embólico 2. Prolapso da valva mitral 3. Miocardiopatias 4. Infartos do miocárdio apicais extensos que favorecem a trombose, com taxa de embolia para o cérebro de 2%.

32 Aterosclerose Enxaqueca Dissecção arterial (traumas nas artérias cérvico - cranianas pode causar dissecção com obstrução luminar, formação de aneurismas ou hemorragia, ou ainda lesão endotelial com formação de trombo e embolia distal). Arterites

33 Gravidez e Puerpério (o estado de hipercoagubilidade presente durante o terceiro trimestede gestação e perpério podem predispor ao aparecimento de infarto arterial ou venoso). * uso de contraceptivos orais. Intoxicação alcoólica (eleva a pressão arterial, aumentando a viscosidade sanguínea e a coagubilidade ao induzir arritmias cardíacas ou provocar hiperagregabilidade plaquetária).

34 Doença de Moya-Moya: (é uma vasculopatia crônica, oclusiva, não inflamatória que afeta vasos intracranianos). Anemia Falciforme: (há um aumento da atividade do fator VIII e diminuição da atividade fibrinolítica, com consequente formação de trombo fibrinoplaquetário).

35 Diagnóstico Tomografia computadorizada cerebral (TCC) Ressonância magnética Eletroencefalograma ( ECC)

36 Tratamento Utilizados antiagregantes plaquetários, pois previnem recorrência de infarto cerebral. É realizado também um cuidadoso controle do aporte de líquidos para evitar o aumento da pressão intracraniana ou da congestão cardíaca. Um aporte de oxigênio adequado deve ser mantido.

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39 Cuidados de Enfermagem Avaliação neurológica constante: escala de Glasgow Repouso sonoro e luminoso Controle rigoroso da PA Balanço hídrico

40 BIBLIOGRAFIA SOUZA, Sebastião E. de Melo. Tratamento das Doenças Neurológicas. Rio de Janeiro: Guanabara, pág. 485 a

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