DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques
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- Júlio César Jardim Castro
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1 DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques
2 Caso Clínico H.M.A. C.S.T, 72 ANOS, COM HISTÓRIA DE AVCI HÁ 04 ANOS FICANDO COM A FALA EMBOLADA E DIFICULDADE PARA MOVIMENTAR O LADO ESQUERDO DO CORPO. HÁ 01 SEMANA COMEÇOU A RECUSAR, DE FORMA PARCIAL, A ALIMENTAÇÃO, EVOLUINDO HÁ 04 DIAS COM PIORA DA DISARTRIA, DA DIFICULDADE PARA DEAMBULAR (DEIXOU DE ANDAR COM APOIO) ASSOCIADO A PERÍODOS DE CONFUSÃO MENTAL E HÁ 48 HORAS APRESENTOU SONOLÊNCIA. A FAMÍLIA INFORMA QUE A PACIENTE USA FRALDA GERIÁTRICA NO PERÍODO NOTURNO E NÃO OBSERVOU FEBRE.
3 Caso Clínico Antecedentes Médicos HAS CARDIOPATIA ISQUÊMICA Exame Físico PA 120 X 70 mmhg Pulso : 76 bpm/ arrítmico ABERTURA OCULAR AO CHAMADO DO NOME (VOLTA A FECHAR OS OLHOS QUANDO NÃO É ESTIMULADA) DESORIENTADA NO TEMPO E ESPAÇO, DISÁRTRICA, PUPILAS ISOCÓRICAS REAGENTES AOS ESTÍMULOS LUMINOSOS, MOE PRESERVADA, HEMIPARESIA ESQUERDA GRAU II/V, ESPASTICIDADE HEMICORPO ESQUERDO, HIPOESTESIA DOLOROSA À ESQUERDA COM HIPERREFLEXIA NO DOMÍNIO ESQUERDO E CUTÂNEO-PLANTAR EM EXTENSÃO DO LADO ESQUERDO.
4 Quadro Clínico Disartria Sonolência Confusão mental Abertura ocular à estímulo verbal Hemiparesia Grau II/V em hemicorpo esquerdo Espasticidade à esquerda Hipoestesia dolorosa à esquerda Hiperreflexia à esquerda Babinski à esquerda
5 Dignóstico Sindrômico: Síndrome de alteração do nível de consciência Síndrome do neurônio motor superior deficitária e de liberação superficial Síndrome sensitiva Topográfico: Cápsula Interna e FRAA Etiológico: Vascular 2 AVCI Infeccioso - ITU?
6 FRAA Uma rede de fibras nervosas que se estende por todo o neuroeixo (desde a medula espinhal até o cérebro) Funções: dita o nível de consciência, lesões em suas estruturas levam o indivíduo ao coma porque eles integram uma grande quantidade de informações neurais
7 FRAA
8 Cápsula Interna É um conjunto de fibras que contêm grande parte das fibras de projeção do córtex cerebral (motoras) até os núcleos subcorticais e vice-versa É a principal estrutura de substância branca do cérebro
9 Cápsula Interna Cápsula Interna
10 Diagnóstico Diferencial AVC de topografia cortical X Cápsula Interna Principal diferença: natureza do déficit motor e sensorial Lesão isquêmica cortical (oclusão dos ramos distais da cerebral média ou da cerebral anterior): hemiplegia desproporcionada: áreas da face, braço e perna (raramente são lesadas ao mesmo tempo) se a oclusão for da artéria cerebral média: déficit na face e no braço se a oclusão for na artéria cerebral anterior: predomínio do déficit na perna as lesões corticais causam afasia, alexia, agrafia, apraxia, acalculia, negligência e perda da prosódia, dependendo do hemisfério acometido
11 Diagnóstico Diferencial lesão na cápsula interna (oclusão dos ramos perfurantes lenticuloestriados e talamoestriados da artéria cerebral média e da artéria cerebral anterior): - hemiplegia proporcionada, pois as fibras provenientes da face, braço e perna estão trafegando conjuntamente na cápsula interna em direção ao tronco cerebral - face, braço e perna são acometidas na mesma intensidade.
12 Diagnóstico Diferencial AVC hemorrágico (hemorragias intraparenquimatosas) Neoplasia Abscessos TCE ITU
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14 Exames Laboratoriais Hemograma VHS (velocidade de hemossedimentação), Glicemia Creatinina Homocisteína Fibrinogênio Sódio Coagulograma (TAP, KPTT e tempo de sangramento)
15 Imagem TC e Crânio Infarto X Hemorragia RM do Crânio solicitada quando a TC for normal e um diagnóstico precoce é necessário
16 Independente da localização do infarto cerebral teremos alguns sinais associados com a fraqueza. Como a lesão ocorre no neurônio motor superior, na fase aguda temos hipotonia, hiporreflexia e a presença de sinal de Babinski. Após alguns dias a semanas o paciente desenvolve hiperreflexia, hipertonia espástica, clônus e persiste com o sinal de Babinski no lado da hemiparesia, todos sinais clássicos de lesão do neurônio motor superior.
17 Tratamento O sucesso do tratamento depende da seguinte estratégia: 1. Educação dos pacientes de risco; 2. Reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de AVC; 3. Transporte rápido ao hospital (Tempo é cérebro) 4. Existência de setores especializados no tratamento dessa doença, nos hospitais de referência (Unidade de AVC); 5. Acesso a exames especializados (tomografia, ecodoppler e angiografia), a medicações especiais e à equipe de especialistas (neurologista e neurocirurgião)
18 Tratamento Fase Aguda Para avaliação do AVC na sua fase aguda Escala de Coma de Glasgow (ECG) Evitar hipertermia (maior lesão neuronal) AVC hemorrágico - controle agressivo da pressão arterial é justificado AVC isquêmico - evitar ao máximo a redução da pressão arterial TTO fisioterápico, profilaxia de escaras, profilaxia de processos tromboembólicos, principalmente TVP
19 Tratamento Terapia trombolítica (r-tpa casos com duração de 3 a 6 horas, estudos com a administração intra-arterial de trombolícos evidenciaram benefício, com maior taxa de recanalização ) Casos em que não se indicar o uso de trombolítico (maioria dos casos) - TTO com antiagregante (AAS) e heparina profilática subcutânea
20 Tratamento Prevenção secundária parar de fumar praticar exercícios regulares dieta balanceada e saudável diminuir a ingestão de doces, sal e bebidas alcoólicas pressão arterial deve ser controlada para que fique menor que 140/85 mmhg em pacientes não diabéticos e inferior a 130/80 mmhg em diabéticos. pacientes com colesterol alto devem ser tratados com sinvastatina 40 a 80 mg/dia. a aspirina em doses que variam de 160 a 1200 mg/dia ainda é a droga de escolha para a prevenção secundária. A dose mais comumente usada é de 325 mg/dia.
21 Distúrbios de Consciência Consciência Representa um estado de perfeito conhecimento de si próprio e do ambiente Coma Nível grau de alerta comportamental Conteúdo soma das funções cognitivas e afetivas Estado em que o indivíduo não demonstra conhecimento de si próprio, do ambiente caracterizado pela ausência ou diminuição do nível de alerta comportamental, permanecendo não responsivo aos estímulos internos e externos e com os olhos fechados.
22 Estados intermediários e consciência: Letargia Obnubilação Estupor Vigília Mecanismos de alerta ativos Coma Mecanismos de alerta inativos
23 Distúrbios de Consciência Alterações do nível e consciência Coma Estado vegetativo Estados confusionais agudos Morte encefálica
24 Distúrbios de Consciência Avaliação do paciente em coma Anamnese Exame clínico Avaliação neurológica Nível do consciência Pupilas e fundo de olho Ritmo respiratório MOE Padrão de resposta motora
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26 OBRIGADA!!!
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