UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) Pró-reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-graduação (PPG) Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS)

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) Pró-reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-graduação (PPG) Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) Programa de Pós-Graduação em Horticultura Irrigada Mestrado (PPHI) MATHEUS SILVA E SILVA ESTUDO DA REAÇÃO DOS GENÓTIPOS DE VIDEIRA QUANTO À RESISTÊNCIA A Xanthomonas campestris pv. viticola NO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO JUAZEIRO BA 2011

2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) Pró-reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-graduação (PPG) Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) Programa de Pós-Graduação em Horticultura Irrigada - Mestrado (PPHI) MATHEUS SILVA E SILVA ESTUDO DA REAÇÃO DOS GENÓTIPOS DE VIDEIRA QUANTO À RESISTÊNCIA A Xanthomonas campestris pv. viticola NO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Horticultura Irrigada da Universidade do Estado da Bahia (PPHI/UNEB/DTCS), como parte do requisito para a obtenção do título de Mestre em Agronomia. Área de Concentração: Horticultura Irrigada JUAZEIRO - BA 2011 Orientadora: Prof. Dr.ª Ana Rosa Peixoto Co-orientadora: Dr.ª Maria Angélica Guimarães Barbosa

3 MATHEUS SILVA E SILVA ESTUDO DA REAÇÃO DOS GENÓTIPOS DE VIDEIRA QUANTO À RESISTÊNCIA A Xanthomonas campestris pv. viticola NO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Horticultura Irrigada da Universidade do Estado da Bahia (PPHI/UNEB/DTCS), como parte do requisito para a obtenção do título de Mestre em Agronomia. Área de Concentração: Horticultura Irrigada. Aprovada em: / / Comissão Examinadora Prof. Dr.ª Ana Rosa Peixoto Universidade do Estado da Bahia (DTCS / UNEB) Prof. Dr.ª Cristiane Domingos da Paz Universidade do Estado da Bahia (DTCS/UNEB) Dr.ª Mina Karasawa Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)

4 AGRADEÇO A todos aqueles que me ajudaram OFEREÇO Aos meus pais Vilson e Ester, minha irmã Emanuela, a Rosiane e a todos os meus familiares pelo apoio concedido A Deus pela saúde, força, coragem e inspiração que me concede em todos os momentos. E aos meus avós (in memorian) Raimundo e Altenisse, pelos ensinamentos de honestidade e honra. DEDICO

5 AGRADECIMENTOS À Universidade do Estado da Bahia, pela formação oferecida através do curso de Mestrado em Horticultura Irrigada. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa de estudo e Apoio financeiro. A Professora Dr.ª Ana Rosa Peixoto pela orientação, amizade e constante apoio. A pesquisadora da Embrapa Semiárido Dr.ª Angélica Guimarães Barbosa pela grande colaboração e apoio. Aos professores do Programa de Pós-graduação em Horticultura Irrigada, pelos conhecimentos partilhados. Aos amigos Ivanildo, Sirando, Meridiana, Rubens, Essione, Diogo, Olavo, Carlos, Ronaldo e Talita pela confiança depositada em mim durante o curso. Ao pessoal do laboratório de Fitopatologia (Sr. Bernardino, Lucília e Dona Lurdes). Aos funcionários da Embrapa Semiárido, Edna, Carlos, Sr. Francisco e Seu Arlindo pelo constante apoio nos experimentos.

6 SUMÁRIO pág. RESUMO GERAL...VIII GENERAL ABSTRACT...IX CAPITULO I REVISÃO DE LITERATURA INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Videira Importância da cultura Doenças da videira Cancro Bacteriano da videira Histórico Sintomatologia, etiologia e disseminação Xanthomonas campestris pv. viticola Controle REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OBJETIVO...39 CAPÍTULO II...40 ESTUDO DA REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE VIDEIRA QUANTO RESISTÊNCIA A Xanthomonas campestris pv. viticola, NO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO. RESUMO...41

7 ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO...50 AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TABELAS CONCLUSÕES GERAIS...62

8 RESUMO GERAL O Submédio do Vale do São Francisco é o principal centro produtor e exportador de uvas de mesa do Brasil, onde a área plantada com esta cultura tem se expandido significativamente, nos últimos anos. Essa região é responsável por 15% da produção de uvas de mesa do país, correspondendo a cerca de 99% das exportações brasileiras anuais de uva, tanto em volume quanto em valores de produção. No entanto, a intensificação do cultivo da videira, o plantio de variedades suscetíveis, além das condições climáticas prevalentes na região propiciam o surgimento de problemas fitossanitários, entre os quais se destaca o cancro bacteriano (Xanthomonas campestris pv. viticola - Xcv). Detectado pela primeira vez no Brasil, em parreirais do Submédio São Francisco, em 1998, o cancro é a doença bacteriana mais importante da videira na região. Uma vez que o controle químico se mostra ineficiente no manejo da doença, além de conferir ao patógeno resistência ao cobre devido o uso indiscriminado. Com isso, na tentativa de buscar outras formas de controle, o objetivo do trabalho foi avaliar genótipos videira oriundos do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa SemiÁrido quanto à resistência a X. campestris pv. viticola, agente causal do cancro bacteriano. O estudo da reação de 18 genótipos de videira, sendo 12 de copa e seis de porta-enxerto, foi avaliada quanto à resistência à doença, em casa de

9 vegetação. As plantas foram inoculadas com a suspensão do isolado Xcv1 (A = 0,4 correspondente a 6x10 8 UFC ml -1 ), incubadas em casa de 570 vegetação e observadas diariamente quanto aos componentes epidemiológicos do cancro bacteriano: período de incubação (PI), incidência de folhas com sintomas (INC), incidência de folhas com cancro (IFC), severidade da doença (SEV), área abaixo da curva de progresso da severidade da doença (AACPSD). Todas as variedades foram suscetíveis ao patógeno, embora diferindo significativamente entre si (P=0,05) para a maioria das variáveis analisadas. Em geral, Thompson Seedless e A1118 apresentaram os maiores níveis de doença para todas as variáveis testadas, enquanto Paulsen 1103 destacou-se ao possuir os maiores valores de PI e os menores valores de INC, IFC, SEV e AACPSD, indicando o potencial dessas para utilização em programas de melhoramento genético e de manejo integrado do cancro bacteriano da videira. As variáveis estudadas podem ser utilizadas em pesquisas envolvendo reação de variedades ao cancro bacteriano da videira. GENERAL ABSTRACT The Submédio São Francisco is the main producting and exporting region of table grapes in Brazil, where the cultivated area with this fruit crop has been significantly expanded in the last years. This region is responsible for 15% of the grape production of the country, corresponding to nearly 99% of the

10 annual exports. However, the intensification of grape production, the use of susceptible cultivars, and the favorable environmental conditions of that region allowed the occurrence of disease and pest problems, with emphasis for the bacterial canker (Xanthomonas campestris pv. viticola - Xcv). Reported for the first time in Brazil, in plantations of the Submédio São Francisco in 1998, the canker is the most important bacterial disease of grapevine in that region. Since chemical control appears inefficient in handling the disease, conferring copper resistance to the pathogen due to indiscriminate use. Thus, in an attempt to seek other forms of control, the objective was to evaluate grapevine genotypes from the Active Germplasm Bank of Embrapa SemiArid for resistance to X. campestris pv. viticola, the causal agent of bacterial canker. The study reaction of 18 grapevine varieties, 12 scions and six rootstocks, was evaluated in relation to disease resistance under greenhouse conditions. Plants were inoculated with a suspension of the strain Xcv1 (A 570 = 6x10 8 CFU ml -1 ), incubated in a greenhouse and observed daily for epidemiological components of bacterial canker: incubation period (PI), incidence of leaves with symptoms (INC), incidence of leaves with canker (IFC), disease severity (SEV), area under the disease severity progress curve (AACPSD). All varieties were susceptible to the pathogen, although there were significant differences among them (P=0.05) for most of the analyzed variables. Generally Thompson Seedless and A1118 showed the highest disease levels

11 for all variables tested, while Paulsen 1103 presented the highest values of PI and the lowest values of INC, IFC, SEV and AACPSD, suggesting the potential of those varieties in programs of genetic breeding and integrated management of grapevine bacterial canker. The studied variables might be utilized in research including reaction of varieties to this disease.

12 REVISÃO DE LITERATURA CAPÍTULO I

13 1.INTRODUÇÃO A presença milenar da videira na terra possibilitou a grande variabilidade de espécies adaptadas as diversas situações de clima e solo, e resistente a pragas e doenças. A partir da origem na Groenlândia, as espécies ancestrais colonizaram novas áreas e foram diferenciando-se em novas espécies. Hoje se considera a existência de três centros de dispersão da videira: Eurásia, Ásia e América (GIOVANNINI, 2005). A agricultura irrigada do Nordeste brasileiro tem se caracterizado como uma opção de mercado do agronegócio. Dentro deste cenário, a fruticultura irrigada apresenta destacada importância na economia regional (GONZAGA NETO et al., 1999). Segundo Silva & Correia (2000), os impactos da fruticultura irrigada podem ser vistos nos diversos setores da economia, pois, do ponto de vista econômico, fomentou a economia da região atraindo investidores e renda, o que refletiu em outros setores da economia local e regional. Diversas fruteiras compõem os sistemas de produção em exploração, destacando-se, entre outras, a mangueira, a bananeira, a videira, o coqueiro e a goiabeira (GONZAGA NETO, 2002).

14 O cultivo da uva reveste-se de especial importância econômica e social, na medida em que envolve um grande volume anual de negócios voltados para os mercados interno e externo. A produção de uvas no Brasil cresceu na ordem de 48,4% nos últimos 10 anos. Os principais Estados produtores são Rio Grande do Sul ( t), São Paulo ( t), Pernambuco ( t) e Bahia ( t) (AGRIANUAL, 2008). Atualmente a uva é a principal fruta exportada pelo Brasil, rendendo 136,6 milhões de dólares para a balança comercial brasileira em 2010 (IBRAF, 2010). Em 2009, 52,98% da uva produzida no Brasil foi destinada ao consumo in natura, destacando-se nesta modalidade, duas regiões de produção importante: São Paulo e o Submédio do Vale do São Francisco. A região Sul é a maior produtora de uva se considerarmos produção e área plantada, mas a região Nordeste se destaca como maior exportador da uva de mesa do Brasil. Isso acontece por que a região Sul direciona a uva produzida, principalmente, à produção de vinho (MELLO, 2003). A produção de uva no Nordeste do Brasil concentra-se principalmente na região do Submédio São Francisco, onde se destacam os municípios de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. Favorecida pela potencialidade dos recursos naturais e pelos investimentos públicos e privados nos projetos de irrigação, esta região está conhecendo uma grande expansão no plantio e na produção

15 de uvas finas de mesa. Entretanto, sua produtividade e qualidade são afetadas por diversos fatores, incluindo a ocorrência de doenças como o cancro bacteriano. O agente causal da doença é a bactéria Xanthomonas campestris pv. viticola (Nayudu) Dye, considerada como praga Quarentenária A2 nos Estados de BA, PE e PI, de acordo com a Lei no de 20 de novembro de 1998 que constitui a principal doença bacteriana da videira na região (NASCIMENTO & MARIANO, 2004). O seu estudo é um item relevante visto que o manejo desta doença necessita de ajustes, pois o controle químico através do uso de antibióticos e de fungicidas a base de cobre é ineficiente. Assim, a alternativa do controle genético pela utilização de genótipos de videira resistentes deve ser considerada. 2.REVISÃO DE LITERATURA 2.1 -Videira Importância da cultura O cultivo da videira (Vitis vinifera L.) é muito antigo. Registros fósseis encontrados em Kannish, uma antiga cidade comercial da Turquia, mostraram que a viticultura era praticada há cerca de anos a.c. (LEÃO & POSSÍDIO, 2000). Originária da Ásia e da Europa, a videira foi introduzida no Brasil por volta de 1553, na Capitania de São Vicente, hoje estado de São Paulo,

16 estabelecendo-se alguns anos depois nos estados da Bahia e de Pernambuco (SIMÃO, 1998; POMMER & MAIA, 2003), mas desaparecendo durante o século XVII devido, principalmente, à expansão do cultivo da cana-de-açúcar e café. Entre , com o surgimento de novas variedades americanas e a chegada dos imigrantes italianos, a cultura da videira toma novo impulso adquirindo grande importância econômica principalmente no sul do país (POMMER & MAIA, 2003). A videira pertence à ordem Rhamnales, família Vitaceae e gênero Vitis, o qual é composto pelas secções Muscadinia e Euvitis. No final da década de setenta, o cultivo de uvas para consumo in natura adquiriu relevância econômica no plano internacional em conseqüência do avanço das tecnologias de produção, melhorando a qualidade do produto que atingiu diferentes mercados consumidores, com incremento constante (LLORENTE, 1992). A família Vitaceae é dividida em várias subfamílias que compreendem um grande número de gêneros e espécies, dentre os quais se destacam as espécies V. vinifera L. (de origem européia) e Vitis labrusca L. (de origem americana), que são as mais cultivadas devido às suas características agronômicas superiores (TEIXEIRA & AZEVEDO, 1996). O gênero Vitis é o único com importância econômica e alimentar (CAMARGO, 2000). A espécie V. vinifera engloba as variedades de uvas finas de mesa, que geralmente, são suscetíveis às doenças fúngicas e altamente exigentes em

17 tratos culturais. De acordo com Tavares (2004), todas as variedades exportadas pelo Brasil estão incluídas nesse grupo ou são híbridos entre elas e alguma outra espécie de Vitis. No ano de 2008, a produção mundial de uva atingiu toneladas, sendo a Itália o maior produtor mundial ( t), seguida pela França ( t) China ( t), Estados Unidos ( t) e Espanha ( t). O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking mundial, cuja produção alcançou no mesmo ano t em uma área plantada de ha com produtividade de Kg. ha -1 (FAO, 2008). Tendo em vista o crescimento das áreas de produção, além da maior participação no mercado internacional, o plantio de uva no Brasil tem se intensificado. A videira pode ser cultivada em todo território nacional, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco (KUHN et al., 1986). A viticultura vem também sendo implementada em vários estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo e Ceará. O município de Pirapora, no Norte de Minas Gerais, no Vale do São Francisco, também começa a surgir como importante pólo produtor de uvas finas de mesa (MELLO, 2007). No Nordeste brasileiro, a viticultura data desde o século XVI nos estados da Bahia e Pernambuco. A partir da década de 50 foram introduzidas pela Comissão do Vale do São Francisco, hoje Companhia do Desenvolvimento do

18 Vale do São Francisco (CODEVASF), práticas de cultivo como poda racional, o desbaste dos cachos, o controle de doenças e o uso de fertilizantes, entre outras. Pode-se dizer que a maior tecnificação da viticultura na região foi alcançada com implantação dos projetos públicos de irrigação, especialmente dos projetos de Irrigação Senador Nilo Coelho e de Bebedouro, em Petrolina, e dos Projetos Maniçoba e Curaçá em Juazeiro. A partir de 1992, iniciaram-se as exportações de uvas finas de mesa, com auxílio das cooperativas e associações de produtores como a Cooperativa Agrícola de Juazeiro/CAJ bem como a VALEXPORT (Brazilian Grapes Marketing Board BGMB) (LEÃO e POSSÍDIO, 2000). O pólo irrigado no Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 15% da produção de uvas finas de mesa do país, correspondendo a 99% das exportações brasileiras anuais de uva (IBRAF, 2010). A viticultura vem ganhando destaque no cenário nacional, pela expansão da área cultivada e do volume de produção, mas principalmente, pelos altos rendimentos alcançados e pela qualidade dos produtos oriundos da região do Semiárido Brasileiro. A evolução da área cultivada reflete-se diretamente no volume de produção (SILVA et al., 2001). No Submédio do Vale do São Francisco, a aceleração dos processos fisiológicos e o sucesso no manejo com o uso da irrigação garantem um crescimento rápido dos vinhedos e, após um ano e meio, tem-se a primeira

19 safra (SILVA et al., 2001). Nessa região o ciclo de produção gira em torno de 120 dias o que permite até 2,5 safras/ano com produtividade acima da média nacional (LIMA et al., 1999a). A expansão da viticultura, especialmente no Submédio do Vale do São Francisco, região Semiárida do Nordeste, se deu devido à evolução tecnológica (FREIRE & OLIVEIRA, 2001; CAMARGO, 2003) em viticultura tropical, fazendo com que a produção de uvas de mesa ocorra durante todo o ano, garantindo além do estabelecimento interno, a exportação em períodos de escassez no mercado internacional (CAMARGO, 2003) Doenças da videira Historicamente, o homem tem sido considerado um dos grandes agentes de dispersão de pragas e doenças através do cultivo de plantas. Danos irreparáveis foram causados ao transportar fitopatógenos involuntariamente. (MARQUES, 2007). Entre as doenças de origem fúngica que afetam a videira pode-se citar: podridão-seca (Lasiodiplodia theobromae Pat.); oídio (Uncinula necator (Schwein) Burril); mofo-cinzento (Botrytis cinerea Pers.); antracnose (Elsinoe ampelina Shear); fusariose (Fusarium oxysporum f.sp. herbemontis W.L.Gordon); declínio da videira (Eutypa lata); ferrugem (Phakopsora euvitis Ono.) (AMORIM & KUNIYUKI, 2005; TAVARES, 2004), míldio (Plasmopara

20 viticola (Berk & Kurt) Berlese & de Toni.) (TAVARES, 2004); mancha da folha (Mycosphaerella personata B.B.Higgns); podridão amarga (Greeneria uvicola {Berk. & M.A Curtis} Punith.) e a podridão da uva madura (Glomerella cingulata Stoneman) (AMORIM & KUNIYUKI, 2005). Entre os nematóides destaca-se o das galhas (Meloydogine spp.), e entre os vírus, o vírus do enrolamento da folha da videira (Grapevine leafrollassociated vírus), o vírus da folha em leque (Grapevine fanleaf vírus) ou dos entrenós curtos da videira (AMORIM & KUNIYUKI, 2005; TAVARES, 2004). Dentre as doenças de etiologia bacteriana, apenas duas, causadas por Agrobacterium vitis Ophel & Kerr. e Agrobacterium sp., haviam sido descritas até o ano de 1998 (LIMA & MOREIRA, 2002) Em 1998, uma nova doença, o cancro bacteriano, foi detectado pela primeira vez no Submédio do Vale do São Francisco e representa hoje incidência expressiva e importância econômica em videira no Brasil. Embora relatada em 1998, acredita-se que a bacteriose já estivesse presente na região desde 1996, sem ter sido detectada (LIMA et al., 1999a; LIMA & MOREIRA, 2002) Cancro bacteriano da videira Histórico

21 O cancro bacteriano da videira foi detectado pela primeira vez na Índia em 1969, na variedade Anab-e-Shahi, causado inicialmente por uma bactéria classificada como Pseudomonas viticola sp. Nov. (DESAI et al., 1966), e posteriormente reclassificada como Xanthomonas campestris pv. viticola por Dye, em 1978 (LIMA & MOREIRA, 2002). O segundo relato mundial da bacteriose ocorreu em lavouras de cultivo comercial, no pólo Juazeiro (BA) Petrolina (PE) (LIMA et al., 1999a; MALAVOLTA Jr. et al., 1999a). No início de 1998, no Brasil, no Submédio do Vale do São Francisco, plantas de V. vinifera da variedade Red Globe foram coletadas apresentando sintomas nas folhas, nos ramos, nas ráquis e nas bagas. Os sintomas foram constatados inicialmente, em plantios novos, com 2-3 anos após enxertia, com incidência de até 100% em Red Globe e nas variedades sem sementes, oriundas de Thompson Seedless (MALAVOLTA Jr. et al., 1999b; LIMA et al., 1999b). A etiologia do cancro bacteriano foi esclarecida através do isolamento do agente causal, realização de testes bioquímicos e patogenicidade, através dos quais o agente causal foi identificado como Xanthomonas campestris pv. viticola (MALAVOLTA Jr. et al., 1999b; LIMA et al., 1999a). As principais variedades afetadas foram Red Globe e as variedades sem sementes, principalmente as oriundas de Thompson Seedless, com perdas de 10 a 100% (LIMA & MOREIRA, 2002).

22 Entre 1998 e 1999, o cancro bacteriano já havia sido detectado em parreirais dos municípios de Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, no Estado de Pernambuco. Focos da doença também foram detectados na Bahia, nos municípios de Curaçá, Casa Nova, Sento Sé e Juazeiro, nas variedades Festival, Brasil, Benitaka, Patrícia, Piratininga, Ribier e Catalunha com incidência bastante variável, sendo que, as variedades Benitaka e Itália mostraram-se mais tolerantes (LIMA et al. 1999a). Os sintomas causados por este patógeno também foram observados em parreirais mais velhos com incidência variável, sugerindo que neste caso, a transmissão do patógeno possa ter ocorrido através de ferramentas de poda infectadas. Já em 1999, após a ocorrência do período chuvoso o cancro bacteriano foi detectado em mais de vinte novas áreas produtoras de uva da variedade Red Globe com 2,5 a 4 anos de idade (LIMA et al. 1999b). Segundo Nascimento et al. (2000a), em inspeções de campo no Submédio do Vale do São Francisco, realizada em 2000, detectaram a presença desta bacteriose não só em enxertos suscetíveis como também em porta-enxerto da variedade Tropical 572, uma das mais utilizadas na região. Acredita-se que o cancro bacteriano estivesse presente no Brasil desde 1996 ou 1997, e que tenha sido introduzida através de material propagativo originário da Índia (ROBBS & RODRIGUES NETO, 1999; LIMA et al., 1999a; MALAVOLTA Jr. et al., 1999b; ARAÚJO, 2000). Estudos realizados por

23 Trindade et al. (2005), mostraram que as estirpes brasileiras e o isolado tipo NCPPB 2475, da Índia, são altamente relacionados geneticamente, indicando uma origem comum, em acordo com a hipótese da introdução. Além do Brasil e Índia, a ocorrência da bactéria é citada no leste europeu sob sigla GVBCD (Grapevine Bacterial Canker Disease) (KOCHENKO et al., 1993). Segundo Freire & Oliveira (2001) o patógeno foi introduzido inadvertidamente por produtores do Vale do São Francisco, diretamente da Índia, através de estacas da variedade Red Globe. Com a ocorrência e a elevada incidência do cancro bacteriano, praticamente eliminou-se a produção da variedade Red Globe na região do Submédio do Vale do São Francisco (GAVA, 2006). Plantas infectadas, geralmente, produzem cachos com sintomas de cancro no engaço, inutilizando os frutos para comercialização. Lopes & Nascimento (2004), ao realizar um levantamento no início de 2004, constataram a presença de sintomas da doença em 17 das 18 propriedades visitadas, com incidência variando entre 10 e 100% nas parcelas amostradas da cv. Festival e entre 92 e 100% nas áreas com Red Globe. Os danos causados por essa bactéria na região do Submédio do Vale do São Francisco são significativos, sendo um dos maiores problemas fitossanitários da videira na região. Kishum & Chand (1987) relataram perdas entre 60 a 80% da produção de parreirais severamente infectados na Índia. No

24 Brasil, foram relatadas perdas de até 100 ha, sendo 85 % de Red Globe e 15% de variedades sem sementes originadas de Thompson Seedless (LIMA et al., 1999b). Segundo Lopes & Nascimento (2004), a área plantada com Red Globe diminuiu drasticamente desde o aparecimento do cancro bacteriano. Relatos atuais têm mostrado que a presença de X. campestris pv. viticola mudou a forma de manejo dos parreirais para apenas uma única safra por ano na região do Submédio do Vale do São Franciso. (TRINDADE, 2007) Sintomatologia, etiologia e disseminação Em plantas infectadas, os sintomas nas folhas surgem como pontos necróticos (1-2 mm de diâmetro), com ou sem halos amarelados, algumas vezes coalescendo e causando a morte de extensas áreas do limbo foliar. Nas nervuras e pecíolos das folhas, ramos e ráquis dos frutos formam-se manchas escuras alongadas, que evoluem para fissuras longitudinais de coloração negra conhecidas como cancros. As bagas são desuniformes em tamanho e cor (NAYUDU, 1972) podendo apresentar lesões necróticas. O ataque da doença é mais intenso nos frutos, quando a infecção ocorre no início da frutificação, e os sintomas são constatados na extremidade dos cachos ou ponto de inserção do pedúnculo no ramo (LIMA & MOREIRA, 2002).

25 A infecção pode atingir o sistema vascular da planta, tornando-se sistêmica. Em corte longitudinal de ramos infectados, principalmente próximos aos cancros, constata-se a presença de descoloração vascular, em uma pequena extensão (LIMA & MOREIRA, 2002). A intensidade dos sintomas causados por X. campestris pv. viticola varia segundo o nível de tolerância da variedade à doença e segundo as condições ambientais (LIMA, 2001). O agente do cancro bacteriano da videira, identificado através de testes bioquímicos, culturais, fisiológicos e de patogenicidade é a bactéria X. campestris pv. viticola (MALAVOLTA et al., 1999). Os testes de patogenicidade foram realizados em plantas das cvs. Red Globe (LIMA et al., 1998), Piratininga e Itália (NASCIMENTO et al., 1998), nas quais foram reproduzidos os sintomas da doença, completando assim os Postulados de Koch. A disseminação de X. campestris pv. viticola pode ocorrer através de restos de cultura infectados espalhados pelo pomar ou aderidos em roupas, veículos, mas principalmente em contentores, tesouras, canivetes e luvas não desinfestadas, utilizadas na colheita de frutos de plantas doentes. Tratos culturais como desbrota, poda, raleio de bagas, colheita, torção de ramos antes da aplicação de cianamida hidrogenada, cuja finalidade é estimular e uniformizar a brotação (MASHIMA, 2000), capina, gradagem, rodagem, pulverizações e até a aplicação de herbicidas por barra favorecem a disseminação da bactéria no parreiral. A bactéria pode ser transportada por

26 respingos de água de chuva ou irrigação, que a levam a longas distâncias (CHAND et al., 1991). Irrigação por aspersão favorece a distribuição da doença. Apesar da curta estação chuvosa no Submédio do Vale do São Francisco, durante esse período, a disseminação da bactéria ocorre mais rapidamente e a infecção pode ser mais intensa (NASCIMENTO et al., 2000b). O vento seco não dissemina a bactéria, sendo sempre necessária a presença de água. A transmissão do cancro bacteriano dentro do pomar pode ocorrer mais rapidamente que entre pomares, portanto, é importante que o viticultor esteja atento ao surgimento de sintomas da doença no parreiral, realizando inspeções periódicas que permitam a detecção de- focos iniciais de infecção, retardando ou evitando a disseminação do patógeno e favorecendo o manejo da doença. Todos os agentes de ferimentos são importantes para a penetração da bactéria destacando-se os tratos culturais e ventos fortes. Após a penetração, a bactéria multiplica-se rapidamente colonizando os espaços intercelulares e atingindo o sistema vascular, sendo transmitida a todos os órgãos da planta (NASCIMENTO & MARIANO, 2004). Temperaturas em torno de 25-30ºC e alta umidade relativa do ar proporcionam condições favoráveis ao desenvolvimento desse patógeno (CHAND & KISHUM, 1990). Apesar da importância do cancro bacteriano da videira, existem poucos estudos epidemiológicos sobre a doença no Brasil e no mundo, e uma melhor compreensão desse patossistema servirá como base para adoção de estratégias visando o manejo integrado da doença. Deve-se

27 também considerar a comparação de epidemias como um instrumento de pesquisa, que além de indicar semelhanças e diferenças existentes entre epidemias, permite definir princípios gerais para os fenômenos epidemiológicos, servindo para aferir hipóteses e teorias sustentando-as ou refutando-as, em função dos resultados obtidos (KRANZ, 2002) Xanthomonas campestris pv. viticola A bactéria X. campestris pv. viticola, anteriormente denominada de Pseudomonas viticola sp. Nov. (Nayudu) (NAYUDU, 1972) é um bastonete Gram-negativo, com dimensões de 0,6 x 1,2-2,5 µm, possuindo um flagelo polar e metabolismo aeróbico. A cultura pura em meio ágar-nutritivo apresenta colônias arredondadas, brilhantes, com bordos lisos e de coloração esbranquiçada, pois não produz xantomonadina. Este pigmento, característico das bactérias do gênero Xanthomonas, pode não ser produzido por alguns patovares ou isolados de um mesmo patovar (BRADBURY, 1986; SWINGS et al., 1993). Não utiliza o nitrato como fonte de nitrogênio; a asparagina não é utilizada como fonte de carbono e nitrogênio, cresce bem em sais de amônio e ácido glutâmico, embora seu melhor crescimento seja em caseína hidrolisada (NAYUDU, 1972). Produz ácido a partir de glicose, manose, galactose, trealose, celobiose e frutose, mas não de dulcitol, glicerol, m-inositol, lactose, rafinose e sorbitol. Os testes de hipersensibilidade foram negativos em folhas de fumo (LIMA, 2001; MALAVOLTA et al., 1999), mas positivos em folhas de tomate cv. Santa Clara (MALAVOLTA et al., 1999). A caracterização

28 bioquímica de vinte e dois isolados do patógeno, provenientes de parreirais de Pernambuco e Bahia, indicou tratar-se de um grupo homogêneo, mostrando também o valor diagnóstico deste conjunto de testes (reação positiva para produção de ácidos a partir de glucose, arabinose e manose; produção de H 2 S; catalase; proteólise de caseína e hidrólise de gelatina, esculina e amido; reação negativa para redução de nitrato e oxidase). Observou-se variação quanto à reação de hipersensibilidade em fumo (negativa para sete isolados e fraca após 72 horas. para os demais) e tolerância máxima ao NaCl (variou entre 1 e 5%) (FERREIRA et al., 2000). Trindade & Ferreira (2001) verificaram uniformidade entre os padrões de REP-PCR obtidos para cinco isolados de X. campestris pv. viticola coletados em duas épocas (1998 e 2000) em três áreas distintas na região de Petrolina PE, e provenientes de Red Globe e Itália, permitindo a diferenciação em relação ao isolado UnB-764, de X. campestris pv. mangiferaeindicae (PATEL et al., 1974). Alguns isolados caracterizados até o momento, quanto a tolerância ao cobre, toleraram até 350 µg.mg -1 com a presença do gene copa (MARQUES, 2007). È melhor preservada por dessecação em papel de filtro e em água destilada esterilizada. Esses métodos propiciaram viabilidade constante de 100% até 11 meses (NASCIMENTO et al., 2005).

29 Nascimento et al (2005) verificaram que Xcv é capaz de crescer em meio de cultura líquido em temperaturas variando de 5 a 35ºC, sendo que o crescimento ótimo foi entre 27 a 29ºC. Vários métodos têm sido pesquisados para detecção de Xcv, incluindo meios seletivos, sorologia e técnicas moleculares. Peixoto et al (2006a) formularam o meio semi-seletivo NYDAM (dextrose 10, extrato de carne 3, extrato de levedura 5, ágar 18 e ampicilina 0,1 g L-1) para isolamento do patógeno a partir de órgãos vegetais infectados, o qual apresentou eficácia de 10,8 a 29,4% após 48 h de incubação. Já Araújo et al. (2003) desenvolveram anticorpos policlonais, e observaram que os mesmos foram altamente reativos e específicos para essa bactéria, apresentando potencial para serem empregados como método de diagnóstico para certificação de 20 mudas de videira Controle A fase crítica para estabelecer o manejo do cancro da videira é a época das chuvas, quando os parreirais devem estar protegidos (NASCIMENTO & MARIANO, 2004). A recomendação de manejo em pomares já afetados é feita com base em práticas que visam interferir no ciclo da doença, principalmente na sobrevivência e disseminação da bactéria (PEIXOTO et al., 2006b).

30 A verificação da ocorrência da doença no parreiral nos estágios iniciais facilita o seu manejo. O parreiral deve ser mantido sem plantas invasoras visando eliminar possíveis hospedeiros alternativos do patógeno (LIMA & MOREIRA, 2002). No Brasil, inoculações artificiais com Xcv produziram sintomas em aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), cajá-manga (Spondias dulcis G. Forst.), cajueiro (Anacardium occidentale L.), mangueira (Mangifera indica L.), umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) (Araujo et al., 1999) e nim (Azadirachta indica L.) (ARAUJO et al., 1999; MALAVOLTA & ALMEIDA, 2000.). Peixoto et al (2007), confirmaram que as plantas de A. tenella, Amaranthus sp., Glycine sp. e S. obtusifoli, coletadas em parreirais infectados pelo cancro bacteriano e que apresentavam sintomas semelhantes comportaram-se como hospedeiros alternativos da Xcv. As plantas invasoras Chamaesyce hirta, Dactyloctenium aegyptium, Eragrostis pilosa e Pilea sp., inoculadas artificialmente com os isolados Xcv1 e UnB1216, de X. campestris pv. viticola, também desenvolveram sintomas típicos da doença. O controle fitossanitário do patógeno é feito pelos viticultores, porém, com maciço uso de fungicidas cúpricos, afetando negativamente o ambiente, comprometendo a competitividade e a sustentabilidade da cultura. Devido ao uso indiscriminado de produtos à base de cobre, foi observado por Araújo (2001), a resistência de isolados do patógeno às diversas formas de cobre

31 utilizadas para controle. Existe também o uso de antibióticos na tentativa de controle da bactéria, mas a mesma é muito onerosa e tem a sua eficácia contestada. Muitos pesquisadores acreditam que o uso da resistência genética seja eficaz para o controle de doenças causadas por bacterioses. Uma vez que produtos químicos não são eficientes no controle da doença (CHAND, 1989). Com isso o uso de cultivares resistentes pode ser uma alternativa de controle (CHAND, 1992), sendo fundamental a análise da reação de clones ao patógeno em condições controladas e no campo. Reação de clones de videira a Xcv foi estudada na Índia (CHAND, 1992) e no estado de São Paulo, Brasil (MALAVOLTA JR. et al., 2003). Em Pernambuco, diferenças na susceptibilidade de clones de uvas apirênicas ao patógeno foram observadas em campo (LOPES & NASCIMENTO, 2004), e casa de vegetação (NASCIMENTO et al, 2006).

32 3.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRIANUAL Anuário da Agricultura Brasileira. São Paulo: FNP Consultoria. 502p AMORIM, L.; KUNIYUKI, H. Doenças da videira. In: Kimathi et al. (Eds.) Manual de fitopatologia Doenças de plantas cultivadas. São Paulo. Agronômica Ceres. p ARAÚJO, J. S. P.; OLIVEIRA, B. C.; REIS JR., F. B.; ROBBS, C. F.; RIBEIRO, R. L. D. Produção e caracterização de anticorpos policlonais contra Xanthomonas campestris pv. viticola. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 28, Suplemento, p. 236, ARAÚJO, J. S. P. Perfil epidemiológico e subsídios para o controle de Xanthomonas campestris pv. viticola (Nayudu) Dye, agente do cancro bacteriano da videira (Vitis vinifera) no Brasil. 121f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ARAÚJO, J. S. P.; ROBBS, C. F.; MACIEL, G. F. Novos hospedeiros alternativos de Xanthomonas campestris pv. viticola no Brasil. Summa Phytopathologica, Jaboticabal, v. 25, n. 2, p. 23, ARAÚJO, J. S. P.; OLIVARES, F. L.; ROBBS, C. F.; RIBEIRO, R. L. D.; AKIBA, F. Sobrevivência epífita de Xanthomonas campestris pv. viticola em videira. Fitopatologia Brasileira. (Resumo), p BRADBURY, J. F. Guide to plant pathogenic bacteria. Kew : C.A.B. International, 332 p CAMARGO, U. A. Melhoramento genético da videira. In: SOUZA LEÃO, P. C.; SOARES, J. M. (Eds.). A viticultura no semi-árido brasileiro. Petrolina: EMBRAPA/CPATSA, p CAMARGO, U. A. Melhoramento genético: variedades de uvas sem sementes para o Brasil. X Congresso Brasileiro de Viticultura e Enologia. (Disponível URL: Bento Gonçalves- RS. p.170, 2003.

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39 4.OBJETIVO Avaliar genótipos videira oriundos do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido quanto à resistência a X. campestris pv. viticola, agente causal do cancro bacteriano.

40 CAPÍTULO II ESTUDO DA REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE VIDEIRA QUANTO RESISTÊNCIA À Xanthomonas campestris pv. viticola, NO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO.

41 Artigo formatado com base nas normas para publicação na revista TROPICAL PLANT PATHOLOGY = FITOPATOLOGIA BRASILEIRA, para a qual será submetido. Estudo da reação de genótipos de videira quanto resistência à Xanthomonas campestris pv. viticola, no Submédio do Vale do São Francisco. Matheus Silva e Silva I, Ana R. Peixoto I, Meridiana Araújo Gonçalves Lima II, Ivanildo Viana Borges III, Maria Angélica Guimarães Barbosa IV, Rita Mércia Estigarribia Borges IV I Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Universidade do Estado da Bahia, CEP , Juazeiro, BA, matheus.silvaesilva@gmail.com ; anarpeixoto@gmail.com; II Bolsista CAPES, DTCS/UNEB, meridiana.araujo@gmail.com ; III Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro, BA, ivanildo.borges@univasf.edu.br; IV EMBRAPA SEMIÁRIDO, Petrolina, PE, angelica.guimaraes@cpatsa.embrapa.br Autor para correspondência: Matheus Silva e Silva* SILVA, M. S., PEIXOTO, A. R., LIMA, M. A. G., BORGES, I. V., BARBOSA, M. A. G., BORGES, R. M. E. Estudo da reação de genótipos de videira quanto a Xanthomonas campestris pv. viticola, no Submédio do Vale do São Francisco. UNEB/DTCS, Juazeiro-BA, (Dissertação). RESUMO O cancro bacteriano, causado por Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), é a doença bacteriana mais importante da videira na região do Submédio

42 São Francisco. A reação de 18 genótipos de videira, sendo 12 de copa e seis de porta-enxerto, foi avaliada quanto à resistência ao patógeno, em casa de vegetação. As plantas foram inoculadas com a suspensão do isolado Xcv1 (A570=6x10 8 UFC ml -1 ), incubadas em casa de vegetação e observadas diariamente quanto aos componentes epidemiológicos do cancro bacteriano: período de incubação, incidência de folhas com sintomas, incidência de folhas com cancro, severidade da doença, área abaixo da curva de progresso da severidade da doença. Todos os genótipos foram suscetíveis ao patógeno, embora diferindo significativamente entre si (P=0,05) para a maioria das variáveis analisadas. Em geral, Thompson Seedless e A1118 apresentaram os maiores níveis de doença para todas as variáveis testadas, enquanto Paulsen 1103 destacou-se ao possuir o maior valor de período de incubação e os menores valores de incidência de folhas com sintomas, com cancros, severidade da doença, curva de progresso da severidade da doença, indicando grande potencial de utilização em programas de melhoramento genético e manejo integrado. As correlações significativas (P=0,05) verificadas entre as variáveis estudadas indicam que quaisquer delas pode ser utilizada em pesquisas envolvendo reação de genótipos ao cancro bacteriano da videira. Palavras-chave: Cancro bacteriano, resistência genética, incidência, severidade.

43 ABSTRACT Study of reaction of genotypes of grapevine and resistance to Xanthomonas campestris pv. viticola, in the Submédio of the São Francisco. Bacterial canker caused by Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv) is the most important bacterial disease of grapevine in the region of Submédio São Francisco. The resistance of 18 grapevine clones, 12 scions and six rootstocks, was evaluated in greenhouse. Plants were inoculated with suspension of the strain Xcv1 (A570 = 6x10 8 CFU ml-1), incubated in greenhouse and daily evaluated for epidemiological components of bacterial canker: incubation period, incidence of leaves with symptoms, incidence of leaves with canker, disease severity, progress rate of disease incidence, and area under the disease severity progress curve. All clones were susceptible to the pathogen, although significantly differing among them (P=0.05) for most of all variables. Generally Thompson Seedless and A1118 showed the highest disease levels for all variables tested while Paulsen 1103 presented the highest values of incubation period and the lowest values of incidence of leaves with symptoms, with canker, disease severity, progress rate of disease incidence, and area under the disease severity progress curve, suggesting that these clones can be used in breeding and integrated management programs. The significant correlations (P=0.05) among variables indicated anyone could be used to analyze the reaction of grapevine clones to bacterial canker.

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