92 anos de amor às crianças e aos adolescentes
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- Herman Wagner Canela
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1 92 anos de amor às crianças e aos adolescentes
2 COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE Missão do Complexo Proteger a criança e o adolescente por meio da assistência, do ensino, da pesquisa e da mobilização social, fortalecendo o núcleo familiar. Comunidade
3 COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE O Complexo Pequeno Príncipe iniciou suas atividades em 1919 e atua na área de assistência, ensino, pesquisa e mobilização social. Mantido pela Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, instituição filantrópica, fundada em 1956 e formado pelas seguintes unidades: Hospital Waldemar HospitalHospital de Crianças Faculdades Instituto de Pesquisa Monastier (co-gestão César Pernetta Pequeno Pelé Pequeno Príncipe Príncipe Pequeno Príncipe Governo do Estado)
4 COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE Saúde, direitos e vida das crianças e dos adolescentes. Atua de forma precursora em diversas áreas como na humanização hospitalar, e maneira inovadora no ensino, na pesquisa e nas ações de educação em saúde. Desempenha um papel propositivo e complementar às políticas públicas adotadas em diferentes instâncias de governo, tendo muitos projetos precursores (nas áreas de assistência, educação e humanização). As unidades do Complexo interagem e potencializam a assistência à saúde, alinhando-se as mais importantes instituições de saúde do mundo que, por meio da Assistência, Ensino e Pesquisa, contribuem efetivamente para transformar a realidade da saúde.
5 PESQUISA Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe Inaugurado em Missão: Aumentar o percentual de cura de doenças complexas da criança e do adolescente.
6 PESQUISA Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe Linhas de Pesquisa: Cânceres Pediátricos; Transtornos Neurocognitivos e Comportamentais; Terapia Celular e Biotecnologia na Medicina Regenerativa; Doenças Infecciosas; Geomedicina; Doenças Complexas (Erros Inatos do Metabolismo). Atualmente, o Instituto conta com 17 pesquisadores que trabalham em mais de 40 projetos de pesquisa. Quando Pelé marcou o seu milésimo gol, ele dedicou essa marca às crianças do Brasil. Em 2005, Pelé se tornou o patrono do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, emprestando seu nome e prestígio para que a instituição pudesse captar recursos para as atividades do Complexo, com ênfase na pesquisa.
7 HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE 1919 Início dos atendimentos com voluntários da Cruz Vermelha; Atende crianças e adolescentes de 0 a 18 anos. Mais de 30 especialidades pediátricas; Entidade não-governamental e filantrópica; 390 leitos (60 de UTI) - maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil; 70% dos atendimentos disponibilizados ao SUS; Atendimento de média e alta complexidade; 45% dos leitos pediátricos do SUS no Paraná; 23% de todos os transplantes hepáticos do Brasil; Mais de 50 cirurgias cardíacas por mês; Primeiro transplante cardíaco com sucesso em paciente pediátrico no PR.
8 PRINCÍPIOS DO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE O Hospital Pequeno Príncipe pauta sua atuação em três princípios: O atendimento humanizado, que reflete o amor à criança; O aprimoramento técnico-científico, que demonstra a busca pela excelência; A democratização da informação, que se traduz na multiplicação do conhecimento.
9 Especialidades e área de atuação Anestesiologia Cirurgia cardiovascular Cirurgia de cabeça e pescoço Ortopedia Cirurgia plástica Neurocirurgia Oftalmologia Otorrinolaringologia Cirurgia pediátrica, nas seguintes áreas de atuação: neonatal, oncológica, urológica. Pediatria, nas seguintes áreas de atuação: adolescência, alergia, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética, ginecologia, hematologia, oncologia, infectologia, nefrologia, neonatologia, pediatria geral, pneumologia, reumatologia, nutrologia, terapia intensiva, neurologia.
10 Números do Pequeno Príncipe em 2010 Tipo de procedimento Atendimentos Ambulatoriais Quantidade Internações Cirurgias Exames Transplantes de órgãos 39
11 Números do Pequeno Príncipe em 2010 Permanência Média em dias Atendimento Ambulatorial * * A pandemia da gripe H1N1 e o protagonismo do CPP induziram a diminuição do atendimento, das internações e das cirurgias.
12 Números do Pequeno Príncipe em 2010 Internações * Cirurgias * * A pandemia da gripe H1N1 e o protagonismo do CPP induziram a diminuição do atendimento, das internações e das cirurgias.
13 Serviços de Apoio resultados 2010 Psicologia Atendimento psicológico ofertado aos pacientes e familiares. Mais de atendimentos. Serviço Social Apoio às diversas necessidades das famílias. Mais de atendimentos. Educação e Cultura Promove ações de cunho educativo e cultural, voltadas aos pacientes e seus familiares, além de atividades de acompanhamento escolar. Desenvolve projetos de artes, música, literatura, jogos, inclusão digital e brinquedotecas por meio da Lei Rouanet. Foram atividades. Voluntariado Atividades de recreação, a partir das brinquedotecas e de extensa programação de atividades lúdicas e culturais, como teatro, música, visitas a museus, etc. Mais de pacientes beneficiados. Casa de Apoio Recebe pessoas de fora de Curitiba e sem hospedagem nos dias de pré ou pós-hospitalização e consultas de acompanhamento. Forneceu diárias. Programa Família Participante Promove a permanência estruturada de um familiar ao lado da criança durante todo o período de hospitalização.
14 Terceiro Setor e Saúde Breve histórico e Situação atual
15 Breve histórico Terceiro Setor e Saúde Políticas de saúde nunca ocuparam lugar central no cenário nacional situações epidêmicas; Ações setorizadas voltadas aos centros mais populosos e grupos de maior poder aquisitivo; Populações de baixa renda e as que viviam nas áreas rurais não faziam parte das políticas de saúde; fundação da Santa Casa de Misericórdia em Santos (SP); 1864 serviços do Hospital de Caridade Santa Casa de Misericórdia em Paranaguá Hospital de Caridade Santa Casa de Misericórdia em Curitiba; Em Liga das Sociedades da Cruz Vermelha, organismo internacional, coloca à saúde como um direito humano; Década de 30 Ditadura Militar criação do Ministério da Educação e Saúde e primeiros direitos dos trabalhadores;
16 Breve histórico Terceiro Setor e Saúde Ações de promoção e campanhas para a prevenção de doenças. Vacinações em massa; As populações menos favorecidas não tinham direito à assistência médica e, quando eram contempladas, os atendimentos eram prestados por instituições filantrópicas e de caridade. As Santas Casas prestavam atendimento à velhice, aos enfermos acometidos pela hanseníase e tuberculose, à criança, à educação entre outros; Com a Cruz Vermelha no Brasil e as Santas Casas a saúde ganhou certo status, apesar da perspectiva caridosa e não a do direito social; Modelo unia atendimento médico e questões previdenciárias de aposentadoria e pensão;
17 Breve histórico Terceiro Setor e Saúde 1975 Estrutura da política: medicina curativa era de competência do Ministério da Previdência e a medicina preventiva cabia ao Ministério da Saúde; 1978 Criação do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) - atendimento aos seus segurados, trabalhadores pertencentes à economia formal e aos seus dependentes diretos; Contribuição ao Instituto era compulsória; Atendimento prestado previa a contratação de serviços privados; Postos de atendimento no INAMPS se concentravam nos grandes centros populacionais e urbanos; Modelo excluía a população rural e as pessoas sem emprego e sem renda; Governo federal destinava poucos recursos ao Ministério da Saúde opção pela medicina curativa - recursos do INAMPS.
18 Breve histórico Terceiro Setor e Saúde A sociedade civil organizada, por meio das Santas Casas e das instituições filantrópicas, buscaram suprir a demanda na prestação de serviços de saúde à população brasileira.
19 Breve histórico Terceiro Setor e Saúde Constituição Federal determina a Saúde como um direito social básico da população e dever do Estado; Artigo 196 da CF: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Princípios doutrinários do SUS: 1) Universalidade os serviços de saúde são oferecidos a todas as pessoas, sem distinção; 2) Equidade igualdade no atendimento sem privilégios ou discriminação; 3) Integralidade as ações de saúde devem atender a todas as necessidades da pessoa.
20 Terceiro Setor e Saúde O desafio de existir
21 Rede Hospitalar e o Sistema Único de Saúde No Brasil hospitais, conveniados ao SUS; leitos ofertados pelas Filantrópicas (30% do total do Brasil); 30,2% dos leitos SUS são ofertados pela Filantrópicas (112 mil leitos). No Paraná 570 hospitais, 453 atendem ao SUS; 108 hospitais filantrópicos, destes, 56% são os únicos em municípios, com até 30 mil habitantes; leitos hospitalares (filantrópicos), sendo para o SUS (85%); 50,4% das internações de pacientes do SUS são realizadas pelas Filantrópicas. Em Curitiba 33 hospitais, 13 filantrópicos (39,40%); leitos hospitalares, sendo de SUS (77,68%); Os hospitais filantrópicos são responsáveis por leitos (58,47%) dos leitos do SUS.
22 Desafio de existir da saúde no Terceiro Setor O cenário nacional da saúde é o de continuidade dos desequilíbrios financeiros do SUS e de convênios cada vez mais restritivos; O atendimento ao SUS gera um déficit operacional; Os hospitais filantrópicos e santas casas do Paraná, afiliados à Femipa Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná - são responsáveis por mais de 40% dos atendimentos; Para cada R$ 100 gastos pelos hospitais, o SUS cobre apenas R$ 60,00.
23 Desafio de existir da saúde no Terceiro Setor Segundo pesquisa Estatísticas da Saúde Assistência Médico-Sanitária (AMS), divulgada pelo IBGE em 2010, o número de leitos hospitalares foi o menor em 33 anos; Queda na rede privada, que perdeu mais de leitos; Hospitais de grande porte, tipicamente filantrópicos, como as Santas Casas, têm diminuído a capacidade de atendimento.
24 Investimentos em recursos para a saúde no Terceiro Setor Apesar da isenção legal de impostos do setor filantrópico, o déficit que o SUS tem, no Brasil, com os estabelecimentos de Saúde supera o montante de R$ 1,8 bilhão; No Brasil, em 2009, segundo a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e entidades Filantrópicas (CMB) * Custo dos serviços prestados aos SUS: 12.3 bilhões * Receita com os serviços prestados aos SUS: 7,9 bilhões Déficit total: 4,4 bilhões No Paraná, em 2010, segundo a Femipa: * Defasagem foi de R$ 350 milhões, entre os custos dos serviços prestados e a receita obtida.
25 Desafio de existir para o Pequeno Príncipe Composição da Receita 70% da capacidade oferecida ao atendimento dos pacientes do SUS, situação que gera um déficit anual de cerca de 7,5 milhões.
26 Como nos organizamos Mobilização social como estratégia para superação dos desafios. O Hospital Pequeno Príncipe sensibiliza, mobiliza e articula os três setores da sociedade governo, empresas e sociedade civil para apoiar a causa da saúde infanto-juvenil.
27 Como nos organizamos Para superar o déficit financeiro, desenvolvemos uma política de captação de recursos, estruturada da seguinte maneira: Captação de recursos Incentivos fiscais: Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e Lei Rouanet; Emendas parlamentares: municipal, estadual e federal; Eventos; Doação direta; Patrocínio de projetos; Participação em editais de apoio a projetos; Doação continuada; Doação por meio de produtos sociais; Busca ativa.
28 Investimentos em recursos para a saúde no Terceiro Setor Pesquisa do Instituto Ethos/Akatu Responsabilidade Social nas Empresas Percepção dos Consumidores 06/07, os brasileiros priorizam saúde (28%) como área na qual as empresas mais poderiam contribuir para melhorar sua comunidade; Porém, segundo censo 2005/2006 do GIFE Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, entre os seus associados, o investimento em Saúde está em 5ª posição, atrás de áreas como Educação, Cultura e Artes, Geração de trabalho e renda e Desenvolvimento comunitário; Dessas empresas, a área de Educação recebe o triplo de recursos em relação à área da Saúde.
29 Renúncia Fiscal Um potencial a desenvolver A destinação de recursos com base no valor devido do Imposto de Renda oportuniza ao doador escolher qual área da sociedade deve receber investimentos, além de acompanhar o resultado. A doação do IR permite a participação de todos na construção de uma sociedade melhor (governo, empresas, cidadãos e organizações). É visível o amplo espaço de crescimento desta forma de ação, conforme tabela abaixo: 2009 Potencial Valor Utilizado % PF R$ 1.9 bi R$ 48 mi 2,5 PJ R$ 634 mi R$ 213,3 mi 33,6 Fonte: Compilação dados FEBRABAN
30 Contatos Paula Baena Coordenação de Relações Institucionais do Hospital Pequeno Príncipe Conselheira do CEDCA Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba (Comtiba) paula.baena@hpp.org.br Fone: (41)
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