O DIREITO À SAÚDE. Prof. Msc. Danilo César Siviero Ripoli
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- Maria dos Santos Alcântara Quintão
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1 O DIREITO À SAÚDE Prof. Msc. Danilo César Siviero Ripoli
2 Previsão : Arts. 196 à 200 da CF. Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. O dispositivo atende ao princípio da universalidade, seja da cobertura, seja do atendimento. Da cobertura, porque se dirige a todas as etapas: promoção, proteção e recuperação. Do atendimento, porque garante a todos o direito e o acesso igualitário às ações e serviços de saúde.
3 Trata-se de direito subjetivo de todos quantos vivem no território nacional, que tem o Estado (Poder Público) como sujeito passivo, eis que contempla todos os que tiverem a sua saúde afetada, independentemente de filiação e de contribuição para o financiamento da seguridade social. SAÚDE: as ações que se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. O art. 197 da CF deu relevância pública às ações e aos serviços de saúde. Cabe ao Estado, por meio de políticas econômicas e sociais, efetivar o direito à saúde de todos quantos se encontram no território nacional.
4 Na etapa da promoção do direito à saúde, estão as ações de prevenção do risco doença e outros agravos, de que são exemplos as campanhas para prevenção da contaminação pelo vírus HIV, de prevenção de doenças endêmicas, de vacinação etc. Na etapa da proteção, propriamente dita, estão o atendimento e o tratamento necessários. E na etapa da recuperação deve ser facilitado o acesso a próteses, órteses e demais equipamentos necessários ao retorno para a vida em comunidade.
5 O SUS CF, art. 198: sistema único; O art. 4º da Lei n /90 define o SUS como o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. A proteção à saúde é dada por meio da prestação de serviços públicos. Tais serviços podem ser executados diretamente pelo Poder Público, por intermédio de terceiros e por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
6 A proteção à saúde é dada por meio da prestação de serviços públicos. Tais serviços podem ser executados diretamente pelo Poder Público, por intermédio de terceiros e por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado(de forma complementar). O financiamento do SUS é feito com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
7 Objetivos: Cabe ao SUS identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde (art. 5º, I, Lei n /90) para que, com vista ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde, possa formular a política de saúde, destinada a promover, nos campos econômico e social, a inclusão das pessoas, da família, das empresas e da sociedade nas atividades de prestação desses serviços (art. 5º, II).
8 Atribuições: Os incs. I a XI do art. 6º da Lei n /90 enumeram as atribuições do SUS das quais destacamos: execução de ações de vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica, de saúde do trabalhador e de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica, formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção, e formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
9 DIREITO SUBJETIVO AO FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS: QUESTÃO TORMENTOSA; Segundo a jurisprudência, o direito à saúde tem sido interpretado como garantia constitucional que não sofre limitações de qualquer natureza, de modo que até mesmo os medicamentos que não constam da lista do Ministério da Saúde devem ser fornecidos ao paciente que não tenha condições de adquiri-los. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são legitimados passivos, de forma solidária, para as ações judiciais em que se pede o fornecimento gratuito de medicamentos Sendo solidária a responsabilidade, a ação pode ser proposta contra qualquer um deles.
10 TRATAMENTO MÉDICO NO EXTERIOR O art. 19-M, II, incluído na LOS pela Lei n /2011, restringe ao território nacional a oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do SUS, realizados por serviço próprio, conveniado ou contratado. Nos tribunais, a questão ainda é controvertida. Já houve decisão contra o Estado: STJ, MS 8740/DF, de relatoria do Ministro João Otávio Noronha, DJ , p. 127.
11 CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA As mulheres que sofreremmutilaçãototalouparcial de mama, decorrente de técnica de tratamento de câncer, têm direito subjetivo à cirurgia plástica reconstrutiva, na forma da Lei n , de As operadoras de planos privados de saúde, por sua As operadoras de planos privados de saúde, por sua rede conveniada, estão obrigadas a fazer essa cirurgia, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer (art. 10-A da Lei n /98, incluído pela Lei n /2001).
12 direito à cirurgia plástica reparadora quando decorrente de cirurgia bariátrica? A DESCENTRALIZAÇÃO NA GESTÃO DO SUS No plano federal, o SUS é dirigido pelo Ministério da Saúde (art. 9º, I, da Lei n /90). Nos Estados e no Distrito Federal, a direção compete à respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente (art. 9º, II). E, nos Municípios, a direção é feita pela Secretaria MunicipaldeSaúde ou órgão equivalente (art. 9º, III).
13 PLANOS DE SAÚDE As Operadoras de Plano de Assistência à Saúde são pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob a forma de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que operem produtos ou serviços de Plano Privado de Assistência à Saúde. Sua atividade está disciplinada pela Lei n , de
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