Eng. Agr. Rafael Bonadiman

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1 Eng. Agr. Rafael Bonadiman

2 Legislativos Físicos Mecânicos Resistência de plantas Culturais e Agroecológicos Comportamento Plantas inseticidas Biológico Químico ND NC NE

3 O Manejo Integrado de Pragas e Doenças é uma estratégia de controle múltiplo de infestações que se fundamenta no controle ecológico e nos fatores de mortalidade naturais procurando desenvolver táticas de controle que interfiram minimamente com esses fatores com o objetivo de diminuir as chances dos insetos ou doenças de se adaptarem a alguma prática defensiva em especial.

4 Patógeno Planta Ambiente

5 A presença dos insetos nos agroecossistemas pode ser visto como uns dos problemas para a produção, pela necessidade de manejo e controle que determinam; Para um controle mais efetivo, deve-se sempre que possível utilizar várias medidas, ao invés de medidas isoladas.

6

7 Utiliza práticas culturais visando baixar a população infestante Rotação de culturas Época de cultivo Manejo da fertilidade Manejo da irrigação Poda e desinfestação Arranjo e densidade de plantas

8 Relação hospedeiro-planta Interação alimentar Nutrição de plantas: uma forma de manejar a ocorrência de pragas e doenças 1. Confere tolerância 2. Aumenta a eficiência de agentes de controle biológico

9 Fator que mais influencia a produtividade; Normalmente influencia o surgimento de espécies de insetos. Constituição de aminoácidos e proteínas

10 Pogetto (2006) a maior dose de nitrogênio apresentou maior período de incubação e grandes quantidades de ovos de Glicaspis brimblecombei Para o sorgo altas doses de N influenciaram a incidência de pulgões; Singh & Singh (1977) observaram que houve uma maior incidência de brocas em arroz quando supridos com N; Moore & Clements (1984) - a ocorrência de Diatraea saccharalis, em sorgo sacarino, foi menor quando se aumentava os teores de nitrogênio. Espécies polífagas não são tolerantes às variações das concentrações nitrogênio solúvel nas plantas.

11 6 5 Y = 2,35-0,00913N + 0,000144N 2 r = 0,975 ** Nitrogênio (kg/ha) 180 Correlação entre doses de N e dano causado por Diatraea saccharalis em plantas de arroz. Adaptado de Martins, 1978.

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13 Provoca o espessamento dos tecidos, conferindo à planta maior resistência ao acamamento e às doenças. Reduz a perda de água nos períodos secos, porque atua na abertura e fechamento dos estômatos, favorecendo a retenção de água. Existe uma relação direta entre adubação e absorção. A planta faz a chamada absorção de luxo, isto é, retiram mais do que vão consumir. Nas condições tropicais, o K é facilmente lixiviado. Pode ser usado como uma medida de combate à geada, uma vez que aumentando o teor de sólidos solúveis no interior das células, o ponto de congelamento da água muda, fazendo com que a planta resista mais até congelar. Engrossa o caule

14 O potássio, que interfere na espessura da parede celular das plantas. Proporcionando às plantas certa tolerância ao ataque de insetos. Aplicação de K diminuiu a desfolha de Anticarsia gemmatalis em soja. Para Develash & Sugha (1997), o aumento das quantidades de K retardou o desenvolvimento de míldio da cebola; Em soja a incidência de Phomopsis phaseoli (Desm.) Sacc. reduziu com o aumento nas doses de Kna adubação; A incidência de Cercospora coffeicola Berk. & M.A. Curtis diminuiu em plantas de café com o aumento da adubação de K; Levi (2002) verificou que a aplicação de cloreto de potássio (KCl) ou nitrato de potássio (KNO 3 ), reduziu a severidade da ferrugem asiática.

15 Adenosina tri-fosfato ATP

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17 Estimula o desenvolvimento das raízes e aumenta o perfilhamento. Aumenta a resistência ao frio dos cereais de inverno. Tem alta mobilidade na planta e baixa mobilidade no solo. As fontes fosfatadas constituem-se em um recurso mineral não renovável e esgotável. As reservas nacionais são de baixa qualidade porque o teor de P 2 O 5 é baixo. Faz parte de compostos essenciais ao metabolismo vegetal (adenosinas, fosfolipídios, ácidos nucleicos, etc.) que participam de fenômenos importantes como respiração, fotossíntese e comunicação genética; Estimula o crescimento e é fator essencial à formação das raízes; Auxilia na floração e na formação de grãos e sementes; Favorece o desenvolvimento das bactérias no solo;

18 Ninfas de Nezara viridula (Linnaeus) foram afetadas pelas altas concentrações de fósforo aplicados no solo na cultura da soja; Redução da severidade do oídio Uncinula necator (Schwein.) Burrill ocorre com altos níveis de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) via fertirrigação; Balardin,2006

19 O silício é absorvido pela planta na forma de ácido monossilícico (H 4 SiO 4 ); Associação da sílica com constituintes da parede celular, tornando-as menos acessíveis às enzimas de degradação (resistência mecânica); Facilmente translocado no xilema, e tem tendência natural a se polimerizar; Encontrado no caule e folhas; Resistência das plantas à broca-do-colmo Chilo supressalis; Diminuição da oviposição do gorgulho-das-pastagens com o aumento de silício; Em milho não ocorreu diminuição do ataque de lagarta-do-cartucho, entretanto aumentou o canibalismo.

20 TABELA. Número total de ninfas do pulgão Schizaphis graminum em folhas de dois genótipos de sorgo, com e sem aplicação de silício (Carvalho, 1999) Genótipo Número Total Ninfas Com Si Sem Si Média BR ,3 243,6 215,9 a TX ,7 195,1 124,9 b Média 121,5 B 219,3 A

21 TABELA. Doses de silicato e a ocorrência de doenças foliares, de panículas e a produtividade do arroz irrigado, no Projeto Formoso, Tocantins, safra Doses de silicato Mancha Parda* (kg ha -1 ) (grau %) Severidade Brusone folhas* notas de 0 a 9 Mancha dos grãos Severidade* Prod. grãos % grãos manchados (kg ha -1 ) Test. 47,6 a 5,0 a 25,2 a b ,4 a 3,8 ab 23,6 a b ,8 a 3,7 ab 24,8 a b ,6 a 3,6 ab 23,2 a a ,0 a 3,0 b 23,6 a a C.V.(%)

22 INCIDÊNCIA DE LAGARTA Ausente: 32,65 ha Ocorrência confirmada: 30,53 ha Necessidade de monitoramento: 36,57 ha

23

24 Muito obrigado! Eng. Agr. Rafael Bonadiman (55)

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