FESUDEPERJ ESTUDO DIRIGIDO EM CASA
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- Sofia Barroso Alvarenga
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1 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO: LINDB DECRETO-LEI 4657 (04/09/42) 1.Natureza jurídica:? Decreto lei formalmente recepcionado como lei ordinária. 2. Nomenclatura modificada pela Lei , de 31 de dezembro de Pífia e desnecessária alteração legislativa 3. Breve análise histórica. Motivos determinantes para o surgimento emergencial 4. Princípios norteadores: a) vigência simultânea b) publicidade c) obrigatoriedade e inescusabilidade c) incompatibilidade d) especialidade e) subsidiariedade f) irretroatividade e eficácia imediata 5. Princípio da vigência simultânea: Início da Vigência da lei no tempo (art. 1 da Lei de Introdução). a) Princípio da vigência simultânea (revogação da vigência sucessiva); b) Exceção à Vigência simultânea; c) Distinção entre vigência e eficácia; d) Vacatio legis (conceito e finalidades); e) Revogação do art. 1º da Lei de Introdução pelo art. 8º da LC 95/98 (divergência doutrinária); f) Contagem da vacatio legis; g) Interrupção da vacatio legis. 6. Princípio da publicidade da norma: a) mecanismo adotado b) teoria da necessidade social 7. Análise dos Princípios da obrigatoriedade e inescusabilidade normativa. (art.. 3º da LINDB). a) Regra; b) Necessidade de amenizar a interpretação do art. 3º da LINDB (exemplos); c) Erro de direito e erro de fato. 8. Revogação da Norma Jurídica: princípios da incompatibilidade, especialidade e subsidiariedade. a) Conceito; b) Classificação das formas de revogação (quanto: manifestação, extensão e localização);
2 c) Revogação tácita (requisitos: hierárquico, temporal e material) d) Revogação tácita da revogação tácita? Análise crítica à redação do art. 9º da LC 95/98. e) Repristinação da norma jurídica. f) Especialidade e subsidiariedade (lei especial x lei geral) 9. Princípio da irretroatividade e eficácia imediata: a) base constitucional b) base infraconstitucional c) tradição do direito pátrio: é uma regra, porém não absoluta. d) posição do STF e) contratos de trato sucessivo: posição do STF x posição doutrinária x art do CC. f) hipóteses da prescrição: (vide anexo) Lei nova que modifica (aumentando ou reduzindo) o prazo de prescrição já consumado Lei nova aumenta prazo de prescrição ainda pendente Lei nova reduz o prazo de prescrição ainda pendente: posição do STF, doutrina e aplicação do direito comparado g) hipótese da enfiteuse convencional: art ANEXO 01 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1ª QUESTÃO (PGE/2008) Crédito decorrente de obrigação contratual, certo e determinado, vencido em março de 1999 e jamais pago, ainda pode ser exigido em dezembro de 2007? 2ª QUESTÂO (MP/RJ preliminar) O novo código Civil foi publicado em 11 de janeiro de 2002, entrando em vigor um ano após a sua publicação. Se durante o período da vacatio legis, forem feitas correções em normas do direito de família, publicadas em 1º de outubro de 2002, indaga-se quando entrarão em vigor: a) as normas alteradas? b) as normas relativas ao direito das obrigações? Resposta objetivamente justificada, segundo a legislação vigente, desnecessária a consulta ao novo Código Civil. 2ª QUESTÃO : Magistratura/RJ/2002 prova preliminar
3 A lei superveniente pode ser aplicada, respeitado o princípio da irretroatividade, aos efeitos, que perseveram, de um fato verificado anteriormente a sua vigência? 3ª QUESTÃO: EMERJ Diferencie a retroatividade máxima, média e mínima. 4ª QUESTÃO: Magistratura/RJ/2003 prova preliminar A Lei 10406/02 apresenta algum dispositivo cuja aplicação provocaria retroatividade? Obs.: em tal questão o professor irá analisar as 3 correntes já existentes acerca da aplicação do art do CC/02, bem como a hipóteses do fim do laudêmio nas enfiteuses contratuais em andamento (art do CC/02). Breve análise da teoria de Gabba e da Teoria de Paul Roubier. 5ª QUESTÃO: FICTÍCIA Analise como seria solucionado, hoje em dia, o conflito intertemporal da norma jurídica na hipótese da lei superveniente modificar o prazo prescricional, levando-se em conta as seguintes hipóteses: a) a lei revogada apresentava prazo prescricional de 10 anos, sendo que no 6ª ano surge lei superveniente majorando o prazo para 15 anos. b) a lei revogada apresentava prazo prescricional de 10 anos, sendo que no 6ª ano surge lei superveniente reduzindo o prazo para 5 anos; c) a lei revogada apresentava prazo prescricional de 10 anos, sendo que no 4ª ano surge lei superveniente reduzindo o prazo para 5 anos; 6ª QUESTÃO: FICTÍCIA Analise o conflito intertemporal da norma jurídica na hipótese específica da ação in rem verso, levando-se em conta a omissão do Código Civil Revogado, bem como a aplicação do art. 206, 3º, IV, do atual código civil que apresenta prazo de 3 anos na ação para evitar enriquecimento sem causa. Indaga-se: a) quais os pressupostos da ação in rem verso.
4 b) Qual o prazo para seu ajuizamento (tema controvertido); c) Considerando a aplicação da prescrição longi temporis quando da vigência do Código Civil de 1916 e que no 7º ano do prazo já em transcurso entra em vigor a Lei 10406/02, em tese reduzindo o prazo para 3 anos, indaga-se: operar-se-ia imediata prescrição? Bibliografia extremamente recomendada para tal questão: 7ª QUESTÃO: FICTÍCIA Analise o conflito intertemporal envolvendo o prazo decadencial, levando-se em conta as seguintes hipóteses: a) a lei revogada apresentava prazo decadencial de 4 anos para o exercício do direito potestativo da ação que objetivava a desconstituição de negócio jurídico, sendo que a lei superveniente apresenta agora prazo de 2 anos. Ressalte-se que quando da revogação da norma pretérita estaríamos já no 3º ano do prazo decadencial. b) a lei revogada apresentava prazo decadencial de 4 anos para o exercício do direito potestativo da ação que objetivava a desconstituição de negócio jurídico, sendo que a lei superveniente apresenta agora prazo de 6 anos. Ressalte-se que quando da revogação da norma pretérita estaríamos já no 3º ano do prazo decadencial. c) a lei revogada apresentava prazo decadencial de 4 anos para o exercício do direito potestativo da ação que objetivava a desconstituição de negócio jurídico, sendo que a lei superveniente apresenta agora prazo de 6 anos. Ressalte-se que quando da revogação da norma pretérita estaríamos já no 5º ano do prazo decadencial. (moleza!) 8ª QUESTÃO: PROVA DPGE/RJ preliminar antiga. OBS: tal questão foi também abordada na prova para ingresso no Curso de pós-graduação da UFF/ano 98. Em hipótese de ação judicial, objetivando a desconstituição de negócio jurídico, eivado por vício do consentimento, pergunta-se: a) qual a natureza jurídica do direito, objeto do pedido? b) existe prazo legalmente prefixado para a propositura da ação? Em caso afirmativo, mencione-o, explicitando a natureza jurídica do mesmo e o dispositivo legal pertinente.
5 ANEXO 02 CONFLITO INTERTEMPORAL 1. Aplicação no Campo da prescrição: Hipóteses de conflito intertemporal: 1ª REGRA quando a nova norma jurídica modifica o prazo prescricional primitivo, todavia já consumado no império da norma primitiva. Solução a prescrição já teria se consumado no império da norma jurídica revogada (primitiva), configurando direito subjetivo adquirido do prescribente (devedor) alegar a prescrição como tese defensiva. Por se tratar de direito adquirido em hipótese alguma a norma jurídica revogadora (novo prazo prescricional) se aplicaria à regra em pauta. 2ª REGRA quando a nova norma jurídica majora o prazo prescricional primitivo que ainda se encontra pendente. Solução a nova norma jurídica teria incidência imediata, diante da inexistência de qualquer direito subjetivo adquirido por parte do prescribente. Na verdade o mesmo teria singela expectativa de direito, que seria rompida pela nova norma jurídica. Em suma, o prescribente se sujeitaria ao novo prazo maior, diante da inexistência de direito subjetivo adquirido de invocar a prescrição como tese defensiva. 3ª REGRA quando a nova norma jurídica reduz o prazo prescricional primitivo que ainda se encontra pendente. Solução aplicaríamos a norma do art do CC, que apresenta aplicação em dois sentidos: a) Gramaticalmente quando o prazo primitivo no dia do início da vigência do Novo Código Civil (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescricional) já tiver atingido mais do que a sua metade. Solução não haveria aplicação do novo prazo previsto no Código Civil (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescriciona) já que continuaríamos aplicando o prazo primitivo do Código Civil de 1916 (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescricional).
6 b) a contrario sensu quando o prazo primitivo no dia do início da vigência do Novo Código Civil (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescricional) tiver atingido no máximo sua metade. Solução haveria imediata aplicação do novo prazo previsto no Novo Código Civil (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescricional), porém a aplicação do novo prazo (que é menor do que o primitivo) somente ocorreria da vigência do novo Código Civil 12/01/03 (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescricional). Significa afirmar que estaríamos desconsiderando o prazo já transcorrido no império do Código Civil de 1916 (ou qualquer outra nova norma pretérita), abrindo a contagem do zero a partir do início da vigência do Novo Código Civil (ou qualquer outra nova norma jurídica que venha a reduzir o prazo prescricional). Todavia, quando a somatória do prazo já transcorrido com o novo prazo (menor da lei nova) resultar em número superior ao prazo primitivo, evidentemente seria melhor aplicarmos o prazo primitivo. Ex.: Lei velha 20 anos Lei nova 15 anos Metade de 20 anos 10 anos Mais da metade de 20 anos 10 anos + 1 dia. Digamos que estaríamos no 8º ano, quando surge a Lei nova: 8 (que iríamos desconsiderar) + 15 = 23 anos Verifica-se que 23 anos é um prazo superior a 20 anos, razão pela qual seria melhor trabalharmos com o prazo primitivo (lei velha). Obs.: na realidade, em tal hipótese estaríamos ainda trabalhando com o artigo 169 da Lei de Introdução ao BGB, que sempre foi utilizado por nossa doutrina como solução do conflito intertemporal da prescrição, diante da omissão do Código Civil de 1916, servindo como exemplo a Súmula 445 do STF. Obs 2: Assim, na aplicação a contrario sensu do art do CC estaríamos condicionando-o a aplicação também do art. 169 da Lei de Introdução ao Código Civil da Alemanha Verificar IV Jornada do CJF, enunciado 299, que trata exatamente da correta aplicação do art do CC, com aplicação da redação do 169 da Lei de Introdução ao BGB. 2. Inexistência de conflito intertemporal na decadência.
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro LINDB (decreto lei nº 4657/42)
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