ANÁLISE DE DADOS AMBIENTAIS DO ESTADO DO PIAUÍ UTILIZANDO A DISTRIBUIÇÃO DE PARETO GENERALIZADA (GPD)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE DADOS AMBIENTAIS DO ESTADO DO PIAUÍ UTILIZANDO A DISTRIBUIÇÃO DE PARETO GENERALIZADA (GPD)"

Transcrição

1 ANÁLISE DE DADOS AMBIENTAIS DO ESTADO DO PIAUÍ UTILIZANDO A DISTRIBUIÇÃO DE PARETO GENERALIZADA (GPD) Stênio R. Lima (bolsista do ICV-UFPI), Fernando F. Nascimento (orientador, Dept. de Estatística - UFPI) Introdução A cidade de Teresina é caracterizada por elevadas temperaturas. Em estudo de temperatura, o aquecimento global tem sido um assunto em destaque nos últimos anos devido a rápidas alterações climáticas que o planeta vem sofrendo. Estas mudanças implicam em alterações no número de eventos extremos de temperatura, seja esta de máximos ou mínimos. Eventos de temperatura extrema são mais responsáveis por mudança na natureza do que mudanças na temperatura média (Parmesan et al., [2000]). Dada a ocorrência de eventos extremos e meteorológicos, os retornos podem ser avaliados sob o conceito da Teoria de Valores Extremos, como neste trabalho, que verifica a adequação da Distribuição de Pareto Generalizada (GPD) para modelar retornos de eventos meteorológicos. Em séries temporais, é estudado como o comportamento dos dados pode se alterar com o tempo. Este tipo de alteração é comum para dados de valores extremos. Em dados ambientais, por exemplo, em chuva, vento e temperatura, seus níveis podem estar correlacionados com a sazonalidade, além de apresentar uma tendência de aumento ao longo dos anos, devido mudanças climáticas no planeta (Nascimento [2009], capítulo 5). Metodologia Distribuição GPD para Excessos acima de um limiar A Teoria de Valores Extremos (TVE) é um ramo da probabilidade que estudo o comportamento estocástico de extremos associados a fenômenos com risco elevados de impactos catastróficos. Estes fenômenos constituem um conjunto de vetores aleatórios. Incluímos também dentro de extremos o máximo e o mínimo, estatísticas de ordem extremas e excessos acima (ou abaixo) dos limiares altos (ou baixos). O importante é que as características e propriedades das distribuições desses extremos aleatórios são determinadas pelas caudas extremas (inferior e superior) da distribuição dos dados. Restringir a atenção às caudas de uma distribuição apresenta a vantagem de termos diversos modelos estatístico adequados para as mesmas (Coles [2001]). Estes modelos fundamentados exclusivo em valores além dos limiares nos permitirão fazer inferências mais precisas sobre as caudas e parâmetros da distribuição dos dados extremos. De fato, a inferência estatística sobre acontecimentos raros pode ser deduzida a partir daquelas observações que são extremas sob determinado tipo de critério. A escolha do limiar será feita através do gráfico DIP (Dispersion Index Plot). A GPD explica a distribuição limite dos excessos além do um limiar suficientemente alto. A distribuição de Pareto generalizada foi desenvolvida por Pickands [1975], é baseada no seguinte teorema: Teorema 1: Se X for uma variável aleatória (v.a.) com função distribuição (f.d.) F, que pertence ao domínio de atração de uma distribuição GEV, então, quando, u, Fx u = PrX u + x X > u, possui distribuição GPD, possui a seguinte função de distribuição

2 1 1 + ξ Px ξ, σ, u =, se ξ # 0 (1) 1 exp & se ξ = 0. onde u > 0, σ > 0, x u ) 0, se ξ > 0, e 0 x u σ/ξ, se ξ + 0. O caso ξ = 0 é interpretado como sendo o limite quando ξ 0, é a distribuição exponencial de parâmetro 1/σ. Os parâmetros são ξ, σ e u e representam a forma, escala e limiar da distribuição. Modelagem dinâmica para a distribuição GPD A modelo dinâmico é usado para modelar os parâmetros da GPD, que mudam ao longo do tempo. No gráfico de séries temporais das três estações estudada, observa-se que a temperatura tem um aumento com o passar do tempo, como por exemplo na estação de Picos (Figura 1). Com isso, motivou-se realizar uma modelo linear dinâmico DLM para os parâmetros da GPD. Figura 1: Gráfico de séries temporais dos máximos mensais de temperatura Fonte: Dados INMET O modelo DLM, visto em West e Harrison [1997] (Citado por Nascimento [2009], capítulo 5), é usado para modelar os parâmetros da GPD, que muda ao longo do tempo pela seguinte estrutura Resultados e Discussão, -. - = / e 1 0 = (2) A análise dos dados de temperatura foi feito no software R, utilizando o pacote POT, pois a ideia é observar as temperaturas acima de um limiar. Coles [2001], sugere algumas alternativas como, agrupar dados e observar o máximo nestes grupos. Nas análises de dados de temperatura deste trabalho, foram analisados os máximos mensais. Inicialmente foram obtidos dados meteorológicos de temperatura no Piauí, onde os dados foram coletados diariamente, em três estações do estado, e posteriormente, para cada estação, foi agrupado em máximos mensais. O ajuste dos dados foi estimado utilizando a distribuição GPD. O limiar foi determinado utilizamos o gráfico DIP plot (ver figura 2), com isso, usamos um limiar, respectivamente, 38 para a estação Teresina, 36 para estação de Paranaíba e 39 para estação de Picos. O limiar é escolhido a partir do ponto que o gráfico entra na área hachurada.

3 Figura 2: Gráfico de determinação do limiar para os dados de temperatura. Fonte: Dados meteorologicos, INMET, 2012 Com isso, usando os limiares acima, para cada estação, obtivemos os seguintes estimadores para os parâmetros da GPD, quadro 1. Observou-se que as estimativas para o parâmetro 5 foi negativo nas três estações, concluindo que tem cauda leve para a estimação. Conclusão Quadro 1: Estimativa dos Parâmetros, forma(5) e escala(6), da GPD. Estação Estimativas Intervalo de confiança (95%) Teresina [-0.716;-0.360] [1.20;1.95] Parnaíba -0,3534 0,8988 [-1.013;-0.22] [0.701;1.614] Picos [-0.543; ] [0.555; 1.061] Após a análise inicial, onde foi utilizado a Distribuição Parete Generalizado para modelor os dados de temperatura máxima mensais depois de um limiar fixado, pode notar que nas cidade de Teresina e Picos as temperaturas máximas observadas tiverem comportamento bem similiares, enquanto que na cidade de Parnaíba as temperatura máximas mensais tiveram um comportamento crescente ao longo do tempo. Nas cidades de Teresina, Parnaíba e Picos, respectivamente, é esperado que ocorro temperaturas máximas mensais de 41ºC, 38ºC e 42ºC. Após modelar os dados pelo modelos dinâmicos, observamos que o método se mostrou eficiente com o comportamento parâmetros da cauda apresentando uma evolução ao longo do tempo. O modelo estima bem o limiar, e as estimações do parâmetros do modelo permite calcular de maneira eficiente medidas importante de temperturas máximas. Apoio: Universidade Federal do Piauí - UFPI Referências Coles, S An Introduction to Statistical Modelling of Extreme Values. Springer Series in Statistics. Springers Series in Statistics, London. Nascimento, F. F Abordagem Bayesiana não-paramétrica para análise de valores extremos Tese (Doutorado em estatística) Programa de Pós-Graduação em Estatística, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Parmesan, C., Root, T. L. e Willing, M. R Impacts of extreme weather and climate on terrestrial biota Bulletion of the American Meteorological Society, 81, Pickands, J. Statistical inference using extreme order statistics, Annals of Society, 81, , Palavras-chave: Temperatura, Distribuição GPD, Modelos dinâmicos

4 ANÁLISE DE DADOS AMBIENTAIS DO ESTADO DO PIAUÍ UTILIZANDO A DISTRIBUIÇÃO DE PARETO GENERALIZADA (GPD) Stênio R. Lima (bolsista do ICV-UFPI), Fernando F. Nascimento (orientador, Dept. de Estatística - UFPI) Introdução A cidade de Teresina é caracterizada por elevadas temperaturas. Em estudo de temperatura, o aquecimento global tem sido um assunto em destaque nos últimos anos devido a rápidas alterações climáticas que o planeta vem sofrendo. Estas mudanças implicam em alterações no número de eventos extremos de temperatura, seja esta de máximos ou mínimos. Eventos de temperatura extrema são mais responsáveis por mudança na natureza do que mudanças na temperatura média (Parmesan et al., [2000]). Dada a ocorrência de eventos extremos e meteorológicos, os retornos podem ser avaliados sob o conceito da Teoria de Valores Extremos, como neste trabalho, que verifica a adequação da Distribuição de Pareto Generalizada (GPD) para modelar retornos de eventos meteorológicos. Em séries temporais, é estudado como o comportamento dos dados pode se alterar com o tempo. Este tipo de alteração é comum para dados de valores extremos. Em dados ambientais, por exemplo, em chuva, vento e temperatura, seus níveis podem estar correlacionados com a sazonalidade, além de apresentar uma tendência de aumento ao longo dos anos, devido mudanças climáticas no planeta (Nascimento [2009], capítulo 5). Metodologia Distribuição GPD para Excessos acima de um limiar A Teoria de Valores Extremos (TVE) é um ramo da probabilidade que estudo o comportamento estocástico de extremos associados a fenômenos com risco elevados de impactos catastróficos. Estes fenômenos constituem um conjunto de vetores aleatórios. Incluímos também dentro de extremos o máximo e o mínimo, estatísticas de ordem extremas e excessos acima (ou abaixo) dos limiares altos (ou baixos). O importante é que as características e propriedades das distribuições desses extremos aleatórios são determinadas pelas caudas extremas (inferior e superior) da distribuição dos dados. Restringir a atenção às caudas de uma distribuição apresenta a vantagem de termos diversos modelos estatístico adequados para as mesmas (Coles [2001]). Estes modelos fundamentados exclusivo em valores além dos limiares nos permitirão fazer inferências mais precisas sobre as caudas e parâmetros da distribuição dos dados extremos. De fato, a inferência estatística sobre acontecimentos raros pode ser deduzida a partir daquelas observações que são extremas sob determinado tipo de critério. A escolha do limiar será feita através do gráfico DIP (Dispersion Index Plot). A GPD explica a distribuição limite dos excessos além do um limiar suficientemente alto. A distribuição de Pareto generalizada foi desenvolvida por Pickands [1975], é baseada no seguinte teorema: Teorema 1: Se X for uma variável aleatória (v.a.) com função distribuição (f.d.) F, que pertence ao domínio de atração de uma distribuição GEV, então, quando, u, Fx u = PrX u + x X > u, possui distribuição GPD, possui a seguinte função de distribuição

5 1 1 + ξ Px ξ, σ, u =, se ξ # 0 (1) 1 exp & se ξ = 0. onde u > 0, σ > 0, x u ) 0, se ξ > 0, e 0 x u σ/ξ, se ξ + 0. O caso ξ = 0 é interpretado como sendo o limite quando ξ 0, é a distribuição exponencial de parâmetro 1/σ. Os parâmetros são ξ, σ e u e representam a forma, escala e limiar da distribuição. Modelagem dinâmica para a distribuição GPD A modelo dinâmico é usado para modelar os parâmetros da GPD, que mudam ao longo do tempo. No gráfico de séries temporais das três estações estudada, observa-se que a temperatura tem um aumento com o passar do tempo, como por exemplo na estação de Picos (Figura 1). Com isso, motivou-se realizar uma modelo linear dinâmico DLM para os parâmetros da GPD. Figura 1: Gráfico de séries temporais dos máximos mensais de temperatura Fonte: Dados INMET O modelo DLM, visto em West e Harrison [1997] (Citado por Nascimento [2009], capítulo 5), é usado para modelar os parâmetros da GPD, que muda ao longo do tempo pela seguinte estrutura Resultados e Discussão, -. - = / e 1 0 = (2) A análise dos dados de temperatura foi feito no software R, utilizando o pacote POT, pois a ideia é observar as temperaturas acima de um limiar. Coles [2001], sugere algumas alternativas como, agrupar dados e observar o máximo nestes grupos. Nas análises de dados de temperatura deste trabalho, foram analisados os máximos mensais. Inicialmente foram obtidos dados meteorológicos de temperatura no Piauí, onde os dados foram coletados diariamente, em três estações do estado, e posteriormente, para cada estação, foi agrupado em máximos mensais. O ajuste dos dados foi estimado utilizando a distribuição GPD. O limiar foi determinado utilizamos o gráfico DIP plot (ver figura 2), com isso, usamos um limiar, respectivamente, 38 para a estação Teresina, 36 para estação de Paranaíba e 39 para estação de Picos. O limiar é escolhido a partir do ponto que o gráfico entra na área hachurada.

6 Figura 2: Gráfico de determinação do limiar para os dados de temperatura. Fonte: Dados meteorologicos, INMET, 2012 Com isso, usando os limiares acima, para cada estação, obtivemos os seguintes estimadores para os parâmetros da GPD, quadro 1. Observou-se que as estimativas para o parâmetro 5 foi negativo nas três estações, concluindo que tem cauda leve para a estimação. Conclusão Quadro 1: Estimativa dos Parâmetros, forma(5) e escala(6), da GPD. Estação Estimativas Intervalo de confiança (95%) Teresina [-0.716;-0.360] [1.20;1.95] Parnaíba -0,3534 0,8988 [-1.013;-0.22] [0.701;1.614] Picos [-0.543; ] [0.555; 1.061] Após a análise inicial, onde foi utilizado a Distribuição Parete Generalizado para modelar os dados de temperatura máxima mensais depois de um limiar fixado, pode-se notar que nas cidade de Teresina e Picos as temperaturas máximas observadas tiverem comportamento bem similiares, enquanto que na cidade de Parnaíba as temperatura máximas mensais tiveram um comportamento crescente ao longo do tempo. Nas cidades de Teresina, Parnaíba e Picos, respectivamente, é esperado que ocorra temperaturas máximas mensais de 41ºC, 38ºC e 42ºC. Após modelar os dados pelo modelos dinâmicos, observamos que o método se mostrou eficiente com o comportamento dos parâmetros da cauda apresentando uma evolução ao longo do tempo. O modelo estima bem o limiar, e as estimações do parâmetros do modelo permite calcular de maneira eficiente medidas importante de temperturas máximas. Apoio: Universidade Federal do Piauí - UFPI Referências Coles, S An Introduction to Statistical Modelling of Extreme Values. Springer Series in Statistics. Springers Series in Statistics, London. Nascimento, F. F Abordagem Bayesiana não-paramétrica para análise de valores extremos Tese (Doutorado em estatística) Programa de Pós-Graduação em Estatística, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Parmesan, C., Root, T. L. e Willing, M. R Impacts of extreme weather and climate on terrestrial biota Bulletion of the American Meteorological Society, 81, Pickands, J. Statistical inference using extreme order statistics, Annals of Society, 81, , Palavras-chave: Temperatura, Distribuição GPD, Modelos dinâmicos

CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DE VALORES EXTREMOS DE TEMPERATURA DO AR EM MACAPÁ-AMAPÁ-BRASIL.

CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DE VALORES EXTREMOS DE TEMPERATURA DO AR EM MACAPÁ-AMAPÁ-BRASIL. CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DE VALORES EXTREMOS DE TEMPERATURA DO AR EM MACAPÁ-AMAPÁ-BRASIL. Alexandre Boleira Lopo, Bruce K. N. Silva, Maria Helena C. Spyrides Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Leia mais

TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS.

TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS. TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS. 1. INTRODUÇÃO Nosso planeta seguiu uma evolução desde sua origem, passando por transformações significativas em sua

Leia mais

Medida de Risco via Teoria de Valores Extremos. Análise de Risco (8) R.Vicente

Medida de Risco via Teoria de Valores Extremos. Análise de Risco (8) R.Vicente Medida de Risco via Teoria de Valores Extremos Análise de Risco (8) R.Vicente 1 Resumo EVT: Idéia geral Medidas de risco Teoria de Valores Extremos (EVT) Distribuição de Máximos Distribuição de Exceedances

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE MATEMÁTICA 1 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE MATEMÁTICA SUZANE RANZAN ESTUDO DAS SÉRIES DE VALORES DE RADIAÇÃO SOLAR

Leia mais

Níveis de retorno de rajadas de vento via metodologias POT e blocos máximos no município de Piracicaba-SP.

Níveis de retorno de rajadas de vento via metodologias POT e blocos máximos no município de Piracicaba-SP. Níveis de retorno de rajadas de vento via metodologias POT e blocos máximos no município de Piracicaba-SP. Gilberto Rodrigues Liska 1 6 Guido Gustavo Humada Gonzalez 2 6 Marcelo Ângelo Cirillo 3 6 Luiz

Leia mais

Distribuição Generalizada de Valores Extremos (GVE): Um estudo aplicado a valores de temperatura mínima da Cidade de Viçosa-MG

Distribuição Generalizada de Valores Extremos (GVE): Um estudo aplicado a valores de temperatura mínima da Cidade de Viçosa-MG Distribuição Generalizada de Valores Extremos (GVE): Um estudo aplicado a valores de temperatura mínima da Cidade de Viçosa-MG Eduardo Campana Barbosa 12 Carlos Henrique Osório Silva 3 Rômulo César Ricardo

Leia mais

Introdução Teoria de Valores Extremos Modelação Dados dependentes Não-estacionaridade. Valores extremos. Susana Barbosa

Introdução Teoria de Valores Extremos Modelação Dados dependentes Não-estacionaridade. Valores extremos. Susana Barbosa Valores extremos Susana Barbosa Mestrado em Ciências Geofísicas 2013-2014 Eventos extremos Conceitos de extremo "Il est impossible que l improbable n arrive jamais" [E. Gumble] "Extremistan: the province

Leia mais

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza Inferência 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média Renata Souza Aspectos Gerais A estatística descritiva tem por objetivo resumir ou descrever características importantes

Leia mais

Comparação entre intervalos de confiança calculados com métodos bootstrap e intervalos assintóticos

Comparação entre intervalos de confiança calculados com métodos bootstrap e intervalos assintóticos Comparação entre intervalos de confiança calculados com métodos strap e intervalos assintóticos Selene Loibel Depto. de Estatística, Matemática Aplicada e Computação, IGCE, UNESP, Rio Claro, SP E-mail:sloibel@rc.unesp.br,

Leia mais

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza Inferência 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média Renata Souza Aspectos Gerais A estatística descritiva tem por objetivo resumir ou descrever características importantes

Leia mais

Estimadores, pontual e intervalar, para dados com censuras intervalar

Estimadores, pontual e intervalar, para dados com censuras intervalar Estimadores, pontual e intervalar, para dados com censuras intervalar Débora Ohara, Estela Maris Pereira Bereta, Teresa Cristina Martins Dias Resumo Dados com censura intervalar ocorrem com frequência

Leia mais

Análise de séries temporais. Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ

Análise de séries temporais. Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ Análise de séries temporais Prof. Thaís C O Fonseca DME - UFRJ Conteúdo do curso Parte 1: Problemas e objetivos, conceitos básicos, processos estocásticos, estacionariedade, autocorrelação e correlação

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de Setembro a 01 de Outubro

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de Setembro a 01 de Outubro COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DO AJUSTE DA DISTRIBUIÇÃO GUMBEL A DADOS EXTREMOS CARLOS JOSÉ DOS REIS 1, LUIZ ALBERTO BEIJO 2,GILBERTO RODRIGUES LISKA 3 RESUMO A distribuição Gumbel é muito aplicada

Leia mais

MÁXIMOS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NA ILHA DA MADEIRA: UM ESTUDO SOBRE NÍVEIS DE RETORNO

MÁXIMOS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NA ILHA DA MADEIRA: UM ESTUDO SOBRE NÍVEIS DE RETORNO MÁXIMOS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NA ILHA DA MADEIRA: UM ESTUDO SOBRE NÍVEIS DE RETORNO Resumo DÉLIA GOUVEIA-REIS 1, LUIZ GUERREIRO LOPES 2 E SANDRA MENDONÇA 3 1 FCEE-UMa Faculdade de Ciências Exatas

Leia mais

Modelagem dos níveis máximos de radiação solar global de Piracicaba-SP

Modelagem dos níveis máximos de radiação solar global de Piracicaba-SP Modelagem dos níveis máximos de radiação solar global de Piracicaba-SP Carlos José dos Reis 1 3 Luiz Alberto Beijo 2 1 Introdução A ocorrência de eventos climáticos extremos, que ocasionam impactos ambientais,

Leia mais

0.1 Modelação de dados

0.1 Modelação de dados 0.1. MODELAÇÃO DE DADOS 1 0.1 Modelação de dados Comecemos por admitir que temos acesso a dados (x 1,..., x n ) que podem ser encarados como observações de variáveis aleatórias independentes e identicamente

Leia mais

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy Proceeding Series of the Brazilian Society of pplied and Computational Mathematics, Vol., N., 0. Trabalho apresentado no XXXV CNMC, Natal-RN, 0. Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Leia mais

Processo de Poisson aplicado à incidência de temperaturas extremas prejudiciais à cultura de café no município de Machado-MG

Processo de Poisson aplicado à incidência de temperaturas extremas prejudiciais à cultura de café no município de Machado-MG Processo de Poisson aplicado à incidência de temperaturas extremas prejudiciais à cultura de café no município de Machado-MG Eleanderson Campos Eugênio Filho 1 Deive Ciro de Oliveira 2 1 Introdução O Brasil,

Leia mais

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros ESQUEMA DO CAPÍTULO 7.1 INTRODUÇÃO 7.2 DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL 7.3 CONCEITOS GERAIS DE ESTIMAÇÃO PONTUAL 7.3.1 Estimadores

Leia mais

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 MAE 229 - Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 Professor: Pedro Morettin e Profa. Chang Chian Exercício 1 (a) De uma forma geral, o desvio padrão é usado para medir a dispersão

Leia mais

VERIFICAÇÃO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS. Capítulo 1 VARIÁVEIS E AMOSTRAS 1

VERIFICAÇÃO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS. Capítulo 1 VARIÁVEIS E AMOSTRAS 1 PREFÁCIO VERIFICAÇÃO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS xiii DO EXCEL... xv Capítulo 1 VARIÁVEIS E AMOSTRAS 1 VARIÁ VEIS 4 NÚMERO DE VARIÁVEIS 5 CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS 6 ESCALA DE MEDIÇÃO DAS VARIÁVEIS 7 POPULAÇÃO

Leia mais

Modelagem temporal das notificações de leptospiroses em Salvador entre 1996 e 2006

Modelagem temporal das notificações de leptospiroses em Salvador entre 1996 e 2006 Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Projeto: Modelagem de doenças transmissíveis: contexto, clima e espaço Modelagem temporal das notificações de leptospiroses em Salvador entre 1996

Leia mais

TESTES DE HIPÓTESES Notas de aula. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara

TESTES DE HIPÓTESES Notas de aula. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 TESTES DE HIPÓTESES Notas de aula Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 2 Conteúdo 1. Fundamentos e conceitos básicos; 2. Função poder; 3. Testes mais poderosos e Lema de Neyman-Pearson; 4. Teste

Leia mais

Comparação do desempenho de diferentes níveis aleatórios na metodologia PORT

Comparação do desempenho de diferentes níveis aleatórios na metodologia PORT Comparação do desempenho de diferentes níveis aleatórios na metodologia PORT Paulo Araújo Santos Instituto Politécnico de Santarém, ESGS paulo.santos@esgs.pt Isabel Fraga Alves Universidade de Lisboa,

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Estimação em Modelos Lineares Generalizados

Modelos Lineares Generalizados - Estimação em Modelos Lineares Generalizados Modelos Lineares Generalizados - Estimação em Modelos Lineares Generalizados Erica Castilho Rodrigues 23 de Maio de 207 Introdução 2 3 Vimos como encontrar o EMV usando algoritmos numéricos. Duas possibilidades:

Leia mais

Teste χ 2 de aderência

Teste χ 2 de aderência Teste χ 2 de aderência Chuck Norris Arnold Schwarzenegger 15 de julho de 2013 Resumo O teste χ 2 de aderência é considerado para testar a hipótese de que uma distribuição de probabilidades as frequências

Leia mais

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros - parte I 19 de Maio de 2011 Introdução Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Entender estimação de parâmetros de uma distribuição

Leia mais

Revisão de distribuições de probabilidades contínuas (Capítulo 6 Levine)

Revisão de distribuições de probabilidades contínuas (Capítulo 6 Levine) Revisão de distribuições de probabilidades contínuas (Capítulo 6 Levine) Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Pearson Prentice-Hall, Inc. Chap 6-1 Objetivos: Neste capítulo, você aprenderá:

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 e 16 Introdução à probabilidade (eventos,

Leia mais

Modelagem estatística não-estacionária dos níveis mínimos de umidade relativa do ar em Piracicaba-SP

Modelagem estatística não-estacionária dos níveis mínimos de umidade relativa do ar em Piracicaba-SP Modelagem estatística não-estacionária dos níveis mínimos de umidade relativa do ar em Piracicaba-SP Carlos José dos Reis 1 4 Mariana M. G. Santos 2 4 Luiz Alberto Beijo 3 4 Resumo: A modelagem dos níveis

Leia mais

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto Capítulo 2 Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha Flávio Fogliatto 1 Ajustes de distribuições Em estudos de confiabilidade, dados são amostrados a partir de uma população

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Análise de desempenho São disponíveis duas abordagens para realizar a análise de desempenho:

Leia mais

3. Considere uma amostra aleatória de tamanho 7 de uma normal com média 18. Sejam X e S 2, a média e a variância amostral, respectivamente.

3. Considere uma amostra aleatória de tamanho 7 de uma normal com média 18. Sejam X e S 2, a média e a variância amostral, respectivamente. 1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências Exatas Professores: Clarice Demétrio, Roseli Leandro e Mauricio Mota Lista 3- Distribuições Amostrais-

Leia mais

Capítulo 1. ˆ Observações correlacionadas são mais difíceis de analisar e requerem técnicas

Capítulo 1. ˆ Observações correlacionadas são mais difíceis de analisar e requerem técnicas Capítulo 1 Introdução Uma série temporal é uma coleção de observações feitas sequencialmente ao longo do tempo. A característica mais importante deste tipo de dados é que as observações vizinhas são dependentes

Leia mais

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004).

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3 Séries temporais A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3.1. Princípios fundamentais Conforme Box et al. (1994), uma

Leia mais

3. Estimação pontual USP-ICMC-SME. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual / 25

3. Estimação pontual USP-ICMC-SME. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual / 25 3. Estimação pontual USP-ICMC-SME 2013 USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 1 / 25 Roteiro Formulação do problema. O problema envolve um fenômeno aleatório. Interesse em alguma característica da população.

Leia mais

MODELOS LINEARES DINÂMICOS APLICADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DE CAPTAÇÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL POR POUPANÇA

MODELOS LINEARES DINÂMICOS APLICADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DE CAPTAÇÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL POR POUPANÇA MODELOS LINEARES DINÂMICOS APLICADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DE CAPTAÇÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL POR POUPANÇA Lucas Lopes dos Santos Haine Brasília - DF 2014 Lucas Lopes dos Santos Haine MODELOS LINEARES

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2017

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2017 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2017 Análise de desempenho São disponíveis duas abordagens para realizar a análise de desempenho:

Leia mais

4 Modelos de Regressão Dinâmica

4 Modelos de Regressão Dinâmica 4 Modelos de Regressão Dinâmica Nos modelos de regressão linear (Johnston e Dinardo, 1998) estudados comumente na literatura, supõe-se que os erros gerados pelo modelo possuem algumas características como:

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS As variáveis aleatórias X e Y seguem uma distribuição de Bernoulli com probabilidade de sucesso igual a 0,4. Considerando S = X + Y e que os eventos aleatórios A = [X = 1] e B

Leia mais

Abordagem Bayesiana adaptativa para Vigilância online de Clusters Espaciais. Resumo

Abordagem Bayesiana adaptativa para Vigilância online de Clusters Espaciais. Resumo Abordagem Bayesiana adaptativa para Vigilância online de Clusters Espaciais Max Sousa de Lima 1 Luiz Henrique Duczmal 2 Resumo Nesta trabalho, nós desenvolvemos um método Bayesiano para modelagem, detecção

Leia mais

Métodos Estatísticos

Métodos Estatísticos Métodos Estatísticos Cristina Maria Martins Maria da Graça Temido Departamento de Matemática Universidade de Coimbra Hidrologia Urbana Módulo I Conceitos básicos Probabilidade Experiência aleatória Acontecimentos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01/2016

RESOLUÇÃO Nº 01/2016 Legislações Complementares: Resolução Nº 02/2016 Colegiado DEst Resolução Nº 03/2016 Colegiado DEst Resolução Nº 01/2017 Colegiado DEst RESOLUÇÃO Nº 01/2016 O Departamento de Estatística, tendo em vista

Leia mais

Vanda Pires. Divisão de Clima e Alterações Climáticas Agradecimentos: Fátima E. Santo e Álvaro Silva

Vanda Pires. Divisão de Clima e Alterações Climáticas Agradecimentos: Fátima E. Santo e Álvaro Silva Aplicações Estatísticas em Climatologia Statistical Applications in Climatology Vanda Pires Agradecimentos: Fátima E. Santo e Álvaro Silva Divisão de Clima e Alterações Climáticas vanda.cabrinha@ipma.pt

Leia mais

Cálculo das Probabilidades e Estatística I

Cálculo das Probabilidades e Estatística I Cálculo das Probabilidades e Estatística I Prof a. Juliana Freitas Pires Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba - UFPB juliana@de.ufpb.br Distribuição Normal Motivação: Distribuição

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A distribuição dos tempos de permanência dos estudantes nos cursos de graduação de certa universidade é uma distribuição normal com média igual a 6 anos e desvio padrão igual

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 Conceitos preliminares 1. CAPÍTULO 2 Descrição de dados: análise monovariada 47

Sumário. CAPÍTULO 1 Conceitos preliminares 1. CAPÍTULO 2 Descrição de dados: análise monovariada 47 CAPÍTULO 1 Conceitos preliminares 1 Introdução........................................................1 O que é estatística?.................................................. 4 Papel dos microcomputadores.........................................

Leia mais

ESTUDO SOBRE A TAXA ANUAL DE CÂNCER NASAL EM UMA REFINARIA DE NÍQUEL NO PAÍS DE GALES

ESTUDO SOBRE A TAXA ANUAL DE CÂNCER NASAL EM UMA REFINARIA DE NÍQUEL NO PAÍS DE GALES Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Estatística ESTUDO SOBRE A TAXA ANUAL DE CÂNCER NASAL EM UMA REFINARIA DE NÍQUEL NO PAÍS DE GALES CE225 - Modelos Lineares Generalizados

Leia mais

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Ben Dêivide de Oliveira Batista 1 2 Tales Jesus Fernandes 2 Thelma Sáfadi 2 Wesley de Oliveira Santos 3 1 Introdução

Leia mais

Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Experimentos 1º Semestre de 2013 Capítulo 3 Introdução à Probabilidade e à Inferência Estatística

Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Experimentos 1º Semestre de 2013 Capítulo 3 Introdução à Probabilidade e à Inferência Estatística Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Capítulo 3 Introdução à Probabilidade e à Inferência Estatística INTERVALOS DE CONFIANÇA: Diferentes pesquisadores, selecionando amostras de uma mesma

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014 Análise de desempenho São disponíveis duas abordagens para realizar a análise de desempenho:

Leia mais

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros

Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros Distribuições Amostrais e Estimação Pontual de Parâmetros - parte I 2012/02 1 Introdução 2 3 4 5 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Entender estimação de parâmetros de uma distribuição

Leia mais

Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística PPGEMQ / PPGEP - UFSM

Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística PPGEMQ / PPGEP - UFSM Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística PPGEMQ / PPGEP - UFSM Noções básicasb de Inferência Estatística descritiva inferencial População - Parâmetros desconhecidos (reais) Amostra

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://páginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Introdução A inferência estatística é o processo

Leia mais

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio@ufpr.br

Leia mais

7 Teste de Hipóteses

7 Teste de Hipóteses 7 Teste de Hipóteses 7-1 Aspectos Gerais 7-2 Fundamentos do Teste de Hipóteses 7-3 Teste de uma Afirmação sobre a Média: Grandes Amostras 7-4 Teste de uma Afirmação sobre a Média : Pequenas Amostras 7-5

Leia mais

Revisão de Modelos de regressão. Prof. Thais C O Fonseca - DME, UFRJ

Revisão de Modelos de regressão. Prof. Thais C O Fonseca - DME, UFRJ Revisão de Modelos de regressão Prof. Thais C O Fonseca - DME, UFRJ Conteúdo Regressão linear simples Regressão linear múltipla Método de Mínimos Quadrados Introdução a Inferência Bayesiana em Regressão

Leia mais

7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 7.1. Conclusões Neste trabalho foi estudado o problema da dinâmica da atenuação aplicado a dados resultantes de 28 anos-sítio, sendo 7 de enlaces via satélite

Leia mais

COMPORTAMENTO ASSITÓTICO DE ESTIMADORES DE MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA

COMPORTAMENTO ASSITÓTICO DE ESTIMADORES DE MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA COMPORTAMENTO ASSITÓTICO DE ESTIMADORES DE MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA Felipe Matheus Gonçalves Costa (1); Divanilda Maia Esteves (2) 1 Universidade Estadual da Paraíba; felipematheusem@hotmail.com.br 2 Universidade

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 X 39,0 39,5 39,5 39,0 39,5 41,5 42,0 42,0 Y 46,5 65,5 86,0 100,0 121,0 150,5 174,0 203,0 A tabela acima mostra as quantidades, em milhões

Leia mais

Intervalos de Confiança

Intervalos de Confiança Intervalos de Confiança Carla Henriques e Nuno Bastos Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Carla Henriques e Nuno Bastos (DepMAT) Intervalos de Confiança 2010/2011 1 / 33 Introdução

Leia mais

Modelo de Regressão Múltipla

Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Linear Simples Última aula: Y = α + βx + i i ε i Y é a variável resposta; X é a variável independente; ε representa o erro. 2 Modelo Clássico de Regressão

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 1. Introdução

AGA Análise de Dados em Astronomia I. 1. Introdução 1 / 22 1. Introdução AGA 0505 - Análise de Dados em Astronomia I 1. Introdução Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 2019 2 / 22 introdução aula de hoje: Introdução 1 objetivo 2 o que é ciência 3 dados 4 o que

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Intervalo Amostragem e inferência estatística População: consiste na totalidade das observações em que estamos interessados. Nº de observações na população é denominado tamanho=n.

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Slide 1 Módulo 02 Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Prof. Afonso C. Medina Prof. Leonardo Chwif Três Etapas Coleta Tratamento Inferência Coleta dos Dados 1. Escolha adequada da variável de estudo

Leia mais

Analise de sobreviventes em acidentes de carros

Analise de sobreviventes em acidentes de carros Analise de sobreviventes em acidentes de carros Modelos Lineares Generalizados Lais Hoffmam GRR20159455 Simone Matsubara GRR20124663 Willian Meira GRR20159077 Yasmin Fernandes ISO20180365 Curitiba 2018

Leia mais

Aula 3 - Revisão de Probabilidade e Estatística: Esclarecimento de Dúvidas

Aula 3 - Revisão de Probabilidade e Estatística: Esclarecimento de Dúvidas Aula 3 - Revisão de Probabilidade e Estatística: Esclarecimento de Dúvidas Matheus Rosso e Camila Steffens 19 de Março de 2018 Independência de variáveis aleatórias Duas V.A. são independentes se, e somente

Leia mais

Análise de Valores Extremos: Uma Introdução

Análise de Valores Extremos: Uma Introdução Análise de Valores Extremos: Uma Introdução M. Ivette Gomes C.E.A.U.L. e D.E.I.O., F.C.U.L., Universidade de Lisboa, Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral M. Isabel Fraga Alves D.E.I.O.,

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Francisco A. Rodrigues Departamento de Matemática Aplicada e Estatística - SME Objetivo Dada M classes ω 1, ω 2,..., ω M e um

Leia mais

Estimação da Resposta em Frequência

Estimação da Resposta em Frequência 27 Estimação da Resposta em Frequência jω Ge ( ) = jω Ye ( ) jω Ue ( ) Objectivo: Calcular a magnitude e fase da função de transferência do sistema, para um conjunto grande de frequências. A representação

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA. 1ª Chamada 10/01/2008.

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA. 1ª Chamada 10/01/2008. MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA 1ª Chamada 10/01/2008 Parte Teórica DURAÇÃO : 50 min COTAÇÃO DA PARTE TEÓRICA: 8 Valores em 20 PERGUNTAS DE

Leia mais

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba Probabilidade II Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Distribuição t de Student 02/14 1 / 1 A distribuição t de Student é uma das distribuições

Leia mais

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo Modelos de regressão para dados correlacionados Cibele Russo cibele@icmc.usp.br ICMC USP Mini-curso oferecido no Workshop on Probabilistic and Statistical Methods 28 a 30 de janeiro de 2013 Cibele Russo

Leia mais

Estatística Aplicada II. } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral

Estatística Aplicada II. } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral Estatística Aplicada II } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral 1 Aula de hoje } Tópicos } Revisão: } Distribuição de probabilidade } Variáveis aleatórias } Distribuição normal } Propriedades

Leia mais

Estimativas e Tamanhos de Amostras

Estimativas e Tamanhos de Amostras Estimativas e Tamanhos de Amostras 1 Aspectos Gerais 2 Estimativa de uma Média Populacional: Grandes Amostras 3 Estimativa de uma Média Populacional: Pequenas Amostras 4 Tamanho Amostral Necessário para

Leia mais

Outras distribuições contínuas. Gama Qui-quadrado t-student F-Snedecor Pareto Weibull Beta Log-Normal Meia-normal Cauchy etc...

Outras distribuições contínuas. Gama Qui-quadrado t-student F-Snedecor Pareto Weibull Beta Log-Normal Meia-normal Cauchy etc... Outras distribuições contínuas Gama Qui-quadrado t-student F-Snedecor Pareto Weibull Beta Log-Normal Meia-normal Cauchy etc... 1 c) Algumas distribuições de probabilidade contínuas importantes d) Distribuição

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

O tempo de sobrevivência é uma variável aleatória T, contínua e positiva.

O tempo de sobrevivência é uma variável aleatória T, contínua e positiva. ESPECIFICAÇÃO DO TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA O tempo de sobrevivência é uma variável aleatória T, contínua e positiva. Os valores que T pode assumir têm alguma distribuição de probabilidade que pode ser especificada

Leia mais

Estatística Indutiva

Estatística Indutiva Estatística Indutiva MÓDULO 7: INTERVALOS DE CONFIANÇA 7.1 Conceitos básicos 7.1.1 Parâmetro e estatística Parâmetro é a descrição numérica de uma característica da população. Estatística é a descrição

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

MEEMF-2010 Aula 01. Noções de inferência estatística: Diferença entre máxima verossimilhança e abordagem bayesiana

MEEMF-2010 Aula 01. Noções de inferência estatística: Diferença entre máxima verossimilhança e abordagem bayesiana MEEMF-2010 Aula 01 Noções de inferência estatística: Diferença entre máxima verossimilhança e abordagem bayesiana O que é inferência estatística? Inferência estatística é o importante ramo da Estatística

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 ESTUDO DA INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO PARA A CIDADE DE UBERABA Andréia Cristina da Silva¹, André Luís Teixeira Fernandes², Leonardo Campos Assis³. 1 Acadêmica do curso de Engenharia Ambiental da Universidade

Leia mais

Distribuição Normal. Prof. Eduardo Bezerra. (CEFET/RJ) - BCC - Inferência Estatística. 25 de agosto de 2017

Distribuição Normal. Prof. Eduardo Bezerra. (CEFET/RJ) - BCC - Inferência Estatística. 25 de agosto de 2017 padrão - padronização Distribuição Normal Prof. Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) - BCC - Inferência Estatística 25 de agosto de 2017 Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) Distribuição Normal Março/2017 1 / 32 Roteiro Distribuições

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS CONTÍNUOS ASSIMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS CONTÍNUOS ASSIMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS CONTÍNUOS ASSIMÉTRICOS 1 Diversas distribuições podem ser consideradas para a modelagem de dados positivos com distribuição contínua e assimétrica, como, por exemplo, as

Leia mais

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Capítulo 2 Páginas 24-52 Este material é disponibilizado para uso exclusivo de docentes que adotam o livro Modelagem e Simulação de Eventos Discretos em suas disciplinas.

Leia mais

Inferência Estatistica

Inferência Estatistica Inferência Estatistica Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Modelos e Inferência Um modelo é uma simplificação da realidade (e alguns

Leia mais

Abstract An application of the extreme value theory to the risk valuation of reinsurance treaties Eduardo Fraga Lima de Melo 1 MBA in Finance; current

Abstract An application of the extreme value theory to the risk valuation of reinsurance treaties Eduardo Fraga Lima de Melo 1 MBA in Finance; current Uma Aplicação da Teoria de Valores Extremos para Avaliação do Risco de Contratos de Resseguro Eduardo Fraga Lima de Melo 1 Doutorando e Mestre em Administração (Finanças) pelo Instituto COPPEAD de Administração/UFRJ,

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 9 Data Mining Equação básica: Amostras finitas + muitos modelos = modelo equivocado. Lovell (1983, Review

Leia mais

Análise estatística da série temporal de precipitação do município de São João do Cariri-PB

Análise estatística da série temporal de precipitação do município de São João do Cariri-PB Análise estatística da série temporal de precipitação do município de São João do Cariri-PB Manoel Rivelino Gomes de Oliveira 1 Moacyr Cunha Filho 2 Ewerton Pereira de Oliveira 3 Maria Das Vitórias Alexandre

Leia mais

Cap. 8 - Intervalos Estatísticos para uma Única Amostra

Cap. 8 - Intervalos Estatísticos para uma Única Amostra Intervalos Estatísticos para ESQUEMA DO CAPÍTULO 8.1 INTRODUÇÃO 8.2 INTERVALO DE CONFIANÇA PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 8.3 INTERVALO DE CONFIANÇA PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

5 Modelos de previsão

5 Modelos de previsão 5 Modelos de previsão 5.1 Previsão de séries temporais Um método comum para escrever o problema de previsão de séries temporais em uma estrutura de estimação por regressão é considerar as séries temporais

Leia mais

Análise de Sobrevivência

Análise de Sobrevivência Análise de Sobrevivência Modelagem paramétrica Valeska Andreozzi 1 valeska.andreozzi@fc.ul.pt & Marilia Sá Carvalho 2 cavalho@fiocruz.br 1 Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa,

Leia mais

Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados

Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados 1 Introdução José Nilton da Cruz 1 Liciana Vaz de Arruda Silveira 2 José Raimundo de Souza Passos 2 A análise de sobrevivência é um conjunto

Leia mais

Variável Aleatória Contínua:

Variável Aleatória Contínua: Distribuição Contínua Normal Luiz Medeiros de Araujo Lima Filho Departamento de Estatística UFPB Variável Aleatória Contínua: Assume valores num intervalo de números reais. Não é possível listar, individualmente,

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 09 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais