Cancro Tratamento. Cancro Tratamento. Cancro Tratamento. Cancro Tratamento. Cancro Tratamento. Cancro. Invasão. História natural do cancro
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- Raíssa Barreiro Cunha
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1 Cancro História natural do cancro Equilíbrio entre proto-oncogénios/genes supressores Proliferação descontrolada e indefinida de células Clones de células transformadas Subclonos Variabilidade genética adquirida Hetrogenicidade das células tumorais dentro do tumor Invasão Localmente invasivo Disseminação hematogénia, linfática, nervosa Mista Padrão ordenado de progressão Padrão desordenado PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM PORTUGAL * ,3 18,2 17,4 3,9 3,1 3 1st Qtr A B C D E F G * Fonte: INE, estatística de saúde 22,7 A - Doenças cerebrovasculares B - Tumores malignos C - Doenças do coração D - Sintomas, sinais e afecções mal definidas E - Acidentes F - Diabetes G - Restantes causas Rastreio do cancro Decisão da implementação de um plano de rastreio Dentro dos limites da prioridade geral no uso de recursos da saúde Rastreio do cancro - Apenas em pessoas saudáveis Se o rastreio provou diminuir a mortalidade ou incidência da doença específica Se os benefícios e os riscos são bem conhecidos Se a razão custo/beneficio do rastreio é aceitável Rastreio do cancro Métodos de rastreio actualmente recomendados Citologia Papanicolau para rastreio de anormalidade cervicais Iniciar aos 30 anos e não antes dos 20 Mamografia para o rastreio do cancro da mama Mulheres entre os anos Sangue oculto das fezes para rastreio do cancro colorrectal Homens e mulheres entre os anos
2 Rastreio do cancro Rastreios potencialmente promissores (Devem ser confirmados em ensaios randomizados controlados) PSA para o cancro da próstata Mamografia para mulheres entre os anos Colonoscopia para o cancro cólon/recto 50% dos doentes - Sobrevivem 5 anos A maioria estão curados Grande maioria - Prolongamento da sobrevivência ou melhoria da qualidade de vida Tratamento multimodalidade e multidisciplinar Cirurgiões Oncologistas Psicólogos Nutricionistas Assist Sociais Radioterapêutas Enfermeiras Psiquiatras Farmacêuticos Reabilitadores Escolha da terapêutica Participação do doente na decisão Escolha da terapêutica Factores do tumor específico Factores do tratamento disponível Factores do doente específico Escolha da terapêutica - Factores do tratamento Cirurgia e radioterapia - terapêutica local Previne recorrência local Não controla doença sistémica Quimioterapia e modificadores de resposta biológica Tratamento sistémico Equipa de tratamento flexível e sofisticada
3 Intenção curativa Sentido estatístico Curva de sobrevida de grupos de doentes Sentido pessoal ou individual Intenção paliativa N Finalidade do tratamento Analise retrospectiva do que aconteceu U M E R O D E C É L U L A S Cancro visível Cancro invisível A B Cura Morte C 1 Tempo Cura Paliação C 2 Finalidade do tratamento A vida é uma condição terminal Como e quando o doente vai morrer? Intervenção nas várias etapas da carcinogenese Interrupção da evolução do cancro Factores de risco para cancro Principal tipo Contribuição calculada para Agente de cancro excesso de morte por cancro (%) Tabaco Pulmão, orofaringe, 30 colo do útero Dieta Mama, cólon, próstata, 35 tubo digestivo Radiações Pulmão, leucemias 3 ionizantes Químicos ou Bexiga, 4 ocupacional Mesotelioma CANCRO SISTÉMICO DEVE SER TRATADO SISTEMICAMENTE Quimioterapia Imunoterapia - Drogas anticancerosas -Hormonas - Modificadores de resposta biológica
4 Toxicidade selectiva Toxicidade selectiva Diferença qualitativa célula maligna/normal Mais tóxicas para células malignas sensíveis Menos tóxicas para as células normais do hospedeiro Quantidade de reacção química Taxa de reacção química MARGEM DE SEGURANÇA MUITO ESTREITA Agentes quimioterápicos Agentes alquilantes Antibióticos tumorais Alcalóides das plantas Antimetabolitos Agonistas e antagonistas hormonais Agentes vários 6-Mercaptopurina 6-Tioguanina I Síntese anel purina Falso precursor ADN Metotrexato I Dihidrofolato redutase 5-Fluouracilo I Timidilato sintetase Hidroxiureia I Ribonucleo redutase Citarabina I ADN Polimerase Etopósideo I Topoisomerase II Taxanes Estabiliza Microtubulos Mecanismo e sítio de acção Síntese purinas Síntese pirimidinas Alquilantes Ribonucleotideos L Cruzadas DNA Procarbazina Lesão DNA Desoxirribonucleotideos Antibióticos L Directa DNA Alquilação DNA I Topoisomerase II Proteínas RNA L-asparaginas Deaminação L-asparaginase Enzimas Microtubulos Alcalóides vinca I Microtubulos Factores farmacocinéticos Administração oral Absorção GI Colaboração do doente Metabolismo hepático Efeito da 1ª passagem Circulação geral Administração intravenosa Terapêutica cutânea Pele Distribuição Metabolismo Excreção LCR, Cérebro e Espaço pleural Outros outros santuários Cavidade abdominal Órgãos T T T Terapêutica intratecal Terapêutica intracavitária Terapêutica intra-arterial Perfusão-isolamento T Urina Bílis Factores farmacocinéticos - Intensidade de dose Geralmente há uma relação dose/resposta íngreme Dosagem Órgão ou órgãos alvo limitante de dose Estudos empíricos em grupos de doentes Raramente medição da concentração da droga (MTX) Área de superfície corporal Peso corporal
5 Toxicidade das drogas Gastrintestinal Náuseas, vómitos Mucosite Medula óssea Imunossupressão Reacções cutâneas Extravasamento da droga Alopécia Fotossensibilidade Hipersensibilidade e vascular Hepática Pancreática Pulmonar Cardíaco Genito - urinária Nefrológica Gonodal Neoplasias secundárias Miscelânea Factores biológicos A célula cancerosa é um alvo variável e flutuante A sensibilidade às várias drogas varia de tumor para tumor Factores biológicos Ciclo celular das células individuais Ciclo da célula Divisão celular Primeiro gap M G 0 + G 1 Cinética de crescimento da população de células Cinética de morte celular pelas drogas Hipótese de morte celular logarítmica Resistência às drogas das células tumorais Segundo gap G 2 Ciclo Vida Celular Tempo Fase - S Replicação cromossómica Factores biológicos - Crescimento da população de células Relação entre tamanho da população celular e taxa de crescimento Quanto mais pequena a população de células maior a taxa de divisão Tempo de duplicação da população de células Fracção de crescimento Crescimento gompertziano Factores biológicos Cinética da morte celular pela quimioterapia A morte de células pela quimioterapia é fraccional O tratamento deve ser repetido muitas vezes As abordagens imunológicas são mais efectivas com pequena massa tumoral 5 (0,1 mg ou células) hipótese de morte celular logarítmica
6 Factores biológicos - Mecanismo de resistência às drogas Resistência a múltiplas drogas clássica (mdr - 1) Resistência a múltipla drogas atípica Resistência relacionada à reparação do DNA e desintoxicação molecular Quimioterapia de combinação Apenas drogas activas no tumor Drogas com mecanismos diferentes de acção Drogas com diferentes efeitos laterais tóxicos Quimioterapia de combinação Esforços para melhorar os programas de QT de combinação Modulação bioquímica Abordagens citocinéticas Sequência óptima dos diferentes agentes Guias para uso da quimioterapia Confirmação histológica Resposta ao tratamento numa percentagem razoável de casos Indicadores objectivos de resposta Meios de suporte adequados disponíveis e doentes cooperativos Fase I II III Fins Ensaios clínicos Determinar a dose máxima tolerável (MTD) Determinar se a droga é ou não activa contra a neoplasia específica Comparar duas ou mais drogas, esquemas, ou doses de drogas para definir o valor clínico da nova terapêutica Neoplasia trofoblástica gestacional (GTN) Linfoma de grandes células difuso Leucemia mielogénica difusa Usada isolada com intenção curativa Cancro do testículo Doença de Hodgkin Linfoma de Burkitt Leucemia linfoblástica difusa
7 Principios da Quimioterapia do Cancro Usada com intenção curativa como parte de terapêutica de modalidade combinada Tumor de Wilms Sarcoma de Ewing/PNET Osteossarcoma Cancro da mama Cancro do ovário Leucemia mielogénica crónica C epidermóide do anus C epidermóide da laringe Carcinoma cólon/recto Cancro cervical Princípios da Quimioterapia do Cancro Usada para prolongar a vida e/ou paliar sintomas C pequenas células do pulmão Linfoma linfocítico nodular Tumor germinativo extragonodal Leucemia linfocítica crónica Carcinoma da próstata Metastático primário Sarcoma de Kaposi desconhecido Carcinoma do endométrio Carcinoma das supra-renais Carcinoma das ilhotas Carcinoma da bexiga Neuroblastoma Mieloma múltiplo Sarcoma de tecidos moles Mycosis fungoide Leucemia Hairy Cell Tumor carcinóide Melanoma maligno Carcinoma do esófago Carcinoma não P C Pulmão Carcinoma gástrico Carcinoma cólon/recto (metastizado) Princípios da Quimioterapia do Cancro De valor mínimo em prolongar a vida e/ou paliar sintomas em doentes com cancro avançado ou metastizado Carcinoma epidermóide Colo útero Cabeça e pescoço Origem desconhecido Carcinoma da tiróide Tumores cerebrais Adenocarcinomas Estômago Pâncreas Fígado Vias biliares Origem desconhecida Carcinoma renal
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