A PERCEPÇÃO DOS SERVIDORES ACERCA DO CONTEXTO DE TRABALHO NO ÂMBITO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA
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- Mikaela Bennert Benevides
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1 A PERCEPÇÃO DOS SERVIDORES ACERCA DO CONTEXTO DE TRABALHO NO ÂMBITO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA Rayanne Santana da Silva 1 Anna Cecilia Chaves Gomes 1 Bruna Lyra Alves 1 RESUMO A recente política de expansão da rede federal de ensino profissional sinaliza uma preocupação em relação à qualidade do serviço que os Institutos Federais vêm prestando à sociedade. Práticas de gestão que levam as organizações a desempenho mais eficazes e eficientes podem ser compreendidas por meio da análise do contexto de trabalho. O objetivo do trabalho foi avaliar a percepção dos servidores acerca do contexto de trabalho no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). O instrumento de coleta de dados foi elaborado com base na Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT) de Ferreira e Mendes (2008). A pesquisa foi aplicada em todos os campi do IFPB, por meio do envio do link do questionário por . A coleta de dados ocorreu no período de agosto a novembro de 2016 e obteve-se 418 questionários válidos. Os resultados obtidos foram interpretados com base nos parâmetros EACT. A avaliação das dimensões se apresentou, principalmente, como crítica. Realizar este estudo possibilitou refletir sobre a forma como o contexto de trabalho engloba diversos elementos que interferem no desempenho, satisfação e na execução das atividades dos funcionários. Ademais, a pesquisa leva a reflexão sobre a necessidade de se construir uma gestão de pessoas dentro do funcionalismo público mais participativa, integrada e colaborativa, de modo que seus efeitos sejam sentidos pela sociedade como um todo. Palavras-chave: Contexto de Trabalho. Funcionalismo Público. Gestão de Pessoas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).
2 1 INTRODUÇÃO Os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia (IFETs) foram criados pela Lei nº /08, fruto das políticas de expansão da educação superior (LIMA; SILVA, 2013). De 2010 a 2013, apenas no que tange a rede federal de educação profissional, foram criados institutos federais em todo o país, segundo dados do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (PIZZIO, 2015). Esse número chama atenção para a expansão da rede federal de ensino profissional não apenas em termos de quantidade, mas sobretudo, para a qualidade do serviço prestado por esta (PACHECO; MESQUITA; DIAS, 2015). O entendimento acerca do contexto de trabalho pode embasar práticas de gestão que influenciem o prazer no trabalho, que otimizem a forma de executar as tarefas, que melhorem os relacionamentos entre indivíduos, fatores que acabam levando a organização a desempenhos mais satisfatórios (MATTOS; VIDAL; ENDRINGER; COSTA; CORRADI, 2015). Portanto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o contexto de trabalho dos servidores - professores e técnicos administrativos - do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba, com base nas suas próprias percepções acerca das seguintes dimensões analíticas, propostas por Ferreira e Mendes (2008): organização do trabalho, condições de trabalho e relações sócio profissionais METODOLOGIA A pesquisa se desenvolveu a partir de uma abordagem quantitativa de abrangência exploratória e descritiva. O universo da pesquisa contempla todos os 1 campi do IFPB (Instituto de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba) e Reitoria, sendo eles: João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Itabaiana, Picuí, Catolé do Rocha, Esperança, Monteiro, Itaporanga, Areia, Princesa Isabel, Patos, Campina Grande, Souza, Campus avançado Cabedelo centro, Santa Luzia, Cajazeiras, Guarabira, Santa Luzia.
3 O instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário, elaborado por meio da plataforma de pesquisa SurveyMonkey e construído com base na Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT) validada com 5.43 servidores públicos do Distrito Federal. A EACT envolve três dimensões analíticas interdependentes: organização do trabalho, condições de trabalho e relações socioprofissionais (FERREIRA; MENDES, 2008). O link do questionário foi enviado para o institucional dos servidores do IFPB de diferentes cargos (docentes e técnico administrativos) e funções, registrados no Unificado de Administração Pública (SUAP). A coleta de dados ocorreu no período de agosto a novembro de Obteve-se 64 acessos ao questionário, contudo a amostra foi reduzida a 418 respondentes, em virtude de 229 apresentarem preenchimento incorreto. Os resultados obtidos foram interpretados com base nos parâmetros de Ferreira e Mendes (2008), por meio do uso do cálculo das médias e desvio-padrão por fator. Podemos ver os parâmetros na Figura abaixo. Figura 1 - Parâmetros Básicos para a Interpretação de Resultados da EACT Fonte: FERREIRA; MENDES, 2008.
4 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES O público alvo da pesquisa tem idade entre 18 a 61 anos, com a idade média de 39 anos. Pode-se verificar que a maioria dos entrevistados são homens, totalizando 64% da amostra, e 36% são mulheres. Em sua maioria os entrevistados possuem doutorado sendo 35% dos funcionários. A Tabela 1 demonstra a média geral de cada um dos fatores em análise de acordo com esta classificação. Tabela 1 - Média e Desvio Padrão de cada fator da Escala Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT) Fator Média Classificação Desvio Condições de Trabalho 2,54 Crítico 1,10 Organização do Trabalho 3,03 Crítico 0,11 Relações Socioprofissionais 2,52 Crítico 0,06 Fonte: Elaboração própria (201). Pode-se verificar que os três fatores, Condições de Trabalho, Organização do Trabalho e Relações Socioprofissionais, estão com a média em estado crítico, demonstrando que o contexto de trabalho deve ainda ser melhorado para fins da instituição. O fator mais criticado é o de Organização do Trabalho, o resultado inclina-se para a presença de mal-estar no trabalho e o risco de adoecimento, sinalizando a necessidade de melhorias no ambiente de trabalho em relação à regras, normas e procedimentos relacionados a natureza do trabalho. O estado crítico em que foram apresentadas as questões de infraestrutura e apoio institucional, contempladas pelo fator Condições de Trabalho, chamam a atenção para a necessidade de melhorias no ambiente físico, bem como sobre equipamentos utilizados, como computadores, quadros, salas de aula e de reunião, cadeiras e outros. Vale destacar a existência de divergências de opinião entre os entrevistados na subescala supracitada, sinalizadas pelo significativo desvio padrão apresentado. Tais divergências, provavelmente, estão se dando em virtude de se ter abordado diferentes Campis, estes com diferentes realidades, sobretudo, quando se 8 8
5 considera que alguns foram implantados recentemente e podem estar com problemas estruturais. Já no que tange a dimensão social (contemplada na subescala Relações Socioprofissionais), que tem ganhado mais o olhar da gestão dentro das organizações, o resultado sinaliza preocupações em função do estado crítico encontrado, com baixa divergência entre os respondentes. As preocupações podem ser de ordem hierárquica, entre gestão e subordinados, de ordem inter ou intra grupal e também, as interações com a comunidade externa (pais de alunos, autoridades locais, profissionais e empresas etc.). Essas relações podem ficar vulneráveis por diversos fatores, como cobranças, calendário acadêmico, falta de comprometimento do grupo com a Instituição etc. O que pode levar o servidor a viver um sofrimento no trabalho, a exemplo do papel do professor que é submetido a uma pressão intensa por parte dos familiares e da gestão da escola (FONSECA, 2001; FREITAS; FACAS, 2013). 3.1 Condições de Trabalho 9 9 A questão relativa ao fator Condições de Trabalho tem o objetivo de analisar o ambiente físico, ou seja, verificar se o ambiente de trabalho disponível é adequado para a execução das atividades (FERREIRA; MENDES, 2008). Trata-se do conforto do mobiliário, temperatura dos ambientes, funcionalidade dos equipamentos, limpeza das salas e banheiros e se há desconforto ou qualquer outro transtorno físico que prejudique o desempenho do trabalhador e, consequentemente, o andamento das atividades. A Tabela 2 apresenta então os resultados referentes a cada uma das assertivas deste fator. Tabela 2 - Média e desvio padrão do fator condições de trabalho Questões do fator Condições de Trabalho (CT) Média Classificação Desvio Padrão As condições de trabalho são precárias 2,58 Critico 1,12 O ambiente físico é desconfortável 2,59 Critico 1,14 Existe barulho no ambiente de trabalho 2, Critico 1,06 O mobiliário existente no local de trabalho é 2,52 Critico 1,19 inadequado Os instrumentos de trabalho são insuficientes para realizar as tarefas. 2,4 Critico 1,09
6 O posto de trabalho é inadequado para a realização 2,42 Critico 1,08 das tarefas Os equipamentos necessários para a realização das 2,49 Critico 1,06 tarefas são precários O espaço físico para realizar o trabalho é inadequado 2,59 Critico 1,18 As condições de trabalho oferecem riscos à segurança 2,0 Satisfatório 1,00 física das pessoas O material de consumo é insuficiente 2,60 Critico 1,12 Fonte: Elaboração própria (201). O aspecto mais criticado foi em relação a existência de barulho no ambiente de trabalho, a infraestrutura dos campis em geral não contempla isolamento acústico e, dado que a instituição trabalha também nos pilares da pesquisa e extensão, é necessário um ambiente que permita a o desenvolvimento de trabalho intelectual. Mesmo atividades rotineiras administrativas e de preparação de aulas exigem concentração, o que dificultado pelos distúrbios sonoros cotidianos. O compartilhamento dos ambientes por uma equipe de trabalho numerosa somado ao ruído presente nas áreas comuns, originado, sobretudo, do corpo discente (composto prioritariamente por jovens), colabora para tornar construção desse cenário. Outro aspecto fortemente criticado foi em relação aos Instrumentos de Trabalho. Acredita-se que o orçamento limitado, especialmente dos novos campi, impõe os servidores a compartilharem um número reduzido de equipamentos, a exemplo de computadores, impressoras, material de consumo etc. Tais condições dificultam a execução e qualidade do trabalho em virtude do acesso limitado aos instrumentos de apoio acadêmico e administrativo ou institucional. O alto desvio padrão neste item pode ser fruto da presença de dois tipos de grupos respondentes, professores e técnicos administrativos, Mattos et. al (2015) sinalizam para a divergência de percepções entre esses dois grupos, e aponta que os professores percebem que tem menos acesso ao material de consumo do que os técnicos administrativos. O único aspecto considerado como satisfatório foi risco à segurança física. Tal resultado provavelmente se dá devido ao seu caráter legal (existência de legislações internas que prezam pela segurança dos envolvidos) e natureza do trabalho acadêmico, esta considerada de baixo risco
7 A maior divergência de opiniões encontrada diz respeito a mobília e o espaço físico disponíveis. Estes tendem a seguir um padrão dentro das instituições pesquisadas, contudo, possuem significativa variabilidade entre eles, especialmente se comparado os campi novos e antigos. O alto desvio padrão pode ser explicado pelos diferentes tipos de estrutura entre os campi pesquisados, em virtude, sobretudo, do tempo de existência que varia de um campus para outro. Os campi novos, geralmente, iniciam suas atividades em prédios provisórios disponibilizados pela prefeitura. Essas infraestruturas suportam as atividades, contudo, não se mostram suficientes, pois não foram planejadas de acordo com as especificidades dos IFes. A ocupação dos prédios definitivos não garante resultados diferentes do encontrado, uma vez que, atualmente, os prédios vêm sendo utilizados sem a finalização completa da obra. Os campi mais antigos, já apresentam uma estrutura mais completa, contudo, não se sabe ao certo como essas vem acompanhando o aumento do número de vagas e de cursos ofertados ao longo dos anos. 3.2 Organização do trabalho As questões que se referem ao fator Organização do Trabalho têm o objetivo de analisar a divisão das tarefas, ritmo e controle das atividades laborativas, expressadas a partir da visão da gestão de pessoas e da natureza do trabalho (FERREIRA; MENDES, 2008). A Tabela 3 exibe os resultados oriundos desta dimensão. Tabela 3 - Média e desvio padrão do fator organização do trabalho (Continua) Questões do fator Organização do Trabalho (OT) Média Classificação Desvio Padrão O ritmo de trabalho é acelerado. 3,59 Grave 0,82 As tarefas são cumpridas com 3,29 Grave 0,90 pressão temporal. A cobrança por resultados é 3,40 Grave 0,99 presente As normas para a execução de 3,06 Critico 1,03 tarefas são rígidas Existe fiscalização do desempenho 2,91 Critico 1,12 O número de pessoas é 3,28 Grave 1,1 insuficiente para se realizar as tarefas Os resultados esperados estão fora da realidade 2,41 Critico 0,94
8 Tabela 3 - Média e desvio padrão do fator organização do trabalho (Continuação) Questões do fator Organização do Trabalho (OT) Média Classificação Desvio Padrão Falta tempo para realizar pausa de 2,49 Critico 1,10 descanso no trabalho Existe divisão entre quem planeja e 2,82 Critico 1,06 quem executa Fonte: Elaboração própria (201). Em relação ao ritmo de trabalho, 55% dos entrevistados afirmam que é acelerado, em contraponto a uma minoria de 6% que discorda da afirmação. Este cenário combinado com a alta cobrança por resultados (48% de concordância e 19% discordância) e pressão temporal (43% de concordância e apenas 18% de discordância) agrava a situação da instituição. Compreende-se que os servidores devem atender a um volume de cobrança significativo em curtos períodos de tempo, o que acaba por impactar no seu ritmo de trabalho, tornando-o acelerado, podendo ocasionar problemas de saúde e psicológicos aos servidores ali localizados. Ao mesmo tempo, a alta cobrança percebida no dia a dia do trabalho pode ser justificada pelo insuficiente número de servidores para a distribuição das tarefas exigidas (41% de concordância e 23% de discordância). Assim, nota-se que, em maioria, os servidores sentem-se sobrecarregados com a demanda direcionada ao seu contexto de trabalho. Vale destacar que a pressão para a realização das atividades e curtos prazos para o atendimento das solicitações podem ser uma realidade sentida mais pelos docentes do que pelos técnicos administrativos (MATTOS et al., 2015) Relações Socioprofissionais As questões que se referem a dimensão Relações Socioprofissionais têm o objetivo de analisar as interações humanas no ambiente de trabalho, sendo elas de diferentes tipos: hierárquica, intra e intergrupais e interações externas (FERREIRA; MENDES, 2008). A Tabela 4 analisa tais aspectos em cada um de seus itens específicos.
9 Tabela 4 - Média e desvio padrão do fator relações socioprofissionais Questões do fator Relações Desvio Média Classificação Socioprofissionais Padrão As tarefas não estão claramente definidas. 2,55 Critico 1,11 A autonomia é inexistente 2,44 Critico 1,06 A distribuição de tarefas é injusta 2,51 Critico 1,08 Os funcionários são excluídos das decisões 2,62 Critico 1,14 Existem dificuldades na comunicação chefia-subordinado 2,3 Critico 1,19 Existem disputas profissionais no local de trabalho 2,52 Critico 1,20 Existe individualismo no ambiente de trabalho 2,8 Critico 1,14 Existem conflitos no ambiente de trabalho. 2,68 Critico 1,05 A comunicação entre funcionários é insatisfatória. 2,64 Critico 1,09 As informações de que preciso para executar minhas tarefas são de difícil acesso. 2,41 Critico 0,98 Falta apoio das chefias para o meu 2,18 Critico 1,15 desenvolvimento profissional. Fonte: Elaboração própria (201). Ferreira e Mendes (2008) afirmam que o parâmetro crítico nas relações socioprofissionais sinaliza para potenciais aspectos de mal-estar no trabalho. Em relação ao trabalho docente, a literatura aponta para alguns indicadores que podem ocasionar tal mal-estar, a exemplo da falta de apoio da sociedade à profissão, aumento da violência nas instituições escolares e aumento das exigências profissionais. Fatores estes que dificultam a relação estabelecida entre os grupos que compõem o ambiente educacional (ESTEVE, 1999, apud PINTO et al., 2013) A sinalização crítica da existência de individualismo no ambiente de trabalho chama a atenção no que diz respeito desenvolvimento do trabalho em equipe. Deste modo, a realidade encontrada diverge do argumento de Witter (1998) acerca da ocorrência do trabalho em equipe no exercício profissional docente, nas práticas de pesquisa, extensão, que buscam um ambiente interativo e multidisciplinar. Esse contexto pode estar relacionado com a percepção acerca do conflito (outro aspecto fortemente criticado), uma vez que, existe a possibilidade do individualismo estar levando a conflito de interesses, o que proporciona um clima de mal-estar nas relações socioprofissionais institucionais
10 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Realizar este estudo possibilitou refletir sobre a forma como o contexto de trabalho engloba diversos elementos que interferem no desempenho, satisfação e na execução das atividades dos funcionários. As Condições de Trabalho foram avaliadas como críticas principalmente no que tange a ruídos, instrumentos de trabalho, mobiliário e espaço físico. Tais observações indicam problemas estruturais que podem estar afetando a qualidade da educação promovida pelo instituto estudado e possivelmente, reflete uma realidade fora do mesmo. Percebe-se ainda significativas divergências entre as respostas das subescalas. Estas, provavelmente, se dão em virtude da heterogeneidade de características que envolvem o contexto de trabalho dos respondentes, seja em termos de estrutura, cargos, funções, campus de trabalho, equipe de trabalho, tempo de exercício, morar ou não na cidade em que trabalha, entre outros. As condições percebidas na Organização do Trabalho de ritmo de trabalho acelerado, pressão temporal, cobrança por resultados e número de pessoas insuficiente para se realizar as tarefas precisam ser avaliados com cautela, pois estas condições apresentaram um nível negativo, o que exige tomada de decisões imediatas a partir de olhares coletivos. Já na subescala de Relações Socioprofissionais houve uma sinalização crítica para o individualismo, podendo este estar dificultando a formação de equipes de trabalho atuantes no desenvolvimento institucional e profissional dos alunos e gerando ainda conflitos de interesse, de modo a ocasionar uma situação com forte potencial de insalubridade e que deve ser constantemente revista REFERÊNCIAS ARRAIS NETO, Enéas; CRUZ, Keyla de Souza Lima. As interfases da qualificação do trabalhador brasileiro no contexto da mundialização do capital. Revista Labor, Fortaleza, v. 1, n. 6, p , CARMO, Jefferson Carriello do. Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia no contexto das novas formas de trabalho e educação. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 24, n. 3, p , Dezembro, 2015.
11 FONSECA, C. C. O. P. O adoecer psíquico no trabalho do professor de ensino fundamental e médio da rede pública do Estado de Minas Gerais f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, FREITAS, Lêda Gonçalves de; FACAS, Emílio Peres. Vivências de prazersofrimento no contexto de trabalho dos professores. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. -26, LIMA, F. B. G. de; SILVA, K. A. C. P. C. da. A concepção de formação de professores de institutos federais: um estudo dos documentos oficiais. Faculdade de Educação, Cáceres, v. 20, n. 2, p.15-33, jul/dez, MATTOS, Carlos André Correa de et al. Contexto de Trabalho: uma investigação entre professores e técnicos administrativos de uma instituição federal de ensino superior. Revista de Estudos Sociais, Cuiabá, v. 1, n. 33, p.2-91, Semestral MENDES, A. M.; FERREIRA, M. C. Contexto de Trabalho. In Mirlene Matias Maria Siqueira (Org.). Medidas do Comportamento Organizacional: ferramentas de diagnóstico e gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, p PACHECO, I. J. D.; MESQUITA, J. M. C. De; DIAS, A. T. Qualidade Percebida e Satisfação dos Alunos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, Revista Gestão & Tecnologia, Pedro Leopoldo, v. 15, n. 2, p. 5-28, mai./ago PINTO, ET AL. Entre o Bem e o Mal-Estar: a intensificação do trabalho docente no âmbito dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Revista Educação por Escrito PUCRS, v.4, n.1, jul PIZZIO, Alex. Políticas de expansão do ensino superior no Brasil: a inclusão cidadã e os obstáculos ao estabelecimento da igualdade de oportunidades. Universidades [en linea] 2015, (Abril-Junio): [Fecha de consulta: 15 de março de 201] Disponible en:< ISSN WITTER, Geraldina Porto. Trabalho em equipe. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 2, n. 2, p ,
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