A ERGONOMIA NA INDÚSTRIA MOVELEIRA

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1 A ERGONOMIA NA INDÚSTRIA MOVELEIRA Alisson Romão Sagioratto 1 Adriano Raul Fasolo 2 Resumo: a ergonomia deve existir em todos os setores da organização, porém o setor produtivo é o foco principal para atingir os objetivos deste trabalho, onde consiste no estudo e levantamento de dados ergonômicos do setor de colagem de bordas da empresa estudada através de ferramentas destinadas para tal execução. Serão abordados os estudos da ergonomia e a sua relação com a produtividade da empresa, bem como as consequências da sua ineficiência caso esta aconteça. Uma empresa ergonomicamente ineficiente apresenta problemas com a produção e produtividade, devido ao alto grau de fadigas e doenças ocupacionais, tendo isso em vista, a busca pela melhoria será um dos objetivos deste trabalho onde serão apresentadas propostas para solucionar os problemas. Palavras-chave: Ergonomia; Ramo moveleiro; Ferramentas ergonômicas; INTRODUÇÃO É de extrema importância para qualquer empresa um conjunto de práticas ergonômicas bem elaboradas, pois, estas garantem maior produtividade já que o exercício do trabalho torna-se mais satisfatório ao empregado, ele por sua vez, desenvolve suas atividades de maneira mais precisa e consequentemente com maior qualidade. IIDA (2005) descreve que a ergonomia visa a saúde a segurança e a satisfação para o trabalhador, onde: Saúde é mantida até o momento em que as limitações energéticas e cognitivas não sejam ultrapassadas ao cumprimento das exigências do trabalho e do ambiente. Segurança tudo o que vier para reduzir o risco de acidentes, estresse, erros e fadiga, sendo obtida através de projetos ao posto de trabalho, ambiente e sua organização. Satisfação entende-se como resultado no atendimento às necessidades e expectativas do trabalhador. 1 Acadêmico da FAMPER - alisson_sagioratto@hotmail.com 2 Professor da FAMPER arfasolo@gmail.com Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

2 Segundo a IEA - Associação Internacional de Ergonomia (2000), define-se ergonomia como uma disciplina cientifica que procura entender interações entre seres humanos juntamente com elementos ou sistemas, com a finalidade da aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos cujo objetivo é de aperfeiçoar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. DUL. Et. Al (2004), afirmam que a ergonomia estuda vários aspectos que envolvem o trabalho, dentre eles destaca-se os seguintes tópicos: Postura e movimentos corporais, os quais podem ser assim relacionados sentados, em pé, puxando e levantando cargas, empurrando. Fatores ambientais evidenciados através de ruídos, vibrações, iluminação, clima e agentes químicos. Informação, captadas por meio da audição, visão e demais sentidos. IIDA (1990) afirma que na indústria a ergonomia contribui para melhorar a eficiência, confiabilidade e a qualidade das operações industriais. Basicamente existem três princípios para que isso ocorra: aperfeiçoamento do sistema homem-máquina, organização do trabalho e melhoria das condições do trabalho. Onde: O aperfeiçoamento do sistema-homem máquina ocorre tanto na fase do projeto de máquinas equipamentos e postos de trabalho, quanto na fase de modificação em sistemas existentes a fim de adapta-los às capacidades e limitações do organismo humano; A ergonomia relacionada aos aspectos de organização de trabalho refere-se principalmente na busca em reduzir a monotonia e a fadiga, através da eliminação do trabalho repetitivo e ritmos mecânicos impostos ao trabalhador; A melhoria das condições de trabalho se dá através da análise das condições físicas do ambiente de trabalho, como temperaturas, ruídos, vibrações, gases tóxicos e iluminação. Enquanto um ambiente pouco iluminado pode se tornar fatigante, focos de luzes brilhantes podem provocar ofuscamento desconfortável, por essa razão deve se buscar a melhoria. METODOLOGIA APLICADA O presente trabalho iniciou-se pelo levantamento bibliográfico, no qual foram consultados artigos disponibilizados na internet, e a biblioteca do campus Ampére da FAMPER Faculdade de Ampere. 18 Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

3 Posteriormente foi realizada a pesquisa em campo na indústria para coleta de dados, que teve como local o setor Coladeira de Borda da empresa concedente do estágio. A avaliação do setor deu-se através de entrevistas e observações diárias do mesmo, a fim de esclarecer determinadas situações, foi realizado um levantamento de dados como número de funcionários, carga horária de trabalho, idade, funções executadas e equipamentos utilizados para realização do trabalho. Para avaliação ergonômica do setor foi utilizado o Checklist do Couto, através da análise do posto de trabalho de cada funcionário, posteriormente a interpretação dos dados conforme o critério estabelecido. Criado por Couto em 1996 estabelece a avaliação da sobrecarga física, com relação a quinas vivas, ferramentas vibratórias, carga e condições ambientais. A força realizada pelas mãos também é avaliada quanto a movimento de pinça, duração do esforço, entre outros. Além desses o checklist avalia, ainda, a postura e o ambiente de trabalho, além do esforço estático e a repetitividade, organização e ferramentas utilizadas. As alternativas de seleção das respostas são: não ou sim, onde não equivale à zero (0) e sim equivale a um (1). Desta maneira, o avaliador responde, para cada questão avaliada pelo Checklist, se a alternativa é ou não verdadeira. O fator ergonômico extremo; e a dificuldade, desconforto e fadiga observados pelo analista durante a avaliação são descritos em campos abertos sem alternativas de escolha. Servindo, somente, como controle para dúvidas que possam surgir futuramente. O critério de interpretação é dado pela somatória total dos pontos demarcados em cada alternativa, assim somente as alternativas assinaladas como sim (1) contam pontos. Desta forma, Couto (1996) estabelece que: De 0 a 3 pontos: há ausência de fatores biomecânicos (AUSÊNCIA DE RISCO); Entre 4 e 6 pontos: o fator biomecânico é pouco significativo (AUSÊN- CIA DE RISCO); Entre 7 e 9 pontos: há fator biomecânico de importância moderada (); Entre 10 e 14 pontos: o fator biomecânico é significativo (RISCO); 15 ou mais pontos: o fator biomecânico é muito significativo (ALTO RISCO) O estudo teve como amostra 15 pessoas mesclando-se entre operadores de máquina e auxiliares de produção com idade entre 19 e 55 anos de sexo misto. As atividades têm início às 07:30 horas e terminam às 17:18, com intervalo de 01:00 hora para almoço.as informações como idade, tempo de Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

4 serviço, tempo na função, histórico ergonômico foram coletados através de entrevistas com os funcionários, e com o fornecimento de dados pela empresa concedente do estágio. A avaliação do checklist foi através da observação dos postos de trabalho do setor Coladeira de Borda, onde foi analisado cada funcionário desempenhando a sua função, durante a execução de uma hordem de produção. As funções no setor são divididas em: Operador: responsável por realizar atividades operacionais da máquina, tais como: ajustes e regulagens com a utilização de ferramentas manuais, abastecer a máquina com consumíveis e matéria prima, alimentar a esteira com os componentes dos móveis para ser feita a aplicação da fita na borda do mesmo. Auxiliar de produção: responsável por receber as peças no final da esteira da máquina, fazer a conferência das mesmas, posteriormente empilhá-lhas sobre as pranchas alocadas nos roletes de transporte e movimenta-las para o local adequado. Auxiliar de produção movimentação de peças: responsável por movimentar pilhas de peças entre os trilhos de roletes através de um carrinho instalado específico para tal trabalho. CHECKLIST DO COUTO Na tabela 7, na página seguinte, é apresentado o checklist do Couto. Tabela 6 Fonte: Autoria própria Legenda da tabela 7 F Funcionário I Idade T.S Tempo de Serviço T.F Tempo na Função H.E Histórico Ergonômico C.H Carga Horária S.F Sobrecarga Física F.M Força com as Mãos P.T Postura no Trabalho P.T.E.E Postos de Trabalho e Esforço Estático R.O.T Repetitividade e Organização do Trabalho F.T Ferramenta de Trabalho T.P Total de Pontos 20 Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

5 Tabela 7 Fonte: Autoria própria F. I. T.S T.F H.E. C. H. CHECK LIST DO COUTO S. F F.M. P.T P.T.E.E. R.O.T. F.T. T. P MESES 3 MESES Não 08:48: MESES 6 MESES Não 08:48: ANOS 3 ANOS Não 08:48: ANOS 4 ANOS Não 08:48: MESES 8 MESES Não 08:48: MESES 8 MESES Não 08:48: ANOS 3 ANOS Não 08:48: ANOS 3 ANOS Não 08:48: ANOS 2 ANOS Não 08:48: ANOS 7 ANOS Não 08:48: ANOS 4 MESES Não 08:48: ANOS 2 ANOS Não 08:48: ANOS 5 ANOS Não 08:48: ANOS 5 ANOS Não 08:48: ANOS 6 ANOS Não 08:48: Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

6 Para obtenção dos resultados, foram atribuídas as pontuações conforme os itens abaixo: 1) Sobrecarga física: apresentaram existência de fator de risco a situação: a) O trabalhador movimenta peso acima de 300g como rotina; b) Necessidade do uso de luvas e, em consequência disso, o trabalhador ter que fazer mais força; 2) Força com as mãos: apresentaram existência de fator de risco a situação: a) A posição de pinça é utilizada para fazer força; 3) Postura no trabalho: apresentaram existência de fator de risco as situações: a) Extensão ou flexão forçada do punho como rotina na execução da tarefa; b) A abdução do braço acima de 45 graus; 4) Posto de trabalho e esforço estático: apresenta ineficiência da seguinte situação: a) Altura do posto de trabalho ajustável 5) Repetitividade e organização do trabalho: da análise da situação de trabalho, foi considerado como fatores de riscos: a) A existência de algum movimento repetido mais de 3000 vezes no turno ou com ciclo menor de 30 segundos; b) No ciclo do movimento maior que 30 segundos não há diferentes padrões de movimento; c) Rodizio inexistente ou em baixa escala; 6) Ferramenta de trabalho: observou-se a seguinte situação: a) Ferramenta larga demais dificultando a pega para esforços em pinça; Tabela 8 Fonte: Autoria própria Funcionário 01 Funcionário 02 Funcionário 03 Funcionário 04 Funcionário 05 Funionário 06 Grau de risco de acordo com a pontuação obtida 6 pontos. Fator biomecânico pouco significativo 5 pontos. Ausência de fatores biomecânicos 8 pontos. Fator biomecânico de moderada importância 7 pontos. Fator biomecânico de moderada importância 22 Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

7 Funcionário 07 Funcionário 08 Funcionário 09 Funcionário 10 Funcionário 11 Funcionário 12 Funcionário 13 Funcionário 14 Funcionário 15 7 pontos. Fator biomecânico de moderada importância 7 pontos. Fator biomecânico de moderada importância 7 pontos. Fator biomecânico de moderada importância 8 pontos. Fator biomecânico de moderada importância 8 pontos. Fator biomecânico de moderada importância Foi observado durante a coleta de informações que existe uma grande variedade de peças com diferentes tamanhos e pesos, o que impacta diretamente na velocidade e muitas vezes na forma de execução das tarefas. Peças pequenas existem mais movimentos repetitivos, porém levam vantagem no peso, já as peças maiores os movimentos repetitivos são reduzidos, porém exigem mais esforço. Pôde ser observado um desconforto na coluna lombar de algumas pessoas onde a tarefa exigia o movimento de agachar para empilhamento das peças, uma técnica de correção da postura em alguns casos já traria melhoras significativas, devido as peças não possuírem uma massa muito elevada. Para os casos de agachamento para os operadores das máquinas o mais correto seria a aquisição e instalação de mesa elevatória, já que o mesmo trabalha numa velocidade mais elevada a fim de acompanhar a esteira e consequentemente a capacidade produtiva do equipamento. Em uma das atividades de auxiliar de produção realizado por duas pessoas notou-se uma diferença de altura significativa, forçando a pessoa de menor estatura erguer mais o braço acima dos ombros para empilhamento das peças em níveis mais alto do que a pessoa de maior estatura, enquanto em empilhamentos de níveis mais baixos a pessoa com maior estatura tem um desconforto maior na coluna. Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

8 RESULTADOS E DISCUSSÕES O setor apresenta maquinarios e atividades com elementos biomecânicos diversos, sendo a postura em pé predominante na maior parte do tempo, devido ao grande índice de funções desempenhadas. Grande parte das atividades são realizadas de forma estática para os membros inferiores. Isso se dá devido aos movimentos amplos, para cima, para frente e para o lado. Portanto conforme o item da NR 17, é necessário que haja a instalação de cadeiras de fácil acesso e de fácil manuseio, para ser utilizadas pelos trabalhadores no momento das pausas. Porém na empresa sedente do estágio não foi observado a existência das mesmas, devido ausência de pausas durante a jornada de trabalho. Outro fato destacado pela NR 17 no item 17.2 é a utilizaçãode equipamentos para o transporte e deslocamento de cargas, referindo-se que à necessidade de treinamentos e orientação quanto à deslocamento e movimentação manual de carga, juntamente com adaptação do equipamento, tal tópico não foi observado durante a realização do estágio, onde, o equipamento não possuía adaptação móvel conforme a a altura do funcionario. CONCLUSÃO Após observações aos setores da empresa, foi realizada a análise ergonômica do setor de colagem de fita nas bordas dos móveis, e levantamento dos dados com os funcionários do setor. Foi possível constatar ausência de risco em alguns casos e risco em baixa escala em outros, porém relacionados à questão operacional. Algumas medidas poderiam ser adotadas para eliminar alguns problemas, como a aquisição de mesas elevatórias, conforme já citado, já que houve algumas queixas de desconforto na coluna por parte de algumas pessoas. Alguns auxiliares de produção utilizam de algumas lixas para dar um acabamento melhor nas peças, essas por sua vez apresentam uma pega inadequada, torna-la mais ergonômica seria uma medida interessante para otimizar a tarefa. O Checklist do Couto é uma ferramenta muito importante para análise dos membros superiores à empresa que busca a melhoria contínua da ergonomia no dia-a-dia. Com o mesmo é possível se ter uma análise detalhada de fatores que por muitas vezes acabam sendo despercebidos e que consequentemente trarão ao risco, além de outros malefícios ao trabalhador. 24 Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

9 REFERÊNCIAS COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho. O manual técnico da máquina humana. Belo horizonte: Ergo Editora, MURREL. K.F.H. RANDLE. T.P Ergonomics Research Society. British Medical Journal. 01 ( ): DUL, Jan.; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher, IIDA, Itiro. Ergonomia, produto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher,1998 MONTMOLLIN, M. A Ergonomia. Lisboa:Instituto Piaget NIOSHI. Practical Prevention of Musculoskeletal Disorders. Acesso em 30/06/2016 às 23:09. Disponível em: musculo.html UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA. Ferramentas De Avaliação Ergonômica Em Atividades Multifuncionais: A Contribuição Da Ergonomia Para O Design De Ambientes De Trabalho. Acessado em 10/10/2016, às 14:30. Disponível em: br/home/pos-graduacao/mestradoedoutorado/design/dissertacoes/ joellen-ligeiro.pdf ABERGO. O Que É Ergonomia. Acessado em 17/04/2016 às 15h45min. Disponível em: MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR 17. Acesso em 26/06/2016 às 16:00. Disponível em: BEFBAD /nr_17.pdf CATRAN BLOG. Como Melhorar a Postura. Acesso em: 29/06/2016 às 17:27. Disponível em: -a-postura/ GUIA TRABALHISTA. NR 15. Acesso em 29/06/2016 às 22:38. Disponível em: Mundo Contemporâneo em Revista Número 05 Volume

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