TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE PIRH-GRANDE

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1 TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE PIRH-GRANDE MARÇO DE 01

2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO TERMINOLOGIA TÉCNICA E SIGLAS.... CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BACIA Localização e área de abrangência..... Sistemas Aquíferos..... Demografia da bacia..... Unidades Estaduais de Gestão..... O Arranjo Institucional para a Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia Problemas e Conflitos OBJETIVOS DO PLANO Objetivo Geral Objetivos Específicos Horizonte de Planejamento Resultados Esperados DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PIRH-GRANDE O PIRH-GRANDE E SUAS ETAPAS Diagnóstico da Situação atual dos Recursos Hídricos Conteúdo mínimo Mobilização e coleta de dados Composição do diagnóstico Caracterização físico-biótica da bacia Uso e ocupação do solo Caracterização do quadro socioeconômico-cultural Aspectos institucionais e legais da GRH na bacia Disponibilidades hídricas Demandas hídricas Usos múltiplos e conflitos existentes Balanço hídrico Diagnóstico integrado Primeira rodada de seminários e primeiro encontro ampliado Relatório de diagnóstico da bacia..... Cenarização e Compatibilização Conteúdo mínimo Montagem do cenário tendencial das demandas hídricas Composição de cenários alternativos Compatibilização das disponibilidades com as demandas hídricas Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos à bacia 0... Alternativas para compatibilizar as disponibilidades e demandas hídricas 1... Relatório de cenários da bacia..... Plano de Ações Conteúdo mínimo Definição das metas do PIRH-Grande Diretrizes e estudos para implementação dos instrumentos de gestão Outorga Sistema de Informação sobre recursos hídricos Cobrança pelo direito de uso dos recursos hídricos Enquadramento dos corpos d água Alocação de água...

3 ... Proposição de ações e intervenções Montagem do programa de investimentos Agregação das ações e intervenções Avaliação do arranjo institucional existente e proposta de aperfeiçoamento para gestão da água na bacia Recomendações para os setores usuários Estratégias institucionais para a implementação do PIRH-Grande Roteiro de implementação do PIRH-Grande Relatórios parciais e consolidado do PIRH-Grande Segunda rodada de seminários e segundo encontro ampliado Análise e aprovação do PIRH-Grande MANUAL OPERATIVO DO PLANO.... PRODUTOS ESPERADOS Relatórios Parciais..... Produtos Finais Relatório final Relatório executivo Manual Operacional do Plano CD ROM interativo SIG-Plano.... PRAZOS.... PARTICIPAÇÃO PÚBLICA Reuniões com o GT-Plano..... Seminários Regionais e Encontros Ampliados..... Acompanhamento pelo Plenário do CBH-Grande.... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... APÊNDICE I... i APÊNDICE II... vii

4 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta os Termos de Referência que deverão orientar a elaboração do PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO GRANDE - PIRH-GRANDE, cuja responsabilidade técnica e financeira ficará a cargo da Agência Nacional de Águas ANA e sua aprovação pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH-Grande). Criado em de agosto de 0 pelo Decreto n., o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH-Grande) foi instalado e teve sua primeira reunião plenária dois anos depois, em de agosto de 01. Apesar da instalação, o histórico do CBH- Grande mostra que a criação deste colegiado partiu de longas e intensas discussões e, principalmente, importantes experiências de gestão recursos hídricos já vividas pelos membros dos quatorze comitês de bacias afluentes que o integram. A integração está na essência do CBH-Grande e deverá ser mantida e observada em qualquer âmbito de sua atuação. Após sua instalação e o estabelecimento da sua rotina organizacional, é chegada a hora do CBH-Grande iniciar a gestão política-institucional sobre as águas da bacia. Para fazer frente a tal desafio o CBH-Grande necessita dispor de um instrumento estratégico de gestão que o auxilie a decidir e atuar sobre os rumos da gestão de recursos hídricos na bacia, conjuntamente os CBHs Afluentes e órgãos gestores de recursos hídricos, principalmente. Surge daí a proposta de elaboração Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande, que deverá se converter em um instrumento de planejamento contínuo e dinâmico, numa visão de longo prazo, definido em cenários, de forma a permitir uma gestão compartilhada do uso múltiplo e integrado dos recursos hídricos existentes na bacia. A Bacia Hidrográfica do Rio Grande está situada na Região Sudeste do Brasil, ocupando importantes porções dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo. De acordo com a Divisão Hidrográfica Nacional (Resolução CNRH n /0), a bacia do Grande está situada na Região Hidrográfica Paraná tendo sido, posteriormente, definida como Unidade de Gestão de Recursos Hídricos (UGRH-Grande) pela Resolução CNRH nº /. A bacia do rio Grande possui uma expressiva área territorial, com mais de 1 mil km de área de drenagem (0,% na vertente mineira e,% na vertente paulista) onde vive uma população de quase milhões de habitantes em municípios, dos quais com área totalmente inserida na bacia. Além de unir dois dos mais importantes estados da federação, possuir um elevado número de municípios e uma população altamente significativa, a bacia do Grande expressa presença marcante no cenário econômico do país, refletindo diretamente na multiplicidade de usos da água lá verificada, destacando-se os usos para abastecimento urbano, indústria, irrigação e geração de energia hidrelétrica (quase % da capacidade instalada do país), entre outros. No tocante à gestão dos recursos hídricos já foram instalados Comitês de Bacias Hidrográficas em todas as bacias afluentes, sendo seis unidades de gestão paulistas (regulamentadas pela Lei Estadual nº.0/ como Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHIs) e oito mineiras (regulamentadas pela Deliberação Normativa CERH/MG nº 0/0 como Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos UPGRHs). 1

5 Além disso, doze unidades de gestão já possuem planos de recursos hídricos, o que implica em um desafio adicional de centrar esforços para o alinhamento e convergência de suas proposições com as que surgirão do PIRH-Grande, ressaltando a necessidade de se manter o espírito de um Plano Integrado que resulte em um instrumento que permita uma visão global e integrada da bacia hidrográfica do rio Grande. Na elaboração destes Termos de Referência teve-se o cuidado de contextualizar o escopo do PIRH-Grande diante das características da bacia, do quadro institucional vigente e das perspectivas de sua evolução, além de observar a legislação vigente, em especial a Lei Federal nº../, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, bem como as leis estaduais nº. 1.1/, do Estado de Minas Gerais, e nº./1, do estado de São Paulo, que estabelecem as políticas de gestão dos recursos hídricos nesses estados. Para tanto foi formulado um conteúdo metodológico capaz de integrar as necessidades dos diferentes atores envolvidos, principalmente do CBH- Grande, CBHs Afluentes e Órgãos Gestores de Recursos Hídricos, que têm a responsabilidade e competência legal de gerir o bem público representado pelos recursos hídricos da bacia. Ele esclarece quanto a objetivos, metodologias e procedimentos operacionais a serem observados, estruturação do plano em etapas e a apresentação e envolvimento da sociedade na tomada de decisões. Após esse capítulo introdutório, o TDR reúne, em seu capítulo, algumas terminologias técnicas e as siglas utilizadas ao longo do documento. No capítulo são apresentadas as características gerais da bacia, elaborada a partir de informações e documentos disponibilizados pelo CBH-Grande, acrescidas de pequenas atualizações temporais realizadas pela ANA. Ressalta-se que a feitura deste capítulo objetivou possibilitar apenas uma visão macro da bacia, sem entrar em detalhes dos aspectos lá mencionados, que serão objeto de detalhamento na própria feitura do Plano. O capítulo apresenta os objetivos, geral e específicos, a serem buscados pelo PIRH- Grande, o horizonte de planejamento e os resultados esperados, definindo-se onde quer se chegar com a elaboração deste Plano e propiciando uma estimativa inicial do volume e a amplitude do trabalho demandado. O capítulo traz algumas diretrizes que deverão nortear a elaboração do Plano, desde a etapa de Diagnóstico, sendo aqui traçados alguns dos caminhos que poderão diferenciar, positivamente, o PIRH-Grande em relação a outros planos já elaborados no país. Nesse sentido, o Grupo Técnico do Plano de Recursos Hídricos (GT-Plano) e a Câmara Técnica de Integração (CTI) do CBH-Grande, definiram alguns caminhos a serem percorridos na elaboração do PIRH-Grande, dentre os quais destacam-se: a compatibilização das propostas do PIRH-Grande com as contidas nos planos de recursos hídricos estaduais e de bacias afluentes; a priorização de propostas para a solução de problemas para os quais exista governabilidade do sistema de gestão de recursos hídricos atuante na bacia; e a elaboração, após aprovação do PIRH-Grande, de um Manual Operativo do Plano, onde serão definidas e discriminadas as estratégias e ações necessárias para a efetivação das propostas elaboradas Plano. No capítulo estão detalhadas as etapas que deverão ser cumpridas para a elaboração do PIRH-Grande, passando pelo Diagnóstico da situação dos recursos hídricos, pela Cenarização futura e compatibilização disponibilidades e demandas e, finalmente, o Plano de Ações, onde são propostas as metas, diretrizes, recomendações e programas a serem executados. Na etapa de Diagnóstico, afirma-se que deverá ser feita com dados secundários, já que o conhecimento hoje disponível sobre a bacia permite identificar seus principais problemas, planejar a aquisição de dados para preenchimento das

6 lacunas localizadas e subsidiar o desenvolvimento das etapas posteriores do Plano. No capítulo está definido o escopo mínimo do Manual Operativo do Plano que, elaborado logo após a aprovação do PIRH-Grande, terá como objetivo dar consequência às proposições aprovadas, descrevendo as estratégias e ações necessárias para a efetiva implementação do Plano, com destaque para a orientação da atuação políticoinstitucional do CBH-Grande e dos órgãos gestores de recursos hídricos que atuam na bacia do rio Grande. O capítulo se ocupa em definir os produtos intermediários e finais esperados para o PIRH-Grande, que deverão resultar do cumprimento das atividades relacionadas nos capítulos anteriores segundo as metodologias indicadas, abordando conteúdo, forma e quantidade e demais aspectos que caracterizem cada um deles. No capítulo é apresentado o cronograma estimado para desenvolvimento do Plano no tempo, fixando o prazo total para sua elaboração, os prazos para cumprimento das etapas em que ele está dividido, quando devem ter lugar os eventos principais. O Capítulo trata da participação pública, do acompanhamento dos trabalhos e apreciação dos produtos a serem desempenhadas pelo GT-Plano, pela CTI e pelo CBH- Grande. O TDR se encerra com as referências bibliográficas utilizadas na sua elaboração e que deverão ser consultadas pelos interessados na execução do PIRH-Grande. Finalmente, pela dedicação e apoio à elaboração destes Termos de Referência, deve-se agradecer ao Grupo Técnico do Plano de Recursos Hídricos, vinculado à Câmara Técnica de Integração do CBH-Grande. O GT-Plano é composto por Débora Riva Tavanti (coordenadora), Kátia Regina Penteado Casemiro, Cristiane Guiroto, Odorico Pereira de Araújo, Carlos Eduardo Nascimento Alencastre, Wagner Martins da Cunha Vilella, Renata Maria Araújo e Ângela Maria Martins Marques dos Santos. 1

7 TERMINOLOGIA TÉCNICA E SIGLAS Neste TDR, ou em quaisquer outros documentos que o integram ou com ele se relacionam, foram adotadas as seguintes terminologias e siglas: ANA Agência Nacional de Águas ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas APA Área de Proteção Ambiental APP Área de Preservação Permanente CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral do Estado de São Paulo CBH Comitê de Bacia Hidrográfica CBHs Afluentes Comitês de bacias de rios de domínio estadual, afluentes ao rio principal CBH Alto Rio Grande - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Rio Grande CBH do Baixo Rio Grande - O Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Baixo Rio Grande CBH do Rio Sapucaí - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí CBH do Rio Verde - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Verde CBH dos Rios Mogi-Guaçu e Pardo - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Mogi-Guaçu e Pardo CBH Entorno do Reservatório de Furnas - Comitê da Bacia Hidrográfica do Entorno do Reservatório de Furnas CBH Grande - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande CBH Médio Rio Grande - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande CBH Vertentes do Rio Grande - Comitê da Bacia Hidrográfica Vertentes do Rio Grande CBH-BPG - Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo/Grande CBH-Mogi - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu CBH-Pardo Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo CBH-SM - Comitê das Bacias Hidrográficas da Serra da Mantiqueira CBH-SMG - Comitê da Bacia Hidrográfica do Sapucaí-Mirim/Grande CBH-TG Comitê da Bacia Hidrográfica Turvo/Grande CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais CERH-MG - Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais CESP - Companhia Energética de São Paulo CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNARH - Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos CNI - Confederação Nacional da Indústria CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente CONSEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo

8 COPAM Conselho de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais CPRM Serviço Geológico do Brasil CRH-SP - Conselho Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo CTI - Câmara Técnica de Integração, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande DMAE - Departamento Municipal de Água e Esgoto DAAE Departamento Autônomo de Água e Esgotos DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo DEPRN - Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais de São Paulo DESENHOS - Documentos que consubstanciam, por meio de figuras, detalhes e textos associados, os resultados dos trabalhos descritos neste Termo DIRETRIZES DO PLANO - Conjunto de princípios metodológicos e estratégias de execução delineados nos TDRs e que deverão nortear o desenvolvimento do Plano DNAEE Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral DSG - Diretoria de Serviço Geográfico do Exército Brasileiro EB - Estação Biológica EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D ÁGUA - é um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos onde é estabelecida uma meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo de água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo. ETE Estação de Tratamento de Esgotos ETA Estação de Tratamento de Água FAEMG - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais FAESP - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo FEAM Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FUNAI - Fundação Nacional do Índio GRH Gestão de Recursos Hídricos GT-PLANO Grupo Técnico do Plano de Recursos Hídricos. Foi criado no âmbito da Câmara Técnica de Integração (CTI) do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande com a finalidade de acompanhar a elaboração dos TDRs e, posteriormente, do próprio Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IEF Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais IF Instituto Florestal de São Paulo IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas INMET Instituto Nacional de Meteorologia INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

9 IQA Índice de Qualidade das Águas IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas LANDSAT - Programa de satélites de observação da terra desenvolvido pela NASA. MCT Ministério de Ciência e Tecnologia MI - Ministério da Integração Nacional MMA - Ministério do Meio Ambiente MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão MT - Ministério dos Transportes NASA Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos da América OGRH - Órgão Gestor dos Recursos Hídricos da Bacia PERH - Plano Estadual de Recursos Hídricos PIRH Plano Integrado de Recursos Hídricos PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS - um dos instrumentos de gestão previstos na Lei Federal nº., de 0 de janeiro de 1. Corresponde a uma nova geração de política pública, cujos objetivos de gestão não são unicamente fundados sobre as normas técnicas, nem definidos com relação a um quadro regulamentar, mas resultam de negociações que utilizam múltiplos atores, desde a etapa de elaboração dos documentos iniciais até sua aprovação final, de forma a construir um planejamento dinâmico, numa visão de médio e longo prazo, definida em cenários, permitindo uma gestão compartilhada do uso integrado dos recursos hídricos. PNRH - Plano Nacional de Recursos Hídricos PONTO DE CONTROLE - PPA - Plano Plurianual de Ação PRH Plano de Recursos Hídricos de uma bacia hidrográfica PIRH-GRANDE Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Grande PONTO DE CONTROLE São pontos que delimitam importantes porções dentro da bacia do rio Grande, definidos segundo fatores hidrográficos (principais rios e afluentes), hidrológicos (presença de estações fluviométricas ou de barramentos que alteram a dinâmica fluvial) e de usos da água (presença de grandes centros urbanos ou de intensa irrigação). Devem ser locados nos exutórios das bacias afluentes e em pontos notáveis a serem selecionados durante a elaboração do Plano. PRODUTOS FINAIS - Congrega a edição final do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande (RF 1) e o Manual Operativo do Plano (RF ) RB - Reserva Biológica REGULARIZAÇÃO DE VAZÕES prática utilizada para garantir uma vazão uniforme, ao longo do tempo RF- RELATÓRIO FINAL - Documento de emissão prevista no Planejamento dos Trabalhos, que se caracteriza como o produto final ou conclusivo do Plano. RP - RELATÓRIO PARCIAL - Documento de emissão prevista no Programa de Trabalho, no qual se apresenta o produto de algum componente dos serviços. Representa a conclusão de uma etapa ou fase da elaboração do Plano. REUNIÃO DE PARTIDA Reunião que ocorrerá após a aprovação dos TDRs, objetivando apresentar ao GT-Plano, a equipe técnica de elaboração do PIRH-Grande; o

10 plano de trabalho consolidado; o cronograma; as bases do processo de participação pública; e os canais de comunicação oficiais com as equipes REUNIÕES DE ACOMPANHAMENTO Reuniões periódicas dos responsáveis pela elaboração do PIRH-Grande com o GT-Plano, objetivando avaliar o progresso dos trabalhos, dirimir dúvidas, firmar critérios e procedimentos, facilitar o acesso a dados, resolver pendências, propor encaminhamentos REUNIÕES PÚBLICAS Reuniões, seminários e encontros públicos que ocorrerão ao final da primeira e da última etapa do PRH (diagnóstico e plano de ações, respectivamente), objetivando apresentar e discutir com a sociedade em geral os resultados obtidos na elaboração do Plano RPPN Reserva Particular de Patrimônio Natural SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgoto SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SAG/ANA Superintendência de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos da ANA SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais SIG Sistema de Informação Geográfica SIG-GESTÃO - Sistema de Informações Geográficas, dotado de uma estrutura informatizada capaz de processar as informações relativas aos instrumentos de gestão (outorga, cobrança, enquadramento e monitoramento dos corpos hídricos e progresso do Plano de Recursos Hídricos) e demais informações respeitantes aos recursos hídricos. O SIG-Gestão é uma ferramenta a ser desenvolvida após a conclusão do PIRH-Grande, não se incluindo no seu escopo SIG-PLANO Sistema simplificado de informações que visa auxiliar a elaboração do PIRH-Grande SIGRH - Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos de São Paulo SIMGE Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais SIRH-Grande Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande, que deverá constituir um programa a ser proposto no PIRH-Grande, sendo concebido e implementado após sua aprovação pelo CBH-Grande e pelos órgãos gestores, tendo como base inicial de informações o SIG-PLANO. SISTEMA DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS - corresponde ao conjunto de organismos, agências e instituições públicas e privadas, e às formas de articulação para o cumprimento das respectivas atribuições, estabelecidos com o objetivo de executar a política de recursos hídricos, tomando como base a legislação vigente, o modelo de gerenciamento proposto para cada bacia e o plano de recursos hídricos da mesma. SMA Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo SNIRH - Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação, instituído de acordo com a Lei Federal n., de 1 de julho de 000 SPR/ANA Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA SUREG Superintendência Regional da CPRM TDR Termos de Referência TDR-PIRH-Grande Termos de Referência para elaboração do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande.

11 UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais UF - Unidade da Federação UFLA - Universidade Federal de Lavras UFSJ - Universidade Federal de São João del-rei UFTM Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFU - Universidade Federal de Uberlândia UGH - Unidade de Gestão Hídrica - São as unidades que delimitam a gestão e o planejamento dos recursos hídricos nos estados de Minas Gerais e São Paulo. UGRHI - Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Termo adotado pelo Estado de São Paulo para designar as unidades estaduais que delimitam a gestão e o planejamento dos recursos hídricos. No PIRH-Grande serão tratadas, juntamente com as unidades mineiras, como UGHs UGRH-Grande - Unidade de Gestão de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande UHE - Usina Hidrelétrica UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization UNESP Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UPGRH - Termo adotado pelo Estado de Minas Gerais para designar as unidades estaduais que delimitam a gestão e o planejamento de recursos hídricos. No PIRH- Grande serão tratadas, juntamente com as unidades paulistas, como UGHs UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá USP Universidade de São Paulo

12 . CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BACIA.1. Localização e área de abrangência A Bacia Hidrográfica do Rio Grande, também denominada Unidade de Gestão de Recursos Hídricos do Rio Grande (UGRH-Grande) pela Resolução CNRH n /, está integralmente situada na Região Sudeste, sendo uma das seis unidades hidrográficas que constituem a Região Hidrográfica Paraná (Figura 1). A UGRH- Grande possui uma área de drenagem de 1., km, dos quais.0, km (,0%) encontram-se dentro do Estado de São Paulo e., km (0,0%) no Estado de Minas Gerais Figura 1. A inserção d UGRH-Grande na Região Hidrográfica do Paraná O Rio Grande, que dá nome à bacia, tem suas nascentes na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, a partir de onde percorre uma distância aproximada de 1.00km, até confluir com o rio Paranaíba, formando o rio Paraná. Em boa parte de seu percurso forma a divisa natural entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. Entre os principais rios afluentes que compõe a bacia, destacam-se, na margem direita os rios das Mortes, Jacaré, Santana, Pouso Alegre, Uberaba e Verde ou Feio; e, na margem esquerda os rios Capivari, Verde, Sapucaí-Mirim, Sapucaí (mineiro), Pardo, Sapucaí (paulista), Mogi- Guaçu e Turvo. Duas características que devem ser destacadas são a grande extensão a importância econômica dos rios de domínio da União na bacia que, além do rio Grande, tem como destaque os rios Sapucaí, Mogi-Guaçu e Pardo. Recortando alguns dos principais polos econômicos de Minas Gerais e São Paulo, os rios de domínio da União representam mais de 1% da extensão dos cursos d água bacia percentual elevado se comparado a outras bacias interestaduais. São Paulo e Minas Gerais detêm, respectivamente,,% e 1,% da extensão dos cursos d água... Sistemas Aquíferos

13 A área da Bacia Hidrográfica do Rio Grande abrange,% de Aquíferos Granulares e,% de Aquíferos Fissurados. O potencial hidrogeológico mais elevado reside nas formações granulares de porção da Bacia Geológica do Paraná, que ocupa a região do baixo a médio curso da bacia do rio Grande, destacando-se o Sistema Aquífero Guarani e Aquífero Bauru. O potencial de produção por poço desses dois aquíferos pode alcançar 0 m /h (Bauru) e 0 m /h (Guarani). Surge daí, um dos motivos pelos quais um elevado número de munícipios nas porções média e baixa da bacia opte pela captação subterrânea para o abastecimento urbano. Por outro lado, os Aquíferos Fissurados predominantes na porção alta da bacia tendem, em geral, a fornecer vazões bastante variáveis, dependendo de condicionantes locais (geológicos, estruturais, etc.), com propensão a apresentar, por poço, vazões de a 0 m /h (basaltos), 1 a 1 m /h (diabásios) e a m /h (rochas pré-cambrianas). Deve ser ressaltado que, mesmo ocorrendo de maneira restrita em área, em Minas Gerais têm-se também os Aluviões Quaternários com capacidade específica extremamente elevada... Demografia da bacia A bacia do Rio Grande possuía em 0 cerca de, milhões de habitantes (,% da população brasileira), apresentando um acréscimo de milhões de habitantes em relação a população de. O ritmo de crescimento demográfico da bacia tem sido semelhante à média nacional nas últimas décadas, embora com taxas um pouco inferiores. Três UGHs paulistas apresentaram população superior a 1 milhão de habitantes em 0: Mogi-Guaçu (1, milhão de habitantes), Turvo/Grande (1, milhão) e Pardo (1,1 milhão). A UGH mineira mais populosa é do Entorno do Lago de Furnas (cerca de 00 mil habitantes). Cabe destacar os maiores percentuais de urbanização da vertente paulista da bacia, uma vez que a população rural na vertente mineira (00 mil habitantes) representa ⅔ daquela população na bacia em 0. Os municípios mais populosos são Ribeirão Preto, com 0 mil habitantes, e São José do Rio Preto, com 0 mil habitantes. A Tabela 1 apresenta a relação dos 1 municípios que apresentam população superior a 0 mil habitantes e que, em conjunto, representam % da população em 0. Além de apresentarem as maiores demandas para abastecimento humano, estes municípios possuem entre 1,% e,% de sua população vivendo em áreas urbanas, ou seja, as demandas concentram-se em territórios relativamente pequenos. Tabela 1. Municípios mais populosos da bacia hidrográfica do rio Grande Município UGH UF População 0 População (habitantes) Urbana (%) Ribeirão Preto UGRHI SP 0.,% São José do Rio Preto UGRHI 1 SP 0.,% Franca UGRHI SP 1.0,% Uberaba UPGRH GD MG.,% Poços de Caldas UPGRH GD MG 1.,% Mogi Guaçu UGRHI SP 1.,% Pouso Alegre UPGRH GD MG.1 1,% Barbacena UPGRH GD MG 1. 1,% Varginha UPGRH GD MG 1.01,% Araras UGRHI SP.,% Catanduva UGRHI 1 SP.0,% Barretos UGRHI 1 SP.1,0%

14 Município UGH UF População 0 População (habitantes) Urbana (%) Sertãozinho UGRHI SP 1.0,% Passos UPGRH GD MG.0,% Fonte: IBGE, Censo demográfico 0.. Unidades Estaduais de Gestão A UGRH-Grande é subdividida em 1 Unidades Estaduais de Gestão de Recursos Hídricos (UGHs), sendo paulistas (regulamentadas pela Lei Estadual nº.0/ como Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHIs) e mineiras (regulamentadas pela Deliberação Normativa CERH/MG nº 0/0 como Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos UPGRHs). No Quadro 1 são apresentadas as denominações coloquiais, as siglas e as áreas de drenagem das 1 UGHs que compõem a UGRH-Grande. Quadro 1. Área de drenagem das unidades estaduais de gestão de recursos hídricos inseridas na bacia do rio Grande (UGRH-Grande) Unidades de Gestão Sigla Área de Área de drenagem drenagem (km ) (%) Mantiqueira UGRHI 1 0,0 0, Pardo UGRHI.00,1, Sapucaí/Grande UGRHI.,1, Mogi Guaçu UGRHI 1.0,, Baixo Pardo/Grande UGRHI 1.,1,0 Turvo/Grande UGRHI 1 1.,1,1 Vertente Paulista.0,, Alto Grande UPGRH GD 1.,1,1 Mortes/Jacaré UPGRH GD.0,, Entorno do Reservatório de Furnas UPGRH GD 1.,, Verde UPGRH GD.,, Sapucaí UPGRH GD.,0,1 Mogi Guaçu/Pardo UPGRH GD.00,01,1 Médio Grande UPGRH GD.0,0, Baixo Grande UPGRH GD 1.0,0 1,0 Vertente Mineira., 0, Bacia do Rio Grande UGRH-Grande 1., 0 Fonte: IPT (00) 1 Tanto no Quadro 1 e também na Figura, é possível observar que as maiores unidades em área são as do Baixo Grande e do Entorno do reservatório de Furnas, respectivamente com 1.0km (1,0% da área da bacia) e 1.km (,% da bacia), ambas em Minas Gerais, e as paulistas do Turvo/Grande e do Mogi Guaçu, respectivamente com 1.,1km (,1% da área bacia) e 1.0, km (,% da bacia). A menor unidade de gestão da bacia é a da Mantiqueira, em São Paulo, que drena 0km (0,% da área da bacia). É relevante destacar que em todas as UGHs acima descritas existem Comitês de Bacia instalados e funcionando, como pode ser observado na Figura. 1 INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS IPT. Diagnóstico da situação dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande (BHRG) SP/MG (Relatório Síntese R). São Paulo, 00. p

15 Figura. Comitês de bacias afluentes na bacia do rio Grande.. O Arranjo Institucional para a Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia O arranjo institucional voltado diretamente para a gestão dos recursos hídricos, atualmente existente na bacia do Grande compreende: - o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande CBH-Grande - os Comitês de Bacias Afluentes ao Rio Grande (descritos no item.); - o Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH - o Conselho Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo CRH-SP - o Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais CERH-MG; - a Agência Nacional de Águas - ANA; - o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM; - o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo - DAEE - a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB - o Ministério do Meio Ambiente - MMA; - a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais - SEMAD - a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo - SSRH; e - a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo SMA. Destaca-se ainda a existência de inúmeros outros órgãos e entidades que atuam na gestão dos recursos hídricos da bacia do rio Grande, porém sem responsabilidades legais diretas sobre a mesma. Sua identificação e importância deverão ser descritas na etapa de diagnóstico, quando da elaboração dos estudos sobre os atores estratégicos para a gestão de recursos hídricos... Problemas e Conflitos 1

16 Passados mais sete anos da realização da I Oficina de Integração dos Comitês da Bacia do Rio Grande, realizada no final de 00 em Poços de Caldas-MG, a maioria dos problemas e conflitos nas bacias afluentes relatados à época, aparentemente, ainda são foram solucionados. Nos Quadros e são listados os principais problemas e conflitos relatados, de acordo com as UGHs correspondentes de São Paulo e Minas Gerais. Vale ressaltar que deverá ser realizada uma nova prospecção, juntos aos atores regionais, sobre os problemas e conflitos relativos aos recursos hídricos existentes na bacia na bacia do rio Grande. Tal prospecção deverá se dar ainda na etapa de diagnóstico do Plano, quando da realização de seminários regionais, as quais serão melhor detalhadas nos tópicos subsequentes. Quadro. Problemas e conflitos pelo uso da água relatados nas UGHs paulistas da bacia do rio Grande. UGH Problemas e conflitos 1) Falta gerenciamento de ações e projetos de planejamento, monitoramento e gestão integrada dos cursos d água; UGRHI 01 ) Pequeno percentual de tratamento de esgotos domésticos; ) Ocupação com elevado risco de deslizamento de terra; e ) Indefinições sobre o lixo urbano. 1) Operação da Usina Hidrelétrica de Caconde; UGRHI 0 ) Criticidade da Bacia do rio Verde; e ) Criticidade da Bacia do rio Congonhas. 1) Bacia Ribeirão do Jardim tem demanda de., m /h (Cadastro DAEE) e vazão média de longo período: Q UGRHI 0 média = 1.,1 m /h e Q, =., m /h. Legislação permite captar até 0% do Q, = 1.1,1 m /h ) Resíduos sólidos domiciliares. Disposição inadequada em 0 municípios. 1) Ausência de tratamento de esgotos (apenas % dos municípios); e UGRHI 0 ) Conflito de uso da água nas microbacias hidrográficas do córrego Uberabinha e ribeirão dos Cocais. 1) Alto índice de utilização de água para irrigação, com demanda superando a disponibilidade, visto que, já foram declaradas críticas, duas bacias: ribeirão das pitangueiras e rio velho; UGRHI 1 ) Baixa cobertura florestal (mata ciliar) e conservação de estradas vicinais (assoreamento); ) Vazamento de melaço mortandade de peixes. 1) Baixo potencial hídrico superficial; ) Irrigação em expansão sem critérios técnicos; ) Águas superficiais poluídas, principalmente por esgotos domésticos em trechos importantes da bacia; UGRHI 1 ) Águas subterrâneas super explorada em áreas de maior concentração urbana, com risco de contaminação do manancial; ) Solo com alta suscetibilidade à erosão e com manejo inadequado; ) Pontos de inundação em áreas urbanas; e ) Baixa porcentagem de cobertura vegetal. Fonte: I Oficina de Integração dos Comitês da Bacia do Rio Grande: Relato dos trabalhos. Poços de Caldas, 00. p. Quadro. Problemas e conflitos pelo uso da água relatados nas UPGRH GDs mineiras da bacia do rio Grande. UGH UPGRH GD1 UPGRH GD Problemas e conflitos 1) A erosão é o principal problema da bacia: relevos acidentados com a presença da cobertura pedológica sensível à erosão (voçorocas); ) Lançamento de esgoto sanitário, carga difusa, agricultura e erosão; e ) Bacia leiteira de manejo pecuário semi-extensivo e extensivo (aporte de dejetos animais) e uso de queimadas como forma de manejo das pastagens 1) Uso e ocupação desordenada dos solos; ) Não equidade nas políticas municipais ambientais; 1

17 UGH UPGRH GD UPGRH GD UPGRH GD UPGRH GD UPGRH GD UPGRH Problemas e conflitos ) Degradação do rio das Mortes; e ) Ausência de tratamento de esgotos. 1) Conflito entre uso para recreação e lazer e operação do reservatório de Furnas; e ) Ausência de tratamento de esgoto; 1) Extração de areia inadequada; ) Pesca predatória; ) Desaparecimento de nascentes; ) Poluição agroquímicos e industriais; ) Desmatamento (encostas, topo de morros); ) Erosão; e ) Falta de tratamento de esgotos. 1) Enchentes; ) Desmatamento; e ) Ausência de tratamentos de esgotos. 1) Poluição por agrotóxicos (do inadequado do solo e a aplicação de agroquímicos nas culturas de batata e morango); e ) Problemas decorrentes da mineração Sem informações Sem informações GD Fonte: I Oficina de Integração dos Comitês da Bacia do Rio Grande: Relato dos trabalhos. Poços de Caldas, 00. p. 1

18 . OBJETIVOS DO PLANO.1. Objetivo Geral O objetivo PIRH-Grande é construir um instrumento de planejamento e gestão para a bacia do rio Grande que, de forma integrada e participativa, subsidie e fortaleça a atuação do sistema de gestão de recursos hídricos atuantes na bacia, principalmente o CBH-Grande, os CBHs afluentes e órgãos gestores, oferecendo ferramentas que lhes permitam gerir os recursos hídricos superficiais e subterrâneos de forma efetiva, garantindo o seu uso múltiplo, racional e sustentável, em benefício das gerações presentes e futuras Objetivos Específicos Estruturar uma base integrada de dados para bacia do Rio Grande relativa às características e situação dos recursos hídricos e demais feições com rebatimento sobre os mesmos, com vistas a subsidiar a estruturação, após a elaboração do Plano, de um Sistema de Informações de Recursos Hídricos para a bacia; Propor os níveis de qualidade que as águas deverão possuir para atender às necessidades das comunidades da bacia e estabelecer metas de melhoria da qualidade, definindo as medidas necessárias para proteger, recuperar e promover a qualidade dos recursos hídricos com vistas à saúde humana, à vida aquática e à qualidade ambiental; Fomentar o uso múltiplo, racional e sustentável dos recursos hídricos da bacia mediante avaliação e controle das disponibilidades e determinação das condições em que tem lugar o uso da água na bacia, em benefício das gerações presentes e futuras; Integrar os planos de recursos hídricos das bacias afluentes, além de planos, programas, projetos e demais estudos setoriais que envolvam a utilização dos recursos hídricos da bacia, incorporando-os ao PIRH, dentro de suas possibilidades; Conceber ações destinadas a atenuar as consequências de eventos hidrológicos extremos; Oferecer diretrizes para a implementação dos demais instrumentos de gestão dos recursos hídricos previstos em lei e contribuir para o fortalecimento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos, pela articulação e participação de todas as demais instâncias da bacia ligadas à gestão dos recursos hídricos; Manter e ampliar a participação dos segmentos da sociedade no processo de construção e implementação do PIRH-Grande, bem como nos programas e projetos dele derivados. Propor adequações e melhorias ao arranjo institucional existente para a gestão dos recursos hídricos da bacia; Propor iniciativas destinadas ao desenvolvimento tecnológico e à capacitação de recursos humanos, à comunicação social e à educação ambiental em recursos hídricos na bacia. 1

19 Propor soluções técnicas, institucionais e legais para os principais problemas diagnosticados/prognosticados na bacia e definir um conjunto de intervenções estruturais e não estruturais, montadas na forma de programas e projetos, que possam ser realizadas dentro dos horizontes de planejamento adotados, identificando os recursos necessários, as fontes de onde os mesmos deverão proceder e o seu desenvolvimento no tempo... Horizonte de Planejamento O PIRH-Grande deverá ser elaborado tomando-se como horizonte de planejamento dos programas de investimento os anos de 00 (curto prazo), 0 (médio prazo) e 00 (longo prazo)... Resultados Esperados Espera-se, com a elaboração do PIRH, que o CBH-Grande, os CBHs de bacias afluentes e os órgãos gestores de recursos hídricos disponham de: Uma base de dados organizada que possa ser incorporada, a um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia. Um conjunto de metas comuns para a bacia do rio Grande a serem perseguidas no período temporal de abrangência do PIRH, e as ações e intervenções que deverão ser empreendidas, organizadas como programas, subprogramas e ações, descritas de forma clara e objetiva, com indicação de suas finalidades específicas, justificativa, atividades compreendidas, previsão de início e conclusão, recursos necessários e fontes correspondentes, para que elas sejam cumpridas. Um roteiro para implementação do PIRH, que sirva de referência e instrumental para o CBH-Grande, especialmente no que se refere ao estabelecimento de uma proposta de arranjo institucional a ser adotado para integração das ações de todas as instâncias legalmente investidas de responsabilidades operacionais e demais instituições que atuam na bacia. Definição de procedimentos para o acompanhamento e monitoramento da implementação do PIRH, com a construção de indicadores de processos/resultados que permitam a aferição das metas propostas. As reuniões e seminários a serem realizados, os debates travados no processo de esclarecimento e informação sobre o plano e a cobertura dos trabalhos pelos meios de comunicação social deverão propiciar uma elevação do nível de participação pública da bacia, maior divulgação das grandes questões e desafios a serem enfrentados pela sociedade na gestão dos recursos hídricos e maior conscientização da população que vive na bacia. 1

20 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PIRH-GRANDE O PIRH-Grande deverá ser elaborado com irrestrita observância da legislação nacional de recursos hídricos (especialmente a Lei n./ e a Resolução CNRH n 1/01) e em consonância com as legislações de recursos hídricos dos Estados de São Paulo (Lei nº./1 e Deliberação CRH/SP n 1/01) e Minas Gerais (Lei nº 1.1/); Os conteúdos dos planos estaduais de recursos hídricos e dos planos de bacias afluentes já elaborados deverão ser utilizados de acordo com a oportunidade e compatibilidade dos dados e informações, principalmente no que se refere à: formatação e estrutura dos dados; escala e nível de detalhamento; e atualidade e compatibilidade temporal. Não obstante, para que esforços propostos em cada plano sejam somados, os seus resultados deverão ser compatibilizados; A etapa de Diagnóstico do PIRH-Grande deverá ser elaborada, prioritariamente, a partir de dados secundários, sendo que as lacunas de conhecimento identificadas nessa etapa deverão ser objeto de programa específico do Plano, a fim de que sejam minimizadas ou eliminadas quando de sua primeira revisão; A base de dados do PIRH-Grande deverá permitir agregação por unidade de gestão, por estado e por unidades físicas de planejamento e pontos de controle, se for o caso, principalmente no que diz respeito às propostas de intervenções estruturais, não estruturais, regulatórias e institucionais; O Plano deverá priorizar a elaboração de propostas para a solução de problemas para os quais exista governabilidade do sistema de gestão de recursos hídricos atuante na bacia, notadamente aqueles de responsabilidade do CBH-Grande, dos CBHs de bacias afluentes e órgãos gestores de recursos hídricos. As necessidades de intervenções, especialmente as infraestruturais, de responsabilidade dos entes do sistema de gestão de recursos hídricos deverão ser identificadas e elaboradas propostas e alternativas de apoio à sua execução; Após a finalização do Plano, deverá ser elaborado um Manual Operativo do Plano, onde serão definidas e discriminadas as estratégias e ações necessárias para a efetivação das propostas elaboradas no PIRH-Grande, com destaque para a atuação político-institucional do CBH-Grande e dos órgãos gestores de recursos hídricos; Sem prejuízo às demais questões atinentes a um plano de recursos hídricos, o PIRH-Grande deverá enfatizar as propostas voltadas à garantia dos usos múltiplos da água e à integração da gestão de recursos hídricos na bacia; e De acordo com os dados disponíveis, deverá ser adotada a escala 1:0.000 para elaboração dos trabalhos temáticos, principalmente os referentes à hidrologia, ao balanço hídrico da bacia e ao uso e ocupação dos solos. 1

21 1. O PIRH-GRANDE E SUAS ETAPAS De forma geral, tanto a legislação federal quanto a dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, permitem que o PIRH-Grande seja organizado em três módulos básicos, a saber: I) um Diagnóstico da realidade existente; II) uma Cenarização quanto à situação dos recursos hídricos da bacia, cobrindo (i) um cenário tendencial e uma visão de futuro; (ii) uma prospecção quanto a cenários alternativos; e (iii) as alternativas de compatibilização entre disponibilidades e demandas, bem como entre os interesses internos e externos à bacia, considerados esses cenários; e III) o Plano de Ações (ou Consolidação do Plano): um conjunto de metas e diretrizes para que a visão de futuro da bacia a realidade desejada seja gradualmente construída nos horizontes previstos; um conjunto de programas, projetos e ações para promover a transformação da realidade existente na realidade desejada; um conjunto de indicadores para acompanhar a implementação do plano e a consecução de suas metas; e as estratégias necessárias para a efetivação das propostas elaboradas - com destaque para a atuação político-institucional do CBHGrande; Na Figura é apresentado um fluxograma simplificado das etapas do PIRH-Grande, já incluindo o Manual Operativo do Plano. O conteúdo dessas etapas é melhor discriminado na sequência. ETAPA 1 - DIAGNÓSTICO ETAPA - CENARIZAÇÃO Consolidação Coleta de Dados de Bases Caracterização Temática Meio Físico e Biótico Socioeconomia Uso do Solo Hidrologia Qualidade da Água Eventos Críticos Uso da Água Disponibilidade Hídrica Demandas Hídricas Hipóteses Econômicas Cenários Econômicos Cenário Tendencial Cenário Alternativo Cenários de Demandas e Disponibilidades Hídricas Cenário Tendencial Cenário do Plano Cenários Alternativos Cenários de Balanços Hídricos Cenário Tendencial Cenário do Plano Cenários Alternativos Saneamento Caracterização Política Legal e Institucional Planos e Programas Balanço Hídrico Quali-quantitativo Diagnóstico Integrado ETAPA PLANO DE AÇÕES Aperfeiçoamento do Arranjo Institucional Diretrizes para Temas Estratégicos Formulação de Intervenções PROGRAMAS METAS AÇÕES INVESTIMENTOS 1 Intervenções Estratégicas Detalhamento Tático-Operacional Estratégias e Roteiro de Implementação do Plano Diretrizes e Estudos para os Instrumentos de Gestão Recomendações para os Setores Usuários PÓS PLANO Desagregação por UF e UGH Estratégias para o Enquadramento Manual Operativo do Plano Estratégias para a Alocação de Água Figura. Fluxograma simplificado das etapas do PIRH-Grande. 1

22 Do ponto de vista operacional, cada módulo deverá corresponder a uma etapa de trabalho. Nas etapas de Diagnóstico e Consolidação do Plano, além das atividades técnicas, haverá também atividades ligadas ao processo de participação da sociedade na elaboração do PIRH, por meio de seminários e reuniões públicas em cada uma das 1 bacias afluentes. Além disso, periodicamente, deverão ser realizadas reuniões com o GT-Plano e com a CTI e o estágio de desenvolvimento do Plano e os resultados obtidos até aquele momento serão apresentados pelo GT-Plano e pela ANA em todas as reuniões plenárias do CBH-Grande. Além dos módulos acima descritos, após a finalização e aprovação do PIRH-Grande, deverá ser elaborado um Manual Operativo do Plano, no qual serão traçadas as estratégias e ações para efetivação das propostas do Plano. Tal manual deverá ser traduzido em um roteiro operacional para que o CBH-Grande, os CBHs Afluentes e os órgãos gestores de recursos hídricos, principalmente, viabilizem as principais ações propostas e acordadas no plano..1. Diagnóstico da Situação Atual dos Recursos Hídricos A etapa de diagnóstico é, sem dúvida, a fase que consome a maior quantidade de recursos técnicos e financeiros na elaboração de um plano de bacia. Dela depende a elaboração das demais etapas (prognóstico e consolidação do plano) as quais somente serão bem sucedidas se partir de um diagnóstico da bacia que represente a realidade existente, principalmente aquela afeta aos recursos hídricos e sua gestão. Tendo em vista a experiência acumulada e o caráter técnico e multidisciplinar de seus quadros a Agência Nacional de Águas deverá assumir, no PIRH-Grande, a elaboração da etapa de diagnóstico, sendo que sua integração e consolidação poderão ser realizadas através de contratação externa Conteúdo mínimo Como já descrito no item, O PIRH-Grande deverá ser elaborado com irrestrita observância da legislação nacional de recursos hídricos e em consonância com as legislações de recursos hídricos dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Nesse sentido, a etapa de Diagnóstico deverá ser elaborada observando-se o conteúdo mínimo estabelecido no art., da Resolução CNRH n 1/1. Cumpre ressaltar que, por se tratar de plano de recursos hídricos de uma bacia interestadual, serão observados também os normativos de São Paulo e Minas Gerais, o que será facilitado pela similaridade e convergência de conteúdos entre estes e os normativos federais que disciplinam a elaboração de planos de recursos hídricos. Resolução CNRH 1/1 Art. º O Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos deverá incluir, no mínimo, os seguintes aspectos: I caracterização da bacia hidrográfica considerando aspectos físicos, bióticos, socioeconômicos, políticos e culturais. II caracterização da infraestrutura hídrica; III avaliação do saneamento ambiental; IV - avaliação quantitativa e qualitativa das águas superficiais e subterrâneas; 1

23 V - avaliação do quadro atual dos usos da água e das demandas hídricas associadas; VI balanço entre as disponibilidades e demandas hídricas avaliadas; VII caracterização e avaliação da rede de monitoramento quali-quantitativa dos recursos hídricos; VIII - identificação de áreas sujeitas à restrição de uso com vistas a proteção dos recursos hídricos; IX avaliação do quadro institucional e legal da gestão de recursos hídricos, estágio de implementação da política de recursos hídricos, especialmente dos instrumentos de gestão; X - identificação de políticas, planos, programas e projetos setoriais que interfiram nos recursos hídricos; XI caracterização de atores relevantes para a gestão dos recursos hídricos e dos conflitos identificados..1.. Mobilização e Coleta de Dados A realização do Diagnóstico começa pela mobilização da equipe de trabalho e da coleta de dados. No final de 01, a ANA iniciou a mobilização de uma equipe técnica que está coletando e organizando dados e informações sobre a bacia para a realização do Diagnóstico. Após a aprovação dos Termos de Referência pelo CBH-Grande, deverá ser realizado o planejamento para a execução das diversas atividades a serem cumpridas, incluindo as vinculadas à participação pública. Nesse sentido, deverá ser programada e realizada uma reunião de partida entre os técnicos da ANA envolvidos na elaboração do PIRH-Grande e o GT-Plano, onde deverá ser apresentado e discutido o planejamento dos trabalhos e estabelecidos os canais de comunicação oficiais com a equipe envolvida. A partir desta reunião há que se estabelecer também como se dará o processo de incorporação das contribuições da sociedade, do CBH-Grande e dos CBHs das bacias afluentes. A etapa de Diagnóstico deverá ser feita com dados secundários, já que o conhecimento hoje disponível sobre a bacia permite identificar seus principais problemas, planejar a aquisição de dados para preenchimento das lacunas localizadas e subsidiar o desenvolvimento das etapas posteriores do Plano. Os planos de recursos hídricos de bacias afluentes já elaborados (doze, no total) e outros estudos já realizados sobre a bacia, em especial o Diagnóstico da situação dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande serão consultados e auxiliarão a elaboração do PIRH-Grande. Um quadro comparativo entre os planos de bacias afluentes e uma relação de estudos e documentos de interesse encontra-se disponíveis, respectivamente, nos Apêndices 1 e desse TDR. Além dos planos de bacias afluentes e demais estudos já realizados na bacia, deverão ser coletados dados nas bases dos principais órgãos envolvidos na gestão de recursos hídricos da bacia, além de universidades e institutos de pesquisa. Dados e projeções de natureza estatística e socioeconômica de institutos e fundações de pesquisa INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS IPT. Diagnóstico da situação dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande (BHRG) SP/MG (Relatório Síntese R). São Paulo, 00. p 0

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