A medicina não é apenas uma ciência, mas a arte de permitir que nossa individualidade possa interagir com a individualidade do paciente.

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2 A medicina não é apenas uma ciência, mas a arte de permitir que nossa individualidade possa interagir com a individualidade do paciente. Albert Schweitzer

3 Sujeito...ser real com qualidades e agente de ações, que existe não só em si,mas para si,e que, não se limitando a ser objeto, visível de fora ou delimitado por contornos lógicos, apenas tem a sua verdadeira realidade ao contribuir para se fazer a si mesmo, a partir, sem dúvida, de uma natureza dada e segundo exigências intimamente sofridas, mas por meio de um devir voluntário e uma conquista pessoal Lalande

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5 O sujeito, não é menos nem mais que um sonho de individualidade nascido da experiência vivida de não estarmos sozinhos, de sermos sempre e imediatamente o outro de cada um. Ricoeur

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8 Medicalização e Fragmentação do Cuidado Complexo Médico-Industrial: tecnificação e especialismos Arte de curar X ciência das doenças Necessidades de saúde X demanda e ofertas Relação Médico-Paciente: resolutividade

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10 Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias. Carl Sagan

11 É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver. Gabriel García Márquez

12 ...É impossível para o médico compreender a experiência vivida pelo doente a partir do relato dos doentes, porque aquilo que os exprimem por conceitos usuais não é sua experiência direta, mas sua interpretação de uma experiência para a qual não dispõe de conceitos adequados. La Conscience Morbide Charles Blondel

13 O modelo médico hegemônico abusa do reducionismo, separa o mental do somático, alimenta a especialização médica e secundariza o sofrimento psíquico, privilegiando o que pode ser biologicamente mensurado. AGUIAR

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15 As observações que fazemos em outras pessoas não apresentam tanto interesse quanto aquelas que fazemos em nós próprios. Quem observa o outro sempre teme que este possa não estar dizendo o que realmente sente ou não esteja descrevendo suas sensações nos termos mais apropriados. Sempre acha que pode estar sendo enganado, pelo menos parcialmente. Esses obstáculos ao conhecimento da verdade cessam inteiramente quando fazemos os experimentos em nós mesmos. 141, Organon da Arte de Curar Samuel Hahnemann, 1810

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17 Como reconciliar práticas e saberes no pensar e agir na produção de cuidado integral a saúde?

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19 As noções de sujeito e de intersubjetividade passam a ser centrais quando se pensa uma clínica que avance em uma perspectiva mais dialógica e cuidadora para as pessoas. (AYRES, 2001).

20 A relação médico-paciente não limitada ao aspecto técnico-científico da medicina proporciona um espaço de encontro onde a comunicação interpessoal promove a personalização da assistência, a humanização do atendimento, a formação de vínculos e resultando em adesão e efetividade do tratamento.

21 Uma boa comunicação, uma comunicação livre entre pessoas, é sempre terapêutica. Carl ROGERS

22 Homeopata: O Médico da Pessoa Compreender o paciente como sujeito e considerá-lo como porta-voz de um conjunto de representações sociais e culturais, agente de um processo de interação que pode aproximá-lo da ressignificação dos conceitos de saúde, cura e doença, e vir a favorecer um novo equilíbrio no agir a vida é ao que se propõe a racionalidade homeopática.

23 O Bom Médico de Hahnemann Ao procurar um bom médico, escolhei de preferência um médico que jamais se mostre grosseiro, (...) que não desdenhe de pessoa alguma, salvo dos lisonjeadores; que tenha poucos amigos, mas por amigos homens de coração; que deixe aos que sofrem a liberdade de se lastimarem; que jamais emita opinião sem prévia reflexão; que prescreva poucos medicamentos, (...) enfim um amigo da ordem, da tranquilidade, um homem de amor e de caridade. Antes de escolherdes um médico, observai como ele se comporta com os doentes pobres e se, em seu gabinete, quando está só, se ocupa com trabalhos sérios. Samuel Hahnemann, Escritos Menores, 1825

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25 A relação médico-usuário é sabidamente um dos determinantes da resolução dos problemas de saúde, e grande parte da efetividade médica resulta da satisfação das pessoas durante o processo de tratamento. Esta satisfação não se limita ao aspecto técnico-científico da medicina, mas inclui também a qualidade do vínculo, comunicação interpessoal e o modo como se estabelecem essas relações. Luz, 1997

26 A tarefa da medicina no século XXI será a descoberta da pessoa encontrar as origens da doença e do sofrimento, com este conhecimento desenvolver métodos para o alívio da dor, e ao mesmo tempo revelar o poder da própria pessoa, assim como nos séculos XIX e XX foi revelado o poder do corpo. Cassel, 1991

27 Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove... SABER VIVER,Cora Coralina

28 Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos. Bezerra de Menezes

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