SIMPÓSIO ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL RELAÇÃO MÉDICO/PROFISSIONAL DE SAÚDE - DOENTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMPÓSIO ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL RELAÇÃO MÉDICO/PROFISSIONAL DE SAÚDE - DOENTE"

Transcrição

1 SIMPÓSIO ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL APIFARMA/INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UL RELAÇÃO MÉDICO/PROFISSIONAL DE SAÚDE - DOENTE Margarida Custódio dos Santos ESTeSL

2 1 - ENQUADRAMENTO HIPÓCRATES Alguns pacientes embora conscientes de que o seu estado de saúde é precário recuperam devido simplesmente ao seu contentamento para com a humanidade do médico - Nuland,1988 p.135 o facto de os pacientes mentirem frequentemente quando dizem ter tomado certos medicamentos - Burgoon,1996, p. 281

3 A interacção e comunicação efectiva médico-doente são centrais para a satisfação do médico e do doente, para a competência do médico e para a recuperação dos doentes. (Doctor Patient Interaction, WHO, 1993 p.1)

4 O papel do farmacêutico no sistema de saúde, preparando o farmacêutico do futuro: desenvolvimento curricular - WHO 1997 como comunicador o farmacêutico deverá ter conhecimentos e competências de comunicação que lhe permitam interagir com outros profissionais de saúde e com o público. A comunicação efectiva é considerada essencial para o desenvolvimento da relação farmacêutico/ doente ou utente e necessária para a qualidade dos serviços prestados.

5 Bayer Fetzer Conference on Physician Patient Communication in Medical Education (1999) 1. Chegar a um consenso em relação a uma lista de elementos que caracterizem a comunicação efectiva em vários contextos 2. Identificar exemplos de competências que possam ser úteis a profissionais de saúde, e a organizações de ensino e formação médica 3. Assegurar-se que o produto final da reunião seja baseado na evidência, apropriado para o ensino e passível de ser sujeito a avaliação

6 Consensus de Kalamazzoo (1999) 1) a construção de uma relação médico-doente; 2) o acolhimento do doente e a abertura da consulta, 3) a recolha adequada de informação; 4) a compreensão da perspectiva do doente; 5) a partilha de informação; 6) a negociação e acordo entre médico e doente sobre o diagnóstico o plano de tratamento ou plano de acção e 7) o fecho da consulta.

7 2 - DETERMINANTES DE MUDANÇA (1) Constatação das limitações e fragilidades de algumas das certezas do modelo biomédico (2) Desenvolvimento social/societal, tecnológico e político dos nossos dias

8 2 - DETERMINANTES DE MUDANÇA (1) Constatação das limitações e fragilidades de algumas das certezas do modelo biomédico - doentes nem sempre aceitam e cumprem as recomendações do tratamento - prevenção é a melhor das formas de cura.

9 2 - DETERMINANTES DE MUDANÇA (2) Desenvolvimento social/societal, tecnológico e político dos nossos dias - crescente escolaridade da população - democratização do saber médico - agendas políticas

10 MODELO BIOMÉDICO assume a doença como a única entidade responsável pelas alterações das variáveis biológicas. E que não tem lugar para as dimensão social, psicológica e comportamental. Engel (1977 p.130)

11 MODELO HOLISTA A pessoa, as suas crenças, os seus comportamentos e, enquanto doente, a suas experiências de doença. O direito a ser informado e esclarecido assim como a participar de forma activa no seu processo de tratamento.

12 patient centered medicine // illness centered medicine (Balint et al., 1970); patient centered consultation // medical centered consultation (Byrne a Long,1984); patient centered care // medical centered care (Wright e McAdam, 1979)

13 3 CENTRAÇÃO NO DOENTE CENTRAÇÃO NO DOENTE O cuidado que é congruente e responsivo às necessidades, desejos e preferências dos pacientes (Duggan et al., 2006)

14 CENTRAÇÃO NO DOENTE - Modelo de Mead e Bower (2000) (1)adopção do modelo biopsicossocial, em oposição ao modelo biomédico; (2) compreensão do paciente enquanto um indivíduo único com os seus direitos, e não como um simples corpo com uma doença; (3) partilha de poder e de responsabilidade entre profissional de saúde e doente; (4) construção de uma aliança terapêutica (5) compreensão do cuidador enquanto pessoa, e não apenas como um técnico provido de competências específicas.

15 CONSULTA MÉDICA a meeting between experts Turkett, 1985 um fenómeno intrinsecamente contextual que tem como elementos centrais a comunicação de conhecimento especializado e as emoções.

16 ADESÃO um resultado de um confronto dialéctico positivo e construtivo entre as representações do especialista e as do doente Barros,( 2003). O paciente é um decisor e a empatia profissional é a pedra angular Vermeire Hearnshaw; Royen & Denekens (2001). Modelo de Concordância Royal Farmaceutic Society

17 4 MODELO RELACIONAL MUTUALISTA - DESAFIOS (1) Competências de relação e comunicação dos profissionais de saúde matéria que deve acompanhar todos os níveis de formação dos profissionais de saúde. Que deve ser objecto de ensino e de avaliação

18 4 RELAÇÃO MUTUALISTA - DESAFIOS (1) Competências de relação e comunicação dos profissionais de saúde a prática da medicina não pode ser reduzida à técnica mas tem que incorporar uma forma diferente de pensar as tarefas médicas. - White,1988

19 4 RELAÇÃO MUTUALISTA - DESAFIOS (1) Competências de relação e comunicação dos profissionais de saúde - FARMÁCIA a comunicação deve ser entendida como um diálogo desenvolvido num contexto de confiança mútua em que o estabelecimento de acordos entre os participantes possa ajudar a resolver ou prevenir problemas de saúde dos doentes ou aspectos relacionados com a Farmacoterapia Shah e Chewning (2004)

20 4 RELAÇÃO MUTUALISTA - DESAFIOS (2) Descentração a responsabilidade maior da qualidade da comunicação cabe ao cuidador. É ele que tem que fazer o maior movimento de descentração de si próprio para a apreender a realidade do paciente. - Joyce Moniz e Barros (2005 p304)

21 4 RELAÇÃO MUTUALISTA - DESAFIOS (3) Flexibilidade adequar o estilo de relação e de comunicação ao doente e à situação.

22 4 RELAÇÃO MUTUALISTA - DESAFIOS (4) Partilha de Poder. Se a orientação do modelo de relação mutualista é a promoção da participação e autonomia do individuo e se a participação pressupõem sempre o aumento de conhecimento então ela propicia o aumento de poder do doente.

23 5 CONSEQUÊNCIAS -Aumento da satisfação do doente (Stewart et al., 1999;Krupat et al., Aumento da satisfação do profissional de saúde (Roter et al., 1997; Suchman et al.,1993 ) -Aumento da adesão ao tratamento (melhor adesão) (Stewart et al., 1999) -Melhoria do estado físico do doente (Schillinger et al., 2003: DiMatteo et al., 2004) -Diminuição das queixas relativas a más práticas do médico (Hickson et. al., 1994; Levinson et al., 1997)

24 6 BARREIRAS Tempo de consulta O foco desde o início nos problemas mais importantes quando feita por profissionais com formação, não demora (em média) mais dois ou três minutos do que uma consulta centrada no médico. expressão de empatia poupa tempo de procura de segurança do doente a clareza de exposição e a adequação do discurso poupa dúvidas e incertezas

25 6 BARREIRAS Preferência do doente e iletracia não se espera que todos os doentes prefiram ou se sintam melhor num modelo mais participativo. Profissionais de saúde centrados no doente são mais flexíveis não se espera que os doentes sejam especialistas em medicina, farmácia ou outra especialidade e saúde

26 6 CONCLUSÃO A satisfação dos doentes quanto ao relacionamento com o seu médico ou farmacêutico, e o cuidado do médico em perceber e discutir com o doente o que ele lhe transmite, promovem a melhoria do doente e tornam desnecessária a sua mentira quanto à toma dos medicamentos

27 6 CONCLUSÃO CENTRAÇÃO NO DOENTE MAIS EXIGENTE MAS MAIS REFORÇADORA

28

29

II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM

II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM DECISÃO COMPARTILHADA: MÉDICO PACIENTE OU RESPONSÁVEL PADRÃO DE ATENÇÃO CLÍNICA MÉDICA Paulo Villas Boas Disciplina de Geriatria Departamento de Clínica Médica Faculdade de

Leia mais

Integração O papel do Hospital na Comunidade

Integração O papel do Hospital na Comunidade 3º Congresso Internacional dos Hospitais O Hospital na Era da Governação Integração O papel do Hospital na Comunidade João Sequeira Carlos 9 de Novembro de 2010 Integração O papel do Hospital na Comunidade

Leia mais

ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE III CONGRESSO INTERNACIONAL Os Desafios de um Hospital Atual Inovação em Saúde Prevenção de Infeção ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE - 21 de Setembro de 2017 - Carolina Camacho

Leia mais

A Farmácia no Sistema de Saúde

A Farmácia no Sistema de Saúde A Farmácia no Sistema de Saúde João Silveira 24 de Abril de 2008 A Farmácia O Farmacêutico O Medicamento O Doente Farmacêuticos - Competências 1. I&D, fabrico, qualidade, registo, distribuição e dispensa

Leia mais

Método Clínico Centrado na Pessoa: a evolução do método clínico. Bruno Guimarães Tannus

Método Clínico Centrado na Pessoa: a evolução do método clínico. Bruno Guimarães Tannus apresentam Método Clínico Centrado na Pessoa: a evolução do método clínico Bruno Guimarães Tannus E D Objetivos Apresentar o Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) como uma forma de abordagem integral

Leia mais

MEDICINA CENTRADA NO PACIENTE: MELHOR QUALIDADE COM MENORES CUSTOS

MEDICINA CENTRADA NO PACIENTE: MELHOR QUALIDADE COM MENORES CUSTOS 482 MEDICINA CENTRADA NO PACIENTE: MELHOR QUALIDADE COM MENORES CUSTOS Bertakis KD, Azari R. Patient-centered care is associated with decreased health care utilization. J Am Board Fam Med 2011 May-Jun;

Leia mais

Envolvimento do Paciente na prestação de Cuidados no Hospital: Contributo para o Treino e Formação dos Profissionais De Saúde

Envolvimento do Paciente na prestação de Cuidados no Hospital: Contributo para o Treino e Formação dos Profissionais De Saúde Envolvimento do Paciente na prestação de Cuidados no Hospital: Contributo para o Treino e Formação dos Profissionais De Saúde Ana Grilo (ESTeSL-IPL); Margarida Santos (ESTeSL-IPL; FPUL) Envolvimento do

Leia mais

UNIDADES CURRICULARES

UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES Bioética e Gestão em Saúde Docente Responsável: Paula Lobato Faria Objectivos da unidade curricular: Promover a reflexão e debate sobre questões de natureza ética relacionadas com

Leia mais

Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS

Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS INTRODUÇÃO Relevância da adesão à terapêutica para a actividade da indústria

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA

BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA OF.C-N005-00 P 1 / 6 A. OBJETIVO Definição dos princípios a ter em conta durante o processo de seleção de medicamentos ou produtos de saúde após avaliação farmacêutica do problema de saúde apresentado

Leia mais

Competências Transversais I

Competências Transversais I INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ORIENTAÇÕES PARA TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO INDIVIDUAL A finalidade do Trabalho Individual visa o desenvolvimento do espírito de iniciativa, da capacidade criativa e da comunicação

Leia mais

Como comunico com os Utentes?

Como comunico com os Utentes? Como comunico com os Utentes? Autora: Sara Alexandra Silva Rosado Unidade Curricular: Fisioterapia Teoria e Prática II Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Saúde Fisioterapia Sara Alexandra

Leia mais

Terapia Diamante. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018

Terapia Diamante. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Terapia Diamante Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Lisboa Parecer da OPP Terapia Diamante Cabe à Ordem dos Psicólogos Portugueses, de acordo

Leia mais

Literacia em Saúde. Perspectiva das Organizações de saúde. Congresso Nacional Cancro Digestivo. Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer

Literacia em Saúde. Perspectiva das Organizações de saúde. Congresso Nacional Cancro Digestivo. Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer Literacia em Saúde Congresso Nacional Cancro Digestivo 14 Outubro 2017, Hotel S. Rafael Atlântico, Albufeira Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer Literacia em Saúde PORQUÊ? O cidadão exercerá os seus direitos

Leia mais

Experiência de estudantes de Enfermagem em contexto oncológico

Experiência de estudantes de Enfermagem em contexto oncológico Comunicação Livre Experiência de estudantes de Enfermagem em contexto oncológico Ana Isabel Rodrigues (a75630@alunos.uminho.pt), Ana Amélia Silva, Helena Carneiro, Cristina Martins, Ana Paula Macedo INTRODUÇÃO

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DO MEDICAMENTO

ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DO MEDICAMENTO ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DO MEDICAMENTO Gabriela B. G. Mosegui Departamento de Saúde e Sociedade/ISC/UFF Adaptado de Fernanda d Athayde Rodrigues, James Fitzgerald (OPAS, Brasil) INTRODUÇÃO

Leia mais

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Leia mais

saúde mental NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

saúde mental NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL saúde mental NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL JM Caldas de Almeida Coordenação Nacional para a Saúde Mental Lisboa, 22 de Abril de 2010 Saúde Mental e Deficiência Intelectual WHO Europe High-level Meeting Better

Leia mais

A consulta em MGF Parte I

A consulta em MGF Parte I Coordenação do Internato Médico MGF Região LVT Sessão de formação: A consulta em medicina geral e familiar A consulta em MGF Parte I Como analisar este evento complexo? Como estruturá-lo? Como torná-lo

Leia mais

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Amostra A

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Amostra A ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Amostra A O/A Sr. (a) X após realizar um primeiro cateterismo com colocação de stent nas coronárias, voltou à consulta de follow-up. Peço-lhe que tendo em atenção o facto de

Leia mais

Processos comunicacionais em estudantes de fisioterapia e fisioterapeutas

Processos comunicacionais em estudantes de fisioterapia e fisioterapeutas Introdução Just as the molecular and chemistry oriented sciences were adopted as the 20 th century medical paradigm, incorporation of the patient s perspective into a relationship-centered medical paradigm

Leia mais

Código de Ética para Estudantes de Medicina

Código de Ética para Estudantes de Medicina Código de Ética para Estudantes de Medicina Enquanto Estudantes de Medicina e, essencialmente, com o início da prática clínica, somos confrontados com a vida humana e obrigados a saber lidar com o que

Leia mais

PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E MODELOS DE CAUSALIDADE. M.Sc. Helen Lima Novembro 2009

PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E MODELOS DE CAUSALIDADE. M.Sc. Helen Lima Novembro 2009 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E MODELOS DE CAUSALIDADE M.Sc. Helen Lima Novembro 2009 Estrutura Trata-se, aqui, de discutir um sistema de saúde, que tem como objeto de trabalho o processo saúde-doença, em sua

Leia mais

DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS TÓPICO CARREIRA MÉDICA

DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS TÓPICO CARREIRA MÉDICA A. COMPETÊNCIAS GENÉRICAS DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS TÓPICO CARREIRA MÉDICA 1. Ciências Básicas Descrever a estrutura e função normais do organismo humano e suas partes constituintes, integrando

Leia mais

ANTÓNIO TAVARES PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO

ANTÓNIO TAVARES PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO ANTÓNIO TAVARES PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO A Presença da SCMP na Saúde Parceiro privilegiado do SNS através do Hospital da Prelada, do Centro de Reabilitação do Norte e do Centro Hospitalar

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DO MEDICAMENTO

ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DO MEDICAMENTO Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DO MEDICAMENTO Gabriela B. G. Mosegui Adaptado de Fernanda d Athayde Rodrigues, James Fitzgerald (OPAS,

Leia mais

LITERACIA NA AUTOGESTÃO DA DOENÇA

LITERACIA NA AUTOGESTÃO DA DOENÇA LITERACIA NA AUTOGESTÃO DA DOENÇA Bruno Magalhães RN, MD, PhDs IPO Porto, ESSSM LITERACIA EM SAÚDE É definida como o grau com que cada indivíduo tem capacidade de obter, comunicar, processar e compreender

Leia mais

Constelações Familiares. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Junho 2019

Constelações Familiares. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Junho 2019 Constelações Familiares Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Junho 2019 Lisboa Parecer da OPP Constelações Familiares Cabe à Ordem dos Psicólogos Portugueses,

Leia mais

Atenção farmacêutica especializada. Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica. Para poder... Objetivos dos tratamentos

Atenção farmacêutica especializada. Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica. Para poder... Objetivos dos tratamentos Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica William Rotea Junior Atenção farmacêutica especializada Objetiva atender a todas as necessidades relativas aos dos pacientes, com foco nas especificidades da doença

Leia mais

O impacto da Farmácia Clínica sobre o uso racional de medicamentos e reflexos sobre a farmacovigilância

O impacto da Farmácia Clínica sobre o uso racional de medicamentos e reflexos sobre a farmacovigilância O impacto da Farmácia Clínica sobre o uso racional de medicamentos e reflexos sobre a farmacovigilância São Paulo, 13 de dezembro de 2017 Devaney Baccarin O impacto da Farmácia Clínica sobre o uso racional

Leia mais

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te! Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família A Luz Acompanha-te! Autores: Ana Margarida Fonseca Moreira Dália Caeiro Isabel Rodrigues Gonçalves A hospitalização de uma criança representa desafios

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA

CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA Departamento de Direitos Humanos e Paz CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA ANEM/PorMSIC Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior Avenida Infante D. Henrique 6200-506 Covilhã

Leia mais

ATENÇÃO CENTRADA NA PESSOA

ATENÇÃO CENTRADA NA PESSOA ATENÇÃO CENTRADA NA PESSOA Max André dos Santos Ana Carolina Diniz Oliveira SANTOS, M. A.; OLIVEIRA, A. C. D. Ação centrada na pessoa. Belo Horizonte: Mimeo, 2013. 7 p. ATENÇÃO CENTRADA NA PESSOA Max André

Leia mais

Valorização do Percurso dos Doentes no SNS

Valorização do Percurso dos Doentes no SNS Valorização do Percurso dos Doentes no SNS Alteração do paradigma a) Da doença Para o doente Parceiro ativo, proativo, participativo b) Da gestão da doença Para a Gestão da Saúde e dos Percursos de Vida

Leia mais

NOME: ESTÁGIO OPCIONAL EM ATENÇÃO PRIMÁRIA INTEGRADA (MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE) Código: MED098

NOME: ESTÁGIO OPCIONAL EM ATENÇÃO PRIMÁRIA INTEGRADA (MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE) Código: MED098 NOME: ESTÁGIO OPCIONAL EM ATENÇÃO PRIMÁRIA INTEGRADA (MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE) Código: MED098 Departamentos responsáveis: GOB, MPS, PED, SAM Carga horária (total, teórica e prática): 300 horas

Leia mais

Consulta Farmacêutica de doentes VIH Modelo CMO. Manuela Moreira de Sousa Farmacêutica, Centro Hospitalar do Algarve Unidade de Portimão

Consulta Farmacêutica de doentes VIH Modelo CMO. Manuela Moreira de Sousa Farmacêutica, Centro Hospitalar do Algarve Unidade de Portimão Consulta Farmacêutica de doentes VIH Modelo CMO Manuela Moreira de Sousa Farmacêutica, Centro Hospitalar do Algarve Unidade de Portimão Declaração de Interesses Nada a declarar Modelo CMO C custos M medicamentos

Leia mais

Psicoterapia HBM (Clínica da Mente)

Psicoterapia HBM (Clínica da Mente) Psicoterapia HBM (Clínica da Mente) Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Lisboa Parecer da OPP Psicoterapia HBM (Clínica da Mente) Cabe à Ordem

Leia mais

Terceiro Componente: Elaborando um Plano Conjunto de Manejo dos Problemas

Terceiro Componente: Elaborando um Plano Conjunto de Manejo dos Problemas 12 Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade Oficina:Método Clínico Centrado na Pessoa Terceiro Componente: Elaborando um Plano Conjunto de Manejo dos Problemas Alexandre Moreira de Melo

Leia mais

Aprender e Ensinar a Distância. Maria de Fátima Goulão, DCSP, Universidade Aberta

Aprender e Ensinar a Distância. Maria de Fátima Goulão, DCSP, Universidade Aberta Aprender e Ensinar a Distância Maria de Fátima Goulão, DCSP, Universidade Aberta Bolonha e e-learning Escola Superior de Tecnologia-Setúbal, 25 e 26 de Setembro 2006 Uma proposta de reflexão Uma proposta

Leia mais

Experiência do Paciente Transformação Cultural das Instituições

Experiência do Paciente Transformação Cultural das Instituições Experiência do Paciente Transformação Cultural das Instituições Marcelo Alves Alvarenga, MD, MSc, CPXP Escritório de Experiência do Paciente 04 Maio 2018 Contexto Mundial Acesso à Informação (Websites

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS)

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS) PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS) Filipa Homem Christo Departamento da Qualidade em Saúde Direcção Geral da Saúde Despacho n.º 69/2009 de 31 Agosto -Ministra da Saúde Aprova o Modelo de

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS FARMACÊUTICOS NA ATENÇÃO BÁSICA EM UMA REGIÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FELIPE TADEU CARVALHO SANTOS CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO Região do Itaim Pta composta por dois

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 241, DE 10 DE MAIO DE 2013

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 241, DE 10 DE MAIO DE 2013 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 241, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE

Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de 2017-2018 CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Disciplina: Comunicação e Relações Interpessoais Formação: Técnica Ano: 10º Módulo 1/UFCD-6559

Leia mais

PAPEL DOS FORMADORES NA ÁREA DA PREVENÇÃO DA DIABETES

PAPEL DOS FORMADORES NA ÁREA DA PREVENÇÃO DA DIABETES PAPEL DOS FORMADORES NA ÁREA DA PREVENÇÃO DA DIABETES Prevenção da Diabetes T2 Factores etiológicos não modificáveis Factores genéticos Envelhecimento populacional Factores etiológicos modificáveis Ingestão

Leia mais

Estratégias para a Saúde

Estratégias para a Saúde Estratégias para a Saúde V.1) Cadernos do PNS Acções e Recomendações Promoção da Cidadania em Saúde (Versão Discussão) ESTRATÉGIAS PARA A SAÚDE V.1) CADERNOS DO PNS - ACÇÕES E RECOMENDAÇÕES PROMOÇÃO DA

Leia mais

CONTRIBUTO OPP. Bases para a Definição de Políticas Públicas na Área das Demências. # Categoria # Autoria # Documento. OPP Outubro 2017 Lisboa

CONTRIBUTO OPP. Bases para a Definição de Políticas Públicas na Área das Demências. # Categoria # Autoria # Documento. OPP Outubro 2017 Lisboa CONTRIBUTO OPP Bases para a Definição de Políticas Públicas na Área das Demências # Categoria # Autoria # Documento Comentários Técnicos e Contributos OPP OPP Outubro 2017 Lisboa Contributo OPP Bases para

Leia mais

OS/AS PSICÓLOGOS/AS VALORIZAM A EXCELÊNCIA E O BEM-ESTAR

OS/AS PSICÓLOGOS/AS VALORIZAM A EXCELÊNCIA E O BEM-ESTAR OS/AS PSICÓLOGOS/AS VALORIZAM A EXCELÊNCIA E O BEM-ESTAR 2017 PERFIL DOS/AS PSICÓLOGOS/AS DO DESPORTO, EXERCÍCIO E PERFORMANCE ÍNDICE P. 04 1. Intervenção e Importância dos/as Psicólogos/as do Desporto,

Leia mais

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Amostra B

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Amostra B ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Amostra B O/A Sr. (a) X após realizar um primeiro cateterismo com colocação de stent nas coronárias, voltou a referir sintomatologia de possível recidiva de doença coronária,

Leia mais

FARMÁCIA CLÍNICA. Profa. Associada Sílvia Storpirtis Departamento de Farmácia Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo

FARMÁCIA CLÍNICA. Profa. Associada Sílvia Storpirtis Departamento de Farmácia Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo FARMÁCIA CLÍNICA Profa. Associada Sílvia Storpirtis Departamento de Farmácia Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo 11.08.2017 Contextualização Farmácia Clínica: uma realidade no

Leia mais

Qualidade e Segurança do doente: Novas Práticas, novos conhecimentos. Margarida Eiras (ESTeSL) novembro 2012

Qualidade e Segurança do doente: Novas Práticas, novos conhecimentos. Margarida Eiras (ESTeSL) novembro 2012 Qualidade e Segurança do doente: Novas Práticas, novos conhecimentos Margarida Eiras (ESTeSL) novembro 2012 Agenda A Cultura de Segurança do Doente indicador fundamental das unidades de saúde Avaliação

Leia mais

PLANO INDIVIDUAL DE CUIDADOS NO SNS PATRÍCIA BARBOSA NÚCLEO DE APOIO ESTRATÉGICO

PLANO INDIVIDUAL DE CUIDADOS NO SNS PATRÍCIA BARBOSA NÚCLEO DE APOIO ESTRATÉGICO PLANO INDIVIDUAL DE CUIDADOS NO SNS PATRÍCIA BARBOSA NÚCLEO DE APOIO ESTRATÉGICO 02/03/2018 O que é? Integração de cuidados de saúde Pessoas com múltiplos problemas de saúde Cidadão, percursos de vida

Leia mais

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Abril, 2014

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Abril, 2014 UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Abril, 2014 Carlos Isaia Filho, MD Ginecologista e Obstetra. Investigador Clínico. MBA em Gestão na Saúde. W.H.O.

Leia mais

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA. Conselho de Administração. Circular lhformativa CENTRALEPE

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA. Conselho de Administração. Circular lhformativa CENTRALEPE CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRALEPE Conselho de Administração Circular lhformativa p '.,.!`.``' 0 1. FINALIDADE Esta Política visa promover uma comunicação efetiva no âmbito do CHLC e, nomeadamente,

Leia mais

Cuidados de Enfermagem ao doente crítico: afirmar o futuro olhando o passado José Carlos Amado Martins

Cuidados de Enfermagem ao doente crítico: afirmar o futuro olhando o passado José Carlos Amado Martins Cuidados de Enfermagem ao doente crítico: afirmar o futuro olhando o passado José Carlos Amado Martins Enfº Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica Prof. Coordenador na Escola Superior de Enfermagem

Leia mais

A Economia da Saúde: avaliação de tecnologias da saúde e farmacoeconomia

A Economia da Saúde: avaliação de tecnologias da saúde e farmacoeconomia A Economia da Saúde: avaliação de tecnologias da saúde e farmacoeconomia Pedro Pita Barros 28.02.2011 Agenda O que é a Economia da Saúde? O que é farmacoeconomia e a avaliação das tecnologias de saúde?

Leia mais

Programa da Qualidade Política Geral

Programa da Qualidade Política Geral O Hospital Pulido Valente definiu como MISSÂO: Programa da Qualidade Política Geral 1. O Hospital é o estabelecimento de referência para a população envolvente, para as especialidades de que dispõe, desenvolvendo

Leia mais

A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO/ ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. Enfª Senir Amorim

A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO/ ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. Enfª Senir Amorim A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO/ ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Enfª Senir Amorim Humanizar segundo o dicionário Aurélio: 1. Adoçar; suavizar; civilizar. 2. Tornar-se humano; compadecer-se. HUMANIZAR é: valorizar

Leia mais

Plano Nacional de Saúde Contributo da Ordem dos Farmacêuticos

Plano Nacional de Saúde Contributo da Ordem dos Farmacêuticos Plano Nacional de Saúde 2011-2016 Contributo da Ordem dos Farmacêuticos A Ordem dos Farmacêuticos reconhece a grande importância que o Plano Nacional de Saúde assume na concretização de uma política de

Leia mais

Estratégias para um atendimento nutricional mais eficiente e personalizado Annie Bello PhD

Estratégias para um atendimento nutricional mais eficiente e personalizado Annie Bello PhD Estratégias para um atendimento nutricional mais eficiente e personalizado Annie Bello PhD Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC Personalização

Leia mais

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Ricardo Coentre Assistente Hospitalar de Psiquiatria Curso Teórico-Prático de Electroconvulsivoterapia Hospital Beatriz Ângelo, Loures, Portugal 10

Leia mais

CAPÍTULO 4: CONCLUSÃO

CAPÍTULO 4: CONCLUSÃO CAPÍTULO 4: CONCLUSÃO Ao longo do relatório, procurámos apresentar todo um percurso efectuado que começou com a escolha de uma área temática de interesse para a disciplina de enfermagem, passando pela

Leia mais

INSTITUTO DE MEDICINA MOLECULAR

INSTITUTO DE MEDICINA MOLECULAR ÍNDICE Pag A. Apresentação... 3 1. Objectivo do Manual... 3 2. Missão e Política... 4 3. Competências... 5 4. Descrição e organização do Instituto... 6 B. Sistema de Gestão... 8 1. Âmbito do Sistema de

Leia mais

Gestão e Resolução de Conflitos

Gestão e Resolução de Conflitos Gestão e Resolução de Conflitos Formato do curso: Presencial Preço: 625 Nível: Intermédio Duração: 18 horas Nas organizações nem sempre existe consonância relativamente a interesses, pontos de vista, normas

Leia mais

CENTRO DE SAÚDE DE SERPA DIA NACIONAL DE COMBATE À OBESIDADE 19/5/2007

CENTRO DE SAÚDE DE SERPA DIA NACIONAL DE COMBATE À OBESIDADE 19/5/2007 CENTRO DE SAÚDE DE SERPA DIA NACIONAL DE COMBATE À OBESIDADE 19/5/2007 Maio 2007 1-Problema A Obesidade é um importante problema de Pública e uma doença crónica, com génese multifactorial, que requer esforços

Leia mais

Terminalidade da vida & bioética. Jussara Loch - PUCRS

Terminalidade da vida & bioética. Jussara Loch - PUCRS Terminalidade da vida & bioética Jussara Loch - PUCRS Paciente terminal paciente cujas condições clínicas são irreversíveis, independentemente de serem tratadas ou não, e que apresenta alta probabilidade

Leia mais

BIOÉTICA Reflexões a propósito, A. RAMON DE LA FERIA, Edições COSMOS, 2005: pp

BIOÉTICA Reflexões a propósito, A. RAMON DE LA FERIA, Edições COSMOS, 2005: pp SEPARATA de BIOÉTICA Reflexões a propósito, A. RAMON DE LA FERIA, Edições COSMOS, 2005: pp 113-123 A Verdade e o Consentimento Informado, Consequências da Relação Médico-Doente (in Módulo: Ética da Relação

Leia mais

A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem

A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem XXXII Congresso Português de Cardiologia Enf.ª Patrícia Alves UCIC CHVNGaia/Espinho,Epe Abril 2011 PATOLOGIA CARDIOVASCULAR Principal causa

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA INTRODUÇÃO. A Cerci-Lamas garante o acesso ao Código de Ética a todas as partes interessadas.

CÓDIGO DE ÉTICA INTRODUÇÃO. A Cerci-Lamas garante o acesso ao Código de Ética a todas as partes interessadas. CÓDIGO DE ÉTICA INTRODUÇÃO 1. ÂMBITO DE APLICAÇÂO O presente Código de Ética aplica-se a todos os colaboradores da Cerci-Lamas, entendendo-se como tal todas as pessoas que colaboram com a instituição,

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Medicina Campus: João Uchoa Missão O Curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá visa formar profissionais de alto nível técnico e com sólida base humanista, compromissados

Leia mais

Tema do Painel: Um novo paradigma de desenvolvimento profissional: Valorização de percursos e competências. Tema da Comunicação:

Tema do Painel: Um novo paradigma de desenvolvimento profissional: Valorização de percursos e competências. Tema da Comunicação: Tema do Painel: Um novo paradigma de desenvolvimento profissional: Valorização de percursos e competências Tema da Comunicação: O envolvimento das organizações e dos enfermeiros no desenvolvimento e reconhecimento

Leia mais

Glintt. Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação. Escola Nacional de Saúde Pública, 9 de Maio de 2015

Glintt. Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação. Escola Nacional de Saúde Pública, 9 de Maio de 2015 Glintt Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação Escola Nacional de Saúde Pública, 9 de Maio de 2015 1. Glintt Enquadramento Numerologia Principais números associados à operação da Glintt: + 1.300

Leia mais

ANTROPOLOGIA MÉDICA Breve Contextualização

ANTROPOLOGIA MÉDICA Breve Contextualização ANTROPOLOGIA MÉDICA Breve Contextualização Reunião da Unidade de Epidemiologia 4 de Junho de 2008 Marta Godinho A génese desta apresentação Curso de Antropologia Médica, leccionado na Faculdade de Medicina

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres do Doente

Carta dos Direitos e Deveres do Doente Carta dos Direitos e Deveres do Doente O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Grupos Coordenadores Regionais de Prevenção e Controlo de Infecção (GCR) Nº: 24/DSQC/DSC DATA: 17/12/07 Para: Administrações Regionais de Saúde Contacto na DGS: Direcção de Serviços da Qualidade

Leia mais

BIOÉTICA, ÉTICA E EQUOTERAPIA

BIOÉTICA, ÉTICA E EQUOTERAPIA BIOÉTICA, ÉTICA E EQUOTERAPIA Clair da Graça de Souza Zamo 1 Renata de Souza Zamo 2 A formação do caráter e a prática da virtude constituem a base da experiência e da Bioética. Francesco Bellino. Os antigos

Leia mais

ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E

ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E 2 0 1 6 FARMÁCIA CLÍNICA Definição da Sociedade Europeia de Farmácia Clínica: "uma especialidade

Leia mais

Relações Interpessoais

Relações Interpessoais RELAÇÕES HUMANAS Profª: Andréia Ribas Email: rp_andreiaribas@hotmail.com 1. A Proximidade física entre as pessoas pressupõe a interação social, que prescinde da troca de influências entre essas pessoas.

Leia mais

Farmácia Clínica & Prescrição Farmacêutica

Farmácia Clínica & Prescrição Farmacêutica Farmácia Clínica & Prescrição Farmacêutica 1 O Uso Racional de Medicamentos (URM) no Contexto da Farmácia Clínica Maria Denise Ricetto Funchal Witzel Objetivo Expor e analisar os Benefícios da Farmácia

Leia mais

O Caminho da Inovação Biofarmacêutica

O Caminho da Inovação Biofarmacêutica O Caminho da Inovação Biofarmacêutica Inovação Biofarmacêutica 1. Biotecnologia e biotecnologia farmacêutica 2. Investimento em I&D 3. O processo de I&D 4. O impacto da biotecnologia 5. Casos de sucesso

Leia mais

Abordagem clínica do utente com várias comorbilidades

Abordagem clínica do utente com várias comorbilidades 8º SEMINÁRIO Prevenção e controlo da infeção ERPI/LARES Abordagem clínica do utente com várias comorbilidades Pedro Silva Almeida GCR-PPCIRA ARS Norte Introdução Os utentes com várias comorbilidades são

Leia mais

Instituto Gineste-Marescotti Portugal

Instituto Gineste-Marescotti Portugal Instituto Gineste-Marescotti Portugal APRESENTAÇÃO DE EMPRESA Instituto Gineste-Marescotti (IGM Portugal) Morada : Rua do Vale, n.33;2460-576 - Alcobaça Tel : (+351) 913 821 326 Site: www.humanitude.pt

Leia mais

ENTREVISTA COM FAMÍLIAS. Como conduzir a entrevista com famílias

ENTREVISTA COM FAMÍLIAS. Como conduzir a entrevista com famílias ENTREVISTA COM FAMÍLIAS Como conduzir a entrevista com famílias Engajamento-relacionamento colaborativo e de consentimentos Avaliação-Exploração, identificação e delineamento de forças e dificuldades da

Leia mais

REGULAMENTO DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA E DE SAÚDE PÚBLICA

REGULAMENTO DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA E DE SAÚDE PÚBLICA REGULAMENTO DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA E DE SAÚDE PÚBLICA APROVADO POR UNANIMIDADE EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 20 DE NOVEMBRO DE 2010 Proposta

Leia mais

XVII Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida A Arte e Ciência na Qualidade de Vida São Paulo

XVII Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida A Arte e Ciência na Qualidade de Vida São Paulo XVII Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida A Arte e Ciência na Qualidade de Vida São Paulo -2018- CONCEITUANDO SAÚDE E DOENÇA MENTAL Profa Dra Liliana A. M. Guimarães Universidade Católica Dom Bosco-

Leia mais

Prática farmacêutica: saúde baseada em evidências

Prática farmacêutica: saúde baseada em evidências Prática farmacêutica: saúde baseada em evidências Comissão de Farmácia Comunitária do CRF-PR Nos últimos anos, os farmacêuticos que atuam em farmácias comunitárias ganharam novas ferramentas de trabalho,

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes Carta dos direitos e deveres dos doentes O direito à proteção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

Avaliação da Cultura de Segurança do Doente (ACSD)

Avaliação da Cultura de Segurança do Doente (ACSD) Avaliação da Cultura de Segurança do Doente (ACSD) Aplicação dos Questionários da Avaliação da Segurança do Doente nos Hospitais e nos Cuidados de Saúde Primários março de 2016 Cultura de Segurança As

Leia mais

Norma Técnica para a obtenção de consentimento informado para a partilha de resultados de MCDT sem papel

Norma Técnica para a obtenção de consentimento informado para a partilha de resultados de MCDT sem papel Norma Técnica para a obtenção de consentimento informado para a partilha de resultados de MCDT sem papel Setembro, 2017 Versão 1.0 Este trabalho não pode ser reproduzido ou divulgado, na íntegra ou em

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES

PLANO DE ATIVIDADES 1 PLANO DE ATIVIDADES 2017 ÍNDICE I. ENQUADRAMENTO... 3 II. AÇÕES A DESENVOLVER EM 2017... 3 2.1 Organização Interna... 3 2.2 Formação e Valorização Profissional... 5 2.3 Cooperação e Relações Institucionais...

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1506/XIII/3.ª RECOMENDA AO GOVERNO A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE ACONSELHADOR GENÉTICO

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1506/XIII/3.ª RECOMENDA AO GOVERNO A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE ACONSELHADOR GENÉTICO Grupo Parlamentar PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1506/XIII/3.ª RECOMENDA AO GOVERNO A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE ACONSELHADOR GENÉTICO O conhecimento de um diagnóstico de doença rara pode ser muito disruptivo

Leia mais

DOR MUSCULOESQUELÉTICA: IMPACTO NA VIDA DO DOENTE E ADESÃO AO TRATAMENTO MÉDICO. Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (Portugal)

DOR MUSCULOESQUELÉTICA: IMPACTO NA VIDA DO DOENTE E ADESÃO AO TRATAMENTO MÉDICO. Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (Portugal) DOR MUSCULOESQUELÉTICA: IMPACTO NA VIDA DO DOENTE E ADESÃO AO TRATAMENTO MÉDICO Ana F. Pires 1 e Luís Joyce-Moniz Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (Portugal) 1 E-mail: anafilipaj@campus.ul.pt

Leia mais

Estrututra Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH. Resolução de Conflitos

Estrututra Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH. Resolução de Conflitos Estrututra Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH Resolução de Conflitos Meta e objetivos do capítulo Meta A meta deste capítulo é apresentar abordagens alternativas de solução de conflitos que

Leia mais

READAPTAÇÃO PROFISSIONAL E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Desafios atuais

READAPTAÇÃO PROFISSIONAL E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Desafios atuais READAPTAÇÃO PROFISSIONAL E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Desafios atuais Maria Candida Soares Del-Masso Grupo de Estudos e Pesquisas em Inclusão Social GEPIS/CNPq 25.04.2018 GRANDE QUESTÃO: Sustentabilidade

Leia mais

Compromisso com as Pessoas: Mais e Melhor Vida

Compromisso com as Pessoas: Mais e Melhor Vida Sessão de Encerramento Congresso APIFARMA 2018 Compromisso com as Pessoas: Mais e Melhor Vida João Almeida Lopes Presidente da Direcção da APIFARMA Quero agradecer a todos os colegas e a todas as companhias

Leia mais

Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010)

Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. JOÃO DA PESQUEIRA Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010) Ficha de Registo Avaliação do Desempenho Docente do Ensino Básico e

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular NUTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular NUTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular NUTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão das Organizações Desportivas 3.

Leia mais

Psicoestimulação Cognitiva

Psicoestimulação Cognitiva A tendência demográfica actual aponta para o progressivo aumento da percentagem da população idosa, em detrimento da população de faixas etárias mais jovens. De todas as patologias associadas ao envelhecimento,

Leia mais

Cuidados em Fim de Vida numa USF

Cuidados em Fim de Vida numa USF Cuidados em Fim de Vida numa USF Caracterização da prática e do seu impacto na morte no domicílio de pacientes terminais Ana Resende Mateus Olívia Matos USF FF- mais, Fernão Ferro Setembro 2013 Cuidados

Leia mais