REVISTA ÂMBITO JURÍDICO O impacto da acredita? no Direito Comercial: Considera?s anal?cas conforme ABNT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REVISTA ÂMBITO JURÍDICO O impacto da acredita? no Direito Comercial: Considera?s anal?cas conforme ABNT"

Transcrição

1 REVISTA ÂMBITO JURÍDICO O impacto da acredita? no Direito Comercial: Considera?s anal?cas conforme ABNT Resumo: A presente pesquisa, de natureza essencialmente exploratória, relaciona a Acreditação, enquanto reconhecimento de uma 3ª parte de que um organismo de Avaliação de Conformidade atende requisitos especificados, com o Direito Comercial. Para tal, utiliza de uma interpretação analógica das Normas brasileiras, elaboradas pela ABNT, que se referem ao tema. Aponta para o fato de que o INMETRO, mediante autorização do CONMETRO, pode acreditar organizações públicas ou privadas para execução de atividades de sua competência. E reflete para a necessidade de pesquisas futuras que contemplem questões específicas da Acreditação e seu impacto nos desnudamentos do Direito Comercial. Palavras-Chave: Acreditação. INMETRO. Direito Comercial. ABNT. Sumário: 1. Considerações iniciais. 2. Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão (ABNT NBR ISO/IEC 17021) Requisitos gerais Requisitos de estrutura Requisitos de recursos Requisitos sobre informações Requisitos dos processos Requisitos de sistemas de gestão para certificação. 3. Critérios gerais para diferentes tipos de organismos que executam inspeção (ABNT NBR ISO/IEC 17020). 3.1 Critérios mínimos de independência Pessoal Padrões Subcontratação. 4. Requisitos gerais para organismos que operam sistemas de certificação de produtos (NM GUIA ISO/IEC 65:2006). 5. Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração (NBR ISO/IEC 17025). 6. Considerações finais. Referências. 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A Acreditação é um termo recentemente utilizado no Brasil. É o reconhecimento de uma 3ª parte de que um organismo de Avaliação de Conformidade (AC) atende requisitos especificados e é competente para desenvolver tarefas especificas de AC. De acordo com o Decreto 4360 / 2003, o INMETRO é o responsável por esta atividade no Brasil, sendo a atividade executada pela CGCRE (Coordenação Geral de Credenciamento do INMETRO) que através da DICOR (Divisão de credenciamento de organismos) acredita organismos de certificação, de inspeção, de treinamento e de verificação de desempenho de produto e pela DICLA (Divisão de Credenciamento de Laboratórios) que acredita laboratórios de ensaio e calibração (INMETRO, 2008). São princípios e práticas que fundamentam as atividades de acreditação do INMETRO (2008): utilizar normas praticadas internacionalmente; não prestar serviços de consultoria; não discriminar; nem restringir o acesso de organizações solicitantes; conceder prazos para adequação; manter imparcialidade, confidencialidade e integridade; buscar participação das partes interessadas; não executar os mesmos serviços para os quais acredita organizações; e, ser a responsável pelas decisões concernentes a acreditação. O processo de acreditação segue a seguinte seqüência: solicitação da acreditação; visita preliminar (se pertinente); análise de solicitação; entrega de documentação e pagamento pela análise da documentação (pelo organismo solicitante); análise da documentação e ações corretivas (se pertinente); auditoria no organismo e ações corretivas (se pertinente); acreditação (contrato, certificado e anexos do certificado com escopo da acreditação); manutenção da acreditação (atividades de supervisão); acreditação de 4 em 4 anos (INMETRO, 2008). A organização acreditada só pode fazer menção a acreditação após a assinatura do contrato de apelação. O uso e a divulgação são de responsabilidade total da organização credenciada, que assume todos os ônus. Caso não concorde com a decisão de acreditação, o solicitante pode encaminhar apelação formal ao Coordenador Geral de Credenciamento. Pode ainda apelar ao presidente do INMETRO e subseqüentemente ao CONMETRO. A Lei 9933/1999 estabelece que o INMETRO, mediante autorização do CONMETRO, pode acreditar organizações públicas ou privadas para execução de atividades de sua competência. É neste contexto que se viabiliza interdisciplinar o tema Acreditação com o Direito Comercial, tendo em vista que este campo do saber jurídico é o conjunto de normas jurídicas que regula as atividades dos comerciantes, no exercício da sua profissão, e os atos considerados mercantis por força de lei (REQUIÃO, 2009). Para tal, utiliza-se, no decorrer da pesquisa, de considerações analíticas, advindas de uma interpretação analógica das Normas elaboradas pela ABNT. As características do Direito Comercial justificam e impulsionam a realização da presente pesquisa. São características suas: o cosmopolitismo, pois é um direito que extravasa as fronteiras dos estados, com a existência de várias regras de caráter internacional; a onerosidade, posto que a atividade comercial objetiva o lucro; a simplicidade devido ser menos formalista, oferece soluções mais simples e mais rápidas que os outros tipos de direito; e, entre outras, a elasticidade, pois tem um caráter renovador e dinâmico, face às constantes mutações das relações comerciais (COELHO, 2009). Ressalte-se que nada substitui a veracidade e a informação advindas da leitura das próprias normas, que são propriedades intelectuais. Assim, recomenda-se adquiri-las conforme as suas disponibilizações no sítio eletrônico da ABNT ( É uma pesquisa acadêmica de natureza exploratória, pois têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e/ou modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores (SANTOS, 2008, p.43). 2 Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão (ABNT NBR ISO/IEC 17021) Requisitos para competência, coerência e imparcialidade da auditoria e certificação de sistemas de gestão de todos os tipos e para os organismos que oferecem estas atividades. Algumas vezes, a certificação de um sistema de gestão também é chamada de registro e os organismos de certificação são chamados de registradores. Um organismo de certificação pode ou não ser uma instituição governamental (com ou sem autoridade reguladora). Imparcialidade é a presença real e perceptível de objetividade. Implica a ausência de conflitos de interesse ou a sua resolução de modo a não influenciar de forma adversa. Termos úteis para entender o elemento de imparcialidade: ausência de conflitos de interesses, ausências de tendências, mente aberta e desprendimento. Organizar treinamentos e participar como instrutor não é considerado consultoria, desde que ao tratar de assuntos relacionados a sistemas de gestão ou auditoria, o treinamento se restrinja ao funcionamento de informações genéricas que estejam amplamente disponível ao púbico. Não convém que o instrutor ofereça soluções especificas para a empresa. Princípios não são requisitos. Convém aplicá-los como orientação para tomar decisões que poderão ser necessárias em situações imprevistas. Os princípios para inspirar confiança incluem: imparcialidade, competência responsabilidade, transparência e capacidade de resposta à reclamação. O fato de a fonte da receita de um organismo de certificação provir do pagamento de seu cliente pela certificação constitui uma ameaça potencial a imparcialidade. As ameaças a imparcialidade incluem: ameaças de interesse próprio, de auto-avaliação, de familiaridade (ou confiança), de intimidação. A organização cliente é quem possui a responsabilidade pela conformidade com os requisitos pela certificação, e não o organismo de certificação. Qualquer auditoria baseia-se em amostragem dentro do sistema de gestão de uma organização e, portanto, não é uma garantia de 100% de conformidade com os requisitos. É necessário manter um equilíbrio adequado entre os princípios de transparência e conformidade, inclusive capacidade de resposta a reclamações, a

2 fim de demonstrar integridade e credibilidade para todos os usuários de certificação. 2.1 Requisitos gerais O organismo de certificação deve ser uma entidade ou parte definida dela com personalidade jurídica própria. Quando os organismos de certificação possuírem diversos escritórios ou um cliente possuir vários locais, o organismo de certificação deve assegurar a existência de um contrato legal e vigente entre o organismo de certificação e todos os locais cobertos pelo escopo da certificação. O organismo de certificação é responsável por avaliar evidências objetivas suficientes nas quais possa basear uma decisão de certificação, incluindo concessão, manutenção, renovação, extensão, redução, suspensão e cancelamento. O fato de um organismo de certificação possuir relacionamentos não significa necessariamente um conflito de interesses. Entretanto, se qualquer relacionamento causar uma ameaça à imparcialidade, o organismo de certificação deve documentar e ser capaz de demonstrar como ele elimina ou minimiza tais ameaças. A demonstração deve cobrir todas as fontes potenciais. É uma ameaça inaceitável à imparcialidade uma filial que pertence inteiramente ao organismo de certificação solicitar ser certificada por seu proprietário. A certificação não deve ser fornecida. Um organismo de certificação não deve certificar outro organismo de certificação para suas atividades de certificação de sistemas de gestão. O organismo de certificação e qualquer parte da mesma entidade legal não devem oferecer ou fornecer auditorias internas para seus clientes certificados. O organismo de certificação não deve certificar um sistema de gestão no qual tenha realizado auditorias internas nos dois anos seguintes ao final das auditorias internas. Essa restrição também se aplica à parte da entidade governamental identificada como organismo de certificação. O organismo de certificação não deve terceirizar auditorias a uma organização de consultoria em sistema de gestão, visto que constitui uma ameaça inaceitável a imparcialidade do organismo de certificação. Isto não se aplica a pessoas contratadas como auditores. 2.2 Requisitos de estrutura O organismo de certificação deve documentar a sua estrutura organizacional. Deve identificar a Alta Direção. Deve possuir regras formais para a designação, termos de referência (atribuições) e operação de quaisquer comitês envolvidos nas atividades de certificação. A estrutura do organismo de certificação deve prover um comitê para salvaguardar a imparcialidade de suas atividades e realizar uma análise crítica, no mínimo uma vez por ano, da imparcialidade dos processos de auditoria, certificação e tomada de decisão do organismo de certificação. Se a Alta Direção não respeitar os conselhos desse comitê, ele deve ter o direito de tomar ações independentes (ex.: informar autoridades, organismos de acreditação, partes interessadas). Embora esse comitê não possa representar todos os sistemas, convém que o organismo de certificação identifique e convide os interesses essenciais. 2.3 Requisitos de recursos O organismo de certificação deve determinar os meios para a demonstração de competência antes da realização de funções especificas. Deve ter acesso ao conhecimento técnico necessário para aconselhamento em questões diretamente relacionadas à certificação. Este aconselhamento pode ser fornecido externamente ou pelo pessoal de organismo de certificação. Deve observar periodicamente o desempenho de cada auditor no local. Deve exigir que autoridades e especialistas técnicos externos tenham um acordo por escrito que aborde aspectos relacionados à independência. O uso de auditores e especialistas técnicos, como pessoa física, sob tais acordos não constitui terceirização. Os termos terceirização e subcontratação são considerados sinônimos. Terceirização é a subcontratação de outra organização para fornecer parte das atividades de certificação. Não devem nunca ser terceirizadas as decisões para concessão, manutenção, renovação, extensão, redução, suspensão ou cancelamento da certificação. 2.4 Requisitos sobre informações Quando solicitado por qualquer parte, o organismo de certificação deve fornecer os meios para confirmar a validade de uma determinada certificação. Em casos excepcionais, o acesso a determinadas informações pode ser limitado a pedido do cliente (ex. motivo de segurança). O organismo de certificação por qualquer meio a sua escolha deve fornecer documentos de certificação para o cliente certificado com data de entrada em vigor não anterior à data da decisão de certificação. O organismo de certificação deve manter, fornecer e tornar acessível ao público uma relação de certificação válida por qualquer meio a sua escolha. A relação permanece como prioridade exclusiva do organismo de certificação. A marca do organismo de certificação não deve ser usada em um produto ou na embalagem do produto vista pelo consumidor ou de qualquer outra maneira que possa ser interpretada como denotando conformidade ao produto. O organismo de certificação não deve permitir que sua marca seja aplicada a relatórios de laboratórios referentes a ensaio, calibração ou inspeção, pois tais relatórios são considerados produtos neste contexto. O organismo de certificação deve informar o cliente antecipadamente sobre informações que ele pretende colocar em domínio público. Todas as outras informações, exceto aquelas que o cliente tornou acessível ao público, devem ser consideradas confidenciais. Informações provenientes de outras fontes que não o próprio cliente devem ser tratadas como confidencias (ex: reclamante, regulamentadores). 2.5 Requisitos dos processos O processo de auditoria deve incluir uma auditoria inicial em duas fases, auditorias de supervisão no primeiro e no segundo ano, e uma auditoria de recertificação no terceiro ano antes do vencimento da certificação. O ciclo de certificação de três anos inicia-se com a decisão de certificação ou recertificação. O plano de auditoria deve ser comunicado e as datas previamente acordadas com a organização cliente. O organismo de certificação deve fornecer o nome e, quando solicitado, tornar disponíveis informações curriculares de cada membro da equipe auditor, com tempo suficiente para o cliente discordar da designação de qualquer auditor ou especialista técnico e para o organismo de certificação reconstituir a equipe em resposta a qualquer objeção válida. A equipe auditora pode identificar oportunidades de melhoria, mas não deve recomendar soluções específicas. O organismo de certificação deve manter a propriedade pelo relatório de auditoria. Deve analisar as ações corretivas apresentadas pelo cliente para determinar se estas são aceitáveis. Deve assegurar que as pessoas ou comitês que tomam as decisões de certificação ou de recertificação sejam diferentes daquelas que realizam as auditorias. O organismo de certificação deve tomar a decisão sobre certificação com base na avaliação das constatações e conclusões de auditoria e de quaisquer outras informações pertinentes (ex: informações públicas, comentários feitos pelos clientes sobre o relatório de auditoria).

3 As auditorias de supervisão são auditorias no local, mas não necessariamente auditorias completas do sistema. Devem ser realizadas no mínimo uma vez por ano. Após a certificação inicial, a data da primeira auditoria de supervisão não deve ultrapassar 12 meses a partir do último dia de recertificação da auditoria fase 2. Nas atividades de auditoria de recertificação, pode ser necessário realizar uma auditoria fase 1 em situações onde houver mudanças significativas no sistema de gestão, no cliente ou no contexto no qual o sistema de gestão opera (por exemplo, mudanças na legislação). Em resposta a uma solicitação para extensão de escopo de uma certificação, o organismo de certificação deve realizar uma análise crítica da solicitação e determinar quaisquer atividades de auditoria, que pode ser realizada em conjunto com uma auditoria de supervisão. Pode ser necessário para o organismo de certificação realizar auditorias avisadas com pouca antecedência em clientes certificados para investigar reclamações ou em respostas a mudanças ou como acompanhamento em clientes suspensos. O organismo de certificação deve descrever e avisar antecipadamente o cliente certificado. Deve tomar um cuidado adicional ao designar a equipe Auditora devido a falta de oportunidades para o cliente recusar algum membro da equipe auditora. A falha na resolução dos problemas que ocasionaram a suspensão, no prazo estabelecido pelo organismo de certificação, deve resultar no cancelamento ou na redução do escopo de certificação. Na maioria dos casos, a suspensão não deveria ultrapassar seis meses. A submissão, investigação e decisão sobre apelações não devem resultar em nenhuma ação discriminatória contra o apelante. A decisão a ser consumada ao apelante deve ser tomada ou revisada e aprovada por pessoas sem envolvimento anterior com o assunto da apelação. O organismo de certificação deve determinar, junto ao cliente e ao reclamante, se ele deve tornar público o assunto da reclamação e sua solução e, se assim for, em que extensão. 2.6 Requisitos de sistemas de gestão para certificação Além dos requisitos anteriores, o organismo de certificação deve implementar um sistema de gestão. Ao desenvolver seu sistema de gestão, o organismo de certificação deve analisar a credibilidade da certificação e abordar as necessidades de todas as partes que dependem de seus serviços de auditoria e certificação e não apenas de seus clientes. Para implementar seu sistema de gestão o organismo de certificação tem duas alternativas: ABNT NBR ISO 9001 e requisitos gerais de sistemas de gestão. 3 Critérios gerais para diferentes tipos de organismos que executam inspeção (ABNT NBR ISO/IEC 17020) Os critérios gerais para a competência independem do setor envolvido, podem ser interpretados quando aplicado a setores particulares ou inspeções em serviço. Inspeção é o exame de um projeto de produto, serviço, processo ou fábrica, e determinação de suas conformidades com requisitos específicos ou requisitos gerais. Os seus resultados podem ser usados para dar suporte à certificação. A inspeção de processos inclui pessoal, instalações, tecnologia e metodologia. Um organismo de inspeção pode ser uma organização ou parte de uma organização. Deve ter a garantia adequada para a responsabilidade civil, a menos que seja assumida pelo Estado ou pela organização à qual faz parte. O organismo de inspeção, ou a organização da qual ele faz parte, deve ter contas auditadas independentemente. 3.1 Critérios mínimos de independência O organismo de inspeção que provê serviços de terceira parte deve ser independente das partes envolvidas. Não deve ter finanças impróprias e os procedimentos devem ser administrados de maneira não discriminatória. O organismo de inspeção e seu pessoal não devem se engajar em nenhum tipo de atividade que possa causar conflito com sua independência e julgamento e integridade com relação as suas atividades de inspeção. Em particular, não devem tornar-se diretamente envolvidos no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens inspecionados ou itens competitivos similares. O organismo de inspeção que forma uma parte separada e identificável de uma organização envolvida no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens que inspeciona e que foi designado para fazer serviços de inspeção na sua organização matriz deve estabelecer uma clara separação das responsabilidades do pessoal de inspeção e daquelas do pessoal empregados em outras funções. O organismo de inspeção e seu pessoal não devem tornar-se diretamente envolvidos com o projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens inspecionados, ou itens competitivos similares. Os serviços de inspeção só devem ser fornecidos para a organização da qual o organismo de inspeção faz parte. O organismo de inspeção envolvido no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens que ele inspeciona ou de itens competitivos similares e que pode fornecer serviços de inspeção para outras partes que não seja a organização matriz deve fornecer salva-guardas dentro da organização para assegurar segregação adequada das responsabilidades e prestação de contas no fornecimento dos serviços de inspeção pela organização e/ou procedimentos documentados. 3.2 Pessoal O sistema da qualidade deve ser mantido sobre a responsabilidade de uma mesma pessoa. O organismo de inspeção deve ter um gerente técnico, que deve ser um empregado permanente. Se houver diversas divisões com diferentes escopos de atividade, pode haver um gerente técnico por divisão. O organismo de inspeção deve prover um guia de conduta para o pessoal. A remuneração das pessoas engajadas nas atividades de inspeção não deve depender diretamente do número de inspeções executadas e, sob hipótese alguma, dos resultados dessas inspeções. 3.3 Padrões Os padrões mantidos pelo organismo de inspeção de referência de medição devem ser usados única e exclusivamente para calibração e para nenhum outro propósito. Devem ser calibrados por um organismo competente que possa fornecer rastreabilidade a uma norma nacional ou internacional de medição. Quando o organismo de inspeção tem que usar métodos ou procedimentos de inspeção que não são padrões, estes métodos e procedimentos devem ser apropriados e inteiramente documentados. Medições aplicáveis devem ser rastreáveis pelas normas nacionais e internacionais de medição, quando disponíveis. Quando a rastreabilidade não for aplicável, o organismo de inspeção deve fornecer evidência satisfatória de correlação ou precisão dos resultados de inspeção. 3.4 Subcontratação O organismo de inspeção deve fornecer ao cliente sua intenção de subcontratar qualquer parte da inspeção. O subcontrato deve ser aceito pelo

4 cliente. Quando subcontrata certas atividades especializadas, deve ter acesso a uma pessoa qualificada e experiente que seja capaz de executar uma avaliação independente dos resultados destas atividades subcontratadas. A responsabilidade para a determinação de conformidade com requisitos permanece com o próprio organismo de inspeção. 4 Requisitos Gerais para OrganismosQUE operam sistemas de Certificação de Produtos (NM GUIA ISO/IEC 65:2006) Podem ser aplicados quando setores industriais específicos ou outros fizerem uso deles, ou quando determinados requisitos, tais como saúde ou segurança, tiverem que ser considerados. O acesso não deve ser condicionado ao tamanho do fornecedor ou de sua participação em qualquer associação ou grupo, nem deve a certificação ser condicionada ao número de certificados já emitidos. Os documentos relativos as suas funções de certificação devem ser analisados criticamente e aprovados, quanto à sua adequação, por pessoal devidamente autorizado e competente, antes da emissão de quaisquer documentos após o desenvolvimento inicial ou qualquer emenda subseqüente ou mudança que esteja sendo realizada. Informações obtidas, em regra, no uso das atividades de certificação não devem ser reveladas ao particular sem o consentimento por escrito do fornecedor. Em seguida a decisão de alterações nos requisitos de certificação, o organismo de certificação deve verificar que cada fornecedor faça os necessários ajustes dentro de um prazo que na opinião do organismo de certificação seja razoável. Em caso de suspensão ou cancelamento da certificação, deve interromper o uso de todo o material de propaganda que contenha qualquer referência à certificação e devolva quaisquer documentos da certificação que sejam exigidos pelo organismo de certificação. A decisão de certificar ou não um produto deve ser tomada pelo organismo de certificação, com base nas informações obtidas durante o processo de avaliação e em qualquer outra informação pertinente. 5 Requisitos gerais para competência de Laboratórios de Ensaio e CAlibração (NBR ISO/IEC 17025) Contém todos os requisitos que os laboratórios de ensaio e calibração devem atender se desejam demonstrar que têm implementado um sistema de qualidade, são tecnicamente competentes e que são capazes de produzir resultadostecnicamente válidos. Cobre ensaios e calibrações, incluindo amostragem, realizadas utilizando-se métodos normalizados, métodos não normalizados e métodos desenvolvidos pelo laboratório (INMETRO, 2009). É aplicável a todas as organizações que realizam ensaios e/ou calibrações, inclusive laboratórios onde o ensaio e/ou calibração são parte da inspeção e certificação do produto. Não está coberto pela NBR o atendimento a requisitos de segurança e a regulamentos sobre a operação de laboratórios, ela contempla diversos requisitos de competência técnica que não são contemplados na NBR ISO 9001 nem na NBR ISO A acreditação não é concedida para atividades de natureza subjetiva ou interpretativa, mesmo que essas atividades sejam baseadas em resultados de calibração ou ensaios objetivos. A acreditação é concedida para laboratórios que realizam serviços de calibração e/ou ensaios de instalações permanentes, móveis, e/ou de cliente. Para instalações móveis, a concessão independe do número de instalações. No caso de uma organização possuir mais de uma instalação permanente, em diferentes endereços, cada uma dessas instalações é acreditada individualmente (INMETRO, 2009). Para uma mesma solicitação de acreditação podem estar incluídos serviços para serem realizados na instalação permanente, em instalações móveis e/ou de clientes. O laboratório deve informar a subcontratação ao cliente, por escrito, e, quando apropriado, obter a aprovação do cliente, preferencialmente por escrito. O laboratório é responsável perante o cliente pelo trabalho do subcontratado, exceto no caso em que o cliente ou uma autoridade regulamentadora especificar o subcontratado a ser usado. Além da análise crítica dos procedimentos operacionais, a ação preventiva pode envolver análise de tendência e risco e resultados de ensaio de proficiência. Uma ação preventiva é um processo pro-ativo para a identificação de problemas ou reclamações. Desvios de métodos de ensaio e de calibração somente devem ocorrer se esses desvios estiverem documentados, tecnicamente justificados, autorizados e aceitos pelos clientes. Quando o relatório de ensaio contiver resultados de ensaios realizados por subcontratados, estes resultados devem estar claramente identificados, o laboratório que realizou o trabalho deve emitir o certificado de calibração para o laboratório contratante. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS As organizações contemporâneas formulam e implementam estratégias com o objetivo de atingir melhores resultados e de se manter no mercado, sendo a diferenciação pela qualidade uma das estratégias de bem sucedimento das empresas. Atente-se para o fato de que empresa é toda organização, de natureza civil ou mercantil, destinada à exploração, por pessoa física ou jurídica, de qualquer atividade com fins lucrativos. O exercício das atividades comerciais é realizado através das empresas, que são dirigidas por um empresário. O empresário pode ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica (COELHO, 2009). Assim, imbricado a estes fatos encontra-se a acreditação, posto que consiste na avaliação externa da qualidade dos serviços, tendo como referência padrões pré-estabelecidos que expressam as práticas consideradas como boas. As implicações acadêmicas advindas pelo presente estudo, ao interdisciplinar o tema acreditação com o Direito Comercial, refletem para a necessidade de pesquisas futuras que contemplem questões específicas da Acreditação e seu impacto nos desnudamentos do Direito Comercial. Referências ABNT ISO/IEC GUIA53. Avaliação de conformidade - Orientação sobre o uso de sistema de gestão da qualidade de uma organização na certificação de produto. ABNT: ABNT NBR ISO/IEC Avaliação de conformidade - Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão. ABNT: COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. 21ª Ed. São Paulo: Saraiva, Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Orientações para Acreditação de Laboratórios de Calibração e de Ensaio: documento de caráter orientativo. Rio de Janeiro: INMETRO, Coordenação Geral de Acreditação -CGCRE: Diretoria da Qualidade 5. ed. Rio de Janeiro: INMETRO, NBR ISO/IEC Avaliação de conformidade - Critérios gerais para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que executam inspeção. ABNT: NBR ISO/IEC Avaliação de conformidade - Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão. ABNT: NBR ISO/IEC Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração. ABNT: NM GUIA ISO/IEC 65:2006.Requisitos gerais para organismos que operam sistemas de certificação de produtos. ABNT: REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol ª Ed. São Paulo: Saraiva, SANTOS, Ezequias Estevam dos.

5 Manual de Métodos e Técnicas de Pesquisa Científica. 8.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008.

Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro

Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC 17025 e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro Mauricio Araujo Soares 02/08/2017 Analista Executivo em Metrologia e Qualidade Dicla/Cgcre/Inmetro

Leia mais

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios Revisão da Norma ISO/IEC 17025 - Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios Victor Pavlov Miranda Gestor de Acreditação Dicla/Cgcre/Inmetro Desenvolvimento da Revisão da ISO/IEC

Leia mais

Principais mudanças na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025

Principais mudanças na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 Principais mudanças na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 Patricia Weigert de Camargo 11/04/2018 Analista Executivo em Metrologia e Qualidade Dicla/Cgcre/Inmetro Desenvolvimento da Revisão da ISO/IEC 17025 Responsável

Leia mais

ABNT NBR ISO/IEC NÃO CONFORMIDADES MAIS FREQUENTES

ABNT NBR ISO/IEC NÃO CONFORMIDADES MAIS FREQUENTES ABNT NBR ISO/IEC 17025 NÃO CONFORMIDADES MAIS FREQUENTES Item 4.1 Organização Legalidade do laboratório Trabalhos realizados em instalações permanentes Atendimento aos requisitos da Norma, necessidades

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Apresentar as principais variáveis a serem observadas na gestão da metrologia industrial, transformando barreiras técnicas em requisitos de competitividade. ABNT NBR ISO

Leia mais

Programa de Certificação de Produtos. Requisitos Gerais

Programa de Certificação de Produtos. Requisitos Gerais 1/9 Programa de Certificação de Produtos Requisitos Gerais 2/9 Programa de Certificação de Produtos 1. Geral 1.1 É considerada elegível à obtenção de um produto certificado, toda e qualquer empresa que

Leia mais

PSGQ 006 Transferência, Suspensão, Cancelamento, Extensão e Redução de Escopo de Certificação

PSGQ 006 Transferência, Suspensão, Cancelamento, Extensão e Redução de Escopo de Certificação rev 06 28/09/2016 Aprovado por PAG 1 / 5 PROCEDIMENTO PARA SUSPENSÃO, CANCELAMENTO, EXTENSÃO E REDUÇÃO DO ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO 1 Objeto Este procedimento tem por objetivo

Leia mais

A revisão da ISO/IEC Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes

A revisão da ISO/IEC Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes A revisão da ISO/IEC 17025 Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes Andamento da revisão Processo iniciado em 2015; Aguardando a publicação da ISO/IEC 17025 (a qualquer momento); Aguardando a versão

Leia mais

01 de agosto de 2017 Observação: 1.1. Avaliação Inicial para Certificação

01 de agosto de 2017 Observação: 1.1. Avaliação Inicial para Certificação 01 de agosto de 2017 Observação: Este documento apresenta um breve descritivo sobre o processo de auditoria de certificação para o CERFLOR, qualquer informação adicional deve ser solicitada ao Imaflora

Leia mais

PROCEDIMENTO USO DO CERTIFICADO E DA LOGOMARCA CONCEITOS DE CERTIFICAÇÃO E MARCA DE ACREDITAÇÃO.

PROCEDIMENTO USO DO CERTIFICADO E DA LOGOMARCA CONCEITOS DE CERTIFICAÇÃO E MARCA DE ACREDITAÇÃO. Página 1 de 8 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Data da Revisão Nº da Revisão 20/08/2007 00 Emissão Inicial Aprovada Histórico das Alterações 22/07/2013 15 NBR ISO 14065:2012 Gases de Efeito Estufa Requisitos para

Leia mais

Procedimento C 11 Certificação de Sistemas de Gestão Informações Públicas

Procedimento C 11 Certificação de Sistemas de Gestão Informações Públicas Este documento fornece informações básicas sobre nossos processos de auditoria; os processos para concessão, recusa, manutenção, renovação, suspensão, restauração ou cancelamento da certificação ou expansão

Leia mais

USO DE LABORATÓRIOS PELO OCP

USO DE LABORATÓRIOS PELO OCP USO DE LABORATÓRIOS PELO OCP NORMA Nº: NIT-DICOR-021 APROVADA EM FEV/2010 Nº 01 01/08 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico da Revisão 5 Documentos Complementares 6 Siglas

Leia mais

Solicitação e Análise Crítica

Solicitação e Análise Crítica 1. Escopo do Procedimento O Procedimento define os critérios a serem seguidos para atender à Solicitações de Certificação de clientes, e realizar Análise Crítica dos dados apresentados, antes de iniciar

Leia mais

PS006. Informações Públicas. 1. Objetivo

PS006. Informações Públicas. 1. Objetivo Informações Públicas PS006 Rev. 02 02/08/17 Departamento Direção Responsável Marcos Cadorin 1. Objetivo Estabelecer as informações públicas quanto as regras de utilização da marca de certificação do ASQCERT

Leia mais

ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS SiAC PBQP-H

ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS SiAC PBQP-H ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS SiAC PBQP-H ESPECIALIDADES TÉCNICAS DO SiAC Execução de obras Subsetor obras de edificações; Subsetor obras de saneamento

Leia mais

Documentos externos e transições. Antonio Mario R Terra Chefe da Dicor, substituto

Documentos externos e transições. Antonio Mario R Terra Chefe da Dicor, substituto Antonio Mario R Terra Chefe da Dicor, substituto 1. DOCUMENTOS EXTERNOS Documento externo é toda documentação de origem externa à Cgcre: normas, regulamentos, especificações técnicas normas de certificação

Leia mais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,

Leia mais

ANEXO B CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NÃO ACREDITADOS

ANEXO B CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NÃO ACREDITADOS Rev. Outubro/2011 Página 1 de 6 Conforme anexo B da NIT DICOR 024 rev. 03 de fevereiro/2010 - Critérios para a Acreditação de Organismo de Certificação de Produto e de Verificação de Desempenho de Produto.

Leia mais

Certificação Fair Trade Passo a passo

Certificação Fair Trade Passo a passo Certificação Fair Trade Passo a passo Índice Termos e definições... 3 Objetivos e esquemas de certificação aplicáveis... 5 Procedimentos de avaliação... 6 Solicitação de certificação... 6 Análise crítica

Leia mais

NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS, RECLAMAÇÕES, APELAÇÕES E DISPUTAS

NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS, RECLAMAÇÕES, APELAÇÕES E DISPUTAS NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS, RECLAMAÇÕES, APELAÇÕES E DISPUTAS POL-01 REV.02 de JUL/2016 PÁG. 1 de 8 SEQÜÊNCIA Executivo sênior Representante da qualidade Resp. Administrativo/ Financeiro

Leia mais

IATF - International Automotive Task Force IATF 16949:2016 Interpretações Sancionadas

IATF - International Automotive Task Force IATF 16949:2016 Interpretações Sancionadas :2016 Interpretações Sancionadas A 1 a edição da foi publicada em outubro de 2016 e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2017. As seguintes Interpretações Sancionadas foram determinadas e aprovadas pela

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO LISTA DE VERIFICAÇÃO Tipo de Auditoria: AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados Data Realização: Responsável: Norma de Referência: NBR ISO 9001:2008 Auditores: 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Leia mais

PALESTRA 2-10h30min às 11h15min

PALESTRA 2-10h30min às 11h15min PALESTRA 2-10h30min às 11h15min Imparcialidade e Confidencialidade em Laboratórios: Como Garantir? PALESTRANTES: Juliana Nichele Kich e Marcela Jochade Paim/LABELO/PUCRS RESUMO SOBRE O TEMA QUE SERÁ ABORDADO:

Leia mais

P- 06 TRATAMENTO DE APELAÇÃO E RECLAMAÇÃO

P- 06 TRATAMENTO DE APELAÇÃO E RECLAMAÇÃO P- 06 TRATAMENTO DE APELAÇÃO E RECLAMAÇÃO REVISÃO 04 ELABORADO POR: Luiz A. Moschini de Souza REVISADO POR: Ricardo Pereira Guimarães APROVADO POR: Roberto Odilon Horta SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. ABRANGÊNCIA

Leia mais

Identificação e controle de riscos à imparcialidade

Identificação e controle de riscos à imparcialidade 1/7 Palavras-chave: Identificação, controle, riscos,, comitê. Exemplar nº: Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 6 Formulários 7 Referências 1 Objetivo

Leia mais

ALC- AMÉRICA LATINA CERTIFICAÇÕES. Procedimento de Gestão da Imparcialidade

ALC- AMÉRICA LATINA CERTIFICAÇÕES. Procedimento de Gestão da Imparcialidade Página 1 de 6 Elaboração / Revisão Análise Crítica e Aprovação Data Gerente de Certificações Executivo Sênior / RD 20/02/2017 1 OBJETIVO E ESCOPO DE APLICAÇÃO Estabelecer as diretrizes para a assegurar

Leia mais

DIRETRIZES PARA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NBR ISO 9001

DIRETRIZES PARA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NBR ISO 9001 DIRETRIZES PARA CERTIFICAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NBR QUEM SOMOS A Certificações de Sistemas de Gestão e Produtos, fundada em 2012 e acreditada pela Cgcre desde 2013 para a certificação de

Leia mais

O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil

O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil Aline Cristine Garcia de Oliveira Pesquisadora-Tecnologista do Inmetro Agenda Sobre o Inmetro

Leia mais

TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES

TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES Folha: 1/8 TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES DATA REVISÃO ITENS REVISADOS APROVAÇÃO 23/03/05 00 Emissão inicial, substitui o antigo procedimento PNCC-19 rev 04 Presidente 18/04/06

Leia mais

BUREAU VERITAS CERTIFICATION MANUAL DE UTILIZAÇÃO DAS MARCAS DE CONFORMIDADE DE PRODUTO

BUREAU VERITAS CERTIFICATION MANUAL DE UTILIZAÇÃO DAS MARCAS DE CONFORMIDADE DE PRODUTO BUREAU VERITAS CERTIFICATION MANUAL DE UTILIZAÇÃO DAS MARCAS DE CONFORMIDADE DE PRODUTO Versão 4 Agosto de 2014 INDICE 1 Introdução 2 Utilização das Marcas de Conformidade no Produto 3 Utilização das Marcas

Leia mais

Histórico das Revisões. Aprovação

Histórico das Revisões. Aprovação PSQM-DO-007 04 Regulamento para Uso de Certificado e Logomarca 1/8 Histórico das Revisões Revisão Itens Alterados Elaboração Análise Critica Aprovação Data 01 Emissão Inicial Assessora da Qualidade 02

Leia mais

GUIMAR ENGENHARIA LTDA

GUIMAR ENGENHARIA LTDA Certificação de Sistema de Gestão 2015-mar-02 to 2015-mar-03 Escopo da Certificação: Auditor Líder: Auditor Membro: GERENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS ABRANGENDO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA CONSULTIVA

Leia mais

Transferência de Certificação Acreditada de Sistemas de Gestão

Transferência de Certificação Acreditada de Sistemas de Gestão Procedimento C 72 1. OBJETIVO Este procedimento descreve as etapas do processo de transferência de certificação acreditada de outro organismo de certificação acreditado, signatário do Acordo de Reconhecimento

Leia mais

RM 02 PROCEDIMENTO PARA RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIA DE LABORATÓRIOS SUMÁRIO 1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 METODOLOGIA

RM 02 PROCEDIMENTO PARA RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIA DE LABORATÓRIOS SUMÁRIO 1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 METODOLOGIA RM 02 PROCEDIMENTO PARA RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIA DE LABORATÓRIOS PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REVISÃO: 35 OUT/2018 SUMÁRIO 1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES

Leia mais

Identificação e controle de riscos à imparcialidade

Identificação e controle de riscos à imparcialidade 1/7 Palavras-chave: Identificação, controle, riscos,, comitê. Exemplar nº: Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 6 Formulários 7 Referências 1 Objetivo

Leia mais

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015 Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática Cristiano Seguecio 21/10/2015 Agenda Introdução NBC TA 800 - Alcance, objetivos, requisitos, relatórios e exemplos NBC TA 805 - Alcance,

Leia mais

Acreditação de Laboratórios

Acreditação de Laboratórios Acreditação de Laboratórios Patricia Weigert de Camargo Assessora da Divisão de Acreditação de Laboratórios (Inmetro) A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) é o único Organismo de Acreditação

Leia mais

Esta Norma estabelece o regulamento a ser atendido por laboratórios para a obtenção, extensão, ou manutenção da acreditação pela Cgcre/Inmetro.

Esta Norma estabelece o regulamento a ser atendido por laboratórios para a obtenção, extensão, ou manutenção da acreditação pela Cgcre/Inmetro. REGULAMENTO DA ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS NORMA Nº NIT-DICLA-031 APROVADA EM OUT/2008 Nº 01/10 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico da Revisão 5 Documentos Complementares

Leia mais

Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações. Contábeis

Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações. Contábeis Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis ABORDAGEM DO TEMA Contexto Documentação Objetivo Controle de Qualidade Elementos do CQ Definição Prática Exigências CONTEXTO Contexto Documentação

Leia mais

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO NORMA Nº: NIE-CGCRE-140 APROVADA EM DEZ/2015 Nº 01/07 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE AUDITORIA Revisão/Ano: 01/2018 Classificação SIGDA: SUMÁRIO 01. OBJETIVO 02. CAMPO DE APLICAÇÃO 03. RESPONSABILIDADES 04. DEFINIÇÕES 05.

Leia mais

Certificação Ingredientes Naturais Passo a passo

Certificação Ingredientes Naturais Passo a passo Certificação Ingredientes Naturais Passo a passo Índice Termos e definições... 3 Objetivos e esquemas de certificação aplicáveis... 4 Procedimentos de avaliação... 5 Solicitação de certificação... 5 Análise

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Critérios Para Acreditação e Sanções de OAC. Marcos Aurélio Lima de Oliveira Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

Critérios Para Acreditação e Sanções de OAC. Marcos Aurélio Lima de Oliveira Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Critérios Para Acreditação e Sanções de OAC Marcos Aurélio Lima de Oliveira Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Marcos Aurélio Lima de Oliveira Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade

Leia mais

O Processo de Acreditação na Área Forense

O Processo de Acreditação na Área Forense O Processo de Acreditação na Área Forense Telma S. Rover S. Nascimento Pesquisador - Tecnologista em Metrologia e Qualidade Quem Somos Nós Lei 5966/73 e Lei 9933/99 Autarquia vinculada ao MDIC Cerca de

Leia mais

Ensaio de Proficiência em Alimentos

Ensaio de Proficiência em Alimentos Simpósio de Metrologia para a Gestão da Qualidade dos Alimentos Ensaio de Proficiência em Alimentos Alice M. Sakuma Instituto Adolfo Lutz alice@ial.sp.gov.br Ensaios de Proficiência É uma das ferramentas

Leia mais

APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES 1. ESCOPO MANUTENÇÃO ALTERAÇÕES DEFINIÇÕES... 3

APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES 1. ESCOPO MANUTENÇÃO ALTERAÇÕES DEFINIÇÕES... 3 Página: 1 de 9 SUMÁRIO 1. ESCOPO... 3 2. MANUTENÇÃO... 3 3. ALTERAÇÕES... 3 4. DEFINIÇÕES... 3 5. PROCEDIMENTO... 3 5.1. GERAL... 3 5.2. APELAÇÃO... 4 5.3. ABERTURA E ANÁLISE CRÍTICA INICIAL DA RECLAMAÇÃO...

Leia mais

TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES

TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES Folha: 1/6 TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES DATA REVISÃO ITENS REVISADOS APROVAÇÃO 21/07/15 00 Emissão Inicial - Item 5.1.2 e 5.2.1 - Exclusão da referência a tratamento e 16/06/16

Leia mais

AUDITORIAS AUDITORIAS

AUDITORIAS AUDITORIAS OBJETIVO DA AUDITORIA PROCEDIMENTOS VERIFICAR, ATESTAR SE AS ATIVIDADES E OS RESULTADOS A ELA RELACIONADOS, DE UM SISTEMA DE GESTÃO FORMAL, ESTÃO IMPLEMENTADOS EFICAZMENTE. DEFINIÇÕES: AUDITORIA: UM EXAME,

Leia mais

Inspeção em cilindros de aço, sem costura, para gases

Inspeção em cilindros de aço, sem costura, para gases REGRA ESPECÍFICA PARA EMPRESAS REQUALIFICADORAS DE CILINDRO DE AÇO PARA GÁS METANO VEICULAR NORMA N o NIE-DINQP-040 APROVADA EM DEZ/99 N o 01/07 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade

Leia mais

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki.

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki. Auditoria Controle de Qualidade Professor Marcelo Spilki www.acasadoconcurseiro.com.br Auditoria CONTROLE DE QUALIDADE NBC PA 01 Controle de qualidade para auditores Trata das responsabilidades do auditor

Leia mais

A responsabilidade pela revisão desta Norma é da DINQP/DICEP. Critérios para o Credenciamento de Organismo de Certificação de Produto

A responsabilidade pela revisão desta Norma é da DINQP/DICEP. Critérios para o Credenciamento de Organismo de Certificação de Produto REGRA ESPECÍFICA PARA FÓSFOROS DE SEGURANÇA NORMA N o NIE-DINQP-094 APROVADA EM AGO/99 N o /10 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Documentos Complementares 5 Siglas e Abreviaturas

Leia mais

Acreditação - Visão geral das partes interessadas

Acreditação - Visão geral das partes interessadas www.abnt.org.br 1 Acreditação - Visão geral das partes interessadas Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone Diretor Técnico Diretoria de Normalização 14/03/2007 Café Tecnológico 2 ABNT NBR ISO/IEC 17011 INTRODUÇÃO

Leia mais

CHECK-LIST ISO 14001:

CHECK-LIST ISO 14001: Data da Auditoria: Nome da empresa Auditada: Auditores: Auditados: Como usar este documento: Não é obrigatório o uso de um check-list para o Sistema de Gestão. O Check-list é um guia que pode ser usado

Leia mais

Informações ao público - OCP Senai Paraná

Informações ao público - OCP Senai Paraná ASSUNTOS PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO... 2 ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO CUMPRIDAS PELO OCP SENAI PARANÁ... 2 Tipo de Esquema (Modelo) 2... 2 Tipo de Esquema (Modelo) 5... 3 Tipo de Esquema (Modelo) 7

Leia mais

Revisão 12 Página 1/8 Emissão Fev/2016

Revisão 12 Página 1/8 Emissão Fev/2016 Página 1/8 SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. ABRANGÊNCIA E RESPONSABILIDADE 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS 5. MÉTODO 6. ANEXOS 7. ALTERAÇÕES REALIZADAS NO DOCUMENTO Elaborado por: Encarregado

Leia mais

Laboratório(s) avaliado(s): Nº

Laboratório(s) avaliado(s): Nº Laboratório(s) avaliado(s): Nº Período de Avaliação: Data inicial da avaliação: / / Avaliadores: Data término da avaliação: / / Assinatura: Obs.: Os itens relacionados a seguir estão descritos conforme

Leia mais

TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES

TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES Folha: 1/7 TÍTULO: APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES DATA REVISÃO ITENS REVISADOS APROVAÇÃO 21/07/15 00 Emissão Inicial - Item 5.1.2 e 5.2.1 - Exclusão da referência a tratamento e conclusão

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA AS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) SUMÁRIO & '!

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA AS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) SUMÁRIO & '! Página 1 de 11 SUMÁRIO! " #$ % & $! & '! $ " () % %% % ($)& $ Página 2 de 11 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS PÁGINA SUMÁRIO DE MUDANÇA DATA ELABORADO APROVADO Todas Liberação do documento 07/07/2001 Todas Todas

Leia mais

IATF - International Automotive Task Force IATF 16949:2016 Interpretações Sancionadas

IATF - International Automotive Task Force IATF 16949:2016 Interpretações Sancionadas :2016 Interpretações Sancionadas A 1 a edição da foi publicada em outubro de 2016 e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2017. As seguintes Interpretações Sancionadas foram determinadas e aprovadas pela

Leia mais

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008 4 Sistema de gestão da qualidade 4.1 Requisitos gerais A CICON CONSTRUTORA E INCORPORADORA: Determina, documenta, implementa e mantêm um sistema de gestão da qualidade para melhorar continuamente a sua

Leia mais

IATF - International Automotive Task Force IATF 16949:2016 Interpretações Sancionadas

IATF - International Automotive Task Force IATF 16949:2016 Interpretações Sancionadas :2016 Interpretações Sancionadas A 1 a edição da foi publicada em outubro de 2016 e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2017. As seguintes Interpretações Sancionadas foram determinadas e aprovadas pela

Leia mais

PROCEDIMENTO TRATAMENTO E PRAZO DAS NÃO CONFORMIDADES

PROCEDIMENTO TRATAMENTO E PRAZO DAS NÃO CONFORMIDADES Página 1 de 5 1. OBJETIVO Este procedimento estabelece os prazos para tratamento das não conformidades encontradas durante as auditorias de sistema de gestão. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Este procedimento é

Leia mais

Visão do laboratório em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025

Visão do laboratório em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025 Visão do laboratório em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025 Carlos José Rupp Bindé Junior Coordenador de desenvolvimento e qualidade (PUCRS/LABELO) Contextualização; Preparação;

Leia mais

RSQM-DO DECLARAÇÃO_DOCUMENTADA_PROCESSO_DE_CERTIFICAÇÃO-ELETRODOMÉSTICOS

RSQM-DO DECLARAÇÃO_DOCUMENTADA_PROCESSO_DE_CERTIFICAÇÃO-ELETRODOMÉSTICOS Processo de Certificação Eletrodomésticos e Similares O que é OCC? Organismos de Certificação Credenciado (Acreditado) pelo INMETRO Conduzem e concedem a certificação de conformidade, com base em normas

Leia mais

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Requisitos gerais, política para SSO, identificação de perigos, análise de riscos, determinação de controles. CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE

Leia mais

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Módulo 3 4. Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 4 Contexto da organização 4.1 Entendendo a organização

Leia mais

PRODSG 035: USO DO CERTIFICADO, DECLARAÇÃO E LOGOMARCA DA DSG CERTIFICAÇÕES.

PRODSG 035: USO DO CERTIFICADO, DECLARAÇÃO E LOGOMARCA DA DSG CERTIFICAÇÕES. PRODSG 035: USO DO CERTIFICADO, DECLARAÇÃO E LOGOMARCA DA DSG CERTIFICAÇÕES. 1- Objetivo: Orientação quanto ao uso do selo DSG e signatários. Campos de Aplicação: DSG e Clientes 2- Documento de Referência:

Leia mais

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO Página: 1/10 Elaborado: Verificado: Aprovado: Sabrina S. Lira (Diretora Administrativa) Rev. 00 Primeira edição Joaquim M. Alves (Diretor Técnico) HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Joaquim M. Alves (Diretor Executivo)

Leia mais

Procedimento Geral para Certificação de Sistema de Gestão da Qualidade

Procedimento Geral para Certificação de Sistema de Gestão da Qualidade Pág. 1 de 21 1. OBJETIVO O objetivo deste documento é o de estabelecer os critérios de certificação da ABRACE, para prestação de serviços de avaliação da conformidade e certificação de Sistemas de Gestão.

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade O Comitê - ISO A Organização Internacional de Normalização (ISO) tem sede em Genebra na Suíça, com o propósito

Leia mais

Serviço de Certificação de Produtos

Serviço de Certificação de Produtos PARTE 1: Página Serviço de Certificação de Produtos Serviço de Certificação de Produtos O objetivo do serviço é fornecer garantia escrita de que os produtos certificados estão em conformidade com os requisitos

Leia mais

Especificar os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo à organização desenvolver e implementar :

Especificar os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo à organização desenvolver e implementar : Origem da norma 1-Objetivos Especificar os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo à organização desenvolver e implementar : Política e objetivos alinhados com os requisitos legais e outros

Leia mais

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST 4.1 Requisitos Gerais 4.2 Política: Ambiental e de SST A empresa possui uma Política Ambiental e de SST? A Política é apropriada a natureza, escala, impactos ambientais e perigos e riscos das suas atividades,

Leia mais

Percepção geral da Cgcre em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025

Percepção geral da Cgcre em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025 Percepção geral da Cgcre em relação às avaliações na nova versão da ABNT NBR ISO/IEC 17025 Patricia Weigert de Camargo Chefe Substituta da Divisão de Acreditação de Laboratórios (CGCRE/DICLA) POLÍTICA

Leia mais

Certificação de Sistemas de Gestão

Certificação de Sistemas de Gestão Pág. Nº 1/14 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Siglas 5 Descrição do processo de certificação 6 Apelação e Reclamação 7 Suspensão, cancelamento ou redução do escopo 8 Restauração

Leia mais

O processo de acreditação de laboratórios pela Cgcre. Patricia Weigert de Camargo Assessora da Divisão de Acreditação de Laboratórios (INMETRO)

O processo de acreditação de laboratórios pela Cgcre. Patricia Weigert de Camargo Assessora da Divisão de Acreditação de Laboratórios (INMETRO) O processo de acreditação de laboratórios pela Cgcre Patricia Weigert de Camargo Assessora da Divisão de Acreditação de Laboratórios (INMETRO) A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) é o

Leia mais

AMOSTRAGEM PARA FINS DE AVALIAÇÃO

AMOSTRAGEM PARA FINS DE AVALIAÇÃO AMOSTRAGEM PARA FINS DE AVALIAÇÃO Preparado por: Director Técnico do SADCAS Aprovado por: Director Executivo Data de Aprovação: 2013-12-12 Entrada em vigor: 2013-12-12 Índice Pág. 1. OBJECTIVO E ÂMBITO

Leia mais

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável.

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável. A Ação Corretiva Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou outra situação indesejável. Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação

Leia mais

Uso de Marca e Referência à Certificação

Uso de Marca e Referência à Certificação 1. Escopo do Procedimento O Procedimento define as regras específicas para o devido uso de marcas e qualquer referência à certificação. 2. Referências Considerados documentos externos e internos para o

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO PRINCÍPIOS ISO 9001:2015 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Engajamento das pessoas 4. Abordagem de processo 5. Melhoria

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

Acreditação dos Laboratórios de Alimentos no Brasil Cenário Atual e Perspectivas Futuras

Acreditação dos Laboratórios de Alimentos no Brasil Cenário Atual e Perspectivas Futuras METROALIMENTOS-2010 Marca Simpósio de Metrologia na Área de Alimentos São Paulo - SP 20 a 21 de outubro de 2010 Acreditação dos Laboratórios de Alimentos no Brasil Cenário Atual e Perspectivas Futuras

Leia mais

ESCOPO E M[ETODOS INSPEÇÃO ACREDITADA DE PROJETOS DE ENGENHARIA E DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA

ESCOPO E M[ETODOS INSPEÇÃO ACREDITADA DE PROJETOS DE ENGENHARIA E DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA ESCOPO E M[ETODOS INSPEÇÃO ACREDITADA DE PROJETOS DE ENGENHARIA E DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE Local: Sao Paulo, 22/11/2018 Revisão 00 JEFFERSON CARVALHO

Leia mais

RECLAMAÇÕES, APELAÇÕES E SUGESTÕES DE MELHORIAS

RECLAMAÇÕES, APELAÇÕES E SUGESTÕES DE MELHORIAS Pág: 1/6 Itens de Revisão: 00 Inicial 01 Revisão geral do procedimento 02 Revisão no nome do PR e acréscimos dos itens 3.5 Disputas e 3.6 Informações Gerais 03 Revisão geral do procedimento 04 Revisão

Leia mais

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019 Plano de Ação Ensaio de Proficiência - Calibração Emitido em 01/12/2018 Apoio: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3 ESCOPO... 3

Leia mais