Relatório Final. Carga das doenças tabaco relacionadas para o Brasil
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1 RelatórioFinal Cargadasdoençastabacorelacionadasparao Brasil
2 Equipe Coordenação MárciaTeixeiraPintoInstitutoFernandesFigueira/FundaçãoOswaldoCruz AndrésPichonRiviereInstitutodeEfectividadClinicaySanitaria(IECS) Argentina Colaboração AlineBizAliançadeControledoTabagismo LucieneSchluckbier CoordenaçãodePesquisaClínica/InstitutoNacionaldeCâncer AlbertoAraújoNúcleodeEstudosdoTratamentodoTabagismo/InstitutodeDoenças TorácicasdaUniversidadeFederaldoRiodeJaneiro Agradecimentos Aos especialistas que contribuíram com sugestões para melhoria do estudo durante a 1ª OficinadediscussãodemétodosdecálculodecustosdotabagismoaplicáveisaoBrasil,cujo relatórioencontrasenoanexoiv. A todos os pesquisadores e profissionais da área da saúde que apoiaram a elaboração das guiasdecustos. Atodososespecialistasqueapoiaramarealizaçãodesteprojetoemsuasdiferentesetapas, contribuindocomidéias,materiaisemetodologiasparaasuarealização. Financiamento AliançadeControledoTabagismo 2
3 Sumário 1.Introdução Objetivos Método Modelomatemático Estimativadoscustos Custosdiretos Estimativadosóbitosecasosincidentestotaiseatribuíveisaotabagismo EstimativadosDALYseQALYs Calibraçãoevalidaçãodomodelo Obtençãodosdados Fontesdedados Consideraçõeséticas Resultados Casosincidentesdasdoençastabacorelacionadas Discussão Conclusão...20 Anexos
4 1.Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o tabagismo seja responsável por aproximadamente5,4milhõesdeóbitosanuais.até2030,estesnúmerosexperimentarãoum crescimentosignificativode48%,passandopara8milhõesdeóbitos,dosquais80%ocorrerão em países em desenvolvimento. 1 No Brasil, as estimativas para a década de noventa apontavamaproximadamente205milmortesaoano. 2 Em 2003 foi estimado um total de óbitos associados ao consumo de derivados do tabaco em 16 capitais brasileiras. As quatro principais causas de mortes foram: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença isquêmica do coração, câncer de pulmão e doenças cardiovasculares (DCV). No mesmo ano, o tabagismo foi responsável por AnosPotenciaisdeVidaPerdidos(APVP)emhomense emmulheres,easDCVforam aprincipalcausadeapvp. 3 O tabagismo gera uma carga econômica substantiva para a economia dos países, caracterizada pelos custos da assistência médica e da perda de produtividade devido à morbidadeeàmorteprematura. 4 Estimativasrecentesindicamqueoscustosatribuíveisàs doenças tabacorelacionadas são responsáveis por perdas anuais de 500 bilhões de dólares porprodutividade,adoecimentoemortesprematuras. 5 Asanálisesrealizadasemváriospaíses mostramqueessescustospodemalcançaraté1,15%doprodutointernobruto(pib). 6 Ocálculodamagnitudeeconômicadotabagismoatravésdeestudosdecustodadoençavem sendo incorporado continuamente na agenda das economias desenvolvidas e em desenvolvimento.aprimeirapesquisaqueapurouoscustostabacorelacionadosdatade1978 noseuaeestimouoscustosmédicosdiretos. 7 Estimativasindicamquenessepaísoscustos 1 WorldHealthOrganization.WHOReportontheGlobalTobaccoEpidemic,2008:theMPOWERpackage.Geneva: WorldHealthOrganization; PanAmericanHealthOrganization.HealthintheAmericas.Washington(DC):PAHO; Correa PCRP, Barreto SM, Passos VMA. Smokingattributable mortality and years of potential life lost in 16 Braziliancapitals,2003:Aprevalencestudy.BMCPublicHealth.2009;9: HodgsonTA,MeinersMR.Costofillnessmethodology:aguidetocurrentpracticesandprocedures.MilbankMem FundQ.1982;60: TobaccoAtlas.3rdEdition.Washington(DC):AmericanCancerSociety; Lightwood J, Collins D, Lapsley H, Novotny T. Estimating the costs of tobacco use. In: Jha P, Chaloupka F, eds. TobaccoControlinDevelopingCountries.Oxford:OxfordUniversityPres;2000.pp LuceBR,SchweitzerSO.Smokingandalcoholabuse:acomparisonoftheireconomicconsequences.NEnglJMed 1978;298:
5 diretos e indiretos alcançaram US$ 167 bilhões entre 1997 e Em 1996, a carga econômica relacionada à prestação de serviços de saúde para o tratamento de doenças tabacorelacionadasfoide16bilhõesdeeurosnaalemanhae,em2003,estacifraalcançou21 bilhões de euros. 9,10 Na Índia, foram estimados os custos de quatro grandes categorias de doençasquealcançaramus$1,7bilhãonoanode AindaqueapolíticadecontroledotabagismonoBrasiltenhaavançadonosúltimos20anos, com resultados positivos, como a intensificação de ações e estratégias para o aumento dos impostos sobre os cigarros, proteção ao nãofumante através de ambientes livres de fumo, ofertadetratamentoparaparardefumarpelosistemaúnicodesaúde(sus)eratificaçãoda ConvençãoQuadroparaoControledoTabaco 12,apesquisaacercadamensuraçãodacargada doençaatribuívelaotabagismoaindaprecisaserfortalecidaemnossopaís. Portanto,esteestudojustificasepelanecessidadedeseestimaracargadessefatorderisco no Brasil, e apropriouse de metodologias da Epidemiologia e da Avaliação Econômica em Saúdeparaasuarealização.Paraatingiresseobjetivo,foiaplicadoummodelomatemático desenvolvido 13 paraestimaracargadadoençageradapelotabagismocomdadosnacionais.o modelo permite estimar custos, óbitos, sobrevida, anos de vida ajustados pela qualidade (QALY qualityadjustedlifeyears)eanosdevidaperdidospormorteprematuraajustados porincapacidade(daly disabilityadjustedlifeyears). 8 Centers of Disease Control and Prevention. SmokingAttributable Mortality, Years of Potential Life Lost, and ProductivityLossesUnitedStates, MMWRMorbMortalWklyRep2005July1;54(25): RuffLK,VolmerT,NowakD,MeyerA.TheeconomicimpactofsmokinginGermany.EurJRespirDis; : NeubauerS,WelteR,BeicheAetal.Mortality,morbidityandcostsattributabletosmokinginGermany:update anda10yearcomparison.tobcontrol2006;15: JohnRM,SungHU,MaxW.EconomiccostoftobaccouseinIndia,2004.TobControl2009;18: IglesiasR,JhaP,PintoM,CostaeSilvaV,GodinhoJ.TobaccoControlinBrazil.DiscussionPaper.WorldBank; PichonRiviere A, Augustovski F, Bardach A et al. Development and Validation of a Microsimulation Economic Model to Evaluate the Disease Burden Associated with Smoking and the CostEffectiveness of Tobacco Control InterventionsinLatinAmerica.ValueinHealth;14:S51S59,
6 2.Objetivos 2.1Objetivogeral EstimaracargadaepidemiadotabagismonoBrasil. 2.2Objetivosespecíficos: Estimarosóbitosatribuíveisaotabagismo. Estimaroscasosincidentesdasdoençasatribuíveisaotabagismo. EstimaroDALYassociadoàsdoençastabacorelacionadas. EstimaroQALYassociadoàsdoençastabacorelacionadas. Estimarasobrevidadefumantes,exfumantesenãofumantes. Estimarocustodiretodasdoençastabacorelacionadas. 3.Método 3.1Modelomatemático FoiaplicadoummodelomatemáticoqueutilizouatécnicademicrosimulaçãodeMonteCarlo deprimeiraordem,apartirdedadossecundáriosedecustosdodiagnósticoetratamentodas doençastabacorelacionadas.paracadaperíododetempo,omodeloestimaoriscoindividual da ocorrência de cada evento, da progressão da doença e de morte, de acordo com as características do indivíduo, como sexo, idade, status de tabagismo (fumante, exfumante e nãofumante)econdiçõesclínicas. 13 Assim, este modelo acompanha a história natural e os custos de cada uma das doenças e estima,atravésdecoorteshipotéticas,aprobabilidadedeocorrênciadeeventosaolongoda vidadecadaindivíduo,acadaano,afimdeobterresultadosagregadosemtermosdecustose eventosdesaúde.omodelobrasileiroacompanhoutrêscoorteshipotéticasdefumantes,ex fumantesenãofumantescomoitomilhõesdeindivíduosemcadaumaeforneceuestimativas de óbitos, casos incidentes, DALYs e custos diretos totais e atribuíveis ao tabagismo, bem comodadosdesobrevidaeqalys. As doenças selecionadas incluem eventos agudos e doenças crônicas dos seguintes grupos: câncer, cardíacas, cerebrovasculares e respiratórias. As doenças consideradas nesta análise foram: infarto agudo do miocárdio (IAM), doenças isquêmicas do coração (não IAM) e não 6
7 isquêmicas, acidente vascular cerebral (AVC), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), pneumonia e influenza e as neoplasias de pulmão, laringe, bexiga, boca e faringe, rins, estômago,esôfago,pâncreas,leucemiamielóideecolodeútero. Para a realização dos cálculos foi utilizado o software Excel (Professional Edition 2010 Microsoft Corp., Redmond, WA) com Macros Visual Basic (versão 6.3, Microsoft Corp., Redmond,WA). 3.2Estimativadoscustos O ano de referência do custo é A perspectiva do estudo é a do sistema de saúde. A populaçãodereferênciafoideadultos,deambosossexoseacimade35anos.osmétodose materiaisparaarealizaçãodasestimativasestãoapresentadosnasseçõesaseguir Custosdiretos Paraaestimativadoscustosdiretosatribuíveisaotabagismo,quecorrespondemaoscustosda assistência médica às doenças tabacorelacionadas, foram elaboradas guias de custos para identificaçãoequantificaçãodosrecursosnecessáriosparaodiagnósticoetratamentodecada doençaparaumhorizontetemporaldeatédoisanos.asplanilhasdecustosforamelaboradas demaneiraarefletiroconsumoderecursosnosuse nosetor desaúdesuplementar,que abrange planos e seguros de saúde. Assim, os custos diretos abrangem uma parcela significativadosistemadesaúdenacional. A atribuição da probabilidade dos eventos ocorrerem e a identificação e quantificação dos recursosnecessáriosparaaassistênciamédicafoirealizadaatravésdeconsultaaespecialistas de cada área (oncologia, cardiologia, neurologia e pneumologia) com longa experiência na prestação de assistência médica tanto no SUS quanto no setor de saúde suplementar. Os valoresmedianos,máximoemínimoforamaplicadosparaocálculodovaloresperadodecada evento. OsvaloresmonetáriosatribuídosàsguiasforamobtidosjuntoàtabelaunificadadoSUS,por intermédiodosistemadegerenciamentodatabeladeprocedimentos,medicamentoseopm do SUS (SIGTAP), e da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CHPM) da 7
8 AssociaçãoMédicaBrasileira(AMB).ParaaestimativadocustodecadadoençaparaoBrasil, considerouseamédiadocustosusedosetordesaúdesuplementar. OTermodeConsentimentoLivreeEsclarecido(TCLE)paraqueosespecialistasexpressassem seuconsentimentoparaparticipardesteestudoencontrasenoanexoii. 3.2Estimativadosóbitosecasosincidentestotaiseatribuíveisaotabagismo Foi utilizada a base de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de 2007, disponibilizada pelo Datasus. Após este levantamento, os óbitos foram corrigidos pela metodologiapropostapelaomsdecorreçãodecobertura.emseguida,foiaplicadoométodo de redistribuição dos códigoslixo, conforme a Classificação Internacional de Doenças, 10ª Edição(CID10) EstimativadosDALYseQALYs O DALY é uma métrica capaz de medir o impacto da mortalidade prematura e da perda de capacidadeprodutivadevidoaosproblemasdesaúdeemumapopulação.paraoseucálculoé necessárioestimarosanosdevidaperdidosdevidoàmorteprematura(yll yearsoflifelost) eosanosdevidaperdidosdevidosàincapacidade(yldyearslivedwithdisability).asoma doylledoyldresultanodaly. ParaocálculodosDALYsatribuíveisaotabagismoforamutilizadosparâmetrosdemográficos (sexo e idade) e epidemiológicos (risco relativo, mortalidade, letalidade e prevalência do tabagismosegundostatus fumante,exfumanteenãofumante).aponderaçãoparaajustar osanosdevidaporincapacidadeutilizouasmedidasdeutilidadeestabelecidasparaocálculo dosqalys,comoseráapresentadoaseguir. O QALY também é uma métrica que mensura osanos de vida ganhos (sobrevida) ajustados pelaqualidadeganhadevidoaumaintervençãodesaúde.assim,umqalyequivaleaumano ganhoajustadoporumamedidadeutilidadequerepresentaaqualidadedevidaganhacoma 14 ENSP/FIOCRUZ/FENSPTEC: Projeto Carga Global de Doença no Brasil Relatório Técnico Final. Rio de Janeiro;
9 intervenção.estamedidadeutilidadevariaentre0(morte)e1(saúdeperfeita)eémensurada portécnicasdiretaseindiretas,atravésdeinstrumentosespecíficos. 15 A taxa de desconto 19 aplicada tanto para o DALY quanto para o QALY foi de 5%. 16 Importa ressaltarqueataxadedescontoestárelacionadacomaperdadeanosdevidapormortee incapacidade no futuro, estimada para o momento presente. Isso significa dizer que as consequênciasdotabagismopodemocorreraolongodeperíodosdetempodiversoseataxa dedescontorepresentaacorreçãoanualdessasconsequênciasfuturasparaopresente. 3.4Calibraçãoevalidaçãodomodelo OmodelomatemáticoaplicadoaoBrasil,comdadosnacionaisfoivalidadoecalibradoafimde garantirqueosresultadosproduzidosfossemrobustos.avalidaçãointernaérealizadapara assegurarqueoscálculosmatemáticossejamprecisoseconsistentescomasespecificaçõesdo modelo.avalidaçãoexternaérealizadacontraestudosepidemiológicospublicados,osquais nãoforamutilizadosparafornecerdadosdeentradanomodelo.acalibraçãoérealizadapara assegurar que o modelo possa reproduzir os resultados das fontes usadas na sua construção. 13,17 OsresultadosencontramsenoAnexoIemostramqueomodelomostrouuma excelentevalidaçãoecalibração. 3.5Obtençãodosdados 3.5.1Fontesdedados Osdadosnecessáriosparaarealizaçãodesteestudoforamosseguintes: 1.População:PesquisaEspecialdeTabagismo(PETab),suplementodaPesquisaNacionalpor AmostradeDomicílios(PNAD)paraoanode Prevalênciadetabagismo:PETab.Aprevalênciafoiagrupadaporfaixaetária(35a44anos; 45a64anoseacimade65anos) Para maiores informações sobre QALY e taxa de desconto, consultar: Torgerson DJ; Raftery J. Discounting. Educationanddebate:Discounting.BritishMedicalJournal;vol.3192October2009;eDrummondetal.Methods fortheeconomicevaluationofhealthcareprogrammes,oxforduniversitypress; Brasil.MinistériodaSaúde.SecretariadeCiência,TecnologiaeInsumosEstratégicos.DepartamentodeCiênciae Tecnologia.DiretrizesMetodológicas:estudosdeavaliaçãoeconômicadetecnologiasemsaúde;BrasíliaMinistério dasaúde, WeinsteinMC,O BrienB,HornbergerJ,etal.Principlesofgoodpracticeofdecisionanalyticmodelinginhealth care evaluation: report of the ISPOR Task Force on Good Research PracticesModeling Studies. Value Health 2003;6:
10 3.Riscorelativo:CancerPreventionStudy II(CPSII) Óbitos:SIM,anodereferência Letalidade: o modelo não exige que seja incorporada a letalidade total, podendo ser utilizadaaletalidadehospitalar.asinformaçõesforamcoletadasjuntoaosbancosdedados administrativosdosistemadeinformaçõeshospitalares(sih)dosusde2008.comoosdados deinternaçõesdosetorprivadonãoestavamdisponíveisfoirealizadaumacorreçãoparaque sepudesseestimartodasasinternaçõesrealizadasnobrasilemumano.paraisso,foiadotada ametodologiapropostaporazambujaetal.(2008) Custos:consultaaosespecialistaseestudosnacionais Consideraçõeséticas NoAnexoII,encontraseoTermodeConsentimentoLivreeEsclarecido(TCLE)e,noAnexoIII, adeclaraçãodeciênciadofinanciadoremrelaçãoàresolução196/96easaprovaçõeséticas necessáriasparaasuarealização(comissãonacionaldeéticaempesquisaconepecomitê deéticaempesquisadoinstitutofernandesfigueiradafundaçãooswaldocruz). 5.Resultados 5.1Casosincidentesdasdoençastabacorelacionadas Osresultadosindicamqueonúmerototaldecasosincidentesdasdoençasselecionadasno estudoalcançaram dessetotal, (34%)foramatribuíveisaotabagismo.o maior número de casos doenças tabacorelacionadas foram de DPOC ( ), IAM ( ),pneumonia( ),doençasisquêmicasnãoIAM( )eAVC(75.663)para ambosossexos(tabela1). 18 AzambujaMRA,FroppaM,MaranhãoM,AchuttiAC.ImpactoEconômicodosCasosdeDoençaCardiovascular GravenoBrasil:umaEstimativaBaseadaemDadosSecundários.ArqBrasCardiol2008;91(3): PintoM;UgáMAD. Custodotratamentodepacientescomhistóricodetabagismoemhospitalespecializadoem câncer.revistadesaúdepública,2011;45(3). 10
11 Tabela1 Casostotaisincidenteseatribuíveisaotabagismo,segundodoençasselecionadas paraambosossexos,brasil,2008 Casosatribuíveisao Casostotais tabagismo % IAM % Doençasisquêmicas(nãoIAM) % AVC % Câncerdepulmão % Pneumonia % DPOC % Câncerdebocaefaringe % Câncerdeesôfago % Câncerdeestômago % Câncerdepâncreas % Câncerderins % Câncerdelaringe % Leucemiamielóide % Câncerdebexiga % Câncerdocolodeútero % Total % Aanáliseporsexoapontaque,entreoshomens,IAM( casos),DPOC( casos), doençasisquêmicas(nãoiam)( casos)eoavc( casos)foramasdoençasque contribuíramparaomaiornúmerodecasosincidentesdentreasdoençasconsideradasnesta pesquisa.entreasmulheres,pneumonia( casos),avc( ),iam( casos), eventosisquêmicosnãoiam( )edpoc( )registraramomaiornúmerodecasos incidentes(tabela2). Em relação ao tabagismo, as doenças respiratórias e as cardiovasculares foram as que registraramummaiornúmerodecasosincidentes.atabela2mostraqueocorreram e40.808casosdeiamentrehomensemulheres,respectivamente,em2008.adpoctambém registrounúmeroselevados,totalizando casos(homens)e97.060casos(mulheres). Podesedestacartambémoseventosnãoisquêmicosentrehomens,quetotalizaram casoseoavcentreamulherescom34.086casos. 11
12 Tabela2 Casostotaisincidenteseatribuíveisaotabagismo,segundodoençasselecionadas Sexomasculinoefeminino,Brasil 2008 SexoMasculino SexoFeminino Eventos Casostotais Casosatribuíveisaos tabagismo % Casostotais Casosatribuíveisao tabagismo % IAM % % Doençasisquêmicas(nãoIAM) % % AVC % % Câncerdepulmão % % Pneumonia % % DPOC % % Câncerdebocaefaringe % % Câncerdeesôfago % % Câncerdeestômago % % Câncerdepâncreas % % Câncerderins % % Câncerdelaringe % % Leucemiamielóide % % Câncerdebexiga % % Câncerdocolodeútero % Total % % 5.2Óbitosatribuíveisaotabagismo ConsiderandotodososóbitosocorridosnoBrasilem2008,deumtotalde óbitos,o tabagismofoiresponsávelpor13%detodasasmortes.paraestecálculo,omodeloestimouos óbitosassociadosaotabagismoeaquelesnãoassociadosaestefatorderisco.observaseque 28%dosóbitosocorridosnosgruposdedoençaspossuemassociaçãocomotabagismo(Tabela 3). Tabela3 Óbitostotaiseóbitosatribuíveisaotabagismoporgruposdedoenças,Brasil,2008 Óbitostotais % Óbitosatribuíveis aotabagismo % Cardíacas % % AVC % % DPOC % % Pneumonia % % Câncerdepulmão % % Outrostiposdecâncer % % Total % % Assim,asdoençasincluídasnesteestudoforamresponsáveispor óbitosnoBrasilem 2008.Dessetotal, óbitosforamatribuíveisaotabagismo,representando28%detodos os óbitos do país para as causas selecionadas. Cabe ressaltar que esses dados podem ser 12
13 considerados anuais, devido às pequenas alterações observadas nos dados de mortalidade. (Tabela4). Tabela4 Óbitostotaiseatribuíveisaotabagismosegundoasdoençasselecionadas,ambosos sexos Brasil,2008 Óbitostotais Óbitosatribuíveisaotabagismo IAM % % Doençasisquêmicas(nãoIAM) % % Doençasnãoisquêmicas % % AVC % % Câncerdepulmão % % Pneumonia % % DPOC % % Câncerdebocaefaringe % % Câncerdeesôfago % % Câncerdeestômago % % Câncerdepâncreas % % Câncerderins % % Câncerdelaringe % % Leucemiamielóide % % Câncerdebexiga % % Câncerdocolodeútero % % Total % % Em termos absolutos, o IAM e AVC foram responsáveis pelo maior número de óbitos atribuíveisaotabagismo,totalizando óbitos(43%). Na Tabela 5, está apresentada a quantidade de óbitos entre as mulheres. O tabagismo foi responsável por de um total óbitos (17%). Os resultados mostram que IAM (6.680),AVC(6534),câncerdepulmão(6.363)eDPOC(5.401)foramresponsáveispor óbitos (72%), o que representa uma carga extremamente concentrada em apenas quatro doenças. 13
14 Tabela5 Óbitostotaiseatribuíveisaotabagismopordoençasselecionadas, sexofeminino Brasil,2008 SexoFeminino Óbitostotais % Óbitosatribuíveis aotabagismo % IAM ,3% ,7% Doençasisquêmicas(nãoIAM) ,8% ,8% Doençasnãoisquêmicas ,7% ,0% AVC ,6% ,7% CâncerdePulmão ,8% ,4% Pneumonia ,6% ,5% DPOC ,0% ,1% Câncerdebocaefaringe ,5% ,6% Câncerdeesôfago ,1% ,7% Câncerdeestômago ,1% 523 8,5% Câncerdepâncreas ,2% ,4% Câncerderins 959 0,5% 48 5,0% Câncerdelaringe 570 0,3% ,8% Leucemiamielóide ,1% 178 7,8% Câncerdebexiga ,6% ,3% Câncerdocolodeútero ,0% ,8% Total ,0% ,2% Emrelaçãoaosexomasculino,onúmerototaldeóbitosalcançou edestetotal (37%)foiatribuívelaotabagismo.Observaseomesmopadrãoqueodasmulheres,poisIAM (17.397), DPOC (19.355), câncer de pulmão (15.543) e AVC (8.571) foram as doenças responsáveispelomaiornúmerode mortes(60.866),representando64%dototaldeóbitos atribuíveisaotabagismo(tabela6). Tabela6 Óbitostotaiseatribuíveisaotabagismopordoençasselecionadas, sexomasculinobrasil Sexomasculino Óbitostotais % Óbitosatribuíveisao tabagismo % IAM % % Doençasisquêmicas(nãoIAM) % % Doençasnãoisquêmicas % % AVC % % CâncerdePulmão % % Pneumonia % % DPOC % % Câncerdebocaefaringe % % Câncerdeesôfago % % Câncerdeestômago % % Câncerdepâncreas % % Câncerderins % % Câncerdelaringe % % Leucemiamielóide % % Câncerdebexiga % % Total % % Portanto, de um total de óbitos atribuíveis ao tabagismo, quatro doenças contribuíram para a carga de mortalidade (IAM, DPOC, câncer de pulmão e AVC) entre homens. 14
15 5.3Anosdevida Esta análise permitiu mensurar a expectativa de vida de fumantes, não fumantes e ex fumantes (Tabela 7) e mostra, como já corroborado pela literatura, que os fumantes vivem menos que os não fumantes e exfumantes. As mulheres fumantes têm 75,30 anos de vida enquanto aquelas não fumantes vivem mais, 79,77 anos, e as exfumantes 78,45 anos. Isso significaqueháumaperdadecercade4,5anosdevidadasmulheresfumantesemrelaçãoàs nãofumantesede1,32anoemrelaçãoàsexfumantes. Paraoshomens,observasetambémumaperdadeanosdevida(5,03anos)dosfumantesem relaçãoaosnãofumantesede2,05anosdevidaemrelaçãoaosexfumantes. Tabela7 Anosdevidanãofumantes,exfumantesefumantesporsexo,Brasil Sexo Masculino Feminino Anosdevida Diferença Anosdevida Diferença Nãofumantes 75,76 0,00 79,77 0,00 Exfumantes 73,71 2,05 78,45 1,32 Fumantes 70,73 5,03 75,30 4,47 5.4AnosdeVidaPerdidosporMortePrematuraAjustadosporIncapacidade DALY Um total de DALYs foram atribuídos ao tabagismo, dos quais para os homense paraasmulheres.asmortesprematurasforamresponsáveispormaisde 60%dosDALYsnoBrasil(Tabela8). Tabela8 DALYs(anosperdidosajustadosporincapacidade)*pormorteprematurae incapacidadeatribuíveisaotabagismoporsexo Brasil DALYs Sexomasculino Sexofeminino N % N % DALYmorteprematura DALYincapacidade Total *Dadosponderados;taxadedescontode5%. ATabela9apresentaosresultadosdosDALYpormortesemponderaçãoesemdesconto,com ponderação e sem desconto, sem ponderação e com desconto e com ponderação e com 15
16 desconto.nestaseção,aanáliseseconcentraránosresultadosponderadosedescontadosà taxade5%. OsresultadosindicamqueoIAM( DALYs),câncerdepulmão( DALYs),DPOC ( DALYs)eAVC( DALYs)foramasprincipaisdoençasresponsáveisporperdas deanosdevida.essasquatroenfermidadesforamresponsáveispor67%dosdalysentreas coortesestudadaseparaambosossexos. 16
17 Tabela9 DALYspormorteprematura,segundosexoedoençasselecionadas,Brasil DALYspormorte Semponderaçãoesemdesconto Componderaçãoesemdesconto Semponderaçãoecomdesconto Componderaçãoecomdesconto Mulheres Homens Total % Mulheres Homens Total % Mulheres Homens Total % Mulheres Homens Total % IAM ,8% ,5% ,9% ,9% AVC ,5% ,3% ,2% ,4% Doençasisquêmicas(nãoIAM) ,3% ,3% ,3% ,3% Doençasnãoisquêmicas ,1% ,2% ,1% ,1% Pneumonia ,0% ,9% ,2% ,0% DPOC ,5% ,4% ,9% ,5% Câncerdepulmão ,4% ,1% ,7% ,4% Câncerdebocaefaringe ,6% ,7% ,5% ,6% Câncerdeesôfago ,0% ,9% ,2% ,1% Câncerdeestômago ,8% ,8% ,9% ,9% Câncerdepâncreas ,5% ,5% ,5% ,5% Câncerderins ,6% ,6% ,6% ,6% Câncerdelaringe ,0% ,0% ,1% ,1% Leucemiamielóide ,7% ,8% ,7% ,7% Câncerdebexiga ,0% ,9% ,1% ,0% Câncerdecolodoútero ,2% ,3% ,0% ,2% Total % % ,0% ,0%
18 5.5Anosdevidaajustadospelaqualidade QALY Osresultadosmostramqueosindivíduosnãofumantesganharammaisanosdevidaajustados pela qualidade que os exfumantes e os fumantes, a partir dos 35 anos (Tabela 10). Essa diferençaémaissignificativaentreasmulheresnãofumantes(78,59qalys)efumantes(72,87 QALYs)etambémentreoshomensnãofumantes(74,37QALYs)efumantes(68,12QALYs). Tabela10 QALYsapartirdos35anosetotais,porsexoBrasil Mulheres Homens QALYsapartirdos 35anos QALYstotais Diferença QALYsapartirdos35 anos QALYstotais Diferença Nãofumantes 43,59 78,59 0,00 39,37 74,37 0,00 Exfumantes 41,79 76,79 1,80 36,68 71,68 2,69 Fumantes 37,87 72,87 5,72 33,12 68,12 6,25 5.6Custosatribuíveisaotabagismo 5.6.1Custodiretoatribuívelaotabagismoparaosistemadesaúde OcustototalatribuívelaotabagismoparaosistemadesaúdenoBrasilparaambosossexos foi de R$ ,00. O maior montante de custo foi observado para as doenças cardíacas(r$ ,00),seguidopeladpoc(r$ ,00),câncerdepulmão (R$ ,00) e AVC (R$ ,00). Essas doenças foram responsáveis por 83%dototaldecustosatribuíveisaotabagismonoBrasil(Tabela11). Tabela11 Custostotaiseatribuíveisaotabagismoparaambosossexos Brasil,2011 Custostotais(R$) % Custosatribuíveisao tabagismo % Doençascardíacas % % AVC % % DPOC % % Pneumonia % % Câncerdepulmão % % Outrostiposdecâncer % % Total % % OsresultadosporsexoindicamqueoscustosforamdeR$ ,00paraoshomens e de R$ ,00 para as mulheres. Para o sexo masculino, as doenças cardíacas (35%), DPOC (33%) e o câncer de pulmão (8%) representaram 76% de todos os custos atribuíveisaotabagismo,enquantoqueparaasmulheresalémdasdoençascardíacas(34%),a
19 DPOC (33%) e o AVC (14%) registraram um montante elevado. Essas três doenças foram responsáveispor81%doscustos,oqueindicaasuamagnitudeeconômicaparaosistemade saúde(tabela12). Tabela12 Custostotaiseatribuíveisaotabagismoparaosexomasculinoefeminino Brasil, 2011 Sexomasculino Sexofeminino Custostotais(R$) Custosatribuídos aotabagismo(r$) % Custostotais(R$) Custosatribuídosao tabagismo(r$) % Doençascardíacas % % AVC % % DPOC % % Pneumonia % % Câncerdepulmão % % Outrostiposdecâncer % % Total % % 6.Discussão OsresultadosapresentadosapontamqueacargadotabagismoéelevadanoBrasil.Osóbitos atribuíveisaotabagismorepresentaram13%datotalidadedemortesdopaísem2008.deum total de óbitos de todas as doenças estudadas, 28% são atribuíveis ao tabagismo, totalizando óbitos.estaestimativasignificaque357indivíduosmorremdiariamente devidoàsdoençastabacorelacionadas.ademais,osfumantesvivememmédiacincoanosa menosqueosnãofumantes.dadosapresentadosparaadécadadenoventa,estimavamcerca de200milóbitosaoano. 2 Noentanto,umacomparaçãocomaestimativaproduzidaporeste trabalhodeveserrealizadadeformacuidadosapelofatodeosmateriaisemétodosutilizados nãoseremsemelhantes. Em relação aos anos de vida perdidos por incapacidade, a carga atribuída ao tabagismo é extremamente elevada, totalizando DALYs para o Brasil em As principais doenças responsáveis pelo maior número de DALYs foram IAM, AVC, câncer de pulmão e DPOC. Oscustosindicama magnitudeeconômicadessaepidemia em nossopaís.oscustosparao setor saúde foram de R$ 20,68 bilhões e a carga econômica está concentrada no sexo masculino (R$ 15,71 bilhões). Esse montante representou cera de 0,5% do Produto Interno Bruto(PIB)doBrasilem2011.Comojámencionadoanteriormente,osestudosparaestimaro ônuseconômicodotabagismotêmdemonstradomontantessignificativosdecustos,comoéo 19
20 caso do EUA e da Alemanha. Em países em desenvolvimento como a Índia 11 e a China, os custosdotabagismotambémsãoelevados.nachina,porexemplo,acargaeconômica(custos diretoseindiretos)em2003foideus$17,1bilhõese,noanode2008,oscustosalcançaram US$29bilhões,oquerepresentou0,7%doPIB Conclusão As estimativas aqui apresentadas apontam a magnitude da carga do tabagismo no que se refereàmortalidade,morbidadeeimpactoeconômico.aindaéprecisoavançarnocálculodos custos indiretos, pois a redução ou perda da capacidade laboral é uma das principais conseqüênciasdaepidemiadotabagismo.ademais,precisaseestimaroscustosdotabagismo passivo para que se traga à tona a carga dessa exposição. Agregar estas estimativas aos resultados aqui apresentados permitirá ampliar a análise do impacto do tabagismo sobre a sociedadebrasileira. Esperasequetaisresultadospossamauxiliarosformuladoresdapolíticapúblicadecontrole dotabagismonatomadadedecisõesacercadaadoçãodeaçõesparaareduçãodaprevalência e para evitar a iniciação, principalmente, em grupos mais vulneráveis como crianças, adolescentes e a população com menor renda e nível educacional. Tais medidas poderão repercutirfavoravelmentenolongoprazonamudançanamortalidadeemorbidadeassociadas aotabagismoenoscustos. 20 YangL,SungHY,MaoZ,HuTW,RaoK.EconomiccostsattributabletosmokinginChina:updateandan8year comparison, tobcontrol.2011jul;20(4):26672.epub2011feb21. 20
21 Anexos 21
22 AnexoI CalibraçãoeValidaçãodomodelo a)calibração 22
23 23
24 b)validação 24
25 AnexoII TermodeConsentimentoLivreeEsclarecido TermodeConsentimentoLivreeEscarecido RiodeJaneiro, de de201_. Eu, concordoemparticipardoestudo CustosdoTabagismonoBrasil,atravésdeumaentrevista que informará dados da utilização de recursos de saúde com o objetivo de estimar o custo diretodaassistênciamédicaàsdoençasselecionadasnoestudo. Declaro que me foi explicado que os dados por mim informados serão inseridos em uma planilhaequeesteéumestudoquetemcolaboraçãonacionaleinternacional. Declaro que me foi explicado que as informações por mim fornecidas têm como objetivo auxiliarocálculodocustodiretoequeserãoencaminhadasaocolaboradorinternacional,que éoinstitutodeefectividadclinicaysanitaria,situadonaargentina. Declaroquemefoiexplicadoqueaminhaparticipaçãoévoluntária,equeseeunãoconcordar em responder ao questionário nenhuma penalidade a mim será aplicada. Se durante a respostaaoquestionário,eumesentirdesconfortávelcomalgumaperguntatenhodireitode deixarembrancoaquestãoouatémesmodesistirdeparticipar. Assimsendo,declaroqueaoassinarestetermo,concordoemparticipardoestudo.,de de2011. Nome: Testemunha ComitêdeÉticaemPesquisaemSeresHumanosdoInstitutoFernandesFigueira cepiff@iff.fiocruz.br Telefone:(21) /Fax:(21) Coordenadordapesquisa:MárciaPinto Endereço:InstitutoFernandesFigueira UnidadedePesquisaClínica Av.RuiBarbosa,716 Flamengo RiodeJaneiro RJ Telefone:(21) mpinto@iff.fiocruz.br 25
26 AnexoIII Documentosreferentesàaprovaçãoética DeclaraçãodofinanciadoremrelaçãoàResolução196/96 26
27 27
28 28
29 29
30 30
31 AnexoIV CustosdoTabagismonoBrasil 1 a OficinaparaaDiscussãodeMétodosdeCálculodeCustosdo TabagismoAplicáveisaoBrasil Relatóriofinal Rio,agostode
32 32 Organização MárciaTeixeiraPinto AliançadeControledoTabagismo Financiamento AoficinaéumdosprodutosdoestudoCustosdoTabagismonoBrasileparteintegrantedo ProjetoEconomiaeTabacofinanciadopelaCampaignforTobaccoFreeKids.
33 Sumário I)Introdução...4 II)OficinaparaaDiscussãodeMétodosdeCálculode CustosdoTabagismoAplicáveisaoBrasil...6 II.1)Apresentaçõesedebate...7 II.2)Dadosnecessáriosparaomodelodecálculodecustosdotabagismo...7 II.3)Calibraçãoevalidaçãodomodelo...9 III)Conclusõesedesdobramentos...10 Participantes
34 I)Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o tabagismo seja responsável por aproximadamente5,4milhõesdeóbitosanuais.até2030,estesnúmerosexperimentarãoum crescimentosignificativode48%,passandopara8milhõesdeóbitos,dosquais80%ocorrerão empaísesemdesenvolvimento 21.NoBrasil,asestimativassãodeaproximadamente200mil mortes ao ano 22. O tabagismo gera uma carga econômica substantiva para as sociedades, caracterizada pelos custos da assistência médica e da perda de produtividade devido à morbidadeeàmorteprematura 23. Em 2003 foi estimado um total de óbitos associados ao consumo de derivados do tabaco em 16 capitais brasileiras. As quatro principais causas de mortes foram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença isquêmica do coração, câncer de pulmão e doenças cardiovasculares (DCV). No mesmo ano, o tabagismo foi responsável por AnosPotenciaisdeVidaPerdidos(APVP),emhomens,e emmulhereseasDCVforam aprincipalcausadeapvp 24. A magnitude desse fator de risco também pode ser verificada na elevada carga que recai sobre a economia dos países. Estimativas recentes indicam que os custos atribuíveis às doenças tabacorelacionadas são responsáveis por perdas anuais de 500 bilhões de dólares por produtividade, adoecimento e mortes prematuras 25. As análises realizadas em vários paísesmostramqueessescustospodemalcançaraté1,15%doprodutointernobruto(pib) 26. Ocálculodamagnitudeeconômicadotabagismoatravésdeestudosdecustodadoençavem sendo incorporado continuamente na agenda das economias desenvolvidas e em desenvolvimento. A primeira pesquisa que apurou os custos tabacorelacionados data de 1978,nosEUA,eestimouoscustosmédicosdiretos 27.Estimativasindicamquenessepaísos 21 WorldHealthOrganization.WHOReportontheGlobalTobaccoEpidemic,2008:theMPOWERpackage.Geneva: WorldHealthOrganization; PanAmericanHealthOrganization.HealthintheAmericas.Washington(DC):PAHO; Hodgson TA, Meiners MR. Costofillness methodology: a guide to current practices and procedures. Milbank MemFundQ.1982;60: Correa PCRP, Barreto SM, Passos VMA. Smokingattributable mortality and years of potential life lost in 16 Braziliancapitals,2003:Aprevalencestudy.BMCPublicHealth.2009;9: TobaccoAtlas.3rdEdition.Washington(DC):AmericanCancerSociety; LightwoodJ,CollinsD,LapsleyH,NovotnyT.Estimatingthecostsoftobaccouse.In:JhaP,ChaloupkaF,eds. TobaccoControlinDevelopingCountries.Oxford:OxfordUniversityPres;2000.pp LuceBR,SchweitzerSO.Smokingandalcoholabuse:acomparisonoftheireconomicconsequences.N EnglJMed1978;298:
35 custosdiretoseindiretosalcançaramus$167bilhõesentre1997e NaAlemanha,os dados indicam que, para o ano de 1996, a carga econômica relacionada à prestação de serviços de saúde para o tratamento de doenças tabacorelacionadas foi de 16 bilhões de eurose,em2003,estacifraalcançou21bilhõesdeeuros 29,30.NaÍndia,foramestimadosos custos diretos e indiretos para 2004 e os custos de quatro grandes categorias de doenças alcançaramus$1,7bilhão 31. Ainda que a política de controle do tabagismo do Ministério da Saúde tenha avançado nos últimos20anos,comresultadospositivoscomoaintensificaçãodeaçõeseestratégiasparao aumentodosimpostossobreoscigarros,proteçãoaonãofumanteatravésdeambienteslivres de fumo, oferta de tratamento para parar de fumar pelo SUS e ratificação da Convenção QuadroparaoControledoTabaco 32,apesquisaacercadamensuraçãodacargaeconômica atribuívelaotabagismoaindaprecisaserfortalecida. Nessesentido,aAliançadeControledoTabagismoACTestáconduzindooprojetoEconomia e Tabaco e um de seus objetivos é a realização de um estudo para mensurar a carga econômicadaepidemiadotabagismonobrasil.oprojetoserárealizadoemparceriacomo Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria (IECS) da Argentina irá estimar os custos da assistência médica às doenças tabacorelacionadas, sob a perspectiva do sistema de saúde, incluindoosuseosegmentosuplementar. II) Oficina para a Discussão de Métodos de Cálculo de Custos do Tabagismo Aplicáveis ao Brasil Ainiciativaparaarealizaçãodaoficinatevecomoreferênciaumadiscussãoprévia,emquea ACT e especialistas concluíram que seria importante para a política nacional de controle do 28 Centers of Disease Control and Prevention. SmokingAttributable Mortality, Years of Potential Life Lost,andProductivityLossesUnitedStates, MMWRMorbMortalWklyRep2005July1; 54(25): RuffLK,VolmerT,NowakD,MeyerA.TheeconomicimpactofsmokinginGermany.EurJRespirDis; : Neubauer S, Welte R, Beiche A, Koenig HH, Buesch1 K, Leidl R. Mortality, morbidity and costs attributabletosmokingingermany:updateanda10yearcomparison.tobcontrol2006;15: JohnRM,SungHU,MaxW.EconomiccostoftobaccouseinIndia,2004.TobControl2009;18: IglesiasR,JhaP,PintoM,CostaeSilvaV,GodinhoJ.TobaccoControlinBrazil.DiscussionPaper.WorldBank;
36 tabagismo agregar gestores da área da saúde, pesquisadores e especialistas para discutir o temadacargaeconômicadotabagismo.aidéiafoibuscarespaçosparaqueesseprojetofosse incorporadomaisfortementenaagendadepesquisasemsaúde,bemcomocriarumaredede discussão e abrir possibilidades de financiamento para estudos econômicos desta natureza. Assim, a construção da oficina pautouse na possibilidade de convergir diferentes áreas do conhecimento(epidemiologia,avaliaçãoeconômica,aclínica,apesquisaembancosdedados administrativoseemfatoresderisco)paraumtemaespecífico:ocustodotabagismo. Oresultadodessainiciativafoiarealização,noúltimodia22dejunho,daoficinadecustosdo tabagismo.oobjetivoprincipalfoidiscutirmétodosdecálculoaplicáveisaobrasil.oevento contoucomaparticipaçãodetécnicosdoministériodasaúde(departamentodeinformática dosusdatasus,secretariadevigilânciaemsaúdesvsesecretariadeciência,tecnologia einsumosestratégicos SCTIE),declínicos,pesquisadoresdediferentesáreas,comoavaliação de tecnologias em saúde, avaliação econômica, análise e linkage de bases de dados administrativos,tabagismoeepidemiologia.estiveramrepresentadasinstituiçõesnacionaise internacionais,comoufrj(faculdadedemedicinaeinstitutodeestudosemsaúdecoletiva IESC), UERJ (Faculdade de Medicina e Instituto de Medicina SocialIMS), Fiocruz (Instituto Fernandes Figueira e Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca), Santa Casa de MisericórdiadoRiodeJaneiro,HospitalMoinhosdeVentos(RS),InstitutoNacionaldeCâncer (INCA),InstitutoNacionaldeCardiologia(INC),InstitutodeEfectividadClínicaySanitaria(IECS) eorganizaçãomundialdasaúde(oms). II.1)Apresentaçõesedebate Operíododamanhãfoidedicadoàsapresentaçõesdeestudosquemensuraramacargado tabagismoededoençasassociadas.inicialmente,foramapresentadososobjetivos,resultados e desdobramentos esperados da oficina e, em seguida, as conseqüências do tabagismo em termos de adoecimento, mortes e prejuízos para a sociedade. Os resultados da pesquisa Impacto econômico dos casos da doença cardiovascular grave no Brasil: uma estimativa baseada em dados secundários também foram mostrados, bem como aqueles do projeto CargadaDoença,estecontextualizandoamagnitudedotabagismoemtermosdemorbidadee mortalidade, com destaque para as estimativas da carga global de doença atribuível ao tabagismonoestadodoriodejaneiroem2000.nofinaldamanhã,orepresentantedoiecs apresentouoestudodecustosdotabagismodaargentina,cujomodelofoidesenvolvidopelo 36
37 LatinCLEN Tobacco Research Group do qual fazem parte sete países latinoamericanos (Argentina,Bolívia,Brasil,Chile,Colômbia,MéxicoePeru)equeseráaplicadoaoBrasil. Napartedatarde,foidadacontinuidadeàapresentaçãodomodeloqueutilizaatécnicada microsimulaçãodemontecarlodeprimeiraordem.estadiscussãoconcentrousenosdados necessáriosparaomodelo:doençasselecionadas,população,prevalênciadotabagismo,risco relativo,incidência,letalidadeecustos,conformeoitemquesegueabaixo. II.2)Dadosnecessáriosparaomodelodecálculodecustosdotabagismo 1)Doençasselecionadas:infartoagudodomiocárdio,outroseventoscardíacosisquêmicose nãoisquêmicos,acidentevascularcerebral,dpoc,pneumonia,influenza,câncerdepulmão, laringe,bexiga,laringe,boca,faringeecavidadeoral,rins,estômago,esôfago,pâncreasecolo deútero. 2)População:afontededadosseráaPesquisaEspecialdeTabagismo(PETab),suplementoda PNAD/IBGEparaoanode ) Prevalência de tabagismo: a fonte de dados também será a PETab e a prevalência será agrupadaporfaixaetária(35a44anos;45a64anoseacimade65anos). 4) Risco relativo: a referência será o Cancer Prevention Study II (CPS II) 33, um estudo de coorte dos EUA que estabeleceu a associação entre tabagismo e várias doenças por sexo e faixa etária. Foi levantado que apesar do CPS II ter mais de 20 anos, é uma das principais referências para estudos de custos do tabagismo e de carga da doença. Esta é uma das limitaçõesdestapesquisa,poisapopulaçãonorteamericanapossuicaracterísticasdiferentes emrelaçãoàpopulaçãobrasileira,comoopadrãodeconsumodecigarros,sejaemrelaçãoao tipoqueéconsumido,quantoàcargatabágica. 5)Incidênciadasdoenças:seráestimadaatravésdasestatísticasnacionaisdemortalidade.A fontedeinformaçãoseráosistemadeinformaçõessobremortalidade(sim)dodatasus,ano dereferência2008,comosajustesebuscadeoutrasbasesdedadosnecessáriosparaseobter 33 CentersforDiseaseControlandPrevention.SmokingAttributableMortality,Morbidity,andEconomicCosts(SAMMEC).Adult SAMMEC,RelativeRiskCPS II(8288).DepartmentofHealthandHumanServices. 37
38 osóbitosinformadosparaosegmentosuplementar.esteitemsuscitouadiscussãoacercada correçãodosóbitosnacionais,cujametodologiautilizadapeloestudodacargadadoençaéa dosubregistrodeóbitosportécnicasdemográficasindiretaseapropostadomodeloéutilizar osíndicespropostospelaoms.outropontoimportanterefereseàincidênciadasdoençasna população beneficiária de planos e seguros privados. Há insuficiência de informações de mortalidadeedemorbidadeediscutiuseapossibilidadedeutilizarapesquisa Readmissões nosistemadeserviçoshospitalaresnobrasil,quepoderiaauxiliarestaetapadoestudode custos. 6) Letalidade: o modelo não exige que seja incorporada a letalidade total, podendo ser utilizada a letalidade hospitalar, seguindo inclusive a mesma racionalidade do estudo de impacto econômico dos casos de doença cardiovascular grave apresentado na parte da manhã. 7)Custos:aperspectivadaanálisedecustoséadoSUSeadasaúdesuplementar,segmento do sistema de saúde que contrata prestadores de serviços para oferecer assistência médica aosbeneficiáriosdeplanosesegurosdesaúde.foicolocadaemdebateaseguintequestão: Qual é a perspectiva da análise dos custos para o SUS: SUS provedor ou SUS financiador? Segundoosespecialistasháumadiferençaentreessescustos,poisháindicaçõesdequepara determinadosprocedimentososvaloresdatabeladosusseaproximamdocustoobservado na prestação da assistência médica, mas ao mesmo tempo a remuneração da Tabela não é suficienteparacobriocustorealdaassistênciaparadeterminadosprocedimentos.esteponto suscitou um importante debate e foi sugerido que se tentasse comparar os custos dos procedimentos.foisugeridofazerrealizaranálisedesensibilidadeparaminimizarasincertezas dessaetapa. II.3)Calibraçãoevalidaçãodomodelo Após a coleta e inserção dos dados, o modelo é validado e calibrado. A validação interna é realizada para assegurar que os cálculos matemáticos sejam precisos e consistentes com as especificações do modelo. A validação externa é realizada contra estudos clínicos e epidemiológicospublicados,osquaisnãoforamutilizadosparafornecerdadosdeentradano modelo(porexemplo,seoestudowho/monicanãofoiutilizadocomofontededadosparao modelo,podeseraplicadoduranteavalidação).acalibraçãoérealizadaparaassegurarqueo 38
39 modelo possa reproduzir os resultados das fontes usadas na construção do modelo econômico. III)Conclusõesedesdobramentos Aoficinaproduziudesdobramentosimportantes,comosugestõesrelacionadasaomodelode cálculodecustosaseradotadonobrasileparaaampliaçãodoescopodoestudo,atravésda incorporaçãodascausasperinatais,doscustosindiretosdotabagismo,associadosàperdade produtividade por adoecimento, invalidez, morte e ao pagamento de benefícios previdenciários (auxíliodoença, pensões e aposentadorias precoces), dos custos sob a perspectiva do paciente e com o tabagismo passivo. Além disso, foram discutidas possibilidadesdeparceriaentreaactegruposdepesquisapresentesnoevento. FicouacordadoqueseráelaboradoumrelatóriopreliminarpelaACTparaserenviadoatodos osparticipantesafiminseriremsuassugestões.emseguida,estedocumentoserádistribuídoa todos,constituindoseemumprodutoconjuntoquepoderáserutilizadoeapresentadonas instituiçõesdamaneiraquecadaparticipantedesejar. 39
40 Participantes Afrânio Lineu Kritski Universidade Federal do Rio de Janeiro/Faculdade de Medicina/ ProgramaAcadêmicodeTuberculose Alberto AraújoUniversidade Federal do Rio de Janeiro/Faculdade de Medicina/Núcleo de EstudodeTratamentodoTabagismo AlineBizAliançadeControledoTabagismo Aline Mesquita Ministério da Saúde/Instituto Nacional de Câncer/Programa Nacional de ControledoTabagismo AloyzioAchutti HospitalMoinhosdeVento RS AndréSzkloMinistériodaSaúde/InstitutoNacionaldeCâncer AndreiaFerreiradeOliveira FundaçãoOswaldoCruz/EscolaNacionaldeSaúdePúblicaSergio Arouca AndresPichonRiviere InstitutodeEfectividadClínicaySanitaria AneteTrajman UniversidadeGamaFilho/SantaCasadeMisericórdiadoRiodeJaneiro AnnaMonteiro AliançadeControledoTabagismo CarlosJoséCoelhodeAndradeMinistériodaSaúde/InstitutoNacionaldeCâncer/Hospitaldo CâncerI ClaudiaMedinaCoeliUniversidadeFederaldoRiodeJaneiro/InstitutodeEstudosemSaúde Coletiva ElianeDuarteFranco MinistériodaSaúde/SecretariadeVigilânciaàSaúde JacquesLevinMinistériodaSaúde/Datasus JoaquimValenteFundaçãoOswaldoCruz/EscolaNacionaldeSaúdePúblicaSergioAroucae UniversidadedoEstadodoRiodeJaneiro/InstitutodeMedicinaSocial JoyceSchrammFundaçãoOswaldoCruz/EscolaNacionaldeSaúdePúblicaSergioArouca LizAlmeidaMinistériodaSaúde/InstitutoNacionaldeCâncer LucianaBahia UniversidadeEstadualdoRiodeJaneiro/FaculdadedeMedicina MarisaSantos MinistériodaSaúde/InstitutoNacionaldeCardiologia 40
41 MargeTenório MinistériodaSaúde/SecretariadeCiência,TecnologiaeInsumosEstratégicos PaulaJohnsAliançadeControledoTabagismo RicardoSteffenUniversidadeFederaldoRiodeJaneiro/FaculdadedeMedicina RobertoIglesias AliançadeControledoTabagismo RosângelaCaetanoUniversidadeEstadualdoRiodeJaneiro/InstitutodeMedicinaSocial VeraLuizadaCostaeSilva OrganizaçãoMundialdaSaúde 41
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