Livro Eletrônico. Aula 01. Anestesiologia p/ SAP/SP (Cirurgião-dentista) Professor: Raquel Leu DEMO

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1 Livro Eletrônico Aula 01 p/ SAP/SP (Cirurgião-dentista) Professor: Raquel Leu

2 AULA 1: Técnicas regionais de anestesia SUMÁRIO 1.Considerações anatômicas 2 2. Técnicas anestésicas parciais em odontologia 12 3.Técnicas de anestesia maxilar Técnicas de anestesia mandibular Lista de questões apresentadas Gabarito Referências Bibliográficas 81 Olá, amigo(a) concurseiro(a)! Vamos estudar agora as técnicas de anestesia com algumas considerações em anatomia para começar. Devemos ter sempre atenção com cada região que pretendemos bloquear e assim realizar o procedimento de forma segura. Poucas questões desta banca, mas teremos questões comentadas e exercícios de outras bancas de forma que ao final do nosso curso você estará plenamente preparado para fazer a prova do SAP-SP/2018. Analise então este material com carinho, faça seus esquemas de memorização. Se você seguir essa fórmula, este curso será o suficiente para que você atinja um excelente resultado. Espero que você opte por se preparar conosco. Vamos lá então? 1 de 84 goste e

3 1.Considerações anatômicas RESUMO DOS NERVOS CRANIANOS Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, O nervo trigêmeo, se origina no SNC, na parte lateral da ponte, entre esta e o pedúnculo cerebelar médio, na fossa posterior do crânio. Classificado como o V par craniano é considerado o maior nervo do crânio, com características aferentes e eferentes, O nervo trigêmio é constituído de uma pequena raiz motora e de u m a r a i z s e n s o r i a l ( t r i p a r t i d a ) c o n s i d e r a v e l m e n t e m a i o r. A raiz motora supre os músculos da mastigação e outros músculos da região. Os três ramos da raiz sensorial suprem a pele de toda a face e a membrana mucosa das vísceras cranianas e d a c a v i d a d e o r a l, e x c e t o p e l a f a r i n g e e a b a s e d a l í n g u a. S ubdivide-se em três 2 de 84

4 ramos calibrosos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. A raiz sensitiva é a mais lateral e volumosa das duas. Formada pela união de 40 a 50 filetes muitos delgados, apresenta um aspecto achatado e tem espessura aproximadamente de 5 mm. Subdivide-se em três ramos calibrosos que saem do gânglio trigeminal na fossa média do crânio: Nervo Oftálmico(V1) penetra no crânio pela fissura orbital superior; Nervo Maxilar(V2) penetra no crânio pelo forame redondo; Nervo Mandibular(V3) penetra no crânio pelo forame oval. 01.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL 2015) O nervo maxilar penetra no crânio pelo forame: (A) redondo. (B) canal do hipoglosso. (C) oval. (D) da fissura orbital superior. (E) palatino maior. Comentários: o nervo trigêmio subdivide-se em três ramos calibrosos. Nervo Oftálmico penetra no crânio pela fissura orbital superior; Nervo Maxilar penetra no crânio pelo forame redondo; Nervo Mandibular penetra no crânio pelo forame oval. Resposta: Letra A. É um nervo misto com fibras motoras que estão relacionadas aos músculos da mastigação (Masséter, Temporal, Pterigóides lateral e medial, Músculos supra hióideos: ventre anterior do digástrico, milohioideo) e as do tipo sensitivas, enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. Com fibras extereoceptivas para face, cavidade nasal e bucal, seios da face, globo ocular e meninges. Com fibras proprioceptivas para ATM, dentes, periodonto, palato duro, músculos da mastigação. 3 de 84

5 02.(VUNESP - Cirurgião-Dentista - Pref. Arujá/SP 2015) A respeito do quinto nervo craniano (NC V), é correto afirmar: (A) é o menor dos doze nervos cranianos. (B) é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça e motor para os músculos da mastigação. (C) o nervo mandibular é a divisão intermediária do NC V, sendo predominantemente sensitivo. (D) o nervo lingual é ramo do V par de nervos cranianos e envia fibras sensitivas para o terço posterior da língua. (E) o nervo lacrimal faz parte do ramo intermediário do nervo maxilar, suprindo a glândula lacrimal e a parte lateral da pálpebra superior. Comentários: É um nervo misto com fibras motoras que estão relacionadas aos músculos da mastigação (Masséter, Temporal, Pterigóides lateral e medial, Músculos supra hióideos:ventre anterior do digástrico, milo-hioídeo) e as do tipo sensitivas, enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais,, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. Resposta: Letra B. Um único neurônio não é capaz de ir da periferia (onde capta o estímulo) ao córtex cerebral (onde o estimulo é interpretado), assim temos muitas vezes mais neurônios envolvidos nesse processo que chamamos de via trigeminal. 03.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR 2015) Associe as características descritas na 1ª coluna com a inervação descrita na 2ª coluna, e depois assinale a alternativa correta: (1) V par ( também chamado ( ) nervo mandibular; nervo do dentista). (2) Sensibilidade da língua. ( ) nervo alveolar superior médio; 4 de 84

6 (3) Forame oval (crânio). ( ) nervo maxilar; (4) Forame redondo. ( ) nervo trigêmeo; (5) Raiz do 2º pré-molar superior. ( ) nervo glossofaríngeo. A ( ) 5, 4, 2, 1, 3; B ( ) 3, 5, 4, 1, 2; C ( ) 2, 3, 1, 4, 5; D ( ) 1, 2, 3, 4, 5; E ( ) 4, 3, 5, 1, 2. Comentários: É decisivo saber que o bloqueio anestésico do nervo ==0== alveolar superior médio atinge a raiz do 2º pré-molar superior. Resposta: Letra B. 04.(IBFC TRE/AM - Analista Judiciário - Odontologia 2014) O quinto par de nervos cranianos ou nervo trigêmeo, é misto, sendo composto por duas raízes independentes: uma motora e uma sensitiva (FIGÚN; GARINO, 2001). Sobre o nervo trigêmeo, assinale a alternativa falsa. a)o nervo trigêmeo se trifurca e seus ramos terminais: oftálmico, maxilar e mandibular originam-se na margem convexa do gânglio trigeminal. b)o nervo oftálmico é o ramo mais lateral e mais volumoso do nervo trigêmeo. c)o nervo maxilar, exclusivamente sensitivo, é um ramo médio da trifurcação do nervo trigêmeo. Distribui-se para a dura-máter, parte da mucosa nasal, mucosa bucal do palato e do véu palatino, região gengival da maxila, pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio superior. 5 de 84

7 d)o nervo mandibular é o mais lateral e volumoso dos três ramos terminais do nervo trigêmeo. Trata-se de um nervo misto, com fibras sensitivas e motoras. Comentários: Já dá para perceber que tem algo esquisito entre as alternativas B e D. O nervo trigêmio é constituído de uma pequena raiz motora e de uma raiz sensorial ( t r i p a r t i d a ) c o n s i d e r a v e l m e n t e m a i o r. A raiz motora supre os músculos da mastigação e outros músculos da região. Os três ramos da raiz sensorial suprem a pele de toda a face e a membrana mucosa das vísceras cranianas e d a c a v i d a d e o r a l, e x c e t o p e l a f a r i n g e e a b a s e d a l í n g u a. S ubdivide-se em três ramos calibrosos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. A raiz sensitiva é a mais lateral e volumosa das duas. Formada pela união de 40 a 50 filetes muitos delgados, apresenta um aspecto achatado e tem espessura aproximadamente de 5 mm. Então, não é o nervo oftálmico e sim a raiz sensorial do nervo trigêmeo. Resposta: Letra B. Distribuição periférica do nervo trigêmeo: Nervo oftálmico: primeiro ramo do n. trigêmeo-sensitivo. É um nervo aferente que inerva saco e glândula lacrimal, pele da fronte, couro cabeludo, seio frontal, pálpebra superior, mucosa nasal, bulbo, conjuntiva, nariz externo. Sai do crânio através da fissura orbital superior e corre ao longo do teto da órbita onde dá seus ramos, emite o ramo meníngico que inerva a dura-máter. 1ª subdivisão do nervo oftálmico Ramo Meníngico. Após passar pela fissura orbital superior divide-se em três ramos: 6 de 84

8 Nervo Frontal; Nervo Nasociliar; Nervo Lacrimal Nervo Maxilar: segundo ramo do n. trigêmeo. O nervo maxilar percorre um curto trajeto e chega na fossa pterigopalatina onde emite outro ramo colateral, o nervo zigomático. Ele é responsável por veicular fibras pósganglionares secreto motoras para a glândula lacrimal. É exclusivamente sensitivo. Passa pelo forame redondo maior do osso esfenóide e penetra na fossa pterigomaxilar, dividindo-se nos seguintes ramos: Nervo Maxilar Suprem: Ramos 1) Nervo infra-orbital Pálpebra inferior; lábio superior; gengiva vestibular de incisivos a pré-molares superior. 2) Nervos alveolares superiores anteriores Dentes incisivos e caninos superiores. Processo alveolar; periodonto, gengiva. 3) Nervo alveolar superior médio Dentes pré-molares superiores e raiz mésiovestibular do primeiro molar superior. Processo alveolar; periodonto e gengiva. 4) Nervos posteriores alveolares superiores Dentes molares superiores Processo alveolar; periodonto e gengiva Gengiva vestibular dos molares superiores 5) Nervo palatino Palato duro na região de canino a molares 6) Nervos palatinos menores Palato mole 7) Nervo nasopalatino Palato duro na região de incisivos e caninos - Principais Ramos do Maxilar: 7 de 84

9 o nervo alveolar póstero-superior que juntamente com os nervos alveolares médio e ântero-superiores (ramo do nervo infraorbitário) formam o plexo dentário superior, suprindo o seio maxilar, bochechas, dentes e gengivas... o nervo infraorbitário, continuação direta do nervo maxilar que ganha a órbita pela fissura orbitária inferior, seguindo anteriormente no seu assoalho (de onde emite os nervos alveolares), até sair pelo forame infraorbitário, dividindo-se nos ramos palpebral, nasal e labial que se distribuem desde a pálpebra inferior até o lábio superior. Ramos terminais- Pálpebra inferior, nariz, lábios superiores, gengiva vestibular de incisivos a pré-molares superiores. a)nervo ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR Ramos Dentais; Dentes incisivos e caninos superiores. Ramos Peridentais; Processo alveolar; periodonto e gengiva. b)nervo ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO Ramos Dentais; Dentes pré-molares superiores e raiz mésiovestibular do primeiro molar superior. Ramos Peridentais; Processo alveolar; periodonto e gengiva. c)nervos PALATINOS, anterior, médio e posterior que descem pelo conduto palatino posterior, distribuindo-se pelo palato duro, palato mole e amígdalas palatinas. 8 de 84

10 Nervo Mandibular - é um nervo misto, que sai do crânio através do forame oval e chega à fossa infratemporal, dando seus primeiros ramos motores. Seus principais ramos são: Ramos Nervo Mandibular Suprem: 1) Nervo bucal Mucosa e pele da bochecha; gengiva vestibular dos molares inferiores e eventualmente dos molares superiores. 2) Nervo milo-hióideo Músculos milo-hióideo; ventre anterior do músculo digástrico; pele da porção inferior do mento. 3) Nervo mentoniano Tecidos moles do mento e lábio inferior; gengiva vestibular de incisivos, caninos e pré-molares inferiores. 4) Nervo alveolar inferior Dentes inferiores. Processo alveolar; periodonto; gengiva. 5) Nervo lingual Dois terços anteriores da língua; mucosa sublingual; gengiva lingual dos dentes inferiores. Sensitiva: a. Nervo Lingual - dirige-se para a língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços anteriores. b. Nervo Alveolar Inferior - penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo canal da mandíbula até o dente incisivo central. Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo alveolar inferior emite um ramo colateral, que é o nervo mental (nervo mentoniano), o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer sensibilidade geral às partes moles do mento. Dentro do canal da mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se anastomosam desordenadamente para constituir o plexo dental inferior, do qual partem os ramos dentais inferiores que vão aos dentes inferiores. A parte motora: inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigoideo medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos músculos. 9 de 84

11 05.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista - Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Quanto ao nervo Trigêmio (V par craniano) é correto afirmar que: I. O nervo Trigêmio divide-se em nervo ótico, nervo maxilar e nervo mandibular. II. O nervo pterigopalatino é ramo do nervo mandibular e dá inervação motora aos músculos pterigoideos medial e lateral. III. O nervo nasopalatino, troca fibras com os nervos alveolares anterosuperiores e consequentemente, pode participar da inervação do dente incisivo central superior e ao deixar o forame incisivo inerva pequena área anterior da mucosa palatina. IV. O nervo infra-orbital emite três ramos ou três grupos de ramos antes de emergir no forame infra-orbital, que são os nervos alveolares superiores que inervam dentes superiores, ligamentos periodontais e gengiva vestibular. V. Antes do nervo alveolar inferior penetrar no forame mandibular, este emite o nervo milohioideo que em sua parte sensitiva terminal, em uma pequena percentagem em humanos, penetra na mandíbula e pode participar da inervação dos incisivos inferiores. Assinale a alternativa que corresponde às afirmações corretas: A)I, II e, IV. B) II, III, IV e V. C) I, III e IV. D)III, IV e V. Comentários: o item I é o único item incorreto pois o nervo trigêmio divide-se em três ramos calibrosos: nervo oftálmico (e não ótico), nervo maxilar e nervo mandibular. Resposta: Letra D 10 de 84

12 06.(EXATUS - Dentista - Pref. Tamarana/PR 2015) Assinale a alternativa que apresenta os elementos anatômicos que passam pela Fissura Orbital Inferior: a) nervo maxilar, veia e artéria infraorbitais. b) nervo, artéria e veia mentonianos. c) nervos e artérias alveolares inferiores posteriores. d) nervo mandibular. Comentários: Resposta: Letra A 07.(AOCP - Cirurgião Dentista - Prótese Buco-Maxilo-Facia EBSERH/HU-UFJF 2015) O controle da dor em Odontologia requer conhecimento abrangente do quinto nervo craniano. Sobre este assunto, assinale a alternativa INCORRETA. (A) A raiz motora do nervo trigêmeo origina-se separadamente da raiz sensitiva. Só após deixar o crânio, a raiz motora une-se à raiz sensitiva para formar um único tronco nervoso. (B) As fibras da raiz sensitiva do nervo trigêmeo constituem os processos centrais de células ganglionares situadas no gânglio trigêmeo. Os dois gânglios estão localizados na cavidade de Meckel, na superfície anterior da porção petrosa do osso temporal. (C) A divisão oftálmica sai do crânio através da fissura orbitária inferior, a divisão maxilar sai através do forame oval e a divisão mandibular sai através do forame redondo. (D) O nervo lacrimal é o menor ramo da divisão oftálmica. Supre a parte lateral da pálpebra superior e uma pequena área de pele adjacente. 11 de 84

13 (E) Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem os que suprem quatro áreas: a órbita, o nariz, o palato e a faringe. Comentários: a alternativa C está incorreta. A divisão oftálmica sai do crânio através da fissura orbitária inferior (o correto é superior), a divisão maxilar sai através do forame oval (o correto é redondo) e a divisão mandibular sai através do forame redondo (o correto é oval). Resposta: Letra C. 08.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem aqueles que suprem quatro áreas, que são: A) Órbita, nariz, palato e maxila. B) Órbita, nariz, maxila e faringe. C) Órbita, nariz, palato e faringe. D) Órbita, maxila, palato e faringe. Comentários: Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem aqueles que suprem quatro áreas: órbita, nariz, palato e faringe. Resposta: Letra C. 09.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR 2015) Na anatomia oral, o nervo nasopalatino é responsável pela sensibilidade: A ( ) Da mucosa vestibular da região dos dentes 15 e 17; B ( ) Da região anterior da língua; C ( ) Da mucosa jugal; D ( ) Da mucosa labial; E ( ) Da região anterior da mucosa do palato. Comentários: o nervo nasoplatino é responsável pela sensibilidade do Palato duro na região de incisivos e caninos, ou seja, da região anterior da mucosa do palato. Resposta:Letra E. 12 de 84

14 2- Técnicas anestésicas parciais em odontologia Denomina-se anestesia parcial, em odontologia, todas as vezes que o cirurgião-dentista utiliza solução anestésica, com a finalidade de tornar insensível uma ou várias áreas, possibilitando a realização de qualquer trabalho odontológico, sem que o paciente sinta a mínima dor. A anestesia parcial se divide em periférica, terminal ou infiltrativa (mucosa superficial, submucosa, subperióstica e peridentária, intra-articular ou intraligamentosa) e regional, condução ou troncular. Deve-se observar os seguintes: Princípios básicos para a anestesia local: 1. Antissepsia da mucosa na área de puntura da agulha. 2. Observar clinicamente, mediante palpação, os pontos de reparo anatômicos. 3. Fazer uso de anestésico tópico (pode ser aplicado com cotonete esterilizado ou gaze estéril). 4. Distensão da mucosa na região da puntura, para que a agulha não desvie da mucosa e a penetração seja a mais indolor possível. 5. Durante a realização de diversas técnicas anestésicas locais maxilares e mandibulares, torna-se necessária a palpação digital de pontos de reparo para a introdução da agulha. 6. É fundamental que após a identificação desses pontos de reparo, o cirurgião-dentista utilize afastadores cirúrgicos do tipo Minessota para retrair os tecidos e facilitar a penetração da agulha evitando dessa forma acidentes perfuro-cortantes com o profissional durante a injeção anestésica. 7. Empunhadura adequada da seringa. 8. Posição ergonômica adequada do operador. 9. A penetração nos tecidos e a retirada da agulha deverão ser feitas em uma única direção, de forma a não desenvolver pressões de lateralidade. Se for necessário, a injeção em mais de uma direção, devemos retornar a 13 de 84

15 agulha em sua posição inicial e então introduzi-la novamente em sua nova direção. 10. O bisel da agulha deverá estar voltado para o tecido ósseo. 11. A injeção da solução anestésica deverá ser lenta, utilizando-se seringa anestésica que permita a realização de aspiração ou refluxo. 12. Durante toda a injeção o cirurgião-dentista deve manter-se atento a qualquer possível reação do paciente, interrompendo de imediato a anestesia e estipulando, se necessário, tratamento imediato das alterações. Anestesias por bloqueio a ação do anestésico ocorre nos ramos e troncos nervosos: -Regional: efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, ao nível de um ramo nervoso. -Troncular: efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, ao nível de um tronco nervoso. Infiltração Local - O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, próximos às terminações nervosas. Analgesia Tópica- deposição de substância anestésica nas terminações nervosas diretamente livres de estruturas na superfície da área (membranas mucosas intactas, pele ou córnea ocular). Métodos de Indução Os bloqueios de Nervos podem ser obtidos por vias intra-orais e extraorais. Os métodos de bloqueio de campo e infiltração local são denominadas de anestesias terminais infiltrativas. Anestesias terminais infiltrativas Material e instrumental: 14 de 84

16 -Seringa carpule, -Agulhas curtas descartáveis, Cuidados: -Injetar lentamente a solução, observando o paciente, -O bisel da agulha deve estar sempre voltado para o osso, -Nunca penetrar com a agulha até o intermediário tocar a mucosa. A)INTRA-ORAL: 1. Submucosa 2. Supraperiosteal 3. Subperiosteal 4. Intra-septal 5. Intra-óssea 6. Peridental 7. Intrapulpar 1-Submucosa: quando a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona a intervir, e por difusão através da região, insensibilizando terminações nervosas livres. Indicações: anestesia da mucosa oral e tecidos conjuntivos subjacentes. Em cirurgias de partes moles: papilomas, hipertrofias mucosas, etc. * As anestesias infiltrativa mucosa superficial e submucosa só insensibilizam tecidos moles, estando, portanto, contraindicada todas as vezes que o cirurgião-dentista intervir em tecidos ósseos e dentes. A apresentação comercial de tais anestésicos podem ser na forma de gel, pomada ou spray. 15 de 84

17 2-Supraperiosteal: consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo. Indicações: pode ser utilizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser utilizada na região anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa. 3-Subperiosteal: a solução anestésica é depositada entre o periósteo e o osso, infiltrando-se por difusão e anestesiando as lâminas ósseas vestibular (mandíbula ou maxila) e palatinas das maxilas através das foraminas aí existentes. Utiliza-se nesta técnica seringa carpule e agulha curta na região anterior da maxila. O ponto de punção é feito no limite da mucosa móvel inserida, introduzindo-se a agulha em sentido vertical até que encontre resistência óssea oferecida pela lâmina vestibular da maxila, local onde será injetada a solução anestésica. Na região posterior da maxila, emprega-se seringa carpule e agulha longa para facilidade de realização da técnica. Após proporcionar à agulha, a primeira posição, damos a ela uma segunda posição, formando com a lâmina óssea externa da maxila um ângulo de 45º e introduzimos em direção ao ápice dos dentes. Quando se realiza anestesia subperióstica no palato, o local de eleição para o ponto de punção se situa 10 mm distante do colo dos dentes. Nesta região a submucosa é menos espessa, facilitando a introdução da agulha e da solução anestésica. Indicação: em na maxila casos de trabalhos odontológicos de pequena duração e, na mandíbula, somente na região anterior, devido à pequena espessura das lâminas ósseas vestibular (presença de foraminas). 16 de 84

18 Contra indicação em pacientes hipertensos, diabéticos, tuberculosos e sifilíticos, devido ao vasoconstrictor presente nos anestésicos. 4-Intra-septal:é realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes contíguos. A solução injetada rapidamente passa pela estrutura óssea esponjosa, avança pelos canalículos e lacunas ósseas, anestesiando as terminações nervosas livres que inervam o alvéolo, atingindo assim o ligamento periodontal. Indicações:aplicado em periodontia (raspagem supra e subgengival), dentística colocação de matriz para restaurações), colocação de grampos para isolamento do campo em dentística e endodontia. Técnica: Consiste em penetrar com a agulha pela papila gengival de modo que sua ponta penetre no septo ósseo entre dois dentes contíguos. 5-Intra-óssea: tem como objetivo a anestesia da maxila ou da mandíbula, por meio de depósito do agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas. Indicação: não é utilizada rotineiramente, ficando restrita para casos especiais, quando outras técnicas forem contra indicadas. Técnica: Consiste em fazer-se preliminarmente uma anestesia submucosa ou subperiosteal, incisar a mucosa até o periósteo e deslocá-lo. No septo ósseo entre dois dentes, para não lesar suas raízes, faz-se um orifício na cortical com uma broca. A trepanação óssea não deve ser de diâmetro maior que o da agulha a fim de evitar o refluxo da solução anestésica. 6-Peridental: A anestesia peridentária, intra-articular ou ligamentosa só é utilizada como complemento de uma anestesia regional ou infiltrativa perfeita. Realizada a anti-sepsia perfeita dos colos dos dentes a serem anestesiados, introduz-se agulha carpule nas faces mesial e distal dos 17 de 84

19 dentes, injetando-se solução anestésica que se difunde pelo pericemento interno, provocando anestesia da polpa e também dos tecidos ósseos vestibular e lingual (ou palatino). Contraindicação: em pacientes portadores de infecção da membrana peridentária (ligamento dento-alveolar), pois existe a possibilidade de disseminar a infecção além do forame periapical. Em pacientes idosos torna-se difícil essa técnica devido ao tecido ósseo se apresentar compacto, dificultando a introdução da agulha. 7-Intrapulpar: consiste na deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente. Indicações: quando todas as outras técnicas falharem. Técnica: Coloca-se algodão embebido com solução anestésica diretamente sobre a câmara pulpar, e em seguida introduz-se a agulha diretamente na polpa, injetando-se o anestésico sob compressão enérgica e o paciente reagirá bruscamente pela dor provocada B)EXTRA-ORAL: Utilizada em cirurgia para drenagem de abscessos extra-orais, colocação de drenos, pequenas plásticas, etc. Técnica: A agulha é inserida subcutaneamente circunscrevendo a região a ser anestesiada. Em presença de infecção a zona subcutânea só deverá receber anestesia para permitir a incisão de drenagem Fatores envolvidos na seleção do método de indução: Os vários fatores a serem considerados na escolha determinado método são: 18 de 84 de um

20 1. Área a ser anestesiada 2. Profundidade necessária 3. Duração da anestesia 4. Presença de infecção 5. Idade do paciente 6. Condição (geral) do paciente 7. Hemostasia, quando necessária. A escolha do método dependerá dos fatores previamente enumerados, bem como de sua habilidade individual. O profissional não deve eleger um método particular em 0 detrimento de outro, porque é difícil prever a superioridade de um método sobre o outro. 10.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL ) De acordo com a AHA (American Heart Association), não devemos realizar antibioticoterapia para prevenção da endocardite bacteriana em: (A) colocação de implantes. (B) anestesia intraligamentar. (C) anestesia infiltrativa. (D) colocação de bandas ortodônticas. (E) exodontias. Comentários: Quanto aos procedimentos odontológicos que exigem profilaxia antibiótica em endocardite bacteriana, ou seja, nos cardiopatas de risco alto e moderado tem-se: as exodontias; procedimentos periodontais, incluindo sondagem e manutenção; implante e reimplante dentário; instrumentação e cirurgia endodôntica somente além do ápice; colocação inicial de bandas ortodônticas; injeções interligamentares de anestésicos locais e limpeza profilática de dentes ou implantes quando se espera sangramento. Dentre os procedimentos que não exigem de profilaxia tem-se as injeções de anestésicos locais; dentística restauradora; colocação de diques de borracha; tratamento endodôntico intracanal; remoção de suturas; 19 de 84

21 colocação de aparelhos protéticos e ortodônticos removíveis; obtenção de radiografias e ajuste de aparelho ortodôntico. Então a alternativa C, para anestesia infiltrativa, não se exige antibioticoterapia. Resposta: Letra C. 11.(MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC ) Com relação às técnicas de anestesia maxilar, existem vários métodos gerais para se obter o controle da dor com anestésicos locais. O local de infiltração da droga em relação à área de intervenção operatória determina o tipo de injeção administrada. Três tipos principais de injeção de anestésico local podem ser diferenciados. Dentre eles, assinale a alternativa que corresponde corretamente à seguinte afirmação: O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local de intervenção operatória. a) Bloqueio de nervo. b) Infiltração local. c) Bloqueio de campo. d) Infiltração sistêmica. Comentários: O enunciado diz respeito a alternative A. b) Infiltração local- pequenas terminações nervosas na área do tratamento odontológico são infiltradas com solução de anestésico local. O tratamento(incisão) é no mesmo local na qual o o anestésico local foi depositado. c) Bloqueio de campo- o anestésico local é infiltrado próximo aos ramos nervosos terminais maiores, de modo que a área anestesiada será circunscrita, impedindo q a passagem de impulsos do dente para o SNC. d) Infiltração sistêmica- não faz parte da injeção de anestésico local. Resposta: Letra A. 12.(AOCP - Analista em Saúde - Cirurgião Dentista - ESF - Pref. Jaboatão dos Guararapes/PE- 2015) O comportamento infantil pode 20 de 84

22 ser adversamente afetado pelo bloqueio mandibular doloroso. Para crianças entre 3 e 9 anos de idade, (A) a anestesia infiltrativa mandibular pode ser utilizada para qualquer procedimento com eficácia. (B) a anestesia infiltrativa mandibular provavelmente será efetiva para a realização de técnicas restauradoras, mas não será tão efetiva para a realização de pulpotomias ou exodontias. (C) sempre deve ser realizada a anestesia por bloqueio mandibular, independente do procedimento a ser realizado. (D) deve ser realizada preferencialmente a anestesia por bloqueio mandibular para a realização de procedimentos restauradores. (E) deve-se evitar anestesias em qualquer procedimento pelo risco associado. Comentários: Vários fatores devem ser considerados na escolha de um determinado método. As anestesias infiltrativas submucosa só insensibilizam tecidos moles, mucosa superficial e estando, portanto, contraindicada todas as vezes que o cirurgião-dentista intervir em tecidos ósseos e dentes. A alternativa B é a melhor escolha. Resposta: Letra B. 13.(EDUCA - Odontologia - Pref. São Francisco/PB -2015) Leia os itens e assinale a alternativa INCORRETA. A. A Anestesia de Bloqueio Regional é realizada através de injeção ao nível da prega bucal com agulha curta. Deve-se penetrar com a agulha entre os pré-molares e paralelamente ao osso. B. Realiza-se uma Anestesia Terminal Infiltrativa penetrando-se com a agulha curta paralela ao longo eixo do dente que se deseja insensibilizar. C. Quando se deseja trabalhar só com um dente, realiza-se um bloqueio regional infiltrando-se a solução anestésica ao nível da tuberosidade. D. A insensibilização é conseguida com uma anestesia terminal, com uma agulha curta, penetrar na prega mucosa vestibular no sentido do longo 21 de 84

23 eixo do dente depositando o anestésico o mais próximo possível do ápice do dente a ser anestesiado. E. Com uma agulha curta, realiza-se uma Anestesia Infiltrativa introduzindo na mucosa entre os dentes molares levemente inclinada (20º). Comentários: Para bloqueio regional - o anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, geralmente distante do local de intervenção. Anestesias do nervo alveolar inferior e alveolar superior posterior são exemplos dessa técnica. Podemos distinguir entre bloqueio de campo e bloqueio regional pela área a ser anestesiada. Em geral o bloqueio de campo é mais circunscrito, envolvendo tecidos de um ou dois dentes e os tecidos imediatamente ao redor, enquanto os bloqueios de nervo envolvem uma área de maior extensão. A melhor alternativa é a C. Resposta: Letra C. 14.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP 2015) É incorreto afirmar sobre os tipos de anestesias. A) Superficiais: O efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente anestésico com a pele / mucosa. B) Infiltrativas: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, próximos às terminações nervosas. C) Terminais: A ação do anestésico ocorrerá nos troncos, terminações e ramos nervosos. D) Por bloqueio: A ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos nervosos. Comentários: A alternativa C está incorreta pois é a anestesia por bloqueio que tem ação nos ramos e troncos nervosos. Resposta: Letra C. 22 de 84

24 3- Técnicas de anestesia maxilar Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP) É uma técnica muito utilizada em odontologia por possuir altos índices de sucesso. Quando utilizada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, segundo e primeiro molar. Como a raiz mésio-vestibular do primeiro molar é inervada pelo alveolar superior médio, torna-se então necessária uma segunda injeção supraperiosteal para que ela seja anestesiada efetivamente. O risco de complicação também deve ser considerado quando se realiza a técnica ASP. A penetração da agulha muito distalmente poderá produzir a formação de hematoma local, devendo-se considerar sempre o tamanho do paciente para se analisar a quantidade de penetração nos tecidos moles. Deve-se sempre realizar aspiração ou refluxo durante esta injeção anestésica, a fim de evitar injeção intravascular inadvertida. Esta técnica também é denominada como bloqueio da tuberosidade baixa. Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior. Áreas anestesiadas: molares superiores, com exceção da raiz mésiovestibular do primeiro molar; também são anestesiados o tecido periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana mucosa vestibular adjacente a região. Técnica Recomenda-se agulha curta de calibre 25, podendo-se também dispor de agulha de calibre 27, por ser mais comumente encontrada. Afastar a bochecha do paciente do lado que será anestesiado. Para a anestesia do lado direito, o operador deverá colocar-se ao lado direito o paciente para o lado esquerdo, o operador posiciona-se ao lado direito do paciente e o seu braço esquerdo é passado sobre a cabeça do paciente, de modo que a área possa ser palpada com o indicador esquerdo. 23 de 84

25 O paciente deverá estar posicionado de forma a que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45 com o solo. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. Área de introdução é a prega muco-jugal acima do segundo molar maxilar. Bisel da agulha voltado para a superfície óssea. Tensionar os tecidos no local da injeção. Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e para trás em um só movimento, formando um ângulo de 45 com o plano oclusal. A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16mm (adulto de tamanho normal). Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8ml de solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente e aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Sinais e sintomas O paciente tem dificuldades em relatar sintomas de anestesia local, a eficácia da anestesia é aferida por meio de ausência de dor durante o tratamento. 15.( MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC ) O bloqueio do nervo alveolar superior posterior, também conhecido como bloqueio da tuberosidade ou bloqueio zigomático, é um bloqueio de nervo dentário comumente usado para tratamento envolvendo dois ou mais molares superiores, ou quando à injeção supraperiosteal está contraindicada. Quando usada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo alveolar superior posterior é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar. Com relação à técnica de anestesia empregada, qual a área de introdução? a) Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior. 24 de 84

26 b) Altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro prémolar superior. c) Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva. d) Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior. Comentários: Área de introdução é a prega muco-jugal acima do segundo molar superior ou maxilar. Resposta: Letra D. Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM) Este tipo de anestesia tem uma utilidade clínica limitada, pelo fato de o nervo alveolar superior médio estar presente em apenas 28% da população, segundo o autor do Manual de Anestesia Local, Stanley F. Malamed De acordo com o autor Miguel Carlos Madeira do livro Anatomia da Face: Bases Anatomofuncionais para da Prática Odontológica, este nervo está presente em cerca de 70% dos indivíduos, sendo um ramo do nervo infra-orbital que é emitido durante seu curso no canal infra-orbital. Possui uma trajetória intra-óssea na parede anterior, lateral ou posterior do seio maxilar sendo responsável pela inervação dos dentes pré-molares superiores e raiz mésio-vestibular dos primeiros molares superiores, osso alveolar e membrana sinusal. Nervo anestesiado: alveolar superior médio Áreas anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz mésiovestibular do primeiro molar superior, tecidos periodontais, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região anestesiada. Técnica Recomenda-se uso da agulha curta de calibre 25 ou 27. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. 25 de 84 osso,

27 Bisel da agulha voltado para a superfície óssea e introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior. Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Sinais e Sintomas Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante o tratamento. 16.( FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário Odontologia 2008) No bloqueio do nervo alveolar superior médio, os dentes superiores anestesiados são: (A) canino, primeiro e segundo pré-molares. (B) primeiro e segundo pré-molares. (C) incisivo lateral, canino e primeiro pré-molar. (D) segundo pré-molar, primeiro e segundo molares. (E) primeiro e segundo pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro molar. Comentários: As áreas anestesiadas quando bloqueamos o nervo alveolar superior médio serão as seguintes: primeiro e segundo prémolares, raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região anestesiada. Resposta: Letra E. 17.( AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HU-UFJF ) Quais nervos devem ser anestesiados para exodontia do dente 18? (A) Nervo maxilar superior posterior e palatino maior. (B) Nervo maxilar superior anterior e nervo palatino. (C) Nervo Mentoniano e nervo lingual. (D) Nervo Alveolar inferior e nervo lingual. 26 de 84

28 (E) Nervo maxilar superior posterior e nervo incisivo. Comentários: Para exodontia do dente 18 é necessário bloquear: Nervo alveolar superior posterior: molares superiores, com exceção da raiz mesio-vestibular do primeiro molar; também são anestesiados o tecido periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana mucosa vestibular adjacente a região. Nervo palatino maior: porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e medialmente pela linha média. Resposta: Letra A. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA) Esse tipo de anestesia tem uma utilidade clínica para procedimentos que envolvem dentes anteriores maxilares (incisivo central, incisivo lateral e canino). Nervo anestesiado: alveolar superior anterior Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região anestesiada e lábio superior. Técnica Recomenda-se o uso de agulha curta de calibre 25 ou 27. Área de puntura da agulha na prega muco-jugal acima do canino superior. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. Bisel da agulha voltado para a superfície óssea. Introduzir a agulha até que alcance uma posição acima do ápice do canino superior. Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica. Retirar agulha cuidadosamente. 27 de 84

29 Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Sinais e Sintomas Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante a manipulação da região de incisivos e caninos superiores. Bloqueio do nervo infra-orbital O nervo infraorbital é o ramo terminal do nervo maxilar superior, que caminha em direção à face, depois de percorrer o canal infraorbital, de onde saem seus ramos alveolares médio e anterior. O nervo infraorbital emerge pelo forame de mesmo nome e divide-se em ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior. Esta técnica, apesar de menos utilizada pelos profissionais da área de odontologia, devido provavelmente à menor experiência com ele, mostrase uma técnica extremamente segura e eficaz. O bloqueio do nervo infraorbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais, desde o incisivo central superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos pacientes. Para que ocorra o bloqueio de todos os ramos mencionados é necessário que a solução anestésica seja depositada na entrada do forame infraorbital e caminhe para o seu interior, anestesiando desta forma os ramos alveolar superior anterior e médio. Quando a solução não penetra dentro do canal infraorbital ocorre bloqueio apenas dos ramos nervosos terminais do nervo infraorbital (palpebral inferior, nasal lateral e labial superior), dando a sensação de anestesia dos tecidos moles locais porém sem o bloqueio pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares. Para a injeção intra-orbital há duas formas de abordagem: pela técnica intrabucal e pela técnica extrabucal, sendo a última pouco utilizada em odontologia pelas desvantagens da realização de penetração cutânea e por ser uma técnica mais dolorosa e traumática ao paciente. 28 de 84

30 O bloqueio do nervo infraorbital está indicado para os casos de procedimentos odontológicos que envolvem os dentes e tecidos locais, nos casos de infecções localizadas na região maxilar como forma de um bloqueio mais distante e quando as injeções supraperiosteais locais foram ineficazes devido a um osso cortical extremamente denso. Deve-se sempre haver em consideração a possibilidade de superposição da inervação ou de a mesma cruzar a linha média, sendo necessário bloqueio complementar contralateral. Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e infraorbital (ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior). Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior; tecido gengival vestibular; periósteo; osso alveolar da região; pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior. Técnica Paciente colocado na cadeira de forma a que seu plano oclusal forme 45 com o plano horizontal (solo). Para localização do forame infraorbital existem algumas técnicas conhecidas. O paciente deve estar olhando para frente enquanto palpamos a região do rebordo infraorbital. Uma linha reta imaginária é traçada verticalmente, passando pelo centro pupilar, forame infraorbital, pré-molares e forame mentoniano. Quando o rebordo infraorbital é palpado pode-se observar uma saliência, que corresponde a sutura maxilozigomática; deslizando o indicador aproximadamente 1 cm para baixo, comprimindo suavemente os tecidos, observaremos uma depressão rasa, onde está localizado o forame infraorbital. Para certificarse da localização adequada, aplique uma pressão local e sinta os 29 de 84

31 contornos do forame infraorbital. Neste momento o paciente terá uma pequena sensibilidade quando o forame for palpado. Recomenda-se a utilização de agulha longa calibre 25. A agulha poderá ser introduzida na altura prega muco-jugal, acima de qualquer dente, desde o segundo pré-molar até o incisivo central superior. O trajeto a ser orientado deverá ser sempre em direção ao forame infraorbital que foi identificado. Aconselha-se a puntura da agulha em direção ao pré-molar, visto ser esta região a que proporciona o menos trajeto até a área alvo. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. Pontos de reparo: os pontos de reparo para esta técnica são prega mucojugal, incisura infraorbital e forame infraorbital. Posição do profissional: para o bloqueio do nervo infraorbital direito ou esquerdo, o profissional manidestro deve assumir a posição 10 horas na frente do paciente ou voltado para o mesmo lado do paciente. Palpa-se o forame infraorbital com dedo indicador e afasta-se o lábio superior do paciente com o dedo polegar, tencionando-se os tecidos e expondo a prega muco-jugal. Introduz-se a agulha na prega muco-jugal, sobre: primeiro pré-molar superior, com bisel da agulha voltado para o osso. Avance a agulha lentamente até que toque suavemente o osso, sendo o ponto de contato a borda superior do forame infraorbital e a profundidade de penetração da agulha de aproximadamente 16 mm. A agulha deverá ser mantida paralela ao longo eixo do dente enquanto é avançada para evitar contato prematuro com o osso. Caso ocorra tal problema, deve-se recuar a agulha e introduzi-la na direção correta. Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica e Retirar a agulha cuidadosamente. O bloqueio do nervo infraorbital para produzir anestesia dos tecidos moles do lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz está completo 30 de 84

32 com a injeção do anestésico apenas na saída do forame; porém, para conseguir-se o bloqueio dos nervos alveolar superior e médio e anterior, é necessário realizar as seguintes manobras: Manter pressão firme com o dedo sobre o local da injeção de forma a aumentar a difusão da solução anestésica para o forame infraorbital. Manter a pressão digital direta sobre o local da injeção durante 1 a 2 minutos após a aplicação do anestésico. Aguardar 3 a 5 minutos para efeito anestésico. Sinais e Sintomas Paciente relata anestesia, mediante a sensação de dormência de lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz. Anestesia dos dentes maxilares (incisivos até a raiz mésio-vestibular do primeiro molar), osso, periósteo e mucosa vestibular do lado anestesiado. A possibilidade complicações pode ocorrer, nos casos penetração insuficiente ou exagerada da agulha. Quando a penetração da agulha torna-se insuficiente pode não haver a penetração da solução anestésica no interior do canal infraorbital e, consequentemente, a inadequada anestesia pulpar dos dentes maxilares da região. Nos casos de penetração excessiva da agulha pode ocorrer a difusão do anestésico para o interior da cavidade orbital ocorrendo assim a paralisia de nervos motores extrínsecos do olho. Este tipo de complicação, apesar de pouco frequente e geralmente não trazer sequelas, representa uma experiência bastante traumática para o paciente. Outro tipo de complicação pode ser a formação de hematoma local por lesão vascular causada por traumatismo durante a penetração da agulha. 18. (MSCONCURSOS - Odontólogo - Pref. Giruá ) Na anestesia infraorbital, a técnica do bloqueio do nervo infraorbitário, quando usada no lugar das supraperiosteais, requer um volume menor de solução anestésica para produzir anestesia equivalente. Apesar de eficaz, essa técnica não é muito utilizada pelos cirurgiões dentistas, pois estes 31 de 84

33 apresentam medo de lesar o olho do paciente. Utiliza-se no bloqueio deste nervo, agulha longa ou curta. Assinale a alternativa incorreta com relação aos nervos que são anestesiados nesta técnica. a) Alveolar superior anterior b) Palpebral inferior c) Nasopalatino bilateral d) Nasal lateral Comentários: Note bem preste atenção alternativa incorreta. Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e infraorbital (ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior). Resposta: Letra C. Bloqueio do nervo palatino maior A anestesia da porção posterior do palato duro é necessária para procedimentos odontológicos que envolvam a manipulação dos tecidos palatinos, como exemplo, as exodontias. Outro nome utilizado para esta técnica é o bloqueio do nervo palatino anterior. As injeções na região palatina são procedimentos traumáticos para muitos pacientes, sendo imperativo que o profissional utilize técnicas para que este procedimento torne-se o mais atraumático possível e diminua o desconforto do paciente. A anestesia tópica eficaz é o primeiro passo para uma técnica indolor, e deve ser realizada de forma a que o anestésico tópico permaneça em contato com a mucosa por no mínimo 2 minutos. Outra manobra é a utilização da compressão local antes, durante e depois da injeção da solução anestésica, que pode ser obtida com a utilização de cotonete (o mesmo utilizado para a anestesia tópica). O cotonete deve ser pressionado firmemente, o suficiente para produzir uma leve isquemia dos tecidos palatinos. Apoio firme da mão durante a injeção leva a um melhor controle sobre a agulha, associado também a uma injeção da solução anestésica lentamente, o que deve ser realizado em qualquer 32 de 84

34 procedimento anestésico. Deve-se injetar pequena quantidade de solução anestésica, a fim de evitar isquemia local. Nervo anestesiado: nervo palatino maior. Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e medialmente pela linha média. Técnica Recomenda-se a utilização de agulha curta calibre 27. Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico. Ponto de reparo: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino. Área de introdução da agulha: região do forame palatino maior; o forame palatino maior fica localizado entre os segundos e terceiros molares superiores, aproximadamente a 1cm da margem gengival palatina, no sentido da linha média. Posicionar a agulha de forma a que faça um ângulo reto com a região palatina, para isto é importante que o corpo da seringa esteja direcionado do lado oposto ao que será anestesiado. Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 4mm. Bisel orientado em direção aos tecidos palatinos. Injeta-se a solução lentamente na quantidade 0,25 a 0,5ml de anestésico. Retirar a agulha cuidadosamente e aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Sinais e Sintomas Sensação de torpor na região do palato, porém para avaliação objetiva do sucesso anestésico é necessária manipulação local. Uma complicação importante associada a esta técnica anestésica é a isquemia e necrose dos tecidos moles palatinos, causadas geralmente pelo excesso da solução anestésica injetada ou também por soluções com concentrações altas de vasoconstritor. 33 de 84

35 Bloqueio do nervo nasopalatino Esta técnica está indicada quando da necessidade de manipulação dos tecidos palatinos da região anterior maxilar durante tratamentos odontológicos, como nas exodontias. Nervos anestesiados: nervos nasopalatinos bilaterais. Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito. Técnica Recomenda-se agulha curta de calibre 27. Pontos de reparo: papila incisiva e incisivos centrais superiores. Posicionar o paciente de forma a que fique com a boca aberta e a cabeça ligeiramente inclinada para uma melhor visualização da papila incisiva. Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico. Pode-se nessa técnica também utilizar a compressão local mencionada na técnica do bloqueio do nervo palatino maior. A área de introdução inicial é a mucos a palatina imediatamente lateral à papila incisiva. Esta área é menos sensível que a região da papila incisiva, e esta manobra visa à promoção de uma leve isquemia local com o objetivo de diminuir a dor durante a inserção da agulha. Introduzir a agulha lateralmente à papila incisiva, depositar uma pequena quantidade de anestésico, remover a agulha e observar a isquemia na região da papila incisiva. Reintroduzir imediatamente a agulha, agora direcionada para a papila incisiva. A agulha deverá penetrar formando um ângulo de aproximadamente 45 em direção à papila palatina. Penetrar a agulha na profundidade de 5mm. Injetar lentamente uma pequena quantidade de solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. 34 de 84

36 Sinais e Sintomas Sensação de torpor na região anterior do palato pelo paciente e ausência de sensibilidade dolorosa durante o tratamento. Nessa técnica pode também ocorrer isquemia e necrose dos tecidos moles da região anterior do palato, causadas pelo excesso de solução anestésica injetada ou soluções com concentrações altas de vasoconstritor. 19.(IBGP -Cirurgião Dentista - Periodontia - Pref. Lagoa Santa/MG 2015) Assinale a alternativa que apresenta o(s) nervo(s) CORRETO(S) que se deve anestesiar, para a realização de uma frenectomia labial superior. A) Nervo alveolar superior anterior e nasopalatino. B) Apenas nasopalatino. C) Nervo alveolar inferior e lingual. D) Nervo bucal. Comentários: Para realizar frenectomia labial superior é necessário bloquear: N.Alveolar superior anterior: áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região anestesiada e lábio superior. Nervo nasopalatino: áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito. Resposta: Letra A. 20.(IBGP - Pref. Lagoa Santa/MG Cirurgião Dentista Periodontia ) Após amplo e adequado planejamento cirúrgico e periodontista optou pela realização de cirurgia enxertiva com tecido doador retirado de tuber e área receptora para o tratamento de um defeito ósseo de três paredes na região do elemento 35. São nervos que devem ser anestesiados para o procedimento, EXCETO: A) Nervo palatino maior do lado do leito doador. 35 de 84

37 B) Nervo alveolar superior do lado do leito doador. C) Nervo alveolar inferior do lado receptor. D) Nervo nasopalatino do lado do leito doador. Comentários: Para realização da retirada do tecido do tuber é necessário bloqueio do nervo palatino maior e não do nervo nasopalatino e para o leito receptor o bloqueio do nervo alveolar inferior. Resposta: Letra D. Bloqueio do nervo maxilar O bloqueio do nervo maxilar ou segunda divisão de trigêmeo é um método eficaz para produzir anestesia profunda de toda uma hemimaxila. Torna-se útil em procedimentos que envolvam a manipulação de todo um quadrante maxilar, nos casos de cirurgias extensas, quando uma infecção local ou outras condições patológicas tornam inexequível a realização de bloqueio dos ramos terminais maxilares ou também com finalidade de diagnóstico de neuralgia da segunda divisão do nervo trigêmeo. Esta técnica pode ser realizada pela via intra e extra-bucal. Pela via intra-bucal, o nervo maxilar pode ser abordado mediante a técnica da tuberosidade alta (acesso pelo alto da tuberosidade maxilar) ou pelo canal palatino maior. A técnica extrabucal faz-se por via transcutânea em um ponto acima da chanfradura mandibular e abaixo da porção mediana do arco zigomático, alcançando o nervo em sua saída do crânio pelo forame redondo. Nervos anestesiados: o nervo maxilar e todas as suas divisões periféricas em relação ao local de injeção. Áreas anestesiadas: regiões temporal anterior e zigomática; pálpebra inferior; asa do nariz; lábio superior; dentes superiores da hemimaxila; 36 de 84

38 osso alveolar e estruturas adjacentes; palato duro e mole; tonsila; parte da faringe; septo e assoalho nasal. Bloqueio intrabucal do nervo maxilar Técnica da tuberosidade alta Recomenda-se o uso de agulha longa de calibre 25. Área de puntura da agulha na altura da prega muco-jugal acima da face distal do segundo molar superior, sendo a área alvo da anestesia o nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina. Bisel voltado para o osso. Tencionar os tecidos no local da injeção. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e para trás em um só movimento formando um ângulo 45 com o plano oclusão. A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 30mm (não se deve encontrar resistência à penetração da agulha). Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 1,8ml de solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 a 4 minutos para o efeito anestésico. Técnica pelo canal palatino maior Recomenda-se utilização de agulha longa calibre 25. Área de introdução da agulha: tecidos moles região do forame palatino maior. A área alvo é o nervo maxilar no ponto em que atravessa a fossa pterigopalatina, sendo que a agulha deverá atravessar o canal palatino maior para alcançar a fossa pterigopalatina. Bisel da agulha voltado para os tecidos moles palatinos. 37 de 84

39 Medir o comprimento de uma agulha longa desde a ponta até o canhão (aproximadamente 32mm). Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com a boca aberta e a cabeça distendida para posterior a fim de evidenciar adequadamente a região posterior do palato. Localizar o forame palatino maior (mesma técnica descrita para a anestesia do nervo palatino maior). Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico. Posicionar a agulha da forma a que faça um ângulo reto com a região palatina, para isto é importante que o corpo da seringa esteja direcionado de lado oposto ao que será anestesiado. Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 5mm e injeta-se a solução lentamente na quantidade de 0,25 a 0,5ml de anestésico para o bloqueio do nervo palatino maior. Retirar a agulha, aguardar alguns minutos e reintroduzi-la para iniciar, então, o bloqueio do nervo maxilar. A agulha deve ser mantida em ângulo de 45 com a superfície palatina, para facilitar a entrada no forame maior. Após localizar o forame, avançar a agulha lentamente no canal palatino maior até uma profundidade de 30mm. Em 5% a 15% dos canais palatinos maiores podem existir obstruções ósseas que impeçam a passagem da agulha; nestes casos, nunca force a agulha contra a resistência óssea, retire a agulha e tente introduzi-la em um ângulo diferente. Injeta-se solução lentamente (realizando aspiração ou refluxo) na quantidade de 1,8ml de anestésico. Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Essa técnica possui alta taxa de sucesso (maior que 95%) e minimiza o número de perfurações e o volume total da solução anestésica necessários para a realização de bloqueios isolados de todos os ramos do nervo maxilar. 38 de 84

40 Contudo, pode haver riscos de hemorragia local o acesso pela técnica da tuberosidade alta pode ser de difícil localização, e pelo canal palatino maior que pode ser traumático. Bloqueio extrabucal do nervo maxilar O bloqueio extrabucal do nervo maxilar deve ser utilizado nos casos em que há necessidade de bloqueio anestésico de toda hemimaxila e existe limitação ou impossibilidade da utilização deste bloqueio por via intrabucal (tuberosidade alta ou forame palatino maior). Este método deve ser realizado sob condições assépticas rígidas. Técnica São pontos de referência para esta técnica: parte mediana do arco zigomático, chanfradura zigomática, processo coronóide do ramo mandibular (localizado por meio da movimentação de abertura e fechadura da boca). Utiliza-se agulha de 7 a 9cm de comprimento, calibre 22, com um cursor na medida de 4 a 5cm. O ponto mediano do arco zigomático é localizado e a depressão em sua superfície inferior é marcada. Faz-se uma pequena puntura de anestesia e injeção de uma reduzida quantidade anestésica. A agulha é introduzida através da área cutânea marcada, perpendicularmente ao plano sagital mediano, até que a ponta da agulha entre delicadamente em contato com a faze externa da lâmina pterigóidea lateral. A agulha é então retraída aproximadamente 1cm e redirecionada para frente e para cima, até atingir a profundidade marcada (aproximadamente 4,5cm). Deve-se ter o cuidado de realizar aspiração antes e durante a injeção da solução anestésica. Injeta-se aproximadamente 3ml da solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente. 39 de 84

41 Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) A injeção do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recentemente descrita. Ela foi primeiramente descrita por Friedman e Hochman em 1997 durante o desenvolvimento do sistema de ALCC. Esta técnica promove anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local da injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. Como o anestésico local é depositado no palato, os músculos de expressão facial e do lábio superior não são anestesiados. Um volume mínimo de anestésico local é necessário para produzir anestesia pulpar do incisivo central ao segundo pré-molar no lado da injeção. A injeção ASMA é mais corretamente descrita como um bloqueio de campo dos ramos terminais (plexo dentário subneural) do nervo ASA que inerva os dentes incisivos aos pré-molares. Apesar de estudos que sugeriram que o nervo ASM pode estar ausente em 30% a 45% dos indivíduos, um plexo dentário subneural completo deve estar presente para fornecer inervação aos dentes incisivos e pré-molares em todos os pacientes. É o plexo dentário subneural do nervo ASA que é anestesiado na injeção do nervo ASMA. 40 de 84

42 Fonte: Rodella et al (2012) A injeção do nervo ASMA pode ser especialmente útil para procedimentos odontológicos restauradores estéticos (cosméticos) nos quais o dentista deseja avaliar alinha de sorriso durante o tratamento. Além disso, esta injeção foi considerada muito útil para raspagem periodontal e alisamento radicular na região maxilar. Ela produz anestesia profunda dos tecidos moles e da gengiva inserida dos dentes associados. Alguns procedimentos importantes devem ser seguidos para realizar esta injeção de maneira confortável. Estas técnicas são mais facilmente executadas quando realizadas com um sistema ALCC; contudo, esta injeção também foi bem-sucedida usando uma seringa odontológica de aspiração-padrão. Nervos Anestesiados: nervo ASA, nervo ASM quando presente. plexo nervoso dentário subneural dos nervos alveolar superior médio e anterior. Áreas anestesiadas: anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares superiores, gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes, tecidos palatinos inseridos desde a linha média até margem gengival livre dos dentes associados. 41 de 84

43 Indicações: 1. É mais facilmente executada com um sistema de ALCC. 2. Quando são realizados procedimentos odontológicos envolvendo os dentes anterossuperiores ou os tecidos moles. 3. Quando é desejada a anestesia de múltiplos dentes anterossuperiores a partir de uma única injeção. 4. Quando da realização da raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores. 5. Quando da execução de procedimentos cosméticos anteriores, sendo necessária a avaliação da linha do sorriso para um tratamento bemsucedido. 6. Quando uma abordagem facial da injeção supraperiosteal foi ineficaz devido ao osso cortical denso. Contraindicações 1. Pacientes com, raramente, tecidos palatinos finos. 2. Pacientes que não conseguem tolerar um tempo de administração de 3 a 4 minutos. 3. Procedimentos que necessitam de mais de 90 minutos. Vantagens 1. Produz anestesia de múltiplos dentes superiores com uma única injeção. 2. Comparativamente, uma técnica simples. 3. Comparativamente segura; minimiza o volume de anestésico e o número de perfurações necessárias comparadas com as infiltrações maxilares tradicionais destes dentes. 4. Permite uma efetiva anestesia pulpar e dos tecidos moles para raspagem periodontal e alisamento radicular dos dentes superiores associados. 42 de 84

44 5. Permite uma avaliação exata da linha do sorriso seja realizada após a anestesia. 21.(AOCP - Cirurgião Dentista - Dentística - EBSERH/HU-UFJF ) Para anestesiar os incisivos superiores, os caninos superiores e os pré-molares superiores, sem causar a anestesia dos músculos da expressão facial, o local da punção deve ser: (A) por vestibular entre o canino superior e o primeiro pré-molar superior. (B) por vestibular entre o incisivo lateral e o canino superior. (C) por vestibular entre o primeiro e o segundo pré- molar superior. (D) no palato duro, na metade do caminho, ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre (a referência é o ponto de contato entre os pré- molares superiores). (E) no palato duro próximo à margem cervical do canino superior (2 mm abaixo), com o bisel voltado para o osso, e injetando um volume máximo de anestésico de um terço do tubete. Comentários: A injeção do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recentemente descrita. Esta técnica promove anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. Este local é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. Resposta: Letra D. 22.(AOCP - Cirurgião Dentista - Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFaciais - EBSERH/HU-UFJF 2015) Uma técnica de anestesia maxilar foi recentemente descrita. Ela permite a anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de 43 de 84

45 um único local de injeção. Esta técnica tem como vantagem não anestesiar os músculos da expressão facial. Trata-se da anesthesia: (A) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior médio. (B) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior anterior. (C) por bloqueio do nervo alveolar superior médio. (D) por bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior. (E) por bloqueio do nervo alveolar superior anterior. Comentários: : A injeção do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recentemente descrita. Resposta: Letra D. 23.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Na abordagem palatina do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA): A) Dentre as áreas anestesiadas podemos citar: anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares. B) Tem como indicação a raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores e posteriores. C) Está contraindicada em pacientes que tecidos palatinos extremamente densos. D) Tem como vantagem a utilização de um anestésico contendo vasoconstritor adrenalina 1:50.000, o que promoverá melhor hemostasia. Comentários: A alternativa A está correta. A alternativa B está incorreta: Tem como indicação a raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores e posteriores.( o correto é somente dentes anteriores). A alternativa C tecidos está palatinos incorreta: Está contraindicada em paciente que extremamente densos..( o correto é contraindicada em pacientes com palatino fino, que é raro). 44 de 84 que é

46 A alternativa D está incorreta: Tem como vantagem a utilização de um anestésico contendo vasoconstritor adrenalina 1:50.000, o que promoverá melhor hemostasia. ( o correto é que esta concentração de 1: não deve ser utilizada, pois pode produzir isquemia intensa). Resposta: Letra A. 24. (AOCP - Pref. Nossa Senhora do Socorro/SE C. Dentista/Endodontia ) O bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior promove a anestesia pulpar em: (A) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré- molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. (B) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. (C) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o canino e o primeiro pré-molar. (D) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o canino e o primeiro pré-molar. (E) múltiplos dentes superiores (caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o fundo de sulco no vestíbulo, entre o canino e o primeiro pré-molar. 45 de 84

47 Comentários: O bloqueio da ASMA promove a anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. Resposta: Letra A. 4. Técnicas de anestesia mandibular Na mandíbula existem seis bloqueios nervosos principais: - Bloqueio do nervo alveolar inferior -Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates -Bloqueio do nervo mandibular de Vazirani-Akinosi -Bloqueio do nervo bucal -Bloqueio do nervo lingual -Bloqueio do nervo mentual -Bloqueio do nervo incisivo Bloqueio do nervo alveolar inferior ou pterigomandibular Permite a anestesia dos nervos: alveolar inferior (ramo da divisão posterior do nervo mandibular), incisivos, mentoniano e lingual. As áreas anestesiadas são os dentes inferiores até a linha média, o corpo da mandíbula e a porção inferior do ramo, o mucoperiósteo vestibular, a membrana mucosa anterior ao primeiro molar inferior, os dois terços da língua, o assoalho da cavidade oral, os tecidos moles e o periósteo bucal. Com esta técnica, podemos anestesiar um quadrante inteiro, sendo apenas necessário um reforço anestésico, se for necessário manipular os tecidos moles da região posterior da boca ou na região dos incisivos 46 de 84

48 inferiores, onde por vezes existe uma sobreposição das fibras contralateriais (proceder a uma injeção supraperiostal nessa região). Está indicada para os procedimentos em múltiplos dentes inferiores de um quadrante, na necessidade de anestesiar os tecidos moles da boca anteriores ao primeiro molar ou os tecidos moles linguais. As contra indicações são a infecção e inflamação aguda da área de injeção, ou nos pacientes que possam morder os lábios ou a língua (ex. pacientes com incapacidade física ou mental). É aconselhado o uso de uma agulha longa de calibre 25mm. Técnica: procede-se à sua introdução na mucosa da face medial do ramo mandibular, ao nível do cruzamento de duas linhas (uma horizontal, representa a altura de injeção e uma outra vertical representativa do plano anteroposterior da injeção). Podemos proceder à palpação da região com o dedo, de modo a auxiliar na sua localização. Como referências temos a incisura coronóide, a rafe pterigomandibular e o plano oclusal dos dentes posteriores inferiores. Altura da introdução da agulha 6 a 10 mm acima do plano oclusal. Cilindro da seringa sobre os pré-molares contralaterais, avançar seringa até tocar o osso. Profundidade média 20 a 25 mm. Em crianças com dentição decídua, a técnica é semelhante, entretanto a inclinação da seringa deve se dar de modo que a ponta da agulha fique ligeiramente abaixo do plano oclusal. Ao tocar osso recuar 1 mm, realiza-se previamente a aspiração negativa (presença de sangue positivo em 10 a 15% dos casos). Injetar 1,5 ml do anestésico, retirar cerca da metade da agulha, reaspirar, injetar 0,1 ml para anestesia do nervo lingual, formigamento ou dormência do lábio inferior, formigamento e dormência da língua, ausência de dor no tratamento. Procedemos com todos os outros cuidados descritos previamente e aguardamos 3 a 5 minutos para atuarmos. 47 de 84

49 25.(SES/SC Odontólogo Odontopediatria - UFSC 2012) Com relação à anestesia regional pterigomandibular em Odontopediatria, identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo. ( ) Assim como no adulto, sendo o nervo alveolar inferior o responsável pela nocicepção dos dentes inferiores, e dadas a espessura e a condensação da cortical óssea da mandíbula, o controle da sensibilidade de qualquer dente inferior em crianças de qualquer idade, só pode ser obtido por meio da injeção de anestésico na região de forame mandibular. ( ) Na criança com menos de 6 anos de idade, a língula da mandíbula pode estar localizada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e, por isso, a agulha deve penetrar ligeiramente inclinada para cima. ( ) Considerando-se as características anatômicas das crianças, pode-se visualizar que a anestesia pterigomandibular no paciente infantil deve ser realizada em uma posição ligeiramente mais baixa e posteriorizada que no adulto. ( ) A técnica anestésica pterigomandibular pelo método direto permite uma melhor orientação através das estruturas anatômicas, evita a penetração da agulha em tecido muscular e permite a anestesia dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal, simultaneamente. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. A. ( ) V F V F B. ( ) V V F F C. ( ) F V F V D. ( ) F F V F E. ( ) F F F V Comentários: A sequência da alternativa D mostra a melhor resposta correto... em crianças com dentição decídua, a técnica da anestesia do bloqueio do nervo alveolar inferior é semelhante a aplicada em adulto, entretanto a inclinação da seringa deve se dar de modo que a ponta da agulha fique ligeiramente abaixo do plano oclusal. 48 de 84

50 Resposta: Letra D. 26.( FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Pediatria - TRT 3ª 2015) Ao efetuar um bloqueio anestésico mandibular, busca-se a proximidade do nervo dentário inferior, ao nível do forame mandibular. Na dentição decídua o forame localiza-se: (A) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará cerca de 0,5 cm acima desse plano. (B) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará ligeiramente abaixo desse plano. (C) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará ao mesmo nível desse plano. (D) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará ligeiramente abaixo desse plano. (E) ao mesmo nível do plano oclusal e o ponto de punção se dará no mesmo nível desse plano. Comentários: A seringa deve ficar posicionada entre o canino e o primeiro molar decíduo do lado oposto e ligeiramente inclinado para baixo, já que na criança a língula da mandíbula se situa no plano oclusal ou ligeiramente abaixo dele. Resposta: Letra D. 27.(Metta Pref. Nova Floresta C. Dentista 2012) O bloqueio do nervo alveolar inferior, comumente nominado bloqueio do nervo mandibular, é a técnica de injeção mais usada e, possivelmente, a mais importante em Odontologia. A respeito do bloqueio do nervo alveolar inferior é CORRETO: afirmar: A) Possui pontos de referências intraorais bastante confiáveis para execução da técnica. A taxa de sucesso clínico é elevada, chegando a quase 100%, quando corretamente aplicada; 49 de 84

51 B) Não é muito indicada para exodontias de incisivos inferiores, pois a anestesia apenas os molares e pré-molares inferiores, podendo estender algumas vezes até caninos; C) Os nervos anestesiados por essa técnica são: alveolar inferior, incisivo, mentoniano e, muito comumente, o lingual; D) Essa técnica gera anestesia em grande área da mandíbula, toda a língua, assoalho da cavidade oral, dentes inferiores até a linha média e periósteo bucal até os molares inferiores; E) Algumas complicações podem ocorrer com a administração dessa técnica anestésica, tais como: trismo, paralisia facial transitória refletida pela queda dos lábios e incapacidade de fechar as pálpebras superior e inferior, e hematoma, o qual ocorre com muita frequência. Comentários: A alternative A está incorreta: Possui pontos de referências intraorais bastante confiáveis para execução da técnica. A taxa de sucesso clínico é elevada, chegando a quase 100%, quando corretamente aplicada. (o correto é que alguns autores afirmam que a média de sucesso da técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior com lidocaína e adrenalina é superior a 90%. A alternative B está incorreta: Não é muito indicada para exodontias de incisivos inferiores, pois a anestesia apenas os molares e pré-molares inferiores, podendo estender algumas vezes até caninos. (o correto é que a anestesia atinge os dentes inferiores até a linha média). A alternative C está correta. A alternative D está incorreta: Essa técnica gera anestesia em grande área da mandíbula, toda a língua, assoalho da cavidade oral, dentes inferiores até a linha média e periósteo bucal até os molares inferiores. (o correto é que as áreas anestesiadas são os dentes inferiores até a linha média, o corpo da mandíbula e a mucoperiósteo vestibular, a membrana porção inferior do ramo, o mucosa anterior ao primeiro 50 de 84

52 molar inferior, os dois terços da língua, o assoalho da cavidade oral, os tecidos moles e o periósteo bucal. A alternative E está incorreta: Algumas complicações podem ocorrer com a administração dessa técnica anestésica, tais como: trismo, paralisia facial transitória refletida pela queda dos lábios e incapacidade de fechar as pálpebras superior e inferior, e hematoma, o qual ocorre com muita frequência. (o correto é hematoma (raro), edema dos tecidos na face medial do ramo mandibular, trismo, paralisia facial transitória, injeção de anestésico no corpo da glândula parótida, incapacidade de fechar a pálpebra inferior e queda do lábio, do lado afetado. Resposta: Letra C. 28.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRT 3ª 2015) Os procedimentos odontológicos em molares inferiores necessitam a correta técnica anestésica para que eles sejam efetuados em condições adequadas de controle da dor. Para que isso ocorra é necessário assegurar-se que estejam anestesiados os nervos (A) mentual, lingual e bucal. (B) alveolar inferior, bucal e lingual. (C) mentual, lingual e alveolar inferior. (D) alveolar inferior, lingual e incisivo. (E) alveolar inferior, bucal e hipoglosso. Comentários: A gengiva vestibular na região de molar possui inervação mista já que é inervada pelo nervo bucal (ou bucinador) e pelo alveolar inferior. A gengiva lingual é inervada pelo nervo lingual. Então será necessário anestesiar os nervos bucal, lingual e alveolar inferior. Resposta: Letra B. 29.(FCC - Analista Ministerial - Odontologia - MPE/PB 2015) O procedimento endodôntico do dente 36 requer a realização de anestesia 51 de 84

53 (A) por bloqueio bilateral do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o formigamento da porção anterior e da língua. (B) por bloqueio do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o formigamento do lábio inferior e da região do mento do lado esquerdo. (C) por bloqueio do nervo bucinador, que afeta a porção inferior da mucosa jugal e a mucosa vestibular dos dentes 36 a 38. (D) do nervo mentual (mentoniano), que atinge o periósteo e mucosa vestibular dos dentes 34 a 36. (E) terminal infiltrativa intrapulpar, visando anestesiar a polpa do dente 36. Comentários: A anestesia do nervo alveolar inferior proporciona formigamento ou dormência do lábio inferior, formigamento e dormência da língua e ausência de dor no tratamento. Resposta: Letra B. Bloqueio do nervo mandibular: Técnica de Gow-Gates A técnica de Gow-Gates tem a vantagem de produzir anestesia em toda distribuição do nervo mandibular com apenas uma introdução da agulha. Porém, é de mais difícil execução. O método consiste em depositar a solução anestésica adjacente à cabeça do côndilo mandibular. Bloqueia os nervos alveolar inferior, lingual, milohioídeo, mentoniano, inci sivo, aurículo temporal e bucal. Este bloqueio tem uma menor frequência de aspiração positiva (2%), uma maior taxa de sucesso (95%), ausência de problemas com a inervação sensitiva acessória dos dentes inferiores (em relação ao bloqueio do nervo alveolar inferior) e reduzidas complicações pós anestésicas (ex. trismos). É uma técnica indicada para múltiplos procedimentos nos dentes inferiores, quando é necessário anestesiar os tecidos moles vestibulares, desde o terceiro molar até a linha média, na anestesia dos tecidos moles 52 de 84

54 linguais ou se um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional for mal sucedido. Regiões anestesiadas: dentes inferiores até a linha média, mucoperiósteo e mucosa vestibular do lado da injeção, os dois terços anteriores da língua, o soalho da cavidade oral, os tecidos moles linguais e periósteo, o corpo da mandíbula, a porção inferior do ramo, a pele sobre a área zigomática, a porção posterior da bochecha e região temporal. As contraindicações são a inflamação ou infecção aguda na área da injeção, os pacientes com incapacidade física ou mentais incapazes de abrir a boca ou que possam morder o lábio ou a língua. Técnica anestésica - recomenda-se o uso de uma agulha longa de calibre 25. Aplica-se com boca aberta em amplitude máxima. Pontos de referência: Extra-oral: borda inferior do trágus e ângulo da boca. Intra-orais: ponta da agulha abaixo da cúspide mésio-palatina do segundo molar superior e penetração dos tecidos na região distal do segundo molar superior. Área-alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide lateral. Colocamos o dedo indicador na incisura coronóide, orientamos a seringa a partir do ângulo da boca do lado oposto e introduzimos a agulha na distal do segundo molar superior cúspide mesiopalatina. Alinhamos a agulha paralelamente com o plano que vai do ângulo da boca até incisura intertragus. Aspiramos e injetamos 1,8 ml de solução anestésica. O paciente deve manter a boca aberta por 1 a 2 minutos para difusão. Há formigamento e dormência do lábio inferior e língua. Nunca injetar o anestésico se o osso não for contatado. Devemos proceder a uma aspiração negativa para sangue e só posteriormente administrar o anestésico lentamente, demorando cerca de 3 a 5 minutos para produzir o efeito desejado. 53 de 84

55 30.(CSM Marinha - Primeiro Tenente /Endodontia -2016) Segundo Malamed (2013), a técnica do bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates tem como área-alvo: (A) o nervo mentual à saída do forame mentual. (B) o aspecto lateral do colo do côndilo da mandíbula. (C) a região abaixo da linha milo-hióidea. (D) o aspecto medial da fossa submandibular. (E) a borda posterior do ramo mandibular. Comentários: Área-alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide lateral. Resposta: Letra B. 31.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Com relação a Técnica de Gow-Gates, está correto afirmar : A) Dentre os nervos anestesiados podemos citar: Alveolar inferior, Mentual, Incisivo, Lingual, Glossofaríngio, Bucal e Facial. B) Dentre as indicações podemos citar: Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares e pacientes que não conseguem abrir bem a boca. C) Dentre as vantagens temos, requer apenas uma injeção, elevada frequência de êxito e poucas complicações após a injeção. D) E como desvantagem, pode-se citar a alta frequência de aspiração. Comentários: A alternative A está incorreta: Dentre os nervos anestesiados podemos citar: Alveolar inferior, Mentual, Glossofaríngio, Bucal e Facial. ( o correto é Incisivo, Lingual, o bloqueio dos nervos alveolar inferior, lingual, milohioideo, mentoniano, incisivo, auriculo temporal e bucal). A alternative B está incorreta: Dentre as indicações podemos citar: Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares e 54 de 84

56 pacientes que não conseguem abrir bem a boca. ( começou bem mas o correto é somente múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares, casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a linha média, casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais, casos em que um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional não é bem-sucedido). A alternative C está correta. A alternative D está incorreta: E como desvantagem, pode-se citar a alta frequência de aspiração. ( o correto é baixa incidência de aspiração Positiva, ou seja, 2%). Resposta: Letra C. 32.(FAFIPA - Cirurgião Dentista - Pref. Mercedes/PR 2015) Dentre as técnicas anestésicas, a seguir, assinale aquela que NÃO é indicada para intervenções odontológicas na maxila: (A) Bloqueio do nervo alveolar superior posterior. (B) Bloqueio do nervo palatino maior. (C) Técnica de injeção supraperiosteal. (D) Técnica de Gow-Gates. Comentários: A técnica de Gow-Gates tem a vantagem de produzir anestesia em toda distribuição do nervo mandibular. Resposta: Letra D Bloqueio Mandibular com a Boca Fechada de Varzirani-Akinosi É considerada uma técnica de eleição, quando existe uma abertura mandibular limitada, são necessários múltiplos procedimentos nos dentes inferiores ou na incapacidade de localizar os pontos de referência para o bloqueio do nervo alveolar inferior. Com esta técnica podemos anestesiar o nervo alveolar inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milohioídeo. 55 de 84

57 As áreas anestesiadas são os dentes mandibulares, o corpo da mandíbula e a porção inferior do seu ramo, o mucoperiósteo vestibular e a mucosa anterior ao forame mentoniano, os dois terços anteriores da língua e o assoalho da cavidade oral, os tecidos moles linguais e o periósteo. As contraindicações à execução desta técnica são a existência de inflamação ou infecção aguda da área de injeção, os pacientes com incapacidade motora ou física (possam morder os lábios e a língua) ou na impossibilidade de visualizar ou obter acesso à face lingual do ramo. É uma técnica relativamente atraumática, não necessitanto que o paciente consiga abrir a boca. Estão descritas, reduzidas complicações pós operatórias (ex. trismo). Apresenta uma taxa de aspiração positiva para sangue 10% e permite uma anestesia bem sucedida, mesmo na existência de um nervo alveolar ou de canais mandibulares bífido. Os principais inconvenientes desta técnica são a difícil visualização do trajeto da agulha e da profundidade de introdução, a não existência de contato ósseo e o potencial traumático se a agulha estiver muito próxima do periósteo. Técnica:É recomendado o uso de uma agulha longa de calibre 25, com o bisel da agulha orientado para fora do osso do ramo da mandíbula. Palpando com o polegar ou com o indicador a incisura coronóide, afastam-se lateralmente os tecidos sobre a face medial do ramo. A introdução é efetuada nos tecidos moles sobre a bordo lingual do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade da maxila, na junção mucogengival correspondente ao terceiro molar superior. Como referência, pesquisamos a junção mucogengival do terceiro molar superior, a tuberosidade da maxila e a incisura coronóide no ramo mandibular. Posteriormente solicita-se ao paciente para ocluir ligeiramente e só então avançamos com a agulha 25mm nos tecidos. Realizamos uma aspiração 56 de 84

58 negativa e administramos o anestésico lentamente, demorando cerca de 5 minutos a produzir o efeito anestésico. 33.(FUNCAB - Cirurgião- Dentista - FUNASG ) Marque a alternativa INCORRETA no que se refere à técnica anestésica de VaziraniAkinosi. A) É indicada para pacientes com abertura limitada da mandíbula. B) A taxa de aspiração maior que no bloqueio do alveolar inferior constitui uma desvantagem desta técnica. C) Provoca a anestesia dos nervos: alveolar inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milo-hióideo. D) A profundidade de penetração é um pouco arbitrária, constituindo uma desvantagem desta técnica. E) O bisel deve estar voltado para o lado oposto ao osso do ramo mandibular. Comentários: A alternativa B está incorreta: A taxa de aspiração maior que no bloqueio do alveolar inferior constitui uma desvantagem desta técnica. ( o correto é que apresenta uma taxa de aspiração positiva para sangue 10% e permite uma anestesia bem sucedida, mesmo na existência de um nervo alveolar ou de canais mandibulares bífido). Resposta: Letra B 34.(COPESE - Prefeitura Municipal de Piripiri Cirurgião-Dentista ) Para anestesia do nervo alveolar inferior, em um paciente que apresenta abertura bucal inferior a 10 mm, a técnica anestésica mais indicada é (A) A técnica de Gow-Gates, cuja grande vantagem é a baixa incidência positiva. de aspiração (B) A técnica de Vazirani-Ankinosi, indicada para situações em que o paciente apresenta trismo severo. 57 de 84

59 (C) A técnica convencional que utiliza, como pontos anatômicos de referência, a incisura coronóide e a rafe pterigomandibular. (D) A anestesia terminal infiltrativa, uma vez que a densidade óssea na mandíbula é bastante reduzida. (E) A anestesia na região posterior à tuberosidade maxilar, não havendo necessidade de abertura bucal. Comentários: A técnica de Vazirani-Ankinosi continua a ser usada naquelas situações em que a abertura mandibular limitada impede o uso de outras técnicas de injeção mandibular. Essas situações incluem a presença de um espasmo dos músculos da mastigação (trismo) de um lado da mandíbula após numerosas tentativas de Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior. Resposta:Letra B Bloqueio do nervo bucal O nervo bucal é um ramo do nervo mandibular, responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles vestibulares adjacentes aos molares inferiores. Áreas anestesiadas: tecidos moles e periósteo bucal até os dentes molares inferiores. Indicação: anestesia dos tecidos moles região dos molares. Contraindicação : em áreas de infecção e inflamação aguda. Vantagens: técnica fácil com alta taxa de sucesso. Desvantagens: dor ao tocar o periósteo. Técnica: devemos utilizar agulha longa devido à sua localização posterior, não pela profundidade) de calibre 25 ou de calibre 27. Esta será introduzida na membrana mucosa distal e vestibular, até ao dente molar mais distal no arco, tendo como referência o molar inferior e a prega mucosa vestibular. Ao introduzir o anestésico, o bisel da agulha deverá ser orientada para o osso (profundidade da penetração da agulha de 2 a 4 mm, aspirar e 58 de 84

60 injetar 0,3 ml da solução), realizar uma aspiração negativa e administrar o anestésico lentamente. Aguardamos cerca de um minuto antes de iniciar o tratamento. O uso de instrumentos na área anestesiada sem dor indica satisfatória. As falhas da anestesia são raras e por anestesia volume inadequado de anestésico local. Complicações: hematoma (coloração azulada e edema tecidual no local da injeção). 35.(UEPB - Pref. São Vicente/RN - Cirurgião Dentista ) Após anestesia pterigomandibular, para exodontia de um molar inferior, o paciente relata apenas anestesia do lábio e da língua, porém o dente ainda apresenta sensibilidade. Pela pouca profundidade da punção, o nervo NÃO anestesiado foi: a) Nervo incisivo b) Nervo lingual c) Nervo bucal d) Nervo alveolar inferior e) Nervo mentoniano Comentários: Realmente, faltou anestesiar o nervo bucal, que é um ramo do nervo mandibular, responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles vestibulares adjacentes aos molares inferiores. Resposta: Letra D. 36.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP 2015) O bloqueio do nervo alveolar inferior é a técnica de injeção mais usada e possivelmente mais importante na odontologia. Após sua realização, às vezes é necessária a injeção infiltrativa complementar em gengivolabial posterior para anestesia do nervo: A) alveolar inferior. B) bucal. 59 de 84 sulco

61 C) lingual. D) mentoniano. Comentários: Esta é a área de inserção da agulha para anestesia do nervo bucal, a membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente molar mais distal no arco. O nervo bucal passa sobre a borda anterior do ramo da mandíbula. Resposta: Letra B. Bloqueio do Nervo Mentoniano Está indicado para anestesiar os tecidos moles nos procedimentos mandibulares anteriores ao forame mentoniano, por exemplo, biópsia de tecidos moles e sutura de tecidos moles). A única impossibilidade para este ser realizado é a existência de inflamação ou infecção aguda na área. A área anestesiada abrange a mucosa da boca anterior ao forame mentoniano até a linha média e a pele do lábio superior e mento. Técnica anestésica: Uma agulha curta de calibre 25 ou 27 é introduzida na prega mucovestibular no forame mentoniano ou imediatamente anterior a este, tendo como referência os pré-molares inferiores e a prega mucovestibular. A profundidade de penetração é de 5 ou 6 mm, com uma introdução lenta, com o bisel da agulha orientado na direção do osso. Após uma aspiração negativa, injetar lentamente o anestésico, que demora 2 a 3 minutos a produzir efeito. 37.(FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Endodontia - TRT 3ª2015) Ao decidir pelo tratamento cirúrgico perirradicular do dente 34, em complemento à anestesia do nervo alveolar inferior, indica-se a anestesia do nervo mentoniano do lado esquerdo, o qual abrange (A) o periósteo e a mucosa vestibulares dos dentes 34 e de 84

62 (B) o lábio inferior, a língua e a região do mento do lado anestesiado. (C) a polpa dentária, osso alveolar, cortical vestibular e lingual dos dentes 31 a 34. (D) a polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar e periósteo lingual dos dentes 34 e 35. (E) o periósteo e a mucosa vestibular dos dentes 31 a 34, mucosa e pele do lábio inferior e pele do mento. Comentários: A área anestesiada pelo bloqueio do nervo mentoniano abrange a mucosa da boca anterior ao forame mentoniano até a linha média e a pele do lábio superior e mento. Resposta: Letra E. 38.(FCC Analista Judiciário C.Dentista - TRE/RN 2011) Com objetivo de realizar um procedimento restaurador no dente 43 de paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, indica-se a anestesia por bloqueio regional A) dos nervos nasopalatinos pela técnica indireta. B) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica das três posições. C) dos nervos mentoniano e incisivo pela técnica intrabucal. D) do nervo massetérico pela técnica direta. E) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica da boca fechada. Comentários: Para procedimento restaurador do dente 43 o bloqueio do nervo mentoniano pois tem esta indicação de anestesiar os tecidos moles nos procedimentos mandibulares anteriores ao forame mentoniano, por exemplo, biópsia de tecidos moles e sutura de tecidos moles. A única impossibilidade para este ser realizado é a existência de inflamação ou infecção aguda na área. 61 de 84

63 A área anestesiada abrange a mucosa da boca anterior ao forame mentoniano até a linha média e a pele do lábio superior e mento. Totalmente indicado Resposta: Letra C. Para sua alegria caiu praticamente a mesma no concurso de 2015 no TRE/RR. Acredita? Bloqueio do Nervo Lingual A anestesia do nervo lingual é geralmente realizada durante a técnica de anestesia para o nervo alveolar inferior. Nos casos em que se deseja apenas o bloqueio do nervo lingual, a técnica é a mesma, utilizando-se os mesmos marcos anatômicos e seguindo os mesmos parâmetros clínicos, sendo que o anestésico será depositado em um ponto a 0,5cm medial e ventral à língua e à mandíbula. Nervo anestesiado: nervo lingual. Áreas anestesiadas: dois terços anteriores da língua, assoalho da boca, mucoperiósteo da face lingual da mandíbula. Técnica: recomenda-se o uso de agulha longa calibre 25 para paciente adulto. Os parâmetros clínicos são os utilizados para a técnica alveloar inferior (altura de injeção e posição ântero-posterior da agulha), e a área de introdução da agulha será na face medial do ramo mandibular. A profundidade de injeção em que será depositada a solução anestésica será menor pelo fato de o nervo lingual posicionar-se mais superficialmente que o nervo alveolar inferior. A técnica consiste nos seguintes passos: secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico, introduzir a agulha seguindo os parâmetros anteriores em uma profundidade de 5mm, injetar lentamente a solução anestésica (realizando refluxo ou aspiração), aproximadamente, 0,8 a 1,0mL do anestésico, durante no mínimo de 60 segundos, retirar a 62 de 84

64 agulha cuidadosamente, aguardar de 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. 39.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR ) Que região da língua será anestesiada quando se bloqueia os nervos lingual e glossofaríngeo? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta: A ( ) 1/3 anterior; B ( ) Borda lateral; C ( ) Região ventral; D ( ) 2/3 anteriores; E ( ) Toda a língua. Comentários: O nervo glossofaríngeo é responsável pela sensibilidade da mucosa oral e faríngea, e também do terço posterior da língua e o nervo lingual dos dois terços anteriores da língua, assoalho da boca e mucoperiósteo da face lingual da mandíbula. Resultando em anestesia de toda a língua. Resposta: Letra E. 40.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR ) Qual dente pode ser extraído quando anestesiados os nervos alveolar inferior, bucal e lingual? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta: A ( ) 17; B ( ) 48; C ( ) 23; D ( ) 65; E ( ) 51. Comentários: Com o bloqueio destes nervos pode-se anestesiar um quadrante inteiro na mandíbula. Por isso, de acordo com a questão a única escolha é o dente 48. Resposta: Letra B. 63 de 84

65 41.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRE/RR 2015) Paciente apresenta restauração de resina fotopolimerizável com infiltração na face distal do dente 33. A resolução do problema requer a anestesia da região. Para evitar que o procedimento anestésico se estenda à língua do paciente, deve-se fazer: (A) bloqueio através de anestesia pterigomandibular. (B) infiltração da zona perióstica do canino. (C) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo. (D) anestesia intraligamentar na face distal do dente. (E) infiltração da zona submucosa do dente. Comentários: Para executar procedimentos restauradores a anestesia dos nervos mentoniano e incisivo são suficientes. Áreas anestesiadas Ao nervo Mentoniano: mucosa da da boca do forame até a linha média, pele do lábio inferior e mento. Ao nervo incisivo: fibras nervosas pulpares para os pré-molares, canino e incisivos. Resposta: Letra C. Bloqueio do Nervo Incisivo Nervos anestesiados: nervos mentoniano e incisivo. Áreas anestesiadas: mucosa vestibular anterior ao forame mentoniano, do segundo pré-molar até linha média, lábio inferior e pelo do mento, polpas dos pré-molares, caninos e incisivos. Indicações: anestesia pulpar dos dentes anteriores ao forame mentoniano. Contraindicação: infecção ou inflamação aguda na área da injeção. O tecido inflamado têm um limiar de dor reduzido pela hiperalgesia. Vantagens: alta taxa de sucesso. Desvantagens : não produz anestesia lingual. 64 de 84

66 Pode ser necessária infiltração local vestibular dos incisivos centrais devido superposição fibras lado oposto. 5. Lista de questões apresentadas 01.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL 2015) O nervo maxilar penetra no crânio pelo forame: (A) redondo. (B) canal do hipoglosso. (C) oval. (D) da fissura orbital superior. (E) palatino maior. 02.(VUNESP - Cirurgião-Dentista - Pref. Arujá/SP 2015) A respeito do quinto nervo craniano (NC V), é correto afirmar: (A) é o menor dos doze nervos cranianos. (B) é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça e motor para os músculos da mastigação. (C) o nervo mandibular é a divisão intermediária do NC V, sendo predominantemente sensitivo. (D) o nervo lingual é ramo do V par de nervos cranianos e envia fibras sensitivas para o terço posterior da língua. (E) o nervo lacrimal faz parte do ramo intermediário do nervo maxilar, suprindo a glândula lacrimal e a parte lateral da pálpebra superior. 03.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR 2015) Associe as características descritas na 1ª coluna com a inervação descrita na 2a coluna, e depois assinale a alternativa correta: (1) V par ( também chamado ( ) nervo mandibular; nervo do dentista). (2) Sensibilidade da língua. ( ) nervo alveolar superior médio; (3) Forame oval (crânio). ( ) nervo maxilar; (4) Forame redondo. ( ) nervo trigêmeo; 65 de 84

67 (5) Raiz do 2º pré-molar superior. ( ) nervo glossofaríngeo. A ( ) 5, 4, 2, 1, 3; B ( ) 3, 5, 4, 1, 2; C ( ) 2, 3, 1, 4, 5; D ( ) 1, 2, 3, 4, 5; E ( ) 4, 3, 5, 1, (IBFC TRE/AM - Analista Judiciário - Odontologia 2014) O quinto par de nervos cranianos ou nervo trigêmeo, é misto, sendo composto por duas raízes independentes: uma motora e uma sensitiva (FIGÚN; GARINO, 2001). Sobre o nervo trigêmeo, assinale a alternativa falsa. a)o nervo trigêmeo se trifurca e seus ramos terminais: oftálmico, maxilar e mandibular originam-se na margem convexa do gânglio trigeminal. b)o nervo oftálmico é o ramo mais lateral e mais volumoso do nervo trigêmeo. c)o nervo maxilar, exclusivamente sensitivo, é um ramo médio da trifurcação do nervo trigêmeo. Distribui-se para a dura-máter, parte da mucosa nasal, mucosa bucal do palato e do véu palatino, região gengival da maxila, pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio superior. d)o nervo mandibular é o mais lateral e volumoso dos três ramos terminais do nervo trigêmeo. Trata-se de um nervo misto, com fibras sensitivas e motoras. 05.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista - Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Quanto ao nervo Trigêmio (V par craniano) é correto afirmar que: I. O nervo Trigêmio divide-se em nervo ótico, nervo maxilar e nervo mandibular. 66 de 84

68 II. O nervo pterigopalatino é ramo do nervo mandibular e dá inervação motora aos músculos pterigoideos medial e lateral. III. O nervo nasopalatino, troca fibras com os nervos alveolares ânterosuperiores e consequentemente, pode participar da inervação do dente incisivo central superior e ao deixar o forame incisivo inerva pequena área anterior da mucosa palatina. IV. O nervo infraorbital emite três ramos ou três grupos de ramos antes de emergir no forame infraorbital, que são os nervos alveolares superiores que inervam dentes superiores, ligamentos periodontais e gengiva vestibular. V. Antes do nervo alveolar inferior penetrar no forame mandibular, este emite o nervo milohióideo que em sua parte sensitiva terminal, em uma pequena percentagem em humanos, penetra na mandíbula e pode participar da inervação dos incisivos inferiores. Assinale a alternativa que corresponde às afirmações corretas: A)I, II e, IV. B) II, III, IV e V. C) I, III e IV. D)III, IV e V. 06.(EXATUS - Dentista - Pref. Tamarana/PR 2015) Assinale a alternativa que apresenta os elementos anatômicos que passam pela Fissura Orbital Inferior: a) nervo maxilar, veia e artéria infraorbitais. b) nervo, artéria e veia mentonianos. c) nervos e artérias alveolares inferiores posteriores. d) nervo mandibular. 07.(AOCP - Cirurgião Dentista - Prótese Buco-Maxilo-Facia EBSERH/HU-UFJF 2015) O controle da dor em Odontologia requer conhecimento abrangente do quinto nervo craniano. Sobre este assunto, assinale a alternativa INCORRETA. 67 de 84

69 (A) A raiz motora do nervo trigêmeo origina-se separadamente da raiz sensitiva. Só após deixar o crânio, a raiz motora une-se à raiz sensitiva para formar um único tronco nervoso. (B) As fibras da raiz sensitiva do nervo trigêmeo constituem os processos centrais de células ganglionares situadas no gânglio trigêmeo. Os dois gânglios estão localizados na cavidade de Meckel, na superfície anterior da porção petrosa do osso temporal. (C) A divisão oftálmica sai do crânio através da fissura orbitária inferior, a divisão maxilar sai através do forame oval e a divisão mandibular sai através do forame redondo. (D) O nervo lacrimal é o menor ramo da divisão oftálmica. Supre a parte lateral da pálpebra superior e uma pequena área de pele adjacente. (E) Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem os que suprem quatro áreas: a órbita, o nariz, o palato e a faringe. 08.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Os ramos dos nervos pterigopalatinos incluem aqueles que suprem quatro áreas, que são: A) Órbita, nariz, palato e maxila. B) Órbita, nariz, maxila e faringe. C) Órbita, nariz, palato e faringe. D) Órbita, maxila, palato e faringe. 09.(UNIUV - Dentista - Pref. Rio Branco do Ivaí/PR 2015) Na anatomia oral, o nervo nasopalatino é responsável pela sensibilidade: A ( ) Da mucosa vestibular da região dos dentes 15 e 17; B ( ) Da região anterior da língua; C ( ) Da mucosa jugal; D ( ) Da mucosa labial; 68 de 84

70 E ( ) Da região anterior da mucosa do palato. 10.(AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HE-UFPEL ) De acordo com a AHA (American Heart Association), não devemos realizar antibioticoterapia para prevenção da endocardite bacteriana em (A) colocação de implantes. (B) anestesia intraligamentar. (C) anestesia infiltrativa. (D) colocação de bandas ortodônticas. (E) exodontias. 11.(MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC ) Com relação às técnicas de anestesia maxilar, existem vários métodos gerais para se obter o controle da dor com anestésicos locais. O local de infiltração da droga em relação à área de intervenção operatória determina o tipo de injeção administrada. Três tipos principais de injeção de anestésico local podem ser diferenciados. Dentre eles, assinale a alternativa que corresponde corretamente à seguinte afirmação: O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local de intervenção operatória. a) Bloqueio de nervo. b) Infiltração local. c) Bloqueio de campo. d) Infiltração sistêmica. 12.(AOCP - Analista em Saúde - Cirurgião Dentista - ESF - Pref. Jaboatão dos Guararapes/PE- 2015) O comportamento infantil pode ser adversamente afetado pelo bloqueio mandibular doloroso. Para crianças entre 3 e 9 anos de idade, (A) a anestesia infiltrativa mandibular pode ser utilizada para qualquer procedimento com eficácia. 69 de 84

71 (B) a anestesia infiltrativa mandibular provavelmente será efetiva para a realização de técnicas restauradoras, mas não será tão efetiva para a realização de pulpotomias ou exodontias. (C) sempre deve ser realizada a anestesia por bloqueio mandibular, independente do procedimento a ser realizado. (D) deve ser realizada preferencialmente a anestesia por bloqueio mandibular para a realização de procedimentos restauradores. (E) deve-se evitar anestesias em qualquer procedimento pelo risco associado. 13.(EDUCA - Odontologia - Pref. São Francisco/PB -2015) Leia os itens e assinale a alternativa INCORRETA. A. A Anestesia de Bloqueio Regional é realizada através de injeção ao nível da prega bucal com agulha curta. Deve-se penetrar com a agulha entre os pré-molares e paralelamente ao osso. B. Realiza-se uma Anestesia Terminal Infiltrativa penetrando-se com a agulha curta paralela ao longo eixo do dente que se deseja insensibilizar. C. Quando se deseja trabalhar só com um dente, realiza-se um bloqueio regional infiltrando-se a solução anestésica ao nível da tuberosidade. D. A insensibilização é conseguida com uma anestesia terminal, com uma agulha curta, penetrar na prega mucosa vestibular no sentido do longo eixo do dente depositando o anestésico o mais próximo possível do ápice do dente a ser anestesiado. E. Com uma agulha curta, realiza-se uma Anestesia Infiltrativa introduzindo na mucosa entre os dentes molares levemente inclinada (20º). 14.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP 2015) É incorreto afirmar sobre os tipos de anestesias. A) Superficiais: O efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente anestésico com a pele / mucosa. 70 de 84

72 B) Infiltrativas: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, próximos às terminações nervosas. C) Terminais: A ação do anestésico ocorrerá nos troncos, terminações e ramos nervosos. D) Por bloqueio: A ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos nervosos. 15.( MSCONCURSOS - Odontólogo - IF/AC ) O bloqueio do nervo alveolar superior posterior, também conhecido como bloqueio da tuberosidade ou bloqueio zigomático, é um bloqueio de nervo dentário comumente usado para tratamento envolvendo dois ou mais molares superiores, ou quando à injeção supraperiosteal está contraindicada. Quando usada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo alveolar superior posterior é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar. Com relação à técnica de anestesia empregada, qual a área de introdução? a) Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior. b) Altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro prémolar superior. c) Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva. d) Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior. 16.( FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário Odontologia 2008) No bloqueio do nervo alveolar superior médio, os dentes superiores anestesiados são: (A) canino, primeiro e segundo pré-molares. (B) primeiro e segundo pré-molares. (C) incisivo lateral, canino e primeiro pré-molar. (D) segundo pré-molar, primeiro e segundo molares. (E) primeiro e segundo pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro molar. 71 de 84

73 17.( AOCP - Cirurgião Dentista - EBSERH/HU-UFJF ) Quais nervos devem ser anestesiados para exodontia do dente 18? (A) Nervo maxilar superior posterior e palatino maior. (B) Nervo maxilar superior anterior e nervo palatino. (C) Nervo Mentoniano e nervo lingual. (D) Nervo Alveolar inferior e nervo lingual. (E) Nervo maxilar superior posterior e nervo incisivo. 18. (MSCONCURSOS - Odontólogo - Pref. Giruá ) Na anestesia infraorbital, a técnica do bloqueio do nervo infraorbitário, quando usada no lugar das supraperiosteais, requer um volume menor de solução anestésica para produzir anestesia equivalente. Apesar de eficaz, essa técnica não é muito utilizada pelos cirurgiões dentistas, pois estes apresentam medo de lesar o olho do paciente. Utiliza-se no bloqueio deste nervo, agulha longa ou curta. Assinale a alternativa incorreta com relação aos nervos que são anestesiados nesta técnica. a) Alveolar superior anterior b) Palpebral inferior c) Nasopalatino bilateral d) Nasal lateral 19.(IBGP -Cirurgião Dentista - Periodontia - Pref. Lagoa Santa/MG 2015) Assinale a alternativa que apresenta o(s) nervo(s) CORRETO(S) que se deve anestesiar, para a realização de uma frenectomia labial superior. A) Nervo alveolar superior anterior e nasopalatino. B) Apenas nasopalatino. C) Nervo alveolar inferior e lingual. D) Nervo bucal. 20.(IBGP - Pref. Lagoa Santa/MG Cirurgião Dentista Periodontia ) Após amplo e adequado planejamento cirúrgico e 72 de 84

74 periodontista optou pela realização de cirurgia enxertiva com tecido doador retirado de tuber e área receptora para o tratamento de um defeito ósseo de três paredes na região do elemento 35. São nervos que devem ser anestesiados para o procedimento, EXCETO: A) Nervo palatino maior do lado do leito doador. B) Nervo alveolar superior do lado do leito doador. C) Nervo alveolar inferior do lado receptor. D) Nervo nasopalatino do lado do leito doador. 21.(AOCP - Cirurgião Dentista - Dentística - EBSERH/HU-UFJF ) Para anestesiar os incisivos superiores, os caninos superiores e os pré-molares superiores, sem causar a anestesia dos músculos da expressão facial, o local da punção deve ser: (A) por vestibular entre o canino superior e o primeiro pré-molar superior. (B) por vestibular entre o incisivo lateral e o canino superior. (C) por vestibular entre o primeiro e o segundo pré-molar superior. (D) no palato duro, na metade do caminho, ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre (a referência é o ponto de contato entre os pré-molares superiores). (E) no palato duro próximo à margem cervical do canino superior (2 mm abaixo), com o bisel voltado para o osso, e injetando um volume máximo de anestésico de um terço do tubete. 22.(AOCP - Cirurgião Dentista - Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFaciais - EBSERH/HU-UFJF 2015) Uma técnica de anestesia maxilar foi recentemente descrita. Ela permite a anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local de injeção. Esta técnica tem como vantagem não anestesiar os músculos da expressão facial. Trata-se da anesthesia: (A) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior médio. (B) terminal infiltrativa do nervo alveolar superior anterior. (C) por bloqueio do nervo alveolar superior médio. 73 de 84

75 (D) por bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior. (E) por bloqueio do nervo alveolar superior anterior. 23.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Na abordagem palatina do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA): A) Dentre as áreas anestesiadas podemos citar: anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré- molares. B) Tem como indicação a raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores e posteriores. C) Está contraindicada em pacientes que tecidos palatinos extremamente densos. D) Tem como vantagem a utilização de um anestésico contendo vasoconstritor adrenalina 1:50.000, o que promoverá melhor hemostasia. 24. (AOCP - Pref. Nossa Senhora do Socorro/SE C. Dentista/Endodontia ) O bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior promove a anestesia pulpar em: (A) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. (B) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. (C) caninos e pré-molares a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o canino e o primeiro pré-molar. 74 de 84

76 (D) múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o canino e o primeiro pré-molar. (E) múltiplos dentes superiores (caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local de injeção é o fundo de sulco no vestíbulo, entre o canino e o primeiro pré-molar. 25.(SES/SC Odontólogo Odontopediatria - UFSC 2012) Com relação à anestesia regional pterigomandibular em Odontopediatria, identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo. ( ) Assim como no adulto, sendo o nervo alveolar inferior o responsável pela nocicepção dos dentes inferiores, e dadas a espessura e a condensação da cortical óssea da mandíbula, o controle da sensibilidade de qualquer dente inferior em crianças de qualquer idade, só pode ser obtido por meio da injeção de anestésico na região de forame mandibular. ( ) Na criança com menos de 6 anos de idade, a língula da mandíbula pode estar localizada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e, por isso, a agulha deve penetrar ligeiramente inclinada para cima. ( ) Considerando-se as características anatômicas das crianças, pode-se visualizar que a anestesia pterigomandibular no paciente infantil deve ser realizada em uma posição ligeiramente mais baixa e posteriorizada que no adulto. ( ) A técnica anestésica pterigomandibular pelo método direto permite uma melhor orientação através das estruturas anatômicas, evita a penetração da agulha em tecido muscular e permite a anestesia dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal, simultaneamente. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. A. ( ) V F V F 75 de 84

77 B. ( ) V V F F C. ( ) F V F V D. ( ) F F V F E. ( ) F F F V 26.( FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Pediatria - TRT 3ª 2015) Ao efetuar um bloqueio anestésico mandibular, busca-se a proximidade do nervo dentário inferior, ao nível do forame mandibular. Na dentição decídua o forame localiza-se: (A) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará cerca de 0,5 cm acima desse plano. (B) um pouco acima do plano oclusal e o ponto de punção se dará ligeiramente abaixo desse plano. (C) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará ao mesmo nível desse plano. (D) um pouco abaixo do plano oclusal e o ponto de punção se dará ligeiramente abaixo desse plano. (E) ao mesmo nível do plano oclusal e o ponto de punção se dará no mesmo nível desse plano. 27.(Metta Pref. Nova Floresta C. Dentista 2012) O bloqueio do nervo alveolar inferior, comumente nominado bloqueio do nervo mandibular, é a técnica de injeção mais usada e, possivelmente, a mais importante em Odontologia. A respeito do bloqueio do nervo alveolar inferior é CORRETO: afirmar: A) Possui pontos de referências intraorais bastante confiáveis para execução da técnica. A taxa de sucesso clínico é elevada, chegando a quase 100%, quando corretamente aplicada; B) Não é muito indicada para exodontias de incisivos inferiores, pois a anestesia apenas os molares e pré-molares inferiores, podendo estender algumas vezes até caninos; 76 de 84

78 C) Os nervos anestesiados por essa técnica são: alveolar inferior, incisivo, mentoniano e, muito comumente, o lingual; D) Essa técnica gera anestesia em grande área da mandíbula, toda a língua, assoalho da cavidade oral, dentes inferiores até a linha média e periósteo bucal até os molares inferiores; E) Algumas complicações podem ocorrer com a administração dessa técnica anestésica, tais como: trismo, paralisia facial transitória refletida pela queda dos lábios e incapacidade de fechar as pálpebras superior e inferior, e hematoma, o qual ocorre com muita frequência. 28.(FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRT 3ª 2015) Os procedimentos odontológicos em molares inferiores necessitam a correta técnica anestésica para que eles sejam efetuados em condições adequadas de controle da dor. Para que isso ocorra é necessário assegurar-se que estejam anestesiados os nervos (A) mentual, lingual e bucal. (B) alveolar inferior, bucal e lingual. (C) mentual, lingual e alveolar inferior. (D) alveolar inferior, lingual e incisivo. (E) alveolar inferior, bucal e hipoglosso. 29.(FCC - Analista Ministerial - Odontologia - MPE/PB 2015) O procedimento endodôntico do dente 36 requer a realização de anestesia: (A) por bloqueio bilateral do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o formigamento da porção anterior e da língua. (B) por bloqueio do nervo alveolar inferior, cujos sintomas são o formigamento do lábio inferior e da região do mento do lado esquerdo. (C) por bloqueio do nervo bucinador, que afeta a porção inferior da mucosa jugal e a mucosa vestibular dos dentes 36 a 38. (D) do nervo mentual (mentoniano), que atinge o periósteo e mucosa vestibular dos dentes 34 a 36. (E) terminal infiltrativa intrapulpar, visando anestesiar a polpa do dente de 84

79 30.(CSM Marinha - Primeiro Tenente /Endodontia -2016) Segundo Malamed (2013), a técnica do bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates tem como área-alvo (A) o nervo mentual à saída do forame mentual. (B) o aspecto lateral do colo do côndilo da mandíbula. (C) a região abaixo da linha milo-hióidea. (D) o aspecto medial da fossa submandibular. (E) a borda posterior do ramo mandibular. 31.( Câmara de São Miguel do Oeste/SC - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - Câmara de São Miguel do Oeste/SC 2015) Com relação a Técnica de Gow-Gates, está correto afirmar : A) Dentre os nervos anestesiados podemos citar: Alveolar inferior, Mentual, Incisivo, Lingual, Glossofaríngio, Bucal e Facial; B) Dentre as indicações podemos citar: Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares e pacientes que não conseguem abrir bem a boca. C) Dentre as vantagens temos, requer apenas uma injeção, elevada frequência de êxito e poucas complicações após a injeção. D) E como desvantagem, pode-se citar a alta frequência de aspiração. 32.(FAFIPA - Cirurgião Dentista - Pref. Mercedes/PR 2015) Dentre as técnicas anestésicas, a seguir, assinale aquela que NÃO é indicada para intervenções odontológicas na maxila: (A) Bloqueio do nervo alveolar superior posterior. (B) Bloqueio do nervo palatino maior. (C) Técnica de injeção supraperiosteal. (D) Técnica de Gow-Gates. 33.(FUNCAB - Cirurgião- Dentista - FUNASG ) Marque a alternativa INCORRETA no que se refere à técnica anestésica de VaziraniAkinosi. 78 de 84

80 A) É indicada para pacientes com abertura limitada da mandíbula. B) A taxa de aspiração maior que no bloqueio do alveolar inferior constitui uma desvantagem desta técnica. C) Provoca a anestesia dos nervos: alveolar inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milo-hióideo. D) A profundidade de penetração é um pouco arbitrária, constituindo uma desvantagem desta técnica. E) O bisel deve estar voltado para o lado oposto ao osso do ramo mandibular. 34.(COPESE - Prefeitura Municipal de Piripiri Cirurgião-Dentista ) Para anestesia do nervo alveolar inferior, em um paciente que apresenta abertura bucal inferior a 10 mm, a técnica anestésica mais indicada é (A) A técnica de Gow-Gates, cuja grande vantagem é a baixa incidência de aspiração positiva. (B) A técnica de Vazirani-Ankinosi, indicada para situações em que o paciente apresenta trismo severo. (C) A técnica convencional que utiliza, como pontos anatômicos de referência, a incisura coronóide e a rafe pterigomandibular. (D) A anestesia terminal infiltrativa, uma vez que a densidade óssea na mandíbula é bastante reduzida. (E) A anestesia na região posterior à tuberosidade maxilar, não havendo necessidade de abertura bucal. 35.(UEPB - Pref. São Vicente/RN - Cirurgião Dentista ) Após anestesia pterigomandibular, para exodontia de um molar inferior, o paciente relata apenas anestesia do lábio e da língua, porém o dente ainda apresenta sensibilidade. Pela pouca profundidade da punção, o nervo NÃO anestesiado foi: a) Nervo incisivo b) Nervo lingual c) Nervo bucal 79 de 84

81 d) Nervo alveolar inferior e) Nervo mentoniano 36.(CAIPIMES - Dentista - Pref. Rio Grande da Serra/SP 2015) O bloqueio do nervo alveolar inferior é a técnica de injeção mais usada e possivelmente mais importante na odontologia. Após sua realização, às vezes é necessária a injeção infiltrativa complementar em sulco gengivolabial posterior para anestesia do nervo: A) alveolar inferior. B) bucal. C) lingual. D) mentoniano. 37.(FCC - Analista Judiciário - Odontologia - Endodontia - TRT 3ª2015) Ao decidir pelo tratamento cirúrgico perirradicular do dente 34, em complemento à anestesia do nervo alveolar inferior, indica-se a anestesia do nervo mentoniano do lado esquerdo, o qual abrange: (A) o periósteo e a mucosa vestibulares dos dentes 34 e 35. (B) o lábio inferior, a língua e a região do mento do lado anestesiado. (C) a polpa dentária, osso alveolar, cortical vestibular e lingual dos dentes 31 a 34. (D) a polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar e periósteo lingual dos dentes 34 e 35. (E) o periósteo e a mucosa vestibular dos dentes 31 a 34, mucosa e pele do lábio inferior e pele do mento. 38.(FCC Analista Judiciário C.Dentista - TRE/RN 2011) Com objetivo de realizar um procedimento restaurador no dente 43 de paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, indica-se a anestesia por bloqueio regional A) dos nervos nasopalatinos pela técnica indireta. 80 de 84

82 B) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica das três posições. C) dos nervos mentoniano e incisivo pela técnica intrabucal. D) do nervo massetérico pela técnica direta. E) dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal pela técnica da boca fechada. 39.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR ) Que região da língua será anestesiada quando se bloqueia os nervos lingual e glossofaríngeo? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta: A ( ) 1/3 anterior; B ( ) Borda lateral; C ( ) Região ventral; D ( ) 2/3 anteriores; E ( ) Toda a língua. 40.(UNIUV - Dentista - Pref. Jaguariaíva/PR ) Qual dente pode ser extraído quando anestesiados os nervos alveolar inferior, bucal e lingual? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta: A ( ) 17; B ( ) 48; C ( ) 23; D ( ) 65; E ( ) (FCC- Analista Judiciário - Odontologia - TRE/RR 2015) Paciente apresenta restauração de resina fotopolimerizável com infiltração na face distal do dente 33. A resolução do problema requer a anestesia da região. Para evitar que o procedimento anestésico se estenda à língua do paciente, deve-se fazer: (A) bloqueio através de anestesia pterigomandibular. 81 de 84

83 (B) infiltração da zona perióstica do canino. (C) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo. (D) anestesia intraligamentar na face distal do dente. (E) infiltração da zona submucosa do dente. 82 de 84

84 6. 1 A 21 D 2 B 22 D 3 B 23 A 4 B 24 A 5 D 25 D 6 A 26 D 7 C 27 C 8 C 28 B 9 E 29 B 10 C 30 B 11 A 31 C 12 B 32 D 13 C 33 B 14 C 34 B 15 D 35 D 16 E 36 B 17 A 37 E 18 C 38 C 19 A 39 E 20 D 40 B 41 C 83 de 84

85 7. Referências Bibliográficas 1.MALAMED, Stanley F. Manual de anestesia local. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Mosby Elsevier, c p. 2. MARZOLA, C. Técnica Exodôntica. São Paulo: Ed. Pancast, Neder AC, Arruda JV. odontológica. São Paulo:Artes Médicas; p Rodella L F, Buffoli B, Labanca M, Rezzani R A review of the mandibular and masillary nerve supplies and their clinical relevance Arch Oral Biol 2012, 57 (4): Feliz o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire o conhecimento. (Provérbios 3:13-14) BÍBLIA SAGRADA 84 de 84

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