- BASES BIOLÓGICAS PARA O CUIDADO I - Prof. Mateus Cruz Loss. Programa de Pós Graduação em Biologia Animal
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - BASES BIOLÓGICAS PARA O CUIDADO I - Prof. Mateus Cruz Loss Programa de Pós Graduação em Biologia Animal loss.mateus@gmail.com
2 VISÃO & AUDIÇÃO / EQUILÍBRIO
3 VISÃO A visão é um dos sentidos que permite ao indivíduo reconhecer o ambiente ao seu redor. É o único sentido capaz de prover informações para a formação de imagem pelo sistema nervoso. Enxergar vai muito além do que apenas ver o ambiente. Atividades básicas só podem ser realizadas graças a esta habilidade. Dentre, se destacam: possibilidade de mensurar distâncias, percepção de perigo eminente, atração sexual pela forma corporal, etc. Formado por três partes: CAVIDADE ORBITAL ESTRUTURAS ACESSÓRIAS BULBO DO OLHO = OLHO
4 Cavidade orbital São as cavidades ósseas no crânio que alojam as estruturas acessórias e os olhos, que juntos possibilitam a visão. Formada por vários ossos, que juntos delimitam 4 bordas.
5 Cavidade orbital São as cavidades ósseas no crânio que alojam as estruturas acessórias e os olhos, que juntos possibilitam a visão. Formada por vários ossos, que juntos delimitam 4 bordas: - Borda superior: frontal. - Borda lateral: zigomático e frontal. - Borda inferior: maxilar e zigomático. - Borda medial: maxilar, lacrimal e frontal.
6 Cavidade orbital O seu formato interno é semelhante a de uma pirâmide de quatro lados. A base da pirâmide fica na porção anterior e o ápice na porção posterior.
7 Cavidade orbital O seu formato interno é semelhante a de uma pirâmide de quatro lados. A base da pirâmide fica na porção anterior e o ápice na porção posterior.
8 Cavidade orbital O seu formato interno é semelhante a de uma pirâmide de quatro lados. A base da pirâmide fica na porção anterior e o ápice na porção posterior.
9 Estruturas acessórias Como o nome já diz, as estruturas acessórias são os componentes que auxiliam o processo de visão. São elas: Pálpebras: proteção Aparelho lacrimal: lubrificação. Músculos extrínsecos do bulbo do olho: movimentação. Nervos e vasos: que inervam e irrigam a região. Túnica mucosa: que protege o bulbo do olho e parte interna das pálpebras.
10 Pálpebras São projeções de tecido epitelial e muscular que tem as seguintes funções: - Proteção mecânica. - Proteção contra a luz. - Distribuição do líquido lacrimal.
11 Pálpebras Ligamento palpebral medial Músculo orbicular do olho Porção orbital Porção palpebral Ligamento palpebral lateral
12 Pálpebras Possuem uma porção superior e outra inferior, fortalecidas internamente por tecidos conjuntivos chamados de tarso superior e inferior. Estes dão estruturas as pálpebras. Glândulas tarsais: secreção lipídica que lubrifica as margens das pálpebras que: impede a adesão quando se fecham e impedem o derramamento das lágrimas em produção normal.
13 Pálpebras Tarso superior Cílios Comissura medial Comissura lateral Tarso inferior
14 Aparelho lacrimal Responsável por produzir, distribuir e armazenar o líquido lacrimal. Constituído por: - Glândula lacrimal: secreta o liquido lacrimal (lubrificante e bactericida). - Dúctulos excretores da glândula lacrimal: conduzem o líquido para o saco da conjuntiva (espaço entre o bulbo do olho e a palpebra). - Canalículos lacrimais: drenam o saco lacrimal e armazenam no saco lacrimal. - Ducto lacrimonasal: conduz o liquido lacrimal do saco lacrimal para o meato nasal.
15 Aparelho lacrimal Glândula lacrimal Canalículo lacrimal Saco lacrimal Canalículo lacrimal Ducto lacrimonasal Dúctulos Dúctulos excretores Dúctulos excretores excretores Orifício nasal
16 Aparelho lacrimal Ponto lacrimal Saco da conjuntiva
17 Músculos extrínsecos do bulbo do olho Esses músculos atuam juntos para movimentar as pálpebras superiores e os bulbos dos olhos. São eles: - Reto lateral. - Reto medial. - Reto inferior. - Reto superior. - Oblíquo inferior e superior.
18 Músculos extrínsecos do bulbo do olho Esses músculos atuam juntos para movimentar as pálpebras superiores e os bulbos dos olhos.
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20 Bulbo do olho O bulbo do olho é comumente chamado de olho, contém a parte ótica da visão e possui um nervo principal, o nervo óptico.
21 Bulbo do olho Possui cerca de 2,5cm de diâmetro, parcialmente globular. Entre o bulbo do olho e as pálpebras há a conjuntiva: membrana mucosa que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclera. Composto por 3 conjuntos de camadas, chamadas de túnicas. São elas: - Túnica fibrosa (camada externa), formada pela esclera e córnea. - Túnica vascular (camada intermediária), formada pela corioide, corpo ciliar e íris. - Túnica interna (camada interna), formada pela retina que tem duas partes, a ótica e não visual.
22 Bulbo do olho Túnica fibrosa (camada externa), formada pela esclera e córnea: - Garante a forma e fornece resistência. Esclera: parte opaca, branca, que cobre a maior parte do bulbo do olho. Composta principalmente por fibras colágenas. Pouco vascularizada. Córnea: parte transparente, cobre a porção anterior do bulbo. Difere na intensidade de fibras colágenas constituintes. Totalmente avascular. Projeta-se de forma convexa, formando uma saliência.
23 Bulbo do olho
24 Bulbo do olho
25 Bulbo do olho Túnica vascular (camada intermediária), formada pela corioide, corpo ciliar e íris. Corioide: fornece irrigação sanguínea para a maioria do bulbo do olho. Situa-se entre a esclera e a retina, é maior parte da túnica vascular. Esta é a camada que causa o efeito os olhos vermelhos em fotos com flashs. Íris: é um diafragma, contrátil e fino que controla uma abertura central, a pupila. Assim a quantidade luz que adentra ao olho é controlada. Sua movimentação é controlada pelo m. esfíncter da pupila e m. dilatador da pupila. Corpo ciliar: camada muscular e vascular que: une a Corioide à Iris; fixa a lente ou cristalino e regula sua espessura (pelos ligamentos suspensórios); secreta o humor aquoso.
26 Bulbo do olho
27 Bulbo do olho
28 Bulbo do olho - Corpo ciliar: camada muscular e vascular que: une a Corioide à Iris; fixa a lente ou cristalino e regula sua espessura; secreta o humor aquoso.
29 Bulbo do olho Túnica interna (camada interna), formada pela retina que tem duas partes, a ótica e não visual. Retina: Camada neural sensitiva do bulbo do olho. É o tecido que transforma luz em estímulo nervoso e o envia ao cérebro.
30 Bulbo do olho
31 Ora serrata: junção entre a retina e o corpo ciliar. Faz a distinção entre partes fotossensíveis e não sensíveis. Bulbo do olho
32 Bulbo do olho A face interna da parte posterior do bulbo do olho, onde é focalizada a luz que entra no bulbo do olho, é denominada fundo do bulbo do olho. A retina do fundo inclui uma área circular bem definida chamada disco do nervo óptico (papila óptica), onde as fibras sensitivas e os vasos conduzidos pelo nervo óptico entram no bulbo do olho. Como não contém fotorreceptores, o disco do nervo óptico é insensível à luz. Imediatamente lateral ao disco do nervo óptico está a mácula lútea. Pequena área oval da retina com cones fotorreceptores especiais especializada para acuidade visual. No centro da mácula há uma depressão, chamada de fóvea, que é a área de maior acuidade visual.
33 Bulbo do olho Cones: cores. Bastonetes: luminosidade. Disco do nervo óptico
34 Compartimentos do bulbo Câmara anterior e posterior: Anterior: humor vítreo > nutrir a córnea e o cristalino. Posterior: humor aquoso > preenchimento que mantém a pressão interna e forma do olho.
35 Compartimentos do bulbo
36 Processo de visão
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