PLANO QUADRIENAL 2012/2015 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANO QUADRIENAL 2012/2015 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA"

Transcrição

1 PLANO QUADRIENAL 2012/2015 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA MAIO 2012

2 Índice Introdução 3 I- Princípios Orientadores 4 Contexto Histórico 6 II- Contexto Atual 9 Pontos Fortes & Fracos Oportunidades & Ameaças 11 III- Temas Estratégicos Linhas de Ação 12 Ensino 14 Oferta Formativa 16 Corpo Docente 19 Instalações, Infraestruturas 22 Internacionalização 24 Investigação 27 Interação com a sociedade 29 Equilíbrio Financeiro 32 Gestão da Qualidade 35 Áreas Transversais 38 Serviços da Presidência 39 Comunicação 41 Serviços de Acção Social 42 Glossário 43

3 INTRODUÇÃO O PRESENTE DOCUMENTO APRESENTA o Plano Estratégico do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) para o período , período que coincide com o mandato do seu Presidente, pelo que naturalmente emana do programa de candidatura que foi proposto e sufragado pelo Conselho Geral por ocasião do processo eleitoral. No entanto, este documento apresenta aspetos complementares ao programa de candidatura então apresentado, beneficiando de novos desenvolvimentos dos quais se salienta a análise dos dados decorrentes da autoavaliação realizada no âmbito da implementação do sistema de gestão da qualidade do IPL. Assim, apesar de este Plano Estratégico exprimir a visão da equipa presidencial do Instituto Politécnico de Lisboa para os próximos quatro anos, deverá ser considerado como um documento aberto, que anualmente se ajusta a novos contextos, desafios e oportunidades, através dos planos de atividades anuais que serão apresentados ao Conselho Geral. Face ao contexto atual e às grandes incertezas no plano económico-financeiro que Portugal atravessa e que se refletem fortemente no ensino superior, este plano não se poderia cingir a uma inventariação de objetivos e ações a desenvolver, quer pela Presidência quer pelas suas Unidades Orgânicas (UO). Ao contrário, terá de ser visto como um documento dinâmico e aberto a toda a comunidade, bem como aos seus parceiros externos, integrando os seus contributos neste esforço de adequação permanente. A sua elaboração teve como base uma reflexão interna sobre o contexto atual do ensino superior, resultando desta análise a necessidade de acentuar o crescimento qualitativo do IPL, posicionando-o num lugar de relevo no panorama nacional, bem como o propósito de assumir a internacionalização como um objetivo coletivo importante. Para tal, é fundamental que o IPL consiga manter um saudável equilíbrio financeiro e simultaneamente implemente uma cultura de qualidade que esteja presente em todas as suas atividades. Dado o difícil e exigente contexto em que nos encontramos, este reconhecimento do Instituto Politécnico de Lisboa como instituição de excelência só será possível se se conseguir o empenho de toda a comunidade em todas as dimensões de intervenção do IPL, na formação, na investigação e/ou na interação com a sociedade, sendo, para este efeito, essencial promover uma imagem forte. Temos consciência que esta proposta é ambiciosa, e não será exequível, se não contar com o esforço e a motivação dos professores, funcionários, alunos e até antigos alunos. Por isso, contamos desde logo com todos eles. Mas, também queremos como parceiros as comunidades empresariais, artísticas, culturais, sociais e outras, cujos interesses ou áreas de intervenção possam ser potenciados de forma interativa em função do desenvolvimento do IPL. A existência de conselheiros externos no Conselho Geral pode e deve ser um elemento facilitador neste propósito. Existimos como instituição de ensino superior para promover o desenvolvimento académico, científico/artístico e tecnológico. Ou seja, na atual conjuntura de interdependência, somos um elo importante na construção da sociedade. Por isso, temos a obrigação de partilhar e dialogar com esses parceiros sociais e dar respostas adequadas às suas necessidades. Estamos convictos de que um projeto de qualidade de ensino superior, inserido no universo da União Europeia, passa inevitavelmente pela concretização dos objetivos propostos, porque, a nosso ver, estas linhas programáticas contêm a génese de mudança necessária para lidar com os problemas do presente e potenciar o futuro. Da parte da presidência haverá todo o empenho na execução deste projeto, empenho que simultaneamente pretende ser solidário, equitativo e transparente. O documento encontra-se disponível em: IPL Plano Quadrienal

4 PLANO QUADRIENAL Instituto Politécnico de Lisboa I- Princípios Orientadores

5 I- PRINCÍPIOS ORIENTADORES MISSÃO O INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA é uma instituição de ensino superior de alto nível orientada para a criação, transmissão e difusão do conhecimento, cultura e artes, ciência e tecnologia e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação e do desenvolvimento experimental. O IPL tem como missão produzir, ensinar e divulgar conhecimento, bem como prestar serviços à comunidade nas áreas em que dispõe de competências, contribuindo para a sua consolidação como instituição de referência nos planos nacional e internacional. PRINCÍPIOS E VALORES O IPL como instituição assume o compromisso de se reger pelos seguintes princípios de conduta com aplicação universal: a) Serviço público; b) Competência e responsabilidade; c) Igualdade, diversidade e inclusão; d) Democracia e participação; e) Ética; f) Avaliação. O IPL assume os seguintes valores institucionais: a) Excelência do ensino; b) Excelência da investigação e desenvolvimento; c) Abertura e participação na sociedade; d) Responsabilidade social; e) Cultura de mérito; f) Reforço da cooperação e intercâmbio científico com os países europeus e de expressão oficial portuguesa. VISÃO O IPL tem como visão institucional a excelência nas suas atividades numa perspetiva de melhoria contínua da qualidade das mesmas, promovendo condições para um exercício profissional relevante e pertinente por parte de diplomados altamente qualificados. IPL Plano Quadrienal

6 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA CONTEXTO HISTÓRICO (...) o objetivo primordial foi desenvolver um conceito de ensino vocacionado para as profissões e para a empregabilidade assente na diversificação, produção e difusão do saber nas várias áreas do conhecimento e formações que ministra Serviços da Presidência do IPL, Benfica O INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA (IPL), instituição de ensino superior público com sede em Lisboa, é uma pessoa coletiva de direito público dotado de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira, disciplinar e patrimonial. Iniciou a atividade em 1986 e teve os primeiros estatutos publicados em Na génese do IPL está a integração de um conjunto de escolas e institutos superiores da área geográfica de Lisboa com longa história ao nível do ensino, bem como a criação de novas unidades orgânicas. Desde o início que o objetivo primordial foi desenvolver um conceito de ensino vocacionado para as profissões e para a empregabilidade assente na diversificação, produção e difusão do saber nas várias áreas do conhecimento e formações que ministra. O conceito original do ensino politécnico assenta, assim, na diversidade de saberes e aptidões profissionais e, neste sentido, o Instituto Politécnico de Lisboa congregou e criou instituições de ensino superior que oferecem cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento (estes últimos, em associação com universidades) nas seguintes áreas de formação: ARTES As três escolas artísticas do Instituto, Dança, Música e Teatro e Cinema, têm origem no antigo conservatório de música português, criado em Lisboa no ano de Com a reforma do ensino artístico, operada em 1983, foram criadas as escolas superiores de Dança, Música e Teatro e Cinema, integradas no IPL em A Escola Superior de Dança situa-se no centro histórico da cidade de Lisboa, no Bairro Alto, no antigo palácio do Marquês de Pombal. A qualidade do ensino da escola é reconhecida pela taxa de colocação dos seus diplomados no mercado de trabalho e pelas solicitações para apresentação dos espetáculos que cria e organiza. A preparação dos estudantes, com uma componente altamente prática, inclui também o enquadramento científico e integrador dos contextos culturais, com o objetivo de formação do artista, com um leque de formação comum e com formações específicas, o que resulta numa diversidade de saídas profissionais. Outra vertente de formação assumida pela escola é a da formação de professores. A Escola Superior de Teatro e Cinema localiza-se na Amadora desde As instalações incluem espaços letivos adequados à lecionação dos cursos, es- 6 IPL Plano Quadrienal

7 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA CONTEXTO HISTÓRICO túdios, salas de espetáculo e visionamento, biblioteca e refeitório, permitindo aos estudantes as condições indispensáveis à sua formação. Na prossecução da sua missão, a ESTC instituiu como principais objetivos a formação de profissionais altamente qualificados, a realização de atividades de investigação e a experimentação e produção artísticas, constituindo-se hoje uma referência na sua área, a nível nacional e internacional. A Escola Superior de Música de Lisboa encontra-se situada no Campus de Benfica do IPL. A ESML apresenta-se, no panorama musical nacional, cada vez mais como uma escola de referência, tanto pelas suas origens, como pelo corpo docente, nacional e internacional, de elevada qualidade e por dispor das instalações e dos equipamentos adequados à lecionação dos seus cursos, o que é essencial na prossecução da sua missão: promover um ambiente de ensino/aprendizagem de qualidade que, numa perspetiva de formação ao longo da vida, incentive os estudantes ao máximo desenvolvimento pessoal, artístico, científico, técnico e cultural, com vista a desempenhos profissionais empreendedores, nacional e internacionalmente competitivos e socialmente relevantes, nas áreas das Artes e Indústrias Musicais. EDUCAÇÃO A Escola Superior de Educação de Lisboa, com origem na antiga Escola do Magistério Primário de Lisboa, da qual herdou as atuais instalações no Campus de Benfica do IPL, iniciou a atividade em 1985, sendo um estabelecimento de formação de nível superior de professores, e outros agentes educativos com elevado nível de preparação cultural, científica, técnica e profissional, nos diferentes domínios que lhe são inerentes: formação inicial, contínua e especializada, profissionalização em serviço, investigação, pesquisa e desenvolvimento e prestação de serviços à comunidade. COMUNICAÇÃO A Escola Superior de Comunicação Social, localizada no Campus de Benfica do Instituto Politécnico de Lisboa, criada em 1987 é atualmente uma instituição de referência no ensino superior da comunicação no nosso país. Para além da qualidade do corpo docente, os estudantes têm a possibilidade de ter um contacto bastante próximo com a realidade profissional, para o que também contribui o conjunto de equipamentos tecnológicos e de multimédia que a ESCS dispõe para serem utilizados ao longo do processo de formação. CIÊNCIAS EMPRESARIAIS O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa integrado no IPL em 1988, tem a génese na Aula do Comércio criada pelo Marquês de Pombal em Ciente do passado, a instituição, situada no centro de Lisboa, forma técnicos contabilistas que foram e continuam a ser os pilares da atividade contabilística administrativa e financeira das organizações nacionais. ENGENHARIA O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, com origem no Instituto Industrial de Lisboa criado em 1852, é atualmente uma referência no panorama nacional, contribuindo para a formação de engenheiros de elevada competência técnica em várias áreas de intervenção profissional. Para isso contribui o modelo de ensino adotado no ISEL que combina os melhores profissionais de engenharia com académicos ligados à Investigação e Desenvolvimento, que acompanham de perto a evolução e o desenvolvimento da engenharia a nível internacional. SAÚDE A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, integrada no IPL em 2004, tem origem na Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa criada em Sediada no Parque das Nações a ESTeSL assume como missão a formação altamente qualificada de profissionais na área da saúde e a investigação em ciências e tecnologias da saúde, com o objetivo de promover a melhoria dos padrões de qualidade do ensino e da eficácia na prestação de cuidados de saúde à comunidade. Dotada de instalações e equipamentos adequados à natureza do ensino que desenvolve, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa dispõe de um corpo docente de elevado nível de qualificação, académica e profissional, o que lhe permite ver reconhecido o seu nome, quer o nível nacional, como também internacional. SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL O Instituto Politécnico de Lisboa possui ainda os Serviços de Ação Social que visam a promoção e execução da política de Ação Social, conducente à melhoria das condições de frequência e sucesso educativo dos estudantes que frequentam as escolas do Instituto Politécnico de Lisboa. IPL Plano Quadrienal

8 Escola Superior de Dança (Bairro Alto) 2-Escola Superior de Teatro e Cinema (Amadora) 3-Escola Superior de Música de Lisboa (Campus do IPL, Benfica) 4-Escola Superior de Educação de Lisboa (Campus do IPL, Benfica) 5-Escola Superior de Comunicação Social (Campus do IPL, Benfica) 6-Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (Av. Miguel Bombarda) 7-Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (Campus, Olivais) 8-Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Parque das Nações) 8 IPL Plano Quadrienal

9 PLANO QUADRIENAL Instituto Politécnico de Lisboa II- Contexto Atual

10 II- CONTEXTO ATUAL terá que ser reavaliado e reajustado à situação em que nos encontramos, e, no futuro, sobreviverão as instituições que conseguirem dotar-se de uma maior flexibilidade organizativa e financeira que permita que, com menos recursos disponíveis ou com uma maior diversidade de fontes de financiamento, obtenham um melhor desempenho e uma maior empregabilidade dos diplomados. BREVE CARATERIZAÇÃO DO CONTEXTO NACIONAL E INTERNACIONAL APÓS O PERÍODO DE REFORMAS estruturais dos últimos anos, quer ao nível da administração pública, quer ao nível de próprio ensino superior, das quais se salientam o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (L 59/2008 de 11 de setembro), o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) (L. 62/2007 de 10 de setembro), o Estatuto da Carreira Docente do Ensino Politécnico (D. L. 185/81 de 1 de julho c/ alt. D. L. 207/2009 de 31 de agosto e alt. L. 7/2010 de 13 de maio), o processo de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (D.L. 38/2007 de 16 de agosto; D.L. 369/2007 de 5 de novembro), e toda a legislação referente ao processo de Bolonha, o fator determinante para os próximos anos será indubitavelmente a situação de crise financeira do Estado e o impacto na atividade económica, em particular na área da educação. O cenário de crise financeira em que vivemos terá um impacto inquestionável no ensino superior, quer pelos cortes orçamentais estipulados para o exercício do presente ano (cerca de 8,5 % em transferências do OE e cativação de 2,5% com incidência no OE e privativo), quer pela incerteza relativamente aos próximos anos. Esta situação de crise irá afetar o desempenho das Instituições de Ensino Superior, que se encontram em processo de crescimento ou ajustamento da oferta formativa em termos de número de alunos. No entanto, não deixará de constituir uma oportunidade para um novo repensar das organizações, do papel na sociedade e da forma de funcionamento. O próprio desempenho e intervenção do professor CONTEXTO DO IPL O Instituto Politécnico de Lisboa apresenta-se hoje como uma grande instituição nacional de ensino superior. Oferece um conjunto de formações formais que totaliza 36 licenciaturas e 50 mestrados, adequados aos princípios de Bolonha e direcionados para os mercados e para a empregabilidade, nos domínios científicos da engenharia, contabilidade e gestão, saúde, educação, comunicação, música, teatro e cinema, e dança. O número atual de alunos em frequência nas oito unidades orgânicas do Instituto Politécnico de Lisboa totaliza cerca de estudantes, que representa, relativamente aos dois anos anteriores, um acréscimo de 10%, demonstrando, deste modo, o bom desempenho do IPL no cumprimento do compromisso de aumentar a qualificação dos portugueses, assumido no âmbito do contrato de confiança. A concretização deste compromisso está a exigir uma enorme mobilização dos recursos disponíveis, nomeadamente no que diz respeito aos serviços e ao corpo docente, quer ao nível do acréscimo nas cargas horárias, que na grande maioria se encontra no limite máximo legalmente estabelecido, quer na conciliação com a simultaneidade de horários diurnos e noturnos. O crescimento da oferta formativa deu-se em maior número no ensino em horário pós-laboral. Os resultados obtidos nos últimos anos relativamente às candidaturas ao ensino superior permitem manter a expectativa de que este crescimento se manterá de uma forma sustentada, baseado na forte diversificação da formação ministrada pelas Unidades Orgânicas também elas de natureza muito diversa no tipo de ensino que prestam aos estudantes. No último concurso nacional de acesso ao ensino superior, às novas vagas propostas a concurso, que representaram 7% de aumento relativamente ao ano anterior, apresentaram-se candidatos, o que correspondeu a uma procura cinco vezes superior à oferta. Preenchemos, em primeira fase, 97,5% das vagas diurnas e 72,4% das vagas em pós-laboral, com 46,2% das vagas ocupadas por candidatos em primeira opção e com uma média de entrada de 14,3 valores. 10 IPL Plano Quadrienal

11 PONTOS FORTES & FRACOS OPORTUNIDADES & AMEÇAS Utilizando a metodologia de análise SWOT, apontase de seguida a caracterização da situação atual geral do Instituto no seu todo. Desta análise salienta-se um conjunto de aspetos que quase todas as unidades orgânicas do IPL identificam como sendo os pontos fortes, destacando-se o prestígio da instituição, o ensino orientado para a empregabilidade e a crescente qualificação do corpo docente. No pólo oposto, como pontos fracos identificados destacam-se as dificuldades na contratação, quer de ativos humanos, quer de bens e serviços. Outro ponto também muito referido tem a ver com a desadequação de algumas instalações e consequentes constrangimentos decorrentes das suas características. Como oportunidades são referenciadas maioritariamente as parcerias com as mais diversas organizações, nacionais e internacionais, a reestruturação dos cursos e a implementação do sistema de gestão da qualidade. As ameaças são sobretudo de cariz financeiro, destacando-se a redução do financiamento público e o acréscimo no incumprimento do pagamento das propinas e consequente abandono escolar. PONTOS FORTES Oferta diversificada de formação Crescente qualificação do corpo docente Prestígio institucional Qualidade do ensino e programas ministrados Rede de parcerias nacionais e internacionais Número de candidatos superior à oferta de vagas Qualidade das instalações Ensino orientado para a empregabilidade OPORTUNIDADES Equipamento tecnológico Parcerias com outras IES para formação conjunta Forte ligação às entidades empregadoras Parcerias com as mais diversas organizações, nacionais e internacionais Existência de mecanismos para incremento da empregabilidade dos alunos Adopção de padrões Internacionais Reforma legislativa e estatutária Contrato de confiança com o MCTES Alargamento do universo estudantil com o contingente dos Maiores de 23 Abertura a novos publicos através da formação póssecundária (CETs) e pós-graduada (mestrados) Reestruturação dos cursos PONTOS A MELHORAR Coordenação central Dispersão das escolas Normalizar a gestão Sistemas de informação pouco eficientes. Flexibilizar e agilizar os processos de contratação, quer de ativos humanos, quer de bens e serviços Diversificação das fontes de financiamento Algumas instalações desadequadas, ou com alguns constrangimentos decorrentes das suas características AMEAÇAS Concorrência do ensino universitário Pressão demográfica negativa Redução do financiamento público Processo mais seletivo na atribuição de bolsas de estudo Acréscimo do incumprimento do pagamento das propinas dos alunos e do abandono escolar Conjuntura económica nacional e internacional Legislação sobre execução orçamental e impacto na captação e gestão de receitas próprias Sobreutilização dos equipamentos e dificuldade de atualização e manutenção do parque tecnológico das escolas Dificuldade em captar financiamentos para projectos na área da unidade orgânica IPL Plano Quadrienal

12 PLANO QUADRIENAL Instituto Politécnico de Lisboa III- Temas Estratégicos Linhas de Ação

13 III- TEMAS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE AÇÃO TENDO EM VISTA o posicionamento do IPL como uma instituição que visa a excelência de ensino e investigação, procurando os mais elevados padrões de qualidade e o desenvolvimento das condições necessárias à criação de uma cultura organizacional assente em valores fundamentais como a Inovação, Cidadania, Interdisciplinaridade e Exigência, podemos dividir os objetivos estratégicos em quatro dimensões: I- Ensino II- Investigação III- Internacionalização IV- Interação com a sociedade Relativamente ao ensino, procura-se valorizar, por um lado, a diversidade da sua oferta formativa através de um vasto portfólio de projetos educativos, e, por outro lado, garantir a prática de políticas educativas adequadas que promovam a aquisição dos conhecimentos e competências necessários à formação de profissionais qualificados. A consolidação da investigação é fundamental como uma das formas principais de afirmar o Instituto Politécnico de Lisboa, seja a nível nacional ou internacional. Além do mais, um bom desempenho no campo da investigação permitirá ao IPL reforçar as estratégias de cooperação com a sociedade, bem como aceder a novas fontes de financiamento. b) Criação de Laboratórios de I&D multidisciplinares e/ ou interdisciplinares para garantir a curto/médio prazo a sustentação do processo de avaliação e acreditação das formações de 2.º ciclo pela A3ES e, simultaneamente, a captação de mais recursos financeiros nacionais e europeus. c) Manutenção do Equilíbrio Financeiro da Instituição, condição indispensável para o desenvolvimento do IPL e consolidação da sua estratégia, sendo essencial a procura de fontes alternativas de financiamento. Há igualmente aspetos/áreas operacionais que importa desenvolver e/ou melhorar ao nível da sua otimização. São exemplos: o desempenho dos Serviços da Presidência no apoio às unidades orgânicas; o desenvolvimento de mecanismos de comunicação e informação, quer a nível interno, na comunidade académica do IPL, quer ao nível externo, na sociedade em geral e os Serviços de Ação Social, podendo, para além do apoio aos alunos, desempenhar um papel de relevo nas iniciativas de combate ao abandono e sucesso escolar. A aposta na internacionalização é uma das áreas de desenvolvimento do Instituto Politécnico de Lisboa, não só em termos dos programas de mobilidade como também do desenvolvimento de redes e grupos de cooperação com universidades estrangeiras, em particular ao nível da cooperação com os países lusófonos. A dinamização da interação com a sociedade passa pelo aumento da intervenção aos níveis cultural, tecnológico, social e económico. Esta dinâmica poderá permitir o desenvolvimento de mais projetos de investigação, bem como a obtenção de novos recursos. Subjacente a estas dimensões estratégicas, estão outras dimensões mais estruturais: a) Implementação do Sistema Interno de Garantia da Qualidade para a promoção de uma cultura de excelência e para assegurar a fiabilidade dos processos académicos e administrativos. IPL Plano Quadrienal

14 Ensino

15 ENSINO A NOVA LEGISLAÇÃO recentemente aplicada ao ensino superior trouxe, em alguns aspetos, uma melhoria da representação social e da valorização simbólica do ensino politécnico. São bons exemplos a introdução do 2.º ciclo no plano formativo e a revisão do estatuto da carreira docente, em particular no que se refere à introdução da categoria de Professor Coordenador Principal e às condições de estabilidade do corpo docente. Porém, não podemos deixar de referir que faltam cumprir-se aspetos fundamentais, que foram intencionalmente negados ao ensino politécnico no sentido de mitigar uma verdadeira valorização social deste subsistema. Damos apenas três exemplos que consideramos sintomáticos: 1. negação de oferta formativa ao nível do 3.º ciclo, mesmo quando existam condições científicas que o sustentam e justificam, como sejam a existência de centros de investigação de excelência e elevado número de doutorados, ou, áreas científicas da exclusiva responsabilidade do ensino politécnico; 2. não atribuição do título equivalente a Agregado, quando este título tem por base o reconhecimento acumulado ao longo de um processo de enriquecimento curricular, e é necessário para o ingresso na categoria de topo; 3. impossibilidade de consórcios ou parcerias estratégicas entre os sistemas politécnico e universitário, num bloqueio de partilha completamente inadequado para os tempos em que vivemos. Para inverter estes condicionalismos importa captar os melhores alunos e investir num corpo docente altamente qualificado, seja pela via académica, através do Doutoramento, seja pelo reconhecimento das carreiras profissionais de muitos dos nossos docentes, através da obtenção do título de Especialista. Por último há ainda a questão das condições de trabalho, de alunos, docentes e restantes funcionários. Em algumas das suas UO torna-se necessário realizar um esforço no sentido de minimizar algumas limitações que as suas instalações apresentam ao normal desempenho da sua população. IPL Plano Quadrienal

16 Oferta formativa

17 OFERTA FORMATIVA SITUAÇÃO ATUAL O INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA oferece um conjunto de formações formais que totaliza 36 licenciaturas e 50 mestrados, direcionados para os mercados e para a empregabilidade, nos domínios científicos da engenharia, contabilidade e gestão, saúde, educação, comunicação, música, teatro e cinema, e dança. Assim, apresenta-se como uma instituição de Ensino Superior de enorme prestígio que se distingue pela diversidade de oferta formativa e qualificação do corpo docente. Estes fatores, entre outros, têm contribuído para o aumento da procura de novos alunos e crescimento sustentado da população estudantil, que atinge atualmente cerca de quinze mil estudantes Número de alunos Este número demonstra o bom desempenho do IPL no cumprimento do compromisso de aumentar a qualificação dos portugueses, assumido no âmbito do contrato de confiança. E este desempenho é tanto mais de realçar, quanto o aumento de 10% no número de alunos, nos dois últimos anos, não teve igual correspondência no aumento do número de professores, cujo crescimento equivalente a tempo integral (ETIs) foi apenas de 3%, incluindo as substituições no âmbito do Programa de Apoio à Formação Avançada de Docentes do Ensino Politécnico (PROTEC). Relativamente à empregabilidade dos diplomados do IPL, não dispomos ainda de informação atualizada, uma vez que o Sistema de Gestão da Qualidade do IPL apenas teve início de forma mais estruturada em Ainda assim, considerando a informação disponível na página Internet do GPEARI, tem-se que para um conjunto de diplomados no IPL desde 2000 estão inscritos num centro de emprego 979, ou seja, menos de 5%. Também a informação obtida por inquérito postal, realizado no princípio de 2011, junto dos diplomados nos últimos 5 anos, e ao qual responderam mais de 1000 ex-alunos, os dados sobre a empregabilidade são muito favoráveis, tendo 83% respondido que estavam a trabalhar. ESTRATÉGIA 2007/ / / / /2012 De facto, o Instituto Politécnico de Lisboa é uma das instituições de ensino superior público com maior índice de procura nas candidaturas do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, apresentando em 2011/2012 uma taxa de colocação de 79 % na 1.ª fase, sendo a taxa mais alta entre os institutos politécnicos. Aliás, o aumento da oferta em 7% coloca o IPL juntamente com o Politécnico do Porto e as Universidades do Minho, Coimbra e Aveiro entre as instituições de ensino superior com maior crescimento. Estes resultados posicionam o Instituto Politécnico de Lisboa na 8.ª posição a nível nacional, competindo com outras instituições de ensino superior universitário. A taxa de colocação referida, 79%, merece ainda uma atenção especial, dado que 23% das vagas propostas correspondem à oferta em regime pós-laboral, que coloca o IPL no 2.º lugar do ranking nacional, apesar de se ter registado nos últimos anos uma diminuição gradual da procura. Por outro lado, se incluirmos as 263 vagas dos concursos locais de acesso para as escolas de artes, que foram todas preenchidas, a taxa de colocação sobe acima dos 80%. Para manter o ritmo de crescimento verificado nos últimos anos o IPL tem de manter um conjunto de estratégias cuja diversificação passa pela criação de novas áreas de formação e/ou pela captação de novos públicos. Devemos realçar, nesta perspetiva, os novos cursos criados e aprovados pela Agência de Avaliação e Acreditação (A3ES) em 2010, nomeadamente a licenciatura em Solicitadoria no ISCAL e os mestrados em Intervenção Precoce na ESEL, Engenharia de Redes de Comunicação e Multimédia no ISEL. Mas entendemos que há outras áreas, também elas relevantes, para a oferta formativa do IPL. Damos como exemplos os domínios científicos e tecnológicos de Engenharia Alimentar, Design e, mesmo, Hotelaria. As mudanças, tendo na sua génese a já referida Declaração de Bolonha, também se vocacionam para a aposta da captação de novos públicos e formação ao longo da vida. Dois aspetos, eles próprios indissociáveis, que importa não descurar sob pena de não cumprirmos a função social de ampliação da oferta de formação avançada e atualização do conhecimento, que constitui uma das ações principais das instituições de ensino superior. De facto, o aumento crescente de necessidade de qua- IPL Plano Quadrienal

18 OFERTA FORMATIVA dros de formação superior, que nos países da OCDE já atinge os 27% e em Portugal não ultrapassa os 15%, exige para se atingir os níveis dos países economicamente mais desenvolvidos o recrutamento de outros públicos para além do recurso aos públicos convencionais. Por outro lado, as mutações sociais das últimas décadas estão a induzir, cada vez mais, a um estado de obsolescência precoce e, até, em muitos casos, a um estado de analfabetismo tecnológico dos quadros de formação superior. Esta verdade, para além de ser preocupante, é tanto mais grave, porquanto é neste patamar sociológico que se inserem, maioritariamente, as elites de cada país. Quanto à captação de novos públicos, o IPL tem feito uma aposta importante, nomeadamente no que diz respeito à entrada de alunos maiores de 23 anos, onde o processo de admissão garantiu um elevado nível de qualidade, e à formação pós-laboral, tanto ao nível da licenciatura como do mestrado. De notar, que a oferta de formação em pós-laboral, no ano letivo 2009/10 foi de 448 vagas que representaram 17,7% da oferta total do IPL. Em 2010/11 houve, relativamente ao ano anterior, um aumento de 39,7%, sendo a oferta de 626 vagas que representaram 23,2% da oferta total do Instituto Politécnico de Lisboa. O ensino a distância apresenta-se como uma ferramenta pedagógica muito poderosa para ações de formação, de caráter formal ou não formal, em determinados grupos/áreas como são, por exemplo, a formação de jovens imigrantes portugueses, a formação ao longo da vida e as parcerias com países de expressão portuguesa. Torna-se, por isso, importante que o IPL adquira tecnologia e experiência neste domínio, através de parcerias nacionais ou internacionais, para o desenvolvimento de ações nos domínios especializados deste método de formação. Será importante, ainda, a associação ao projeto E-politécnico, proposto para todo o sistema politécnico no âmbito do contrato de confiança. Um dos aspetos mais interessantes no quadro da U.E. para o ensino superior consiste nos programas de mobilidade. O IPL tem usado estes programas com enorme sucesso, quer para os estudantes, quer para os docentes, na sua relação com outros estabelecimentos de ensino superior no espaço europeu. Contudo, ainda não soubemos potenciar um programa de mobilidade interna de estudantes entre escolas/institutos da própria instituição, apesar de todos reconhecermos o mérito que esta mobilidade poderia representar num quadro de aquisição de competências complementares. Nesse sentido, importa definir um programa interno de mobilidade, quer de estudantes, quer até de docentes, de modo a dar aos nossos alunos a oportunidade de obterem créditos em unidades curriculares complementares noutra escola/instituto sem ser a unidade orgânica de origem para maior enriquecimento da sua formação científica/artística/cultural. Este aspeto, que se reveste de uma enorme importância, dada a diversificação da oferta formativa no cruzamento dos domínios tecnológico, artístico, social e cultural, pode constituir um fator diferenciador positivo a evidenciar pelas unidades orgânicas como argumento apelativo na captação de novos alunos. LINHAS DE AÇÃO Desenvolver ações no sentido de implementar novas áreas de formação, potenciando também o aparecimento de projetos interdisciplinares endógenos, como por exemplo, o curso de Música na Comunidade coordenado conjuntamente pela Escola Superior de Educação de Lisboa e pela Escola Superior de Música de Lisboa. Procurar-se-á manter a aposta na entrada de alunos maiores de 23 anos, onde o processo de admissão garantiu um elevado nível de qualidade, tanto ao nível da licenciatura como do mestrado e na formação pós-laboral. No domínio da formação ao longo da vida é preciso reforçar a oferta com cursos de atualização curricular especializados e pós-graduações não conferentes de grau. O Instituto Politécnico de Lisboa deverá estudar a aquisição de tecnologia no domínio do ensino a distância e procurar desenvolvê-lo através de parcerias nacionais ou internacionais, procurando tirar partido da mais valia de algumas unidades orgânicas como a Escola Superior de Educação de Lisboa, a Escola Superior de Comunicação Social e a Escola Superior de Teatro e Cinema em matérias de formação dos recursos humanos para a docência e na produção de conteúdos. Para além do envolvimento no projeto E-politécnico, que envolve todas as instituições de ensino politécnico nacional, será também importante o envolvimento autónomo em nichos específicos não previstos neste programa. Implementação de um programa interno de mobilidade, quer de estudantes, quer de docentes, possibilitando aos nossos alunos a oportunidade de obterem créditos em unidades curriculares complementares noutra escola/instituto do Instituto Politécnico de Lisboa. 18 IPL Plano Quadrienal

19 Corpo docente

20 CORPO DOCENTE SITUAÇÃO ATUAL ATUALMENTE, O INSTITUTO POLITÉCNICO DE LIS- BOA detém um corpo de pessoal docente com cerca de 1300 professores distribuídos pelas suas UO, cuja grande maioria exerce funções em regime de tempo integral, tendência que se tem acentuado ao longo dos anos. Esta característica do corpo docente, o exercício de funções em tempo integral, constitui um fator de valorização e credibilidade do ensino ministrado nas instituições de ensino superior, que muito contribui para o desenvolvimento e formação de instituições de Ensino Superior de referência. Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) para o ensino politécnico. Contudo, é importante salientar que a percentagem de pessoal docente que já possui o grau de doutor tem aumentado, o que também é um fator de valorização e que credibiliza as instituições de ensino superior. A estrutura do corpo docente do IPL está caracterizada no gráfico seguinte: O número de doutores que atualmente representam 23% do corpo docente é tanto mais relevante se atendermos a que só recentemente, com a entrada em vigor do novo estatuto da carreira docente em 2009, se tornou obrigatório para o acesso à carreira docente do Ensino Politécnico o grau de Doutor. O apoio a projetos científicos, financiados pelo Instituto Politécnico de Lisboa, concorreu de forma decisiva não só para o aprofundamento de uma cultura científica nas unidades orgânicas, nomeadamente ao nível da produção e divulgação de resultados através da publicação de artigos, livros e comunicações, como também ao nível da qualificação pós-graduada do seu corpo docente. Esta situação contribuíu, deste modo, para que quase um quarto do corpo docente detenha já o grau de Doutor. Este número permite ao Instituto Politécnico de Lisboa cumprir a imposição de 15% de doutores exigida pelo Um outro parâmetro respeitante à qualificação do corpo docente prende-se com o título de especialista. A matriz do ensino politécnico, cujas formações são orientadas para as profissões e altas taxas de empregabilidade, exige um corpo docente altamente qualificado, não só ao nível científico, mas também ao nível tecnológico. O título de Especialista, criado recentemente pelo RJIES e regulamentado pelo D. L. n.º 206/2009 de 31 de agosto e pelo despacho n.º 1696/2010 do Instituto Politécnico de Lisboa, veio dar resposta à valorização da experiência profissional para fins académicos, com a particularidade de ser uma atribuição exclusiva das instituições de ensino politécnico. O novo estatuto da carreira docente consubstanciou a valorização deste título, atribuído a profissionais com mais de dez anos de experiência relevante na área em que se propõem adquirir o título, permitindo o acesso às categorias de professores adjunto e coordenador num plano de paralelismo com o grau de doutor. Esta dignificação da carreira profissional para fins académicos é, a nosso ver, estratégica e fundamental para as formações de ensino politécnico. Porém, importa referir, até pelas razões enunciadas, que a atribuição do título de Especialista deve obedecer a padrões de avaliação muito exigentes. Neste ano letivo o número de professores com este título é ainda reduzido, face ao período ainda muito curto de aplicação da lei, D.L. 2006/2009 de 31 de agosto, e respetivo regulamento, publicado em D.R. a 25 janeiro de No entanto, a mobilização do corpo docente que 20 IPL Plano Quadrienal

21 CORPO DOCENTE previamente ou paralelamente à sua atividade docente construiu também uma carreira profissional de reconhecido mérito, perspetiva um crescimento significativo em Ainda assim, já realizaram as provas para obter este título 23 professores, o que, juntando aos 60 pedidos já entregues nos Serviços da Presidência, levará a que no próximo ano quase se atinja os 10% de professores especialistas. Contudo, não deixa de ser importante salientar que a introdução do RJIES veio retirar ao professor do ensino superior autonomia pedagógica e científica, sobrecarregando-o com uma enorme carga administrativa. Esperemos que a curto/médio prazo este aspeto não se traduza numa perda de qualidade científica/pedagógica. ESTRATÉGIA Temos como objetivo o aumento do número de doutores, pretendendo-se, para os próximos quatro anos, atingir o número de 40% de doutorados. Para alcançar este desígnio, manteremos o esforço financeiro de apoio a novas candidaturas ao programa PROTEC, que contemplou 104 docentes em doutoramento dos quais já se formaram 15 doutores. Contamos com os doutoramentos desenvolvidos conjuntamente entre o IPL e a UL e o ISCTE, já em funcionamento, bem como com outras parcerias com universidades nacionais e estrangeiras. Assumimos, desde logo, a necessidade urgente de ter no mapa de pessoal docente do Instituto Politécnico de Lisboa profissionais de elevada competência a quem seja atribuído o Título de Especialista de modo a dotar o IPL de um corpo docente melhor qualificado e a cumprir os indicadores exigidos para o ensino politécnico. No entanto, esta aposta não deve ser baseada em soluções facilitadoras. Por isso, queremos conferir a este processo um padrão de exigência que dignifique este título, tendo para este efeito sido definidas algumas regras internas para atribuição do título de especialista. Destas, é importante salientar as seguintes: a) Os pedidos de atribuição do título de Especialista que não estejam definidos como especialidades nas respetivas ordens profissionais e que venham a suscitar dúvidas no quadro da Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação, previstas na portaria nº 256/2005 de 16 de março, serão objeto de avaliação por parte dos Conselhos Técnico-Científicos; b) Os júris dos concursos para candidatos internos serão totalmente compostos por elementos externos, enquanto o IPL não tiver especialistas titulados na respetiva área; as solicitações de elementos para a constituição de júris de concursos não coordenados pelo IPL, no âmbito de parceria ou consórcio com outros institutos, serão enviadas aos Conselhos Técnico-Científicos para indicação dos respetivos elementos do júri. LINHAS DE AÇÃO Manter o apoio financeiro ao programa PROTEC. Apostar nos programas de doutoramento desenvolvidos conjuntamente com outras instituições universitárias, como é o caso dos já existentes com a UL e com o ISCTE, bem como com outras parcerias com universidades nacionais e estrangeiras, que poderão dar um contributo muito valioso para atingirmos este propósito. Fomentar, junto do corpo docente, a importância do título de Especialista de modo a que todos os que tenham as condições possam obter este título. IPL Plano Quadrienal

22 Instalações, Infraestruturas

23 INSTALAÇÕES, INFRAESTRUTURAS SITUAÇÃO ATUAL A DIVERSIDADE DO IPL reflete-se também ao nível das instalações. Assim, enquanto algumas das UO têm instalações recentes e com uma grande adequabilidade às suas funções, outras situam-se em edifícios antigos, com manifestos sinais de degradação, como a Escola Superior de Dança, ou em instalações não adequadas a uma instituição de ensino superior, como o ISCAL. Também o próprio Campus de Benfica necessita urgentemente de intervenção dado o avançado estado de degradação do pavimento. ESTRATÉGIA A este nível, a estratégia do IPL passa por tentar encontrar soluções que permitam, apesar do contexto financeiro negativo, avançar para a solução de alguns problemas. Entre as diversas situações carentes de intervenção, destacam-se as novas instalações do ISCAL e da ESD, que aguardam por uma solução financeira que permita desbloquear a sua situação. No primeiro caso, o projeto de arquitetura do novo edifício do ISCAL ficou finalmente concluído em 2010 após as sugestões de alteração propostas pela equipa de revisão à equipa projetista. Iniciámos o processo de concurso de construção prevendo a construção da obra por fases em função das disponibilidades financeiras disponíveis. Contudo, as restrições impostas pela Lei e D. L. da execução orçamental para 2011 obrigaram à suspensão do referido concurso. No segundo caso, a ESD assumiu a mudança das atuais instalações, palácio do Marquês de Pombal, para novas instalações a construir no Campus de Benfica. Esta opção tem como pressuposto que a venda (por permuta) do atual espaço suporte o valor de construção do novo edifício. Já foram iniciados contactos com alguns agentes que podem estar interessados neste processo. Necessita também de intervenção, com caráter de urgência, a pavimentação do Campus de Benfica, que atingiu já um estado adiantado de degradação. Ainda, no campus, necessita de recuperação o seu espaço desportivo. Aliás, a inexistência de um espaço dedicado à prática desportiva é uma lacuna que importará colmatar, pois este é um fator integrante da formação do indivíduo que faz parte do nosso objeto social. Assim, iremos lançar um concurso para a conceptualização de um pavilhão desportivo que sirva todo o universo do IPL. LINHAS DE AÇÃO Aguardam-se futuras disposições de execução orçamental que possam permitir continuar o processo de concurso para a construção das novas instalações do IS- CAL. Aguarda-se o desenvolvimento dos contactos com alguns agentes que podem estar interessados na aquisição do palácio do Marquês de Pombal, para financiar as novas instalações da ESD a construir no Campus de Benfica. Iniciar o projeto para a cantina do ISEL e do campus de Benfica. Lançamento de um concurso para a conceptualização de um pavilhão desportivo que sirva o universo do IPL. Intervenção no Campus de Benfica para repavimentação do pavimento e arruamentos, do escoamento das águas pluviais que se acumulam em frente ao P3 e do espaço desportivo de forma a garantir as condições de segurança para a prática desportiva. Maquete das instalações do ISCAL Seria também importante avançar na questão das cantinas, seja a do ISEL, seja a do Campus de Benfica. No caso da cantina do ISEL, o atraso da tutela na autorização da sua construção (6 anos) levou à inadequação do projeto face às novas normas de construção entretanto promulgadas, o custo proposto pelo arquiteto para a alteração do projeto, superior ao próprio custo do projeto inicial, e as implicações que essas alterações viriam a ter no custo final da obra face ao valor da adjudicação, superior ao limite legal estabelecido de mais de 5%, levaram-nos à anulação da obra. IPL Plano Quadrienal

24 Internacionalização

25 INTERNACIONALIZAÇÃO SITUAÇÃO ATUAL O INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA participa, desde 1987, no Programa Erasmus, com o objetivo principal de incentivar a apresentação de candidaturas a este programa de mobilidade como uma das formas de internacionalização dos estudantes e pessoal docente e não docente, tendo em vista proporcionar-lhes o enriquecimento pessoal e profissional, contribuindo para a criação de uma autêntica cidadania europeia. Neste âmbito, as unidades orgânicas do Instituto Politécnico de Lisboa estabeleceram vários protocolos com instituições de ensino superior de países da União Europeia, com o objetivo de proporcionar este intercâmbio entre estudantes. De realçar a importância dos Gabinetes de Relações Internacionais que desempenham um papel crucial na planificação, informação e aconselhamento aos estudantes, para assegurar o sucesso de todo o processo. Os acordos de aprendizagem são pré-estabelecidos e toda a informação sobre a instituição de acolhimento, plano de estudos e conselhos práticos é disponibilizada. O gráfico, a seguir, demonstra a evolução da mobilidade dos alunos do Instituto Politécnico de Lisboa, recebidos por instituições de ensino superior estrangeiras, e alunos estrangeiros acolhidos na escolas e institutos do IPL, no âmbito do Programa Erasmus, desde o ano letivo 2000/2001: Alunos IPL Verifica-se que o número de estudantes enviados pelo conjunto das UO do IPL a participar no programa de mobilidade internacional tem aumentado ao longo dos últimos 10 anos, isto, apesar das dificuldades financeiras que representam para os alunos portugueses a estada em países onde o nível de vida é claramente mais elevado do que em Portugal Alunos Estrangeiros Ainda no âmbito da mobilidade, o Instituto Politécnico de Lisboa, através das UO, também tem recebido inúmeros estudantes oriundos dos vários países europeus, 159 no último ano letivo. Este número é muito significativo dado a barreira linguística que representa o português. Para ajudar a superar esta barreira, o IPL, através da Escola Superior de Educação de Lisboa, ofereceu formação em língua portuguesa destinada aos estudantes estrangeiros acolhidos. Fora do âmbito dos programas europeus, o IPL tem promovido uma política de internacionalização das unidades orgânicas, nomeadamente nos países de expressão portuguesa que julgamos fundamental num contexto de interesse nacional. São bons exemplos os trabalhos desenvolvidos em parceria com a Universidade de Cabo Verde ao nível da implementação de cursos de Licenciatura e Mestrado, onde uma grande parte das escolas/ institutos do IPL têm uma intervenção muito relevante e reconhecida. Angola, Moçambique e Timor Leste são outros países da CPLP com os quais o IPL mantém projetos de cooperação. ESTRATÉGIA A aposta na internacionalização, como uma das áreas de desenvolvimento do Instituto Politécnico de Lisboa, não pode ser feita apenas em termos dos programas de mobilidade. É prioritário também o desenvolvimento das redes temáticas e grupos de cooperação interuniversitária internacional, sobretudo ao nível da cooperação com os países lusófonos. Esta aposta permitirá desenvolver a cooperação existente, e iniciar novas parcerias de caráter inovador com universidades de todo o mundo ao nível do ensino, formação e investigação. Para além da cooperação do IPL ao nível da participação das suas UO na conceção e implementação de planos de estudo de formações diversas em universidades dos PALOP, seria igualmente importante estender programas de intercâmbio de alunos e professores no espaço alargado da lusofonia, sendo nosso entendimento que este aspeto deveria estar coberto por um programa de financiamento a suportar pelos governos que constituem a CPLP. Por outro lado, o recente aparecimento do ensino politécnico no Brasil e em Angola abre um novo espaço de cooperação do maior interesse. Esta aposta pode ser potenciada pela vantagem da experiência portuguesa em vários domínios científicos/artísticos, IPL Plano Quadrienal

26 podendo permitir a consolidação de uma rede internacional falada em português. Portugal vive uma crise económica e financeira que precisamos de ser capazes de superar com atitudes de esperança e proatividade. O ensino superior nacional tem condições para poder exportar conhecimento científico e recursos humanos de elevado grau, acrescentando valor à internacionalização. Assim, precisamos que sejam criadas as condições de âmbito legislativo pelas instâncias governamentais para que possamos atuar em conformidade. Entendemos que é muito importante continuar a intensificar a aposta de intercâmbio de estudantes e professores que, ao abrigo de alguns programas comunitários, se têm desenvolvido no IPL, com o crescente interesse por partes das unidades orgânicas. Atualmente mantemos 230 protocolos com instituições europeias de ensino superior no âmbito dos programas de mobilidade. Mas, é fundamental aproveitar esta experiência e o conhecimento destes parceiros, bem como estabelecer protocolos com outros, em particular membros da rede de Universidades de Ciências Aplicadas, da qual o sistema politécnico português faz parte, com vista ao desenvolvimento de projetos conjuntos com dimensão e interesse científico, artístico e/ou tecnológico para candidaturas a programas de apoio comunitário à investigação. Esta integração nas redes europeias de conhecimento é cada vez mais prioritária até para suportar as formações de 2º ciclo. LINHAS DE AÇÃO Ampliação dos programas de cooperação já existentes, sobretudo com Cabo Verde, procurando estendê-los a outros países do espaço lusófono. Criação de condições, nomeadamente através do CCISP, para que possa ser considerada por parte dos governos que constituem a CPLP a hipótese de criação de programas de intercâmbio de alunos e professores no espaço alargado da lusofonia. Intensificar a aposta de intercâmbio de estudantes e professores ao abrigo de alguns programas comunitários, nomeadamente, aproveitando a experiência e o conhecimento dos nossos parceiros, bem como estabelecendo protocolos com outros, em particular membros da rede de Universidades de Ciências Aplicadas, da qual o sistema politécnico português faz parte. 26 IPL Plano Quadrienal

27 Investigação

28 INVESTIGAÇÃO SITUAÇÃO ATUAL FRUTO DO ELEVADO RITMO a que o corpo docente se vai qualificando, a produção científica assume também uma dimensão de relevo, apresentando um incremento de massa crítica que justifica cada vez mais a criação de equipas de investigação e, consequentemente, o desenvolvimento de novas unidades de investigação acreditadas pela FCT a atuarem dentro do espaço das unidades orgânicas. Esta produção é também visível na coleção Caminhos do Conhecimento que tem cumprido os objetivos. Tendo início em 2005, vai já no número 30 e tem presentemente no prelo, ou, a aguardar revisão mais cinco obras a editar este ano. A revista Alicerces também tem conseguido manter uma periodicidade anual. O repositório científico do IPL, que numa fase inicial teve algumas dificuldades no processo de introdução dos trabalhos produzidos pelos seus docentes, tem aos poucos mostrado uma enorme dinâmica. Atualmente conta com mais de um milhar de artigos/obras que podem ser consultados e esperamos que, a curto prazo, o número de obras a consultar aumente significativamente. Ao nível dos centros de investigação, o IPL para além dos centros de investigação acreditados na FCT, integra ainda nas suas UO um conjunto diverso de outros centros em que, por não terem essa acreditação, a atividade passa por vezes despercebida. ESTRATÉGIA O desenvolvimento de laboratórios de I&D constituídos a partir das várias unidades de investigação do IPL, visando a acreditação pela FCT ao nível de centros de excelência, é uma medida estratégica essencial para o suporte da formação pós-graduada, quer para as formações de 2º ciclo, que já fazemos, quer para as formações de 3º ciclo, que ambicionamos fazer. Mas é também crucial para a captação de recursos financeiros nacionais e europeus que estão disponíveis para promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico. No entanto, a dispersão dos vários centros leva a que por vezes não se tenha a noção real da sua atividade, desconhecendo-se até muitos dos projetos, alguns do maior interesse, aí desenvolvidos, o que obsta à sua divulgação. Assim, uma prioridade na área da investigação no IPL prende-se, de algum modo, com a necessidade de compilação de tudo o que se faz por forma a analisarse estrategicamente a atividade dos centros, as áreas de atuação e a identificar quais as respetivas dificuldades e oportunidades. Este levantamento facilitará, também, o reforço das estruturas de apoio aos projetos de investigação nas dimensões de informação e apoio a candidaturas. Ainda neste âmbito será importante a inclusão do Repositório do Instituto Politécnico de Lisboa no repositório nacional. Este serviço é uma das componentes do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal que visa aumentar a visibilidade, acessibilidade e difusão dos resultados da atividade académica e de investigação científica nacional, facilitando o acesso à informação e produção científica nacionais. Também são importantes as parcerias estratégicas com instituições nacionais e internacionais de referência através da constituição de redes e de projetos multidisciplinares. Estas parcerias deverão existir não só a um nível académico, como também profissional, envolvendo empresas ou associações empresariais. Os centros de investigação serão o melhor veículo para aumentar a produção científica interna do IPL. Porém, interessa também promover a divulgação dessa produção científica, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Nesse sentido, queremos continuar a manter a linha editorial de Caminhos do Conhecimento com a edição de pelo menos cinco livros por ano, bem como a revista científica Alicerces em paralelo com outras revistas científicas especializadas já criadas por algumas unidades orgânicas. LINHAS DE AÇÃO Estabelecer-se-á um programa especial, a ser apresentado ao Conselho Geral (CG), de apoio ao desenvolvimento de laboratórios de I&D. Levantamento das atividades dos diversos centros de investigação ligados às Unidades Orgânicas de modo a poder analisar-se estrategicamente a atividade dos centros, bem como as suas áreas de atuação e identificar quais as dificuldades e oportunidades. Manter a linha editorial de Caminhos do Conhecimento com a edição de pelo menos cinco livros por ano, bem como a revista científica Alicerces em paralelo com outras revistas científicas especializadas já criadas por algumas unidades orgânicas. Promoção de congressos internacionais sob a égide das nossas escolas/institutos, em domínios científicos específicos das suas áreas de conhecimento. 28 IPL Plano Quadrienal

29 Interação com a sociedade

30 INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE SITUAÇÃO ATUAL O IPL TEM TRADICIONALMENTE uma cultura de partilha com outros, exigindo que, nessa partilha, possamos dar e receber, só assim poderemos ser melhores, mais competentes e mais fortes. Nesse sentido, têm-se subscrito diversos protocolos que promovem parcerias para o desenvolvimento científico/artístico e tecnológico com outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais, bem como ações que prestam serviços à comunidade nos domínios empresarial, social, cultural e outros. O conjunto de protocolos subscritos e homologados pelo Presidente do Instituto Politécnico de Lisboa totaliza mais de 750, a maioria dos quais com enorme envolvimento entre as partes. Sabemos que, para além destes, outros há em funcionamento nas unidades orgânicas, que não carecem da homologação. Esta relação entre o IPL e a sociedade constitui uma ligação de benefício mútuo, pois não só permite às instituições envolvidas a concretização dos objetivos, como também permite ao IPL um maior desenvolvimento dos docentes e alunos envolvidos, resultando, assim, num aumento na qualificação dos cidadãos e no desenvolvimento nacional. Em matéria de formação de quadros de nível superior adequados às novas realidades socioeconómicas das sociedades portuguesa e europeia, é imperativo incutir no aluno de ensino superior um espírito empreendedor. Para isso, as escolas/institutos têm aliciado os estudantes, estimulando-os para um exercício permanente de criatividade que visa a geração de ideias, o aperfeiçoamento de soluções e a resolução de problemas, envolvendo-os nos projetos de investigação das instituições por forma a motivá-los para uma atividade empresarial, preparandoos simultaneamente para desafios de assunção de risco. Neste sentido, o IPL tem estado associado ao Poliempreende, cuja origem remonta a 2004, tendo no ano transato sido o anfitrião e coordenador desta iniciativa. O Poliempreende é, na sua essência, um projeto global de empreendedorismo que abarca os Institutos Politécnicos do país, dando origem a um concurso nacional onde competem todos os projetos classificados em primeiro lugar nos concursos regionais de cada instituição. O fomento de uma cultura de empreendedorismo no IPL tem potenciado aspetos muito relevantes, tais como: a) O desenvolvimento de competências empreendedoras, integrando-as no plano de estudos e nas atividades curriculares, com vista a preparar os estudantes para o envolvimento em projetos autónomos ou de grupo; b) A criação de estruturas, com a colaboração das Câmaras Municipais, IAPMEI (FINICIA), banca, investidores de risco, entre outros, que apoiem os projetos de vocação empresarial inovadores com viabilidade técnica e económica. c) O início de um projeto de construção de um Centro de Empreendedorismo entre o IPL e diversas Câmaras Municipais da região de Lisboa: Câmara Municipal de Loures e Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, estando em fase de negociação protocolos idênticos com as Câmaras Municipais de Lisboa, Oeiras, Vila Franca de Xira e Cadaval. Ainda neste âmbito, o IPL mantém através do ISEL um protocolo de parceria com a incubadora de empresas OPEN- Associação para Oportunidades Específicas de Negócios. Esta parceria tem neste momento duas empresas start-ups que nasceram dos projetos de desenvolvimento do ISEL com a BRISA e a GALP, estando em gestação o aparecimento de mais três empresas resultantes destas e de outras parcerias. Ao nível da articulação com as empresas assume particular destaque a Politec&ID, Associação para o Desenvolvimento de Conhecimento e Inovação. Esta Associação pretende promover a investigação e desenvolvimento em contexto aberto, bem como dinamizar o empreendedorismo, formação, disseminação do conhecimento e cultura. ESTRATÉGIA O IPL e as suas UO continuarão uma política de cooperação com outras instituições, cumprindo um dos valores expressos na sua missão, a prestação de serviços à comunidade. Esta política de abertura à sociedade, contribuirá também para que o IPL alicerce a sua posição no âmbito da sua área geográfica aumentando a sua visibilidade na interação com a sociedade. No quadro atual de desenvolvimento do ensino superior, o docente não pode ter uma função limitada exclusivamente à dimensão de professor como agente de mediação pedagógica do conhecimento. Por isso, se tem defendido, e nós concordamos plenamente com o princípio, a necessidade de o docente ser simultaneamente professor e investigador ou professor e especialista, no caso particular do sistema politécnico. Só a dimensão investigador ou especialista pode permitir a interação com o conhecimento, sustentado na base da reflexão/experimentação/execução, transferindo, por esta via, para o professor a competência da atualização científica/artística ou tecnológica. A escola, repositório concentrador de recursos científicos/artísticos e tecnológicos, tem de permitir e exigir que o docente desenvolva competências e crie oportunidades para investigar, experimentar, transmitir e aplicar. Contudo, a escola só por si dificilmente tem condições para que o docente cumpra em plenitude o exercício de todas estas funções. Por isso, é fundamental a ligação escola-sociedade numa parceria biunívoca e, nesta relação, 30 IPL Plano Quadrienal

31 INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE importa que a escola dê respostas consentâneas com a emergência das necessidades da sociedade em matérias de formação, investigação científica/artística e/ou desenvolvimento tecnológico. As unidades orgânicas de ensino artístico do Instituto Politécnico de Lisboa estão em condições privilegiadas para potenciar o desenvolvimento de iniciativas culturais num quadro de colaboração com as autarquias envolventes e agentes culturais, explorando o potencial específico destas Escolas e das suas redes de parcerias. O empreendedorismo será uma área de prioridade em termos de reforço de ações realçando-se a importância desta temática no ensino superior. Para isso, o Instituto vai continuar a participar no concurso Poliempreende, bem como outros de natureza similar, incentivando o aparecimento de novas ideias que poderão resultar em oportunidades de negócios. Outro projeto em curso é o centro de empreendedorismo que está a ser construído conjuntamente com as Câmaras Municipais de Loures e Arruda de Vinhos, estando em fase de negociação o alargamento desta iniciativa às Câmaras de Lisboa, Oeiras, Vila Franca de Xira e Cadaval. Pretende-se aproveitar a capacidade das Câmaras para o desenvolvimento de microempresas. Outras ações de fomento ao empreendedorismo incluem o desenvolvimento da formação nesta área nas UO, como, por exemplo, o arranque do mestrado em Gestão e Empreendedorismo, no ISCAL, ou a continuação dos cursos de formação resultantes do protocolo assinado entre o IPL e a Universidade de Lisboa. A nível externo expandir-se-á a parceria com a incubadora de empresas OPEN no sentido de esta acolher mais empresas no seu seio. Queremos que este projeto se amplie e possa envolver novas empresas resultantes de mais projetos de investigação/desenvolvimento entre as nossas instituições e o tecido empresarial nacional. Foi nesse sentido que recentemente o IPL financiou o aumento das instalações de ligação com a OPEN a funcionar no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Uma área a merecer uma aposta especial na relação do IPL com a sociedade é a prestação de serviços de saúde à comunidade, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa foi projetada e construída com infraestruturas adequadas a esse fim. Porém, por diversas razões esta funcionalidade ainda não foi implementada. Consideramos este projeto de prestação de serviços de saúde para o exterior da maior relevância não só para as populações, em particular para a população local, mas também para a escola como mais-valia para a formação dos alunos, e para toda a comunidade do Instituto Politécnico de Lisboa (alunos, funcionários e professores), que podem usufruir deste serviço com todas as vantagens. LINHAS DE AÇÃO Promoção do dinamismo do Instituto Politécnico de Lisboa em termos da mobilização do seu corpo docente na sua múltipla função de professor e investigador/ especialista e/ou professor e conferencista/organizador de eventos. Participação no concurso Poliempreende, bem como outros de natureza similar, incentivando assim o aparecimento de novas ideias que poderão resultar em oportunidades de negócios. Desenvolver formação específica na área da gestão, associando-a à problemática do empreendedorismo, por exemplo, através do mestrado em Gestão e Empreendedorismo proposto pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa ou através do protocolo com a Universidade de Lisboa para desenvolvimento de atividades de empreendedorismo. Dar a máxima prioridade e apoio à implementação, a curto/médio prazo, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa da prestação de serviços de saúde à comunidade. Criar e desenvolver o serviço de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho Saúde Ocupacional, destinado aos trabalhadores do IPL, tendo em vista a prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais e a realização de atividades no âmbito da promoção da saúde. Ampliar o projeto de parceria com a incubadora de empresas OPEN- Associação para Oportunidades Específicas de Negócios, envolvendo novas empresas resultantes de mais projetos de investigação/desenvolvimento entre as nossas instituições e o tecido empresarial nacional. Desenvolvimento do projeto de construção do Centro de Empreendedorismo entre o Instituto Politécnico de Lisboa e as Câmaras Municipais da região de Lisboa. Realizar a Feira do Primeiro Emprego, conjuntamente com as associações de estudantes das escolas/ institutos do Instituto Politécnico de Lisboa, convidando as associações empresariais, Ministério da Educação e da Ciência, Instituto Português da Juventude, Conselho Nacional da Educação e outros organismos direta ou indiretamente envolvidos nesta problemática. Desenvolver esforços no sentido de ajudar a constituir uma associação de antigos alunos do Instituto Politécnico de Lisboa, embora tenhamos a convicção que seria mais fácil, mas pouco racional, constituir oito associações de antigos alunos. Dinamizar o crescimento da POLITEC&ID, apoiando a fase inicial de consolidação e fomentando novas parcerias. IPL Plano Quadrienal

32 Gestão da qualidade Equilíbrio Financeiro

33 EQUILÍBRIO FINANCEIRO SITUAÇÃO ATUAL TEMOS ASSISTIDO NOS ÚLTIMOS ANOS a um forte desinvestimento do Estado no ensino superior e, apesar do reforço verificado em 2010 e 2011 com base no contrato de confiança assinado pelo Governo e pelas instituições de ensino superior - que serviu basicamente para repor parte das perdas relativamente ao aumento do encargos com a CGA (15%) e IVA (3%) -, a situação atual permite afirmar que o orçamento disponível (72% de orçamento de Estado mais 28% de orçamento privativo) basicamente suporta o pagamento de salários (82%) e as despesas de funcionamento. Assim, será muito difícil reduzir ainda mais em gastos, que já se encontram no limite, que permitem o funcionamento operacional da Instituição Receitas Próprias (milhares de Euros) Este estrangulamento financeiro tem colocado muitas dificuldades em termos da manutenção do equilíbrio financeiro do IPL, o qual só se tem conseguido manter fruto do esforço realizado no sentido de seguir duas vias complementares: aumento das receitas (rendimentos) ou contenção de gastos Despesa de funcionamento (milhares de Euros) ESTRATÉGIA No que respeita a contenção de gastos, o Instituto Politécnico de Lisboa vem desenvolvendo nos últimos anos, até por força das restrições orçamentais que nos têm sido impostas desde há alguns anos, uma política de forte contenção de custos, procurando não exceder a parte do orçamento do Estado que nos cabe, adicionado dos valores de receitas próprias que vêm sendo logradas. Assim, as despesas de funcionamento têm-se mantido constantes, sendo de referir que o ligeiro crescimento que se tem verificado resulta das obrigações decorrentes do Contrato de Confiança subscrito com o Ministério no ano de 2009, que, apesar dos maiores encargos que acarreta, apenas veio repor os valores correspondentes aos valores do orçamento do ano de O contínuo desinvestimento do Estado no ensino superior e a conjuntura atual permitem-nos concluir que, a curto ou médio prazos, não haja aumento de financiamento em termos de OE. Por outro lado, para o exercício de um ensino superior de qualidade é importante uma maior disponibilidade de recursos financeiros capazes de promover reinvestimentos nas instalações, na manutenção dos edifícios, nas redes e equipamento informático, na aquisição de software, em novos laboratórios, na investigação, na formação de docentes, na atualização do acervo bibliográfico, entre outros. Assim, e sendo certo que muito do investimento referido deveria, no nosso entendimento, ser da responsabilidade do Estado, porque o ensino superior e o conhecimento científico são bens do interesse comum fundamentais para o desenvolvimento das sociedades, também é verdade que as instituições deverão esforçarse por captar financiamento privativo adicional àquele que resulta do pagamento de propinas e emolumentos da formação dos 1.ºs e 2.ºs ciclos, através de ações de intervenção e da prestação de serviços à comunidade nos vários setores produtivos e sociais. Pugnaremos por apoiar todas as iniciativas, individuais ou coletivas, que no plano institucional visem atingir estes objetivos. IPL Plano Quadrienal

34 EQUILÍBRIO FINANCEIRO Um outro fator adicional, que pode contribuir para um aumento das receitas próprias, passa pela Associação para Desenvolvimento do IPL (POLITEC I&D), elemento decisivo para a dinamização de ações que visem a captação de receita privativa. Nesse sentido, encontram-se já em desenvolvimento os mecanismos exigidos à sua criação. LINHAS DE AÇÃO Redução da despesa apostando na otimização de procedimentos, sustentada através de concursos globais ou de projetos comuns, aproveitando o fator economia de escala. Reforço do número de alunos. Criação de cursos não conferentes de grau académico (cursos de pós-graduação). Dinamização de laboratórios de I&D no sentido de obter financiamentos de diferentes instituições, como por exemplo, a Fundação para a Ciência e Tecnologia. Concretização de ações no âmbito dos protocolos subscritos com outras instituições de ensino superior, nomeadamente dos países de expressão portuguesa, para o lançamento de ações conjuntas de formação docente. Criação de cursos não conferentes de grau académico (cursos de pós-graduação). Dinamização de laboratórios de I&D no sentido de obter financiamentos de diferentes instituições, como por exemplo, a Fundação para a Ciência e Tecnologia. Concretização de ações no âmbito dos protocolos subscritos com outras instituições de ensino superior, nomeadamente dos países de expressão portuguesa, para o lançamento de ações conjuntas de formação docente. 34 IPL Plano Quadrienal

35 Gestão da qualidade

36 GESTÃO DA QUALIDADE SITUAÇÃO ATUAL QUANDO HÁ UM ANO a agência propôs que cada instituição de ensino superior desenvolvesse o seu Sistema Interno de Garantia da Qualidade (SIGQ), o IPL assumiu esta matéria como uma prioridade absoluta. Constituiu para o efeito uma comissão, que paulatinamente desenvolveu um trabalho conjuntamente com os grupos constituídos em cada unidade orgânica, que começa a dar os primeiros passos de modo muito positivo para a consolidação, a curto/médio prazo, de um excelente SIGQ. Pugnaremos e envidaremos todos os esforços necessários, e este será um objetivo estratégico para nós fundamental, para que este Sistema Interno de Garantia da Qualidade seja acreditado pela agência A3ES. Contudo, importa referir que não basta apenas um bom SIGQ, é preciso tomar medidas sobre certos aspetos menos positivos que afetam algumas das escolas/institutos do IPL. No âmbito da preocupação do Instituto Politécnico de Lisboa no sentido de melhorar os serviços e promover a qualidade do ensino ministrado nas UO, e tendo também em conta a resposta à criação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), criada no contexto da criação do espaço europeu do Ensino Superior e na concretização do Processo de Bolonha e instituída pelo Estado em 2007, tendo em vista a promoção e a garantia da qualidade do ensino superior, o Instituto Politécnico de Lisboa criou o Departamento de Gestão da Qualidade com o objetivo de formalizar um sistema de gestão de qualidade interno, promovendo um processo de autoavaliação dos serviços e das UO. Com a criação deste sistema de garantia de qualidade, o IPL propôs-se incluir os processos de autoavaliação nos seus procedimentos normais de gestão, promovendo a participação de todo o universo educativo: docentes, estudantes e funcionários não docentes. No primeiro relatório apresentado em 2011 destacamse os resultados do primeiro processo de autoavaliação conjunto realizado no âmbito das UO que constituem o Instituto Politécnico de Lisboa. Esta recolha de informação foi efetuada através da aplicação de questionários aos vários universos (pessoal docente, funcionários e estudantes), de documentos de autoavaliação preenchidos pelos órgãos de gestão de cada Unidade Orgânica e pelos relatórios das visitas efetuadas a cada uma das escolas pelas comissões de avaliação do IPL. No geral, todos os universos que constituíram a amostra avaliaram o funcionamento global das UO de um modo positivo, apesar do universo dos estudantes demonstrar uma menor valorização. Um aspeto comum a todas as UO identificado neste exercício de autoavaliação foi a fragilidade dos sistemas de informação, foram gerais as queixas sobre a dificuldade em obter informação sobre o funcionamento das UO, seja a nível académico, seja a nível administrativo. Esta é, pois, uma área a merecer uma atenção prioritária. Na sequência deste trabalho foi elaborado o regulamento de qualidade do IPL que está já em vigor no presente ano letivo e será uma ferramenta essencial não só na gestão da qualidade de todo o IPL como também no apoio à realização dos relatórios de autoavaliação dos cursos a serem avaliados pela A3ES. ESTRATÉGIA Nos próximos anos a A3ES avaliará a totalidade dos cursos de licenciatura e mestrado do IPL. Estamos perante um novo paradigma em que os cursos e, consequentemente, as instituições vão ser avaliados, inclusive por avaliadores internacionais, e desse resultado dependerá a continuidade ou não do funcionamento do respetivo curso/instituição. Ou seja, trata-se de uma situação, em que a entidade a quem foi conferida a competência para avaliar tem simultaneamente o poder discricionário de poder manter ou acabar com o curso/instituição. É, pois, muito importante a consolidação do regulamento de qualidade do IPL entretanto aprovado. Só um bom sistema de gestão da qualidade permite a deteção de lacunas no funcionamento das instituições, e em particular dos seus cursos, e a sua rápida correção, tendo deste modo a garantia de um desempenho de excelência que não possa originar reservas por parte da avaliação da A3ES. Prioritário para o cumprimento do ponto anterior é a aposta na melhoria dos sistemas de informação do IPL. Sendo que as exigências internacionais ao nível da avaliação das instituições refletem-se não só na qualidade científica do corpo docente que importa garantir, mas também, e em particular, nos aspetos pedagógicos de sucesso escolar dos alunos. Por sua vez, estes 36 IPL Plano Quadrienal

37 GESTÃO DA QUALIDADE dois campos de avaliação, e em particular o sucesso escolar, têm reflexos muito positivos na aplicação da fórmula de distribuição do orçamento de Estado, representando ganhos diretos elevados. Torna-se, assim, de extrema importância continuar a atuar nos aspetos científicos e pedagógicos de modo a minimizar os fatores penalizantes. Para isso, importa desenvolver e melhorar a base de dados existente, que materialize facilmente a informação de cada escola e instituto, visando identificar prontamente situações mais anómalas, ou simplesmente, poder evidenciar um normal desempenho da instituição. um conjunto de regras e critérios a observar nos processos de avaliação. Esta medida foi já implementada o ano passado relativamente ao quadriénio , importa agora que os CTC das várias unidades orgânicas procedam à definição de um conjunto de aspetos que lhes são atribuídos pelo regulamento do IPL e ponham em prática a avaliação para os próximos anos. Esperamos que este sistema de avaliação possa representar um aumento da qualidade da instituição, quer na componente pedagógica, quer na componente científica, que será naturalmente gerada pela competitividade entre pares. Mas é também necessário estender estes sistemas a outras áreas como, por exemplo, aos diplomados. A melhor forma de poder acompanhar as tendências de empregabilidade dos ex-alunos é manter o contacto com estes. Julgamos, aliás, que esta informação pode ser articulada em sintonia com a Associação de Antigos Alunos. LINHAS DE AÇÃO Implementação do regulamento de qualidade do IPL, em particular promovendo anualmente a análise e discussão dos resultados obtidos. O Estatuto da Carreira Docente, D. L. 207/2009 de 31 de agosto e L. 7/2010 de 13 de maio, conjugado com a L. 66B/2007 de 28 de dezembro e 12A/2008 de 27 de fevereiro, veio propor um sistema de avaliação para os professores do ensino superior. O IPL aprovou o regulamento, nas condições previstas na lei, e definiu Apoio às UO na elaboração dos relatórios necessários ao processos de acreditação das licenciaturas e mestrados a decorrer nos próximos anos. Melhoria dos sistemas de informação no IPL. IPL Plano Quadrienal

38 Áreas Transversais

39 ÁREAS TRANSVERSAIS SERVIÇOS DA PRESIDÊNCIA SITUAÇÃO ATUAL OS NOVOS ESTATUTOS DO IPL, aprovados pelo Despacho Normativo nº 20/2009 de 21/05, determinam que os Serviços da Presidência têm por objeto atividades de apoio aos órgãos do Instituto e ao conjunto da instituição no que respeita à conceção, coordenação e implementação de funções comuns e de projetos transversais às diversas UO (art. 37.º), devendo acautelar diversas áreas, das quais se destacam as de assessoria jurídica, gestão académica, recursos humanos, gestão financeira e comunicação. Os serviços da presidência do Instituto Politécnico de Lisboa mantêm desde 2007 a certificação internacional de qualidade da norma ISO No ano de 2010 foi aprovada a extensão desta certificação para os SAS. Em 2011 foi renovada a certificação até Pretendemos, progressivamente, estender a aplicação destas normas de qualidade às escolas e institutos do IPL, porque consideramos importante a normalização dos procedimentos que se traduzem num aumento da qualidade de resposta dos serviços administrativos. Com as funções atuais desempenhadas por estes serviços e pelas competências adquiridas ao longo dos últimos anos, podem-se acrescentar as áreas de aprovisionamento (concursos para a aquisição de bens e serviços e empreitadas) e de informática, no que diz respeito às aplicações de gestão, e à infraestrutura de rede e comunicações. ESTRATÉGIA Os Serviços da Presidência têm como objetivo principal proporcionar às UO do Instituto o apoio generalizado às suas atividades tendo em vista a melhoria contínua, o constante aperfeiçoamento, a modernização da sua estrutura administrativa, com o objetivo de assegurar o nível de satisfação adequado da população servida, nomeadamente mantendo a certificação do Sistema de Qualidade ISO 900: 2008 Uma das áreas a melhorar prende-se com a diminuição do tempo de resposta às solicitações das Unidades Orgânicas. Assegurando a qualidade destas respostas, pretende-se minimizar o tempo que medeia entre a solicitação da UO e os Serviços da Presidência, nomeadamente nas áreas de recursos humanos, seleção e recrutamento de colaboradores, consultoria legal e jurídica e na área do aprovisionamento. Uma ferramenta importante para esta meta será o desenvolvimento do Sistema de Gestão Documental, que permitirá criar um maior número de fluxos de trabalho padronizados. Este sistema - iportaldoc - está já numa fase de utilização consolidada, pretendendo-se explorar ao máximo as suas potencialidades no sentido da desmaterialização dos processos e na agilização dos tempos de decisão. Esta aposta nos sistemas de informação tem sido uma ajuda imprescindível no aumento de produtividade dos vários serviços, permitindo atenuar as dificuldades sentidas com o reduzido número de funcionários. O IPL tem hoje um número de funcionários em efetividade de funções que representa apenas cerca de 54% dos rácios indicadores estabelecidos para o ensino superior, e esta realidade tem sido difícil de contrariar face às restrições de colocação de funcionários verificada nos últimos anos. Contudo, falta, e é urgente fazê-lo, satisfazer um conjunto de solicitações de forma sistematizada em todas as unidades orgânicas por via online, como são, por exemplo, pedidos de certidões e certificados, resposta a requerimentos, pagamento de emolumentos, emissão de recibos e demais documentos emitidos pelos serviços, bem como entrega de documentação por parte dos alunos. Numa ótica de racionalização de recursos e tendo em conta a centralização da gestão orçamental de sete das oito escolas do IPL nos Serviços da Presidência, manterse-á a política de concursos globais de aquisição de bens e serviços em áreas comuns e transversais a estas unidades orgânicas, dado que esta é uma peça fundamental na estratégia de redução de custos necessária à manutenção da sustentabilidade económica do IPL no seu todo. Assim, está prevista a abertura de procedimentos concursais em diversas áreas comuns a várias UO como, por exemplo, os seguros escolares, assistência técnica diversa, manutenção de viaturas, serviços de advocacia, fornecimento de energia, consumíveis de impressão, entre outros. O recente modelo de avaliação de desempenho dos funcionários, vulgo SIADAP, trouxe alterações profundas, nomeadamente para a própria progressão de carreira. Este novo regulamento, cujo princípio se centra na avaliação face à capacidade de desempenho profissional do funcionário, obriga a uma forte componente de formação, objetivando-a para a especialização. Nesse sentido, e também porque a formação é um fator fundamental na modernização administrativa e na melhoria da produtividade dos colaboradores, continuaremos a fazer uma aposta permanente na formação técnica dos funcionários de modo a facilitar a valorização na carreira, dando-lhes ferramentas para o desenvolvimento de capacidades que permitam um exercício de melhor desempenho profissional. Contudo, iremos fomentar e privilegiar o formador interno, valorizando-o também nessa competência. IPL Plano Quadrienal

40 ÁREAS TRANSVERSAIS SERVIÇOS DA PRESIDÊNCIA Ao nível das redes informáticas do IPL pretende-se continuar com a reestruturação, permitindo incluir o pólo de Entrecampos/ISCAL, atualmente servido por uma ligação de características muito baixas, bem como a adequação à nova estrutura desejada pela presidência do IPL, de plenas condições para o suporte de serviços a partir do centro de dados de Benfica. Será ainda implantada uma rede nível 2 de ligação entre pólos permitindo, sobre a rede contratada a operadores, conseguir estabelecer redes virtuais que possibilitem a disponibilização das redes locais de qualquer pólo em qualquer outro pólo, contribuindo para uma redução de custos a médio prazo, já que alguns pólos deixaram de ter necessidade de determinados equipamentos que poderão ser suportados remotamente, bem como uma simplificação significativa da rede nível 3. Instalação e reconfiguração do cluster de virtualização (VMWare) central com a adição de uma unidade de armazenamento adicional que garanta a continuidade de operação em caso de falha da unidade atualmente existente. Este sistema encontra-se atualmente sem contrato de manutenção e com diversos componentes críticos não redundantes, a sua falha significaria a paragem de mais de 90% dos sistemas de suporte à Internet/Intranet do IPL. Ao nível das UO continuar-se-á a fazer a reestruturação das suas redes passivas que atualmente se encontram em elevado estado de degradação com impacto significativo na operação das mesmas. Este processo já foi iniciado no ano passado, mas dada a dimensão e limitação de recursos humanos tem sido realizado de forma faseada. Em termos dos serviços financeiros serão consolidados diversos procedimentos atualmente em implementação, como é o caso do processo de interface entre a aplicação SIGES e o sistema epública (gestão financeira e orçamental) que permitirá o registo das receitas académicas de uma forma mais célere, ou o desenvolvimento de um procedimento de contratação de serviços para a inventariação exaustiva do património das unidades orgânicas que integram o orçamento do Instituto no sentido de sanar as sucessivas reservas sobre esta matéria levantadas pelas entidades revisoras e fiscalizadoras das contas do Instituto. É objetivo do Instituto Politécnico de Lisboa criar o Gabinete de controlo interno, no seguimento de recomendações feitas no âmbito de auditorias internas e externas realizadas aos serviços administrativos e financeiros, com o objetivo de dotar os Serviços da Presidência de uma entidade de fiscalização interna dos processos e procedimentos das diversas áreas de intervenção destes serviços de forma a reforçar a segurança na tomada de decisões e apontar soluções com vista à melhoria contínua dos processos. LINHAS DE AÇÃO Identificação de áreas comuns às várias UO onde a abertura de concursos possa contribuir para uma redução de custos. Implementação da utilização de novas aplicações informáticas na área administrativa, ao nível de gestão de documentos, de recursos humanos e recursos académicos. Reestruturação da rede entre pólos do IPL de forma a incluir o pólo de Entrecampos/ISCAL, a instalação do centro de dados e comunicação de Benfica. Melhoramentos na rede, implantação da rede nível 2 de ligação entre pólos e instalação e reconfiguração do cluster de virtualização (VMWare) central. Reestruturação das redes passivas de algumas escolas e serviços. Ao nível da formação do pessoal não docente manter planos de formação que garantam a melhoria profissional dos funcionários. Consolidação de procedimentos em implementação, processo de interface entre a aplicação SIGES e o sistema epública, mudança de aplicação financeira para a plataforma SAP; contratação de serviços para a inventariação exaustiva do património das unidades orgânicas. Pretende-se ainda afetar técnicos integralmente para efetuar o trabalho cadastro e inventário dos bens móveis e imóveis do IPL, área com enorme peso no balanço do Instituto; 40 IPL Plano Quadrienal

41 ÁREAS TRANSVERSAIS COMUNICAÇÃO SITUAÇÃO ATUAL O Gabinete de Comunicação e Imagem do IPL tem desenvolvido um trabalho meritório na divulgação e projeção da imagem das unidades orgânicas e do IPL, tanto no plano interno, como no plano externo. Esta divulgação centra-se em duas vertentes distintas: 1. informação identitária e institucional da comunidade IPL, veiculada através da revista Politecnia e do boletim informativo News Letter 2. divulgação científica, através da coleção Caminhos do Conhecimento (respeitante à edição de livros, normalmente teses de doutoramento), e da Alicerces - Revista de Investigação, Ciência e Tecnologia - para divulgação de artigos científicos. A revista Politecnia, de edição trimestral, tem 25 números editados e uma tiragem de exemplares. A divulgação é feita não só internamente como também por diversas entidades externas, seja ao nível governamental como, por exemplo, a Presidência da República, Primeiro-ministro, gabinetes ministeriais, Assembleia da República envolvendo presidentes da Assembleia e das comissões parlamentares, deputados e Autarquias, seja ao nível académico para as diversas instituições de ensino superior e serviços. A News Letter tem uma produção mensal e a divulgação é feita, via online, fundamentalmente para a comunidade IPL. ESTRATÉGIA A um nível interno é importante reforçar a identidade do IPL, para tal é essencial a qualidade das ferramentas de comunicação interna. Nesse sentido, há que não só manter a periodicidade da Politecnia e da Newsletter, como também melhorá-las e estimular a participação da comunidade do IPL na produção dos conteúdos. Uma outra ferramenta de comunicação que merecerá a atenção será o sítio do IPL na Internet. Este será renovado no sentido de apresentar uma nova configuração, mais funcional e interativa para o utilizador, com conteúdos orientados para os públicos-alvo. Sendo também reformulada a sua estrutura de navegação, criando menus e links atrativos, relevantes e acessíveis ao utilizador, com ênfase na acessibilidade, para que os visitantes do sítio do IPL encontrem as informações de forma rápida. Outra preocupação é a otimização do respetivo sítio para obter um bom posicionamento no motor de busca Google. Esta mudança integrar-se-á numa medida mais vasta que tem a ver com a reformulação da comunicação e imagem externas do IPL, sendo também implementado um novo logótipo do IPL. O objetivo é criar uma nova identidade visual, que mantendo a identificação com a cidade de Lisboa, seja mais apelativa, e cujo enquadramento gráfico seja fácil nos vários ambientes onde vai ser inserido. Os meios de comunicação são ferramentas importantes que precisamos de saber usar para a criação de comunidades simbólicas e projeção da identidade das instituições na sociedade contemporânea. Deste modo, importa que essa informação e imagem se pautem pelo reconhecimento da qualidade do ensino e por fatores que se prendam com a adequação dos planos de estudo ao mercado de trabalho, às vocações e outros aspetos relacionados com a cultura das UO. Numa sociedade saturada pela informação, onde, todavia, a informação de qualidade e a escolha estratégica de públicos-alvo estabelecem a diferença, consideramos que esta matéria é da maior relevância e, por isso, queremos melhorar os meios e ações de comunicação do IPL. Divulgação da inclusão de trabalhos no repositório do IPL no Repositório nacional é imperativo que as atividades da comunidade académica do IPL tenham maior visibilidade e sejam incluídas no Repositório Científico de acesso aberto de Portugal. O GCI vai divulgar, através do sítio do IPL e da newsletter. LINHAS DE AÇÃO Manter a periodicidade das várias publicações do IPL. Dinamização da participação de candidatos do IPL no concurso de ideias Poliempreende. Renovação do sítio na internet do IPL. Desenvolvimento do processo de arquivo do considerável acervo de imagens já existente, resultado de reportagens efetuadas. Coordenação, recolha, tratamento, edição, conceção gráfica e paginação dos conteúdos dos Plano e Relatório de Atividades. Elaboração e distribuição de comunicados de imprensa sobre o IPL para publicação nos Media, utilizando uma base de dados que inclua os principais órgãos de comunicação social. Fomento da relação entre jornalistas e elementos do gabinete, no sentido da comunicação com os Media ser mais fluida e eficaz. Divulgação da inclusão de trabalhos no repositório do IPL no Repositório nacional. IPL Plano Quadrienal

42 ÁREAS TRANSVERSAIS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL SITUAÇÃO ATUAL OS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL (SAS) do IPL atuam nas áreas da alimentação, bolsas de estudo, residência e apoio psicológico. Esta estrutura de enorme relevância no apoio aos estudantes tem-se revelado de uma enorme eficácia face aos recursos financeiros de que dispõe, quando comparada com outros serviços da mesma natureza de outras instituições de ensino superior. Os SAS estão certificados de acordo com a norma NP EN ISO9001:2000, desde Esta certificação temse traduzido em ganhos gestionários muito positivos com reflexos na qualidade dos serviços prestados. ESTRATÉGIA Pretendemos manter o nível de eficácia nas acções que os SAS já desenvolvem e, apesar dos constrangimentos financeiros, queremos também melhorar o apoio dos SAS às actividades culturais e recreativas dos estudantes. Há que fazer uma aposta clara na beneficiação das instalações. Esta beneficiação passa, não só, por reparar anomalias existentes e identificadas e por implementar soluções que, do ponto de vista legal, são exigidas para o desenvolvimento das actividades prosseguidas pelos SAS-IPL, como também por inovações em algumas áreas, como, por exemplo, a pesquisa de meios de financiamento autónomos, a fundo perdido, que permitam implementar projectos de beneficiação energética das unidades exploradas pelos SAS-IPL. Serão consolidados os sistemas on-line em funcionamento nos SAS, nomeadamente os implementados pela tutela. Esta facilidade constitui um importante passo no caminho da desmaterialização, o que melhorará a qualidade do serviço, não só pelo conforto que oferece aos utentes, como também, pela redução significativa da possibilidade de erros de processamento. Gostaríamos que a representação dos estudantes no Conselho de Ação Social (CAS) fosse mais efectiva, ao contrário do que tem sucedido, para que possam defender os interesses dos alunos e intervir na procura de soluções, nomeadamente ao nível dos aspectos relacionados com as refeições e a residência. Julgamos que a constituição da Federação das Associações do IPL (FAIPL) poderá, nesta matéria, dar uma resposta mais eficaz na nomeação dos representantes dos alunos para o CAS. Outro aspecto relevante a ser desenvolvido será a criação do Observatório para Aplicação das Políticas de Acção Social. De facto, precisamos de ter disponíveis em permanência dados informativos sustentados por informação estatística, que permitam tomar opções adequadas no apoio complementar aos alunos. Este aspecto é muito relevante, se atendermos ao momento económico e financeiro que vivemos e às implicações negativas que essa realidade pode induzir em alguns grupos sociais. LINHAS DE AÇÃO Consolidação dos sistemas on-line em funcionamento. Realização de benfeitorias nas unidades alimentares exploradas pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa e na residência Maria Beatriz. Apoio a actividades de índole cultural em colaboração com as Associações de Estudantes. Realização de auditorias de higiene em todas as unidades alimentares. Criação do observatório do estudante. 42 IPL Plano Quadrienal

23 docentes especialistas

23 docentes especialistas Press Kit 14 559 alunos 280 docentes doutorados 23 docentes especialistas O Instituto Politécnico de Lisboa é uma instituição de ensino público, com sede em Lisboa, que iniciou a sua actividade em 1986

Leia mais

PLANO DE ATIVI- DADES 2013 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA

PLANO DE ATIVI- DADES 2013 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA PLANO DE ATIVI- DADES 2013 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA NOVEMBRO 2012 Índice Introdução 3 I- Princípios Orientadores 4 II- Apresentação do Instituto Politécnico de Lisboa e Unidades Orgânicas 7 Caraterização

Leia mais

Adenda ao PLANO DE ATIVIDADES PARA 2018 DO INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO ISEG

Adenda ao PLANO DE ATIVIDADES PARA 2018 DO INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO ISEG Adenda ao PLANO DE ATIVIDADES PARA 2018 DO INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO ISEG Adenda em abril 2018 (V1) ÍNDICE MISSÃO, VALORES E VISÃO DA ESCOLA... 4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA... 5 I. SITUAÇÃO

Leia mais

PLANO DE ATIVI- DADES 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA

PLANO DE ATIVI- DADES 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA PLANO DE ATIVI- DADES 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA JANEIRO 2014 Índice Introdução 3 I- Princípios Orientadores 4 II- Apresentação do Instituto Politécnico de Lisboa e Unidades Orgânicas 7 Caraterização

Leia mais

NCE/17/00133 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00133 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00133 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

CANDIDATURA a PRESIDENTE do INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS da UNIVERSIDADE DO MINHO PROGRAMA DE AÇÃO

CANDIDATURA a PRESIDENTE do INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS da UNIVERSIDADE DO MINHO PROGRAMA DE AÇÃO CANDIDATURA a PRESIDENTE do INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS da UNIVERSIDADE DO MINHO PROGRAMA DE AÇÃO 2019-2022 26 de fevereiro de 2019 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA O objetivo estratégico desta candidatura é contribuir

Leia mais

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDO EM FUNCIONAMENTO (AACEF) (Ensino Universitário)

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDO EM FUNCIONAMENTO (AACEF) (Ensino Universitário) GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDO EM FUNCIONAMENTO (AACEF) (Ensino Universitário) Versão de 17 de maio de 2012 1 CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS A.1. Instituição

Leia mais

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a.

Leia mais

CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO IPL

CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO IPL CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO IPL Programa de Ação Novembro de 2015 Filipe Montargil APRESENTAÇÃO O presente programa de ação encontra-se estruturado em torno de um conjunto de prioridades, consideradas

Leia mais

Modernização do ensino superior e articulação com as actividades de I&D

Modernização do ensino superior e articulação com as actividades de I&D Modernização do ensino superior e articulação com as actividades de I&D Comunicação política sobre decisões do Conselho Ministros de 28 de Junho de 2018 Na sequência da apresentação do relatório de avaliação

Leia mais

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a.

Leia mais

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS Setembro 2012 1. Critérios (mínimos) de referência quanto à qualificação do corpo docente para a acreditação de ciclos

Leia mais

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE PERA/1617/1001456 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE PERA/1617/1002206 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

Princípios Orientadores

Princípios Orientadores Escola de Engenharia Candidatura para a Eleição dos Representantes dos Professores e Investigadores ao Conselho de Escola da Escola de Engenharia da Universidade do Minho 2013-2016 Princípios Orientadores

Leia mais

NCE/16/00009 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/16/00009 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/16/00009 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Nova De Lisboa A.1.a.

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL POLÍTICA DA QUALIDADE

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL POLÍTICA DA QUALIDADE INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL POLÍTICA DA QUALIDADE Missão O IPS procura, de forma permanente e em articulação com os parceiros sociais, contribuir para a valorização e o desenvolvimento da sociedade,

Leia mais

PLANO DE ACTIVI- DADES 2012 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA

PLANO DE ACTIVI- DADES 2012 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA PLANO DE ACTIVI- DADES 2012 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA OUTUBRO 2011 Índice Introdução 3 I- Princípios Orientadores 4 II- Apresentação do Instituto Politécnico de Lisboa e Unidades Orgânicas 7 Caracterização

Leia mais

Eficiência Peso: 30.0

Eficiência Peso: 30.0 ANO: Ministério da Educação e Ciência Instituto Politécnico de Beja MISSÃO: O Instituto Politécnico de Beja é uma instituição de ensino superior ao serviço da sociedade, destinada à produção e difusão

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES 2017

PLANO DE ATIVIDADES 2017 PLANO DE ATIVIDADES Escola Superior de Enfermagem S. José de Cluny Rampa da Quinta de Santana nº 22 9000-535 Funchal-Madeira Tel: 291 743 444 Fax: 291 743 626 geral@esesjcluny.pt Índice 1-Introdução...

Leia mais

NCE/15/00253 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00253 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00253 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação E Administração,

Leia mais

INQUÉRITO AOS ESTUDANTES ANÁLISE SWOT GT2

INQUÉRITO AOS ESTUDANTES ANÁLISE SWOT GT2 INQUÉRITO AOS ESTUDANTES ANÁLISE SWOT GT2 Nota introdutória No âmbito da análise SWOT realizada pelo GT2, e com o objectivo de avaliar a validade desta análise, foi preparado pelo GT2 um inquérito dirigido

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO do ISMT

PLANO ESTRATÉGICO do ISMT SUMÁRIO EXECUTIVO O Plano Estratégico do ISMT definido para o período foi elaborado após a contribuição dos vários Centros/Departamentos/Serviços do ISMT e assenta nos seguintes eixos: diversificação da

Leia mais

NCE/17/00044 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00044 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00044 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Universidade De Aveiro A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior

Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior ORSIES Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior O ORSIES é uma rede colaborativa que pretende fomentar a responsabilidade social das Instituições de Ensino Superior e promover

Leia mais

Projeto educativo, científico e cultural

Projeto educativo, científico e cultural ISLA INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE LEIRIA (ISLA LEIRIA) Projeto educativo, científico e cultural Outubro de 2015 1. Contexto O Instituto Superior de Gestão e Administração de Leiria (ISLA

Leia mais

NCE/17/00176 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00176 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00176 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Ipam - Instituto Português De Administração De Marketing De

Leia mais

DESPACHO. ASSUNTO: Regulamento de Candidatura - Programa Leonardo Da Vinci para diplomados ESTeSL

DESPACHO. ASSUNTO: Regulamento de Candidatura - Programa Leonardo Da Vinci para diplomados ESTeSL DESPACHO N.º 29/2013 Data: 2013/06/21 Para conhecimento de: Pessoal Docente, Discente e não Docente ASSUNTO: Regulamento de Candidatura - Programa Leonardo Da Vinci para diplomados ESTeSL 2012-2014. No

Leia mais

NCE/11/00456 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00456 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00456 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Coimbra A.1.a.

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2017/18 (Curso Licenciatura em Engenharia Informática) Escola Superior de Tecnologia e Gestão

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2017/18 (Curso Licenciatura em Engenharia Informática) Escola Superior de Tecnologia e Gestão Relatório Anual de Curso (Público) RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2017/18 (Curso Licenciatura em Engenharia Informática) Escola Superior de Tecnologia e Gestão Índice 1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem...

Leia mais

NCE/09/01267 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/01267 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/09/01267 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas 1 a 7 1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria 1.a.

Leia mais

RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO CURSO TÉCNICO SUPERIOR DE SOM E IMAGEM Ano letivo 2016/17

RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO CURSO TÉCNICO SUPERIOR DE SOM E IMAGEM Ano letivo 2016/17 RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO CURSO TÉCNICO SUPERIOR DE SOM E IMAGEM Ano letivo 2016/17 Comissão Técnico Científica e Pedagógica Coordenador de Curso: Aldo Passarinho Responsável pela formação em contexto

Leia mais

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE PERA/1617/1001801 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Católica Portuguesa A.1.a.

Leia mais

NCE/11/00506 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00506 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00506 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a.

Leia mais

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. (Ensino Politécnico)

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. (Ensino Politécnico) GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (Ensino Politécnico) 20.Junho.2017 1 I AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO A1.1 Instituição de ensino superior Preenchimento automático A1. 2 Entidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ PLANO DE MELHORIA 1. Contextualização do processo De acordo com a recomendação n.º 1/2011 do Conselho Nacional de Educação apresenta-se o Plano de Melhoria da Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel Estremoz.

Leia mais

NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico Do Porto

Leia mais

Nota introdutória Metodologia Eixos estratégicos, objetivos estratégicos e objetivos operacionais [1] Pessoas...

Nota introdutória Metodologia Eixos estratégicos, objetivos estratégicos e objetivos operacionais [1] Pessoas... ÍNDICE Nota introdutória... 3 Metodologia... 5 Eixos estratégicos, objetivos estratégicos e objetivos operacionais... 6 [1] Pessoas... 7 [2] Ensino e Estudantes... 8 [3] Investigação, Desenvolvimento &

Leia mais

Carta de Missão. Página 1 de 6

Carta de Missão. Página 1 de 6 Carta de Missão Ministério: Ministério da Educação Serviço: Direção-Geral da Educação (DGE) Cargo e Titular: Subdiretor-Geral Período da Comissão de Serviço: 5 anos 1. Missão da DGE: A DGE tem por missão

Leia mais

Inquérito aos Estudantes - Análise SWOT Ensino Superior Português

Inquérito aos Estudantes - Análise SWOT Ensino Superior Português Inquérito aos Estudantes - Análise SWOT Ensino Superior Português O grupo da qualidade para o Ensino Superior (GT2) está a aplicar a análise SWOT ao Ensino Superior Português. A análise SWOT é uma ferramenta

Leia mais

PERA/1516/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1516/ Relatório preliminar da CAE PERA/1516/0901512 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Coimbra A.1.a. Outras

Leia mais

CARTA DE MISSÃO. - Desenvolver estudos sobre a organização pedagógica das escolas e propor medidas de reorganização;

CARTA DE MISSÃO. - Desenvolver estudos sobre a organização pedagógica das escolas e propor medidas de reorganização; CARTA DE MISSÃO Ministério: Ministério da Educação Organismo: Direção-Geral da Educação (DGE) Cargo e Titular: Diretor-Geral Período da Comissão de Serviço: 5 anos Missão do Organismo: A DGE tem por missão

Leia mais

NCE/14/00731 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/00731 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/00731 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Aveiro A.1.a.

Leia mais

Programa de ação para a Escola Superior de Enfermagem do Porto

Programa de ação para a Escola Superior de Enfermagem do Porto Respeitar o passado projetar o futuro António Luís Rodrigues Faria de Carvalho Programa de ação 2018-2021 para a Escola Superior de Enfermagem do Porto Plano estratégico de candidatura a Presidente da

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES 2018

PLANO DE ATIVIDADES 2018 PLANO DE ATIVIDADES Escola Superior de Enfermagem S. José de Cluny Rampa da Quinta de Santana nº 22 9000-535 Funchal-Madeira Tel: 291 743 444 Fax: 291 743 626 geral@esesjcluny.pt Índice 1-Introdução...

Leia mais

NCE/12/00176 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00176 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00176 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Porto A.1.a.

Leia mais

PROPOSTA AO CONSELHO NACIONAL DO SNESup. reunido em 11 de setembro de 2015

PROPOSTA AO CONSELHO NACIONAL DO SNESup. reunido em 11 de setembro de 2015 PROPOSTA AO CONSELHO NACIONAL DO SNESup reunido em 11 de setembro de 2015 PROPOSTAS A APRESENTAR AOS PARTIDOS POLÍTICOS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS A REALIZAR EM 04 DE OUTUBRO DE 2015 Considerando

Leia mais

PERA/1718/ Relatório final da CAE

PERA/1718/ Relatório final da CAE Composição da CAE Composição da CAE A composição da CAE que avaliou o presente ciclo de estudos é a seguinte (os CV dos peritos podem ser consultados na página da Agência, no separador Acreditação e Auditoria

Leia mais

NCE/13/00536 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/13/00536 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/13/00536 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Santa Casa Da Misericórdia De Lisboa

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo 2014/2015 PLANO DE FORMAÇÃO. Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo 2014/2015 PLANO DE FORMAÇÃO. Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes. Ano letivo 2014/2015 PLANO DE FORMAÇÃO Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes. (Paulo Freire) Índice Introdução... 2 Objetivos... 3 Destinatários do Plano de Formação... 4 Etapas de Concretização

Leia mais

NCE/17/00033 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00033 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00033 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico Do Porto A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

PERA/1718/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1718/ Relatório preliminar da CAE PERA/1718/1101701 Relatório preliminar da CAE 1. Caracterização geral do ciclo de estudos 1.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)

Leia mais

NCE/17/00128 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00128 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00128 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico De Santarém A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

NCE/17/00069 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00069 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00069 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

Plano de Estudos. Cidade da Matola República de Moçambique

Plano de Estudos. Cidade da Matola República de Moçambique Plano de Estudos Cidade da Matola República de Moçambique 2018 / 2019 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA 4 GESTÃO PEDAGÓGICA 5 - OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS IMAGENS INTERNA E EXTERNA 6 - OBJECTIVOS GERAIS E

Leia mais

NCE/17/00132 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00132 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00132 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. (Ensino Universitário)

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. (Ensino Universitário) GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (Ensino Universitário) 20.Junho.2017 1 I AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO A1.1 Instituição de ensino superior: Preenchimento automático A1.2 Entidade

Leia mais

NCE/14/01721 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01721 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01721 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Viseu A.1.a.

Leia mais

Manual do Sistema Interno de Garantia da Qualidade

Manual do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Manual do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Atlântica Escola Universitária de Ciências Empresariais, Saúde, Tecnologias e Engenharia GAQ-Gabinete de Autoavaliação para a Qualidade (última revisão:

Leia mais

CIRCULAR INFORMATIVA

CIRCULAR INFORMATIVA CIRCULAR INFORMATIVA Nº. 25 Data: 2013/06/21 Para conhecimento de: Pessoal docente, discente e não docente ASSUNTO: - Parecer do Conselho Consultivo da ESTeSL sobre a oferta formativa da ESTeSL. Para conhecimento

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR Ano letivo 2015/2016

PLANO DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR Ano letivo 2015/2016 PLANO DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR Ano letivo 2015/2016 Nós somos o que fazemos. O que não se faz não existe António Vieira (1608 1697) De acordo com o Projeto Educativo, há necessidade de proceder à

Leia mais

NCE/15/00068 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00068 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00068 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico Do Porto A.1.a.

Leia mais

Plano de Actividades 2011

Plano de Actividades 2011 Plano de Actividades 2011 Introdução As actividades desenvolvidas pelo Conselho Nacional de Educação têm como referência a sua missão consultiva, instituída no quadro da Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

NCE/16/00215 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/16/00215 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/16/00215 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Ensilis - Educação E Formação Sa A.1.a.

Leia mais

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA ANO LECTIVO 2009/2010 [DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO] [Director de Curso: Carlos Fernandes da Silva] [PROGRAMA DOUTORAL EM PSICOLOGIA] 1. INTRODUÇÃO (meia página

Leia mais

NCE/17/00015 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00015 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00015 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Universidade Nova De Lisboa A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

O projeto educativo, científico e cultural prossegue, entre outros, os seguintes fins:

O projeto educativo, científico e cultural prossegue, entre outros, os seguintes fins: Projeto Educativo, Científico e Cultural O ISAVE Instituto Superior de Saúde, localizado no concelho de Amares, Braga é um centro de criação, difusão e promoção da cultura, ciência e tecnologia, articulando

Leia mais

Plano de Actividades Ano de 2012

Plano de Actividades Ano de 2012 Plano de Actividades Ano de 2012 Plano de Atividades 2012 Introdução No prosseguimento da sua missão consultiva, instituída no quadro da Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986, e tendo por referência

Leia mais

São ainda retomados os seguintes objetivos estratégicos para o ano de 2018, a partir dos quais se organizarão os programas de ação da nossa Escola:

São ainda retomados os seguintes objetivos estratégicos para o ano de 2018, a partir dos quais se organizarão os programas de ação da nossa Escola: PLANO DE ATIVIDADES 2018 NOTA INTRODUTÓRIA Neste documento são apresentados os objetivos estratégicos e as ações programáticas da Escola de Psicologia para o ano de 2018. Nos últimos anos foi feito um

Leia mais

Plano de Melhoria do Agrupamento - Período de intervenção 2014/ Reformulação para 2015/2016

Plano de Melhoria do Agrupamento - Período de intervenção 2014/ Reformulação para 2015/2016 Plano de Melhoria do Agrupamento - Período de intervenção 2014/2017 - Reformulação para 2015/2016 Nota Prévia Este Plano de Melhoria sustenta-se na matriz do modelo de autoavaliação CAF (Common Assessment

Leia mais

ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Identificação

Leia mais

AS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO E A PROGRESSÃO NA CARREIRA

AS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO E A PROGRESSÃO NA CARREIRA Os docentes desempenham um papel fulcral no funcionamento das Instituições de Ensino Superior, tanto no desenvolvimento científico e pessoal dos estudantes como no desenvolvimento da Instituição. São responsáveis

Leia mais

NCE/14/00876 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/00876 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/00876 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a.

Leia mais

Avaliação e Promoção da Qualidade ISCE Douro. Enquadramento Geral

Avaliação e Promoção da Qualidade ISCE Douro. Enquadramento Geral Avaliação e Promoção da Qualidade ISCE Douro Enquadramento Geral AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO DA QUALIDADE PEDAGÓGICA DO ISCE DOURO Enquadramento Geral Princípios A prática decorrente da estratégia de avaliação

Leia mais

Matriz de ameaças/oportunidades

Matriz de ameaças/oportunidades - Necessidades de formação ao longo da vida - Transferência de tecnologia - Relações com PALOPs e outros como BRICs - Utilização de e-learning - Questões demográficas (redução da população jovem) - Situação

Leia mais

PROPOSITURA A PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO

PROPOSITURA A PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO PROPOSITURA A PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO TRIÉNIO 2017-2020 PARA UMA ESCOLA COMUNICATIVA E DIALÓGICA Ana Paula Macedo Professora Coordenadora Este e o momento da

Leia mais

PERA/1718/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1718/ Relatório preliminar da CAE PERA/1718/0027906 Relatório preliminar da CAE Composição da CAE Composição da CAE A composição da CAE que avaliou o presente ciclo de estudos é a seguinte (os CV dos peritos podem ser consultados na página

Leia mais

Auscultação à Comunidade. Professores ll: Reflexões sobre a prática profissional

Auscultação à Comunidade. Professores ll: Reflexões sobre a prática profissional Auscultação à Comunidade Professores ll: Reflexões sobre a prática profissional Auscultação à Comunidade Universo: 111 professores Inquiridos: 93 83,38% Questionário aos Professores Aplicação do Questionário

Leia mais

Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011)

Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011) Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011) 1. O relatório sobre o grau de concretização do processo de Bolonha no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) relativo ao ano lectivo

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa QUAR - QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO ANO: 21 Ministério: Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Organismos: ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Missão: Produzir, ensinar e divulgar

Leia mais

NCE/09/01257 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/01257 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/09/01257 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas 1 a 7 1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Portucalense Infante D.

Leia mais

Plano Plurianual de Atividades

Plano Plurianual de Atividades Plano Plurianual de Atividades 2014-2017 Plano Plurianual de Atividades 2014-2017 2 ÍNDICE Introdução 001 Princípios orientadores do Plano Plurianual. Organização, desempenho e qualidade da Educação. Aprendizagens,

Leia mais

2500 vagas para estrangeiros

2500 vagas para estrangeiros Ensino superior vai ter mais 2500 vagas para estrangeiros 0 Governo vai aumentar o número de lugares para estudantes de fora do país. Nos últimos quatro anos cresceu 50% e neste momento há cerca de 10.200

Leia mais

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa QUAR - QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 28-06- Ministério: Organismo: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Missão:

Leia mais

Duarte Rodrigues. Coimbra, 13 de Outubro 2009

Duarte Rodrigues. Coimbra, 13 de Outubro 2009 Duarte Rodrigues Coordenador adjunto do Observatório do QREN Coimbra, 13 de Outubro 2009 A monitorização estratégica: Enquadramento (comunitário e nacional) Para que serve? Como fazemos? Que outputs? Factores

Leia mais

PROPOSITURA PARA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO

PROPOSITURA PARA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO PROPOSITURA PARA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO PARA UMA ESCOLA COMUNICATIVA OU DIALÓGICA 2016-2019 Ana Paula Macedo Este e o momento da expressa o de todos. Transformar

Leia mais

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Fundação Ricardo Do Espírito Santo Silva

Leia mais

CARTA DE MISSÃO. 1. Missão do organismo. 2. Principais atribuições

CARTA DE MISSÃO. 1. Missão do organismo. 2. Principais atribuições CARTA DE MISSÃO Ministério: Ministério das Finanças Serviço / Organismo: Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) Cargo: Diretor-Geral Período de comissão de serviço:

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Europeu

Plano de Desenvolvimento Europeu move to change mexe-te para mudar Aprovado em Conselho Pedagógico a 10 de janeiro de 2018 INTRODUÇÃO A participação em Projetos Internacionais que desenvolvam a dimensão internacional da Escola Secundária

Leia mais

NCE/14/00596 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/00596 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/00596 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Bragança

Leia mais

Ficha do Processo Ensino Dez.2018

Ficha do Processo Ensino Dez.2018 RESPONSÁVEL DO PROCESSO RESPONSABILIDADES DELEGADAS NO RESPONSÁVEL DO PROCESSO a) Substituir o reitor nas suas faltas ou impedimentos; b) Promover e garantir as ações necessárias ao desenvolvimento e projeção

Leia mais

Clubes Ciência Viva na Escola CARTA DE PRINCÍPIOS

Clubes Ciência Viva na Escola CARTA DE PRINCÍPIOS Clubes Ciência Viva na Escola CARTA DE PRINCÍPIOS O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória aponta para uma educação escolar em que os alunos constroem e sedimentam uma cultura científica

Leia mais

Avaliação do Contributo dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para a Formação Avançada

Avaliação do Contributo dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para a Formação Avançada Avaliação do Contributo dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para a Formação Avançada Apresentação Final dos Resultados e Recomendações Aveiro, 13 de Fevereiro de 2019 Enquadramento

Leia mais

Plano de Atividades 2013

Plano de Atividades 2013 Plano de Atividades Ano de 2013 Plano de Atividades 2013 Introdução No prosseguimento da sua missão consultiva, instituída no quadro da Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986, e tendo por referência

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO EUROPEU AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRIFANA, SANTA MARIA DA FEIRA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO EUROPEU AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRIFANA, SANTA MARIA DA FEIRA PLANO DE DESENVOLVIMENTO EUROPEU 2018-2020 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRIFANA, SANTA MARIA DA FEIRA ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. METAS 3.PRIORIDADES 4. OBJETIVOS 5. OPERACIONALIZAÇÃO 5.1. PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Leia mais

NCE/13/00676 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/13/00676 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/13/00676 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Outra(s)

Leia mais

AVALIAÇÃO DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO 18-04- 2013 ÍNDICE 1. AGRADECIMENTOS... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ENQUADRAMENTO... 3 4. METODOLOGIA ADOTADA... 3 5. ESTRUTURA DO

Leia mais

RELATÓRIO INICIAL SOBRE O SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DA QUALIDADE DA UAL UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA LUÍS DE CAMÕES

RELATÓRIO INICIAL SOBRE O SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DA QUALIDADE DA UAL UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA LUÍS DE CAMÕES RELATÓRIO INICIAL SOBRE O SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DA QUALIDADE DA UAL UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA LUÍS DE CAMÕES SETEMBRO DE 2014 ÍNDICE Conteúdo 1. Objetivo do Diagnóstico... 1 2. Breve caracterização

Leia mais