Profª Simone de Alcantara Savazzoni

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Profª Simone de Alcantara Savazzoni"

Transcrição

1 Profª Simone de Alcantara Savazzoni

2 Princípio da Legalidade Art. 5º, II, CF: Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Art. 2º, L 7.210/84: A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal. Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.

3 Art. 3º, L Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. O princípio da legalidade norteia a execução penal em todos os seus momentos, dirigindo-se a todas as autoridades que dela participam, seja administrativa ou judicial.

4 Princípio da Igualdade Jurisdicional Igualdade de todos perante a lei Art. 5º, caput, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [ ]. Inexistência de juízos ou tribunais de exceção Art. 5º, XXXVII, CF: Não haverá juízo ou tribunal de exceção. Consagração do juiz natural Art. 5º, LIII, CF: Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Indeclinabilidade da prestação jurisdicional a qualquer pessoa Art. 5º, XXXV, CF: A lei não excluirá da apreciação do Judiciário lesão ou ameaça a direito.

5 Garantia de qualquer pessoa ao processo legal, em caso de privação de liberdade Art. 5º, LIV, CF: Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Tratamento isonômico que o Juiz deve dispensar às partes integrantes da relação jurídico-processual. As partes devem ter, em juízo, as mesmas oportunidades de fazer valer suas razões, e ser tratadas igualitariamente, na medida de suas igualdades, e desigualmente, na proporção de suas desigualdades. Na execução penal e no processo penal, o princípio sofre atenuação pelo também constitucional princípio do favor rei, postulado segundo o qual o interesse do acusado goza de alguma prevalência em contraste com a pretensão punitiva.

6 Princípio da Jurisdicionalidade Anteriormente, prevalecia o entendimento de que a atividade do Juiz da Execução, ainda que proveniente de órgão do Poder Judiciário, era sempre uma atividade administrativa. Com a LEP, prevalece o entendimento de que a execução penal é jurisdicional, o que significa que a intervenção do juiz, na execução da pena, é jurisdicional, sem excluir aqueles atos necessários, de ordem administrativa, que acompanham as atividades do magistrado.

7 Art. 2º, L 7.210: A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal.

8 Princípio do Contraditório Art. 5º, LV, CF: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Muitas sanções administrativas poderão ser aplicadas pela autoridade, desde que instaurado processo administrativo. Assim, nota-se a necessidade de assegurar-se o contraditório, permitindo-se ao acusado a produção das provas necessárias para a sua defesa. Além disso, as partes envolvidas na relação jurídica processual devem ter ciência de todos os atos e decisões, e oportunidade de se manifestarem previamente a respeito.

9 A bilateralidade da ação gera a bilateralidade do processo, de modo que as partes, em relação ao juiz, não são antagônicas, mas colaboradoras necessárias. O juiz colocase, na atividade que lhe incumbe o Estado-Juiz, equidistante das partes, só podendo dizer que o direito preexistente foi devidamente aplicado ao caso concreto se, ouvida uma parte, for dado à outra manifestar-se em seguida. Por isso, o princípio é identificado na doutrina pelo binômio ciência e participação. Decorre do brocardo romano audiatur et altera parte e exprime a possibilidade, conferida aos contendores, de praticar todos os atos tendentes a influir no convencimento do juiz.

10 Princípio da Humanização da Pena Art. 5º, LXVII, CF: Não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis. Por esse princípio, a execução penal deve obedecer aos parâmetros modernos de humanidade, consagrados internacionalmente, mantendo-se a dignidade humana do condenado. As penas mencionadas ferem o estágio atual da civilização humana, tendo sido, portanto, abolidas de nosso ordenamento jurídico.

11 Princípio da Proporcionalidade O princípio da proporcionalidade também é denominado de princípio da racionalidade, o qual exige certa vinculação equitativa entre o delito e sua consequência jurídica. Com efeito, até mesmo para os adeptos das teorias absolutas, para quem a pena é concebida unicamente em seu aspecto retributivo, a expressão máxima de justiça reside na lei de talião, ou seja, olho por olho, dente por dente. Tal proporcionalidade não deve ser considerada unicamente no momento da cominação ou da aplicação da pena, estende-se ao momento de sua execução.

12 Princípio da Individualização da Pena Art. 5º, XLVI, CF: a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação de liberdade; b) perda dos bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão e interdição de direitos. Art. 5º, XLVIII, CF: a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. Art. 5º, L, CF: às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

13 A individualização da pena ocorre em três momentos: da cominação, da incidência, e da execução da pena.

14 Princípio da Publicidade Art. 5º, LXI, CF: a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigir. Art. 198, LEP: É defesa ao integrante dos órgãos da execução penal, e ao servidor, a divulgação de ocorrência que perturbe a segurança e a disciplina dos estabelecimentos, bem como exponha o preso à inconeniente notoriedade, durante o cumprimento da pena. A publicidade dos atos processuais conduz a uma garantia de independência, imparcialidade, autoridade e responsabilidade do juiz. Encontra exceção nos casos em que o decoro ou o interesse social aconselhem que não sejam divulgados.

15 Sanção penal É a resposta estatal, no exercício do ius puniendi e após o devido processo legal, ao responsável pela prática de um crime ou de uma contravenção penal. Divide-se em duas espécies: penas e medidas de segurança. Sanção Penal Penas Medidas de Segurança

16 Penas: Com efeito, crime é o fato típico, ilícito e culpável. Destinam-se aos imputáveis e aos semiimputáveis não perigosos. Medidas de segurança: têm como pressuposto a periculosidade e dirigem-se aos inimputáveis e aos semi-inimputáveis dotados de periculosidade, pois necessitam, no lugar da punição, de especial tratamento curativo.

17 Medida de Segurança Súmula 527, STJ - O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado.

18

19 Conceito Pena privativa de liberdade é a modalidade de sanção penal que retira do condenado seu direito de locomoção, em razão da prisão por tempo determinado.

20 Espécies O direito penal brasileiro admite três espécies de penas privativas de liberdade: reclusão e detenção, relativas a crime (CP, art. 33, caput), e prisão simples, inerente às contravenções penais (LCP, art. 5, i). Crimes Reclusão Penas privativas de liberdade Detenção Contravenções Prisão Simples

21 Regimes penitenciários Regime ou sistema penitenciário é o meio pelo qual se efetiva o cumprimento da pena privativa de liberdade. O art. 33 paragrafo 1, do código penal elenca três regimes: Fechado: a pena privativa de liberdade é executada em estabelecimento de segurança máxima ou média; Semiaberto: a pena privativa de liberdade é executada em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar; Aberto: a pena privativa de liberdade é executada em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

22 Regimes penitenciários Fechado Regimes penitenciários Semiaberto Aberto

23 Fixação do regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade A leitura do art. 33, parágrafos 2 e 3, do código penal revela que três fatores são decisivos na escolha do regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade: reincidência, quantidade da pena e circunstâncias judiciais.

24 Regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade e crimes hediondos ou equiparados Nos crimes hediondos, previstos taxativamente no art. 1 da lei 8.072/1990, e nos delitos a estes equiparados pela determinação expressa contida no art. 5, XLIII, da Constituição Federal (tráfico de drogas, tortura e terrorismo), a pena privativa de liberdade deve ser cumprida em regime inicialmente fechado, independentemente da sua quantidade e do perfil subjetivo do réu (primariedade ou reincidência e circunstâncias judiciais, favoráveis ou desfavoráveis).

25 Competência para execução da pena privativa de liberdade É do juízo das execuções penais (LEP, art. 1º).

26 Pena de reclusão A pena de reclusão deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, semiaberto ou aberto (CP, art. 33, caput, 1 a parte). Os critérios para a determinação do regime são os seguintes, a teor das alíneas a, b e c do parágrafo 2 do art. 33 do Código Penal: O reincidente inicia o cumprimento da pena privativa de liberdade no regime fechado, independentemente da quantidade da pena aplicada. O primário, cuja pena seja superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la no regime fechado. O primário, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto; O primário, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.

27 Regime fechado pena superior a 8 anos Primário Regime semiaberto pena superior a 4 e que não exceda 8 anos Pena de reclusão Regime aberto pena igual ou inferior a 4 anos Reincidente Regime fechado qualquer quantidade

28 o É possível, todavia, seja imposto em relação ao condenado primário um regime inicial mais rigoroso do que o permitido exclusivamente pela quantidade de pena aplicada. Art. 33 parágrafo 3 : A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código. Art. 59: O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: [...] III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; o o Súmula 718 do Supremo Tribunal Federal: A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. Súmula 719 do Supremo Tribunal Federal: A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea.

29 Para aplicar a o regime mais severo, portanto, o magistrado necessita fundamentar exaustivamente sua escolha, com base em elementos sólidos e amparados pelo ordenamento jurídico.

30 Pena de detenção A pena de detenção deve ser cumprida inicialmente em regime semiaberto ou aberto (CP, art. 33, caput, in fine). Não se admite o início de cumprimento da pena privativa de liberdade no fechado, nada obstante seja possível a regressão a esse regime. Nos crimes decorrentes de organização criminosa, porém, o cumprimento da pena privativa de liberdade, seja reclusão ou detenção, inicia-se no regime fechado (Lei 9.034/1995. Art.10).

31 Os critérios para fixação do regime inicial de cumprimento da pena de detenção são os seguintes: O condenado reincidente inicia o cumprimento da pena privativa de liberdade no regime semiaberto, seja qual for a quantidade da pena aplicada; O primário, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos, deverá começar a cumpri-la no regime semiaberto. O primário, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá desde o inicio, cumpri-la no regime aberto.

32 Os critérios para fixação do regime inicial de cumprimento da pena de detenção são os seguintes Pena de detenção Primário Reincidente Regime semiaberto pena superior a 4 anos Regime aberto pena igual ou inferior a 4 anos Regime semiaberto qualquer quantidade

33 Pena de prisão simples A pena de prisão simples, cabível unicamente para as contravenções penais, deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semiaberto ou aberto. O condenado à prisão simples fica sempre separado dos condenados à pena de reclusão ou de detenção (LCP, art. 6, caput e parágrafo 1 ).

34 Diferenças entre pena de detenção e reclusão Do código penal extraem-se quatro diferenças fundamentais entre penas de reclusão e as de detenção:

35 1. A reclusão pode ser cumprida nos regimes fechado, semiaberto e aberto. Já a detenção, somente nos regimes semiaberto e aberto. 2. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se aquela por primeiro (art. 69, caput, in fine). Posteriormente, isto é, depois de executada integralmente a pena de reclusão, será cumprida a pena de detenção. Diferenças entre pena de detenção e reclusão 3. Pode ter como efeito da condenação a incapacidade para o exercício do pátrio poder (atualmente poder familiar), tutela ou curatela, nos crimes cometidos contra filho, tutelado ou curatelado (CP, art. 92, II). Esse efeito não é possível na detenção. 4. A reclusão acarreta na internação em caso de imposição de medida de segurança, enquanto na detenção o juiz pode aplicar o tratamento ambulatorial (CP, art. 97, caput).

36 Súmula 440 do Superior Tribunal de Justiça: Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.

37 Progressão de regimes Existem três sistemas clássicos que disciplinam a progressão de regime de cumprimento da pena privativa de liberdade. Pelo sistema da Filadélfia, o preso fica isolado em sua cela, sem dela sair, salvo esporadicamente para passeios em pátios fechados. Para o sistema de Auburn, por sua vez, o condenado, em silêncio, trabalha durante o dia com outros presos, e submete-se a isolamento no período noturno. Finalmente, o sistema inglês ou progressivo baseia-se no isolamento do condenado no início do cumprimento da pena privativa de liberdade, mas, em um segundo momento, é autorizado a trabalhar na companhia de outros presos. E, na última etapa, é colocado em liberdade condicional.

38 No Brasil, o Código Penal e a Lei de Execução Penal adotaram o sistema progressivo ou inglês. De fato, o art. 33, parágrafo 2, do Código Penal diz que as penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva. E o art. 112 da Lei de Execução Penal preceitua que a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso. CP, art. 34: O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução. 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno. 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena. CP, art. 35: Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semiaberto. 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

39 A progressão de regime prisional integra a individualização da pena, em sua fase executória, e destina-se ao cumprimento de sua finalidade de prevenção especial, mediante a busca da preparação do condenado para a sua reinserção na sociedade. Esse benefício depende de dois requisitos cumulativos, um objetivo e outro subjetivo, previstos no art. 112, caput, da Lei de Execução Penal: A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

40 Requisito objetivo É o cumprimento de ao menos 1/6 da pena no regime anterior. o Exemplo: A, condenado a 12 (doze) anos de reclusão no regime inicial fechado, pode, depois de preso por 2 (dois) anos, pleitear a progressão para o regime semiaberto. Se a execução da pena foi iniciada no regime fechado, para a segunda progressão, do regime semiaberto para o aberto, deve ser cumprido ao menos 1/6 do restante da pena, pois pena cumprida é pena extinta, ou seja, o percentual já pago ao Estado não pode mais servir parâmetro para o cálculo do período legalmente exigido.

41 Súmula 715 do Supremo Tribunal Federal: A pena unificada para atender ao limite de 30 (trinta) anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. Assim, se alguém foi condenado a 60 (sessenta) anos de reclusão, a progressão somente será possível depois do cumprimento de pelo menos 10 (dez) anos no regime fechado.

42 Requisito subjetivo É o mérito, presente quando o condenado ostentar bom comportamento carcerário (LEP, art. 112, caput). Esse requisito deve ser demonstrado pelo condenado, no curso da execução, para merecer a progressão. O mérito, nos termos do item 29 da exposição de motivos da lei de execução penal, é o critério que comanda a execução progressiva.

43 Proibição da progressão por saltos O sistema progressivo acolhido pelo direito brasileiro é incompatível com a progressão por saltos, consistente na passagem direta do regime fechado para o aberto. Súmula 491. É inadmissível a chamada progressão per saltum de regime prisional.

44 Progressão e crimes contra a Administração Pública Nos crimes contra a administração pública, a progressão está condicionada, além do cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior e do mérito do condenado, a um requisito específico, consiste na reparação do dano causado ou na devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. É o que consta do art. 33, parágrafo 4 do CP: O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais.

45 Progressão e crimes hediondos ou equiparados Lei 8.072/1990 art. 2º: Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: [...] 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 2 o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. Lei 9.455/1997 art. 1, 7 : Constitui crime de tortura: [...] 2º 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. [...] 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

46 Súmula 698: Não se estende aos demais crimes hediondos a admissibilidade de progressão no regime de execução da pena aplicada ao crime de tortura. Fundamentou essa posição no princípio da especialidade: o crime de tortura gozava de regra específica (progressão), e aos crimes hediondos, ao tráfico de drogas e ao terrorismo incidia a regra geral (regime integralmente fechado).

47 Súmula 471 do Superior Tribunal de Justiça: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da lei n.º /2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da lei n.º 8.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional. Súmula 439 do Superior Tribunal de Justiça: Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. Se for realizado o exame criminológico, porém, a sua conclusão não vincula o juízo da execução, que pode livremente decidir em sentido contrário, desde que fundamentadamente. Esse, portanto, é o entendimento amplamente dominante: embora o art. 112 da Lei de Execução Penal, com redação dada pela lei /2003, não exija mais o exame criminológico, essa providência pode ser determinada pelo juízo, em decisão fundamentada.

48 Progressão e prática de falta grave A contagem do tempo para progressão de regime prisional é zerada se o preso comete falta grave. Contudo, a contagem do novo período aquisitivo do requisito objetivo (quantidade da pena a ser cumprida) deverá, como já afirmado, iniciar-se na data do cometimento da última falta grave e incidir sobre o remanescente da pena, e não sobre a totalidade dela.

49 Regressão É a transferência do condenado para regime prisional mais severo do que aquele em que se encontrar. As hipóteses em que se autoriza a regressão constam do art. 118, I e II, e parágrafo 1 da Lei de Execução Penal.

50 A) Art. 118, I: Prática de fato definido como crime doloso ou falta grave (art. 50 em rol taxativo): Praticada a falta grave, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme o regulamento do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, nele inserida a prévia oitiva do condenado. E será motivada a decisão do responsável pelo local em que é cumprida a pena (LEP, arts. 59 e 118, parágrafo 2 ). No que concerne ao crime doloso, basta a sua prática para autorizar-se a regressão, não se reclamando a existência de condenação definitiva. Em face da vedação de analogia in malam partem no direito penal, o cometimento de crime culposo ou de contravenção penal não permite a regressão de regime prisional.

51 B) Art. 118, II: Sofre condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime. C) Art. 118, 1º: O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.

52 Regressão por saltos É possível a regressão por saltos, isto é, a passagem direta do regime aberto para o fechado, uma vez que o art. 118, caput, da Lei de Execução Penal refere-se à transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos.

53 Execução provisória É o instituto que permite ao condenado à pena privativa de liberdade e que se encontra preso cautelarmente pleitear a progressão de regime prisional e outros benefícios antes do trânsito em julgado da decisão judicial proferida em seu desfavor. A execução provisória tem como pressuposto inafastável o trânsito em julgado para a acusação em relação à pena aplicada. Aqueles que não admitem a execução provisória, buscam amparo no princípio da presunção de não culpabilidade (CF, art. 5, LVII), alegando que se o acusado deve ser tratado como inocente até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, não se poderia executar previamente a pena.

54 Execução provisória e réu em liberdade O início da execução provisória da pena é possível quando o agente se encontra cautelarmente constrito. Porém, se estiver em liberdade, tal instituto não pode ser utilizado, por afrontar o princípio constitucional da presunção de não culpabilidade.

55 Autorizações de saída A Lei de Execução Penal, ao disciplinar a execução das penas privativas de liberdade, prevê as autorizações de saída do estabelecimento prisional, consistentes em benefícios aplicáveis aos condenados inseridos nos regimes fechado ou semiaberto. Dividem-se em permissão de saída, com fulcro na dignidade do condenado, e saída temporária, endereçada à reinserção social do preso.

56 Permissão de saída Nos temos do art. 120 de Lei de Execução Penal, cuida-se de benefício destinado aos condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto, e também aos presos provisórios. A saída do estabelecimento se dará sempre mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; e II necessidade de tratamento médico, nos casos em que o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso (LEP, art. 120, parágrafo único). É possível a sua concessão pelo juízo da execução, se o pedido for recusado injustificadamente pela autoridade administrativa.

57 Saída temporária É cabível aos condenados que cumprem pena em regime semiaberto, para saída do estabelecimento penal sem vigilância direta, nos seguintes casos: I- visita à família; II- frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do segundo grau ou superior, na comarca do juízo da execução; e IIIparticipação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social (LEP, art. 122). E, nos termos do art. 122, parágrafo único, da Lei de Execução Penal, com a redação conferida pela Lei /2010, a ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.

58 Será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária, e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos cumulativos: I- comportamento adequado; II- cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e ¼ (um quarto), se reincidente; e III- compatibilidade do benefício com os objetivos da pena (LEP, art. 123). Súmula 40 do Superior Tribunal de Justiça: Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera-se o tempo de cumprimento da pena no regime fechado.

59 A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais quatro vezes durante o ano, e, quando se tratar de frequência a curso supletivo ou profissionalizante, de instrução de nível médio ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes (LEP, art. 124, parágrafo 2 ). Nos demais casos visita à família e participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo entre uma e outra (LEP, art. 124, parágrafo 3 ).

60 Art. 124, parágrafo 1 da Lei de Execução Penal: ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: I- fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do beneficio; II- recolhimento à residência visitada, no período noturno; e III- proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres. O beneficio será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. Se revogado, a recuperação do direito à a saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado (LEP, art. 125 e parágrafo único).

61 Condenados que cumprem pena no regime fechado, semiaberto e para preso provisório. Autorizações de saída Permissõe s de saída Saída temporária Concedida pelo diretor do estabelecimento ou pelo juiz no caso de recusa injustificada. Exige escolta e será cabível nos casos de: I falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; e II necessidade de tratamento médico, nos casos em que o estabelecimento penal não tiver aparelhado para prover a assistência médica necessária. Condenados que cumprem pena no regime semiaberto. Concedida pelo juiz das execuções e depende da satisfação dos seguintes requisitos cumulativos: I comportamento adequado; II cumprimento mínimo de 1/6 da pena, se o condenado for primário, e ¼, se reincidente; e III compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. Obs.: Não pode ser superior a sete dias e o limite máximo para a concessão é de quatro vezes ao ano. Dispensa vigilância direta (escolta) e tem lugar nos seguintes casos: I visita à família; II frequencia a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do segundo grau ou superior, na comarca do Juízo da Execução; e III participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. Possibilidade de utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.

62 Saída temporária e monitoração O art. 146-B, II, da lei 7.210/1984 Lei de Execução Penal autorizou o juiz a definir a fiscalização do condenado mediante a monitoração eletrônica quando autorizar a saída temporária no regime semiaberto. Trata-se de recurso excepcional, não podendo ser utilizado como regra. O juiz deverá fundamentar sua decisão, e baseá-la sobretudo em questões de necessidade, adequação e proporcionalidade da medida, pois a regra é a saída temporária sem vigilância direta (LEP, art. 122, caput).

63 Regras do regime fechado O local adequado para o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime fechado é a penitenciária (LEP, art. 87). Pelo sistema legislativo, o condenado deve ser alojado em cela individual, que conterá dormitório, aparelho sanitário e lavatório. Cada unidade celular depende dos seguintes requisitos básicos: a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana; e b) área mínima de seis metros quadrados (LEP, art. 88). A penitenciária de homens será construída em local afastado do centro urbano, à distância que não restrinja a visitação (LEP, art. 90).

64 No início do cumprimento da pena o condenado será obrigatoriamente submetido a exame criminológico de classificação para individualização da execução (CP, art. 34, caput, e LEP, art. 8, caput). Esse exame é realizado pela comissão técnica de classificação, com vistas a definir o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado (LEP, art. 6 ). A recusa injustificada do preso à execução do trabalho caracteriza falta grave (LEP, art. 50, IV, c/c o art. 39, V), acarretando na impossibilidade de obter a progressão de regime prisional ou o livramento condicional. Entretanto, o trabalho não é obrigatório ao preso provisório e ao preso político (LEP, arts. 31, parágrafo único, e 200).

65 Regime disciplinar diferenciado (RDD) O regime disciplinar diferenciado foi inserido no art. 52 da lei de execução penal pela lei /2003. É aplicável ao preso provisório e ao condenado, nacionais ou estrangeiros, e tem cabimento em três hipóteses: 1. Com a prática de fato previsto como crime doloso, que constituir falta grave, desde que ocasione subversão de ordem ou disciplina internas, sem prejuízo da sanção penal correspondente (LEP, art. 52, caput).

66 Regime disciplinar diferenciado (RDD) 2. Quando o preso apresentar alto risco para a ordem e segurança do estabelecimento penal ou da sociedade (LEP, art. 52, parágrafo 1 ). 3. Quando existirem fundadas suspeitas de envolvimento ou participação do preso provisório ou condenado, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando (LEP, art. 52, parágrafo 2 ).

67 Suas características são as seguintes (LEP, art. 52, I a IV): a) Duração máxima de 360 (trezentos e sessenta) dias, sem prejuízo da repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada; b) Recolhimento em cela individual; c) Visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 (duas) horas; d) Direito do preso de sair da cela por 2(duas) horas diárias para banho de sol.

68 Regime disciplinar diferenciado (RDD) O regime disciplinar diferenciado foi inserido no art. 52 da lei de execução penal pela lei /2003. É aplicável ao preso provisório e ao condenado, nacionais ou estrangeiros, e tem cabimento em três hipóteses: 1. Com a prática de fato previsto como crime doloso, que constituir falta grave, desde que ocasione subversão de ordem ou disciplina internas, sem prejuízo da sanção penal correspondente (LEP, art. 52, caput).

69 Regime disciplinar diferenciado (RDD) 2. Quando o preso apresentar alto risco para a ordem e segurança do estabelecimento penal ou da sociedade (LEP, art. 52, parágrafo 1 ). 3. Quando existirem fundadas suspeitas de envolvimento ou participação do preso provisório ou condenado, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando (LEP, art. 52, parágrafo 2 ).

70 Suas características são as seguintes (LEP, art. 52, I a IV): a) Duração máxima de 360 (trezentos e sessenta) dias, sem prejuízo da repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada; b) Recolhimento em cela individual; c) Visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 (duas) horas; d) Direito do preso de sair da cela por 2(duas) horas diárias para banho de sol.

71 A inserção do preso no regime disciplinar diferenciado depende de prévio e fundamentado despacho do juiz da execução competente, mediante requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa (exemplo: Secretário de Estado da administração penitenciárias). A decisão judicial sobre a inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do ministério público e da defesa e prolatada no prazo máximo de 15 (quinze) dias (LEP, art. 54, e parágrafos 1 e 2 ).

72 Regras do regime semiaberto A pena privativa de liberdade em regime prisional semiaberto deve ser cumprida em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar (LEP, art. 91).

73 Falta de vagas no regime semiaberto Configurada a impossibilidade do imediato cumprimento da sanção penal em colônia penal agrícola, industrial ou em estabelecimento similar por deficiência do Estado, não se pode manter o condenado preso em regime mais rigoroso do que o imposto na sentença condenatória. O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado (CP, art. 36, caput).

74 A pena cumprida na Casa do Albergado, cujo prédio necessita situar-se em centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, e caracterizar-se pela ausência de obstáculos físicos contra a fuga. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente, e apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime (LEP, arts. 113 e 114).

75 O regime aberto depende da obediência de condições, divididas em dois blocos: 1. Gerais ou legais: previstas no art. 115 da Lei de Execução Penal. São elas: a) permanecer no local em que for designado, durante o repouso e nos dias de folga; b) sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados; c) não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização judicial; e d) comparecer a juízo para informar e justificar suas atividades, quando for determinado. 2. Especiais ou judiciais: são as que podem ser estabelecidas discricionariamente pelo juízo da execução, sem prejuízo das condições gerais.

76 Prisão albergue domiciliar O art. 117 da lei 7.210/1984- lei de execução penal- é peremptório ao admitir o recolhimento do condenado à pena privativa de liberdade no regime aberto em residência particular exclusivamente nas hipóteses ali previstas, em rol taxativo. Art Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de: I condenado maior de 70 (setenta) anos; II condenado acometido de doença grave; III condenado com filho menor ou deficiente físico ou mental; IV- condenado gestante.

77 Prisão domiciliar constitui-se em medida cautelar, e consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial (CPP, art. 317). Trata-se de uma nova modalidade de prisão provisória, definida como medida substitutiva a qual o juiz somente poderá aplicá-la quando o agente for: I maior de 80 (oitenta) anos; II- extremamente debilitado por motivo de doença grave; III- imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menos de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; ou IV- gestante a partir do 7 (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.

78 Local de cumprimento Regime Fechado Regime Semiaberto Regime Aberto Estabelecimento de segurança máxima ou média (penitenciárias) Colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar Casa do Albergado ou estabelecimento adequado

79 Regime especial As mulheres cumprem pena em estabelecimento próprio, observando-se os deveres e direitos inerentes à sua condição pessoal. CP, art. 37: As mulheres cumprem pena em estabelecimento próprio, observando-se os deveres e direitos inerentes à sua condição pessoal, bem como, no que couber, o disposto neste Capítulo.

80 LEP, art. 83 parágrafo 3 : Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva. 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. 3o Os estabelecimentos de que trata o 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.

81 LEP, Art. 82, 1º: Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso. 1 A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à sua condição pessoal. CF, Art. 5º, L: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; LEP, Art. 89, caput: Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa.

82 a) Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido (LEP, art. 14 parágrafo 3 ); b) Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamenta-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade (LEP, art. 83, parágrafo 2 );

83 c) A penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestantes e parturiente e de creche para obrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores e 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir criança desamparada cuja responsável estiver presa (LEP, art. 89, caput); e d) A seção e a creche mencionadas devem possuir como requisitos básicos: I- atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes adotadas pela legislação educacional e em unidades autônomas; IIhorário de funcionamento que garanta a melhor assistência à criança e à sua responsável (LEP, art 89, parágrafo único).

84 Direito do preso Art. 5, XLIX, da Constituição Federal: é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral. Os arts. 40 e 41 da Lei de Execução Penal arrolam diversos direitos dos presos, tais como alimentação suficiente e vestuário, atribuição de trabalho e sua remuneração, assistência material, jurídica, educacional, social, religiosa e à saúde, entrevista direta com o advogado, chamamento nominal, avistarse com o diretor do presídio, contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes, atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, etc.

85 Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva. 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes universitários. 2º Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. 3º Os estabelecimentos de que trata o 2º deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas. 4º Serão instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino básico e profissionalizante. 5º Haverá instalação destinada à Defensoria Pública.

86 A questão da visita íntima O art. 41, X da Lei de Execução Penal assegura ao preso o direito de visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados.

87 Limitação ao uso de algemas Súmula vinculante 11, Supremo Tribunal Federal: Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

88 Art. 5, incisos XIX, LXI, XLIX, LXI, LXIII, LXIV, LXVI, XLVIII depreende-se a preocupação em se resguardar a figura do preso, repousando tais preceitos no inafastável tratamento humanitário do cidadão, na imprescindibilidade de lhe ser preservada a dignidade. Art. 474, parágrafo 3 : Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes.

89 Trabalho do preso O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios da previdência social (CP, art. 39). O trabalho do preso, além de remunerado, é obrigatório. Sua negativa injustificada caracteriza falta grave (LEP, art. 51, III, c/c o art. 39, V), e impede a progressão de regime prisional e o livramento condicional.

90 Gravidade do delito Detenção Prevista para crimes mais leves Reclusão Prevista para crimes mais graves Regime de cumprimento de pena Cumprimento inicial Semiaberto Aberto Cumprimento inicial Fechado Semiaberto Aberto

91 Efeito da condenação Detenção _ Reclusão A incapacidade para o exercício do pátrio poder (atualmente, denominado, pelo Código Civil, poder familiar), tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos a esse tipo de pena, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado (art. 92, II, CP).

92 Internação/Tratam ento Ordem Detenção Medida de segurança: regime de tratamento ambulatorial (art. 97, CP) _ Reclusão Medida de Segurança- Internação (art. 97, CP) No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro a reclusão (art. 69, CP).

93

94 Conceito Detração penal é o desconto, na pena privativa de liberdade ou na medida de segurança, do tempo de prisão provisória ou de internação já cumprido pelo condenado. Como determina o art. 42 do Código Penal, computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.

95

96 Conceito A remição é o benefício, de competência do juízo da execução, consistente no abatimento de parte da pena privativa de liberdade pelo trabalho ou pelo estudo.

97 Remição pelo trabalho Em relação ao trabalho, a remição consiste no desconto de 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho, exclusivamente em favor do preso que cumpre pena no regime fechado ou semiaberto (LEP, art. 126, parágrafo 1, II). O trabalho do preso deve ser descrito em relatório detalhado, indicando as atividades desempenhadas e seus respectivos horários.

98 Remição pelo estudo No tocante ao estudo, a remição apresenta o abatimento de 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar, divididas em no mínimo 3(três) dias, em atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional (LEP, art. 126, parágrafo 1, I). Nesse contexto, o tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação (LEP, art. 126, parágrafo 5 ).

99 LEP, art. 126, parágrafo 2 : Art O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. 1º A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. 2º As atividades de estudo a que se refere o 1º deste artigo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados.

100 LEP, art. 129, parágrafo 1 : Art A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao juízo da execução cópia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando ou estudando, com informação dos dias de trabalho ou das horas de frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um deles. 1º O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva unidade de ensino, a frequência e o aproveitamento escolar.

101 Além de assegurar a remição da pena privativa de liberdade pelo estudo aos presos alocados nos regimes fechado e semiaberto, inovou ao permitir o beneficio aos condenados que cumprem pena no regime aberto, bem como aqueles que se encontram no período de prova do livramento condicional, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional (LEP, art. 126 parágrafo 6 ). No regime aberto e no livramento condicional, é importante frisar admissibilidade da remição unicamente pelo estudo, Como se sabe, em tais situações o trabalho é obrigatório (CP, arts. 36, parágrafo 1 e 89, III).

102 Regras comuns à remição Este benefício é passível de aplicação a todas as modalidades de crimes, inclusive aos hediondos e equiparados, pois inexiste qualquer vedação legal. A remição também é cabível para os presos provisórios, nas situações decorrentes da imposição de prisão cautelar, ou seja, antes do trânsito em julgado da condenação (LEP, art. 126, parágrafo 7 ). Consagrou-se o princípio do direito penal segundo o qual pena cumprida é pena extinta.

103 Cumulatividade da remição pelo trabalho e pelo estudo Admite-se a cumulatividade da remição pelo trabalho e pelo estudo, desde que compatíveis entre si, como medida apta a abreviar ainda mais o período de cumprimento da pena.

104 Falta grave e perda dos dias remidos Antigo artigo 127 da LEP: O condenado que for punido por falta grave perderá o direito ao tempo remido, começando o novo período a partir da data da infração disciplinar. No dia 12 de junho de 2008, o Supremo Tribunal Federal aprovou a súmula vinculante 9, a primeira medida dessa natureza em matéria penal, com a seguinte redação: O disposto no artigo 127 da lei /1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.

105 Este panorama jurídico foi alterado com a entrada em vigor da lei /2011. Com efeito, estabelece o atual art. 127 da lei de execução penal: Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. Não basta a prática da falta grave. É imprescindível a efetiva punição pela falta grave, imposta ao final de sindicância instaurada no âmbito do estabelecimento penal, como forma de assegurar ao condenado o exercício da ampla defesa. Embora a falta grave seja apurada por Sindicância mas é somente o juízo da execução que deverá declarar a perda dos dias remidos.

106

107 Súmula 533 do STJ Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.

108 Considerações Iniciais A lei dispõe que o condenado ou denunciado, no início da execução da pena ou da prisão, será cientificado das normas disciplinares (art. 46, da LEP). No que se refere às faltas disciplinares dos sentenciados e suas respectivas punições, deve ser observado o princípio da reserva legal somente será considerada infração aquela que estiver anteriormente prevista na lei ou regulamento bem como só pode ser aplicada e executada a sanção anteriormente cominada para o fato (art. 45, caput, LEP). As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. As faltas leves e médias são definidas pela legislação local, que especificará as respectivas sanções. Já as faltas graves são previstas nos arts. 50 a 52 da LEP.

109 Imprescindibilidade A competência de apurar a conduta faltosa do detento, assim como verificar se a conduta corresponde a uma falta leve, média ou grave é do Diretor do Presídio o detentor do Poder Disciplinar. Art. 59, LEP. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para a sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa. Quanto à aplicação das sanções disciplinares, a regra geral estabelecida na LEP é que sejam aplicadas pelo diretor do estabelecimento prisional, ficando a cargo do juiz apenas algumas medidas.

110 Art. 48, LEP. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins do artigo 118, inciso I, 125, 127, 181, 1º, letra d e 2º desta Lei. Antes de referida representação, o diretor deve apurar a conduta do detento, identificá-la como falta leve, média ou grave, aplicar as medidas sancionatórias que lhe compete no exercício do seu poder disciplinar, e, quando ficar constatada a prática de falta disciplinar de natureza grave, comunicar ao juiz da Vara de Execuções Penais para que decida a respeito das referidas sanções de sua competência, sem prejuízo daquelas já aplicadas pela autoridade administrativa.

111 Assistência por advogado ou defensor público No procedimento administrativo instaurado para apurar a sanção disciplinar, o preso investigado deverá ser assistido por advogado ou defensor público. Os arts. 15, 16 e 83, 5º, da LEP disciplinam justamente a obrigatoriedade da instalação da Defensoria Pública nos estabeecimentos penais a fim de assegurar a defesa técnica daqueles que não possuírem recursos financeiros para constituir advogado. Ademais, vale lembrar que o direito de defesa garantido ao sentenciado tem assento constitucional, até porque o reconhecimento da prática de falta disciplinar de natureza grave acarreta consequências danosas que repercutem, em última análise, em sua liberdade.

112 Atenção: A Súmula Vinculante nº 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição., não se aplica à execução penal.

113

114 Pessoas privadas de liberdade no Brasil em junho de 2014 Brasil População prisional Sistema Penitenciário Secretarias de Segurança/ Carceragens de delegacias Sistema Penitenciário Federal 358 Vagas Dé cit de vagas Taxa de ocupação 161% Taxa de aprisionamento 299,7

115 Contextualização do sistema prisional brasileiro no mundo Informaço es prisionais dos cinco países com maior população prisional do mundo País Estados Unidos Pop. Prisional Taxa de Pop. Prisional para cada 100mil hab. Taxa de Ocupação % 20,4% China Rússia % 17,9% Brasil % 41% Índia ,4% 67,6% Taxa de Presos sem Condenação

116 Variação da taxa de aprisionamento entre os anos de 1995 a 2010

117 Variação da taxa de aprisionamento entre 2008 e 2014 nos 4 pai ses com maior população prisional do mundo

118 População Prisional Brasileira Evolução das pessoas privadas de liberdade (em mil)

119 População prisional no Brasil por Unidade da Federação

120 Presos por natureza de prisão e tipo de regime Pessoas privadas de liberdade por natureza da prisão e tipo de regime

121 Taxa de presos sem condenação nas unidades da federação

122 Porcentagem de presos sem condenação com mais de 90 dias de aprisionamento

123 Evolução histórica da população prisional, das vagas e do déficit de vagas

124 Quantidade de vagas por tipo de regime ou natureza da prisão

125 Total de presos em 2014: 528 mil Cadeias públicas- são destinados ao recolhimento de pessoas presas em caráter provisório: 821 Penitenciárias São estabelecimentos penais destinados ao recolhimento de pessoas presas com condenação à pena privativa de liberdade em regime fechado Masculinas: 417 Femininas: 53 Colônias Agrícolas, Industriais ou Similares São estabelecimentos penais destinados a abrigar pessoas presas que cumprem pena em regime semi-aberto: Masculinas: 70 Femininas: 4 Fonte: justica/2014/01/brasil-possui estabelecimentos-penais-publicos Patronatos É o estabelecimento destinado a prestar assistência aos albergados e aos egressos, imbuídos no propósito de orientar os condenados à pena restritiva de direitos. Masculinas: 16 Feminas: 1 Casas do Albergado São estabelecimentos penais destinados a abrigar pessoas presas que cumprem pena privativa de liberdade em regime aberto, ou pena de limitação de fins de semana. Masculinas: 57 Femininas: 7 Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico São para abrigar pessoas submetidas a medida de segurança. Masculinas: 28 Femininas: 5

126 Destinação do estabelecimento por gênero

127 Unidades com ala ou cela destinada exclusivamente a grupos específicos

128 Unidades com acessibilidade para pessoas com deficiência

129 Taxa de ocupação do sistema prisional

130 Número de unidades prisionais por taxa de ocupação

131 Movimentações no sistema prisional no primeiro semestre de 2014

132 Faixa etária das pessoas privadas de liberdade

133 Raça, cor ou etnia das pessoas privadas de liberdade

134 Estado civil da população prisional brasileira

135 Pessoas com deficiência no sistema prisional

136 Pessoas com deficiência física por situação da unidade em que se encontram

137 Escolaridade da população prisional

138 Número de filhos das pessoas privadas de liberdade

139 Distribuição de crimes tentados/ consumados entre os registros das pessoas privadas de liberdade

140 Tempo total de penas da população prisional condenada

141 Número de trabalhadores no sistema prisional, por tipo de cargo

142 Gestão dos estabelecimentos

143 Terceirização de serviços nas unidades prisionais

144 Estabelecimentos que têm local específico para visita social

145 Estabelecimentos com local específico para visita íntima

146 Unidades com sala de videoconferência

147 Unidades com sala de atendimento para serviço social

148 Unidades com sala de atendimento psicológico

149 Unidades com sala para atendimento jurídico gratuito

150 Unidades com e sem módulo de saúde

151 Unidades com e sem sala de aula

152 Pessoas em atividades laborais internas e externas

153 Pessoas trabalhando por meio de obtenção da vaga de trabalho

154 Estabelecimentos com e sem oficinas de trabalho

155

Direito Penal. Teoria da Pena

Direito Penal. Teoria da Pena Direito Penal Teoria da Pena Conceito Pena é a sanção, consistente na privação de determinados bens jurídicos, que o Estado impõe contra a prática de um fato definido na lei como crime (Aníbal Bruno).

Leia mais

Direito Penal. Penas privativas de liberdade. Regimes penitenciários. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Penas privativas de liberdade. Regimes penitenciários. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Penas privativas de liberdade. Prof.ª Maria Cristina - : a) fechado b) Semi-aberto c) Aberto. Art. 33 (...) 1º - Considera-se: a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança

Leia mais

Penas Privativas de Liberdade

Penas Privativas de Liberdade LEGALE Regime inicial O artigo 33 do CP prevê que o Juiz, no momento de aplicação da pena deverá dizer QUAL O REGIME INICIAL DO CUMPRIMENTO DE PENA. O regime inicial poderá ser: Regime inicial Fechado

Leia mais

1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica

1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica SUMÁRIO 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de execução penal 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

Direito Penal. Regimes penitenciários. Fixação do regime inicial da pena privativa de liberdade. Professor Adriano Kot

Direito Penal. Regimes penitenciários. Fixação do regime inicial da pena privativa de liberdade.  Professor Adriano Kot Direito Penal Regimes penitenciários. Fixação do regime inicial da pena privativa de liberdade Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL PENAS PRIVATIVAS

Leia mais

1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal

1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal 1.2 Pena 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 DIREITO DE EXECUÇÃO PENAL Direito de execução penal e direito penitenciário

Sumário CAPÍTULO 1 OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 DIREITO DE EXECUÇÃO PENAL Direito de execução penal e direito penitenciário Sumário CAPÍTULO 1 OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 DIREITO DE EXECUÇÃO PENAL 1.1.1 Direito de execução penal e direito penitenciário 1.1.2 Autonomia do direito de execução penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

Falta Grave. Prescrição: por ausência legal se utiliza o menor prazo: 3 anos (no caso de fuga conta-se da captura do preso).

Falta Grave. Prescrição: por ausência legal se utiliza o menor prazo: 3 anos (no caso de fuga conta-se da captura do preso). Falta Grave Prescrição: por ausência legal se utiliza o menor prazo: 3 anos (no caso de fuga conta-se da captura do preso). Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) Art. 52. A prática de fato previsto como

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Direitos Constitucionais-Penais e Parte 3 Prof. Alexandre Demidoff Mandados constitucionais de criminalização

Leia mais

EXECUÇÃO PENAL. Lei /2015

EXECUÇÃO PENAL. Lei /2015 EXECUÇÃO PENAL Lei 13.167/2015 REGRA GERAL: O preso provisório ficará separado do preso condenado por sentença transitada em julgado. O preso provisório ficará recolhido em cela diferente do preso já condenado

Leia mais

Penas Privativas de Liberdade

Penas Privativas de Liberdade LEGALE Regime inicial O artigo 33 do CP prevê que o Juiz, no momento de aplicação da pena deverá dizer QUAL O REGIME INICIAL DO CUMPRIMENTO DE PENA. O regime inicial poderá ser: Regime inicial Fechado

Leia mais

FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL

FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL Regime Inicial de Cumprimento de Pena É estabelecido pelo conjunto do artigo 33, 2º, a, b, c (levam em conta o tempo de pena e a primariedade e a reincidência) e o artigo 59,

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal DAS PENAS FINALIDADES DA PENA Por que punir? O que é pena? O que se entende por pena justa? Teorias sobre as finalidades da pena: 1) Absolutas: a finalidade da pena é eminentemente retributiva. A pena

Leia mais

Roberto Motta Segurança Pública. Esboço de projeto de lei (reforma da legislação penal) versão 2

Roberto Motta Segurança Pública. Esboço de projeto de lei (reforma da legislação penal) versão 2 Roberto Motta 2030 - Segurança Pública Esboço de projeto de lei (reforma da legislação penal) versão 2 Justificação Este projeto de lei tem por objetivo principal extinguir o regime semiaberto de execução

Leia mais

Livramento condicional

Livramento condicional Livramento condicional CONDICIONAL ART. 83 E SEGUINTES DO CP CONCEITO CARACTERÍSTICAS ANTECIPADA LIBERDADE CONDICIONAL PRECÁRIA NATUREZA JURÍDICA DIREITO SUBJETIVO DO APENADO - NÃO SE PODE NEGAR A LIBERDADE

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale EXECUÇÃO PENAL 1. LEP - Estrutura A LEP Lei das Execuções Penais é estruturada da seguinte forma: - Do objeto e aplicação da LEP - Do condenado e do internado - Dos órgãos

Leia mais

Aula nº. 05 SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITO

Aula nº. 05 SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITO Curso/Disciplina: DIREITO PENAL (PARTE GERAL) MODULO TEORIA DA PENA Aula: SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITO AULA 05 Professor(a): CLÁUDIA BARROS Monitor(a): PAULA

Leia mais

Vou comentar todas as questões sobre a Lei de Execução

Vou comentar todas as questões sobre a Lei de Execução Penal. Vamos lá! Olá, meus amigos! Vou comentar todas as questões sobre a Lei de Execução O art. 52 da LEP menciona que a prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione

Leia mais

Ponto 12 do plano de ensino

Ponto 12 do plano de ensino Ponto 12 do plano de ensino Livramento condicional: conceito e natureza jurídica, requisitos (objetivos e subjetivos), concessão, condições, revogação obrigatória e revogação facultativa, prorrogação,

Leia mais

Rogério Greco. C u r s o d e. Direito Penal. P a r t e G e r a l. V ol u m e I. A rt s. 1 0 a d o C P. Atualização Curso de Direito Penal Vol.

Rogério Greco. C u r s o d e. Direito Penal. P a r t e G e r a l. V ol u m e I. A rt s. 1 0 a d o C P. Atualização Curso de Direito Penal Vol. Rogério Greco C u r s o d e Direito Penal P a r t e G e r a l V ol u m e I A rt s. 1 0 a 1 2 0 d o C P Atualização Curso de Direito Penal Vol. I Págs. 481 e 482 Substituição do 3º parágrafo e alteração

Leia mais

CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER

CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER REGIME PENAL 1. Conforme entendimento do STF, a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação

Leia mais

Introdução. Principais alterações:

Introdução. Principais alterações: LEI 12.403/11 Lei 12.403/11 A Lei 12.403 de 04 de maio de 2011 altera dispositivos do Código de Processo Penal no que diz respeito a: - Prisões Provisórias - Liberdade Provisória - Relaxamento da Prisão

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal. Da suspensão condicional da pena - Sursis (arts.

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal. Da suspensão condicional da pena - Sursis (arts. Da suspensão condicional da pena - Sursis (arts. 77 ao 82, CP) Conceito A suspensão condicional da pena, também conhecida por sursis, pode ser conceituada como a suspensão parcial da execução da pena privativa

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Direitos Constitucionais-Penais e Garantias Constitucionais do Processo Professora Kerolinne Barboza www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DIREITOS CONSTITUCIONAIS-PENAIS

Leia mais

Lei de Execução Penal (LEP) AULA 01

Lei de Execução Penal (LEP) AULA 01 Lei de Execução Penal (LEP) AULA 01 Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal Monster Guerreiros, a execução penal é um procedimento destinado à efetiva aplicação da pena ou da medida de segurança

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena Parte VIII

Direito Penal. Teoria da Pena Parte VIII Direito Penal Teoria da Pena Parte VIII 1 - Conceito. - Etapa final da execução da pena privativa de liberdade que permite a desinstitucionalização, ou seja, o cumprimento fora do cárcere sob determinadas

Leia mais

Direito Penal. Progressão de Regime Penitenciário. Professor Adriano Kot.

Direito Penal. Progressão de Regime Penitenciário.  Professor Adriano Kot. Direito Penal Progressão de Regime Penitenciário Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL PROGRESSÃO E REGRESSÃO DE REGIME PROGRESSÃO DE REGIME Visa

Leia mais

PROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções.

PROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções. 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Pena Privativa de Liberdade PONTO 2: Princípio da Individualização da Pena PONTO 3: Individualização Judicial São três: a) Reclusão b) Detenção c) Prisão Simples

Leia mais

Ponto 11 do plano de ensino. Suspensão condicional da pena: conceito e jurídica.

Ponto 11 do plano de ensino. Suspensão condicional da pena: conceito e jurídica. Ponto 11 do plano de ensino Suspensão condicional da pena: conceito e jurídica. natureza Comparação da suspensão condicional da pena e da suspensão condicional do processo do artigo 89 da Lei 9.099/95.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 5 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, XLVII, CF/88: não haverá penas: a) de morte, salvo em

Leia mais

LIVRAMENTO CONDICIONAL LUANNA TOMAZ

LIVRAMENTO CONDICIONAL LUANNA TOMAZ LIVRAMENTO CONDICIONAL LUANNA TOMAZ CONCEITO Incidente na execução da pena privativa de liberdade que possibilita a liberdade antecipada, mediante a existência de pressupostos e condicionada a determinadas

Leia mais

Sanção Penal. É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal

Sanção Penal. É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal LEGALE Sanção Penal Sanção Penal É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal Sanção Penal No Brasil, o atual sistema de sanções é o SISTEMA VICARIANTE Por esse sistema, ou o agente

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale LEI 12.403/11 (continuação) Introdução Principais alterações: Da Prisão Domiciliar O Capítulo IV mudou o seu foco. Da Prisão Domiciliar O Capítulo IV mudou o seu foco.

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale EXECUÇÃO PENAL 1. LEP - Estrutura A LEP Lei das Execuções Penais é estruturada da seguinte forma: - Do objeto e aplicação da LEP - Do condenado e do internado - Dos órgãos

Leia mais

LIVRAMENTO CONDICIONAL

LIVRAMENTO CONDICIONAL LIVRAMENTO CONDICIONAL Arts. 83 a 90 do CP e 131 e s. da LEP. Consagrado no CP de 1890, mas com efetiva aplicação pelo Decreto 16.665 de 1924. É mais uma tentativa de diminuir os efeitos negativos da prisão.

Leia mais

Execução Penal. Prof. Pietro Chidichimo LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI N /84 CONTINUAÇÃO DA AULA DE EXECUÇÃO PENAL

Execução Penal. Prof. Pietro Chidichimo LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI N /84 CONTINUAÇÃO DA AULA DE EXECUÇÃO PENAL LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI N. 7.210/84 CONTINUAÇÃO DA AULA DE EXECUÇÃO PENAL Progressão de Regime Carcerário (art.112da LEP): Obs.: matéria iniciada na aula 1. Quanto à necessidade da realização do exame

Leia mais

Suspensão Condicional da Pena. Aula 5

Suspensão Condicional da Pena. Aula 5 Suspensão Condicional da Pena Aula 5 SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Conceito Instituto importado do direito francês consistente na possibilidade de o juiz liberar o condenado do cumprimento da pena privativa

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da liberdade provisória Parte 6 Prof. Thiago Almeida . Atenção para as Súmulas do STJ:. Súmula 21 Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal

Leia mais

STJ SUMÁRIO. 11. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECU ÇÃO PENAL - ARTIGOS 1.0 A 4.0 DA LEP Do objeto da execução pena l...

STJ SUMÁRIO. 11. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECU ÇÃO PENAL - ARTIGOS 1.0 A 4.0 DA LEP Do objeto da execução pena l... k STJ00091241 SUMÁRIO PREFÁCIO À 2" EDIÇÃO - REN É ARI EL DOTTl..................... 5 I. PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO PENAL..................................... 17 1. Princípios da Execução Penal.....................................

Leia mais

Direito Penal. Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes.

Direito Penal. Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes. Direito Penal Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990 Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos

Leia mais

Lei de Execução Penal

Lei de Execução Penal Lei de Execução Penal 1 - Nos termos da Lei de Execução Penal, a penitenciária destina- se ao condenado à pena de: a) detenção, em regime fechado b) reclusão, em regime fechado c) detenção, em regime aberto

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 7 PARTE I TEORIA COM DICAS PRÁTICAS

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 7 PARTE I TEORIA COM DICAS PRÁTICAS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 7 PARTE I TEORIA COM DICAS PRÁTICAS 1. DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL... 19 1.1 Introdução... 19 1.2 Natureza jurídica da execução penal... 20 1.3 Princípios

Leia mais

Lei de Execução Penal Lei 7.210/84. Prof. Gladson Miranda

Lei de Execução Penal Lei 7.210/84. Prof. Gladson Miranda Lei de Execução Penal Lei 7.210/84 Prof. Gladson Miranda Legendas: - Já cobrado de 01 a 04 vezes em provas; - Já cobrado de 05 a 09 vezes em provas; - Já cobrado em Concursos da Banca ou do Cargo; Aplicação

Leia mais

Vedações Constitucionais

Vedações Constitucionais Das Penas Aula 1 CONCEITO DE PENA A pena é uma consequência jurídica da infração penal. Uma espécie de sanção penal consistente na privação de determinados bens jurídicos, cujos pressuposto é a culpabilidade

Leia mais

LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEI 7.210/1984)

LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEI 7.210/1984) LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEI 7.210/1984) AULA 2 ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL ESTABELECIMENTOS PENAIS REGIMES RESTRIÇAO DE DIREITOS Art. 61. São órgãos da execução penal: I - o Conselho Nacional de Política Criminal

Leia mais

Capítulo II DA ASSISTÊNCIA Seção I Disposições Gerais Art Tratamento penitenciário 10.2 Tratamento e assistência 10.3 Assistência ao egresso

Capítulo II DA ASSISTÊNCIA Seção I Disposições Gerais Art Tratamento penitenciário 10.2 Tratamento e assistência 10.3 Assistência ao egresso SUMÁRIO GERAL Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 Título I DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL Art. 1º 1.1 Natureza da execução penal 1.2 Autonomia do direito penitenciário 1.3 Direito penitenciário

Leia mais

Sumário. Capítulo II Direitos dos condenados Punição e direitos gerais Cooperação da comunidade... 16

Sumário. Capítulo II Direitos dos condenados Punição e direitos gerais Cooperação da comunidade... 16 Sumário Capítulo I Noções gerais... 1 1. Fundamentos constitucionais... 1 2. Conceito de execução penal... 3 2.1. Sentença e decisão criminal... 3 3. Natureza jurídica da execução penal... 3 4. Autonomia

Leia mais

CRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto

CRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Conceito Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Sistema legal temperado? Habeas Corpus (HC) 118533 tráfico privilegiado; Crimes militares Art. 5º, XLIII - a lei considerará

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco LEGISLAÇÃO ESPECIAL LEI DOS CRIMES HEDIONDOS Lei 8072/90 Trata dos crimes hediondos e dos assemelhados (equiparados)

Leia mais

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - A terceira modalidade de prisão extrapenal são as prisões militares.

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena II

Direito Penal. Teoria da Pena II Direito Penal Teoria da Pena II Direitos do Preso Art. 38: O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física

Leia mais

AZUL SEM ALTERAÇÃO DA REDAÇÃO. VERMELHO COM ALTERAÇÃO DA REDAÇÃO EM 2013 INDULTO 2013 DECRETO INDULTO 2014 DECRETO 8.830

AZUL SEM ALTERAÇÃO DA REDAÇÃO. VERMELHO COM ALTERAÇÃO DA REDAÇÃO EM 2013 INDULTO 2013 DECRETO INDULTO 2014 DECRETO 8.830 AZUL SEM ALTERAÇÃO DA REDAÇÃO. VERMELHO COM ALTERAÇÃO DA REDAÇÃO EM 2013 INDULTO 2013 DECRETO 8.172 INDULTO 2014 DECRETO 8.830 A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no exercício da competência privativa que lhe confere

Leia mais

PROCESSO PENAL. Profª Priscila Souto

PROCESSO PENAL. Profª Priscila Souto PROCESSO PENAL Profª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante e Escritora. @prof.priscila.souto fb.com/prof.priscila.souto

Leia mais

S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA

S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA arts. 77 a 82 do CP e 156 e s. da LEP. Deriva do verbo surseoir (suspender). Quer dizer suspensão. Expressão já utilizada pelo CP/1940. Conceitos: É o ato pelo

Leia mais

Prof. Marcelo Lebre. Crimes Hediondos. Noções Gerais sobre a Lei nº 8.071/1990

Prof. Marcelo Lebre. Crimes Hediondos. Noções Gerais sobre a Lei nº 8.071/1990 Prof. Marcelo Lebre Crimes Hediondos Noções Gerais sobre a Lei nº 8.071/1990 1. INTRODUÇÃO 1.1. Previsão Constitucional art. 5º, inciso XLIII CF/1988 - A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis

Leia mais

Direito Penal. C u r s o d e. R ogério Greco. P a r t e G e r a l. V ol u m e I. At u a l i z a ç ã o. A rt s. 1 o a d o C P

Direito Penal. C u r s o d e. R ogério Greco. P a r t e G e r a l. V ol u m e I. At u a l i z a ç ã o. A rt s. 1 o a d o C P R ogério Greco C u r s o d e Direito Penal P a r t e G e r a l V ol u m e I A rt s. 1 o a 1 2 0 d o C P At u a l i z a ç ã o OB S : A s pá g i n a s c i ta d a s s ã o r e f e r e n t e s à 1 3 a e d i

Leia mais

DAS PENAS.

DAS PENAS. DAS PENAS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS...5 Sanção Penal... 5 Princípios... 5 Finalidade da Pena...7 Função Social da Pena... 8 Fundamentos da Pena... 8 Classificação das

Leia mais

Das Penas Parte IV. Aula 4

Das Penas Parte IV. Aula 4 Das Penas Parte IV Aula 4 PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO Art 44 - As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade [...] Conceito Elas perfazem uma espécie de pena,

Leia mais

Professora Simone Schroeder Home Page:

Professora Simone Schroeder Home Page: LEMBRETES DE EXECUÇÃO PENAL: ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES. Instituto Legislação Requisitos Observações Progressão de Regime é um direito adquirido pelo preso, no sentido de ser transferido de um regime mais

Leia mais

Contravenção Penal (Decreto nº 3.688/41) Crime anão Delito liliputiano Crime vagabundo

Contravenção Penal (Decreto nº 3.688/41) Crime anão Delito liliputiano Crime vagabundo Contravenção Penal (Decreto nº 3.688/41) Crime anão Delito liliputiano Crime vagabundo Extraterritorialidade Art. 2º. A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional. Tentativa

Leia mais

Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.046, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009.

Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.046, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.046, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009. Concede indulto natalino e comutação de penas, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Penas Privativas de Liberdade

Penas Privativas de Liberdade LEGALE REMIÇÃO Remição é o benefício pelo qual a cada 3 (três) dias trabalhados ou estudados o condenado terá direito a 1 (um) dia a menos na pena (Alterado pela lei 12.433/11) Remição Principais alterações:

Leia mais

Sanção Penal. É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal

Sanção Penal. É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal LEGALE Sanção Penal Sanção Penal É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal Sanção Penal No Brasil, o atual sistema de sanções é o SISTEMA VICARIANTE Por esse sistema, ou o agente

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena Parte VII

Direito Penal. Teoria da Pena Parte VII Direito Penal Teoria da Pena Parte VII 1 - Conceito. - Instrumento alternativo de sanção penal, que objetiva a suspensão da execução da pena privativa de liberdade, mediante compromisso prestado pelo condenado

Leia mais

Aula nº 54. Liberdade Provisória (continuação)

Aula nº 54. Liberdade Provisória (continuação) Curso/Disciplina: Direito Processual Penal Aula: Liberdade Provisória - 54 Professor(a): Marcelo Machado Monitor(a): Adriana Vasconcellos Pereira Aula nº 54 Liberdade Provisória (continuação) O valor da

Leia mais

Das Penas Parte II. Aula 2

Das Penas Parte II. Aula 2 Das Penas Parte II Aula 2 PROGRESSÃO DE REGIME A pena privativa de liberdade será executada de forma progressiva e a transferência do apenado para regime menos rigoroso, se o réu cumprir requisitos objetivos

Leia mais

ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS

ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS ENUNCIADO N. 1 Para fins estatísticos, será considerado preso definitivo quem ostentar condenação, definitiva ou não, independentemente

Leia mais

Profª Ms. Simone Schroeder SANÇÕES PENAIS

Profª Ms. Simone Schroeder SANÇÕES PENAIS Profª Ms. Simone Schroeder SANÇÕES PENAIS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE DO CP Pena privativa de liberdade Art. 33 CP Reclusão CP Detenção CP Prisão Simples Dec. Lei 3688/41 Sanções penais Penas Art. 32

Leia mais

LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI Nº 7210/1984

LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI Nº 7210/1984 LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI Nº 7210/1984 1 Súmula 521 do STJ A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.

Leia mais

Direito Penal. Livramento Condicional: Conceito e Consequências, Requisitos para a Concessão e Prorrogação do Período de Prova. Professor Adriano Kot

Direito Penal. Livramento Condicional: Conceito e Consequências, Requisitos para a Concessão e Prorrogação do Período de Prova. Professor Adriano Kot Direito Penal Livramento Condicional: Conceito e Consequências, Requisitos para a Concessão e Prorrogação do Período de Prova Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br

Leia mais

Profª. Ms Simone Schroeder

Profª. Ms Simone Schroeder Profª. Ms Simone Schroeder Base legal: Artigos 109 ao 119 do Código Penal Conceito: É a perda do poder de punir ou de executar a sanção imposta pelo Estado, causada pelo decurso de tempo fixado em Lei

Leia mais

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante.

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. PROCESSO PENAL Prof.ª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito,

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Mandado de Segurança Ações de Impugnação Mandado de Segurança Conceito (Hely Lopes Meirelles) É o meio constitucional posto à disposição de toda pessoa física ou jurídica,

Leia mais

Legislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes

Legislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes Lei de Tortura Liana Ximenes 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Lei de Tortura -A Lei não define o que é Tortura, mas explicita o que constitui tortura. -Equiparação

Leia mais

Penas Privativas de Liberdade

Penas Privativas de Liberdade LEGALE REMIÇÃO Remição é o benefício pelo qual a cada 3 (três) dias trabalhados ou estudados o condenado terá direito a 1 (um) dia a menos na pena (Alterado pela lei 12.433/11) Remição Principais alterações:

Leia mais

Ponto 8 do plano de ensino. Medidas de segurança:

Ponto 8 do plano de ensino. Medidas de segurança: Ponto 8 do plano de ensino Medidas de segurança: Conceito, natureza, sistemas, pressupostos, espécies, duração, locais de internação e tratamento, duração, exame de verificação de cessação de periculosidade,

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Competência SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA Súmula Vinculante 45 A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA RESOLUÇÃO 213/15 RESOLUÇÃO Nº 213/15 - CNJ Art. 1º Determinar que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Direitos Constitucionais-Penais e Parte 4 Prof. Alexandre Demidoff Normas aplicáveis à extradição Art. 5º LI

Leia mais

Direito Penal. Livramento Condicional. Professor Joerberth Nunes.

Direito Penal. Livramento Condicional. Professor Joerberth Nunes. Direito Penal Livramento Condicional Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal LIVRAMENTO CONDICIONAL CÓDIGO PENAL TÍTULO V DAS PENAS CAPÍTULO V DO LIVRAMENTO CONDICIONAL Requisitos

Leia mais

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIMES DE CUMPRIMENTO DE PENA... 17

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIMES DE CUMPRIMENTO DE PENA... 17 DAS PENAS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS...5 Sanção penal... 5 Princípios... 5 Finalidade da pena...7 Função social da pena...8 Fundamentos da pena...8 Classificação das penas...8 2. PENA PRIVATIVA

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO PROVISÓRIA A prisão provisória, também chamada de prisão processual ou prisão cautelar se destaca no processo penal brasileiro por ser uma forma de isolar o agente

Leia mais

Aula 03. O que é a remição prevista na LEP a partir do art. 126? Remição é o abatimento na pena privativa de liberdade pelo trabalho ou pelo estudo.

Aula 03. O que é a remição prevista na LEP a partir do art. 126? Remição é o abatimento na pena privativa de liberdade pelo trabalho ou pelo estudo. Turma e Ano: Execução Penal / 2016 Matéria / Aula: Execução de Pena de Multa / Aula 03 Professor: Elisa Pittaro Monitora: Kelly Silva Aula 03 O que é a remição prevista na LEP a partir do art. 126? Remição

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 4. Prof. Rodrigo Mesquita

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 4. Prof. Rodrigo Mesquita DIREITO AMBIENTAL Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 4 Prof. Rodrigo Mesquita Art. 8º As penas restritivas de direito são: I - prestação de serviços à comunidade;

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento penal Procedimento Especial dos Crimes de Competência do Parte 4 Prof. Gisela Esposel - PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI. 2ª FASE - Da composição do e da Formação

Leia mais

Direito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 2. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 2. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei de crimes hediondos. Parte 2. Prof.ª Maria Cristina Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE 2012 (Do Senhor João Campos)

PROJETO DE LEI Nº., DE 2012 (Do Senhor João Campos) PROJETO DE LEI Nº., DE 2012 (Do Senhor João Campos) Altera o caput e o 1º do art. 75 e os incisos I, II e V do art. 83, do Código Penal; altera o caput e o 1º do art. 112, da Lei nº 7.210, de 11 de julho

Leia mais

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL Reserva legal - Art. 1.º do CP

Leia mais

MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS Medidas cautelares no processo penal - panorama geral. Davi André Costa Silva

MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS Medidas cautelares no processo penal - panorama geral. Davi André Costa Silva MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS Medidas cautelares no processo penal - panorama geral Davi André Costa Silva Medidas cautelares diversas da prisão 1. Contextualização transição do sistema binário ao multicautelar

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal Das penas restritivas de direito As penas restritivas de direito são sanções autônomas, que substituem as penas privativas de liberdade por certas restrições ou obrigações, quando preenchidas as condições

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 3 Prof. Gisela Esposel - Da representação. - Artigo

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL

SUMÁRIO. Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL Título I Disposições preliminares (Arts. 1º a 3º)... 3 Título II Do inquérito policial

Leia mais

Direito Processual Penal Prof. Pietro Chidichimo

Direito Processual Penal Prof. Pietro Chidichimo EXECUÇÃO PENAL 1. Conceito: É a relação jurídica que se inicia após a sentença penal condenatória transitada em julgado, podendo abarcar ainda a relação que se desenvolve caso o juiz decida prender provisoriamente

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Execução de Sentença e Incidentes de Execução Parte 2 Prof. Pablo Cruz Facultativas I - freqüentar curso de habilitação profissional ou de instrução escolar; (Inciso incluído

Leia mais

Ponto 6 do plano de ensino: Penas restritivas de direito.

Ponto 6 do plano de ensino: Penas restritivas de direito. Ponto 6 do plano de ensino: Penas restritivas de direito. Espécies: prestação pecuniária, perda de bens e valores, prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, interdição temporária de direitos

Leia mais

TORRES PARECER Nº, DE

TORRES PARECER Nº, DE SENADO FEDERAL Gabinete do Senador DEMÓSTENES TORRES PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em caráter terminativo, sobre os Projetos de Lei do Senado n os 30, de 2008, que

Leia mais

Direito Penal. Penas restritivas de direito. Substituição concessão. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Penas restritivas de direito. Substituição concessão. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Penas restritivas de direito. Substituição concessão. Prof.ª Maria Cristina Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: I aplicada

Leia mais

CEM. Direito Penal Lei de Execução Penal

CEM. Direito Penal Lei de Execução Penal CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Lei de Execução Penal CERT 19ª Fase Período: 1) CESPE - JE TJPI/TJ PI/2012 Assinale a opção correta com referência à execução penal (Lei n.º 7.210/1984). a) O condenado

Leia mais