UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO QUADRO DE DISCIPLINAS PARA 2018/1 Disciplinas Ementas Docentes Horários Estudos em Educação Brasileira: gestão e práticas pedagógicas Trabalho supervisionado de pesquisa envolvendo um estudo preliminar do tema da tese, discussões teórico-metológicas e tema da tese. Daniela Auad 14:30 17:30h (obrigatória para o doutorado)

2 Turma A Quarta-feira Sandrelena Monteiro 8 11h Pesquisa em Educação I (obrigatória para o mestrado) A disciplina visa oportunizar ao mestrando uma experiência concreta de realização de trabalho de campo com enfoque qualitativo, em um projeto concebido e desenvolvido pelo estudante, com base nos fundamentos da tradição interpretativa de pesquisa. Visa ainda discutir com o estudante as fontes de autoridade em pesquisa com abordagem qualitativa e os procedimentos de organização e análise de dados nestas modalidades de pesquisa. Turma B Eduardo Magrone Quinta-feira 18:30 21:30h História da Educação Brasileira (obrigatória para o mestrado) Trata-se de abarcar a história da educação brasileira sob três ângulos: o jurídico-constitucional, o pensamento educacional e os temas historiográficos contemporâneos. No primeiro, tomase a dimensão formal da lei constitucional como expressão do debate histórico de políticas públicas de educação. No segundo aspecto, enfoca-se, a partir de autores selecionados ( Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Paulo Freire ), contextos históricos relevantes do debate educacional brasileiro. E no último aspecto, busca-se temas atuais de educação, tais como: infância, gênero, etnia, instituições, estudos historiográficos fundados na memória, a título de exemplificação da extensão da produção historiográfica brasileira contemporânea. Maria Zélia Maia de Souza 18 21h

3 LCFP: Ciência, tecnologia e sociedade: aprofundando o olhar para o conhecimento e a condição humana na contemporaneidade Problematizações das diferentes visões de ciências, tecnologia e sociedade e suas articulações com a educação, no sentido de uma compreensão do mundo contemporâneo e das questões que norteiam o desenvolvimento humano. Enfoques diversificados a partir da fala de convidados oriundos de outros campos de estudos. Cristiane Carneiro Cunha Flôr e Paulo Henrique Dias Menezes Segunda-feira 13:30 16:30h Especiais em LCFP: Teoria Histórico- Cultural: pensamento e fala O contexto histórico de elaboração da teoria histórico-cultural. O social, o cultural e processos de humanização. Desenvolvimento do Pensamento e Fala. Jader Janer Moreira Lopes, Claudia Santana Quinta-feira 13:30 16:30h e Bruno Muniz LCFP: Estudos Foucaultianos Embora Michel Foucault não tenha se dedicado a Educação nos seus trabalhos, é inegável a contribuição de sua obra para o entendimento das relações que se estabelecem entre a escola e a sociedade, entre a pedagogia e a construção dos sujeitos, entre os processos de disciplinamento, de enquadramento e de vigilância nas configurações atuais de controle. Neste sentido estamos propondo um trabalho de estudo da obra desse importante filósofo do século XX para tentar explicar e compreender seus escritos sobre o sujeito, os saberes, os poderes e as instituições, para a partir daí pensar Anderson Ferrari Quinta-feira 8-11h

4 e discutir as potencialidades e os desafios da utilização das idéias desse inquietante autor para a Educação. Tentando fugir da celebração da perspectiva foucaultiana e do próprio autor, queremos explorar os conceitos mais utilizados no campo educacional como episteme, arqueologia, genealogia, governamentalidade, dispositivo, discurso, enunciado, poder, saber e tecnologias do eu. Para isso utilizaremos também os trabalhos de outros autores que partem da perspectiva foucaultiana ou que dialogam com ele, demonstrando a riqueza que é pensar e problematizar a Educação a partir desse autor, possibilitando questionar o presente. LCFP: Construção da subjetividade e do mundo. Os fundamentos ontológicos da educação: da era moderna ao pósestruturalismo Nessa disciplina investigaremos a constituição do sujeito como principio orientador para pensar a educação. Tentaremos relacionar a construção da subjetividade com as diferentes ontologias, desde a modernidade até a época contemporânea, ou pós-modernismo. A disciplina se propõe analisar, além de relação entre educação e subjetividade, os efeitos sociais e políticos de cada ontologia particular. Construir uma subjetividade é também construir um mundo, um mundo eminentemente humano, o que significa intelectual, social e político. Nesse sentido, se faz necessário um estudo aprofundado das diferentes teorias do conhecimento e de suas implicações filosóficas, políticas, sociais e educacionais. Serão, desta forma, estudadas as teorias epistemológicas e filosóficas ao longo da história moderna e contemporânea, como o humanismo, o mecanicismo, o idealismo lógico, o empirismo, a fenomenologia, o existencialismo, através de autores como, por exemplo, Descartes, Spinoza, Leibniz, Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty, Bachelard, Kuhn, Austin, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do Amaral 9:30 12:30h

5 Quine, Chomsky, Boaventura de Souza Santos, Maturana, Varela, Foucault ou Deleuze. LCFP: Pesquisas em educação e construção do conhecimento na perspectiva dos estudos pós-críticos A perspectiva dos estudos pós-críticos para pensar a educação; as contribuições dos estudos e pesquisas pósestruturalistas, foucaultianos, culturais, feministas, póscoloniais para a educação; os conceitos de experiência, problematização, subjetivação e a produção de pesquisas em educação. Roney Polato de Castro Segunda-feira 14 17h LCFP: Infância e educação Problematizar o verbete infância a partir da produção de conhecimento de áreas que dialogam com o campo da educação. Discutir a infância no plural e questões contemporâneas com subsídio das artes, em especial, a literatura e o cinema. Refletir sobre os avanços teóricometodológicos das pesquisas sobre/com crianças. Núbia Aparecida Schaper Santos Sexta-feira 9 12h LCFP: Tecnologias da Informação e Comunicação e educação Reflexão entre os campos da educação e da comunicação, focando no papel das Tecnologias da Informação e da Comunicação nos processos educativos. As TIC são estudadas como importantes agências de socialização no mundo contemporâneo, alterando os modos de perceber e de aprender das novas gerações, construindo novos modos de ser para a infância. Sob esta abordagem, são discutidos os desafios colocados para a escola contemporânea, no sentido de integrar as tecnologias ao universo escolar. Eliane Medeiros Borges Quinta-feira 9 12h

6 LCFP: Filosofia, cinema e educação Relações entre Filosofia, Cinema e Educação. Temas filosófico-educacionais em associacao ao cinema. A linguagem cinematográfica e os seus potenciais filosofico e educacionais. O cinema e as demais artes. Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do Amaral, Maximiliano López e Tarcísio Jorge dos Santos Pinto 14 17h LCFP: O método da intuição em Bergson e suas potencialidades para a educação A noção de intuição para o senso comum e sua elaboração no campo filosófico-científico. O desenvolvimento da concepção bergsoniana de intuição como método em interface com as tradições filosófica, científica e educacional. Possíveis desdobramentos do método da intuição no campo filosófico educacional a partir de suas dimensões ética, estética e política. Tarcísio Jorge dos Santos Pinto Segunda-feira 14:30 17:30h Relações entre o método da intuição e outros métodos de pesquisa nos campos da filosofia e da ciência, especialmente no campo da educação GPPAE: antropologia do imaginário e educação Introdução à antropologia do imaginário e suas contribuições para as pesquisas educativas na contemporaneidade, especialmente à compreensão da existência de uma relação entre o universo da cultura e a ação social que se dá por meio da mediação simbólica. Assim, a vida cotidiana é considerada como intersubjetiva que, existindo anteriormente a nós, nos é dada à nossa experiência e interpretação. A escola tem sido sistematicamente analisada como simples reflexo do político- Julvan Moreira de Oliveira 18 21h

7 econômico, mas enquanto instituição cultural é, por excelência, o domínio do simbólico, do imaginário social. Assim, os fenômenos da organização dos sistemas educativos devem resgatar a multiplicidade e a singularidade, a complexidade individual e a unicidade grupal. A educação em vez de promover a aplicação de um molde unificador, deve incentivar o desabrochar das potencialidades singulares. O educador, ou o gestor educacional, não é mais o formador, mas sim o suporte de uma dialética transicional pelo meio da qual se libera a energia criadora dos indivíduos e dos grupos, através do incentivo à diferença, o estabelecimento de um processo verdadeiramente transdisciplinar, a valorização epistemológica da entropia como fator de organização, desembocando numa proposta singularmente instigante, o reencantamento do mundo. GPPAE: Marx e o método: inserção na pesquisa educacional brasileira Trajetória de Marx na formação do materialismo históricodialético. O debate com o idealismo hegeliano, com a economia política e com o socialismo utópico. As categorias do método dialético. Tratamento histórico e empírico das pesquisas em Marx. O método dialético e as pesquisas em educação no Brasil. Hajime Takeuchi Nozaki 13:30 16:30h DPISES: Experimentos com o estudo: suas formas, técnicas e linguagens A presente disciplina e de natureza teórico-prática e tem por objeto a realização de uma serie de exercícios destinados à exploração de lugares, modos, técnicas y linguajes de estudo em diferentes institutos, laboratórios e faculdades da UFJF. Os materiais resultantes de esta série de exercícios (filmes, textos, fotografias, desenhos, mapas, etc.) integraram uma mostra a ser analisada e discutida em companhia de alguns invitados internacionais que visitarão nossa universidade em setembro de 2018 para participar do III Seminário Internacional Maximiliano López Segunda-feira 9 12h

8 de Filosofia, Poética e Educação: Elogio do estudo. Além dos exercícios práticos se realizarão uma serie de leituras e discussões que acompanharão o trabalho de campo, problematizando tanto a própria figura do estudo e a vida estudiosa, quanto as linguagem e técnicas envolvidas nos exercícios. O estudo um problema de atenção e de mundo. O estudo como finalidade anímica. O estudo como insistência no mundo: exercício, disciplina, ritualidade, ritmo, repetição, as obras exemplares, a memória, as técnica, as ferramentas, a experimentação. O lugar de estudo: tempo, espaço e materialidade. DPISES: Escola, igualdade e póshistoria Como o refere Rancière em seu texto Escola, produção e igualdade, segundo a sua etimologia, escola não significa aprendizagem, mas ócio, tempo livre, estudo (skolhé). Na sua origem grega a escola tampouco tinha a ver com o moderno conceito de ascensão social, pois só participava da escola aqueles que, por sua classe e condição pertenciam ao mundo dos homens livres e iguais, mas tal igualdade não era concebida como uma igualdade universal. A escola antiga não é um mecanismo de incorporação do outro, mas um privilegio de aqueles que possuíam já tempo libre. O privilegio de se dedicar a contemplar o mundo por ele mesmo, desinteressadamente, sem a coerção das necessidades cotidianas. Mas a escola que hoje conhecemos é uma instituição moderna e, por tanto, fortemente edificada sob a ideia de progresso e sobre a ideia de processo civilizatório. A partir da segunda guerra mundial a ideia de progresso e uma serie de noções fundamentais do pensamento ocidental a ela atreladas entram em crise. Este fenômeno tem recebido diferentes denominações como pós-modernidade, pós-história, modernidade liquida, sociedade do espetáculo, sociedade do desempenho, etc. O autor que exprime de modo mais consistente o paradigma moderno, especialmente no que diz Maximiliano López Segunda feira 14 17h

9 respeito à noção de história como progresso é Hegel. A crise desta noção se manifesta na obra de vários pensadores do século XX, entre eles, uns dos mais influentes foi Heidegger. O fim da ideia de progresso e de outras noções a elas associadas como são a de história, sujeito, processo civilizatório, racionalidade, consciência, espaço público, etc. estão na base da noção mesma de escola, uma vez que a escola moderna foi concebida como uma ferramenta de realização dos ideais civilizatórios da sociedade moderna. A pergunta que está por trás desta problemática e a de como conceber hoje a escola pública, num mundo que já não acredita na ideia de progresso ou, para ser mais específico, onde a ideia de progresso foi substituída pela de melhora econômica. Nestas novas condições volta a surgir como possibilidade o antigo vinculo entre igualdade, liberdade e escola, mas desta vez de um modo inteiramente diferente. DPISES: Análise crítica do discurso (ACD) Relação entre linguagem e sociedade, mudanças sociais ocorridas nos últimos 20 anos e seu papel/impacto na estruturação de perspectivas críticas para o estudo da linguagem, em particular, da análise crítica do discurso, ACD como abordagem teórica para estudos críticos do discurso, conceitos centrais para a ACD, ideologia, hegemonia e discurso, a dialética entre estrutura e agência na ACD, ACD como abordagem teórico metodológica para estudos críticos do discurso, principais dimensões analíticas que podem pautar análises em educação. Angélica Cosenza Rodrigues 9-12h

10 DPISES: Pesquisa educacional e memória social, conexões em textos e imagens O campo da Memória Social no século XXI: seduções de um objeto Lembrança, esquecimento, ressentimento Memória e Poder Memória e Narrativa Sônia Miranda Segunda-feira 15 18h DPISES: Estudos deleuzeanos: aprender, pensar verbos em educação Verdades consagradas no campo educacional, sendo colocadas em foco: a noção de aprendizagem tendo o ensino como mediador entre o conhecimento e o sujeito aprendiz; noção de pensamento como algo que se dá naturalmente no ser humano. Educações e mundos são constituídos junto a estas verdades. Problematizações junto à obra de Gilles Deleuze, e também de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que se desdobram em questões: como alguém aprende? Que aprender? Como se dá o pensar no pensamento? Educações, mundos e modos outros de existir se inventando com pensares e aprenderes. Educação como experimentação de pensares e viveres múltiplos que emergem nos encontros. Sônia Clareto e Margareth Aparecida Sacramento Rotondo Sexta-feira 9 12h Estudos Independentes: Processos de subjetivação e mídias Pensar os desafios e as perspectivas atuais para as discussões em torno dos processos de subjetivação e mídias na Educação é um empreendimento, ao mesmo tempo, complexo e necessário. Isso porque ao falar de educação estamos pensando que ela diz dos modos como nos tornamos sujeitos, que envolvem diferentes processos educativos e não Anderson Ferrari Quinta-feira 18 21h

11 (só para orientandos) somente o que ocorre nas salas de aula, mas também em outros espaços educativos como as mídias. Mais do que isso, é um investimento que exige um olhar histórico para reconhecer a contribuição dos estudos das mídias e a sua atuação nos processos de subjetivação para o quadro de disputa atual que envolve a educação. Introdução aos estudos de cultura visual, mídias digitais, cinema e televisão. Cinema, Educação e modos de endereçamento. Modos de subjetivação na perspectiva pós estruturalista. Televisão, Modos de subjetivação e Educação. Mídias digitais, escolas e sujeitos. Relações de Poder, saberes e educação. Discursos midiáticos, sociedade imagética e educação. Estudos Independentes: Perspectiva teóricometodológica do interacionismo sociodiscursivo (ISD) Fundamentos teóricos do ISD: perspectiva de linguagem e de aprendizagem Questões metodológicas: a sequência didática como estratégia para o ensino de língua As capacidades de linguagem Elaboração de materiais didáticos para o ensino de língua O gênero textual como objeto e instrumento de aprendizagem de língua. Tânia Guedes Magalhães e Andreia Rezende Garcia Reis Quarta-feira 18-21h (só para orientandos) Estudos Independentes: Educação e psicanálise (só para orientandos) Ana Maria Moraes Fontes 9 12h

12 Seminário Permanente de Pesquisa O Seminário Permanente de Pesquisa tem por objetivo assegurar um espaço de reflexão e aprofundamento acadêmico sobre atividades de pesquisa, especialmente, na área da Educação, envolvendo análises de resultados de pesquisas e reflexões sobre questões teórico-metodológicas. Ana Rosa Costa Picanço Moreira e Wilson Alviano Júnior Segunda-feira 17-19h Atividades Orientadas em Pesquisa I (II, V e VII) Orientador(a) A combinar com o(a) orientador(a) (para o mestrado) Atividades Orientadas em pesquisa II (IV, VI, VIII, X, XII, XIV e XVI) Orientador(a) A combinar com o(a) orientador(a) (para o doutorado) Dissertação ou Tese ara a defesa) Orientador(a) A combinar com o(a) orientador(a)

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