PROCESSO SELETIVO 2017/2 MODELO DE CORREÇÃO : AVALIAÇÃO ESCRITA

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1 PROCESSO SELETIVO 2017/2 MODELO DE CORREÇÃO : AVALIAÇÃO ESCRITA 1) Descreva as implicações dos princípios da lei da entropia ao sistema de produção capitalista, identificando as principais interpretações quanto aos limites impostos pelas externalidades ambientais negativas ao potencial de crescimento econômico. RESPOSTA... a realidade da vida mostra que qualquer atividade humana se assenta em bases ecológicas, representadas por fluxos de energia e de materiais que alimentam todos os empreendimentos que se queiram efetuar. É nisso que consiste a compreensão biofísica ou termodinâmica do processo econômico. Compreensão termodinâmica, porque como qualquer atividade significa uma transformação de energia - é assim que os seres humanos sobrevivem, como se sabe da biologia (convertendo comida, ou seja, energia química, em movimento, isto é, energia mecânica) -, compete ao capítulo da física que estuda o campo das transformações energéticas explicar as regras sob as quais isso acontece. E tal capítulo é precisamente o da termodinâmica, com suas leis duras e implacáveis (GEORGESCU-ROEGEN, 1971), às quais a economia tem que se submeter, pois não há alternativa (BRANCO, 1999). Encarando o processo econômico com tal ótica, a economia ecológica implica uma mudança fundamental na percepção dos problemas de alocação de recursos e de como eles devem ser tratados, do mesmo modo que uma revisão da dinâmica do crescimento econômico. A ênfase no mercado como mecanismo de distribuição de recursos deve ser normalmente reservada apenas para os casos em que se busca uma alocação eficiente de recursos preexistentes (que é o que a estática microeconômica estuda). Quando se trata da situação em que novos recursos estão sendo mobilizados, tema que se localiza no âmbito da macrodinâmica econômica, o caminho abre-se para a unificação, sobre bases biofísicas. dos sistemas ecológicos e econômicos como formas

2 interdependentes e coevolutivas. Essa é a principal tarefa e o desafio central da economia ecológica (CAVALCANTI, 2003, p. 154). Conforme mostra Georescu-Roegen (1971:3), a lei da entropia pode ser vista como a mais econômica das leis físicas. Paradoxalmente, no entanto, a Ciência Econômica surgiu aferrada ao paradigma mecnicista, ao mesmo tempo em que a termodinâmica desferia a primeiro duro golpe na física newtoniana. Tal filiação epistemológica certamente está na origem do crescente distanciamento da Ciência Econômica da realidade concreta, sobretudo quanto a sua negligência frente à base material do próprio processo econômico, e assim a sua incapacidade de dar conta do aspecto histórico e irreveversível do processo de desenvolvimento (STAHEL, p. 105). A contribuição de Roegen quanto ao fato de que o processo econômico é, do ponto de vista físico, uma transformação de energia e de recursos naturais disponíveis (baixa entropia) em lixo e poluição (alta entropia) traz uma luz nova e fundamental ao problema da sustentabilidade (Georgescu-Roegen, 1971:292 e 305) (STAHEL, p. 106) No debate acadêmico em economia do meio ambiente, as opiniões se dividem entre duas correntes principais de interpretação: 1. A primeira corrente é representada principalmente pela chamada economia ambiental (o mainstream neoclássico) e considera que os recursos naturais (como fontes de insumos e como capacidade de assimilação de impactos dos ecossistemas) não representam, a longo prazo, um limite absoluto à expansão da economia. Pelo contrário, inicialmente esses recursos sequer apareciam em suas representações analíticas da realidade econômica como, por exemplo, na especificação de função de produção onde entravam apenas o capital e o trabalho. A economia funcionava sem recursos naturais (Figura I.1A) Essa visão implícita de infinitude dos recursos naturais na análise neoclássica foi objeto de crítica pioneira e sistemática por Nicola Georgescu-Roegen (Quadro I.3) Com o tempo, os recusos naturais passaram a ser incluídos nas representações de função de produção, mas mantendo a sua forma multiplicativa, o que significa a susbstitubilidade perfeita entre capital, trabalho e recursos naturais,**e, portanto, a suposição de que os limites impostos pela disponibilidade de recursos naturais podem ser indefinidamente superados pelo progresso técnico que os substitui por capital (ou trabalho)[...] Na literatura, essa concepção ficou conhecida por meio do conceito de sustentabilidade fraca (ROMEIRO, p.7).

3 2. A segunda corrente de interpretação é representada principalmente pela chamada econonomia ecológica, que vê o sistema econômico como um subsistema de um todo maior que o contém, impondo restrição absoluta à sua expansão. Capital (construído) e capital natural (recursos naturais) são essencialmente complementares. Na literatura essa visão é referida através do conceitode sustentabilidade forte. O progresso cietífico e tecnológico é visto como fundamental para aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais em geral (renováveis e não-renováveis) e, nesse aspecto, essa corrente partilha com a primeira a convicção de que é possível instituir uma estrutura regulatória baseada em incentivos econômicos capaz de aumentar imensamente a eficiência. Permanece, entretanto, a discordância fundamental em relação à capacidade de superação indefenida dos limites ambientais globais. A longo prazo, portanto, a sustentabilidade do sistema econômico não é possível sem estabilização dos níveis de consumo per capita de acordo com a capacidade de carga do planeta. Caberia à sociedade como um todo, seja através do Estado ou outra forma de organização coletiva, decidir sobre o uso desses recursos de modo a evitar perdas irrerversíveis potencialmente catastróficas (ROMEIRO, p. 11) Referências Cavalcanti, Clóvis. Uma tentativa de caracterização da economia ecológica. Ambiente & Sociedade, v.vii, n.1, Jan./Jun., p , Romeiro, Ademar Ribeiro. Economia ou economia política da sustentabilidade. In: May, Peter Herman; Lustosa, Maria Cecília; Vinha, Valéria da (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2010, p Stahel, Andri Werner. Capitalismo e entropia: os aspectos ideológicos de uma contradição e a busca de alternativas sustentáveis. In: Cavalcanti, Clóvis (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2003, p

4 2) A Resolução CONAMA Nº 237/97 estabelece importantes instrumentos no processo de Licenciamento Ambiental. A figura abaixo mostra um esquema de ações básicas visando o licenciamento de empreendimentos. Apresente e explique os conceitos que embasam o processo de licenciamento ambiental exigido pela legislação brasileira. Figura 01: Esquema de elaboração de Estudos Ambientais em processos de Licenciamento ambiental (Fonte: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Caderno de licenciamento ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Programa Nacional de Capacitação de gestores ambientais, Disponível em: nt al_01_76.pdf//) RESPOSTA Estudos Ambientais são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

5 As avaliações de impactos ambientais são estudos realizados para identificar, prever e interpretar, assim como prevenir, as consequências ou efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano e ao entorno. Estes estudos incluem alternativas à ação ou projeto e pressupõem a participação do público, representando não um instrumento de decisão em si, mas um instrumento de conhecimento a serviço da decisão. A avaliação de impacto ambiental deve ser uma atividade contínua, antes e posterior à tomada de decisões, procedendo-se a sua revisão e atualização periodicamente, após o pleno funcionamento do projeto ou atividade. O EIA é um documento de natureza técnica, que tem como finalidade avaliar os impactos ambientais gerados por atividades e/ou empreendimentos potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental. Deverá contemplar a proposição de medidas mitigadoras e de controle ambiental, garantindo assim o uso sustentável dos recursos naturais. O estudo de impacto ambiental deverá abordar, no mínimo, os seguintes aspectos: Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, contendo descrição dos recursos ambientais e suas interações, caracterizando as condições ambientais antes da implantação do projeto. Este diagnóstico deverá contemplar os meios físico, biótico e socioeconômico. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, por meio de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes (diretos e indiretos; imediatos e a médio e longo prazos; temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; a distribuição dos ônus e benefícios sociais). Medidas mitigadoras: são aquelas destinadas a corrigir impactos negativos ou a reduzir sua magnitude. Identificados os impactos, deve-se pesquisar quais os mecanismos capazes de reduzi-los ou anulá-los. Programas de acompanhamento e monitoramento, estabelecidos ainda durante o EIA, de modo que se possam comparar, durante a implantação e operação da atividade, os impactos previstos com os que efetivamente ocorreram. O Relatório de Impacto Ambiental - RIMA deve refletir as conclusões do EIA e tem como objetivo informar à sociedade sobre os impactos, medidas mitigadoras e programas de monitoramento do empreendimento ou atividade. Para que esse objetivo seja atendido, o RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e de fácil compreensão. As informações devem ser apresentadas em linguagem acessível, acompanhadas de mapas, quadros, gráficos etc., de modo a que as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua implantação, fiquem claras. O RIMA deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações: objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade comas políticas setoriais, planos e

6 programas governamentais; descrição do projeto, apresentando suas alternativas locacionais e tecnológicase especificando, para cada uma delas, nas fases de construção e operação, a área de influência, a matéria-prima e mão-de-obra, as fontes de energia, processos e técnicas operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos e a oferta de empregos diretos e indiretos; listagem sintética dos resultados do diagnóstico ambiental da área de influência do projeto; descrição dos prováveis impactos nas suas diferentes fases de desenvolvimento (implantação e operação) e suas características; cenário futuro da qualidade ambiental na área de influência do empreendimento, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e de suas alternativas, bem como a hipótese de sua não realização; descrição dos efeitos esperados após as medidas mitigadoras, identificando os impactos não corrigíveis e o grau de alteração esperado; programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos negativos. O Projeto Básico Ambiental - PBA é determinado pela Resolução CONAMA nº 006, de 16/09/87, e deverá apresentar um detalhamento de todos os programas e projetos ambientais previstos, ou seja, aqueles provenientes do EIA/RIMA, bem como os considerados pertinentes pelo órgão licenciador. Constitui-se em um dos documentos-base para a obtenção da Licença de Instalação-LI. O plano de Controle Ambiental - PCA é exigido pela Resolução CONAMA nº 009/90 para a concessão da Licença de Instalação -LI de atividade de extração mineral de todas as classes. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA, apresentado na fase anterior à concessão da Licença Prévia. No entanto, o Plano de Controle Ambiental tem sido exigido, também, para o licenciamento de outros tipos de atividades. O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas PRAD foi concebido para a recomposição de áreas degradadas pela atividade de exploração de recursos minerais. No entanto, tem sido utilizado para os diversos tipos de empreendimentos, e geralmente, é previsto no escopo dos Estudos Ambientais. Recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com o plano preestabelecido para o uso ou capacidade produtiva dos recursos ambientais. O Relatório de Controle Ambiental - RCA é exigido pela Resolução CONAMA nº 010/90, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA para a obtenção da Licença Prévia- LP de atividades de extração mineral da classe II. Deve ser elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente. O RCA tem sido exigido por alguns órgãos de meio ambiente também para o licenciamento de outros tipos de atividade. Análise de Risco consiste em uma metodologia para analisar as possíveis consequências negativas para a sociedade de atividades humanas ou das forças da natureza. A análise de riscos subsidia a Gestão de Riscos, que é um processo de avaliação; manutenção de medidas preventivas, de modo a manter a probabilidade de ocorrências de consequências negativas tão baixa quanto possível; e de tomada de decisão. Além disso, pertencem igualmente ao campo da gestão de riscos o planejamento das situações de emergência e a manutenção de um grau de prontidão para reagir nessas situações. Para tomar suas decisões, o gestor de riscos, seja um responsável político governamental ou um diretor de uma instalação industrial, utiliza todas as informações disponíveis resultantes dos estudos de impacto ambiental e de avaliações de riscos O relatório ambiental simplificado- RAS são estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação e operação de novos empreendimentos habitacionais, incluindo as atividades de infraestrutura de saneamento básico, viária e energia, presentados como subsídio para a concessão da licença requerida, que conterá, dentre outras, as informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigação e de compensação.

7 Todos esses estudos e outros aqui não mencionados são aplicáveis a vários tipos de atividades e empreendimentos e, por esse motivo, o órgão ambiental elabora um Termo de Referência - TR, que orienta a elaboração do estudo específico de cada empreendimento, de acordo com suas especificidades e o local proposto para sua implantação. Portanto, o Termo de Referência é o instrumento orientador da elaboração de qualquer tipo de estudo ambiental (EIA/RIMA, PCA, RCA, PRAD, etc.). Deve ser elaborado criteriosamente, utilizando-se de todas as informações disponíveis sobre o empreendimento e sobre o local onde será implantado, bem como da legislação pertinente. Tem por objetivo estabelecer diretrizes, conteúdo e abrangência do estudo exigido do empreendedor. Em alguns casos, o órgão ambiental licenciador solicita que o empreendedor elabore o Termo de Referência, reservando-se apenas o papel de julgá-lo e aprová-lo. Um Termo de Referência bem elaborado é um dos passos fundamentais para que um estudo ambiental alcance a qualidade esperada.

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