Operando MFC/R2 com Sangoma Wanpipe usando OpenR2 (libopenr2)

Transcrição

1 Operando MFC/R2 com Sangoma Wanpipe usando OpenR2 (libopenr2) Preparado por Jim Van Meggelen Core Telecom Innovations Inc.

2 SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 MFC/R OPENR GUIA RÁPIDO COM OPENR CONCEITOS BÁSICOS DE R R2 E SANGOMA... 4 INSTALANDO O OPENR DAHDI-LINUX... 5 FERRAMENTAS-DAHDI... 6 WANPIPE... 6 OPENR ASTERISK... 7 CONFIGURANDO O OPENR CONFIGURANDO O DAHDI... 8 CONFIGURANDO O ASTERISK... 8 VERIFIQUE A INSTALAÇÃO... 9 CONCLUSÃO GLOSSÁRIO SINALIZAÇÃO DE LINHA SINALIZAÇÃO DE REGISTRO DTMF MFC R2 (E R1) DS TONS MF... 11

3 Sumário Executivo MFC/R2 O protocolo e suas variantes que estão em uso em todo o mundo 1. Este protocolo permanece popular porque é geralmente menos custoso do que ISDN-PRI, MFC/R2 significa multifrequências compelidas/região 2. ainda oferece muitas vantagens que o PRI tem sobre o Normalmente chamado de R2, este protocolo está a mais de 50 anos, e costumava ser um mecanismo de analógico. sinalização muito comum em quase toda a rede telefônica pública internacional. Agora a maioria foi substituído por SS7 e ISDN, no entanto, ainda é comum em muitas partes O maior desafio na implementação de R2 é que não do mundo. existe um único padrão que é respeitado em todo o mundo. Em cada país onde as operadoras de telecomunicações oferecem circuitos R2, os atuais mecanismos para a linha e sinalização de registro é bastante diferente para quem tenta utilizar, por exemplo, as definições de um circuito mexicano para um circuito na Argentina resultará em falha. Em alguns países (como no Brasil), existem ainda outras preferencias do protocolo nacional em uso por diferentes operadoras. O que isso tudo quer dizer é que qualquer pessoa que deseja fornecer hardware ou software que conecta a um circuito R2 vai precisar saber exatamente como o protocolo é entregue no local que estão implementando-o. Por isso que o projeto OpenR2 é muito importante. OpenR2 O projeto OpenR2 oferece um meio flexível para garantir que os circuitos MFC/R2 podem ser facilmente conectados para projetos de telefonia open sorce. Isso também permite uma ampla gama de opções de configuração, que garante que cada uma das várias implementações do protocolo pode ser facilmente adaptada (incluindo novas versões ainda não suportadas). Atualmente OpenR2 suporta o padrão MFC/R2 para os seguintes países: Argentina - ar Brasil - br China - cn Colômbia - co República Tcheca - cz Equador - ec México - mx ITU - itu Filipinas - ph Venezuela ve Observe que se você não encontrar o seu país listado aqui, isso não significa que OpenR2 não irá funcionar para você. Entre em contato com a Sangoma para mais informações. 1 Você não encontrará os circuitos R2 no Canadá, nos E.U.A. ou na maior parte da Europa, mas MFC/R2 é amplamente utilizado em outras partes do mundo, especialmente na América Latina.

4 Guia rápido com OpenR2 Conceitos Básicos de R2 Em um circuito R2, Sinalização de Linha é processada por bits no 16º DS0. A sinalização de registro é realizada por meio de tons MF. De forma mais simples, a sinalização de linha controla coisas como no gancho, fora do gancho e outros detalhes sobre o estado do canal, enquanto a sinalização de registro lida com os detalhes da chamada, como quem está chamando (ANI), e qual número foi chamado (DNIS). MFC/R2 não é um protocolo que é susceptível de se tornar popular em redes privadas ou ambientes de teste, uma vez que o mesmo circuito E1 que opera no R2 pode ser usado para operar em vez de PRI (o que é tecnicamente superior). No mundo real, porém, circuitos R2 são muito populares devido ao custo, e, uma vez que são digitais, se operar sobre um E1, oferecem grande melhora de desempenho sobre o analógico. R2 e Sangoma Sangoma é o patrocinador principal do projeto OpenR2. Se você tem um par de sistema de teste e alguns cartões extra de Sangoma T1/E1, é muito fácil criar um circuito R2 e testar as coisas. Se você deseja colocar um circuito R2 em um ambiente de produção, é importante para garantir que a sua variante nacional é suportada. 2 2 Em caso de dúvida deve tentar a primeira variante de ITU

5 Instalando o OpenR2 Não é difícil instalar o OpenR2, mas como há um grande número de componentes, a tarefa pode parecer assustadora à primeira vista. Lembre-se que várias dessas medidas são simplesmente necessárias para instalar asterisk e zaptel/dahdi, e você perceberá que dificilmente OpenR2 acrescenta qualquer tipo de esforço. Realizaremos as seguintes instalações: 1. DAHDI-Linux 2. DAHDI-Tools 3. Wanpipe 4. OpenR2 5. Asterisk Somente na etapa 4 não é necessária em qualquer instalação normal de Sangoma/ asterisk, assim você verá que em pouco tempo a instalação de OpenR2 é muito simples de realizar. DAHDI-Linux O projeto de telefonia Zapata ofereceu a primeira placa de interface de telefonia acessível para projetos de telecomunicação open source. Rapidamente aprovada pelos desenvolvedores de asterisk, a interface de zaptel tornou-se o padrão para conectar circuitos PSTN para Asterisk. Devido às preocupações da marca zapata library foi renomeada dahdi. Independentemente do nome, se deseja conectar um sistema Asterisk para o PSTN usando OpenR2, você vai precisar instalar qualquer versão dahdi ou zaptel (dependendo de qual versão de asterisk você está usando). Dahdi precisa ser baixado do site do Asterisk, A partir da linha de comando linux você pode editar os seguintes comandos: # cd /usr/src # wget tar.gz # tar zxvf dahdi-linux tar.gz # cd dahdi-linux # make # make install Por enquanto isso é tudo que você precisa fazer com dahdi-linux.

6 Ferramentas-DAHDI A seguir estão as ferramentas para dahdi. Estas usadas para fazer parte da instalação de zaptel, mas que agora são parte de um pacote separado. # cd /usr/src # wget tar.gz # tar zxvf dahdi-tools tar.gz # cd dahdi-tools #./configure # make # make install Agora as ferramentas para dahdi estão instaladas. Wanpipe Os drivers de wanpipe podem parecer complexo inicialmente, que no entanto é simplesmente devido ao fato de que esse poderoso conjunto de aplicativos é capaz de servir a muitas outras funções do que telefonia. Para o OpenR2, os seguintes comandos executarão o trabalho: # mkdir /etc/asterisk # cd /usr/src # wget ftp://ftp.sangoma.com/linux/current_wanpipe/wanpipe tgz # tar zxvf wanpipe tgz # cd wanpipe #./Setup dahdi Wanpipe será executado através de várias perguntas, que você pode responder "Y" (Sim). Quando chegar à pergunta: "Would you like to configure wanpipe devices for DAHDI? (Você gostaria de configurar os dispositivos wanpipe para DAHDI?), Você irá novamente responder " Y " (Sim), no ponto em que começará o processo de reunir informações para criar os arquivos de configuração de dahdi. De certa forma isto não é necessário, uma vez que vamos alterar esses arquivos manualmente mais tarde para R2, mas algumas das informações continuarão sendo válidas, então poderá fazê-las agora. Aceite o valor padrão a menos que de outra forma listado aqui. Media type = E1 Clock = normal Signalling type=fxs loop start (realmente não é importante já que vamos mudar isso)

7 Full E1=NO (normalmente vamos usar um fracionário E1, mas que depende o que sua operadora está oferecendo, de modo que este pode ser YES (SIM)) Estamos prontos para instalar o OpenR2. OpenR2 O projeto OpenR2 está atualmente hospedado em Instalação do OpenR2 inclui as seguintes etapas: # cd /usr/src # wget # tar zxvf openr rc1.tar.gz # cd openr rc1 #./configure # make # make install Na etapa final o processo de instalação é o Asterisk. Asterisk Asterisk requer uma versão especial de reparação que contém a versão OpenR2 libraries. Até o momento as versões de reparação de asterisk são armazenadas em servidores SVN da Digium. Embora OpenR2 é desenvolvido em Asterisk 1.6, as reparações estão disponíveis também para ambas as versões 1.4 e 1.2. Os seguintes comandos usam 1.4. # cd /usr/src # svn checkout # cd mfcr2-1.4 #./configure --prefix=/usr # make # make install Se você deseja a amostra de arquivos de asterisk instalados, um simples # make config E a instalação é concluída. Agora, sobre a configuração

8 Configurando o OpenR2 Agora que tudo está instalado, é preciso configurá-lo. Configurando o DAHDI Como OpenR2 usa configurações que não são usadas nas versões de estoque dahdi, você precisará fazer alterações em ambos /etc/dahdi/system.conf e /etc/asterisk/chan_dahdi.conf # cd /etc/dahdi # vim system.conf Você precisará editar o arquivo para que fique como este: #autogenerated by /usr/sbin/wancfg_dahdi do not hand edit #autogenrated on #Dahdi Channels Configurations #For detailed Dahdi options, view /etc/dahdi/system.conf.bak loadzone=us defaultzone=us #Sangoma A101 port 1 [slot:0 bus:4 span:1] <wanpipe1> span=1,0,0,cas,hdb3 cas=1-10:1101 Configurando o Asterisk Em seguida, você precisa alterar os parâmetros no asterisk para chan_dahdi. Antes de realizar isso você deve ler o arquivo de amostra para sua região. Os exemplos estão localizados na pasta /usr/src/openr rc1/doc/asterisk/ Neste exemplo, vamos usar os dados para México, ou 'mx': # cd /etc/asterisk # vim chan_dahdi.conf

9 Você adicionará as seguintes linhas no final do arquivo: signalling=mfcr2 mfcr2_variant=mx mfcr2_get_ani_first=no mfcr2_max_ani=10 mfcr2_max_dnis=4 mfcr2_category=national_subscriber mfcr2_mfback_timeout=-1 mfcr2_metering_pulse_timeout=-1 ; this is for debugging purposes mfcr2_logdir=log mfcr2_logging=all ; end debugging configuration channel => 1-10 Verifique a instalação Reinicie o sistema e execute a seguir: # dahdi_tool Exibirá uma tela semelhante a esta: DAHDI Tool (C) Digium, Inc DAHDI Telephony Interfaces Alarms Span OK wanpipe1 card Select Quit Span 1: 31 total channels, 10 configured F1=Details F10=Quit Você precisa se certificar que não há alarmes (verifique se o circuito está fisicamente ligado), e que o número de canais configurado está correto. Depois verificará se o Asterisk configurou os canais de forma correta e visualize-os: # asterisk rx mfcr2 show channels Visualizará uma tela semelhante como a seguir:

10 Chan Variant Max ANI Max DNIS ANI First Immediate Accept Tx CAS Rx CAS 1 MX 10 4 No No IDLE IDLE 2 MX 10 4 No No IDLE IDLE 3 MX 10 4 No No IDLE IDLE 4 MX 10 4 No No IDLE IDLE 5 MX 10 4 No No IDLE IDLE 6 MX 10 4 No No IDLE IDLE 7 MX 10 4 No No IDLE IDLE 8 MX 10 4 No No IDLE IDLE 9 MX 10 4 No No IDLE IDLE 10 MX 10 4 No No IDLE IDLE Para uma linha correta, os valores esperados de CAS são "IDLE. Qualquer outro resultado, como "BLOCK" ou um valor hexadecimal significa que a linha não está ativada. Entre em contato com a Telco para ativá-la. Agora o seu circuito MFC/R2 está disponível para uso. Conclusão Não há nada na 'próxima geração' sobre os protocolos MFC/R2, que têm sido usados por mais de 50 anos. No entanto, o fato de OpenR2 oferecer suporte popular para esta tecnologia é mais um exemplo de softwares baseados na comunidade, proporcionando prática e soluções acessíveis que são relevantes para as necessidades atuais.

11 Glossário Sinalização de linha Linha de sinalização controla o estado do circuito com um nível baixo. Estado como no gancho' e fora do gancho são exemplos de sinalização de linha. Sinalização de Registro Sinalização de registro controla o resto das informações de sinalização; os detalhes da chamada. Exemplos de sinalização de registro são ANI (quem está chamando) e DNIS (qual número foi discado). DTMF Sinalização Dual-Tone MultiFrequency (Multifreqüencia de Tom Dual) é algo que qualquer um escuta com um telefone de teclado de tom. Este é o sinal que o telefone emite para passar a informação para um extremo (por exemplo um atendimento automático que você discou). MFC Multifreqüência Compelida. Este é um mecanismo através do qual tons de áudio são emitidos por circuitos de telecomunicações para transmitir informações de sinalização (Identificação do Chamador, por exemplo). R2 (e R1) O fato é que, R2 simplesmente refere-se a Região 2 e R1 é a Região 1. Atualmente, os protocolos foram evoluindo e renomeados, por isso o termo "R2" é normalmente mais usado como um apelido para o protocolo particularmente conhecido como MFC/R. O termo "R1" não é normalmente mais ouvido, certamente não quando descrevem os protocolos. DS0 Um DS0 (dee-ess-zero) é uma sincronização de tempo (time slot) de 64-bit em um circuito digital. É importante porque representa a largura de banda necessária para transportar uma conversa sobre linha telefônica. Este é o elemento básico de circuitos digitais de telecomunicações, e todas as telecomunicações em todo o mundo estão baseadas neste padrão. Tons MF Semelhantes aos tons DTMF e de multifrequências são usados para passar informações de sinalização entre os comutadores de telecomunicações. Este é considerado um dos mais antigos estilos de sinalização, que atualmente este tipo de informação é transmitida digitalmente, porém MF permanece em uso em todo o mundo.