2 - CORRENTES. Figura 2.1 Corrente de rolos dupla.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 - CORRENTES. Figura 2.1 Corrente de rolos dupla."

Transcrição

1 - CORRENTES.1. INTRODUÇÃO As correntes são elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a transmissão de potência ou transporte/movimentação de carga. Neste capítulo serão abordadas apenas as correntes de transmissão, devido a sua grande utilização. Serão apresentados os tipos mais comuns, suas principais aplicações, a padronização e a terminologia utilizada, o processo de seleção e recomendações de projeto. A seleção o tipo de transmissão mais adequado depende dos requerimentos específicos. As correntes, apesar de possuírem características comuns a outros tipos de transmissão (correias e engrenagens), têm também características únicas, devendo o projetista analisá-las e considerá-las como uma interessante opção e decidir sobre sua utilização. Figura.1 Corrente de rolos dupla. Elas são largamente utilizadas na indústria mecânica, onde as aplicações abrangem diversas áreas, como M.Opt., automobilística (automóveis, motocicletas e bicicletas), naval, aeronáutica e etc. São também utilizadas na indústria nuclear, de mineração e máquinas transportadoras.

2 A CORRENTE DE ROLOS OU ROLETES Desenhos de Leonardo da Vinci datados do século 16 mostram o que aparenta ser a primeira corrente de aço para transmissão. Porém, os créditos desta invenção são dados a Hans Renold que apresentou a patente da corrente de rolos (ou roletes) em Até então, as correntes utilizavam apenas pinos e placas. A figura.1 mostra uma moderna corrente de rolos dupla e a figura. apresenta o projeto original de Hans Renold para a patente britânica. Figura. - Projeto original de Hans Renold para a patente britânica Desde então as correntes de rolos vêm sendo largamente empregadas na indústria mecânica. Por este motivo o engenheiro projetista deve utilizar um criterioso processo de seleção desde os primeiros passos do projeto. A seleção da corrente mais adequada a certa aplicação implica em maior eficiência e menor custo. Assim o projetista deve considerar alguns parâmetros e critérios orientadores para a correta seleção de correntes. Os principais são: potência transmitida, relação de transmissão (i) ou as velocidades dos eixos motor e movido, características da máquina movida e da motora, espaço disponível (distância entre os eixos), vida e confiabilidade requerida, condições de operação (presença de poeira ou sujeiras, temperatura e etc.), custo. As características principais desse tipo de transmissão são: adequada para grandes distâncias entre eixos (tornando impraticável a utilização de engrenagens),

3 transmissão de maior potência (quando comparada com correias), permite a variação do comprimento, com a remoção ou adição de elos, menor carga nos mancais, já que não necessita de uma carga inicial, não há perigo de deslizamento, bons rendimentos e eficiência (98 a 99 %, em condições ideais) longa vida, permite grandes reduções (i < 7), são mais tolerantes em relação ao desalinhamento de centros, transmissão sincronizada, condições severas de operação (correias são inadequadas sob umidade, alta temperatura ou ambiente agressivo) são articuladas apenas em um plano, sofrem desgaste devido a fadiga e a tensão superficial ruídos, choques e vibrações necessidade de lubrificações necessidade de proteção contra poeira e sujeiras menor velocidade.. MATERIAIS DE FABRICAÇÃO E TIPOS DE CORRENTE Os materiais de fabricação das correntes devem atender aos requerimentos de carga elevada, alta resistência, alta suscetibilidade ao tratamento térmico, alta resistência aos esforços de fadiga, baixa temperatura de transição dúctil-frágil, baixa sensitividade ao impacto, excelentes possibilidades de usinagem, conformação, corte e solda. As correntes são normalmente fabricadas em aços especiais, (aço cromo-níquel), tratados termicamente (têmpera e revenido), com superfícies de apoio (pinos e buchas), endurecidos, para aumentar a resistência à fadiga, ao desgaste e à corrosão. Aços inox também são utilizados, bem como ferro e ferro fundido...1. TIPOS DE CORRENTE 1) Galle

4 b 1 b L São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e pinos maciços (figura.3). Aumentando-se o número de placas laterais pode-se obter maiores capacidades de carga. Normalmente são utilizadas para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de elevação até 0 T e com pequena altura, portões e transmissão de pequenas potências em baixas rotações. A relação de transmissão máxima recomendada é de 1:10 e a velocidade máxima recomendada de 0,5 m/s, devido ao grande desgaste das placas laterais. passo (a) (b) Figura.3 (a) Corrente tipo GALLE com dupla placa lateral e (b) simples. ) Zobel ou Lamelar (Leaf Chain) Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias velocidades (até 3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de 1:10. São mais resistentes ao desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois possuem maior superfície de contato. Possuem as buchas fixas às placas internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem ser ocos, resultando em uma corrente com menor peso. Figura.4 Corrente tipo ZOBEL. 3) Fleyer São semelhantes às correntes Galle e não possuem roletes (figura.5). Não são utilizadas em transmissão de movimento. São empregadas para elevação de carga, tracionamento, máquinas siderúrgicas de pequeno porte e etc..

5 b t d passo Figura.5 Corrente tipo FLEYER. 4) Correntes Silenciosas: (Dentes Invertidos) Este tipo de corrente tem as placas laterais fabricadas em forma de dentes invertidos que se acoplam com os dentes da engrenagem. O perfil dos dentes da corrente e do pinhão é normalmente reto. Devido a esta geometria o acoplamento é feito com um perfil equivalente aos dentes de engrenagem (maior distância entre centros) proporcionado um engrenamento gradual, com melhor distribuição da carga ao longo do dente, diminuindo, assim, o impacto, o desgaste, o efeito cordal e o ruído em altas velocidades (7 a 16 m/s). Algumas correntes silenciosas são fabricadas com placas com perfil envolvental, o que permite a transmissão de maior potência e velocidade. Com lubrificação adequada correntes silenciosas operam com eficiência entre 95 % e 99%. (a) (b) (c) Figure.6 - Correntes silenciosas - (a) com juntas de deslizamento (b) com juntas de rolamento (c) e (d) exemplos de correntes silenciosas. (d)

6 5) Corrente de rolos (Roller Chain) Renold (Hans), As correntes de rolos são as mais utilizadas, tanto para transmissão de potência como para esteira transportadora. São fabricadas com diversos elos sendo cada um deles composto de placas, roletes, grampos ou anéis e pinos (figura.7). A corrente se acopla à engrenagens motora (pinhão) e movida (coroa) que transmitem o movimento. Os dentes das engrenagens se acoplam com os roletes rotativos, onde o desgaste é reduzido, pois acontecem contatos do tipo deslizante e rolante. Estas correntes estão disponíveis em diversas formas padronizadas e materiais, tais como aço, aço inox, plásticos (para autolubrificação). Permitem velocidade de até 11 m/s, porém a faixa recomendada é de 3 a 5 m/s. (a) (b) Figura.7 (a) Correntes de rolos dupla e (b) corrente de rolos simples..3. NOMENCLATURA E COMPONENTES DE CORRENTES DE ROLOS A figura.8, abaixo, apresenta a vista lateral e a seção de uma corrente de rolos, sua geometria e a respectiva nomenclatura, bem como algumas definições. Figura.8 Nomenclatura e componentes das correntes de rolos.

7 p passo [mm] l largura [mm] d diâmetro do rolete [mm] Lm distância entre as correntes em correntes múltiplas [mm] A corrente de rolo é composta de por partes simétricas com elos internos e externos montados alternadamente. Um elo é composto de quatro partes: duas placas laterais e dois pinos. Nas correntes do tipo contra-pino, estes são prensados em uma placa e atravessam a outra com pouca folga para serem contra-pinados. No tipo rebitado os pinos são prensados e rebitados em ambas as placas. O elo interno é constituído de 6 partes: rolos com giro livre sobre duas buchas, que são prensadas em ambos os lados sobre as duas placas. (a) (b) (c) Figura.9 Componentes das correntes de rolos. A tabela.1 abaixo apresenta os componentes das correntes de rolos, suas funções e os esforços aos quais estão submetidos. A figura.10 mostra a montagem das correntes de rolos. Tabela.1 Funções e esforços dos Componentes das correntes de rolos. COMPONENTES DAS CORRENTES DE ROLOS Pinos Buchas FUNÇÃO Suportar esforços da transmissão Envolver o pino protegendo-o contra o impacto do engrenamento ESFORÇO Tração, cisalhamento, flexão e fadiga Fadiga e desgaste Roletes Amortecer o impacto do engrenamento Impacto, fadiga e desgaste Placas laterais - externa - interna Fixar os pinos e buchas em suas posições e suportar a carga do conjunto Tração, fadiga e choque.

8 Figura.10 Montagem dos componentes das correntes de rolos. A nomenclatura utilizada na transmissão por correntes de rolos, bem como algumas simbologias e definições é mostrada na figura.11, abaixo. passo r d Figura.11 Nomenclatura das transmissões por correntes. ângulo de articulação 360 [1] z z z p,c número de dentes do pinhão e da coroa n 1, rotação do pinhão e da coroa d p,c diâmetro primitivo do pinhão e da coroa c distância entre centros F carga na corrente P potência transmitida i relação de transmissão ângulo de contato (abraçamento) da corrente e pinhão.

9 n i n d 1 c d p p / p d d / sen / sen p d 180 sen z [] d n z p n v v [m/s] [3] Simples Dupla Tripla Quádrupla Figura.1 Configuração das correntes de rolos.

10 Figura.1.a Correntes simples, dupla, tripla e óctupla..4. AÇÃO POLIGONAL OU CORDAL O apoio da corrente sobre o pinhão/coroa é sob forma de polígono. Devido a esse efeito aparecem oscilações na velocidade e força da corrente, provocando atrito e choque e, consequentemente, menor eficiência da transmissão. Variação cordal r - r c passo r c r r Figura.13 Efeito poligonal ou cordal. Variação de velocidade devido ao efeito cordal: v v v 100 máx v v mín sec z cos z [%] [4]

11 V máx V Vmin V máx = V máx d 0 d 0. cos p s = 0 I = II tempo Variação do deslocamento - s v V máx V mín tempo Variação da velocidade - v a = d v d t tempo Aceleração - a I II I II I Figura.14 Variação do deslocamento, velocidade e aceleração na corrente. A figura.14, acima, mostra os gráficos de deslocamento, velocidade e aceleração, devido ao efeito poligonal sobre a movimentação da corrente com rotação constante no pinhão, representado por um hexágono, em relação ao ângulo de rotação. VCH V =.r V = 1.r1 VCH r 1 r 1 1 c Figura.15 Análise das velocidades. onde: V CH velocidade com que a corrente entra na roda dentada. Pinhão: V CHp = V.cos = 1.r 1.cos V CHp máx ( 0) = 1. r 1 V CHp min ( = 1 /) = 1. r 1. cos / =. 1 r 1. cos [180 o /z p ]

12 v Variação de velocidade - v - [%] Coroa: V CHc = V.cos =. r. cos V CHc máx ( 0) =. r V CHc min ( = /)=. r. cos[180 o /z c ] = V CHc r. cos V CHc = V CHp, então: r1cos 1 r cos 1 i se 1 = c te e c te r cos r cos Número de dentes - z Figura.16 Gráfico de N o de Dentes do Pinhão x Variação da Velocidade (%) (z p x v/v).5. DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO.5.1 ANÁLISES DE TENSÕES As tensões a que uma corrente esta submetida durante sua utilização são: - tração na placa lateral (Figura.17.a) - flexão e cisalhamento do pino (Figura.17.b) Locais de ruptura l F F x y (a) T n i=1 ei (b) T Figura.17 (a) Locais de ruptura da placa lateral da corrente e (b) tensão atuante no pino.

13 - desgaste do rolete, pino e dentes, devido ao atrito entre as partes - carga devido ao efeito poligonal - força centrífugas e inerciais.5. ESPECIFICAÇÃO DE CORRENTES Para a especificação da corrente de rolos mais adequada, o projetista deve determinar: o número ANSI, que informa o tamanho da corrente, o número de correntes (simples, dupla, tripla, quádrupla e etc.), o número de elos (comprimento). A tabela. fornece as dimensões padronizadas das correntes de rolos. Número da corrente AISI Tabela. Padronização das dimensões das correntes de rolos. Passo [mm] Largura [mm] Resistência mínima à tração [N] Peso médio [N/m] Diâmetro do rolete [mm] Distância entre correntes múltiplas [mm] Inicialmente deve ser determinada a potência transmitida por correntes simples (passo médio e largo) baseado em pinhão de 17 dentes. A tabela.3 fornece a potência nominal por correntes de rolos em função da rotação do pinhão e da serie da corrente. P[kW] = f(n p, série da corrente) Os valores nela contidos são obtidos experimentalmente e são normalmente fornecidos pelos fabricantes. Os ensaios são executados baseados nas seguintes condições: horas L 10

14 Rotação do pinhão [rpm] Corrente simples Fator de serviço unitário Comprimento de 100 passos Lubrificação adequada Alongação máxima de 3 % Eixos horizontais Pinhão e coroa com 17 dentes Tabela.3 Capacidade de transmissão de carga das correntes de rolos de acordo com o número da corrente ANSI [HP] Tipo A Tipo B Tipo C Tipo C Observação: Tipo A Lubrificação manual ou gotejamento. Tipo B Lubrificação de disco ou banho. Tipo C Lubrificação de óleo corrente. Tipo C Lubrificação idêntica a do tipo C, porém de mais difícil acesso; recomenda-se procurar o fabricante. As condições de operação, como o tipo de máquina movida e motora, a temperatura de trabalho, vibrações e choques, as condições ambientais e a severidade da transmissão influenciam a capacidade de carga das correntes. O fator que corrige estes problemas e denominado Fator de Serviço (K S ) e seu valor se encontra na tabela.4.

15 Máquina Motora (*) Máquina Movida Tabela.4 Fator de serviço Ks. Motor de combustão interna com acionamento hidráulico Motor elétrico ou turbina Motor de combustão interna com acionamento mecânico suave moderado pesado *(severidade do acionamento - choque) 1º) Potência do projeto P proj P proj K P [5] S K S fator de serviço Tabela.4 K s = f(máquina motora, tipo de choque) º) Capacidade de transmissão de corrente simples (possíveis) P corr k k P simples 1 [6] onde: P simples capacidade de carga de uma corrente simples de uma série específica. k 1 fator de correção para o número de dentes do pinhão - k 1 = f(z p ) Tabela.5. k fator de correção para o número de correntes Tabela.6. Tabela.5 - Fator de correção para o número de dentes do pinhão - k 1. Número de dentes do pinhão (z p ) Fator de correção do número de dentes (k 1 ) Número de dentes do pinhão (z p ) Fator de correção do número de dentes (k 1 )

16 Tabela.6 - Fator de correção para o número de correntes k. Número de correntes Fator de correção - k 1 - simples dupla tripla quádrupla quíntupla sextupla óctupla 6.0 3º) Escolha da corrente (n o de séries e n o de correntes) mais adequada Devem ser calculadas as potências de projeto (P proj ) e as potências transmitidas (P corr ) pelas quatro configurações (simples, dupla, tripla e quádrupla). A corrente mais adequada será aquela que possua a capacidade de carga mais próxima e maior do que a potência de projeto. P c P proj 4º) Determinação de número de elos (L/p) Para a especificação completa da corrente resta determinar o número de elos adequado. Este é calculado através da equação [07] abaixo. L p c z1 z z z1 p p 4 c [7] onde: z 1 e z número de dentes do pinhão e da coroa, L/p número de elos da corrente, c distância entre centros..6. ESTIMATIVA DA VIDA Após a especificação, uma estimativa da vida desta corrente pode ser feita. O ponto essencial é a análise da ordem de grandeza desta vida. Caso ela não atenda aos critérios de projeto, existem parâmetros que podem ser alterados para a obtenção de uma alternativa mais adequada. Os fatores que influenciam a vida de uma corrente são: a carga de tração, o efeito cordal, o desgaste devido ao atrito e os efeitos centrífugos. Baseado nestes conhecimentos,

17 algumas observações podem ser feitas: quanto menor o número de dentes do pinhão e quanto maior a velocidade da corrente, mais severa é a transmissão e, consequentemente menor é a sua vida. A vida da corrente é determinada estatisticamente e estimada em h, correspondendo a uma confiabilidade de 90 % (R = 0.9). O cálculo da vida e da confiabilidade é feito de acordo com a equação [8], abaixo. C L 10 P 10 3 onde: C Capacidade de carga P Carga aplicada [8] A equação [09] determina a confiabilidade da corrente para uma vida diferente de L 10. L R exp 6.97 L onde: L vida requerida correspondente à R confiabilidade [9].7. EFICIÊNCIA DAS CORRENTES A eficiência da transmissão () é alta, na ordem de 97 a 99%. Dobrovolsky [01] propõe que o cálculo da eficiência das correntes seja feito da seguinte forma: P P [10] 90 D rol 4. P [11] D pin onde: P potência transmitida [kw] perdas por atrito das articulações [kw] D rol diâmetro do rolete [mm] D pin diâmetro do pinhão [mm] eficiência da corrente coeficiente de atrito wet dry A eficiência da corrente acoplada à eficiência dos mancais, resultará na eficiência da transmissão.

18 .8. LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES Lubrificação e armaduras de proteção contra sujeiras e poeiras (figura.18) são essenciais para prevenir o desgaste e prolongar a vida da corrente. Sua performance é bastante melhorada através de lubrificação adequada nas articulações e nos dentes das engrenagens. A lubrificação reduz o atrito entre as partes e consequentemente o desgaste e ainda atua como refrigerante, retirando o calor gerado pelo atrito aumentando, assim, a eficiência da transmissão. Óleos pesados ou graxas não são recomendados, pois são muito viscosos e não conseguem penetrar as folgas das peças de uma corrente. Entretanto, óleos com viscosidade muito baixa são incapazes de manter uma camada de lubrificante adequada capaz de resistir às pressões de contato atuantes na transmissão. O método adequado de lubrificação depende de vários fatores: número de dentes da engrenagem menor, potência transmitida, velocidade, temperatura, etc.. Existem 5 métodos básicos para a lubrificação: Manual, Gotejamento, Banho de óleo, Disco rotativo e Lubrificação forçada ou spray sob pressão. Cada um se diferencia pela efetividade, instalação e custos de manutenção. Figura.18 Exemplo de caixas de proteção para correntes [11].

19 Figura.19 Locais onde a lubrificação de correntes deve ser efetuada. 1. Lubrificação Manual Este método não necessita de equipamentos especiais para sua implementação. O óleo pode ser aplicado periodicamente com pincel, aerosol (spray) ou almotolia (lata de óleo), diretamente nos pontos de lubrificação da corrente. A frequência deve ser tal que mantenha a corrente sempre lubrificada, o que implica na utilização de um lubrificante de baixa viscosidade para que penetre nas juntas. Porém se a viscosidade for baixa demais o lubrificante poderá ejetado para fora da corrente em velocidades muito altas.. Gotejamento Este método requer um sistema composto de um reservatório e dutos que garantam que uma regular e controlada quantidade de óleo pingue sobre a corrente. A recomendação é um fluxo de 5 a 0 gotas por minuto Reservatório de óleo Figura.0 Lubrificação manual. Figura.1 Lubrificação por gotejamento.

20 3. Banho de óleo Este tipo de lubrificação é normalmente utilizado quando a corrente é protegida por uma armadura, na qual normalmente está contido na parte inferior um reservatório de óleo, apenas o suficiente para cobrir a corrente (aproximadamente 10 mm de profundidade). A cada rotação a corrente passa através deste óleo, sendo lubrificada e também refrigerada. Figura. Lubrificação por banho de óleo [11]. 4. Disco Rotativo A lubrificação da corrente é feita através da circulação do óleo através de um disco rotativo adicional, imerso aproximadamente 0 mm no óleo. A velocidade deve ser superior a 00 m/mm.

21 Figura.3 Lubrificação por disco rotativo [11]. 5. Lubrificação forçada ou spray sob pressão. O óleo armazenado em uma caixa de proteção vedada (armadura) é injetado continuamente sobre os pontos de lubrificação da corrente depois de impulsionado por um sistema de bombeamento em circuito fechado, conforme mostra a figura.4 e.5. Figura.4 Esquema de lubrificação forçada ou spray

22 O spray deve ser direcionado, sempre que possível, para a parte interna da corrente, perto do engrenamento para diminuir o impacto entre o rolete e o dente. Os efeitos centrífugos sobre o óleo quando ele é forçado em vota da engrenagem ajudam a penetração através dos elementos da corrente e também melhoram a taxa de refrigeração. Figura.5 Projeto de lubrificação forçada ou spray [11]. Os métodos de lubrificação variam em efetividade o que afeta a performance da corrente em termos de eficiência ( potência e velocidade) A tabela.7 contém valores recomendados de viscosidade para os óleos de acordo com a velocidade da corrente e com a temperatura (tabela.8). Tabela.7 Viscosidade recomendada para os óleos utilizados para a lubrificação de correntes [ o E 50 ]. Pressão na Sistema de lubrificação manual ou Banho de óleo junta da gotejamento corrente Velocidade da corrente [m/s] [MPa] < > 5 < 5 > 5 <

23 Tabela.8 Viscosidade recomendada para os óleos utilizados para a lubrificação de correntes de acordo com a temperatura [ o C]. Tabela.9 Viscosidades recomendadas para os óleos de acordo com a temperatura. Grau SAE Faixa de Temperatura recomendado [ o C] [ o F] SAE 5-50 a 50 SAE 10-0 a 80 SAE 0 10 a 110 SAE 30 0 a 130 SAE a 140 SAE a 150 Figura.6 Corrente de rolos lubrificada. Para transmissões de altas cargas em altas velocidades normalmente é requerido certo volume de lubrificante. O óleo precisa evitar (ou diminuir) o contato entre as superfícies (lubrificação), dissipar o calor gerado (refrigeração) e levar impurezas e poeiras acumuladas (limpeza). Tudo isto requer certa quantidade de lubrificante. A tabela.10 fornece o fluxo de óleo mínimo necessário para uma lubrificação estável, em função da potência transmitida.

24 Tabela.10 Fluxo de óleo recomendado x Potência transmitida Potência transmitida Fluxo de óleo [HP] [CV] [kw] [gal/min] 50 50,7 36, ,4 73, , , , , , , , , , , , , LIMITES DE UTILIZAÇÃO E RECOMENDAÇÕES DE PROJETO 1) A relação de transmissão, sempre que possível, não deve ultrapassar 7 (i 7). Para relações maiores é recomendado o dobramento. ) O n o de dentes do pinhão deve, sempre que possível, ser maior do que (z p 17), para minimizar o efeito poligonal. A soma do n o de dentes de ambas as engrenagens não deve ser menor do que 50. O n o de dentes máximo não deve ultrapassar 10. 3) O n o de elos da corrente não deve ser múltiplo do n o de dentes pinhão nem da coroa, para evitar que um determinado dente e um rolete específico se encontrem com freqüência, prevenindo, assim, o desgaste. 4) Caso a distância entre centros (c) não seja conhecida a recomendação indicada é:.30 p c 50 p. Não deve ser nunca maior que 80 p, para evitar uma flecha excessiva devido ao peso da corrente e consequente perda de eficiência. Outra recomendação para a distância mínima entre centros é dada pela equação 1. c min d p d c [1]

25 5) A vida de uma corrente é determinada estatisticamente e estimada em h, correspondente a confiabilidade de 90% (R(t) = 0.9). 6) As principais falhas nas correntes são: - alongamento da corrente, proveniente do aumento do passo causado pelo desgaste das articulações. Para que o alongamento não ultrapasse 3 % (l/l máx = 3%) deve-se utilizar velocidades até 6 m/s. - falha das articulações (rolete, pino e dentes) são minimizadas através de lubrificação. - falhas de fabricação e montagem são minimizadas através de controle de qualidade. Figura.7 Exemplo de defeito em um rolete de corente. 7) A limpeza da corrente deve ser feita em dois estágios: - limpeza com querosene para a retirada de óleo e sujeiras e - imersão em óleo para restaurar a lubrificação interna. 8) Podem ser utilizados estiradores, tensores para compensar o alongamento e/ou a diminuição do espaço, mas nunca no ramo tenso da corrente. 9) As folgas recomendas para as correntes são: - transmissão horizontal: % - transmissão vertical: 1% 10) A utilização de corrente simples com passo grande ou múltipla com passo pequeno depende de considerações econômicas e do espaço disponível. As transmissões mais econômicas normalmente utilizam correntes simples com os menores passos possíveis, porém se o espaço limitar o tamanho da transmissão, a utilização de correntes múltiplas permitirá um maior número de dentes do pinhão, reduzindo, assim, o efeito cordal. De uma forma geral pode-se utilizar a seguinte relação para a escolha do passo: - passo pequeno pequenas cargas em altas velocidades. - passos grandes cargas maiores em baixas velocidades.

26 11) A disposição da corrente de transmissão e suas engrenagens não devem ser negligenciadas. O lado frouxo, sempre que possível, deve estar para baixo. A figura.8 mostra algumas configurações classificadas como recomendada, aceitável ou não recomendada. Recomendado Aceitável Não recomendado Figura.8 Configurações de transmissão. 1) Armaduras e proteção são frequentemente utilizados e fortemente recomendados. Os principais motivos são: lubrificação: - reservatório para armazenamento de óleo;

27 - armazenar o excesso de óleo contaminado proveniente da lubrificação permitindo sua troca. segurança: - proteger pessoal e equipamento contra eventuais rupturas das correntes. As armaduras e proteções são geralmente fabricadas com chapas ou telas de aço; possuem portas de acesso para manutenção e inspeção..10. ENGRENAGENS DE CORRENTES As engrenagens utilizadas nas transmissões por correntes são fabricadas em aço com tratamento térmico específico. O procedimento para seu dimensionamento deve ser o mesmo das engrenagens cilíndricas de dentes retos, utilizando critérios de tensão e desgaste quando necessário. A figura.9 mostra algumas destas engrenagens. Figura.9 Exemplos de engrenagens para correntes. A figura.30 mostra o perfil das engrenagens das correntes e as simbologias das dimensões necessárias para seu projeto. A tabela.8 apresenta o valor destas dimensões.

28 Figura.30 Perfil dos dentes de engrenagens das correntes. As engrenagens das correntes são fabricadas com precisão e dimensionadas pelos mesmos processos utilizados para as engrenagens cilíndricas de dentes retos. A engrenagem motora transmite torque e movimento para a corrente que, por sua vez, transmite para a engrenagem movida. DADOS DA CORRENTE Tabela.8 Dimensões das engrenagens das correntes (figura.9) h Rc Q c Série passo d rolete simples LARGURA DA CORRENTE - T Dupla e tripla Quád. e acima M M3 M4 M5 M A figura.31 mostra as diversas configurações e tipos de cubos de engrenagens de correntes de rolos.

29 TIPO A L TIPO B L L TIPO C L B A B A B A D B A D B A D B A D L 1 L 1 L L L L L L B A D B A D B A D B A D B A D B A D L1 1 TIPO D TIPO E TIPO F L Figura.31 Tipos de cubos de engrenagens de correntes. A furo piloto. B furo máximo recomendado. D diâmetro do cubo. Tipo A Ambos os lados planos. Tipo B Cubo em um lado. Tipo C Cubo em ambos os lados. Tipo D Cubo removível em um lado. Tipo E Cubo removível em ambos os lados. Tipo F Cubo vazado. A figura.31 mostra uma engrenagem de corrente de rolos e suas respectivas dimensões principais. As fórmulas utilizadas para os cálculos, em função do passo da corrente e do número de dentes, são mostradas abaixo. Diâmetro primitivo: D p p 180 sen z o o 180 Diâmetro externo: D Ext p 0.6 cot z

30 Diâmetro da base: D B Dp Drol Diâmetro caliper: DB DC 90 D p cos z o D rol z = par z = ímpar o 180 Diâmetro máximo do cubo: D cot 1 H p z onde: p passo da corrente. z número de dentes. D rol = diâmetro do rolete A medição de verificação das engrenagens (diâmetro caliper - D C ) é feita sobre dois roletes encaixados em dois intervalos diametralmente opostos, caso o número de dentes seja par (figura.3 (b)); no caso de número de dentes ímpar a medição deve ser feita sobre dois roletes colocados nos intervalos mais próximo possíveis da posição diametralmente oposta (figura.3 (a)). Drol Diâmetro caliper - D C Diâmetro caliper - D C z = ímpar z = par Diâmetro máx. do cubo Diâmetro da base - D Diâmetro primitivo - D B p Diâmetro externo - D E (a) (b) Figura.3 - dimensões principais das engrenagens de corrente de rolos.

31 A tabela.9, abaixo, apresenta as dimensões já determinadas para as correntes de rolos normalizadas ANSI. Tabela.9 Dimensões normalizadas das engrenagens para as correntes de rolos ANSI. A figura.33 abaixo apresenta um projeto de um redutor de correntes.

32 Figura.33 Projeto de um redutor de correntes [11]

33 700 EXEMPLO 1. Especifique a corrente adequada para o acionamento abaixo. n coroa = 00 rpm Motor de combustão interna com acionamento hidráulico e choque pesado P = 3.73 kw e 300 rpm n pinhão z = 0 pinhão = 300 rpm SOLUÇÃO: 1º) Potência de Projeto: 3.73 kw = (3.73/0,746) = 5 HP P proj K P.4 5 P proj = 7.0 HP S 1 Tabela. 4 o ) Correntes possíveis:.p corr = k 1 x k x P simples. z p = 0 => Tabela.5 k 1 = 1.18 Série rpm Tabela.3 - Simples k = 1.0 s60 P 60 = 1.18 x 1.0 x 6.0 P 60 = 7.3 HP - Dupla k = 1.7 s50 P 50 = 1.18 x 1.7 x 3.61 P 50 = 7.4 HP - Tripla k =.5 s40 P 40 = 1.18 x.5 x 1.85 P 40 = 5.46 HP - Quádrupla k = 3.3 s40 P 40 = 1.18 x 3.3 x 1.85.P 40 = 7.0 HP. (acima e mais próxima) 3º) Corrente quádrupla série 40: Tabela. p = 1.7 mm l = 7.94 mm

34 d = 7.9 mm L = mm F ut = 1390 N m = 6.13 kg 4º) Determinação do n o de elos: da equação [07], vem: [c/p = (700/1.7) = 55.1] L p c z1 z z z1 p p 4 c 700 = L p L p 135,4 L p L (não são múltiplos de z p nem de z c ) 136 elos p 5º) Verificação da distância entre centros: (30.p c 50.p) não recomendado! (Porém o limite superior é 80.p aceitável.) 6º) Cálculo dos diâmetros do pinhão e da coroa: p 1.7 D D p p = 81. mm sen sen 0 z p p 1.7 Dc D c = 11.5 mm sen sen z 30 c d n p z n 7º) v v 1 = 1.7 m/s v v 100 sec 1 cos 1. 3 % v z p z p v v = 0.0 m/s Resposta: - Corrente quádrupla série elos. - D p = 81. mm. - D c = 11.5 mm. - v = 0.05 m/s.

35 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Um pinhão de 3 dentes, girando a 400 rpm, acoplado a um motor de combustão interna com acionamento hidráulico, transmite, através de correntes padronizadas, a potência de 16.4 kw, com choque moderado e relação de transmissão :1. Pede-se: a) especifique a corrente mais adequada à transmissão b) os diâmetros do pinhão e coroa c) a variação da velocidade devido ao efeito poligona

36

Transmissões por Cadeia

Transmissões por Cadeia Instituto Superior de Transportes e Comunicações Transmissões por Cadeia Órgãos de Máquinas Cápitulo 7 3⁰ Ano Eng⁰ Eulices Mabasso Tópicos 1. Conceitos gerais Transmissões por cadeias 2. Características

Leia mais

TRANSMISSÃO POR CORRENTES

TRANSMISSÃO POR CORRENTES UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO MÉDIO TÉCNICO INTEGRADO EM MECÂNICA Campus PG BRUNO BREZINA DE ARAÚJO TRANSMISSÃO POR CORRENTES TRABALHO PONTA GROSSA 2012 BRUNO BREZINA DE ARAÚJO TRANSMISSÃO

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Industriais. Prof. Herbert Oliveira Guimarães

Avaliação de Sistemas de Industriais. Prof. Herbert Oliveira Guimarães Avaliação de Sistemas de Industriais 2016-2 1 Aula 11 Noções de elementos de máquinas Elementos de transmissão flexíveis 2 Avaliação de Sistemas de Industriais Elementos de transmissão flexíveis Conceitos

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 3. Transmissões por Correntes Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir do material de apoio pedagógico em Powerpoint

Leia mais

ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS

ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS Alta performance em equipamentos vibratórios Rolamentos para Equipamentos Vibratórios Designações dos rolamentos NSK para equipamentos vibratórios Rolamentos para

Leia mais

O que é uma cremalheira?

O que é uma cremalheira? Cremalheiras O que é uma cremalheira? Peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que, com o auxílio de uma engrenagem do mesmo passo (módulo), exerce/transforma movimentos retilínios (cremalheira)

Leia mais

Aplicações Mecânicas Aula 3

Aplicações Mecânicas Aula 3 Aplicações Mecânicas Aula 3 Ementa CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2. Correias 2.1. Tipos 2.2. Características geométricas da transmissão por correia Elementos flexíveis - Correia A correia é um elemento de transmissão

Leia mais

Flange/Eixo de Entrada. Bucha de Redução. B14 Flange Tipo C-DIN. N Sem Bucha. B5 Flange Tipo FF. B1 Bucha Simples. Flange de Saída 136

Flange/Eixo de Entrada. Bucha de Redução. B14 Flange Tipo C-DIN. N Sem Bucha. B5 Flange Tipo FF. B1 Bucha Simples. Flange de Saída 136 ibr qdr IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. ANGULARES motor acopla. Torques de até 1800 N.m Fabricada com a união de dois redutores com engrenagens do tipo coroa

Leia mais

Permissível na instalação

Permissível na instalação Acoplamento de corrente KAISHIN consiste em duas engrenagens e uma extensão de corrente de rolo dupla. É muito simples e flexível, com as seguintes características: FÁCIL INSTALAÇÃO: A flexibilidade deste

Leia mais

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campos de Presidente Epitácio LIDIANE FERREIRA Trabalho apresentado na disciplina de Elementos de Maquinas do Curso de Automação Industrial 3º módulo

Leia mais

Torques de até 1400 N.m. IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. A Direito. A Direito. N Sem Bucha.

Torques de até 1400 N.m. IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. A Direito. A Direito. N Sem Bucha. ibr qp IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. ANGULARES motor acopla. Torques de até 1400 N.m Fabricado com a união de dois redutores, sendo um com engrenagens do tipo

Leia mais

PEM. Projeto de elementos de máquinas - Aula 4

PEM. Projeto de elementos de máquinas - Aula 4 PEM Projeto de elementos de máquinas - Aula 4 Ementa CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1 Esforços na transmissão 2.2. Seleção de correias trapezoidais Esforços Considerando o sistema em rotação constante temos:

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 3. Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 3. Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 3 Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01 Prof: Diego R. Alba 1. O pinhão de 16 dentes da figura move um trem de engrenagem de redução dupla, como mostrado. Todas as

Leia mais

Elementos de Transmissão Correias

Elementos de Transmissão Correias Elementos de Transmissão Correias Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Transmissão por polias e correias Transmissão por polias e correias As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 8 ACIONAMENTO E MECANISMOS DE ELEVAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Acionamento Manual e Alavanca de Comando Um acionamento manual pode ser empregado em mecanismos de baixa

Leia mais

Transmissão por correia e polia

Transmissão por correia e polia IFSP - instituto federal Nome: Yan Conrado Curso: automação industrial Período: noite Prontuário: 1310747 Transmissão por correia e polia São elementos de máquina que se movem com um movimento de rotação

Leia mais

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 8. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 8. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas Aula 8 Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores 1 Acoplamentos o São elementos utilizados para interligação de eixos, tendo as seguintes funções:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica Elementos de Máquinas II - Engrenagens 61 6.1. Aplicações Moinhos 1 61 6.1. Aplicações Redutores mistos 2 estágios 3 estágios

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 7. Estudo Dinâmico de Engrenagens Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir de materiais de apoio pedagógico em

Leia mais

PROJETO MECÂNICO (SEM 0347)

PROJETO MECÂNICO (SEM 0347) PROJETO MECÂNICO (SEM 0347) Notas de Aulas v.2017 Aula 12 Transmissão Professor: Carlos Alberto Fortulan Transmissão A transmissão de potência é um recurso empregado para transmitir energia de um eixo

Leia mais

Mecânica Aplicada. Dimensionamento do Par de Engrenagem

Mecânica Aplicada. Dimensionamento do Par de Engrenagem Dimensionamento do Par de Engrenagem Mecânica Aplicada O dimensionamento refere-se ao cálculo de todas as variáveis necessárias para a fabricação e o funcionamento perfeito de um par de engrenagens. indica

Leia mais

Correntes Série CC50-55

Correntes Série CC50-55 UNIRONS Correntes Série CC50-55 Série CC50-55: Série robusta com pinos empurradores para engradados, com taliscas e guardas laterais para transporte em curva e elevação de produtos, aplicações de acumulação

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Ângulo de Pressão Manutenção e Falhas Fabricação O Diferencial Exercícios Ângulo de Pressão Definição: É o ângulo que define a direção da força que a engrenagem motora

Leia mais

Correntes Série CC50-55

Correntes Série CC50-55 Correntes Série CC50-55 Série CC50-55: Série robusta com pinos empurradores para engradados, com taliscas e guardas laterais para transporte em curva e elevação de produtos, aplicações de acumulação de

Leia mais

Esteiras Série E25LF

Esteiras Série E25LF Esteiras Série E25LF Série E25LF: As esteiras da série E25LF tem funcionamento suave e são indicadas para aplicações onde se requer cuidados com os produtos, embaladoras e uso geral. Disponíveis com superfícies

Leia mais

CENTRO DE USINAGEM HORIZONTAL. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho

CENTRO DE USINAGEM HORIZONTAL. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM HORIZONTAL Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM HORIZONTAL Mesa 500 x 500 Curso de 650 x 560 x 560 mm Mesa com divisões

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

Esteiras Série E25LF

Esteiras Série E25LF Esteiras Série E25LF Série E25LF: As esteiras da série E25LF tem funcionamento suave e são indicadas para aplicações onde se requer cuidados com os produtos, embaladoras e uso geral. Disponíveis com superfícies

Leia mais

MANCAIS AUTOLUBRIFICANTES

MANCAIS AUTOLUBRIFICANTES THECNOLUB LINHA DE PRODUTOS MANCAIS AUTOLUBRIFICANTES LIVRES DE MANUTENÇÃO ÍNDICE 1 THEC-AC Aço + bronze sinterizado poroso + PTFE + Pb 2 THEC-B Bronze + bronze sinterizado poroso + PTFE + Pb 3 THEC-4

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios APLICAÇÕES Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias.. Transmissão de carro Redutor de velocidade Relógios 1 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Engrenagens são rodas com dentes padronizados

Leia mais

Esteiras Série E25LF

Esteiras Série E25LF Esteiras Série E25LF Série E25LF: As esteiras da série E25LF tem funcionamento suave e são indicadas para aplicações onde se requer cuidados com os produtos, embaladoras e uso geral. Disponíveis com superfícies

Leia mais

1. Instruções para instalação do eixo cardan

1. Instruções para instalação do eixo cardan 1. Instruções para instalação do eixo cardan O eixo cardan deve ser montado de maneira que as estrias (quando houver) estejam protegidas de todo tipo de intempérie, como é mostrado na figura 1. As estrias

Leia mais

Cyclo Bevel BuddyBox 4. Redutores e Motoredutores de Velocidade de Eixos Ortogonais com entrada Cyclo ou Engrenagem Planetária

Cyclo Bevel BuddyBox 4. Redutores e Motoredutores de Velocidade de Eixos Ortogonais com entrada Cyclo ou Engrenagem Planetária Cyclo Bevel BuddyBox 4 Redutores e Motoredutores de Velocidade de Eixos Ortogonais com entrada Cyclo ou Engrenagem Planetária Redutores de Velocidade de Eixos Ortogonais com entrada Cyclo ou Engrenagem

Leia mais

Water Cooled Motor refrigerado à água

Water Cooled Motor refrigerado à água Motores I Automação I Energia I Transmissão & Distribuição I Tintas Water Cooled Motor refrigerado à água Baixo nível de ruído Fácil manutenção Baixo custo operacional Motores Water Cooled Os motores refrigerados

Leia mais

Transmissão por Correias

Transmissão por Correias Transmissão por Correias Elementos flexíveis para transmissão de movimento e potência entre eixos e árvores rotativos. Transmissão por Correias -- Vantagens Flexibilidade de montagem Elasticidade Amortecimento

Leia mais

Rendimentos em Transmissões Mecânicas

Rendimentos em Transmissões Mecânicas Rendimentos em Transmissões Mecânicas NOME: Lucas Ribeiro Machado O que é Transmissões Mecânicas Transmissão mecânica são equipamentos ou mecanismo que tem a função de transmitir potência, torque ou rotação

Leia mais

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241)

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) Notas de Aulas v.2015 Aula 10 Uniões Eixo-Eixo Professores: Ernesto Massaroppi Junior Jonas de Carvalho Carlos Alberto Fortulan 10. 2 São Carlos 10 - Uniões Eixo com Eixo

Leia mais

Redutores planetários Alta Precisão Alta Velocidade

Redutores planetários Alta Precisão Alta Velocidade Código de compra SÉRIE AF APEX DYNAMICS BRASIL AF07-00 - S - P / MOTOR Tamanho do redutor Opção de eixo de saída: S: Eixo de saída liso S: Eixo de saída com chaveta Dados do motor: Fabricante e modelo

Leia mais

Buchas ETP O mecanismo de fixação ideal para todo tipo de conexões eixo e cubo

Buchas ETP O mecanismo de fixação ideal para todo tipo de conexões eixo e cubo Buchas ETP O mecanismo de fixação ideal para todo tipo de conexões eixo e cubo As buchas ETP são mecanismos de fixação que, apesar de simples, tem tido sua eficiência comprovada através de anos de uso.

Leia mais

No license: PDF produced by PStill (c) F. Siegert -

No license: PDF produced by PStill (c) F. Siegert - A maioria das falhas em máquinas são devido a cargas que variam com o tempo do que com cargas estáticas. Estas falhas ocorrem tipicamente a níveis de tensões significantemente menores do que as resistências

Leia mais

Anel de fixação MMP - Principais Características

Anel de fixação MMP - Principais Características Anel de fixação MMP - Principais Características Os anéis de fixação MMP oferecem as vantagens de um sistema de ajuste forçado, com uma simplificada instalação e remoção. Estão baseados no sistema de cunha:

Leia mais

Rolamento autocompensador de rolos vedado tipo WA

Rolamento autocompensador de rolos vedado tipo WA Rolamento autocompensador de rolos vedado tipo WA Rolamento Autocompensador de Rolos Vedado NTN Tipo WA Longos períodos de operação entre inspeções de manutenção em ambientes contaminados! INTRODUÇÃO A

Leia mais

Tecnologia de Rolamentos Uma introdução à tecnologia em rolamentos SKF

Tecnologia de Rolamentos Uma introdução à tecnologia em rolamentos SKF Tecnologia de Rolamentos Uma introdução à tecnologia em rolamentos SKF Elementos Girantes Esfera Rolo esférico (simétrico) Rolo esférico (assimétrico) Rolo cilíndrico Agulha Rolo cônico Radial Rolamentos

Leia mais

Correntes Série CR63-50

Correntes Série CR63-50 Correntes Série Série : Corrente robusta, de percurso reto, para transporte de caixas e cones para a indústria avícola. Atualizado em 27 de Janeiro de 2017. *imagens e cores ilustrativas. Correntes: Série

Leia mais

Anel de fixação MMP - Principais Características

Anel de fixação MMP - Principais Características Anel de fixação MMP - Principais Características Os anéis de fixação MMP oferecem as vantagens de um sistema de ajuste forçado, com uma simplificada instalação e remoção. Estão baseados no sistema de cunha:

Leia mais

Correntes Série CR63-50

Correntes Série CR63-50 rentes Série CR63- Série CR63-: rente robusta, de percurso reto, para transporte de caixas e cones para a indústria avícola. Atualizado em 18 de Julho de 2018. *imagens e cores ilustrativas. rentes: Série

Leia mais

3. TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA

3. TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA 8 3. TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA Os mecanismos de transmissão estão presentes em várias partes das máquinas e implementos agrícolas, transferindo potência e movimento, podendo atuar também como elemento de

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 9 MECANISMOS DE TRANSLAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Mecanismos de Translação Estes mecanismos são responsáveis pela locomoção do equipamento em trabalho, e podem ser classificados

Leia mais

Esteiras Série E50LF

Esteiras Série E50LF Esteiras Série E50LF Série E50LF: Especialmente desenvolvida para a indústria alimentícia, a série E50LF possui sistema de dentes cônicos arredondados e superfície inferior lisa com nervura central que

Leia mais

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios APLICAÇÕES Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias.. Transmissão de carro Redutor de velocidade Relógios 1 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Engrenagens são rodas com dentes padronizados

Leia mais

Rolamentos Rígidos de Esferas

Rolamentos Rígidos de Esferas Rolamentos Rígidos de Esferas Os rolamentos de esferas são extremamente comuns, pois eles podem lidar com ambas as cargas, radiais e axiais e são os mais amplamente utilizados devido a um conjunto de fatores:

Leia mais

- MANCAIS - Mancal é um suporte que serve de apoio para eixos e rolamentos que são elementos girantes em máquinas.

- MANCAIS - Mancal é um suporte que serve de apoio para eixos e rolamentos que são elementos girantes em máquinas. Definição :.. - MANCAIS - Mancal é um suporte que serve de apoio para eixos e rolamentos que são elementos girantes em máquinas. Os mancais classificam-se em duas categorias : Mancais de Deslizamentos

Leia mais

UNIRONS. Esteiras Série E50LF

UNIRONS. Esteiras Série E50LF UNIRONS s Série E50LF Série E50LF: Especialmente desenvolvida para a indústria alimentícia, a série E50LF possui sistema de dentes cônicos arredondados e superfície inferior lisa com nervura central que

Leia mais

Elementos de Máquinas II. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica

Elementos de Máquinas II. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica Elementos de Máquinas II 6. ELEMENTOS DE APOIO - Mancais de Deslizamento TÓPICOS ABORDADOS: 6.1. Introdução 6.. Nomenclatura e Definições 6.3. Projeto de Mancais de Deslizamento 6.4. Lubrificação 6.5.

Leia mais

Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus

Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus Características do Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus Os acoplamentos elásticos TeTeFlex - Plus possuem diversas configurações, atendendo uma vasta

Leia mais

TRANSPALETEIRA ELÉTRICA P2.0 P KG

TRANSPALETEIRA ELÉTRICA P2.0 P KG TRANSPALETEIRA ELÉTRICA P2.0 P2.2 2.000 2.200 KG P2.0 P2.2 MODELO 1.1 Fabricante 1.2 Modelo 1.3 Tipo de alimentação (fonte de energia) 1.4 Posição do operador 1.5 Capacidade nominal Q (t) 1.6 Centro de

Leia mais

Circuito Hidráulico Básico:

Circuito Hidráulico Básico: Circuito Hidráulico ásico: O circuito hidráulico mais simples consiste no comando de avanço e recuo de um cilindro de dupla ação, utilizando uma bomba de vazão constante e uma válvula direcional de acionamento

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Órgãos de Máquinas II

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Órgãos de Máquinas II T.03 TRANSMISSÕES POR CORRENTES MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Elaborado e revisto por Paulo Flores, José Gomes, Nuno Dourado e Filipe Marques - 207 Departamento de Engenharia Mecânica Campus

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Eixos e árvores Introdução 1.1 Conceitos fundamentais 1.2 Considerações sobre fabricação 1.3 Considerações sobre projeto

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS

VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS ADLER SOARES ARAÚJO - 2001016594 VALDÉRIO RODRIGUES SILVA GALVÃO

Leia mais

Série: EDOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO EDOT. Aplicação

Série: EDOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO EDOT. Aplicação MANUAL TÉCNICO Série: EDOT - Bomba de óleo térmico Aplicação Desenvolvida para trabalhar no bombeamento de óleos térmicos orgânicos. Pode ser utilizada na indústria farmacêutica, química, alimentícia,

Leia mais

CENTRO DE USINAGEM VERTICAL DE 5 EIXOS. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho

CENTRO DE USINAGEM VERTICAL DE 5 EIXOS. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM VERTICAL DE 5 EIXOS Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM VERTICAL DE 5 EIXOS AX 320 / AX 450 As peças estruturais de

Leia mais

IMETEX ÍNDICE. PDF created with pdffactory trial version

IMETEX ÍNDICE. PDF created with pdffactory trial version Assunto ÍNDICE Página 1 - INFORMAÇÕES GERAIS...2 1.1 - Introdução...2 1.2 - Vantagens...2 1.3 - Campos de Aplicação...2 1.4 - Exemplos de aplicação...3 2 - EXECUÇÃO DAS BUCHAS DE PRESSÃO...4 2.1 - Formas...4

Leia mais

Soluções em Bombeamento

Soluções em Bombeamento Linha NCI IRRIGAÇÃO APLICAÇÕES IRRIGAÇÃO E GRANDES ALAGAMENTOS CARACTERÍSTICAS As bombas centrífugas para irrigação da linha NCI possuem um único estágio, de fluxo misto, com rotores fechados projetados

Leia mais

CENTRO DE USINAGEM CNC DUPLA COLUNA. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho

CENTRO DE USINAGEM CNC DUPLA COLUNA. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM CNC DUPLA COLUNA Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM CNC DUPLA COLUNA CARACTERÍSTICAS DA MÁQUINA: Excelente Resistência

Leia mais

Características do fuso de esferas

Características do fuso de esferas Torque de acionamento de um terço do parafuso deslizante Com o fuso de esferas, esferas rolam entre o eixo parafuso e a castanha para alcançar uma alta eficiência. O torque de acionamento necessário é

Leia mais

Esteiras Série E25C. Esteiras: Série E25C - Página 1 de 15

Esteiras Série E25C. Esteiras: Série E25C - Página 1 de 15 Esteiras Série E5C Série E5C: As esteiras da série E5C foram desenvolvidas para aplicações em percursos curvos ou retos. Seus módulos com aberturas lado a lado facilitam a limpeza. Essas esteiras são mais

Leia mais

CORRENTES UNP DE TRANSMISSÃO NORMA ANSI B29-1 (DIN 8188)

CORRENTES UNP DE TRANSMISSÃO NORMA ANSI B29-1 (DIN 8188) 1 CORRENTES UNP DE TRANSMISSÃO NORMA ANSI B291 (DIN 8188) Corrente Placa Ruptura Carga de Peso Entre Ø do Pino Ruptura Referência Passo Passo méd. Trabalho (Kg/m) Placas Rolo ANSI UNP ISO e mm Transv Esp.

Leia mais

Linha. Soluções em Bombeamento

Linha. Soluções em Bombeamento Linha NCS APLICAÇÕES Abastecimento de água, esgotos sanitários, tratamento de efluentes, lodo primário, lodo secundário, recirculação de lodo, alimentos e bebidas, açúcar e álcool, papel e celulose e

Leia mais

Soluções em Bombeamento

Soluções em Bombeamento Linha NCI IRRIGAÇÃO APLICAÇÕES IRRIGAÇÃO E GRANDES ALAGAMENTOS CARACTERÍSTICAS As bombas centrífugas para irrigação da linha NCI possuem um único estágio, de fluxo misto, com rotores fechados projetados

Leia mais

UMA REVOLUÇÃO EM AUTOCOMPENSADORES

UMA REVOLUÇÃO EM AUTOCOMPENSADORES UMA REVOLUÇÃO EM AUTOCOMPENSADORES CRIANDO UMA OPERAÇÃO MAIS SUAVE PARA VOCÊ A Timken é a primeira a oferecer uma revolução em rolamentos autocompensadores com um portfólio completo, consistência global

Leia mais

O valor obtido deve ser comparado com os valores de pressão média admissível constantes na tabela 2, a seguir:

O valor obtido deve ser comparado com os valores de pressão média admissível constantes na tabela 2, a seguir: 1 ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO PARA MANCAIS DE DESLIZAMENTO 1 a Parte: DIMENSÕES DO MANCAL 1 o. Passo: Identificar as variáveis iniciais: Rotação do eixo n [rpm] Força radial F [N] Diâmetro do eixo d [m]

Leia mais

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 9. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 9. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas Aula 9 Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores 1 Acoplamentos: tipos de ligações o Ligações por atrito: o Ajuste prensado o Elementos intermediários

Leia mais

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Os acoplamentos Acriflex Cubo Cheio, permitem a utilização em diâmetros maiores de eixo, em relação ao Acoplamento AX com Cubo Normal. Os cubos são produzidos em Aço Sae 1020 ou

Leia mais

Prensas Excêntricas ncp

Prensas Excêntricas ncp Prensas Excêntricas ncp PRENSA EXCÊNTRICA TIPO C DE BIELA SIMPLES NCP-2 NCP-3 NCP-4 NCP-60 NCP-80 NCP-110 NCP-160 NCP-200 NCP-260 A 2.274 2.462 2.622 2.974 3.061 3.234 3.47 4.080 4.36 B 700 80 890 910

Leia mais

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Os acoplamentos ACRIFLEX AV são compostos por dois cubos simétricos de ferro fundido cinzento, e um elemento elástico alojado entre eles, de POLIURETANO resistente à poeira,

Leia mais

MEMORIAL DE CÁLCULO / 1-0 MINI GRUA MODELO RG MG 500.1

MEMORIAL DE CÁLCULO / 1-0 MINI GRUA MODELO RG MG 500.1 MEMORIAL DE CÁLCULO 060513 / 1-0 MINI GRUA MODELO RG MG 500.1 FABRICANTE: Metalúrgica Rodolfo Glaus Ltda ENDEREÇO: Av. Torquato Severo, 262 Bairro Anchieta 90200 210 Porto alegre - RS TELEFONE: ( 51 )

Leia mais

Rolamentos. Rolamentos Autocompensadores de Esferas. Rolamentos Rígidos de Esferas

Rolamentos. Rolamentos Autocompensadores de Esferas. Rolamentos Rígidos de Esferas Rolamentos Desde a invenção da roda as civilizações mais antigas tinham a necessidade de substituir o atrito e o deslizamento provocado pelos contatos que dois materiais causavam. Relatos de que os Romanos

Leia mais

Por que escolher a Rexnord?

Por que escolher a Rexnord? 1-815-229-3190 (para produtos ) Por que escolher a Rexnord? Quando se trata de fornecer produtos de engenharia de alto padrão, que melhoram a produtividade e a eficiência de aplicações industriais em todo

Leia mais

Esteiras Série E50. Esteiras: Série E50 - Página 1 de 9

Esteiras Série E50. Esteiras: Série E50 - Página 1 de 9 s Série E50 Série E50: As esteiras da série E50 são robustas e muito resistentes. São recomendadas para túneis de congelamento, pasteurizadores, para uso geral em indústrias alimentícias, enlatados, bebidas,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DE TRATORES AGRÍCOLAS

CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DE TRATORES AGRÍCOLAS CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DE TRATORES AGRÍCOLAS LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras Leandro M. Gimenez 2018 1 ??? Tratores Máquinas projetadas para tracionar, transportar e acionar máquinas e implementos

Leia mais

CAPITULO 9 - TRANSPORTADOR HELICOIDAL (TH)

CAPITULO 9 - TRANSPORTADOR HELICOIDAL (TH) CAPITULO 9 - TRANSPORTADOR HELICOIDAL (TH) Da análise das características dos transportadores mecânicos podemos encontrar um aspecto de diferenciação entre eles, no que se refere ao movimento relativo.

Leia mais

Serie MP Paleteira / kg Timão ergonômico e seu braço montado a meia altura oferece um excelente conforto ao operador Mais compacta e com

Serie MP Paleteira / kg Timão ergonômico e seu braço montado a meia altura oferece um excelente conforto ao operador Mais compacta e com Serie MP Paleteira 2.000 / 2.200 kg Timão ergonômico e seu braço montado a meia altura oferece um excelente conforto ao operador Mais compacta e com velocidade lenta permite melhor manobrabilidade em locais

Leia mais

Esteiras Série E38C. Esteiras: Série E38C - Página 1 de 11

Esteiras Série E38C. Esteiras: Série E38C - Página 1 de 11 Esteiras Série E38C Série E38C: As esteiras da série E38C foram desenvolvidas para aplicações em percursos curvos ou retos. Seus módulos com aberturas lado a lado facilitam a limpeza. Suas dimensões robustas

Leia mais

Correntes para Indústria Açucareira Colhendo os benefícios

Correntes para Indústria Açucareira Colhendo os benefícios Correntes para Colhendo os benefícios www.renold.com 2 I Correntes para usina de açúcar Renold Corrente para todas as etapas do processo Picadores de cana Niveladores 3 Moinhos 1 2 Transportadores de cana

Leia mais

UNIRONS. Esteiras Série E38C

UNIRONS. Esteiras Série E38C UNIRONS Esteiras Série E38C Série E38C: As esteiras da série E38C foram desenvolvidas para aplicações em percursos curvos ou retos. Seus módulos com aberturas lado a lado facilitam a limpeza. Suas dimensões

Leia mais

UNIRONS. Esteiras Série E17

UNIRONS. Esteiras Série E17 UNIRONS Esteiras Série E17 Série E17: As esteiras da série E17 são leves e foram projetadas para facilitar a higienização. São recomendadas para utilização em detectores de metais, indústria pesqueira,

Leia mais

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241)

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) Notas de Aulas v.2018 Aula 11 Mancais de rolamentos Professores: Ernesto Massaroppi Junior Jonas de Carvalho Carlos Alberto Fortulan 11. 2 São Carlos 11 Mancais de Rolamento

Leia mais

Série: FBOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO FBOT. Aplicação

Série: FBOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO FBOT. Aplicação MANUAL TÉCNICO Série: FBOT - Bomba de óleo térmico Aplicação Desenvolvida para trabalhar no bombeamento de óleos térmicos orgânicos. Pode ser utilizada na indústria farmacêutica, química, alimentícia,

Leia mais

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Oficina Mecânica para Automação - OMA

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Oficina Mecânica para Automação - OMA II. AJUSTE & TOLERÂNCIA: Livro recomendado: Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimençôes. Autores: Osvaldo Luiz Agostinho; Antonio Carlos dos Santos Rodrigues e Joâo Lirani. Editora Edgard Blucher

Leia mais

Descritivo Técnico Adaptador Sensor Hall

Descritivo Técnico Adaptador Sensor Hall Folha 1 de 7 Folha 2 de 7 Sumário 1 Descrição geral... 3 2 Funcionamento... 3 2.1 Operação... 3 2.2 Programação, configuração e comunicação... 3 2.3 Descritivo de aplicação... 3 2.4 Exemplo de aplicação...

Leia mais

Guias com Esferas Recirculantes

Guias com Esferas Recirculantes Guias com Esferas Recirculantes As buchas guia com esferas recirculantes BOLEXP são constituídas de um invólucro de aço para rolamento, temperado e retificado, que mantém esferas correndo dentro de um

Leia mais

ANEXO. 1.1 Escopo de aplicação

ANEXO. 1.1 Escopo de aplicação ANEXO 1 OBJETIVO Estabelecer os requisitos técnicos que devem ser atendidos pelas Correntes de Transmissão de Motocicletas, Motonetas, Ciclomotores, Triciclos e Quadriciclos, com foco na segurança, visando

Leia mais

Esteiras Série E17. Esteiras: Série E17 - Página 1 de 7. Atualizado em 16 de Janeiro de *imagens e cores ilustrativas.

Esteiras Série E17. Esteiras: Série E17 - Página 1 de 7. Atualizado em 16 de Janeiro de *imagens e cores ilustrativas. Esteiras Série E17 Série E17: As esteiras da série E17 são leves e foram projetadas para facilitar a higienização. São recomendadas para utilização em detectores de metais, indústria pesqueira, embaladoras,

Leia mais

26/11/ Agosto/2012

26/11/ Agosto/2012 26/11/2012 1 Agosto/2012 Motores Elétricos 26/11/2012 2 Motores Elétricos Conceitos Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de

Leia mais

Sistemas de Transmissão de Movimento

Sistemas de Transmissão de Movimento elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Sistemas de Transmissão de Movimento Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Sistemas de transmissão de movimento. Características; Tipos: Redutores

Leia mais