UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL. Matérias-primas naturais e sintéticas. para a Indústria cerâmica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL. Matérias-primas naturais e sintéticas. para a Indústria cerâmica"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL para a Indústria cerâmica

2 Matérias-primas Naturais Cerâmicas tradicionais Sintéticas Cerâmicas avançadas

3 Matérias-primas naturais São aquelas usadas como extraídas da natureza ou que foram submetidas a algum tratamento físico para eliminação de impurezas indesejáveis, ou seja sem alterar a composição química e mineralógica dos componentes principais.

4 Exemplos de algumas matérias-primas naturais agalmatolito andaluzita argila caulim bauxita calcário cianita cromita dolomita feldspato filitos grafita magnesita pirofilita quartzo silimanita talco wolastonita zirconita bentonita

5 Matérias-primas sintéticas São aquelas que individualmente ou em mistura foram submetidas a um tratamento térmico, que pode ser calcinação, sinterização, fusão e fusão/redução e as produzidas por processos químicos.

6 Exemplos de algumas matérias-primas sintéticas aluminas: calcinadas, eletrofundidas marrom e branca, tabular carbetos: silício, boro, tungstênio, etc espinélios ferritas magnésia mulita mulita-zircônia óxido de zinco sílica ativa tinatatos zircônia

7 Matérias-primas naturais

8 Argilas

9 Argilas Comparação entre as escalas principais de dimensões de partículas em sólidos Pérsio de Souza Santos

10 Matérias-primas naturais Argilas é um material natural textura terrosa granulação fina 50% das partículas menores que 2 µm constituída essencialmente de argilominerais Pode conter outros minerais que não são argilominerais (quartzo, mica, pirita, hematita, etc) matéria orgânica outras impurezas.

11 Matérias-primas naturais Argilas argilominerais são os minerais característicos das argilas; quimicamente são silicatos de alumínio ou magnésio hidratados, podendo conter outros íons Principais argilominerais Minerais Fórmula química ideal Grupo Família Caulinta Al 2 (Si 2 O 5 )(OH) 4 Haloisita Al 2 (Si 2 O 5 )(OH) 4.2H 2 O Montmorilonita (Al 1,67 Na 0,33 Mg 0,33 )(Si 2 O 5 )(OH) 2 Caulinita 1:1 Esmectita Pirofilita Al 2 (Si 2 O 5 ) 2 (OH) 2 Micas hidratadas Moscovita - ilita Al 2-x Mg x K 1-x-y (Si 1,5-y Al 0,5+y O 5 ) 2 (OH) 2 2:1

12 PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I Matérias-primas Naturais Estrutura dos argilominerais

13 PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I Matérias-primas Naturais Unidades estruturais extremamente estáveis Polimerizam formando folhas bidimensionais

14 Argilominerais mais importantes Plano de átomos Folha tetraédricas e octaédricas Camada 1:1 2:1 Folha ou lamela TO

15 Argilominerais mais importantes Folha ou lamela TOT

16 Argilominerais mais importantes

17 Argilominerais mais importantes O que é BENTONITA? é o nome genérico da argila composta pelo argilomineral MONTMORILONITA (55 70%), do grupo das ESMECTITAS, independente da sua origem ou ocorrência. IMPORTÂNCIA Alto poder de inchamento, alta capacidade de troca iônica e tixotrópica

18 Argilominerais mais importantes

19 Argilominerais mais importantes Resumo Estruturas do argilominerais mais importantes

20 Matérias-primas naturais Origem das Argilas A argila se origina da desagregação de rochas que comumente contém feldspato, por intemperismo.

21 Matérias-primas naturais Argilas Graças aos argilominerais, as argilas na presença de água desenvolvem uma série de propriedades tais como: plasticidade, resistência mecânica a úmido, retração linear de secagem, compactação, tixotropia, etc. Isso tudo explicam a grande variedade de aplicações tecnológicas das argilas.

22 Matérias-primas naturais Argilas Tipos de argilas Argilas comuns: são as de composição mista, com predomínio de minerais argilosos como: esmectita, ilitas e clorita, quartzo, carbonatos. - em quantidades menores são encontrados a caulinita, feldspatos e óxido de ferro. Argilas especiais: Teores superiores a 50% de caulinita Cerâmicas brancas e refratárias Argilas gordas ou magras: conforme menor ou maior quantidade de colóides colóides são responsáveis pela plasticidade da argila

23 Matérias-primas naturais Argilas Tipos de argilas Argilas ball clay nomenclatura tradicional plásticas ou semi-plásticas semi-refratárias (1200ºC) Argilas fire clay nomenclatura tradicional refratárias (ponto de fusão superior a 1425ºC) pode conter quartzo, ilita e outros minerais acessórios

24 Matérias-primas naturais Tipos de argilas

25 Matérias-primas naturais Argilas Áreas ou campos de aplicações das argilas A maioria das aplicações das argilas reporta-se ao domínio da cerâmica, onde as suas propriedades básicas são a plasticidade e o endurecimento quando queimada.

26 Matérias-primas naturais Argilas Áreas ou campos de aplicações das argilas Argilas ricas em caulinita - podem ser utilizadas em aplicações mais nobres: porcelanas produtos brancos - mais translúcidos - uso doméstico, isoladores elétricos ou noutros fins. Argilas comuns - construção civil. - cerâmica estrutural telhas, tijolos, lajotas, lajes, etc

27 Matérias-primas naturais Argilas Áreas ou campos de aplicações das argilas Outros campos de aplicação da argila incluem: indústrias do papel, do cimento, de refratários, da borracha, de aglomerantes de areia em moldes para fundição, dos plásticos e tintas plásticas; agricultura; agregados leves indústrias de óleos comestíveis

28 Matérias-primas naturais Argilas Identificação dos argilominerais difração de raios X Análises térmicas Análises microscópicas Vamos estudar no próximo assunto da ementa

29 Matérias-primas naturais Beneficiamento de argilas A presença de outros minerais, muitas vezes considerados como impurezas, pode afetar substancialmente as características de uma argila para uma dada aplicação; daí a razão, para muitas aplicações, de se eliminar por processos físicos os minerais indesejáveis.

30 Matérias-primas naturais Beneficiamento de argilas manual ou mecanicamente transportada para a usina de beneficiamento por caminhões, vagões ou transportadores automáticos é feito quando se deseja melhorar uma argila, buscando-se as propriedades desejadas para uma determinada aplicação Consiste na remoção de impurezas indesejáveis (como areia e mica) ou ajuste de granulometria O processo consiste basicamente de operações unitárias, como separação granulométrica por peneiramento, sedimentação seletiva, filtração e secagem, flotação por espumas

31 Matérias-primas naturais Beneficiamento de argilas Diferentes métodos de beneficiamento podem ser usados, dependendo da textura e grau de agregação entre as partículas de argila Para uma argila com baixo teor de impurezas, ou em que as impurezas não afetam seu uso industrial, ela é: secagem, britagem moagem em moinho de bolas até a granulometria desejada pelo consumidor. Exemplos: argilas plásticas para: piso vermelho, agregados leves, cimento, inertes para inseticidas

32 Matérias-primas naturais beneficiamento a úmido de argilas é feito normalmente para argilas cauliníticas faz-se uma dispersão da argila estável, defloculada, as frações mais grosseiras como quartzo e mica são separadas em tambores rotativos ou peneiras vibratórias (peneira ABNT 200), a barbotina é levada a um tanque de sedimentação e floculada com um ácido - espessamento. líquido sobrenadante é descartado o material espessado é submetido a um filtro-prensa. a torta obtida é seca, moída em moinho de disco ou bolas, e ensacada para consumo

33 Matérias-primas naturais Beneficiamento de argilas Peneira Vibratória Cilíndrica

34

35

36 Matérias-primas naturais Aglomeração Aglomeração é entendida como um processo em que materiais com granulometria fina são convertidos em porções maiores (várias vezes)

37 Matérias-primas naturais

38 Caulim Caulinita - Al 2 O 3.2SiO 2.2H 2 O

39 China Kao-Lin Argila da China Feldspatos alcalinos Micas caulim Al 2 O 3.2SiO 2.2H 2 O Refratários Porcelanas Revestimentos metacaulim Mulita + SiO 2 Al 2 O 3.2SiO 2 Fornece resistência e plasticidade na conformação desses materiais

40 Rochas graníticas Formação Intemperismo Caulim caulinização Minerais associados Mica Feldspatos Quartzo Outros

41 Caulim - Al 2 O 3.2SiO 2.2H 2 O É uma argila branca, macia, plástica Partículas finas tipo placas Mineral caulinita Propriedades Alta cristalinidade Alto grau de brancura Elevada opacidade Resistência do filme após aplicação Viscosidade de suspensões

42 Matérias-primas naturais Caulim Aplicações em cerâmicas Converte em mulita e vidro acima de 1000ºC Formulações porcelanas de mesa e sanitárias, revestimentos Formulações de refratários Reduz deformação piroplástica durante a queima

43 Feldspato

44 Matérias-primas naturais Feldspato O termo feldspato cobre uma série de alumino-silicatos alcalinos ou alcalinos terrosos. Os feldspatos naturais são normalmente uma mistura em diversas proporções de alumino-silicatos de potássio, de sódio, de cálcio, de lítio e ocasionalmente de bário e de césio. Para a indústria cerâmica os feldspatos de maior importância são: patássico (K 2 O.Al 2 O 3.6SiO 2 ) sódico (Na 2 O.Al 2 O 3.6SiO 2 ) ortoclásio albita anortita (CaO.Al 2 O 3.2SiO 2 ) Aplicação: por terem temperatura de fusão relativamente baixa são empregados como geradores de massa vítrea nas massas cerâmicas e nos vidrados.

45 Matérias-primas naturais Feldspato Aplicações: Fabricação de vidro, fritas, esmaltes (vidrados), placas cerâmicas, isoladores elétricos de porcelana, louça de mesa e louça sanitária. Feldspato é a segunda matéria-prima mais importante para indústria cerâmica tradicional

46 Quartzo

47 Matérias-primas naturais Quartzo Ele cristaliza no sistema hexagonal, apresenta massa específica de 2,65 g/cm 3, dureza 7 e ponto de fusão da ordem de ºC. O quartzo é estável abaixo de 870 ºC, apresentando-se em variedades cristalinas como quartzo hialino, ametista, quartzo leitoso, esfumaçado, etc. Depósitos como: cascalhos, seixos, arenitos e quartzitos, são formados principalmente de quartzo. Encontra-se também fragmentado em pequenas partículas formando grandes concentrações naturais (areias) resultante de alteração das rochas.

48 Matérias-primas naturais Quartzo Aplicações: em massas de cerâmica branca e de materiais de revestimento, sendo um dos componentes fundamentais para controle da dilatação e para ajuste da viscosidade da fase líquida formada durante a queima, além de facilitar a secagem e a liberação dos gases durante a queima, SiO 2 na fabricação de isolantes térmicos em composições de vidro e esmaltes (vidrados) na fabricação de materiais refratários. argila feldspato

49 Matérias-primas naturais Argilas

50 Matérias-primas sintéticas

51 Aluminas

52 Matérias-primas sintéticas Aluminas A palavra alumina apesar de ser um termo químico específico para definir o óxido de alumínio (Al 2 O 3 ), na prática comercial existe uma grande variedade de tipos de alumina que recebem uma série de adjetivos, tais como: calcinada, baixa soda, hidratada, gama, tabular, eletrofundida e outras. A base para a produção dessas aluminas é principalmente o processo Bayer

53 Matérias-primas sintéticas Aluminas Óxidos e hidróxidos de alumínio

54 Matérias-primas sintéticas Aluminas Produção da alumina calcinada Processo Bayer Lixiviação da bauxita 110 C 4-8 atm 5 h Al 2 O 3.xH 2 O + 2 NaOH 2 NaAlO 2 + (x+1) H 2 O Hidrólise Calcinação

55 Matérias-primas sintéticas Aluminas Alumina Calcinada para Cerâmica introdução de modificações no processo Bayer tratamento térmico temperaturas que variam de 1250 a 1500ºC redução do teor de Na 2 O controle do tamanho de partículas

56 Matérias-primas sintéticas Aluminas Alumina Calcinada para Cerâmica - aplicações São empregadas para fabricação de refratários, fibras cerâmicas e de inúmeros produtos classificados como cerâmica técnica, tais como: isoladores elétricos de porcelanas, placas para revestimento de moinhos e silos, elementos moedores (esferas e cilindros), guia-fios para a indústria têxtil, camisas e pistões de bombas, bicos de pulverização agrícola, tubos de proteção de termopar, selos mecânicos, parte cerâmica da vela de ignição, substratos para microeletrônica e outras.

57 Matérias-primas sintéticas Aluminas Alumina Eletrofundida Marrom (óxido de alumínio eletrofundido marrom) Aplicações: Indústria de abrasivos e de refratários. Alumina Eletrofundida Branca (oxido de alumínio eletrofundido branco) Aplicações: Indústria de abrasivos e de refratários e em algumas massas de porcelana em substituição ao quartzo. Alumina Tabular É obtida pela calcinação da alumina em temperatura próxima a de fusão do óxido de alumínio (2020 ºC).. Aplicações: Indústria de refratários

58 Fonte: Elfusa PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS Matérias-primas sintéticas Aluminas eletrofundidas marrom e branca Forno Higgins

59 PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I Alumina eletrofundida matérias-primas sintéticas Fonte: Elfusa

60 PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas Catálogo da Elfusa de Eletrofusão

61 PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas Catálogo da Elfusa de Eletrofusão

62 Matérias-primas sintéticas Aluminas no caso de aplicações que exigem aluminas isentas de impurezas, granulometria extremamente fina, tamanho e forma de grãos rigorosamente controlados, utilizam-se outras aluminas, obtidas por processos químicos não convencionais. Precipitação homogênea - Processo sol-gel Exemplos de aplicações: tubos de alumina translúcida para lâmpada de vapor de sódio, peças para implantes, catalisadores, etc.

63 Matérias-primas sintéticas Carbeto de silício

64 Matérias-primas sintéticas Carbeto de silício carbeto de silício ou carborundum) resistente ao ataque dos ácidos e das bases bastante duro e abrasivo baixa tenacidade à fratura 2 a 6 MPa.m 1/2 vários polítipos -SiC -SiC dureza (9,0 a 9,5 na escala de Mohs) boa condutibilidade, térmica e elétrica

65 Matérias-primas sintéticas Carbeto de silício Aplicações Gerais Produção de rebolos e discos de corte usado para o polimento de pedras (como ardósia, mármore, granito e outras) e para o polimento de lentes; elementos de aquecimento para fornos elétricos polimento de vidros para óptica refratários Aplicações Especiais Blindagens Balísticas Sensores utilizados em altas temperaturas para aeronaves, satélites, naves espaciais Sensores utilizados dentro de motores automotivos para maior controle na combustão

66 Matérias-primas sintéticas Carbeto de silício

67 Matérias-primas sintéticas Carbeto de silício o carbeto de silício formado a temperaturas mais baixas é o - SiC, que cristaliza no sistema cúbico. o carbeto de silício formado a temperaturas mais elevadas é o - SiC, que cristaliza nos sistemas hexagonal e rômbico. Catálogo da Elfusa

68 Processo convencional de produção do SiC SiO 2(s) + 3 C (s) SiC (s) + 2 CO (g) 2000 ºC 36 h Processo Acheson Estoque de MP Mistura de MP Forno SiO 2 + 2C Si (vapor) + 2CO Si (vapor) + C SiC Moagem Britagem Fragmentação primária Separação Magnética Classificação Embalagem

69 Matérias-primas sintéticas Mulita

70 Matérias-primas sintéticas Mulita 3Al 2 O 3(s) + 2SiO 2(s) 3Al 2 O 3.2SiO 2 Processos de produção Sinterização Eletrofusão Especiais

71 Matérias-primas sintéticas Mulita Aplicações: fornos de redução de ferro-ligas fornos de fusão de cobre fornos de vidro regeneradores de indústrias siderúrgicas cuba e rampa de altos fornos confecção de moldes para microfusão vagonetas de fornos cerâmicos mobílias de fornos cerâmicos tubos (rolos) para fornos a rolo.

72 Matérias-primas sintéticas Mulita Aplicação de tubos de mulita Forno de rolos Forno de rolos - PAMESA

73 Matérias-primas sintéticas Mulita Catálogo da Elfusa

74 Matérias-primas sintéticas Magnésia

75 Matérias-primas sintéticas Magnésia - MgO As principais fontes para obtenção deste material é a magnesita natural (MgCO 3 ) e a água do mar ou salmoura pela precipitação do hidróxido de magnésio. Esta matéria-prima para ser empregada na fabricação de cerâmicas e principalmente para refratários, necessita sofrer um tratamento térmico em elevadas temperaturas para minimizar o problema de hidratação do óxido de magnésio e melhorar outras características.

76 Matérias-primas sintéticas Magnésia Importante matéria-prima para a indústria de refratários Pode estar na forma de sinter ou de grãos eletrofundidos magnesita a aproximadamente 700ºC se decompõe com desprendimento de CO 2, obtendo-se a magnésia cáustica Esta magnésia se hidrata e se carbonata facilmente Muita Reativa Aquecida em temperaturas mais elevadas (calcinada a morte) ela apresenta uma grande retração e sua reatividade à água e ao dióxido de carbono diminuem.

77 Matérias-primas sintéticas Magnésia A partir de 1.450ºC e mesmo antes, formam-se pequenos cristais submicroscópicos de magnésia cristalina, denominados de periclásio. Quanto mais elevada for a temperatura, maiores serão os cristais e, como consequência, maior será a resistência à hidratação. A essa magnésia dá-se o nome de magnésia calcinada a morte. O tratamento térmico é feito em temperaturas superiores a 1.700º C, em fornos rotativos ou verticais A produção de grãos eletrofundidos é feita em fornos elétricos a arco a partir do sinter.

78 Matérias-primas sintéticas

79 Matérias-primas sintéticas Magnésia

80 Matérias-primas sintéticas Magnésia Aplicações: na forma de sinter e grãos eletrofundidos - importante matéria-prima para obtenção de outros materiais sintéticos, como:- sinter e grãos eletrofundidos de espinélio, sinter e grãos eletrofundidos de magnésia sinter e grãos eletrofundidos de magnésia-cromita Os produtos a base de magnésia, em suas várias formas e composições, têm inúmeras aplicações e em diversos setores, tais como siderurgia, cobre, cal, cimento e vidro.

81 F I M

Matérias-primas naturais

Matérias-primas naturais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL naturais Argilas 20/3/2018 Argilas Comparação entre as escalas principais de dimensões de partículas em sólidos Pérsio de Souza Santos

Leia mais

Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos

Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos usadas no processamento de materiais cerâmicos 6/3/2018 PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS naturais e sintéticas Fluxograma geral do processamento de cerâmicas Matérias - primas caracterizadas Cálculos

Leia mais

Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos 20/3/18

Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos 20/3/18 Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos 20/3/18 Matérias-primas Sintéticas 1 aluminas 2 magnésia 3 mulita 4 mulita-zircônia 5 óxido de zinco 6 carbeto de silício 7 ferritas 8 sílica

Leia mais

CERÂMICAS: definições e classificação

CERÂMICAS: definições e classificação CERÂMICAS: definições e classificação 7/3/2017 DEFINIÇÕES Cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. Cerâmicas

Leia mais

Matérias-primas. Classificação geral: Cerâmicas Vidros Vitro-cerâmicos

Matérias-primas. Classificação geral: Cerâmicas Vidros Vitro-cerâmicos Matérias-primas Classificação geral: Cerâmicas Vidros Vitro-cerâmicos Matérias-primas : materiais particulados utilizados na formulação de peças cerâmicas. O processamento de cerâmicas, ao contrário de

Leia mais

Materiais Cerâmicos Formulação. Conceitos Gerais

Materiais Cerâmicos Formulação. Conceitos Gerais Materiais Cerâmicos Formulação Conceitos Gerais Mulita - Síntese Objetivo : sintetizar mulita 3Al 2 O 3.2SiO 2 ou Al 6 Si 2 O 13 A mulita é uma fase cerâmica obtida pela reação entre alumina e sílica em

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS

CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS ALTAMUL Altamul é uma linha de refratários produzida a partir da mulita eletrofundida, (3Al2O32SiO2), com liga cerâmica de mulita, podendo ainda ser adicionado Óxido de Alumínio

Leia mais

Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 22/11/17

Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 22/11/17 Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 22/11/17 parte 1 Sistema onde se dá a queima de materiais cerâmicos Intermitentes (batelada) Quanto a operação Contínuos túnel vagonetas rolos Classificação

Leia mais

Processamento de Materiais Cerâmicos

Processamento de Materiais Cerâmicos Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matériasprimas 1 Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matérias-primas Quanto mais específica a aplicação de um produto cerâmico

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais Cerâmicos

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais Cerâmicos MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/06 1. Materiais Cerâmicos F. Jorge Lino Alves 1 Resumo 1. MATERIAIS CERÂMICOS Cerâmicos Tradicionais e de Engenharia (técnicos) Vidros. Dureza,

Leia mais

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional. PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS 1. Características de materiais cerâmicos - alta dureza (resistência à abrasão) e resistência a elevadas temperaturas - alta fragilidade - grande diferença entre resistência

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL DEFINIÇÃO A cal é um aglomerante aéreo inorgânico ou mineral, produzido a partir de rochas calcárias, que reage em contato com o ar. A cal pode ser considerada o produto manufaturado

Leia mais

MCC I Cal na Construção Civil

MCC I Cal na Construção Civil MCC I - AGLOMERANTES MCC I Aglomerantes Aglomerante Aéreo Cal na Construção Civil Definição: A cal é um aglomerante inorgânico, produzido a partir de rochas calcárias, composto basicamente de cálcio e

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS CERÂMICOS

INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS CERÂMICOS INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS CERÂMICOS CAPÍTULO 2 - PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PPGEM - EE - UFRGS 2. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 2.1 PROCESSAMENTO DE PÓS 2.2 CONFORMAÇÃO 2.3 SECAGEM 2.4 DENSIFICAÇÃO 2.5 ACABAMENTO

Leia mais

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011 AGLOMERANTES Definição: Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. 1 Nomenclatura Aglomerantes = materiais ativos (pulverulentos)

Leia mais

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume Definição: AGLOMERANTES Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. Nomenclatura Exemplos: Aglomerantes Aglomerantes = materiais

Leia mais

Composição dos Solos

Composição dos Solos Composição dos Solos Composição do Solo Fragmentos de rocha Minerais primários Minerais secundários: Argilo-minerias Silicatos não cristalinos Óid Óxidos e hidróxidos hidóid de ferro e alumínio íi Carbonatos

Leia mais

Argilas e processamento de massa cerâmica

Argilas e processamento de massa cerâmica Argilas e processamento de massa cerâmica ARGILA não é barro! ARGILA não é barro! Argila é um material natural, de granulometria fina, que quando umedecido adquire plasticidade; Quimicamente as argilas

Leia mais

MINERAL É uma substância inorgânica ocorrendo na natureza, mas não necessariamente de origem inorgânica (ex: petróleo e âmbar), a qual tem

MINERAL É uma substância inorgânica ocorrendo na natureza, mas não necessariamente de origem inorgânica (ex: petróleo e âmbar), a qual tem TERMOS TÉCNICOST MINERAL É uma substância inorgânica ocorrendo na natureza, mas não necessariamente de origem inorgânica (ex: petróleo e âmbar), a qual tem propriedades físicas e composição química definidas

Leia mais

Estrutura de silicatos

Estrutura de silicatos Estrutura de silicatos Tetraedros de SiO 2. ângulo de 109,2 o. O silício ocupa o centro do tetraedro e os oxigênios, os vértices do tetraedro Silicatos Átomos de silício e oxigênio Cadeias estruturais

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174130 A indústria cerâmica brasileira: desafios e oportunidades. Palestra apresentada na Escola Supeiror de Engenharia e Gestão ESEG-Grupo Etapa, São Paulo, 2016 A série Comunicação

Leia mais

Avaliação da Absorção de Água de Porcelanas Triaxiais com Substituição Parcial de Feldspato por Quartzo

Avaliação da Absorção de Água de Porcelanas Triaxiais com Substituição Parcial de Feldspato por Quartzo II SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFPE CAMPUS CARUARU 17 a 21 de outubro de 2011 Caruaru Pernambuco Brasil Avaliação da Absorção de Água de Porcelanas Triaxiais com Substituição Parcial de

Leia mais

FORMULAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS

FORMULAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS FORMULAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS 1. Introdução Uma fase é caracterizada por uma composição, com estequiometria bem determinada e estrutura cristalina específica. Dois compostos podem ter mesma composição

Leia mais

Materiais cerâmicos. Grupo Farinha Crua

Materiais cerâmicos. Grupo Farinha Crua Materiais cerâmicos Grupo Farinha Crua Sumário Aspectos Gerais Revestimento cerâmico Cerâmica branca Cerâmica Vermelha Aspectos Gerais História A indústria da cerâmica é uma das mais antigas do mundo,

Leia mais

TECNOLOGIA DE PRODUTOS REFRATÁRIOS

TECNOLOGIA DE PRODUTOS REFRATÁRIOS Definição de refratários TECNOLOGIA DE PRODUTOS REFRATÁRIOS - Refratários são todos aqueles materiais que podem suportar, sem se deformar ou fundir, temperaturas elevadas em condições específicas de emprego.

Leia mais

CERÂMICAS As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas.

CERÂMICAS As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. CERÂMICAS As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. DEFINIÇÃO Cerâmica vem da palavra grega keramus que

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Definição: O cimento Portland é um pó fino com propriedades aglutinantes que endurece sob a ação da água, ou seja, é um aglomerante ativo hidráulico. Influência

Leia mais

MATERIAIS CERÂMICOS Características Gerais

MATERIAIS CERÂMICOS Características Gerais MATERIAIS CERÂMICOS Cubo de sílica de isolamento térmico. O interior do cubo está a 1250ºC e pode ser manuseado sem protecção. Usada no isolamento térmico do Space Shuttle MATERIAIS CERÂMICOS Características

Leia mais

Caracterização de matérias-primas cerâmicas

Caracterização de matérias-primas cerâmicas Caracterização de matérias-primas cerâmicas Conjunto de análises cujos resultados servem para caracterizar um material 11/4/2018 Caracterização É muito importante para a determinação das propriedades físicas,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS GRANULOMETRIA O A CARACTERÍSTICAS FÍSICAS AMOSTRA DEFORMADA E INDEFORMADA COLETADA NO CAMPO DENSIDADE

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr.

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS Prof. Carlos Falcão Jr. Sucatas de ferro (componentes desgastados, quebrados) também servem como matériaprima. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS 1) Matérias-primas

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares   Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E-mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.wiki.br Minerais e Rochas 1. Minerais e Rochas - conceito - propriedades dos minerais - tipos de rochas - ciclo das

Leia mais

MINERALOGIA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS

MINERALOGIA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS minerais resistentes ao intemperismo. Ex: quartzo minerais intemperizáveis em diferentes graus de alteração. Exs: feldspatos, micas minerais secundários originados do

Leia mais

FCM 208 Física (Arquitetura)

FCM 208 Física (Arquitetura) Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC FCM 208 Física (Arquitetura) Estruturas e constituintes da Materia Prof. Dr. José Pedro Donoso Metais: ferro e aços O ferro é um dos mais

Leia mais

PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS DEMAR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS OS DIFERENTES NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SOLOS Exemplo de diferentes níveis de organização pedológica

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução TIPOS DE MATERIAIS Quais são os materiais disponíveis para o engenheiro? Classificação dos materiais. i O sistema de classificação mais comum considera

Leia mais

Análise do processo de transferência térmica na sinterização. Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos

Análise do processo de transferência térmica na sinterização. Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos Análise do processo de transferência térmica na sinterização Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 16/11/16 Análise do processo de transferência térmica na sinterização Análise do processo

Leia mais

ARGILOMINERAIS PROPRIEDADES E APLICAÇÕES

ARGILOMINERAIS PROPRIEDADES E APLICAÇÕES Departamento de Engenharia Civil Pós-graduação ARGILOMINERAIS PROPRIEDADES E APLICAÇÕES Classificação Estrutural dos Argilominerais Introdução 1 Conceitos Geotécnicos Básicos 05/10/2011 Origem dos Solos

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira PLANEJAMENTO DE ENSINO MATÉRIAS PRIMAS para moldes não permanentes. Controle de qualidade das matérias primas. AREIAS BASE: Componentes das areia de fundição (areia base,

Leia mais

Materiais cerâmicos. Introdução. Princípios gerais. Estruturas cristalinas. J. D. Santos, FEUP

Materiais cerâmicos. Introdução. Princípios gerais. Estruturas cristalinas. J. D. Santos, FEUP Materiais cerâmicos Introdução. Princípios gerais. Estruturas cristalinas. J. D. Santos, FEUP jdsantos@fe.up.pt Ligação química Typical elements in Ceramics 2 Ligação química 3 Conceitos básicos Definição

Leia mais

Hidratação do Cimento

Hidratação do Cimento Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Hidratação do Cimento Prof. Mayara Moraes Custódio Pega x Endurecimento Pega: período de fenômenos químicos em que ocorrem desprendimento de calor

Leia mais

Avaliação da reatividade do metacaulim reativo produzido a partir do resíduo do beneficiamento de caulim como aditivo na produção de argamassa

Avaliação da reatividade do metacaulim reativo produzido a partir do resíduo do beneficiamento de caulim como aditivo na produção de argamassa Avaliação da reatividade do metacaulim reativo produzido a partir do resíduo do beneficiamento de caulim como aditivo na produção de argamassa Márcia Jordana Campos dos Santos¹, Renata Maria Sena Brasil¹,

Leia mais

MATERIAIS CERÂMICOS. Prof. Arthur. DISCIPLINA Materiais de construção

MATERIAIS CERÂMICOS. Prof. Arthur. DISCIPLINA Materiais de construção MATERIAIS CERÂMICOS Prof. Arthur DISCIPLINA Materiais de construção 2 ARGILA 3 DEFINIÇÃO: São substâncias minerais provenientes da decomposição das rochas feldspáticas, que possuem a propriedade de plasticidade

Leia mais

Estudo da Reutilização de Resíduos de Telha Cerâmica (Chamote) em Formulação de Massa para Blocos Cerâmicos

Estudo da Reutilização de Resíduos de Telha Cerâmica (Chamote) em Formulação de Massa para Blocos Cerâmicos Acesse a versão colorida no site: www.ceramicaindustrial.org.br http://dx.doi.org/10.4322/cerind.2016.013 Estudo da Reutilização de Resíduos de Telha Cerâmica (Chamote) em Formulação de Massa para Blocos

Leia mais

ESZM Processamento de Materiais Cerâmicos

ESZM Processamento de Materiais Cerâmicos ESZM039-17 Processamento de Materiais Cerâmicos Profa. Dra. Vânia Trombini Hernandes Sala 711 Bloco A torre 1 vtrombini@ufabc.edu.br Ementa do curso ESZM039-17 - Processamento de Materiais cerâmicos Introdução

Leia mais

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II. Aula montada pela aluna de doutorado GISELI C. RIBEIRO VIDRAGEM. Supervisor: Sebastião Ribeiro 23/11/16

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II. Aula montada pela aluna de doutorado GISELI C. RIBEIRO VIDRAGEM. Supervisor: Sebastião Ribeiro 23/11/16 PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II Aula montada pela aluna de doutorado GISELI C. RIBEIRO Supervisor: Sebastião Ribeiro VIDRAGEM 23/11/16 Pisos e Revestimentos Porcelanas e louças sanitárias Acabamento As peças

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira 2014 PLANEJAMENTO DE ENSINO Areias de sílica: principais propriedades para uso em fundição. Principais ensaios granulométricos de areias base (sílica) COMPONENTES DAS

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA INTRODUÇÃO À QUÍMICA O QUE É QUÍMICA? É a ciência que estuda a matéria, suas propriedades, transformações e interações, bem como a energia envolvida nestes processos. QUAL A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA? Entender

Leia mais

Linha de Produtos. para o Mercado de Refratários. Aluminas Calcinadas e Hidratos

Linha de Produtos. para o Mercado de Refratários. Aluminas Calcinadas e Hidratos Linha de Produtos para o Mercado de Refratários Aluminas Calcinadas e Hidratos FerSiN MgO Eletrofundido Bauxita Refratária ZrO2 Eletrofundido Zirconita Silício Metálico Microssílica base ZrO2 Microssílica

Leia mais

Lição 20 Sumário 24/10/17

Lição 20 Sumário 24/10/17 Lição 20 Sumário 24/10/17 Tpc Questões da página 47 Rochas e Minerais As rochas são materiais terrestres formados por minerais. Na sua constituição as rochas podem ter um ou mais minerais juntos. Os minerais

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Prof. Maycon Del Piero maycon@delpiero.com.br MATERIAIS CERÂMICOS CAP. 18 18.1 Generalidades 18.2 Propriedades 18.3 Fabricação da cerâmica 18.4 Materiais de construção cerâmica

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO.

CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO. CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO. Roberto A. L. SOARES Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MATERIAIS CERÂMICOS

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MATERIAIS CERÂMICOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MATERIAIS CERÂMICOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º semestre de 2005

Leia mais

PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM EM SISTEMA AGITADO COM AQUECIMENTO A VAPOR EM ESCALA SEMI-PILOTO

PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM EM SISTEMA AGITADO COM AQUECIMENTO A VAPOR EM ESCALA SEMI-PILOTO PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM EM SISTEMA AGITADO COM AQUECIMENTO A VAPOR EM ESCALA SEMI-PILOTO Rodrigues, E. C. (1) ; Abreu, A. P. O.; (1) ; Farias, B. M.; (1) ; Macêdo, E. N. (1) ; Souza, J.

Leia mais

macea ceramica 1 macea ceramica tecnica ltda 1 macéa cerâmica técnica 1 ceramica aeroespacial 1 ignitores eletricos 1 filtro ceramico para fundição 1

macea ceramica 1 macea ceramica tecnica ltda 1 macéa cerâmica técnica 1 ceramica aeroespacial 1 ignitores eletricos 1 filtro ceramico para fundição 1 Palavra Posição média macea ceramica 1 macea ceramica tecnica ltda 1 macéa cerâmica técnica 1 ceramica aeroespacial 1 ignitores eletricos 1 filtro ceramico para fundição 1 ceramica eletronica 1 esferas

Leia mais

Características, Processamento e Aplicações de: Trabalho em grupo com apresentação a partir de 19/04

Características, Processamento e Aplicações de: Trabalho em grupo com apresentação a partir de 19/04 Cronograma de Aulas DATA 22/fev 01/mar 08/mar 15/mar 22/mar 29/mar 05/abr 12/abr 19/abr 26/abr 03/mai 10/mai 17/mai 24/mai 31/mai 07/jun 14/jun ASSUNTO Revisão e Introdução (Estrutura atômica, estrutura

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais

Resumo histórico. Argilas cozidas ao sol e em fornos Torre de Babel. Assírios e Caldeus Pérsia. Egito Romanos. Árabes. Inglaterra

Resumo histórico. Argilas cozidas ao sol e em fornos Torre de Babel. Assírios e Caldeus Pérsia. Egito Romanos. Árabes. Inglaterra Materiais Cerâmicos Resumo histórico Argilas cozidas ao sol e em fornos Torre de Babel Tijolo cerâmico + betume Assírios e Caldeus Pérsia Casas populares Egito Romanos Alvenarias revestidas com pedras

Leia mais

Física dos Materiais FMT0502 ( )

Física dos Materiais FMT0502 ( ) Física dos Materiais FMT0502 (4300502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 http://plato.if.usp.br/~fmt0502n/

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas)

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas) MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas) PLANEJAMENTO DE ENSINO /Processos PLANEJAMENTO DE ENSINO Processos em moldes não permanentes. Conceito de areias de fundição

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES Adições Minerais CONCEITUAÇÃO Definição: São materiais adicionados ao concreto (com teores superiores a 5%) que tem a função de substituir o cimento ou se somar a ele devido

Leia mais

SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS

SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS Resumo: Nos últimos anos as instalações de classificação óptica vêm demonstrando sua eficácia na classificação de minerais. Estes sistemas são capazes de separar matérias

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/06 6. Materiais para Ferramentas F. Jorge Lino Alves 1 Resumo 6. Materiais para ferramentas de corte. Materiais cerâmicos para abrasivos. 2

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL A ORIGEM DOS SOLOS Todos os solos se originam

Leia mais

Assunto: Material Cerâmico Prof. Ederaldo Azevedo Aula 8 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br História: A industria da cerâmica é uma das mais antigas do mundo; Isso em razão da facilidade de fabricação

Leia mais

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce SEPARAÇÃO MAGNÉTICA SEPARAÇÃO MAGNÉTICA SEPARAÇÃO ELETROSTÁTICA Baseia-se nas diferenças de algumas de suas propriedades, tais como:

Leia mais

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Indústrias: Plásticos Cerâmica Metalúrgica Amplamente utilizado nas indústrias de plásticos, tintas, papel e cosméticos,

Leia mais

Tratamento de minérios. Introdução

Tratamento de minérios. Introdução Tratamento de minérios Introdução 9/3/2017 Conceitos, Terminologias e Minas Conceitos e terminologias MINÉRIOS São conjuntos de minerais ou rochas que contém um metal ou um mineral EXPLORÁVEL em condições

Leia mais

Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada

Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada Realização 20 a 22 de Junho de 2016 - São Paulo/SP Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada Gabriel Alves Vasconcelos Engenheiro Civil João Henrique da Silva Rêgo Professor

Leia mais

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3 Líquido tem a função de cobrir as partículas dos pós e causar uma rápida densificação a temperaturas mais baixas que as necessárias para a sinterização no estado sólido Necessária onde a sinterização no

Leia mais

ALTERNATIVAS PARA O CONTROLE DA DEFORMAÇÃO PIROPLÁSTICA EM PORCELANATOS

ALTERNATIVAS PARA O CONTROLE DA DEFORMAÇÃO PIROPLÁSTICA EM PORCELANATOS ALTERNATIVAS PARA O CONTROLE DA DEFORMAÇÃO PIROPLÁSTICA EM PORCELANATOS Lisandra R.S. Conserva*, Dr. Fábio G. Melchiades** Prof. Dr. Anselmo O. Boschi* * PPGCEM / DEMa / UFSCar ** CRC - Centro de Revestimentos

Leia mais

Introdução. Palavras-Chave: Reaproveitamento. Resíduos. Potencial. Natureza. 1 Graduando Eng. Civil:

Introdução. Palavras-Chave: Reaproveitamento. Resíduos. Potencial. Natureza. 1 Graduando Eng. Civil: CARACTERIZAÇÃO DA CINZA DO EUCALIPTO E SEU USO EM MATERIAIS CERAMICOS Mateus Nogueira da Silva 1 Wendell Fernandes da Silva 2 Willian Cleber Almeida Pimentel 3 Gabriel Pinto da Silva Neto 4 Resumo: Nos

Leia mais

Influência do Teor de Calcário no Comportamento Físico, Mecânico e Microestrutural de Cerâmicas Estruturais

Influência do Teor de Calcário no Comportamento Físico, Mecânico e Microestrutural de Cerâmicas Estruturais Influência do Teor de Calcário no Comportamento Físico, Mecânico e Microestrutural de Cerâmicas Estruturais R. A. L. Soares a,b *, R. J. S. Castro a, R. M. do Nascimento a, A. E. Martinelli a a Programa

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA DE SILICATOS

ESTRUTURA CRISTALINA DE SILICATOS ESTRUTURA CRISTALINA DE SILICATOS Elementos em ordem de abundância na crosta: Oxigênio - O -2 1,30 A Silício Si +4 0,30 A NC = 4 Alumínio Al +3 0,47 A NC = 4 ou 6 A grande maioria dos outros cátions ocorre

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 4 Processos de Fabricação Existem um número maior de processos de fabricação, destacando-se os seguintes: 1) Processos de fundição

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS Prof. Vera Lúcia Arantes SMM/EESC/USP

DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS Prof. Vera Lúcia Arantes SMM/EESC/USP DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS Prof. Vera Lúcia Arantes SMM/EESC/USP I Triaxial cerâmico (porcelanas) A composição cerâmica tradicional, base para muitas indústrias de porcelanas, é a mistura de argila,

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais

Carbeto de silício, corindo nobre e corindo normal

Carbeto de silício, corindo nobre e corindo normal Carbeto de silício, corindo nobre e corindo normal c/o Cerablast GmbH & Co.KG Gerhard-Rummler-Str.2 D-74343 Sachsenheim / Alemanha Telefone: 0049 7147 220824 Fax: 0049 7147 220840 E-Mail: info@korutec.com

Leia mais

Assunto: Material Cerâmico Prof. Ederaldo Azevedo Aula 7 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br História: A industria da cerâmica é uma das mais antigas do mundo; Isso em razão da facilidade de fabricação

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Concreto translúcido M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Concreto Translúcido Uma empresa húngara desenvolveu um tipo de concreto que, misturado a uma pequena porcentagem de fibras

Leia mais

Materiais Geotécnicos Usados na Construção Civil

Materiais Geotécnicos Usados na Construção Civil Materiais Geotécnicos Usados na Construção Civil Introduçao a Eng. Geotécnica Trabalho Realizado por: João Monteiro Willian Costa Eduardo Zilioto Gabriel Ortega Bruno Moraes O que são? Material geotécnico

Leia mais

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais e-mail: andre.molisani@fsa.br 2017 1 MATERIAL RECOMENDADO PARA ESTUDO: Capítulo

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÂO MECÂNICA II EM 307 TRABALHO PRÁTICO N.º 1. Observação e análise microscópica de diferentes tipos de materiais cerâmicos

MATERIAIS DE CONSTRUÇÂO MECÂNICA II EM 307 TRABALHO PRÁTICO N.º 1. Observação e análise microscópica de diferentes tipos de materiais cerâmicos MATERIAIS DE CONSTRUÇÂO MECÂNICA II EM 307 TRABALHO PRÁTICO N.º 1 Observação e análise microscópica de diferentes tipos de materiais cerâmicos Local: Laboratório de Materialografia Responsáveis: Jorge

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Aglomerantes Referência desta aula Mehta & Monteiro (1994), Capítulo

Leia mais

PROCESSOS DE AGLOMERAÇÃO DE MINÉRIOS. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais

PROCESSOS DE AGLOMERAÇÃO DE MINÉRIOS. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais PROCESSOS DE AGLOMERAÇÃO DE MINÉRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Mineração CORPO DE MINÉRIO Hematita + ganga Fe 2 O 3 SiO 2, Al 2 O 3, CaO, MgO,

Leia mais

MINÉRIOS DE FERRO E PROCESSOS DE AGLOMERAÇÃO. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais

MINÉRIOS DE FERRO E PROCESSOS DE AGLOMERAÇÃO. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais MINÉRIOS DE FERRO E PROCESSOS DE AGLOMERAÇÃO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Mineração CORPO DE MINÉRIO Hematita + ganga Fe 2 O 3 SiO 2, Al 2 O 3,

Leia mais

Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades

Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades É um aglomerante hidráulico obtido pela moagem do clínquer Portland com adições de gesso e, eventualmente, escória básica de alto-forno, pozolana

Leia mais

CAP.13 MATERIAIS CERÂMICOS

CAP.13 MATERIAIS CERÂMICOS CAP.13 MATERIAIS CERÂMICOS Smith cap 10 13. 1 13. 2 MATERIAIS CERÂMICOS São materiais inorgânicos não metálicos. Constituídos por elementos metálicos e nãometálicos, ligados quimicamente entre si. Ligações:

Leia mais

ABRASIVOS. Século XX Abrasivos artificiais, de alta dureza: abrasivos silicosos e aluminosos.

ABRASIVOS. Século XX Abrasivos artificiais, de alta dureza: abrasivos silicosos e aluminosos. ABRASIVOS 1 Até século XIX Abrasivos naturais esmeril, mineral de cor preta, constituído de 40% óxido de ferro e 60% de óxido de alumínio. Dureza inferior a 9 Mohs (diamante = 10 Mohs) Século XX Abrasivos

Leia mais

Efeito da Adição de Calcita Oriunda de Jazida de Argila em Massa de Cerâmica de Revestimento

Efeito da Adição de Calcita Oriunda de Jazida de Argila em Massa de Cerâmica de Revestimento Efeito da Adição de Calcita Oriunda de Jazida de Argila em Massa de Cerâmica de Revestimento http://dx.doi.org/10.4322/cerind.2014.076 R. A. L. Soares a *, R. M. do Nascimento b, C. A. Paskocimas b, R.

Leia mais

INTEMPERISMO DE ROCHAS MINERALOGIA DE SOLOS

INTEMPERISMO DE ROCHAS MINERALOGIA DE SOLOS INTEMPERISMO DE ROCHAS X MINERALOGIA DE SOLOS INTEMPERISMO DE ROCHAS 1-CONCEITO: conjunto de processos que ocorrem na superfície terrestre envolvendo ação de agentes atmosféricos, água, calor solar, gelo,vento,

Leia mais

Geodinâmica externa. UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 3 Intemperismo FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA

Geodinâmica externa. UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 3 Intemperismo FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências Exatas, Biológicas e Ambientais UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências Exatas, Biológicas e Ambientais

Leia mais

EVOLUÇÃO DA UTLIZAÇÃO DOS MATERIAIS. Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal

EVOLUÇÃO DA UTLIZAÇÃO DOS MATERIAIS. Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal EVOLUÇÃO DA UTLIZAÇÃO DOS MATERIAIS Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal Tensão (MPa) Propriedades mecânicas de polímeros Tensão x

Leia mais

Processamento de materiais cerâmicos Preparo de massas cerâmicas

Processamento de materiais cerâmicos Preparo de massas cerâmicas Processamento de materiais cerâmicos Preparo de massas cerâmicas 18/4/18 Preciso saber composição química das matérias-primas granulometria e distribuição granulométrica da matéria-prima composição mineralógica

Leia mais

INTRODUÇÃO A MATERIAIS NÃO-METÁLICOS

INTRODUÇÃO A MATERIAIS NÃO-METÁLICOS SMM-0194 Engenharia e Ciência dos Materiais II INTRODUÇÃO A MATERIAIS NÃO-METÁLICOS Prof. Vera Lúcia Arantes Definições Metais Cerâmicas Polímeros Diamante Semicondutores Compósitos Definições A palavra

Leia mais

Revisão sobre Rochas e Minerais

Revisão sobre Rochas e Minerais Revisão sobre Rochas e Minerais Quando conhecemos melhor as pedras, elas deixam de ser simples objetos inanimados e transformam-se em pequenos capítulos da história do planeta Terra e da nossa própria

Leia mais

Diego Eugênio Bulhões de Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Diego Eugênio Bulhões de Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Diego Eugênio Bulhões de Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 AGREGADOS Classificação: mais prática do que geológica Elemento predominante na composição das rochas silicosas (sílica) calcárias (carbonato

Leia mais

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce julho junho maio abril março Calendário 2017 1º SEMESTRE Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab atividade SEM 26 27 28 1 2 3 4 carnaval 5 6

Leia mais