Relatório de Resultados 2T15

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1 Relatório de Resultados 2T15 Barretos, 4 de agosto de 2015 A Minerva S.A. (BM&FBOVESPA: BEEF3 OTCQX: MRVSY), uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2015 (2T15). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards). Destaques do 2T15 Minerva (BEEF3) Preço em : R$ 11,44 Valor de Mercado: R$ 2.196,4 milhões Ações Free Float 52,0% Teleconferências 05 de agosto de 2015 Português 09:30 (Brasília) 08:30 (US EST) Tel.: +55 (11) Código: Minerva Inglês 11:30 (Brasília) 10:30 (US EST) Tel.: +1 (412) Código: Minerva Contatos de RI: Eduardo Puzziello Kelly Barna Caio Vancim Tel.: (11) (17) ri@minervafoods.com A Receita Bruta da Minerva no 2T15 foi recorde e cresceu 34% na comparação com o 2T14, totalizando R$ milhões. O EBITDA do 2T15 foi de R$ 216,5 milhões, 32% acima do 2T14, com margem EBITDA de 9,7%. Ressaltamos que o desempenho operacional do trimestre ainda foi impactado pela integração das recentes aquisições, com margens inferiores ao consolidado da Minerva. Anunciamos em 08/07/2015 a conclusão do processo de integração destas plantas. O lucro líquido do período foi de R$ 166,9 milhões, resultado significativamente superior ao reportado no 2T14. A margem líquida do trimestre foi de 7,5%. O ROIC permaneceu estável em relação ao mesmo período do ano anterior, em 20%, demonstrando o alto comprometimento da Administração com o retorno gerado em nossas operações. Nas exportações, as vendas de carne in natura cresceram 59%, reflexo da maior diversificação geográfica das operações na América do Sul; da grande capilaridade comercial, que atinge cerca de 100 diferentes países através de escritórios internacionais em diferentes continentes; da utilização de instrumentos de gestão de risco; e da relação entre a crescente demanda por carne bovina e a menor oferta no mercado internacional. A eficiência desta estratégia pôde ser evidenciada através do desempenho das exportações da Minerva quando comparado com o desempenho do mercado brasileiro. O volume de carne bovina exportado pelo Brasil no 2T15 teve queda de 12% na comparação com o mesmo período de Por outro lado, as exportações da Minerva apresentaram aumento de 22% no mesmo período, elevando sua participação em 9,3 pontos percentuais do volume total exportado pelo Brasil, de 15,1% no 2T14 para 24,4% no 2T15. No mercado interno, as vendas de carne in natura cresceram 32% em relação ao mesmo período de 2014, fruto da combinação entre o crescimento da capacidade, da elevação do preço da carne in natura, da estratégia de foco no pequeno e médio varejo e no food service, na capacitação e treinamento de equipes, nos ajustes na operação de distribuição e na otimização dos canais. Destaque para o preço médio no mercado doméstico, que apresentou aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2014, influenciado pela alta do preço da arroba no período. A alavancagem financeira no final do 2T15, medida através do múltiplo Dívida Líquida/EBITDA Ajustado dos últimos doze meses ficou estável em 4,4x. A posição de caixa em 30/06/2015 era de R$ 2,7 bilhões, cerca de 2,5x superior aos vencimentos de curto prazo. Em 04 de março de 2015 a Companhia divulgou guidance de Receita Líquida para o ano de 2015 no intervalo de R$ 9,5 bilhões a R$ 10,5 bilhões. A Companhia afirma que, com base no resultado apresentado no 1S15, este guidance está mantido.

2 Principais Indicadores R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Abate (milhares) 588,5 512,6 14,8% 608,3-3,3% 2.368, ,3 21,7% Volume Vendas (1.000 ton) 148,5 121,4 22,3% 140,1 6,0% 576,8 463,0 24,6% Receita Bruta 2.352, ,9 33,7% 2.309,7 1,8% 8.874, ,7 39,4% Mercado Interno 789,7 568,2 39,0% 757,2 4,3% 3.111, ,8 52,7% Mercado Externo 1.562, ,7 31,1% 1.552,6 0,6% 5.763, ,9 33,2% Receita Líquida (1) 2.226, ,2 34,4% 2.156,2 3,3% 8.631, ,0 44,0% EBITDA Ajustado (1) (2) 216,5 163,7 32,3% 188,4 14,9% 809,2 640,5 26,3% Margem EBITDA Ajustada (2) 9,7% 9,9% -0,2 p.p. 8,7% 1,0 p.p. 9,4% 10,7% -1,3 p.p. Dívida Líquida/EBITDA Ajustado (x) (2) 4,4 3,5 0,9 4,3 0,1 4,4 3,5 0,9 Lucro (Prejuízo) Líquido 166,9 18,5 799,9% -587,2 n.d. -926,2-35,5 n.d. (1) Últimos 12 meses do 2T15 inclui números proforma de Receita Líquida e EBITDA para as plantas do Mato Grosso. (2) EBITDA ajustado por itens não recorrentes do 4T14. Mensagem da Administração No Brasil, onde encontra-se aproximadamente dois terços da capacidade produtiva da Minerva, o segundo trimestre de 2015 foi marcado pela deterioração dos indicadores macroeconômicos. A Minerva se antecipou a este cenário e, utilizando-se de ferramentas de gestão de risco, com foco na eficiência operacional, no estreitamento da relação com o pecuarista, e na estratégia de maior foco na exportação, sem perder a eficiência na venda do mercado interno, apresentou resultados operacionais e financeiros positivos. Além do crescimento significativo da receita líquida, de cerca de 35% em relação ao mesmo período de 2014, a Companhia elevou, com rentabilidade, sua participação de mercado nas exportações brasileiras de carne bovina. O resultado pode ser constatado no ganho de 100 bps na margem EBITDA do 2T15 em relação ao 1T15, atingindo 9,7%, e no ROIC estável em relação ao trimestre anterior, em 20%. Outro ponto de destaque no trimestre foi a menor volatilidade cambial que, combinada ao bom desempenho dos resultados da Companhia, impactou positivamente a última linha da demonstração de resultados. No segundo trimestre de 2015, a Minerva apresentou lucro líquido de R$167 milhões, significativamente superior ao lucro de R$18,5 milhões do 2T14. Do ponto de vista comercial, vale destacar o forte desempenho das exportações, que atingiram crescimento de 25% no faturamento em dólar no 2T15 quando comparado com o mesmo período de A Minerva foi responsável por 24% das exportações brasileiras no segundo trimestre de 2015, elevando em 100bps os 23% de participação de mercado apresentados no 1T15. O volume das exportações da Minerva, a partir de suas operações no Brasil, apresentou aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2014, e de 14% em relação ao trimestre anterior, ao mesmo tempo em que houve uma retração de 12% do volume exportado pela indústria brasileira no 2T14, e um crescimento em relação ao 1T15 de 11%. Nossas operações no Uruguai e Paraguai também apresentaram crescimento do faturamento no 2T15, de 19% e 12%, respectivamente. Tal desempenho das operações da Companhia no Brasil, Paraguai e Uruguai é explicado pelo gradual fortalecimento dos países da América do Sul. O USDA estima que a participação da América do Sul nas exportações mundiais de carne bovina cresça para 34% neste ano, contra 32% em O reflexo deste fortalecimento pode ser observado nas recentes aberturas de mercados interacionais às carnes produzidas na América do Sul. Em maio, a China continental aprovou a importação de carne bovina do Brasil e em junho, os Estados Unidos anunciaram o início do processo de abertura, que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano. Ainda, a União Europeia abriu seu mercado para a importação de carne bovina in natura do Paraguai, e a Arábia Saudita está no processo final de reabertura para a carne in natura do Brasil. Estas aberturas, entre outras, confirmam a 2

3 assertividade e coerência da estratégia de crescimento de longo prazo adotada pela Companhia, cujas operações encontram-se na América do Sul. O 2T15 também marcou o início das operações na Colômbia, além da finalização do processo de integração das plantas do Mato Grosso e da unidade de Janaúba. Para o segundo semestre de 2015, mantemos nossa perspectiva de uma entressafra com oferta de gado bem distribuída, em função do crescimento dos confinamentos e das chuvas que se estenderam por um período prolongado, fruto do efeito climático El Niño, em que os regimes de chuvas no hemisfério Sul se intensificam. Na ponta da demanda por carne bovina, esperamos que o mercado interno seja impactado pela atual conjuntura macroeconômica (e.g. maior desemprego e perda de renda real devido à alta da inflação), mas que seja compensado pela forte demanda nos mercados externos. Em relação à esperada deterioração macroeconômica para o segundo semestre no Brasil, vale destacar a estratégia adotada pela Minerva no mercado interno, com foco no pequeno e médio varejo e no food service, que dá maior resiliência aos resultados. A oferta adequada de matéria prima e o consumo interno retraído, em conjunto, deverão exercer efeito baixista ainda maior no preço da arroba do gado, o que implicará em boas perspectivas de rentabilidade nas exportações nos próximos trimestres. Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente 3

4 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 Resultados do 2T15 Panorama Setorial Brasil Fornecimento de Gado Nos seis primeiros meses de 2015, devido a fatores macroeconômicos desfavoráveis, foi observado um forte movimento de ajuste da capacidade da indústria brasileira frigorífica. Tal correção traduziu-se em uma queda de 11% no volume de abate em relação ao mesmo período do ano anterior. Junto a este movimento, observamos um processo de maior retenção de fêmeas pelos criadores de bezerros, confirmado através dos recentes dados disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontam uma redução no abate de fêmeas entre 4T14 e 1T15 de 9% em comparação aos mesmos períodos de 2013 e 2014, respectivamente. No segundo trimestre de 2015, o preço da arroba manteve-se estável em relação ao preço observado no 1T15, mas 20% acima do observado no mesmo período de No entanto, é importante destacar que o preço médio da arroba começou a ceder a partir do final do mês de maio, como resposta aos ajustes de capacidade da indústria observados. Este movimento acelerou a trajetória de correção do preço da arroba em julho, trazendo boas perspectivas de rentabilidade para o segundo semestre de Ainda, a maior disponibilidade de chuvas previstas para o resto do ano, função do fenômeno El Niño, permitirá uma oferta de gado mais regular no período de entressafra, que se concentra no segundo semestre do ano. O regime de chuvas mais favorável, combinado a um cenário de queda no preço de grãos e ao aumento da utilização de tecnologias de suplementação a pasto e semi-confinamento, já colaborou no primeiro semestre deste ano para uma elevação na disponibilidade de animais mais jovens e pesados para o abate, e deverá resultar em maior regularidade de fornecimento e ganho de produtividade para a indústria no segundo semestre de Figura 1, 2 e 3 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) R$/@ Abate (mil cabeças) R$/@ 139,8 144,0 147,8 122,7 123, T14 3T14 4T14 1T15 2T ,4 147,9 146, abr-15 mai-15 jun ,0 145,0 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 Variação Anual - Abate Boi Gordo - R$/@ 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% -20,0% 150,00 145,00 140,00 135,00 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária, CEPEA/ESALQ Dados preliminares de abate no 2T15 4

5 Mercado Externo As exportações brasileiras de carne bovina in natura voltaram a crescer no segundo trimestre de Foram exportadas 259 mil toneladas (volume 11,5% maior que do 1T15) acumulando receita de US$ 1,1 bilhão. Em contrapartida, no comparativo ao mesmo período do ano anterior, o volume exportado ainda apresentou queda de 11,6%, explicado (i) pela menor disponibilidade de carne para exportação, consequência da adequação de capacidade da indústria, (ii) pelos menores embarques a países com situações político-econômicas críticas e instáveis, como Rússia e Venezuela, e ainda (iii) pela maior restrição ao crédito no país, que afeta a disponibilidade de capital de giro para alguns players. Figura 4 e 5 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T14 3T14 4T14 1T15 2T15 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Figura 6 - Preço médio carne in natura 4,9 4,9 4,7 12,4 12,3 10,5 11,1 4,3 13,0 4,2 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 R$/Kg US$/Kg Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior No 2T15, o preço médio da carne bovina exportada em dólar, ficou praticamente estável, enquanto o preço médio da arroba, em dólar, caiu 4,5% em relação ao 1T15. Dentre os meses do segundo trimestre de 2015, junho foi o mês que apresentou forte recuperação da rentabilidade nas exportações. Esse resultado pode ser explicado pelo movimento de apreciação do dólar médio em relação ao real no final do trimestre, pela menor oferta e maior demanda internacional por carne bovina (puxado pela forte demanda de Irã e Rússia no 2T15 em comparação com o trimestre anterior), pela maior racionalização da indústria, e pela reabertura do mercado chinês à carne brasileira (vale lembrar que o Brasil começou a embarcar carne bovina in natura para a China continental no mês de junho). Figura 7- Exportação brasileira de carne in natura 4,16 4,11 4, abr/15 mai/15 jun/15 Volume (mil ton) Preço Médio (US$/kg) Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 5

6 O mix das exportações do Brasil no 2T15 indica queda nas exportações para Rússia, Venezuela e Hong Kong no comparativo ao mesmo período do ano anterior. A participação para o mercado russo foi de 23% no 2T14 para 17% no 2T15, devido a motivos político-econômicos, assim como ocorreu com a Venezuela, cuja participação foi de 18% no 2T14 para 14% no 2T15. Também, a participação da venda para Hong Kong caiu de 20% para 12% no mesmo período comparativo, pela reabertura das vendas do Brasil para a China continental a partir de junho e pelo maior combate à triangulação da carne em Hong Kong pelo governo chinês. Por outro lado, vale destacar o crescimento significativo na participação de Egito e Irã nas exportações de carne in natura brasileiras, cujas participações aumentaram de 7% para 13% e de 5% para 12% no 2T15, respectivamente. Esta mudança de mix de mercados refletiu diretamente no preço médio da exportação do Brasil, que foi de US$ 4,3/kg no trimestre anterior para os atuais US$ 4,2/kg. Figuras 8 e 9 Destino das Exportações (% da Receita) 2T14 2T15 Rússia 23% Hong Kong 20% Venezuela 18% Outros 22% Chile 4% Egito 7% Irã 5% Venezuela 14% Rússia 17% Egito 13% Outros 28% Irã 12% Hong Kong 12% Chile 5% Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Em maio de 2015, após a celebração de um protocolo de certificado sanitário, o governo chinês revogou a decisão que proibia oito frigoríficos brasileiros a exportar carne bovina in natura à China continental, que estava fechada ao Brasil desde o final de O fim do embargo havia sido declarado em julho do ano passado e concluído em novembro de 2014, mas ainda requeria a finalização do acordo para emissão de certificado sanitário para o Brasil poder voltar a exportar ao país asiático. De acordo com a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) após a visita de técnicos do serviço veterinário chinês ao Brasil, a expectativa é que mais plantas frigoríficas sejam habilitadas, o que impulsionará ainda mais as exportações para o país. De acordo com dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a demanda por carne bovina no mercado chinês está em constante ascensão, dado que o país pode vir a importar 500 mil toneladas até o final desse ano. De 2007 a 2014, o volume exportado para o país cresceu de 12 mil para 417 mil toneladas, conforme gráfico abaixo: Figura 10 - China/Hong Kong:Importação de carne bovina (mil ton) E 2015E China Hong Kong Fonte: USDA 6

7 Abertura do Mercado Norte-Americano No final de junho de 2015, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou que o Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do USDA alterou as regulamentações para liberar a importação de carne bovina não processada de 14 Estados, sob questões que mitiguem o risco de transmissão de febre aftosa. Dado que o sistema de importação dos Estados Unidos é realizado através de cotas específicas por país ou por grupos de países, ainda não foi designado uma cota específica ao Brasil. Sendo assim, inicialmente o país fará parte da cota Outros (com um total equivalente a 64,8 mil toneladas/ano), onde países não representativos na exportação mundial de carne bovina, como Chile, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua e República Dominicana, em conjunto, estão aptos a exportar para os Estados Unidos. Portanto, há grande expectativa do mercado de que o Brasil seja o principal exportador capaz de preencher essa cota. Além disso, nos últimos anos, alguns importantes exportadores como Austrália e Nova Zelândia não preencheram sua cota cativa, o que, no médio/longo prazo, poderá abrir oportunidades para o Brasil abastecer tais distorções. Entretanto, apesar das questões técnicas já terem sido totalmente solucionadas, é importante salientar que o lobby dos produtores norteamericanos contra a abertura é forte e pode adiar a conclusão do processo de abertura anunciado. Segue abaixo o quadro com os países e suas respectivas cotas, juntamente com o preenchimento dessas cotas nos últimos anos: Figura 11 Cota de Importação dos Estados Unidos Países participantes do esquema de cotas dos EUA (TRQ) (Carne In Natura/Congelada/Resfriada) Não participantes do Esquema de Cotas País Austrália Nova Zelândia Outros Uruguai Japão Canadá México Cota (mil TEC) 378,2 213,4 64,8 20,0 0,2 sem limites sem limites Ano % de cota preenchida historicamente Total Importação (mil ton PEP) % 72% 74% 73% 13% % 69% 95% 55% 0% % 75% 74% 88% 14% % 81% 0% 98% 49% % 90% 30% 96% 72% YTD 41% 48% 36% 35% 42% TRQ = Tariff-Rate Quota Scheme PEP = Peso equivalente ao produto TEC = Toneladas equivalente carcaça Fonte: USDA, Abiec e Goldman Sachs Atendimento à Demanda Mundial Estima-se que, através da abertura aos mercados dos EUA e China continental à carne bovina brasileira, o Brasil acesse aproximadamente 60% do mercado mundial. Também, espera-se que, juntamente com a abertura do mercado norte-americano, novas oportunidades de acesso a mercados potenciais possam surgir, como Canadá, México, Japão e Coreia do Sul, dando a possibilidade de o Brasil acessar mais de 80% da demanda global. O acesso a novos mercados acontece em um momento bastante favorável aos produtores da América do Sul. A demanda mundial de carne bovina continua crescente (a importação mundial de carne bovina cresceu 15% nos últimos 10 anos, de acordo com o USDA), puxada principalmente pelos países emergentes. Em contrapartida, as frágeis condições competitivas dos principais exportadores (e.g. Estados Unidos, Austrália, Europa e Argentina) têm colocado a América do Sul (em especial o Brasil) em posição favorável, com grandes chances de aumentar sua participação no mercado global de carne bovina, a fim de suprir este desequilíbrio. Dentre os principais competidores, destacamos a Austrália, cujas condições climáticas adversas nos últimos anos afetaram sua produção de gado, somadas ao grande descarte de fêmeas observado nos últimos dois anos, resultou 7

8 E 2016E 2017E jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/ E 2015E E 2015E Resultados do 2T15 numa rápida redução de seu rebanho. De acordo com estimativas do MLA (Meat & Livestock Australia) o rebanho do país deverá atingir 26 milhões de cabeças em 2016, o nível mais baixo desde Outro exemplo são os Estados Unidos que foram negativamente impactados pela questão climática que afetou o país entre 2011 e 2013 e que, aliado à mudança da política agrícola americana (Farm Bill) em 2008, possuem atualmente o menor rebanho dos últimos 60 anos. Pelos mesmos efeitos adversos aos Estados Unidos, o Canadá e o México, que atualmente suprem o mercado norte-americano sem limite de cotas, também tiveram seus rebanhos reduzidos aos menores índices já registrados. Sendo assim, mesmo que somados os rebanhos dos três países juntos, os índices apontarão para queda do rebanho, como podemos ver nos gráficos abaixo: Figura 12 - Rebanho Austrália Figura 13 - Rebanho EUA, Canadá e México 29,5 29,0 28,5 28,0 27,5 27,0 26,5 26,0 ( Em milhões de cabeças) 27,4 140,0 120,0 100,0 80,0 120,2* Estados Unidos Canadá México * Estados Unidos: 91,9 Canadá: 11,8 México: 16,5 Fonte: USDA Mercado Interno Em contraste com o bom momento do mercado externo, a demanda por carne bovina no mercado brasileiro no primeiro semestre de 2015 sofreu as consequências de um cenário macroeconômico adverso, que se traduziu em elevação no índice de inflação, nas taxas de juros, menor oferta de crédito, e redução da intenção de consumo das famílias. Todos esses fatores, juntos, afetaram a demanda por carne bovina, tendo em vista que, em situações de deterioração da renda real, consumidores das classes C e D acabam migrando para cortes mais baratos (cortes da parte dianteira do boi) ou até mesmo migram para proteínas concorrentes, como aves e suínos. A forte desaceleração da taxa de crescimento da massa de renda real das famílias estimada para 2015 e 2016, observada na figura 14, assim como a alta inflação de alimentos, observada na figura 15, corroboram a estimativa de consumo enfraquecido de carne bovina no mercado doméstico para o segundo semestre de ,6 Figura 14 - Taxa de Crescimento da Massa de Renda Real - Em % 4,2 5,9 5,8 6,9 3,9 7,4 4,8 6,3 2,6 2,5 2, Figura 15 - IPCA e Alimentos Crescimento acumulado em 12 meses - em % 9,22 8,56-3,7-1,9 0 E = Estimativa Fonte: IBGE, BACEN e MB Associados IPCA Alimentos Em resposta a este cenário, somado à maior retenção de fêmeas, conforme explicado anteriormente, a indústria racionalizou suas operações, através de paralização de dezenas de plantas, com o intuito de garantir a sustentabilidade financeira do negócio. 8

9 Paraguai Entre o final do primeiro e o início do segundo trimestre de 2015, houve um movimento de retenção do gado nas fazendas. Consequentemente, os animais excedentes nos meses seguintes vieram para o mercado mais pesados. Essa maior oferta nos meses de maio e junho deprimiu o preço médio do trimestre em 9%, beneficiando a rentabilidade da indústria, dado que o preço médio das exportações de carne bovina in natura do Paraguai ficou estável no mesmo período. Mesmo com as dificuldades logísticas de embarque em abril, o total de cabeças abatidas no 2T15 foi 7% maior do que o registrado no segundo trimestre do ano anterior, com destaque para o mês de junho, quando foram abatidas 184 mil cabeças, patamar recorde de abate na indústria paraguaia. Do ponto de vista comercial, o destaque no 2T15 foi o início das exportações para Europa. Nas exportações, Rússia, Chile e Brasil voltaram a ser os principais destinos do volume exportado pelo país. Figuras 16 e 17 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) US$/100Kg Abate (mil cabeças) US$/100Kg ,4 175,0 188,3 176,3 159, T14 3T14 4T14 1T15 2T ,9 158,9 158, abr-15 mai-15 jun ,0 175,0 170,0 165,0 160,0 155,0 150,0 145,0 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 Fonte: SENACSA Figura 18 e 19 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T14 3T14 4T14 1T15 2T15 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Fonte: SENACSA Figuras 20 e 21 Destino das Exportações (% da Receita) Israel 5% Brasil 9% Outros 15% Hong Kong 13% 2T14 Rússia 32% Chile 26% Kuwait 4% Hong Kong 7% Brasil 10% Outros 14% 2T15 Rússia 26% Chile 39% Fonte: SENACSA 9

10 Uruguai No 2T15, foram abatidas 564 mil cabeças, volume 7% inferior ao registrado no 2T14, mas estável quando comparado com o trimestre anterior. O preço do gado permaneceu estável em relação ao ano anterior, e apresentou ligeira queda de 3% sobre o 1T15. Dentre o destino das exportações do país, destacamos o desempenho da China continental, que subiu de 20% no 2T14, para 39% no 2T15, e também a significativa participação dos Estados Unidos, que saiu de 13% das exportações no 2T14 para 22% no 2T15, como pode-se observar nas figuras 26 e 27, abaixo. Entretanto, houve retração de 7% na demanda europeia, de 32% no 2T14 para 25% no 2T15, e de Israel, de 7% no 2T14 para 2% no 2T15. Estas mudanças de mix na carteira de vendas, acabaram por reduzir o preço médio das exportações uruguaias em 7%. Figura 22 e 23 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) US$/100Kg Abate (mil cabeças) US$/100Kg ,1 193,7 192,9 183,2 177, T14 3T14 4T14 1T15 2T ,1 178,2 181, abr-15 mai-15 jun ,0 185,0 180,0 175,0 170,0 165,0 160,0 155,0 150,0 145,0 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 Fonte: INAC Figura 24 e 25 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Fonte: INAC 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Figuras 26 e 27 Destino das Exportações (% da Receita) Outros 32% Israel 7% 2T14 Alemanha 8% China 20% Holanda 10% Estados Unidos 13% Rússia 10% Itália 3% Outros 19% Brasil 4% Alemanha 5% Holanda 8% 2T15 Estados Unidos 22% China 39% Fonte: INAC 10

11 Minerva Análise dos Resultados Abates No 2T15, o volume de abate da Companhia totalizou 588,5 mil cabeças, 15% superior ao volume abatido no 2T14. A taxa de utilização consolidada no 2T15 atingiu 68,6%, estável em relação ao trimestre anterior. Ajustando a capacidade, excluindo as plantas que começaram a operar no final de 2014, mas que ainda estavam em fase de ramp up ao longo do 2T15, a taxa de utilização atingiria 71,7%. Destacamos que, em 8 de julho de 2015, a Companhia divulgou, via Comunicado ao Mercado, a finalização do processo de integração das plantas da Mato Grosso Bovinos e de sua unidade em Janaúba. Figura 28 - Utilização da Capacidade Instalada 75,8% 72,0% 1 72,3%1 70,2% 1 71,7% 1 68,4% 69,0% 69,0% 68,6% 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Fonte: Minerva ¹ excluindo as plantas de Várzea Grande e Mirassol D Oeste (Mato Grosso) no últimos doze meses e Janaúba no 4T14, 1T15 e 2T15 Receita Bruta Consolidada R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Receita Bruta 2.352, ,9 33,7% 2.309,7 1,8% 8.874, ,7 39,4% Divisão Carnes 1.918, ,0 51,9% 1.826,3 5,0% 7.042, ,5 46,3% Divisão Outros 433,8 497,0-12,7% 483,4-10,3% 1.831, ,2 18,1% R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Mercado Interno 789,7 568,2 39,0% 757,2 4,3% 3.111, ,8 52,7% % Receita Bruta 33,6% 32,3% 1,3 p.p. 32,8% 0,8 p.p. 35,1% 32,0% 3,0 p.p. Divisão Carnes 571,4 445,7 28,2% 579,1-1,3% 2.389, ,4 54,1% Outros 218,3 122,6 78,1% 178,0 22,6% 721,5 487,4 48,0% R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Mercado Externo 1.562, ,7 31,1% 1.552,6 0,6% 5.763, ,9 33,2% % Receita Bruta 66,4% 67,7% -1,3 p.p. 67,2% -0,8 p.p. 64,9% 68,0% -3,0 p.p. Divisão Carnes 1.347,1 817,3 64,8% 1.247,2 8,0% 4.653, ,1 42,6% Outros 215,5 374,4-42,5% 305,4-29,4% 1.110, ,8 4,4% A receita bruta da Companhia no 2T15 apresentou novamente recorde histórico, totalizando R$ 2.352,3 milhões, 33,7% superior à receita 2T14. Esse forte resultado é explicado pela combinação entre o excelente desempenho da Divisão Carnes, especialmente no mercado externo (64% superior à receita registrada no 2T14), a consolidação das recentes aquisições e a desvalorização do Real em relação à moeda norte-americana. Na Divisão Outros, as Divisões Couros e Revenda continuaram a apresentar forte desempenho em relação ao 2T14. 11

12 Figuras 29 e 30 Composição da Receita Bruta Consolidada 2T14 Carnes ME 47% 2T15 Carnes ME 57% Outros MI 7% Carnes MI 25% Outros ME 21% Outros MI 9% Fonte: Minerva Carnes MI 24% Outros ME 9% As exportações da Minerva no 2T15 permitiram manter a Companhia novamente em posição de destaque entre os principais exportadores de carne bovina nos países em que atua. No Brasil, enquanto o volume de carne bovina exportado apresentou queda de 11,6% ante ao 2T14, a Minerva aumentou em 43,1% o volume de suas exportações. Dessa forma, a participação da Companhia entre as exportações brasileiras atingiu 24,4% no trimestre, um aumento de 9,3 pontos percentuais quando comparado ao mesmo período do ano anterior, comprovando novamente o foco da Companhia em elevar suas exportações no momento benéfico de demanda mundial, conforme apresentado na tabela abaixo. Volume (mil tons) 2T15 2T14 Var.% Exportações Brasil 258,7 292,6-11,6% Exportações Minerva 63,1 44,2 43,1% Market share Minerva 24,4% 15,1% 9,3 p.p. Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Em relação à receita das exportações, o market share da Minerva no Brasil subiu de 15% no 2T14 para 24% no 2T15. No Paraguai, a participação atingiu 19% do mercado, 4 pontos percentuais acima do registrado no 2T14. No Uruguai, nosso share foi de 20%, contra 14% no mesmo período do ano anterior. Figuras 31, 32 e 33 Market Share (% da Receita) Brasil Uruguai Paraguai Minerva 24% Minerva 20% Minerva 19% Fonte: Minerva, Secex, INAC e SENACSA 12

13 Apresentamos a seguir a evolução das exportações da Companhia por região, entre o LTM2T15 e o LTM2T14: África: a participação da região nas exportações da Companhia manteve-se estável em 17% no LTM2T15. O principal destino para essa região continuou sendo o Egito, cuja receita cresceu 59% na comparação com os LTM2T14. Américas: a participação desta região no mix de exportações da Companhia apresentou redução de 17% no LTM2T14 para 12% no LTM2T15. Este resultado é parcialmente explicado pela diminuição das importações pela Venezuela, que se iniciou no 4T14, e que se acentuou no primeiro semestre de 2015, fruto da forte desvalorização do preço do petróleo e da frágil situação política/social deste país. Entre os principais destinos, destacamos os mercados chileno e brasileiro, atendido também por nossas operações do Paraguai e Uruguai. Ásia: A crescente demanda por carne bovina na região asiática elevou sua participação nas exportações da Companhia em 700 bps, de 12% no LTM2T14 para 19% no LTM2T15. As exportações para China continental e Hong Kong, combinadas, cresceram mais de 80% no período analisado. Importante destacar que, a partir de junho, as exportações para China continental, que antes eram realizadas somente por nossas unidades no Uruguai, também estão sendo realizadas pela Companhia a partir do Brasil. Por fim, vale ressaltar também a crescente demanda da Coreia do Sul (abastecida pelas nossas plantas no Uruguai), Taiwan (abastecida pelas nossas plantas no Paraguai), e Singapura. CEI (Comunidade dos Estados Independentes): historicamente a Rússia (país que atualmente representa mais de 90% da demanda dessa região), tem sido um dos principais destinos das exportações tanto do Brasil quanto da Minerva. No LTM2T15, a participação desse mercado representou 18% do total exportado pela Companhia. Ao longo do primeiro semestre de 2015, a Rússia já começou a dar sinais de recuperação na demanda por carne bovina. A Companhia redirecionou parte dos volumes, antes exportados para a Rússia, para outros destinos, em especial Egito, Chile, Irã e Hong Kong. Europa: A participação da região europeia nas exportações da Companhia manteve-se constante nos LTM2T15. A região da Europa é reconhecida por demandar cortes mais nobres (cortes resfriados do traseiro) o que permite uma melhor precificação da carne bovina. Entretanto, no 2T15, houve um pequeno enfraquecimento na demanda por carne bovina da região, fruto da desvalorização do euro em relação ao dólar ao longo dos últimos meses. Mesmo assim, a Companhia conseguiu aproveitar a boa precificação para direcionar aproximadamente 13% do total de suas exportações para esta região. NAFTA: a participação do NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México) nas exportações da Minerva apresentou crescimento de 2 pontos percentuais, saindo de 3% no LTM2T14 para 5% no LTM2T15. Este aumento é reflexo de uma situação de oferta mais restrita de carne nos Estados Unidos, com consistente elevação de preços no mercado interno. Até o final do trimestre, essa região era atendida apenas pelas operações da Minerva no Uruguai, e cujo foco é o mercado de nicho norte-americano de produtos orgânicos aprovados pelo USDA, com rentabilidade diferenciada. Para o segundo semestre de 2015, existe a possibilidade/expectativa de que, após a visita de técnicos do USDA, haja a liberação de plantas brasileiras para a exportação de carne in natura diretamente para o mercado norte-americano, conforme anunciado pelo USDA e MAPA no final de junho deste ano. Oriente Médio: a participação do Oriente Médio nas exportações da Minerva saiu de 20% no LTM2T14 para 16% no LTM2T15. A Companhia redirecionou ao longo dos últimos 12 meses, parte das exportações para outras regiões com melhor rentabilidade como a Ásia e norte da África. O destaque tem sido os embarques para o Irã, que tem elevado consistentemente o volume importado de carne bovina in natura ao longo dos últimos trimestres, com destaque para o 2T15. 13

14 Figura 34 e 35 - Composição das Vendas Consolidadas por Região LTM2T14 LTM2T15 África 17% Américas 17% África 17% Américas 12% UE 11% Ásia 12% UE 13% Ásia 19% NAFTA 3% NAFTA 5% Oriente Médio 20% CEI 20% Oriente Médio 16% CEI 18% Fonte: Minerva Divisão Carnes A receita bruta da Divisão Carnes apresentou expansão de 51,5% no 2T15, em relação ao 2T14, totalizando R$1.918,4 milhões. A receita das exportações de carne bovina in natura registrou elevação de 58,7% quando comparada a receita do mesmo período do ano anterior, impulsionada pela combinação entre volume forte de exportação (+21,6% em relação ao 2T14) e preços em reais mais elevados (+30,6% em relação ao 2T14). Outro destaque foi o segmento Outros (subprodutos do abate) cuja combinação de maior volume de vendas no mercado externo, preços internacionais mais altos e dólar apreciado, contribuiu para o aumento de 138,4% na receita bruta proveniente deste segmento. No mercado doméstico, a receita de carne in natura elevou-se em 32,1%, frente ao 2T14, fruto das recentes aquisições, do maior foco no segmento de food service, na capacitação e treinamento de equipes e na estratégia da administração em ajustar sua operação de distribuição, antecipando-se aos reflexos da deterioração da economia brasileira. Destaque para o preço médio no mercado doméstico, que apresentou aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2014, impulsionado pela alta do preço da arroba no período. 14

15 A seguir, o detalhamento completo da Divisão Carnes: Receita Bruta (R$ Milhões) 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Carne In Natura ME 1.243,2 783,2 58,7% 1.147,8 8,3% 4.297, ,5 40,0% Carne Processada ME 14,7 0,0 n.d. 15,8-7,1% 31,6 3,4 842,0% Outros ME 89,2 34,0 162,0% 83,5 6,8% 323,6 191,2 69,2% Sub-Total ME 1.347,1 817,3 64,8% 1.247,2 8,0% 4.653, ,1 42,6% Carne In Natura MI 480,1 363,3 32,1% 494,9-3,0% 2.040, ,3 58,6% Carne Processada MI 8,4 3,4 149,7% 2,5 232,3% 15,6 18,8-16,8% Outros MI 82,9 79,0 4,9% 81,7 1,4% 333,5 245,3 35,9% Sub-Total MI 571,4 445,7 28,2% 579,1-1,3% 2.389, ,4 54,1% Total 1.918, ,0 51,9% 1.826,3 5,0% 7.042, ,5 46,3% Volume (milhares de tons) 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Carne In Natura - ME 83,1 68,3 21,6% 80,5 3,2% 309,8 266,8 16,1% Carne Processada - ME 0,6 0,0 n.d. 0,8-21,3% 1,4 0,2 543,9% Outros - ME 7,5 6,6 14,2% 8,0-5,8% 30,9 23,2 33,0% Sub-Total - ME 91,2 73,9 21,7% 89,2 2,1% 342,1 290,2 17,9% Carne In Natura - MI 41,8 37,6 11,0% 42,4-1,6% 184,4 140,6 31,2% Carne Processada - MI 0,9 0,3 196,7% 0,2 355,7% 1,5 1,9-22,9% Outros MI 14,7 8,6 70,2% 8,3 77,8% 48,8 30,3 61,3% Sub-Total - MI 57,3 46,5 23,2% 50,9 12,7% 234,7 172,7 35,9% Total 148,5 121,4 22,3% 140,1 6,0% 576,8 463,0 24,6% Preço Médio ME (USD/Kg) 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Carne In Natura - ME 4,9 5,1-5,3% 5,0-2,1% 5,2 5,0 2,5% Carne Processada - ME 8,1 4,6 77,4% 7,4 10,1% 8,4 6,8 24,4% Outros ME 3,9 2,3 66,5% 3,7 5,6% 3,9 3,6 8,2% Total 4,8 4,9-1,7% 4,9-1,4% 5,1 4,9 2,9% Dólar Médio (fonte: BACEN) 3,07 2,23 37,8% 2,87 7,3% 2,69 2,29 17,6% Preço Médio ME (R$/Kg) 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Carne In Natura - ME 15,0 11,5 30,6% 14,3 5,0% 13,9 11,5 20,6% Carne Processada - ME 24,9 10,2 144,5% 21,1 18,2% 22,6 15,5 46,3% Outros ME 11,9 5,2 129,5% 10,5 13,3% 10,5 8,2 27,3% Total 14,8 10,9 35,4% 14,0 5,7% 13,6 11,2 20,9% Preço Médio MI (R$/Kg) 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Carne In Natura - MI 11,5 9,7 19,0% 11,7-1,4% 11,1 9,1 20,9% Carne Processada - MI 9,4 11,2-15,9% 12,9-27,1% 10,7 9,9 8,0% Outros MI 5,6 9,2-38,4% 9,9-43,0% 6,8 8,1-15,7% Total 10,0 9,6 4,1% 11,4-12,4% 10,2 9,0 13,5% ME- Mercado Externo, MI Mercado Interno Divisão Outros No 2T15, a receita bruta da Divisão Outros atingiu R$ 433,8 milhões, registrando queda de 12% no comparativo ao ano anterior. Ressaltamos aqui que no 2T14 o desempenho das exportações de Gado Vivo atingiu patamares recordes, acima da média histórica de vendas do segmento para um trimestre. Desta forma, no 2T15, o desempenho da Divisão Gado Vivo voltou a patamares históricos. Outro destaque da Divisão Outros no 2T15 foi o segmento Couros, com receita bruta 53% acima da receita do 2T14. Apenas nas exportações, o segmento reportou um aumento expressivo de 81% de sua receita. O segmento Couros possui foco voltado ao atendimento de nichos específicos, como os setores moveleiros e automotivos, tanto nas exportações quanto no mercado doméstico. 15

16 A revenda de produtos de terceiros no mercado interno também colaborou para o desempenho dessa Divisão, registrando uma receita 21% maior que a receita do 2T14. Através da revenda de produtos de terceiros, a Companhia oferece uma linha com diversos produtos (outras proteínas, aves, peixes, vegetais congelados entre outros) através de um único vendedor (conceito One Stop Shop ). Receita Líquida No 2T15, a receita líquida da Companhia totalizou R$ 2.226,8 milhões, crescimento de 34,4% em relação ao 2T14, explicado pelo excelente desempenho da Divisão Carnes, especialmente no mercado externo, pela consolidação das recentes aquisições e pela desvalorização do real em relação ao dólar nas exportações, conforme detalhado anteriormente. Nos últimos doze meses, a receita líquida totalizou R$ 8.316,0 milhões, porém se considerarmos os números proforma das plantas do Mato Grosso, a receita líquida seria de aproximadamente R$ 8.631,0 bilhões. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Receita Bruta 2.352, ,9 33,7% 2.309,7 1,8% 8.874, ,7 39,4% Deduções e Abatimentos -125,5-103,7 21,0% -153,6-18,3% -558,0-371,7 50,1% Receita Líquida (¹) 2.226, ,2 34,4% 2.156,2 3,3% 8.316, ,0 38,8% % Receita Bruta 94,7% 94,1% 0,6 p.p. 93,4% 1,3 p.p. 93,7% 94,2% -0,45 p.p. (1) LTM2T15 exclui números proforma de Receita para as plantas do Mato Grosso. Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Margem Bruta O CMV do 2T15 totalizou R$ 1.825,7 milhões, aproximadamente 38% maior que o registrado no 2T14, reflexo do aumento do preço da arroba em 20% em relação ao 2T14, aliado ao aumento de capacidade da companhia. O CMV foi equivalente a 82% da receita líquida, ou uma margem bruta de 18,0%. Além do preço da arroba, a finalização do processo de consolidação das plantas de Várzea Grande, Mirassol D Oeste e Janaúba, que ainda se encontravam em processo de ramp up e com margens inferiores à média da Companhia até o final desse trimestre, também contribuíram para o desempenho da margem bruta. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Receita Líquida 2.226, ,2 34,4% 2.156,2 3,3% 8.316, ,0 38,8% CMV , ,1 37,8% ,0 4,1% , ,6 42,7% % Receita Líquida 82,0% 80,0% 2,0 p.p. 81,3% 0,6 p.p. 81,4% 79,2% 2,2 p.p. Lucro Bruto 401,1 331,2 21,1% 402,2-0,3% 1.542, ,3 23,9% Margem Bruta 18,0% 20,0% -2,0 p.p. 18,7% -0,6 p.p. 18,6% 20,8% -2,2 p.p. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas As despesas com vendas representaram 6,2% da receita líquida no 2T15, aproximadamente 2 pontos percentuais abaixo do 2T14, influenciado por melhores condições na renegociação dos contratos de frete de exportação. As despesas gerais e administrativas (como percentual da receita líquida) permaneceram estáveis em relação ao 2T14. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Despesas com Vendas -137,3-128,6 6,8% -176,5-22,2% -582,2-505,3 15,2% % Receita Líquida 6,2% 7,8% -1,6 p.p. 8,2% -2,0 p.p. 7,0% 8,4% -1,4 p.p. Despesas Gerais e Administrativas -68,9-54,7 25,9% -61,5 12,1% -256,3-188,9 35,6% % Receita Líquida 3,1% 3,3% -0,2 p.p. 2,9% 0,2 p.p. 3,1% 3,2% -0,1 p.p. 16

17 EBITDA O EBITDA do 2T15 totalizou R$ 216,5 milhões, com margem de 9,7%. Nos últimos doze meses, considerando os números proforma das plantas de Várzea Grande e Mirassol D Oeste, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 809,2 milhões, crescimento expressivo de 26,3% em relação aos últimos doze meses de 2014, com margem de 9,4%. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Lucro (Prejuízo) líquido 166,9 18,5 799,9% -587,2-128,4% -926,2-35,5 n.d. (+/-) IR e CS e Diferidos -0,2-0,6-59,7% 2,1-110,8% -9,5 6,1 n.d. (+/-) Redução ao valor recuperável de ativo 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 34,2 n.d. (+/-) Resultado Financeiro 32,3 146,8-78,0% 755,8-95,7% 1.611,7 569,7 182,9% (+/-) Depreciação e Amortização 17,6 13,9 26,8% 17,7-0,6% 66,8 57,1 17,0% (+/-) EBITDA Carrasco proforma 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 24,0 n.d. (+/-) EBITDA Mato Grosso Bovinos proforma 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 30,2 0,0 n.d. EBITDA 216,5 178,7 21,2% 188,4 14,9% 773,0 655,5 17,9% Margem EBITDA 9,7% 10,8% -1,1 p.p. 8,7% 1,0 p.p. 9,0% 10,9% -1,9 p.p. (+/-) Itens não recorrentes 0,0-15,0 n.d. 0,0 n.d. 36,2-15,0 n.d. EBITDA Ajustado 216,5 163,7 32,3% 188,4 14,9% 809,2 640,5 26,3% Margem EBITDA Ajustado 9,7% 9,9% -0,2 p.p. 8,7% 1,0 p.p. 9,4% 10,7% -1,3 p.p. Resultado Financeiro No 2T15, o resultado financeiro foi negativo em R$ 32,3 milhões, comparado ao resultado negativo de R$ 146,8 milhões reportado no 2T14. A despesa financeira totalizou R$ 194,9 milhões no trimestre, resultado da elevação de aproximadamente 233 bps na taxa CDI em relação ao 2T14 e pela valorização do dólar sobre o saldo das dívidas em moeda estrangeira e juros correspondentes nesse período. As receitas financeiras totalizaram R$ 27,7 milhões, elevação de aproximadamente 50% frente às receitas registradas no 2T14. Nesse trimestre, a rubrica de variação cambial apresentou uma receita de R$ 113,3 milhões, resultado da redução de R$ 0,11 (queda de 3,3%) sobre o Dólar de fechamento do 1T15. A rubrica Outras Receitas/Despesas financeiras, apresentou resultado positivo de R$ 21,6 milhões, resultado da marcação a mercado dos instrumentos financeiros de hedge cambial utilizados pela Companhia, que totalizou receita de R$ 31,7 milhões no trimestre. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Despesas Financeiras -194,9-110,0 77,2% -167,8 16,2% -636,6-418,7 52,0% Receitas Financeiras 27,7 18,5 49,8% 26,2 5,5% 94,1 65,6 43,4% Variação Cambial 113,3 13,9 713,9% -639,9-117,7% ,4-91, ,0% Outras Receitas / Despesas (*) 21,6-69,2-131,2% 25,6-15,8% -1,8-125,3-98,6% Resultado Financeiro -32,3-146,8-78,0% -755,8-95,7% ,7-569,7 182,9% Dólar Médio (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,07 2,23 37,8% 2,87 7,3% 2,69 2,29 17,6% Dólar Fechamento (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,10 2,20 41,0% 3,21-3,3% 3,10 2,20 41,0% 17

18 (*) Outras Despesas (R$ Milhões) 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Resultado Hedge Cambial 31,7-43,4-173,0% 48,2-34,2% 167,9-47,6-452,7% Resultado Hedge Commodities 0,8-9,4-108,5% -8,6-109,3% -23,0-19,6 17,6% Descontos Financeiros, Taxas, Comissões, Desconto Comercial e Outras Desp. Finan. Multa e Juros - REFIS -10,9-16,4-33,5% -14,0-22,1% -221,7-58,1 281,6% 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 75,0 0,0 n.d. Total 21,6-69,2-131,2% 25,6-15,6% -1,8-125,3-98,6% Resultado Líquido No 2T15, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 166,9 milhões, após IR e CSLL. A margem líquida atingiu 7,5%. Se ajustarmos o resultado líquido pelos efeitos da variação cambial e IR e Contribuição social, o resultado do período seria positivo em R$ 53,3 milhões, superior aos R$ 4,0 milhões reportados no 2T14. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido Antes do IR e CS 166,6 18,0 827,2% -585,1-128,5% -935,7-29, ,7% Imposto de Renda e Contribuição Social 0,2 0,6-59,7% -2,1-110,8% 9,5-6,1-256,9% Lucro (Prejuízo) Líquido 166,9 18,5 799,9% -587,2-128,4% -926,2-35, ,7% % Margem Líquida 7,5% 1,1% 6,4 p.p. -27,2% 34,7 p.p. -11,1% -0,6% -10,5 p.p. R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% LTM2T15 LTM2T14 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido 166,9 18,5 799,9% -587,2-128,4% -926,2-35, ,7% Redução ao valor recuperável de ativo 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 34,2 n.d. Variação Cambial -113,3-13,9 713,9% 639,9-117,7% 1.067,4 91, ,0% Imposto de Renda e Contribuição Social -0,2-0,6-59,7% 2,1-110,8% -9,5 6,1-256,9% Itens não recorrentes (Refis) 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 111,2 0,0 n.d. Lucro/Prejuízo Ajustado 53,3 4, ,2% 54,8-2,7% 242,9 96,0 153,0% 18

19 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Neste trimestre, o capital de giro consumiu R$ 313,4 milhões. Esta rubrica foi impactada: (1) pela linha de Recebíveis (-R$74 milhões), decorrente do maior foco da Companhia em aumentar as exportações, que requer maior prazo para pagamento; (2) pela linha de Fornecedores (-R$52,5 milhões), pois para preservar a rentabilidade das operações a Companhia optou por elevar a compra de matéria prima à vista; e (3) da rubrica Outras Contas a Pagar, conforme explicado abaixo. Destacamos também que, no cálculo da variação de necessidade de capital de giro, excluímos o valor referente ao pagamento da parcela do Frigorífico Carrasco, pago através de ações (equivalente a R$22,9 milhões), e o pagamento da segunda parcela do Frigorífico Carrasco (equivalente a R$27,4 milhões e que foi adicionado à rubrica de investimentos) da rubrica Outras Contas a Pagar, e os ajustes negativos de avaliação patrimonial e acumulados de conversão, fruto do impacto cambial sobre os ativos no exterior, que representaram no 2T15, cerca de R$26,4 milhões. No 2T15, o fluxo de caixa operacional foi negativo em R$ 44,2 milhões e atingiu R$ 739,9 milhões no LTM2T15. R$ Milhões 2T15 2T14 1T15 LTM2T15 Lucro (Prejuízo) líquido 166,9 18,5-587,2-926,2 (+) Ajustes do Lucro Líquido 102,3 86,8 893, ,9 (+) Variação da necessidade de capital de giro (1) -313,4-4,1 58,6-147,7 Fluxo de caixa operacional -44,2 101,3 364,9 739,9 (1) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão e pagamentos de Carrasco A variação de R$ 157,8 milhões na conta de Outras Contas a Pagar é explicada pela política de crédito da Companhia, a qual solicita pagamentos antecipados para certos clientes em determinados países. Como houve alteração sazonal do perfil dos clientes, reduzindo o risco de crédito para a companhia no 2T15, houve redução nos valores adiantados de clientes em R$127,4 milhões, impactando na rubrica de Adiantamento de Clientes, conforme destacado no quadro abaixo. R$ Milhões 2T15 1T15 Variação Adiantamento de clientes 441,1 568,5-127,4 Outros 192,8 223,2-30,4 Outras contas a pagar 583,5 791,7-157,8 Fluxo de Caixa Livre A geração de fluxo de caixa livre após investimentos, pagamento de juros e o capital de giro no 2T15 foi negativo em R$ 318,2 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a Companhia utilizou R$67,7 milhões de fluxo de caixa livre em suas operações, conforme demonstrado abaixo. R$ Milhões 2T15 1T15 4T14 3T14 LTM2T15 EBITDA ajustado 216,5 188,4 196,3 177,8 778,9 (+) Capex (base caixa) -74,3-47,3-63,8-44,0-229,4 (+) Resultado Financeiro (base caixa) -147,0-118,0-138,5-66,0-469,5 (+) Variação da necessidade de capital de giro (1) -313,4 58,6 164,6-57,6-147,7 Fluxo de caixa livre -318,2 81,7 158,6 10,2-67,7 (1) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão e pagamentos de Carrasco 19

20 Estrutura de Capital A Companhia encerrou o 2T15 com posição de caixa equivalente a R$ 2,7 bilhões, suficiente para amortizar dívidas até Se excluirmos os bonds recomprados (conforme detalhado a seguir), o caixa seria de R$ 2,1 bilhões. No final do trimestre a dívida de curto prazo correspondia a 18% do total. Aproximadamente 77% da dívida total estava exposta à variação cambial. A relação dívida líquida/ebitda ajustado ao final do 2T15 ficou estável em 4,4x. Destacamos que a gestão financeira da Companhia está pautada em três pilares distintos: (i) a parcela da dívida vencendo no curto prazo não deve ser superior à 20% da dívida total, (ii) o percentual de dívida em moeda estrangeira deve ser próximo a proporção das exportações na receita total e (iii) a posição de caixa mínimo deve ser equivalente à pelo menos 2 meses de compra de insumos. Figura 36 - Fluxo de amortizações da dívida em 30/06/15 (R$ Milhões) 2.667, ,4 Dívida Curto Prazo: 18,0% 918,1 214,7 207,5 449,3 259,2 125,9 270,5 333,9 202,6 23,3 22,5 408,4 Caixa 3T15 4T15 1T16 2T R$ Milhões 2T15 2T14 Var.% 1T15 Var.% Dívida de Curto Prazo 1.130,7 800,2 41,3% 983,3 15,0% % Dívida de Curto Prazo 18,0% 19,0% -1,0 p.p. 15,4% 2,6 p.p. Moeda Nacional 585,8 74,8 683,1% 487,9 20,1% Moeda Estrangeira 544,9 725,4-24,9% 495,4 10,0% Dívidas de Longo Prazo 5.152, ,2 50,7% 5.412,2-4,8% % Dívida de Longo Prazo 82,0% 81,0% 1,0 p.p. 84,6% -2,6 p.p. Moeda Nacional 656,6 818,9-19,8% 729,4-10,0% Moeda Estrangeira 4.495, ,2 73,0% 4.682,8-4,0% Dívida Total (1) 6.283, ,3 48,9% 6.395,5-1,8% Moeda Nacional 1.242,4 893,7 39,0% 1.217,3 2,1% Moeda Estrangeira 5.040, ,6 51,6% 5.178,2-2,7% (Disponibilidades) , ,3 39,9% ,8-11,3% Dívida Líquida (2) 3.590, ,8 59,7% 3.364,7 6,7% Dívida Líquida/EBITDA LTM Ajustado (x) 4,4 3,5 0,9 4,3 0,1 (1) Dívida total excluindo debêntures conversíveis no cálculo do 1T15 e 2T14 (2) Inclui as cotas subordinadas do FIDC no valor de R$ 25,1 milhões 20

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