VII-015 EFEITOS DA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO SOBRE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS EM UM BAIRRO DA CIDADE DE NATAL / RN

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1 VII-015 EFEITOS DA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO SOBRE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS EM UM BAIRRO DA CIDADE DE NATAL / RN Josyanne Pinto Giesta (1) Engenheira Civil da Prefeitura Municipal de Parnamirim, Mestranda em Engenharia Sanitária do PPgES - UFRN. Cícero Onofre de Andrade Neto Engenheiro Civil, Mestre em Saneamento, Doutor em Recursos Naturais, Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Membro do Grupo Coordenador do PROSAB - Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, Membro do Comitê Científico do Programa de Pesquisas do Departamento de Engenharia de Saúde Pública da FUNASA. Ada Cristina Scudelari Engenheira Civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/RJ). Doutora em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ. Professora Adjunta IV do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária (PPgES/UFRN). Endereço (1) : Rua Dom Pedro I, Liberdade - Parnamirim - RN - CEP: Brasil - Tel: (84) josyannegiesta@yahoo.com.br RESUMO As conseqüências da implantação de sistemas de esgotamento sanitário nas melhorias da saúde da população tem sido objeto de diversos estudos. Este trabalho tem como objetivo analisar a influência da implantação de sistemas de esgotamento sanitário sobre a ocorrência de doenças parasitárias e diarréicas. A área estudada foi o bairro de Nossa Senhora de Nazaré, em Natal. Inicialmente efetuou-se a seleção das doenças, em seguida procedeu-se à coleta dos casos existentes, com os quais avaliou-se a influência do sistema de esgotamento sanitário implantado em Nossa Senhora de Nazaré sobre a incidência das doenças estudadas na mesma área. A partir dos dados obtidos se elaborou gráficos com a distribuição da incidência de cada doença estudada por sexo. Os resultados obtidos mostram que a influência da implantação de sistemas de esgotamento sanitário na redução de doenças infecciosas, helmínticas e diarréicas é alta, e que o Ascaris lumbricoides está entre os parasitos mais freqüentes. Quanto à distribuição das doenças por sexo, não se obteve dados consistentes suficientes para que se possa confirmar a existência da relação entre o sexo do indivíduo e maiores chances de infecção nas doenças estudadas. Os benefícios da implantação de sistemas de esgotamento sanitário na saúde pública não são sentidos de imediato, pois dependem também de que ocorram mudanças nos hábitos de higiene na comunidade. PALAVRAS-CHAVE: Saúde Pública, Saneamento Básico, Doenças Parasitárias, Doenças Diarréicas. INTRODUÇÃO O crescimento acelerado e desordenado das cidades, proveniente do aumento populacional natural e resultante do êxodo rural, gerou uma demanda por serviços de infra-estrutura urbana cada vez maior, dando origem assim aos déficits em abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, drenagem e limpeza pública. No Brasil, como na maioria dos países em desenvolvimento, o atendimento à população com os serviços de saneamento básico ainda é bastante precário. Segundo a revista Bio (2003), o índice médio nacional de atendimento da população urbana com abastecimento de água é de 92,4%, o de coleta de esgotos é de 50,9% e o de tratamento de esgotos gerados é de 25,6%. A falta de sistemas de esgotamento sanitário adequados faz com que a população utilize-se de outros meios, como a ligação clandestina nas galerias de águas pluviais e o lançamento in natura a céu aberto. Estas formas inadequadas de encaminhar os esgotos sanitários trazem sérias conseqüências para o meio ambiente e para a saúde pública, poluindo mananciais e contaminando águas naturais, que nem sempre passam por estações de tratamento eficientes antes do abastecimento público. Contribui para o aumento de ocorrência de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 diversas doenças, reduzindo assim o tempo produtivo das pessoas, causando óbitos e gerando despesas com hospitalizações e medicamentos, além de criar condições favoráveis à proliferação de vetores. As enfermidades associadas à deficiência ou inexistência de saneamento ambiental e a conseqüente melhoria da saúde devido à implantação de tais medidas têm sido objeto de discussão em diversos estudos. Entre essas doenças, a diarréia e as doenças parasitárias, em particular, as verminoses, e mais recentemente, a desnutrição, têm merecido atenção de estudiosos e das autoridades sanitárias em todo o mundo (Teixeira & Heller, 2003). O presente trabalho tem como objetivo estudar os efeitos da implantação de sistemas de esgotamento sanitário sobre doenças infecciosas e parasitárias em um bairro da cidade de Natal, bem como fornecer a diferenciabilidade da incidência destas doenças em função do sexo do indivíduo. A área estudada corresponde ao bairro de Nossa Senhora de Nazaré Figura 1. A escolha deste bairro se deu em razão da implantação de seu sistema de esgotamento sanitário ter ocorrido durante os anos de 1995 e 1996, quando então o mesmo já contava com rede de abastecimento de água pública, bem como haver registro dos números de casos de doenças infecciosas e parasitárias da unidade de saúde do bairro no período de 1994 a A população investigada é a atendida pelo Centro de Saúde Nazaré no período de 1994 a Figura 1: Localização do bairro Nossa Senhora de Nazaré na cidade de Natal (SEMURB, 2005) A demonstração de que a implantação de sistemas de esgotamento sanitário causa redução nos casos de doenças infecciosas e parasitárias transmitidas através das fezes humanas não é tarefa fácil devido às muitas variáveis intervenientes, no entanto, vários estudos já têm sido feitos nesta área e obtido êxito. Segundo Moraes (1997) melhorias na disposição de excretas/esgotos sanitários contribuem para controlar a transmissão dos helmintos intestinais A. lumbricoides, T. trichiura e Ancilostomídeos no ambiente de domínio público. Ludwig et alli (1999) correlacionou número de ligações de água e esgoto com freqüência de parasitoses e verificou que os enteroparasitos mais encontrados foram Giardia intestinalis, A. lumbricoides e T. trichiura. MATERIAIS E MÉTODOS A seleção das doenças analisadas foi feita com base na revisão bibliográfica que apresentou algumas delas como indicadores epidemiológicos, da disseminação das mesmas estar bastante relacionada com a falta de rede coletora de esgotos e por constarem como diagnóstico nos registros da unidade sanitária. As doenças selecionadas para o estudo foram: amebíase, ascaridíase, enterobíase, tricuríase e as diarréias infecciosas não especificadas. Como forma de verificar os efeitos da implantação do Sistema de esgotamento sanitário sobre a saúde, se buscou o número de diagnósticos de cada uma das doenças selecionadas junto a Secretaria Municipal de Saúde de Natal e as informações sobre as obras para implantação do sistema de esgotos junto a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, garantindo assim dados precisos, consistentes e confiáveis, na medida do possível. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Os dados foram reorganizados, para montar um banco de dados com cinco indicadores epidemiológicos (Amebíase, Ascaridíase, Enterobíase, Tricuríase e Diarréias infecciosas não especificadas), estruturados por sexo do indivíduo e expressos pela incidência de seu diagnóstico. Para analisar a evolução dos indicadores epidemiológicos foram criados dois estágios temporais bem definidos: Inicial Período anterior à implantação do sistema ano de 1994 Final Período após a conclusão das intervenções ano de 1999 Vale ressaltar que muito embora as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário tenham sido concluídas no ano de 1996, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte continuou fazendo ligações de esgoto, porém apenas quando solicitado pelo usuário. O armazenamento dos dados foi feito em microcomputador através do software Excel Microsoft, de forma a facilitar a elaboração de gráficos demonstrativos das alterações ocorridas nos estágios temporais da intervenção. A análise dos dados foi feita em etapas: Análise da evolução do número de diagnósticos com os estágios temporais Comparação do número de diagnósticos de cada doença estudada com o do grupo de doenças infecciosas e parasitárias (Grupo I, segundo a Classificação Internacional das Doenças) Verificação da diferenciabilidade do número de diagnósticos por sexo do indivíduo RESULTADOS Na avaliação da influência do sistema de esgotamento sanitário do bairro de Nossa Senhora de Nazaré na redução das doenças infecciosas e parasitárias (Grupo I), utilizou-se dois critérios. No primeiro trabalhou-se com dois estágios temporais bem definidos, o inicial (1994) e o final (1999). No segundo optou-se pela utilização do estágio inicial (1994) e da média obtida nos anos de 1995 a As Tabelas 1 e 2 e as Figuras 2 e 3 apresentam detalhadamente as reduções ocorridas na incidência das doenças estudadas e do Grupo I, no bairro Nossa Senhora de Nazaré, inclusive a influência encontrada para o sistema de esgotamento sanitário na redução delas. Tabela 1: Redução na incidência das doenças estudadas 1º critério Diagnóstico Nº Diagnósticos Incidência (por 100 atend.) Redução (%) Total Atendimentos Grupo I ,8113 6, ,90 Amebíase ,5115 0, ,16 Ascaridíase ,4462 0, ,80 Enterobíase ,1499 0, ,20 Tricuríase ,1235 0, ,90 Diarréia ,6984 0, ,68 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Figura 2: Redução na ocorrência das doenças, comparando 1994 e ,00 100,00 REDUÇÃO % 80,00 60,00 40,00 20,00 - GRUPO I AMEBÍASE ASCARIDÍASE ENTEROBÍASE TRICURÍASE DIARRÉIA DOENÇAS Verifica-se pela Tabela 1, que a incidência de cada uma das cinco doenças estudadas, bem como do Grupo I apresentou-se menor no estágio temporal final (1999) do que no inicial (1994), indicando uma influência do sistema para o Grupo I de 38,90 e uma influência média para as cinco doenças de 85,15. Na Figura 2 tem-se estes resultados graficamente. Tabela 2: Redução na incidência das doenças estudadas 2º critério Incidência (por 100 Diagnóstico Nº Diagnósticos atend.) Redução 1994 Média 1994 Média (%) Total Atendimentos Grupo I ,8113 7, ,41 Amebíase ,5115 0, ,82 Ascaridíase ,4462 0, ,59 Enterobíase ,1499 0, ,84 Tricuríase ,1235 0, ,42 Diarréia ,6984 0, ,53 Figura 3: Redução na ocorrência das doenças, comparando 1994 e a média de 1995 a ,00 80,00 70,00 REDUÇÃO % 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - GRUPO I AMEBÍASE ASCARIDÍASE ENTEROBÍASE TRICURÍASE DIARRÉIA DOENÇAS ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Através da Tabela 2 e da Figura 3, percebe-se que a redução dos casos de doenças, certamente com a influência do sistema de esgotos, quando calculada a partir da média dos anos 1995 a 1999 diminui, sendo 32,41 quando para o Grupo I e 62,04 para a média das cinco doenças. No presente trabalho, para o período de 1994 a 1999 encontrou-se uma redução média dos diagnósticos de doenças helmínticas de 88,30% e para as doenças infecciosas e helmínticas de 85,15%, valores estes maiores que àqueles apresentados em outros trabalhos. Em Martins (2000) foi citado redução média para doenças infecciosas e helmínticas de 71,79%, enquanto Ludwig et alli (1999) mostrou redução de aproximadamente 60% para helmintos. A limitação existente nestas comparações dão-se ao fato de que no presente trabalho o espaço temporal era Inicial (com rede de distribuição de água e sem rede de coleta de esgotos) e Final (com rede de distribuição de água e rede de coleta de esgotos), o estudo de Martins (2000) contou com os espaços temporais Inicial (sem rede de distribuição de água) e Final (com rede de distribuição de água) e o trabalho de Ludwig et alli (1999) tinha os espaços temporais Inicial (com determinado número de ligações de água e esgotos) e Final (apresentando acréscimo no número de ligações de água e esgotos). Quanto a redução da diarréia encontrou-se 99,68% para o período de 1994 a Para o fato do decréscimo acentuado da diarréia uma justificativa plausível seria a de que os procedimentos utilizados no Centro de Saúde Nazaré quanto a diagnóstico tenham sido alterados ao longo dos anos, sendo então as diarréias diagnosticadas pelo agente etiológico. A partir dos diagnósticos obtidos para o bairro Nossa Senhora de Nazaré, trabalhou-se a distribuição dos mesmos ao longo dos anos, de três maneiras distintas. Na primeira comparou-se os diagnósticos do Grupo I ao total de atendimentos da unidade de saúde. Na segunda a comparação ocorreu entre os diagnósticos de cada uma das doenças com o total de atendimentos e na terceira teve-se os diagnósticos de cada uma das doenças com o total de diagnósticos do Grupo I. Grupo I por total de atendimentos Na Figura 4, percebe-se uma tendência ao decréscimo nos diagnósticos das doenças do grupo I (grupo das doenças infecciosas e parasitárias) e considerando-se os estágios temporais Inicial 1994 e Final 1999, verifica-se uma variação de 10,81% para 6,61%. Apenas os anos de 1996 e 1998 apresentam súbitos acréscimos. Figura 4: Distribuição dos diagnósticos das doenças infecciosas e parasitárias ao longo dos anos % DIAGNÓSTICO GRUPO I ANO Diagnósticos por total de atendimentos Através da Tabela 3 e da Figura 5, percebe-se que após a implantação do sistema de esgotamento sanitário, as cinco doenças estudadas apresentaram decréscimo, considerando-se os estágios temporais Inicial 1994 e Final As doenças que apresentaram maior decréscimo foram: Diarréia, que variou de 2,7 para 0,01 e a Ascaridíase, que variou de 1,45 para 0,29. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Tabela 3: Distribuição dos diagnósticos por total de atendimentos, no tempo Diagnóstico Média Amebíase 0,51 0,29 0,35 0,35 0,53 0,20 0,37 Ascaridíase 1,45 1,40 1,66 0,78 1,45 0,29 1,17 Enterobíase 0,15 0,05 0,00 0,05 0,06 0,01 0,05 Tricuríase 0,12 0,01 0,00 0,02 0,05 0,01 0,04 Diarréia 2,70 1,57 1,46 0,00 0,00 0,01 0,96 Figura 5: Distribuição geral dos diagnósticos por total de atendimentos 3,00 % DIAGNÓSTICO 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 AMEBÍASE ASCARIDÍASE ENTEROBÍASE TRICURÍASE DIARRÉIA 0, ANO Diagnósticos pelo Grupo I Através da Tabela 4 e da Figura 6, percebe-se que após a implantação do sistema de esgotamento sanitário, as cinco doenças estudadas apresentaram decréscimo, considerando-se os estágios temporais Inicial 1994 e Final As doenças que apresentaram maior decréscimo foram: Diarréia, que variou de 24,96 para 0,13 e a Ascaridíase, que variou de 13,38 para 4,42. Tabela 4: Distribuição dos diagnósticos pelo Grupo I, no tempo Diagnóstico Média Amebíase 4,73 3,36 3,89 5,20 7,33 3,01 4,59 Ascaridíase 13,38 16,36 18,72 11,60 20,21 4,42 14,12 Enterobíase 1,39 0,60 0,00 0,70 0,84 0,18 0,62 Tricuríase 1,14 0,15 0,00 0,32 0,69 0,13 0,41 Diarréia 24,96 18,37 16,40 0,06 0,00 0,13 9,99 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Figura 6: Distribuição geral dos diagnósticos pelo Grupo I 30,00 % DIAGNÓSTICO 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 AMEBÍASE ASCARIDÍASE ENTEROBÍASE TRICURÍASE DIARRÉIA 0, ANO A distribuição dos diagnósticos ao longo dos anos, em todas as três formas utilizadas, apresentou acréscimos isolados durante o período estudado para algumas doenças, que podem estar justificados no fato de que mais pessoas com estes diagnósticos tenham se dirigido a unidade de saúde no período. No caso específico do ano de 1998, no qual a maioria das doenças apresentou acréscimo, outra causa plausível para o fato são as chuvas atípicas ocorridas, que apresentaram grandes picos isolados. Observando-se a Figura 7, adaptada do Relatório de dados de chuvas mensais período 1911 a 2004 EMPARN (2004), percebe-se que o ano de 1998 apresentou uma pluviometria atípica, com um grande pico; de 789,00 mm no mês de julho, o que vêm a representar grandes volumes de água em curto espaço de tempo, de forma a que estas tendem a acumular-se, sem condições de imediata infiltração e provavelmente chegando a atingir as residências, encharcando terrenos e transportando resíduos sólidos e esgotos, propiciando maiores incidências do tipo de doenças estudadas no presente trabalho. Figura 7: Precipitações pluviométricas no município de Natal 900,00 PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS (mm) 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100, MES Baseado na Tabela 3 e na Figura 5 percebe-se que a ascaridíase foi a doença que apresentou maior incidência, tendo média de 1,17% dos diagnósticos, enquanto que a diarréia foi a que apresentou os maiores valores isolados, com 2,70% em seu máximo, isto trabalhando-se com a distribuição por total de atendimentos. Observando-se a Tabela 4 e a Figura 6, tem-se que a ascaridíase foi a doença que esteve mais presente, tendo média de 14,12% e que a diarréia foi a que apresentou valores mais altos para anos isolados, chegando a ter no seu máximo 24,96%, isto trabalhando-se com a distribuição pelo Grupo I. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Neste estudo encontrou-se que no bairro de Nossa Senhora de Nazaré a ascaridíase apresentou incidência de 13,38% no período Inicial (1994) e 4,42% no período Final (1999), dentre as doenças analisadas foi a que apresentou maior incidência, tendo 14,12% em média, dos diagnósticos positivos do Grupo I, resultado este semelhante ao de outros trabalhos. O trabalho de Bastos & Lopes (2002) também encontrou o Ascaris lumbricoides como o parasito mais freqüente, com 14,70% da amostra e 35,10% dos parasitados. Assis et alli (2003) apresentou 39,50% da amostra com Ascaris lumbricoides, representando também a maior freqüência. Outros trabalhos que também citaram o Ascaris lumbricoides como o mais freqüente foram: Smith et alli (2001) 45,00% da amostra Carvalho et al (2002) 10,30% da amostra O trabalho de Moraes et al (2004) também encontrou freqüências elevadas para o Ascaris lumbricoides: 66,40% - áreas sem sistema de drenagem e sem sistema de esgotos 47,10% - áreas com sistema de drenagem e sem sistema de esgotos 38,00% - áreas com sistema de drenagem e com sistema de esgotos No entanto nesse trabalho de Moraes et al (2004) as freqüências mais elevadas ocorreram para o Trichuris trichiura. Quanto à freqüência das doenças por sexo durante o período de estudo, percebe-se que apenas a amebíase e a diarréia apresentaram grande variação, como pode ser observado na Tabela 5. Tabela 5: Média aritmética dos diagnósticos encontrados no período de 1994 a 1999, por sexo Diagnóstico Sexo Masculino Feminino Amebíase 39,29 60,71 Ascaridíase 47,21 52,79 Enterobíase 49,72 50,28 Tricuríase 46,38 53,62 Diarréia 61,24 38,76 CONCLUSÕES Com base no trabalho realizado, concluiu-se que: A redução dos casos nas doenças estudadas após a implantação do sistema de esgotamento sanitário obtida no bairro Nossa Senhora de Nazaré para doenças infecciosas e helmínticas apresentou-se um pouco elevada quando comparada com os resultados da bibliografia estudada. Esta redução na incidência das doenças pode ser, e provavelmente é, fruto não somente da implantação do sistema de esgotamento sanitário, mas também de medidas na área da saúde, como ampliação do sistema de atendimento e melhor acesso a tratamentos antihelmínticos. Considerando-se o estágio inicial e o final, todas as cinco doenças estudadas apresentaram redução no número de casos, sendo a mais significativa a da diarréia. Mesmo sendo o esgotamento sanitário a intervenção em saneamento que maior redução causa neste tipo de doença, acredita-se que outros fatores devem ter contribuído para esta redução, como possíveis modificações na área da saúde, com a implantação de novos procedimentos na análise dos diagnósticos e o surgimento de campanhas de disseminação do soro caseiro. Para a área e o período pesquisados, o diagnóstico com maior freqüência foi à ascaridíase, confirmando assim os resultados de outros trabalhos, que citam o Ascaris lumbricoides como o helminto mais freqüentemente encontrado. Relacionando-se o número de diagnósticos com o sexo do indivíduo, todas as doenças estudadas, exceto a diarréia, apresentaram maior incidência no sexo feminino. Esta freqüência por sexo levantada não forneceu dados consistentes suficientes para que se possa afirmar que realmente existe relação entre o sexo do indivíduo e maiores chances de infecção nas doenças estudadas. Através dos resultados obtidos, uma explicação que pode-se encontrar para algumas freqüências maiores de casos positivos no sexo feminino, é o ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 fato de que geralmente as unidades de saúde são mais freqüentadas por indivíduos do sexo feminino. Outro fato relevante é o de que as crianças e os adolescentes costumam ser levados a unidade de saúde por suas mães, sendo que quando os adolescentes do sexo masculino começam a crescer não mais se submetem ao controle de suas mães e assim apenas as adolescentes do sexo feminino continuam a freqüentar a unidade de saúde. AGRADECIMENTOS O desenvolvimento desse trabalho contou com o apoio e a participação da Secretaria Municipal de Saúde de Natal e da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), que gentilmente forneceram os dados necessários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ASSIS, M. de; BORGES, F. P.; SANTOS, R. C. V.; LUNARDELLI, A.; GASPARETO, P. B.; GRAZIOTTIN, C. M.; MICHEL, R. V.; TASCA, T. e DE CARLI, G. A. Prevalência de enteroparasitos em moradores de vilas periféricas de Porto Alegre RS. RBAC Revista Brasileira de Análises Clínicas, Rio de Janeiro, V. 35 (4), BASTOS, W. R.; LOPES, J.B.. Prevalênca de infecções por enteroparasitos diagnosticadas em usuários da Policlíinica do Coxipó, Distrito Sanitário Sul, Cuiabá, Mato Grosso. Cadernos de Saúde, UNIC Coordenação de pós-graduação Cuiabá, V. 3, , BIO - Revista Brasileira de Saneamento e Meio Ambiente. Diagnóstico dos Sistemas de Água e Esgoto Rio de Janeiro: ABES, Ano XIII, nº 25. Caderno Especial, p.19-34, CARVALHO, O. dos S.; GUERRA, H. L.; CAMPOS, Y. R.; CALDEIRA, R. L. e MASSARA, C. L. Prevalência de helmintos intestinais em três mesorregiões do estado de Minas Gerais. Revista Soc. Bras. Med. Trop., V. 35, nº 6, p , EMPARN. Relatório dos dados de chuvas do Municipio de Natal, período de 1911 a Natal: EMPARN, LUDWIG, K. M., FREI, F., ALVARES FILHO, F. e RIBEIRO-PAES, J. T. Correlação entre condições de saneamento básico e parasitoses intestinais na população de Assis. Estado de São Paulo. Revista Soc. Bras. Méd. Trop, vol.32, nº5, p , MARTINS, G.; BORANGA, J. A.; FRANÇA, J. T. L. e PEREIRA, H. A. dos S. L. Impacto de sistemas de abastecimento de água na saúde pública. In: CONGRESSO INTERAMERICANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, XXVII, Porto Alegre/RS. Rio de Janeiro, ABES/AIDIS, MORAES, L. R. S. Efeitos da disposição dos excretas humanos/esgotos sanitários sobre as helmintoses intestinais. 19º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental Foz do Iguaçu, MORAES, L. R. S.; CANCIO, J. A. e CAIRNCROSS, S. Impact of drainage and sewerage on intestinal nematode infections in poor urban areas in Salvador, Brazil. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, SEMURB SECRETARIA ESPECIAL DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO. Conheça melhor o seu bairro. Disponível em: < acesso em: 04/03/ SMITH, H. M.; DEKAMINSKY, R. G.; NIWAS, S.; SOTO, R. J. e JOLLY, P. E. Prevalence and intensity of infections of Ascaris lumbricoides and Trichuris trichiura and associated ocio-demographic variables in four rural Honduran communities. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, V. 96, nº 3, TEIXEIRA, J. C. & HELLER, L. Associação entre cenários de saneamento e diarréia em áreas de assentamento subnormal em Juiz de Fora MG. 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental Joinville Santa Catarina, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

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