ARTHUR DE MATOS ROCHA BEZERRA & PEDRO AUGUSTO DOURADO

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1 1 ARTHUR DE MATOS ROCHA BEZERRA & PEDRO AUGUSTO DOURADO ALAGAMENTOS EM TAGUATINGA NORTE: ANÁLISE DA SITUAÇÃO E PROPOSTA DE UM SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ENTRE A AVENIDA HÉLIO PRATES E O PARQUE DO CORTADO. Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Dr. Marcelo Gonçalves Resende Brasília 2016

2 2 Artigo de autoria de Arthur de Matos Rocha Bezerra e Pedro Augusto Dourado, intitulado ALAGAMENTOS EM TAGUATINGA NORTE: ANÁLISE DA SITUAÇÃO E PROPOSTA DE UM SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ENTRE A AVENIDA HÉLIO PRATES E O PARQUE DO CORTADO, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 25/11/2016, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Dr. Marcelo Gonçalves Resende Orientador Curso de Engenharia Civil UCB Prof. Msc. Haroldo da Silva Paranhos Examinador Curso de Engenharia Civil UCB Brasília 2016

3 3 ALAGAMENTOS EM TAGUATINGA NORTE: ANÁLISE DA SITUAÇÃO E PROPOSTA DE UM SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ENTRE A AVENIDA HÉLIO PRATES E O PARQUE DO CORTADO. ARTHUR DE MATOS ROCHA BEZERRA & PEDRO AUGUSTO DOURADO RESUMO Esse trabalho, visa a realização de uma análise do sistema de drenagem urbana de águas pluviais de Taguatinga Norte - DF, na área compreendida entre à avenida Helio Prates e o Parque do Cortado, para a verificação da ocorrência de problemas associados à drenagem urbana, como alagamentos e enchentes e proposta de medidas para solução ou mitigação dos transtornos causados. Foi realizado levantamento in loco dos pontos críticos de alagamento e verificação da situação do sistema existente, além de consulta à órgão públicos para obtenção de materiais que auxiliaram no trabalho. Por meio de métodos matemáticos foi realizado um redimensionamento do sistema de drenagem, assim como foram sugeridas outras medidas de controle à serem adotadas. Com a realização dos cálculos foi obtida uma vazão de projeto de 7,16 m³/s e dentre os resultados atingidos, estão as dimensões da nova rede à ser implementada para atender essa vazão gerada, tendo as tubulações primárias diâmetros de 1000 mm e inclinação de 1,96% e a tubulação principal diâmetro de 2000 mm e inclinação de 0,45%. Palavras chave: Drenagem urbana; Águas pluviais; Escoamento superficial; Parque do Cortado;

4 4 Sumário 1. INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM CARACTERIZAÇÃO DO MÉTODO MATEMÁTICO RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS... 22

5 5 1. INTRODUÇÄO Os problemas de drenagem de águas pluviais são realidade em muitas cidades do Brasil, principalmente em áreas urbanas. Os alagamentos, enchentes e enxurradas em períodos chuvosos, ocorrem com frequência em diversas localidades, causando danos e transtornos à população. O crescimento urbano das cidades brasileiras tem provocado impactos significativos na população e no meio ambiente. Estes impactos vêm deteriorando a qualidade de vida da população, devido ao aumento da frequência e do nível das inundações, prejudicando a qualidade da água, e aumento da presença de materiais sólidos no escoamento pluvial. (PDDU-DF, 2009) Grande parte desses problemas ocorrem por conta da ocupação desordenada do solo e a falta de um planejamento adequado de saneamento básico e de redes de drenagem urbana, que em muitos casos criam situações que demandam grandes intervenções estruturais na região, resultando quase sempre em obras que em sua construção geram transtornos para a população e custo elevado aos cofres públicos. A ocupação sem planejamento do solo resulta na sua impermeabilização descontrolada e excessiva, isso gera uma diminuição sensível das áreas de descarga no solo e um aumento na temperatura da região. Todos esses fatores proporcionam mudanças nas taxas de infiltração e evaporação, podendo resultar até mesmo em alterações no ciclo hidrológico local. Em Taguatinga - DF, a situação não difere muito de outras grandes cidades brasileiras, com os períodos chuvosos vêm também os problemas decorrentes da impermeabilização do solo e o consequente escoamento superficial das águas pluviais, além de todos os prejuízos associados à ausência e/ou ineficiência de um sistema de drenagem na região. A área delimitada para o estudo em questão, está compreendida entre a avenida Hélio Prates e o Parque Ecológico do Cortado. Composta por áreas industriais, comerciais e residenciais e possui, excetuando-se o próprio parque, poucas zonas de descarga e infiltração. Dessa forma à parcela da vazão infiltrada no solo é mínima e juntamente com a aparente ineficiência dos dispositivos drenantes existentes, resultam no aumento do escoamento superficial e com ele todos os problemas já conhecidos. Dada a importância da região e a gravidade da situação, objetivamos por meio desse trabalho, primeiramente identificar e estudar os problemas de alagamentos causados por grandes eventos chuvosos em Taguatinga Norte, na área delimitada entre às quadras QI 10, QI 12, QNJ 1 e QNJ 13, avaliar os pontos críticos de alagamentos nessa região e especificamente,

6 6 propor embasado em informações como precipitação de chuva intensa e vazão máxima, um sistema de drenagem que possa sanar esses problemas. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Para realização desse trabalho, inicialmente foi realizado um levantamento de bibliografias que poderiam auxiliar na pesquisa e no dimensionamento dos impactos socioambientais causados pelas inundações e alagamentos, como trabalhos acadêmicos e estudos realizados na área de hidráulica e hidrologia, além de livros, bem como visitas aos órgãos públicos como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP), para obtenção de mapas e materiais que pudessem auxiliar nesse mesmo sentido. Imagens do Google Earth contribuíram para identificação e delimitação da área e dados cedidos pela NOVACAP foram utilizados para identificar o sistema e os dispositivos de drenagem existente na região estudada. Foram realizados trabalhos de campo que auxiliaram no mapeamento dos locais atingidos por inundações e alagamentos, além de identificação de fatores que pudessem estar causando ou contribuindo para o agravamento desses problemas. A partir da análise da área de estudo, foi realizado um comparativo entre o sistema e os dispositivos de drenagem observados no campo e as informações encontradas nos cadastros cedidos pela Divisão de Projetos da NOVACAP. Posteriormente, após identificação dos problemas, utilizando-se de normas técnicas vigentes dos órgãos competentes, como a NOVACAP e o DNIT, foram propostas medidas para solução dos problemas já citados. 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Taguatinga surgiu devido ao crescimento populacional rápido e desenfreado da Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante. No final da década de 50, o povoado, criado para abrigar e dar suporte aos trabalhadores que vieram construir Brasília, não conseguia mais comportar a massa de imigrantes que chegavam todos os dias de todas as regiões do pais, com isso as invasões se multiplicaram em proporções geométricas. (ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE TAGUATINGA, 2014) É uma região administrativa (RA-III) localizada no distrito federal, à cerca de 19Km à oeste de Brasília, que segundo o CENSO 2010, possui habitantes. A área escolhida para o estudo está localizada em Taguatinga norte, região final de Taguatinga e já próxima à

7 7 Ceilândia. A área de realização do trabalho, está especificamente delimitada entre a avenida Hélio Prates e o Parque Ecológico do Cortado, como pode ser observado na figura 1. Figura 1 - Vista aérea da área de estudo. Fonte: Google Earth versão Acesso em 18 de Setembro de 2016 A área destacada possui aproximadamente 0.9km² de extensão, e está delimitada entre quatro marcadores com as seguintes coordenadas, conforme tabela 1. Tabela 1: Coordenadas geográficas dos marcadores. Marcador Latitude Longitude Marcador '31.50"S 48 5'7.89"O Marcador '51.64"S 48 5'0.71"O Marcador '39.34"S 48 4'21.77"O Marcador '18.61"S 48 4'29.26"O Fonte: Google Earth versão Acesso em 18 de Setembro de 2016 Taguatinga tem no seu território a maior parte composta por latossolos e relevo relativamente plano, apresentando, segundo cartas topográficas da NOVACAP, na área de estudo uma diferença de cota máxima de 20m entre o ponto mais elevado à montante e o mais baixo à jusante. O clima predominante da região, segundo a classificação de Köppen é tropical de Savana, com a concentração da precipitação pluviométrica no Verão. A estação chuvosa começa em outubro e termina em abril, representando 84% do total anual. O trimestre mais chuvoso é de novembro a janeiro, sendo dezembro o mês de maior precipitação do ano. A

8 8 estação seca vai de maio a setembro, sendo que, no trimestre mais seco (junho/julho/agosto), a precipitação representa somente 2% do total anual. (Ferrante et al., 2000b) Essa região é muito importante localmente, pois possui um grande comercio ativo, nas áreas têxtil, com a presença de diversas lojas de roupas e acessórios, setor de moveis e eletrodomésticos, postos de gasolina e também um shopping nas suas proximidades. Além disso a área é densamente povoada, pois contempla grandes empreendimentos habitacionais e uma área residencial, que proporcionam um aumento significativo no transito de pessoas da região. Destaca-se também o grande fluxo de veículos principalmente na avenida Helio Prates que liga Ceilândia e Taguatinga à acessos ao plano piloto e outras regiões administrativas do Distrito Federal. 2.2 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM As visitas de campo foram efetuadas com o objetivo de realizar um prévio levantamento necessário para compreender o funcionamento do sistema de drenagem urbana de Taguatinga Norte com enfoque na área estudada e verificar as seguintes características específicas do sistema de drenagem: na micro drenagem, se de fato existe um sistema de drenagem na região, e quando existente se o mesmo é eficiente, ou apresenta problemas de funcionamento, se as galerias e outros elementos do sistema se encontram desgastados pela ação do tempo, ou pela falta de manutenção, verificar a ocorrência de atividade de limpeza se ativa ou ausente, além de verificar a existência e condição de funcionamento dos demais dispositivos de coleta e manejo de águas pluviais como meios-fios, boca de lobo, asfaltamento, sarjetas e etc. O bom funcionamento destes sistemas acarretará em uma série de benefícios como, por exemplo, diminuição de gastos com manutenção das vias públicas, escoamento rápido das águas superficiais, eliminação de enxurrada e alagamentos, rebaixamento do lençol freático, além de segurança e conforto para a população. Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com suas dimensões, em sistemas de micro drenagem, também denominados de sistemas iniciais de drenagem, e de macrodrenagem. No trabalho em questão a área de estudo corresponde à cerca de 0,9km², e por se tratar de uma área urbana a situação se caracteriza, como sistema de micro drenagem. Segundo Azevedo Neto et al (1998), a micro drenagem, que se inicia nas edificações, seus coletores pluviais, prossegue no escoamento das sarjetas e entra nos bueiros e galerias; aí os estudos voltam-se para os traçados das ruas, seus detalhes de largura, perfis transversais e longitudinais,

9 9 para a topografia, declividades e para utilização viária, seja de veículos, seja de outras utilidades públicas. De acordo com Tucci et al (1993), os principais termos utilizados no dimensionamento de um sistema pluvial são: a) Meio-fio: elemento de pedra ou concreto, colocados entre o passeio e a via pública, paralelamente ao eixo da rua e com sua face superior no mesmo nível do passeio; b) Sarjetas: faixas de via pública, paralelas e vizinhas ao meio-fio. A calha formada é a receptora das águas pluviais que incidem sobre as vias públicas e que para elas escoam; c) Bocas-de-lobo: dispositivos localizados em pontos convenientes nas sarjetas para captação de águas pluviais; d) Galeria: canalizações públicas destinadas a conduzir as águas pluviais provenientes das boas de lobo e das ligações privadas; e) Poços de visita: dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema de galerias para permitir o seguinte: mudança de direção, mudança de declividade, mudança de diâmetro e inspeção e limpeza das canalizações; f) Trecho: porções de galerias situadas entre dois poços de visitas; g) Tubo de ligação: são canalizações destinadas a conduzir as águas pluviais captadas nas bocas de lobos para as galerias ou para os poços de visitas; Um sistema de drenagem pluvial que funcione adequadamente é apenas uma das diretrizes exigidas pela Lei Federal n /2007 (Lei Federal do Saneamento Básico) do órgão responsável pela realização da análise e acompanhamento das condições técnicas de prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais, que no caso do Distrito Federal, compete à Superintendência de Fiscalização de Serviços Públicos da ADASA. 2.3 CARACTERIZAÇÃO DO MÉTODO MATEMÁTICO Inicialmente foi calculada a precipitação máxima na localidade para que fosse possível determinar a vazão gerada nos eventos chuvosos e posteriormente definir as dimensões dos elementos utilizados no projeto de drenagem, para isso foi feito uso da equação da chuva intensa do Distrito Federal, representada pela Equação (1):

10 10 Im = K (Tr)a (t+b) c (1) Onde: Im - intensidade máxima média de precipitação [mm/h]; Tr - período de retorno [anos]; t - duração da precipitação [min].; K, a, b, e c - parâmetros ajustados com base nos dados pluviométricos da localidade. Conhecido esse dado foi possível calcular a vazão de pico da bacia, considerando a seção de estudo, determinada pelo método racional, desenvolvido por Thomas Mulvaney em Esse método somente deve ser utilizado para cálculos em projetos de micro drenagem e em áreas inferiores à 4km², que é o caso desde estudo. O método relaciona automaticamente a precipitação com o deflúvio, considerando as principais características da bacia, tais como área, permeabilidade e declividade e a vazão de dimensionamento é determinada pela seguinte expressão: Q = 0,28 C i A (2) Sendo: Q - vazão maxima do evento chuvoso [m³/s]; C - coeficiente de deflúvio, associado à área permeável da região e a parcela da chuva que gera escoamento, obtido por meio da tabela 2; i - intensidade do evento chuvoso [mm/h], obtida por meio da equação da chuva intensa; A - área de estudo à ser calculada a vazão [km²].

11 11 Tabela 2: Valores recomendados do coeficiente de escoamento. Fonte: PDDU-DF, Manual de Drenagem Urbana, p. 30. Já para o dimensionamento das galerias destinadas a conduzir as águas pluviais provenientes das boas de lobo e dos demais elementos coletores, foi utilizada à equação de Manning: Q = 1 n R2 3 I 1 2 A (3) Onde: Q - vazão [m³/s]; A - área de seção transversal [m²]; Rh: raio hidráulico [m]; I - declividade do fundo [m/m]; n - o coeficiente de rugosidade de Manning, obtido pela tabela 3.

12 12 Tabela 3: Valores do coeficiente de rugosidade da formula de Manning. Fonte: PORTO, D. M. Hidráulica Básica, p RESULTADOS E DISCUSSÃO No trabalho de campo realizado, foi possível observar, que, conforme cadastro cedido pela divisão de projetos da Novacap, de fato existe uma rede de águas pluviais instalada na área de estudo, sendo dois trechos menores perpendiculares à Helio Prates e um maior, paralelo à Hélio Prates e já próximo ao Parque do Cortado. As duas primeiras estão localizadas entre as QI 17/15 e as QI 15/14 e ambas terminam na tubulação maior que fica entre as QI 16/25, desta tubulação sai a ultima e maior galeria que deságua diretamente no parque. De acordo com os projetos observados, os diâmetros das tubulações menores vão de 400mm à 600mm, com inclinação média de 1,96%. A tubulação na qual essas terminam tem

13 13 diâmetros de 800mm e 1000mm e inclinação de 0,21%, por fim a ultima tubulação que vai até o Parque do Cortado tem diâmetro de 1200mm e mesma inclinação de 0,21%. Foi notada a falta de manutenção das bocas de lobo e demais dispositivos de captação, sendo que algumas estavam totalmente danificadas e obstruídas (figuras 6 e 7), perdendo assim a sua capacidade de captação e dessa forma, estas acabam não tendo função alguma para o sistema de drenagem, sendo que o escoamento superficial não é coletado pelas bocas de lobo, seguindo à jusante e agravando os problemas já conhecidos. Figura 1: Boca de lobo obstruída entre a QI 15 e a QI 17. Figura 2: Boca de lobo danificada e obstruída entre a QI 16 e a QI 18. Observou-se que as vias são asfaltadas e a existência de meios fios e guias, ainda que muitos estejam danificados e/ou quebrados, porém ao longo das vias não existem sarjetas para

14 14 auxiliar o escoamento das águas pluviais para os dispositivos de coleta e chama atenção também a presença de bastante lixo e resíduos sólidos nas ruas, o que é preocupante, principalmente no inicio do período chuvoso, pois esses resíduos serão transportados pela chuva para as bocas de lobo, dessa forma obstruindo-as e diminuindo à sua eficiência na coleta. Nas tubulações às quais se teve acesso, observou-se, além das más condições das mesmas, uma grande quantidade de resíduos e sedimentos em seu interior, o que aponta a falta de manutenção no sistema de drenagem local, conforme pode ser observado nas figuras 8 e 9. Figuras 3 e 4: Galerias danificadas e obstruídas entre a QI 16 e a 25. Observando a inclinação local, o mapa de curvas de nível, históricos de noticiários e os relatos de moradores e trabalhadores do local, foi possível perceber que o ponto critico de alagamento é justamente na via onde se localiza a principal tubulação horizontal, entre as QI 16 e 25 e em menor tempo de concentração na própria Helio Prates, local onde na margem direita (sentido Taguatinga e Plano Piloto) não apresenta nenhuma boca de lobo ou dispositivo de coleta de águas pluviais. Já as vias perpendiculares à estas, apresentam grande volume de escoamento superficial e enxurradas, em função da inexistência de bocas de lobo em diversas ruas e da ineficiência das mesmas onde existem. Por meio de cálculos preliminares foi observado que o sistema atualmente instalado não suporta a demanda pelo escoamento das águas pluvial do local, mesmo com a hipótese de que todas as bocas de lobo estivessem em plenas condições de funcionamento, desta forma foi proposto uma nova distribuição e redimensionamento das tubulações e galerias, conforme figura 5.

15 15 Figura 5: Mapa - Área de influencia e distribuição das tubulações. Fonte: Google MAPS. Disponivel em < ,15.75z> Acesso em 20 de Outubro de Para o cálculo da intensidade da precipitação foi utilizada a Equação 1, aplicando os seguintes valores de referência para o Distrito Federal: Tabela 4: Valores de referência, equação 1. K = 1302,26 Tr = 2 a = 0,16 t = 60 b = 11 c = 0,816 Obentendo dessa forma, I = 44,90 mm/h. No calculo da vazão gerada por esse evento na área estudada, aplicou-se na Equação 2 os seguintes valores: Tabela 5: Valores de referência, equação 2. C = 0,95 I (mm/h) = 44,9 A (km²) = 0,6

16 16 A área utilizada nesse calculo (0,6 km²), refere-se à área de influencia para a distribuição das tubulações (figura 10), associada também à inclinação do local para a eficiência do sistema. Dessa forma tem-se, Q = 7,16 m³/s. Para o determinação da vazão que as galerias suportam em função do diâmetro, foi utilizada a Equação 3, aplicando os valores de referência como rugosidade e inclinação para cada tubulação da seguinte maneira: Tubulações 1, 2 e 3 (Perpendiculares à Helio Prates e paralelas entre si), inclinação de 1,96%, em cenários com boas, regulares e más condições de conservação. Tabela 6: Tubulações 1,2 e 3 em boas condições. I = 1,96% n = 0,014 D (mm) A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 200 0,031 0,628 0,05 0, ,126 1,257 0,10 0, ,283 1,885 0,15 0, ,503 2,513 0,20 1, ,785 3,142 0,25 3, ,131 3,770 0,30 5, ,539 4,398 0,35 7, ,767 4,712 0,38 9,196 Tabela 7: Tubulações 1,2 e 3 em condições regulares. I = 1,96% n = 0,016 D (mm) A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 200 0,031 0,628 0,05 0, ,126 1,257 0,10 0, ,283 1,885 0,15 0, ,503 2,513 0,20 1, ,785 3,142 0,25 2, ,131 3,770 0,30 4, ,539 4,398 0,35 6, ,767 4,712 0,38 8,046

17 17 Tabela 8: Tubulações 1,2 e 3 em más condições. I = 1,96% n = 0,018 D (mm) A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 200 0,031 0,628 0,05 0, ,126 1,257 0,10 0, ,283 1,885 0,15 0, ,503 2,513 0,20 1, ,785 3,142 0,25 2, ,131 3,770 0,30 3, ,539 4,398 0,35 5, ,767 4,712 0,38 7,152 Tubulações 4 e demais (Paralela à Helio Prates e imediatamente anterior ao parque), com inclinação de 0,21% em cenários com boas, regulares e más condições de conservação. Tabela 9: Tubulação 4 em boas condições. I = 0,21% n = 0,014 D (mm) A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 200 0,031 0,628 0,05 0, ,126 1,257 0,10 0, ,283 1,885 0,15 0, ,503 2,513 0,20 0, ,785 3,142 0,25 1, ,131 3,770 0,30 1, ,539 4,398 0,35 2, ,767 4,712 0,38 3, ,545 5,655 0,45 4, ,142 6,283 0,50 6, ,801 6,911 0,55 8, ,524 7,540 0,60 10,534 Tabela 10: Tubulação 4 em condições regulares. I = 0,21% n = 0,016 D (mm) A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 200 0,031 0,628 0,05 0, ,126 1,257 0,10 0, ,283 1,885 0,15 0, ,503 2,513 0,20 0, ,785 3,142 0,25 0, ,131 3,770 0,30 1,452

18 ,539 4,398 0,35 2, ,767 4,712 0,38 2, ,545 5,655 0,45 4, ,142 6,283 0,50 5, ,801 6,911 0,55 7, ,524 7,540 0,60 9,217 Tabela 11: Tubulação 4 em más condições. I = 0,21% n = 0,018 D (mm) A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 200 0,031 0,628 0,05 0, ,126 1,257 0,10 0, ,283 1,885 0,15 0, ,503 2,513 0,20 0, ,785 3,142 0,25 0, ,131 3,770 0,30 1, ,539 4,398 0,35 1, ,767 4,712 0,38 2, ,545 5,655 0,45 3, ,142 6,283 0,50 5, ,801 6,911 0,55 6, ,524 7,540 0,60 8,193 Por meio da análise das tabelas, pode-se observar que a capacidade de suporte das tubulações cresce com o aumento do diâmetro e da inclinação, porém decresce com o aumento da rugosidade. No caso das tubulações primárias (1, 2 e 3), considerando que recebam a mesma quantidade de água gerada no evento, a vazão de suporte mínima seria de 1/3 da vazão total gerada, ou seja 2,38 m³/s, dessa forma as tubulações de 1000mm de diâmetro seriam as mínimas para esse caso, pois suportariam a vazão de demanda até mesmo em condições ruins de conservação, que é a real situação da área. Já a tubulação que recebe as três galerias primarias e termina no Parque do Cortado, deve suportar toda a vazão gerada na área destacada que é de 7,16 m³/s. Como a inclinação indicada no projeto é muito pequena (0,21%), a tubulação de menor diâmetro que suportaria essa vazão seria a de 2400mm nas piores condições e de 2200mm nas melhores, diâmetros fora da realidade até mesmo do ponto de vista comercial. Considerando a NBR 8890 para tubo de concreto de seção circular, o maior diâmetro de tubulação presente na mesma é de 2000mm, dessa forma foi realizado um novo cálculo, dessa

19 19 vez em função da inclinação e mantendo esse diâmetro, para que a tubulação 4 pudesse atender à vazão gerada. Tabela 12: Tubulação 4 em função da inclinação, em boas condições. D (mm) = 2000 n = 0,014 I A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 0,21% 3,142 6,283 0,50 6,478 0,25% 3,142 6,283 0,50 7,068 0,30% 3,142 6,283 0,50 7,743 0,35% 3,142 6,283 0,50 8,363 0,40% 3,142 6,283 0,50 8,940 0,45% 3,142 6,283 0,50 9,483 0,50% 3,142 6,283 0,50 9,996 Tabela 13: Tubulação 4 em função da inclinação, em condições regulares. D (mm) = 2000 n = 0,016 I A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 0,21% 3,142 6,283 0,50 5,668 0,25% 3,142 6,283 0,50 6,184 0,30% 3,142 6,283 0,50 6,775 0,35% 3,142 6,283 0,50 7,318 0,40% 3,142 6,283 0,50 7,823 0,45% 3,142 6,283 0,50 8,297 0,50% 3,142 6,283 0,50 8,746 Tabela 14: Tubulação 4 em função da inclinação, em más condições. D (mm) = 2000 n = 0,018 I A (m²) P (m) Rh (m) Q (m³/s) 0,21% 3,142 6,283 0,50 5,038 0,25% 3,142 6,283 0,50 5,497 0,30% 3,142 6,283 0,50 6,022 0,35% 3,142 6,283 0,50 6,504 0,40% 3,142 6,283 0,50 6,954 0,45% 3,142 6,283 0,50 7,375 0,50% 3,142 6,283 0,50 7,774 Diante do novo dimensionamento, se observa que nas piores condições, uma tubulação de 2000mm seria adequada para uma inclinação mínima de 0,45%, já se forem realizadas

20 20 manutenções periódicas, o que permita que as tubulações estejam em boas condições de funcionamento, essa inclinação mínima cai para 0,30%. 4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Diante do presente trabalho, nota-se que são muitos os problemas associados à drenagem urbana no local, decorrentes principalmente da alta impermeabilização do solo e da ineficiência do sistema de drenagem existente, muito por conta do falta de manutenção do mesmo, gerando dessa forma uma grande vazão em termos de escoamento superficial e alagamentos. Para a diminuição desses problemas recomenda-se um redimensionamento da tubulação presente e instalação de um novo trecho. Sendo inicialmente 3 ramos com diâmetros de 1000mm e inclinação de 1,96% e uma galeria final com 2000mm de diâmetro e inclinação de 0,45%, para dessa forma suportar a vazão gerada pelo evento chuvoso em questão, isso para condições ruins de conservação, conforme observado in loco. Visando resultados ainda mais satisfatórios, é recomendada a realização de manutenções periódicas nas tubulações e nos outros componentes do sistema de drenagem, para a remoção de sedimentos e demais resíduos sólidos do mesmo, principalmente em épocas que antecedem o período chuvoso, assim como a utilização de sarjetas em todas as vias e instalação de bocas de lobo junto as esquinas com espaçamento máximo entre si de 60m, conforme PDDU-DF. Dessa forma o sistema funcionaria de maneira mais eficiente, garantindo a máxima captação e transporte do escoamento superficial gerado. Vale ressaltar também a importância da fiscalização e da realização de um trabalho de educação ambiental por parte dos órgãos competentes junto a população, para que seja minimizada a questão do lançamento de resíduos em vias públicas, a fim de que estes não interfiram no funcionamento do sistema de drenagem no que diz respeito principalmente à captação, além de diversos outros problemas associados ao lançamento desses resíduos em locais inadequados. Salienta-se também a existência de medidas de controle que poderiam ser aplicadas nesse caso para a melhora do sistema como um todo, como por exemplo a utilização do asfalto permeável, principalmente nos locais que apresentam uma inclinação menor e em consequência disso um maior tempo de concentração das águas pluviais. Conclui-se que o redimensionamento do sistema é inevitável, porem caso fossem adotadas as demais recomendações apresentadas, principalmente do que diz respeito à

21 21 manutenção e instalação dos dispositivos de coleta, o sistema à ser implementado poderia ser menor, tanto na questão das dimensões quanto inclinações. Dessa forma os custos ao cofres públicos assim como os entraves das questões técnicas e econômicas seriam diminuídos juntamente com os transtornos causados à população.

22 22 5. REFERÊNCIAS ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE TAGUATINGA, Conheça a RA. Disponível em: < Acesso em 18/09/2016. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8890: Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e esgotos sanitários: Requisitos e métodos de ensaios. Rio de Janeiro, AZEVEDO NETTO, José M. de; ARAUJO, Roberto de (Coord.). Manual de hidráulica. 8. ed., atual. São Paulo, SP: Blucher, p. ENGENHARIA, Concremat; OBRAS, Secretaria de Estado de; NOVACAP. Plano Diretor de Drenagem Urbana do Distrito Federal: Manual Técnico 2 e 3 Manual Técnico de Drenagem Urbana. Brasília: Concremat Engenharia, FERRANTE, J. E. T.; NETTO, P. B. Clima. In: FONSECA, F. O., Olhares sobre o Lago Paranoá. Brasília:Secretaria de Meio Ambiente e Recursos hídricos, 2000b. PORTO, R. M., Hidráulica Básica, 4ª Ed., Editora da EESC USP, São Carlos, p. TUCCI, Carlos E. M. (Coord.). Hidrologia: ciência e aplicação. 4. ed. Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS, p.

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