Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 09 a 12

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1 Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes Profª. Camila Gomes Página 1 de 21

2 NOÇÕES DE CONTABILIDADE Olá pessoal! Como andam os estudos?? Se mantenham firmes, a hora de vocês chegará! Só não chega para aqueles que desistem da dura caminhada! Acredite, seu esforço será recompensado! Bom, vamos iniciar nosso 3º encontro, que será composto pelas aulas 9 a 12. Nessas aulas veremos Escrituração e Princípios de Contabilidade. São assuntos importantes que frequentemente aparecem em prova, por isso muita atenção à essas aulas! Estão prontos?! Vamos lá!! VI. ESCRITURAÇÃO 1. Conceitos Escrituração é a técnica contábil responsável pelo registro dos fatos contábeis (todos os acontecimentos que alteram a situação patrimonial da empresa). 2. Métodos de Escrituração - método das partidas simples (em desuso): há somente o registro dos direitos e obrigações. - método das partidas mistas (em desuso): são mantidas contas para o registro dos direitos, obrigações e bens. - método das partidas dobradas: não há débito sem crédito correspondente. Soma dos débitos = Soma dos créditos. Aplicações = Origens. 3. Lançamento Contábil: É o registro de um fato contábil. Elementos essenciais de um lançamento: - local e data do registro; - contas debitadas; - contas creditadas; - histórico da operação; - valor da operação. Ex: Curitiba, 17 de setembro de 2013 Mercadorias A Caixa Pela aquisição à vista, nesta data, de mercadorias para revenda R$1.200,00. Profª. Camila Gomes Página 2 de 21

3 Passos (procedimentos) para efetuar o lançamento: 1º. Identificar as contas que deverão ser utilizadas 2º. Depois de identificá-las, devemos determinar a que grupo de contas elas pertencem (Ativo, Passivo Exigível,PL, Receitas, Despesas ou Custos) 3º. Identificar se o saldo da conta aumenta ou diminui 4º. Aplicar o mecanismo de débito e crédito Ex: Efetuar o lançamento de um depósito de R$ ,00 feito em conta corrente do Banco do Brasil. Fórmulas de Lançamento - 1ª Fórmula (simples): uma conta debitada e uma conta creditada. (11) D C 1 1-2ª Fórmula (composta): uma conta debitada e duas ou mais contas creditadas. (12) D C 1 2-3ª Fórmula (composta): duas ou mais contas debitadas e uma conta creditada. (21) D C 2 1-4ª Fórmula (complexa): duas ou mais contas debitadas e duas ou mais contas creditadas. (22) D D 2 2 Exemplos: 1. Compra à vista de veículo no valor de R$ ,00. Pagamento efetuado em cheque. Profª. Camila Gomes Página 3 de 21

4 2. Compra de veículo sendo parte a vista em dinheiro (R$ ,00) e parte com prazo de 30 dias. O valor do veículo é de R$ , Pagamento com atraso da duplicata referente a compra do veículo, com acréscimo de jutos de 10%. 4. A empresa PC comprou um computador no valor de R$ 1.200,00 e uma motocicleta no valor de R$ 6.000,00. Efetuou o pagamento em dinheiro no valor de R$ 3.000,00 e o restante da quantia foi paga através de duplicatas no valor de R$ 4.200,00. Processos de escrituração: - manual; - maquinizado; - mecanizado; - eletrônico ou informatizado. Lei 6.404/76 Escrituração Art A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos. Profª. Camila Gomes Página 4 de 21

5 2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados. 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. O Conselho Federal de Contabilidade CFC, por meio da Resolução CFC nº1.130/11, dispõe sobre as formalidades de escrituração: RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11 Formalidades da escrituração contábil 3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade. 4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar um padrão pré-definido. 5. A escrituração contábil deve ser executada: a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; Profª. Camila Gomes Página 5 de 21

6 d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo: a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. 4. Livros de Escrituração Classificam-se: 1. Quanto ao fim: - obrigatórios: aqueles exigidos por lei. Ex: Diário e Registro de Ações. - facultativos: não são exigidos por lei. São mantidos para defesa dos interesses da empresa. Ex: Caixa, Contas Correntes, Controle de estoques, Razão* * Sua manutenção é obrigatória para os contribuintes sujeitos à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. 2. Quanto a sua abrangência ou utilidade: - principais: registram todos os fatos. Ex: Diário e Razão - auxiliares: se destinam ao controle de um determinado componente patrimonial. Ex: Caixa e Conta Corrente. 3. Quanto à natureza: - cronológicos: obedecem a rigorosa ordem de dia, mês e ano em sua escrituração. Ex: Diário - sistemáticos: levam em consideração, essencialmente, a organização das informações registradas de modo mais útil. Ex: Razão Livro Diário O Diário é um livro principal, cronológico e obrigatório. Profª. Camila Gomes Página 6 de 21

7 Formalidades: - Intrínsecas: formalidades relacionadas ao lançamento contábil. Ordem cronológica; Não são permitidos borrões, rasuras, emendas, espaços em branco e ocupação de margens ou entrelinhas; A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais. - Extrínsecas: formalidades relacionadas a apresentação ou aparência dos livros. Encadernado, com páginas numeradas; Registrado em órgão competente; Termos de abertura e encerramento; Livro Razão O Razão é um livro principal, sistemático e obrigatório para os contribuintes sujeitos ao Lucro Real (para os demais é considerado um livro facultativo). Cada página ou ficha do Livro Razão representa uma conta para onde são transcritos todos os lançamentos registrados no Livro Diário, obedecendo a mesma ordem cronológica dos fatos registrados no Diário. Erros de Escrituração: - erro na identificação da conta debitada ou creditada; - inversão de contas; - erro na identificação do valor; - erro no histórico; - lançamento em duplicidade; - omissão de lançamento. Técnicas de correção: - estorno: anulação integral do lançamento errado por meio de um lançamento inverso àquele feito de forma errada. - transferência: consiste no estorno parcial. Por meio da transferência é possível a correção do erro mediante um único lançamento, sem a necessidade de se estornar integralmente o lançamento errado. - complementação: consiste em complementar o valor registrado a menor. Profª. Camila Gomes Página 7 de 21

8 5. Regimes de Escrituração Corresponde ao processo de reconhecimento das contas de resultado na escrituração da empresa. Regime de Caixa: Considera a existência de uma receita quando a empresa recebe um valor, e a existência de uma despesa quando esta foi paga. O que interessa é a efetiva entrada de recursos no que diz respeito às RECEITAS e do efetivo pagamento ou saída de recursos no que diz respeito às DESPESAS. Utilizada por entidades sem fins lucrativos. Regime de Competência: Baseando-se no Princípio da Competência, considera as receitas realizadas (ganhas) e as despesas incorridas (consumidas) no período da ocorrência dos seus fatos geradores, independentemente de seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos e despesas). Já caiu em prova!! Os livros diário e razão, por constituírem os registros permanentes de uma entidade e por serem obrigatórios, devem ser registrados no registro público competente. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Questão errada. Apenas o Livro Diário deve ser registrado em registro público competente. Já caiu em prova!! Em decorrência do método das partidas dobradas, as contas retificadoras do patrimônio líquido tem seu saldo aumentado quando são debitadas, e diminuído quando são creditadas. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Questão correta. As contas retificadoras tem saldo inverso ao grupo a que pertencem, portanto, as contas retificadoras do patrimônio líquido tem natureza devedora. Dessa forma, terão seus saldos aumentados quando debitadas, e terão seus saldos diminuídos quando creditadas. Profª. Camila Gomes Página 8 de 21

9 Já caiu em prova!! O recebimento de uma duplicata ocorreu após a data de seu vencimento e, por isso, houve cobrança de juros de mora. Nessa situação, a empresa deverá fazer lançamento contábil de terceira fórmula com crédito nas contas duplicata a receber e receita de juros e débito em caixa. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Questão errada. Quando recebemos um valor com juros, recebemos mais do que o inicialmente previsto. Dessa forma registramos uma receita com juros (também chamado de Juros Ativos). Para ficar mais fácil de compreender, vamos dizer que a duplicata tem o valor de $100 e foi recebida com juros de $10. Portanto, a empresa recebeu $110. Sempre digo para começarmos a contabilizar pela parte mais fácil, então pense comigo: quanto entrou na conta bancária da empresa? $110. Qual o valor devemos dar baixa nas duplicatas a receber? $100 (sempre o valor da duplicata sem juros ou desconto, simplesmente o valor da duplicata). O restante ($10), registramos como receita de juros. Então vamos contabilizar! D: Banco $110 C: Duplicatas a receber $100 C: Juros ativos $10 Nesse lançamento temos 1 débito e 2 créditos, portanto lançamento 12: 2ª fórmula. VII. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Resolução CFC nº 750/93 (Alterado pela Resolução CFC nº /10) Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC). (Redação dada pela Resolução CFC nº /10) DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução. 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Profª. Camila Gomes Página 9 de 21

10 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. Art. 3º São Princípios de Contabilidade: I) o da ENTIDADE; II) o da CONTINUIDADE; III) o da OPORTUNIDADE; IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº /10); VI) o da COMPETÊNCIA; e VII) o da PRUDÊNCIA. O PRINCÍPIO DA ENTIDADE Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo único O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº /10) Profª. Camila Gomes Página 10 de 21

11 O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e II Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, Profª. Camila Gomes Página 11 de 21

12 descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº /10) O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Art. 8º. (Revogado pela Resolução CFC nº /10) O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº /10) O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Profª. Camila Gomes Página 12 de 21

13 Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº /10) Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas c, d e e do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº /10) EXPLICAÇÃO: Os princípios funcionam como um alicerce pra contabilidade. É tratado na Resolução 750 do CFC. O art. 1 determina que os contabilistas estão obrigados a observar os princípios de contabilidade ao realizar os registros contábeis e elaborar os relatórios e demonstrações (caso não observe não representa a efetiva situação patrimonial da companhia e não merece fé na forma ou conteúdo). O principal objetivo da adoção dos princípios contábeis é justamente tornar as informações contábeis uniformes, confiáveis e úteis para os usuários internos e externos. O parágrafo segundo desse artigo nos diz que a essência deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Um exemplo disso é a escrituração de um livro contábil obrigatório chamado diário, onde devemos observar algumas características determinadas pelas normas, e uma das características diz que as contabilizações devem ocorrer de forma cronológica de dia, mês e ano. Isso é um aspecto formal da escrituração contábil. No entanto, se o contador esquecer de contabilizar a compra de uma máquina por exemplo, você acha que ele não deve mais contabilizar porque esqueceu e se registrar hoje não vai estar de acordo com a ordem cronológica determinada pela norma do CFC? Não!! Se ele esqueceu de contabilizar, assim que ele se der conta disso deve efetuar o registro contábil, mesmo que a ordem cronológica não seja respeitada, porque a essência da transação (registro da máquina na contabilidade) deve prevalecer sobre a forma. Significa que o efeito econômico da transação, isto é, aquilo que, de fato, as transações representam para o patrimônio (essência) deve prevalecer sobre seus aspectos formais ou aparentes. O art. 2 também é considerado uma regra importante para a contabilidade. Tanto a parte onde diz que é uma ciência social, quanto a parte que traz a informação de que Profª. Camila Gomes Página 13 de 21

14 a contabilidade tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades. Lembrando que o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações que já vimos em aula. Agora vamos aos princípios. Após a edição da resolução 1.282, os princípios contábeis passaram a ser: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo Valor original, Competência e Prudência. E uma forma de gravar o nome desses princípios é através da palavra CEPROC : Continuidade, Entidade, Prudência, Registro pelo valor original, Oportunidade e Competência. E não tem problema de se alterar a ordem dos princípios, já que todos possuem a mesma importância. Principio da Entidade: art. 4 da resolução. Esse artigo traz algumas informações importantes: 1. Conceito principal do Princípio da ENTIDADE: autonomia do patrimônio a ela pertencente. Entidade representa um ente (publico ou particular) que possua um patrimônio a ser controlado. É a empresa. 2. Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade. O patrimônio das entidades é o objeto de estudo da contabilidade, entidade sem patrimônio não tem o que contabilizar, uma vez que contabilizamos a variação desse patrimônio. 3. Reconhece a autonomia patrimonial. Isso significa que o patrimônio dos sócios ou acionistas pertencem a eles e o patrimônio da empresa pertence a ela. Os patrimônios não podem se confundir ou se misturar. O patrimônio da empresa é autônomo, possui vida própria, pertence só a ela, e a mais ninguém. Essa confusão acontece muito em empresa pequena: os sócios pagam algumas contas da empresa com o seu próprio cartão de crédito, e por vezes, antes de sair da empresa pegam um dinheirinho do caixa pra pagar o seu jantar. Isso não pode, porque fica claro a mistura que se faz entre os patrimônios. Desrespeitou claramente a autonomia patrimonial. 4. As somas e agregações de patrimônios de diferentes Entidades não resultam em nova Entidade: as Entidades cujas demonstrações contábeis são consolidadas mantém sua autonomia patrimonial, pois seus Patrimônios permanecem em sua propriedade. Não há transferência de propriedade e, portanto, não pode haver formação de novo patrimônio, que é a primeira condição da existência jurídica de uma Entidade. Além disso, a consolidação se refere às demonstrações contábeis, resultando apenas em uma unidade de natureza econômico-contábil. 5. O patrimônio pertence à entidade, mas a reciproca não é verdadeira. Significa que a simples segmentação do patrimônio não gera entidades novas, assim como a agregação de patrimônios também não gera uma entidade nova. Ex: tenho uma empresa que está separada fisicamente. A área contábil fica em um prédio, o setor de vendas em outro, a produção fica em outro. Se a entidade pertencesse ao patrimônio, eu teria três entidades, porque eu teria três patrimônios distintos, separados. Mas isso Profª. Camila Gomes Página 14 de 21

15 não se aplica porque são os patrimônios que pertencem a empresa, e não a empresa que pertence aos patrimônios, o que geraria três empresas diferentes, já que cada uma seria representada por um patrimônio distinto. O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio, que pertence a uma entidade especifica. Diante disso, o que é importante internalizar desse principio é o seguinte: 1- A entidade é autônoma; 2- O patrimônio da entidade é objeto da ciência contábil; 3- O patrimônio da entidade não se confunde com aquele de seus proprietários; 4- O patrimônio é parte da entidade; 5- Agregados de patrimônio podem formar uma unidade para fins econômicocontábeis. Principio da Continuidade: art. 5 da resolução. Para a contabilidade, a empresa vai viver por um longo período de tempo, até que surjam fortes evidencias em contrário. Mas, se a empresa foi criada com a finalidade de durar por um período certo de tempo, isso tem que ser lembrado no momento das contabilizações e das operações, como contrair um empréstimo por exemplo. Caso contrário, o responsável pelo registro dos fatos contábeis e elaboração de demonstrações deve ter em mente que a empresa continuará a funcionar no futuro. Leva-se em conta que a entidade é capaz de gerar riqueza de forma contínua, e trabalha para esse fim, e a depender da maneira como se desenvolverão as operações da entidade isso pode ou não acontecer. Princípio da Oportunidade: art. 6 da resolução. Significa que os contabilistas devem registrar os fatos contábeis de forma integral e tão logo eles ocorram. Assim as informações contábeis atenderão a sua finalidade de fornecer informações aos usuários. Esses usuários utilizam as informações para tomar decisões. Ex: a empresa tem na conta contábil Bancos um saldo de , mas fez a compra de um equipamento por Essa compra não foi registrada contabilmente, e o gerente de produção, usuário da contabilidade, analisando as informações que constam na contabilidade (e verificando que existe saldo no banco) resolveu trocar a máquina que já não produzia mais a quantidade esperada porque ficou velha, e pede pra um de seus funcionários fazer cotação pra compra da nova máquina, sem saber q o dinheiro nem existe mais na empresa. É claro que na realidade a empresa não chegaria a comprar a máquina, mas teria desperdiçado tempo de um funcionário que poderia estar ocupado com outras funções não fosse ele estar fazendo cotação de uma máquina que a empresa nem tem condições de comprar. Para que a informação contábil seja confiável, ela deve retratar adequadamente os fatos que alteram o patrimônio, e para isso esse principio utiliza dois aspectos distintos: a integridade e a tempestividade ( mensuração e apresentação dos Profª. Camila Gomes Página 15 de 21

16 componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas ). A integridade diz respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, isto é, sem qualquer falta ou excesso. Já a tempestividade obriga a que as variações sejam registradas no momento em que ocorrerem, mesmo na hipótese de alguma incerteza. Sem a contabilização no momento em que elas ocorrem e na sua totalidade (com todas as contas envolvidas registradas), os registros sobre o patrimônio ficam incompletos. Princípio do Registro pelo Valor Original: art 7 da resolução. Pela leitura desse artigo você irá perceber que são diversas as características que ele possui. Então vou ressaltar os pontos mais importantes: 1. O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL ordena que os componentes do patrimônio tenham seu registro inicial feito pelos valores ocorridos na data das transações. Ou seja, os bens, direitos e obrigações devem ser registrados, inicialmente, pelos valores efetivos das transações. Se for um bem recebido em doação deve ser registrado pelo valor q efetivamente vale naquele momento (valor de mercado). 2. Deve-se utilizar um referencial uniforme para registrar os valores do patrimônio e para que seja possível comparar os valores do patrimônio em períodos diferentes ou com outras empresas. Esse referencial uniforme é a moeda nacional. Ou seja, o patrimônio deve ser registrado em moeda nacional. 3. Equivalente de caixa representa o dinheiro em caixa, depositado em banco e as aplicações financeiras de liquidez imediata, isto é, envolve a moeda corrente e tudo aquilo que pode ser prontamente convertida em moeda. 4. Custo histórico é o valor registrado de um item e esse valor permanece enquanto o item faz parte do patrimônio. Representa o valor justo naquele momento. Custo Corrente no caso de um ativo é o valor de aquisição de um bem novo e no caso do passivo é o valor de liquidação de uma dívida, mas isso na data de elaboração do Balanço. Valor realizável consiste no valor que seria apurado na hipótese de o ativo ser vendido em condições normais. Já o valor realizável (ou exigível) de um passivo é o que seria desembolsado, sem desconto a valor presente, para quitá-lo. Valor presente é o valor atual do fluxo futuro de caixa que o ativo vai gerar. É o que acontece, por exemplo, no caso do ajuste a valor presente de contas a receber realizáveis a longo prazo. No caso do passivo é o valor atual dos pagamentos que serão necessários para saldá-lo. Atualização monetária: não representa aumento real de valor, e sim um mecanismo de manutenção do poder aquisitivo original dos valores registrados contabilmente. Com os efeitos da inflação, se não for adotada a atualização monetária, os valores registrados pela contabilidade deixam de Profª. Camila Gomes Página 16 de 21

17 representar o poder de compra original. Se considerarmos um determinado valor em moeda em duas datas diferentes, teoricamente, o valor em moeda na data 1 terá poder de compra igual a esse valor em moeda na data 2 acrescido da correção monetária. Isso significa que o valor na data 1 e o valor corrigido monetariamente na data 2 deveriam possibilitar a compra dos mesmos bens. Uma parte significativa da alteração dos preços dos bens no mercado corresponde à correção de seus valores em virtude da inflação. Se imaginarmos essa correção aplicada a todos os bens, verificaremos que ela não representa um aumento real de valor, mas a atualização dos preços em virtude dos efeitos da inflação. Resumindo: estabelece que os registros contábeis, tanto no patrimônio como no resultado, devem ser inicialmente registrados pelos valores históricos, entretanto, qualquer tipo de registro contábil pode ser modificado para valores que representem expressões mais adequadas e atualizadas para o contexto da época das demonstrações elaboradas. Princípio da Competência: art. 9 da resolução. Tem como fundamento a temporalidade do reconhecimento das receitas e despesas. Pontos importantes desse princípio: 1. os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento : ou seja, a receita é reconhecida contabilmente quando realizada, quando ocorrer o fato gerador. Ex: se uma empresa faz uma venda a prazo, deve reconhecer a receita no momento em que a venda é realizada, independente de já ter recebido o valor pela venda (não importa o recebimento). Quanto à despesa a mesma coisa, ela deve ser reconhecida quando ocorrer o seu fato gerador. 2. O principio da competência não esta relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridas no período. Princípio da Prudência: art. 10 da resolução. Pontos importantes: 1. A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo registrados no patrimônio por determinados valores, e surge uma dúvida sobre o valor registrado. Havendo mais de uma forma de se calcularem os novos valores, deve-se considerar aquele que for menor do que o inicial, no caso de ativos, e maior, no caso de passivos. 2. A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA, de forma a conseguir um menor Patrimônio Líquido. 3. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de Profª. Camila Gomes Página 17 de 21

18 incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Deve ser utilizado na constituição de provisões, como provisão para créditos de liquidação duvidosa (cobrir as perdas estimadas na cobrança das contas a receber). Já caiu em prova!! A observância dos princípios de contabilidade não constitui condição de legitimidade das normas brasileiras de contabilidade, mas é sempre obrigatória no exercício da profissão. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Questão errada. Resolução 750, art. 1º: 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Já caiu em prova!! A existência de duas entidades sob controle comum, ainda que consolidem suas demonstrações contábeis, não afeta o princípio da entidade, mantendo-se as respectivas autonomias patrimoniais. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Correto. Mesmo estando sob controle comum, as entidades são autônomas. Já caiu em prova!! Segundo o princípio da oportunidade, é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação, pois a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Correto. Resolução 750 CFC, art. 6º, parágrafo único: A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode Profª. Camila Gomes Página 18 de 21

19 ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Já caiu em prova!! De acordo com o princípio do registro do valor original, a atualização monetária não representa nova avaliação, mesmo gerando o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores e outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda. ( ) Certo ( ) Errado Resolução: Correto. Resolução 750 CFC, art. 7º, 2º, III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. A transação em moeda estrangeira deve estar registrada na moeda de origem, não havendo necessidade de conversão em moeda nacional. Resposta: Errado. Os registros contábeis devem ser efetuados em idioma e moeda nacionais. 2. A retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro que tenha sido realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feita por meio de estorno, transferência ou complementação. Resposta: Correto, retificamos as demonstrações contábeis através de estorno (anulação integral), transferência (estorno parcial) ou complementação (complementar o valor registrado a menor). 3. Considere o lançamento a seguir: D: Bancos conta movimento: R$ ,00 D: Juros passivos: R$ 2.500,00 C: Duplicatas descontadas: R$ ,00 Nesse lançamento, são utilizadas contas patrimoniais e de resultado e há redução da situação patrimonial líquida. Profª. Camila Gomes Página 19 de 21

20 Resposta: Correto. As contas patrimoniais são bancos conta movimento (AC) e duplicatas descontadas (PC). Já a conta de juros passivos representa uma despesa, portanto uma conta de resultado. Sendo uma conta de despesa, ocorre a redução da situação patrimonial. 4. A junção de diversos lançamentos de primeira fórmula em uma só partida caracteriza o lançamento de quarta fórmula. Resposta: Correto. O lançamento de primeira fórmula apresenta uma conta debitada e uma conta creditada (11), já o lançamento de quarta fórmula apresenta duas ou mais contas debitadas e duas ou mais contas creditadas (22), Se unirmos vários lançamentos de primeira fórmula teremos as características para classificar um lançamento como sendo de 4ª fórmula. 5. Pelo pagamento de um empréstimo bancário, a contabilidade deve debitar a conta bancos conta movimento ou caixa e creditar a conta de empréstimo bancário, no montante a ser liquidado. Resposta: Falso. Quando pagamos um empréstimo, está saindo dinheiro do caixa ou da conta bancária, portanto deve ser creditado. Já a conta de empréstimo deve ser debitada, uma vez que representa uma obrigação, portanto possui sado credor. Se estamos liquidando essa obrigação, estamos diminuindo o saldo contábil dessa conta e por isso devemos debitar. O lançamento correto seria: D: Empréstimo a pagar C: Bancos conta movimento 6. Assinale o princípio da contabilidade que reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial e a necessidade de diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes: a) Entidade b) Registro pelo Valor Original c) Prudência d) Continuidade e) Atualização Monetária Resposta: a. Esse enunciado reflete o que determina o princípio da entidade. Profª. Camila Gomes Página 20 de 21

21 7. O princípio a prudência impõe a escolha da hipótese da qual resulte maior patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, diante dos demais princípios fundamentais de Contabilidade. Resposta: Falso. Esse princípio determina justamente o contrário: em caso de dúvida devemos registrar o menor patrimônio líquido. 8. A demonstração do resultado do exercício é considerada o relatório contábil que representa melhor o princípio da competência. Resposta: Correto. Através da DRE podemos verificar a aplicação do regime da competência na contabilização de receitas e despesas. Respostas: 1. F 2. V 3. V 4. V 5. F 6. a 7. F 8. V Profª. Camila Gomes Página 21 de 21

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