Matriz de atividade individual*
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- Ivan Gentil de Sequeira
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1 Matriz de atividade individual* Módulo: 02 Atividade: Individual Título: Crise atual a partir da teoria keynesiana e da teoria liberal Aluno: João Roberto cardoso Disciplina: Introdução a Economia Turma: 36b Introdução Penso, haver justificativa social e psicológica para as grandes desigualdades nas rendas e nas riquezas, embora não para as grandes disparidades existentes na atualidade. Existem valiosas atividades humanas que requerem o motivo do lucro e a atmosfera da propriedade privada de riqueza. A probabilidade de fazer dinheiro e ganhar fortuna orienta certas inclinações perigosas da natureza humana, que possam buscar saídas na crueldade, na desenfreada ambição de poder e busca por autoridade. Essa opinião como vista em Keynes encontra precedente também em Adam Smith, o primeiro defensor, propagador e fundador da doutrina clássica liberal. Doutrina contra a qual, Keynes lutava. Para ele, a natureza humana não era passível de modificação, mas, certamente, podia ser atenuada e controlada. Características principais da Escola Clássica A escola clássica, iniciada em 1776 com Adam Smith e particularmente seqüenciada com Malthus e Ricardo, completada, em 1848, com Stuart-Mill em sua obra Princípios de Economia Política. Possui um forte contrate com os mercantilistas, partindo do ponto de vista de uma análise real, O aspecto da economia clássica em dar ênfase em fatores reais e a certeza da eficácia do mecanismo do livre mercado, desenvolveu-se com base em controvérsias sobre questões de longo-prazo e do interesse sobre os determinantes do desenvolvimento da ciência econômica. Podemos identificar duas características gerais da análise clássica e algumas abordagens: Os economistas clássicos acentuavam o papel dos fatores reais, por oposição aos monetários, na determinação das variáveis reais, como produção e o emprego. A moeda tem somente a função de meio de troca. 1
2 Os economistas clássicos insistiam nas tendências de auto regularização das economias, ou seja igualdade entre produção e demanda. Algumas abordagens da Escola Clássica: Necessidade de profissionalização e ensino da administração. As funções do administrador. Princípios gerais da administração. Críticas à Teoria Clássica. Escola de Adm. Científica + Escola Clássica. Características principais da Escola Neoclássica A escola surge no fim do século XIX com o austríaco Carl Menger ( ), o inglês William Stanley Jevons ( ) e o francês Léon Walras ( ). Posteriormente se destacam o inglês Alfred Marshall ( ), o austríaco Knut Wicksell ( ), o italiano Vilfredo Pareto ( ) e o norte americano Irving Fisher ( ). A Escola Neoclássica compreende a maioria dos paradigmas clássicos e aprimora outros. Negam de certa forma a teoria do valor dos clássicos, é importante destacar que o erro dos clássicos acerca da teoria do valor permitiu que Marx construísse sua teoria da mais-valia e por extensão a teoria da exploração. Uma vez refutada a teoria do valor-trabalho (estrutura das teorias de Marx), cai por terra todo o edifício teórico erigido por Karl Marx em O Capital. Utilizam pressupostos que asseguram o equilíbrio, não acreditam na luta e diferença entre classes e negam o caráter progressivo do capitalismo. Os neoclássicos negam a teoria clássica do valor-trabalho. Amparados pelas idéias do filósofo inglês Jeremy Bentham ( ), criador do utilitarismo, eles afirmam que o valor de um produto é uma grandeza subjetiva: relaciona-se com a utilidade que ele tem para cada um. Essa utilidade, por sua vez, depende da quantidade do bem de que o indivíduo dispõe. Dessa maneira, o preço das mercadorias e dos serviços passa a ser definido pelo equilíbrio entre a oferta e a procura. Essa lei do mercado, para os 2
3 neoclássicos, conduz à estabilidade econômica. Os economistas dessa escola acreditam que a quantidade de moeda afeta apenas o nível de preços de uma economia; há uma igualdade em relação à níveis de investimento e poupança (sendo que a poupança determina o investimento), onde a taxa de juros funciona como o preço regulador. Toda a teoria sofre mudanças no decorrer do tempo, aprimoram as já existentes e buscam tornar seus modelos cada vez mais aplicáveis a realidade. Semelhanças entre as Escolas Clássica e Neoclássica NA economia clássica foi elaborada e sistematizada nas obras dos economistas políticos Adam Smith e J.S. Mill. Além de Smith e Mill, os principais responsáveis pela formação da economia clássica foram o francês Jean-Baptiste Say ( ), David Ricardo e Robert Malthus ( ). A idéia central da economia clássica é a de concorrência. Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a concorrência funcionam espontaneamente, de modo a garantir (por um mecanismo abstrato designado por Smith como "a mão invisível" que ordena o mercado) a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o único papel econômico do governo (além do básico, que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não há livre concorrência. Segundo a teoria clássica, na economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada factor de produção tende sempre a igualar a procura. Em todos os mercados, o elemento que determina esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário). JÁ a escola neoclássica ou marginalista do pensamento econômico caraterizou-se pelos contributos que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez. Caracterizou-se igualmente pela abordagem microeconômica e pelo forte instrumentário matemático com que revestia a exposição e fundamentação das suas teorias visando o equilíbrio da economia. Aos marginalistas se devem conceitos tão importantes como os da elastecidadepreço e o dos rendimentos decrescentes. Os principais vultos desta escola foram Alfred Marshall( ), Léon Walras( ), Carl Menger( ) e 3
4 Willian Stanley Jevons( ). Ambas acreditam que um estado menor, garantido por regras de políticas claras, que valorizam a liberdades das pessoas e suas idéias, são mais benéficas e tem maior probabilidade de dar certo para toda a sociedade. Características da Teoria Keynesiana É o Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado. O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante. A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes. 4
5 Diferença entre a Teoria Keynesiana e a Escola Liberal Escola keynesiana A escola de pensamento econômico keynesiana tem suas origens no livro escrito por John M. Keynes chamado "Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda". Rapidamente muitos economistas se "converteram" à nova escola o que foi chamado de revolução keynesiana. A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulador como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários. É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. Neoliberalismo Neoliberalismo é um termo que foi usado em duas épocas diferentes com dois significados semelhantes, porém distintos: Na primeira metade do século XX significou a doutrina proposta por economistas franceses, alemães e norte-americanos voltada para a adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e assistencialista; a partir da década de 1970, passou a significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que o termo é mais usado hoje em dia. Alternativas para a crise atual a partir da teoria Keynesiana e da Teoria Liberal Esta crise que se abateu sobre os países latino-americanos nos anos setenta e que se prolonga até os temos atuais, foi acompanhada pela configuração de dois paradigmas histórico-econômicos. Estes paradigmas postulam atributos altamente 5
6 diferenciados nas dimensões essenciais dos sistemas sócio-políticos que sustentam; particularmente, supõem concepções radicalmente distintas quanto à ubiquação estrutural do Estado e às funções que deve executar. De acordo com o enfoque, o ajuste necessário para se sair da crise pode dar-se a demanda se ajustar à oferta em um contexto de liberdade total de mercados e livre concorrência. Deve-se permitir o livre fluxo de mercadorias e capitais, e os preços internos ajustar-se em função da demanda e da livre concorrência entre produtos nacionais e internacionais (isto permitirá igualar a inflação interna à internacional, a qual supõe-se que seja mínima ou inexistente). Com a definição da eficiência marginal do capital, a visão estática da economia clássica, incorporando o futuro na avaliação do investimento. No curto prazo, a influência do preço de oferta predomina sobre a diminuição dos rendimentos. Quanto maior o período a considerar, maior será a influência do segundo fator. Assim, para cada classe de capital pode traçar-se uma curva que mostra em que proporção terão de aumentar os investimentos durante esse período, de modo a que a eficiência marginal do capital baixe até à cifra envolvida. Conclusão As peculiaridades inerentes às organizações e as dinâmicas transformações da sociedade, tendo como conseqüência uma maior complexidade para a administração considerando-se a evolução das teorias seus benefícios e malefícios. Nesse sentido, as Teorias enfatizam uma insegurança da mente humana quanto os assuntos econômicos e empresariais, os métodos do equilíbrio permitem demonstrar como o livre jogo dos interessados, quando reprimidos pela ignorância sobre o futuro, levam a refugiar-se numa política defensiva que evite os riscos da empresa de especializar-se numa forma de riqueza da qual dependem o futuro, seja porque se teme sobre o seu valor ou porque se obriga a adivinhar o futuro. Na transferência de despesas para o futuro, destrói-se o emprego e aumenta-se o desemprego, pois não existe vínculo entre um ato de poupar e um ato de investir. A taxa de juro não equilibra a parte não consumida do rendimento 6
7 com o investimento. Referências bibliográficas Acessado em:31 Maio Acessado em:31 Maio Acessado em:01 junho Acessado em:02 junho Acessado em:02 junho Acessado em:02 junho 2010 FAYOL, H. Administração Industrial e Geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. São Paulo: Atlas, TAYLOR, F. W. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas, *Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática. 7
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