TD PORTUGUES 2ª FASE UECE PROFA: RAYSSA SALES ALUNO:

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1 Fundação Universidade Estadual do Ceará - FUNECE Curso Pré-Vestibular - UECEVest Fones: / uecevest_itaperi@yahoo.com.br Av. Dr. Silas Munguba, 1700 Campus do Itaperi Fone: /Site: / uecevest@uece.br Fortaleza Ceará TD PORTUGUES 2ª FASE UECE PROFA: RAYSSA SALES ALUNO: Texto 1 Comunicação e alteridade Na nossa vida de todo dia, estamos sempre em contato com outras pessoas. Esse contato frequente acontece a partir das afinidades e das semelhanças, mas inclui também as relações de diferença entre o que pertence ao eu e o que diz respeito ao outro. Para se referir a essas relações, costuma-se utilizar uma noção importante: alteridade. A palavra alteridade, ao pé da letra, significa natureza do que é outro. Para entender melhor seu significado, podemos opô-la a expressões como identidade e subjetividade. As relações de alteridade dizem respeito às diferenças que perpassam o nosso cotidiano, e que podem se manifestar nas divergências de opinião em um debate, na diversidade de preferências que define as comunidades nas redes sociais, ou podem estar presentes em questões bem mais complicadas, como as diferenças de nacionalidade, de raça, de religião, de gênero ou de classe social, que motivam conflitos dos mais diversos. Perceber as relações de alteridade entre várias pessoas nos leva não apenas a identificar os traços dessas diferenças de nacionalidade, de cor da pele, de sotaque, mas a considerar como se produzem, socialmente, tanto a diferença quanto a identidade. É preciso compreender que o eu e o outro não são entidades fixas e isoladas, mas se constituem na relação: nós só nos tornamos quem somos a partir da visão do outro, assim como o outro só se torna diferente de nós porque projetamos sobre ele um olhar que o diferencia. Ainda que, muitas vezes, seja difícil perceber, nessa jornada ocorre um processo contínuo de diferenciação: eu sou desse jeito, e não daquele outro; eu gosto dessas coisas, e não dessas outras. Um processo semelhante acontece com as identidades coletivas (sejam elas nacionais, étnicas, sexuais, religiosas ou outras). Elas não são essências, mas sim construídas histórica e socialmente: o ser brasileiro não significa somente ter nascido no Brasil, mas sim fazer parte de uma identidade que se transforma com o passar do tempo. Dizer sou brasileiro significa dizer, implicitamente, não sou argentino, não sou chinês, não sou moçambicano. Identificar-se com um grupo é diferenciar-se de outro, estabelecer fronteiras entre nós e eles, em um processo que é permeado não apenas por escolhas, mas também por tentativas de fixar as identidades, dizendo muitas vezes implicitamente que ser de um jeito é normal, mais correto ou melhor. Fixar uma determinada identidade como a norma é uma das formas privilegiadas de hierarquização das identidades e das diferenças. Normalizar significa eleger - arbitrariamente - uma identidade específica como o parâmetro em relação ao qual as outras identidades são avaliadas e hierarquizadas. Normalizar significa atribuir a essa identidade todas as características positivas possíveis, em relação às quais as outras identidades só podem ser avaliadas de forma negativa. O processo de produção das identidades e das diferenças envolve muitos conflitos. Esse processo não é ingênuo, mas sim permeado por relações de poder. Ficha técnica do texto Comunicação e alteridade : Associação Imagem Comunitária Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e Victor Guimarães Redação: Victor Guimarães 01. A leitura do primeiro parágrafo oferece-nos elementos para chegar a algumas conclusões. Assinale o item que traz a conclusão autorizada por esse parágrafo. A) Tendemos a nos aproximar das pessoas que nos parecem semelhantes a nós mesmos. B) No dia a dia, vemos pessoas que têm a nossa identidade e outras que não a têm. C) No encontro face a face, costumamos mais captar a alteridade. D) Temos tendência a agredir os que nos parecem diferentes de nós. 02. Assinale a afirmação que está amparada pelas informações do texto. A) Se alguém afirma que a comunidade X é desonesta, conhecendo-a superficialmente, faz uma generalização perigosa. B) Quando alguém acusa o outro de incoerência, parte de um parâmetro de coerência que é comum a esse alguém (o eu) e ao outro. C) Há uma relação entre as muitas diferenças apontadas no eu pelo outro e o surgimento do preconceito. D) À proporção que um povo colonizado se diferencia de seu colonizador, vai perdendo sua identidade.

2 03. Observe a estrutura do texto e assinale a afirmação verdadeira em relação a ele. A) O primeiro parágrafo peca estruturalmente pela ausência de um tópico frasal que oriente o leitor. B) A passagem entre um parágrafo e outro é feita ora com elementos linguísticos claramente expressos no texto, ora somente com a continuação da ideia. C) O último parágrafo conclui somente o terceiro parágrafo e não o texto em sua totalidade. D) O primeiro parágrafo traz os três enunciados que o constituem perfeitamente conectados por expressões referenciais. 04. A expressão idiomática ao pé da letra (linha 10) significa que uma manifestação linguística (um enunciado, um sintagma, um vocábulo) A) deve ser entendida a partir das experiências de vida do leitor e do conhecimento, por parte dele, de que uma palavra pode variar de sentido de acordo com o contexto em que aparece. B) exige do leitor o conhecimento profundo do idioma em que foi escrita e do contexto sociocultural em que se deu a enunciação. C) deve ser entendida no sentido exato, preciso, literal, no seu sentido primeiro, sem a interferência do subjetivismo do leitor. D) requer do leitor o conhecimento de outras línguas onde a expressão também é usada. 05. Atente às relações sintáticas entre os elementos do excerto transcrito (linhas 14-24): As relações de alteridade dizem respeito às diferenças que (1) perpassam o nosso cotidiano, e que (2) podem se manifestar nas divergências de opinião em um debate, na diversidade de preferências que (3) define as comunidades nas redes sociais, ou podem estar presentes em questões bem mais complicadas, como as diferenças de nacionalidade, de raça, de religião, de gênero ou de classe social, que (4) motivam conflitos dos mais diversos. Marque a opção que expressa a relação correta dos quês. A) O antecedente do que (1) é a expressão as relações de alteridade. B) O antecedente do que (2) é o nosso cotidiano. C) O núcleo do antecedente do que (3) é o substantivo preferências. D) O que (4) tem como núcleo do seu antecedente o substantivo questões. 06. Observe o trecho transcrito: Elas [as identidades coletivas] não são essências, mas sim construídas histórica e socialmente: (linhas 45-47). Verifica-se, nesse trecho, quebra de paralelismo sintático. Assinale a opção em que o paralelismo foi recuperado e o enunciado permanece com o mesmo sentido do texto. A) Elas não são tidas como essências, por isso são construídas histórica e socialmente. B) Elas não são essências, mas sim construtos históricos e sociais. C) Elas não são como essências, mas foram construídas histórica e socialmente. D) Embora construídas histórica e socialmente, elas não são essências. 07. No dia 18 de maio do ano em curso, um domingo, ocorreu grave acidente com um ônibus da empresa Princesa dos Inhamuns, que saíra do município de Boa Viagem, no interior do Ceará. Morreram em torno de vinte pessoas. No dia seguinte, foram postados na Internet comentários como os que seguem: 1) A notícia boa é que esse povinho não virá poluir meu RGS; 2) Não sabia que havia ônibus no Ceará. Tá evoluindo. Kkkkkk; 3) Com todo o respeito, mas eleitores do PT a menos; 4) Será que o acidente poderia ter sido evitado se as pessoas (cearenses) tivessem sentado uma de cada lado? Vai ver o peso da cabeça chata fez o ônibus tombar eu tinha 2 Kg de mandioca para dar a esse povo o que eu faço agora? Abaixo há quatro assertivas a respeito dos comentários destacados acima, as quais são apoiadas nas ideias do texto 1. Assinale a alternativa INCORRETA. A) O olhar que os comentaristas (os eus) lançaram sobre as vítimas do acidente (os outros) refletem desprezo, desrespeito, escárnio, aviltamento, desconsideração. B) Os comentários são decorrentes do desconhecimento da realidade do Nordeste e do nordestino e não do preconceito. C) Os comentários não podem ser entendidos como simples brincadeira, como uma gozação ingênua e sem consequências, mas como um indício de hierarquização a partir dos parâmetros dos comentaristas. D) Os comentários revelam um jogo de poder: o eu deseja que o outro se conserve hierarquicamente no lugar de sempre, certamente com medo de que ele lhe usurpe o poder. 08. Na coluna 1, encontram-se palavras ou expressões que, no texto, são retomadas pelas palavras e expressões que estão na coluna 2. Numere a coluna 2 de acordo com a alteridade (linha 9) ( ) (perceber) as relações de alteridade [...] 2. as relações de alteridade (linha 14) ( ) um processo semelhante 3. um processo contínuo de diferenciação (linhas 39-40) ( ) a palavra alteridade 4. um processo [que é permeado...] (linhas 56-57) ( ) O processo de produção das identidades e das diferenças 5. muitos conflitos (linha 74) Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: A) 1, 5, 3, 4. B) 5, 4, 1, 2. C) 2, 3, 1, 4. D) 2, 1, 4, 3.

3 09. Considere o enunciado seguinte e o que se diz sobre as relações sintáticas que ele mantém: O processo de produção das identidades e das diferenças envolve muitos conflitos (linhas 73-74). I. Os vocábulos processo e produção são substantivos abstratos. II. A expressão preposicionada de produção [...] relaciona-se com o substantivo processo, completando-lhe o sentido; o mesmo acontece entre as expressões preposicionadas das identidades e das diferenças e o substantivo produção. III. A expressão de produção deve ser classificada como complemento do vocábulo processo; enquanto as expressões das identidades e das diferenças, como complemento indireto (objeto indireto) do verbo envolver (envolve). Esse verbo tem como complemento direto (objeto direto) muitos conflitos. Está correto o que se diz em A) I e II apenas. B) I, II e III. C) II e III apenas. D) III apenas. Texto 2 Barcos de Papel Quando a chuva cessava e um vento fino Franzia a tarde úmida e lavada Eu saía a brincar pelas calçadas Nos meus tempos felizes de menino. Fazia de papel, toda uma armada E, estendendo meu braço pequenino Eu soltava os barquinhos sem destino Ao longo das sarjetas, na enxurrada... Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles, Que não são barcos de ouro os meus ideais São barcos de papel, são como aqueles: Perfeitamente, exatamente iguais! Que os meus barquinhos, lá se foram eles! Foram-se embora e não voltaram mais. (Guilherme de Almeida. In Acaso.) 10. O poema de Guilherme de Almeida, Barcos de Papel, estrutura-se binariamente. Assinale a opção cujo dualismo NÃO se encontra no poema. A) Passado e presente. B) Infância e maturidade. C) Nascimento e morte. D) Ilusão e desengano. 11. Em relação às ideias do poema, escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso. ( ) Nas duas primeiras estrofes do poema, a voz que se ouve é a do menino. Nas duas últimas, a voz do adulto. ( ) Na primeira estrofe, o vocábulo chuva deve ser lido como uma metáfora para pranto. ( ) Nos dois primeiros versos, o poeta trabalhou as percepções tátil, visual, olfativa e auditiva. ( ) No sintagma vento fino, há uma combinação inusitada entre o substantivo vento e o adjetivo fino. Essa combinação substitui o clichê vento frio. As duas expressões se misturam em nossa mente, levando-nos a sentir com mais intensidade o que diz o texto. Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte: A) F, V, F, V. B) V, F, V, F. C) F, F, V, V. D) V, F, F, V. 12. Geralmente o binarismo do plano do conteúdo é revelado no plano da expressão. Assinale a opção em que o binarismo do conteúdo do poema NÃO se reflete no nível da forma. A) O texto divide-se em duas partes: a primeira formada pelos dois quartetos e a segunda, pelos dois tercetos. B) Para marcar a mudança do tempo, na primeira parte, o poeta emprega a expressão Nos meus tempos felizes de menino e, na segunda, Fiquei moço. C) Os verbos da primeira parte estão no pretérito imperfeito do indicativo, enquanto os da segunda parte dividem-se em dois grupos: os verbos no primeiro terceto estão (com exceção de fiquei) no presente do indicativo, e os do segundo terceto, no pretérito perfeito do indicativo. D) Os dois quartetos são formados de decassílabos, versos de dez sílabas métricas; os dois tercetos, de versos de oito sílabas ou octossílabos. 13. Atente aos dois versos finais do poema e ao que se diz sobre eles. I. O verbo ir, no pretérito perfeito (foram), foi usado no interior do verso 13 (linha 89) e no início do verso 14 (linha 90), constituindo uma figura de linguagem que tem função textual: reforçar o sentido do verbo ir, sugerindo que os ideais do eu poético se foram de vez, sem

4 possibilidade de retorno. II. O verbo ir (foram) vem acompanhado do pronome se, primeiro, em posição proclítica, depois, em posição enclítica. Esse pronome não tem função sintática, mas função textual. O pronome repetido é mais um recurso que reforça o desengano do sujeito lírico. III. Os dois diminutivos do texto pequenino e barquinhos indicam apenas dimensão. De fato, os braços de uma criança são realmente pequenos. Está correto o que se diz somente em A) I e III. B) II. C) I e II. D) II e III. 14. Os termos que compõem a primeira estrofe do texto 2 (quatro versos que formam um único período) foram deslocados. Assinale a única alteração que muda o sentido original dos versos. A) Quando eu saía a brincar pelas calçadas / Nos meus tempos felizes de menino / A chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada. B) Quando, nos meus tempos felizes de menino, / a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada / Eu saía a brincar pelas calçadas /. C) Nos meus tempos felizes de menino / Quando a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada / Eu saía a brincar pelas calçadas /. D) Eu saía a brincar pelas calçadas / Quando a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada, / Nos meus tempos felizes de menino. Jorge de Lima (*1893, em União-AL 1953, no Rio de Janeiro), poeta, mas também médico e pintor, compôs seus primeiros poemas sob a égide passadista. Em 1925, no entanto, adere ao Modernismo, publicando um folheto intitulado O mundo do menino impossível, onde reúne alguns de seus poemas livres. O ano de 1928 foi o de Essa negra Fulô, talvez sua obra mais lida. O ano de 1935 é marcado por sua conversão ao Catolicismo. Passa, a partir de então, a construir uma obra marcada por uma temática cristã de sentido bíblico e apocalíptico. Em 1952, lança Invenção de Orfeu, um longo poema hermético dividido em 10 partes ou cantos, como Os Lusíadas, de Camões, por meio do qual o poeta, segundo suas palavras, queria modernizar a epopeia clássica. São ainda palavras de Jorge de Lima: A ideia central desse poema [Invenção de Orfeu] é a epopeia do poeta olhado como herói diante das vicissitudes do mundo através do tempo e do espaço. O que atravessa o poema de ponta a ponta é o drama da Queda. Sem a Queda não haveria história, não haveria Epopeia. O poeta é o seu herói. O texto 3 que vem a seguir foi extraído desse grande poema intitulado Invenção de Orfeu. (Observação: Orfeu, personagem da mitologia grega, é considerado o músico por excelência, o músico e o poeta. Tocava lira e cítara, da qual teria sido o inventor.) Texto 3 Qualquer que seja a chuva desses campos devemos esperar pelos estios; e ao chegar os serões e os fiéis enganos amar os sonhos que restarem frios. Porém se não surgir o que sonhamos e os ninhos imortais forem vazios, há de haver pelo menos por ali os pássaros que nós idealizamos. Feliz de quem com cânticos se esconde e julga tê-los em seus próprios bicos, e ao bico alheio em cânticos responde. E vendo em torno as mais terríveis cenas, possa mirar-se as asas depenadas e contentar-se com as secretas penas. (LIMA, Jorge de. In: Invenção de Orfeu. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, p ) 15. Assinale a opção que traz corretamente a ideia geral do poema, representada em uma oposição básica. A) dificuldade vs. aceitação da dificuldade B) maldade vs. bondade C) impaciência vs. tranquilidade D) tristeza da velhice vs. alegria da juventude 16. Compare os dois poemas e atente ao que se diz. I. O poema de Jorge de Lima é direcionado para o plano do espírito, enquanto o de Guilherme de Almeida é direcionado para o plano dos sentimentos. II. O poema de Jorge de Lima tem uma dicção universal, enquanto o de Guilherme de Almeida desenvolve-se em uma linha particular, intimista. III. O poema de Jorge de Lima traz uma mensagem de aceitação e fé; o de Guilherme de Almeida, uma mensagem de ceticismo e desânimo. Está correto o que se diz em A) I e II apenas. B) II e III apenas. C) I e III apenas. D) I, II e III.

5 17. Nas duas primeiras estrofes, o eu poético A) ensina como vencer os problemas. B) faz a apologia da coragem diante dos obstáculos. C) exorta a que se valorize o pouco que se tem. D) aconselha que se seja indiferente ao sofrimento. 18. Entre os versos 1 e 2, infere-se uma relação semântica de A) causa. B) consequência. C) finalidade. D) concessão. 19. Assinale a opção que traz um comentário INCORRETO sobre o texto 3. A) Nos dois primeiros versos, o vocábulo chuva se opõe ao vocábulo estios. Os dois são metafóricos: o primeiro significa tempos difíceis, e o segundo, tempos amenos. B) Os pássaros que aparecem a partir do oitavo verso (linha 98) devem ser entendidos como animais terrenos que indicam a materialidade da vida. C) Os vocábulos serões e enganos no terceiro verso (linha 93) apontam para a velhice, quando os sonhos permanecem, mesmo sem a expectativa de realização. D) O poema constitui uma alegoria do desejo humano de libertar-se das contingências terrenas e atingir o plano da divindade 20. Observe o que é dito sobre o uso do vocábulo penas no último verso do poema (linha 104). I. É um substantivo concreto que indica a penugem dos pássaros. II. É um substantivo abstrato, que se refere aos sofrimentos humanos, mas também à compaixão e à piedade. III. É ambíguo: o poeta joga com as duas acepções apresentadas. É correto o que se afirma em A) I, II e III. B) I e II apenas. C) II e III apenas. D) I e III apenas. TD 2 Texto 1 Meio ambiente urbano: o barato de andar a pé Véspera de um dos muitos feriados em 2009 e a insana tarefa de mover-se de um bairro a outro em São Paulo para uma reunião de trabalho. Claro que a cidade já tinha travado no meio da tarde. De táxi, pagaria uma fortuna para ficar parada e chegar atrasada, pois até as vias alternativas que os taxistas conhecem estavam entupidas. De ônibus, nem o corredor funcionaria, tomado pela fila dos mastodônticos veículos. Uma dádiva: eu não estava de carro. Com as pernas livres dos pedais do automóvel e um sapato baixo, nada como viver a liberdade de andar a pé. Carro já foi sinônimo de liberdade, mas não contava com o congestionamento. Liberdade de verdade é trafegar entre os carros, e mesmo sem apostar corrida, observar que o automóvel na rua anda à mesma velocidade média que você na calçada. É quase como flanar. Sei, como motorista, que o mais irritante do trânsito é quando o pedestre naturalmente te ultrapassa. Enquanto você, no carro, gasta dinheiro para encher o ar de poluentes, esquentar o planeta e chegar atrasado às reuniões. E ainda há quem pegue congestionamento para andar de esteira na academia de ginástica. Do Itaim ao Jardim Paulista, meia horinha de caminhada. Deu para ver que a Avenida Nove de Julho está cheia de mudas crescidas de pau-brasil. E mais uma porção de cenas que só andando a pé se pode observar. Até chegar ao compromisso pontualmente. Claro que há pedras no meio do caminho dos pedestres, e muitas. Já foram inclusive objeto de teses acadêmicas. Uma delas, Andar a pé: um modo de transporte para a cidade de São Paulo, de Maria Ermelina Brosch Malatesta, sustenta que, apesar de ser a saída mais utilizada pela população nas atuais condições de esgotamento dos sistemas de mobilidade, o modo de transporte a pé é tratado de forma inadequada pelos responsáveis por administrar e planejar o município. As maiores reclamações de quem usa o mais simples e barato meio de locomoção são os "obstáculos" que aparecem pelo caminho: bancas de camelôs, bancas de jornal, lixeira, postes. Além das calçadas estreitas, com buracos, degraus, desníveis. E o estacionamento de veículos nas calçadas, mais a entrada e a saída em guias rebaixadas, aponta o estudo. Sem falar nas estatísticas: atropelamentos correspondem a 14% dos acidentes de trânsito. Se o acidente envolve vítimas fatais, o percentual sobe para nada menos que 50% o que atesta a falta de investimento público no transporte a pé. Na Região Metropolitana de São Paulo, as viagens a pé, com extensão mínima de 500 metros, correspondem a 34% do total de viagens. Percentual parecido com o de Londres, de 33%. Somadas aos 32% das viagens realizadas por transporte coletivo, que são iniciadas e concluídas por uma viagem a pé, perfazem o total de 66% das viagens! Um número bem desproporcional ao espaço destinado aos pedestres e ao investimento público destinado a eles, especialmente em uma cidade como São Paulo, onde o transporte individual motorizado tem a primazia. A locomoção a pé acontece tanto nos locais de maior densidade caso da área central, com registro de dois milhões de viagens a pé por dia, como nas regiões mais distantes, onde são maiores as deficiências de transporte motorizado e o perfil de renda é menor. A maior parte das pessoas que andam a pé tem poder aquisitivo mais baixo. Elas buscam alternativas para enfrentar a condução cara, desconfortável ou lotada, o ponto de ônibus ou estação distantes, a demora para a condução passar e a viagem demorada. Já em bairros nobres, como Moema, Itaim e Jardins, por exemplo, é fácil ver carrões que saem das garagens

6 para ir de uma esquina a outra e disputar improváveis vagas de estacionamento. A ideia é manter-se fechado em shoppings, boutiques, clubes, academias de ginástica, escolas, escritórios, porque o ambiente lá fora o nosso meio ambiente urbano dizem que é muito perigoso. (Amália Safatle. 15/07/2009. Adaptado.) 1) De acordo com o texto, pode-se afirmar que A) em São Paulo, os acidentes fatais de trânsito são decorrentes da má administração pública. B) Londres é uma das cidades consideradas exemplo de gestão política no transporte individual. C) em bairros carentes, o transporte coletivo é pior, embora em São Paulo tenha prioridade administrativa. D) todos os usuários de transporte motorizado em São Paulo são também praticantes de transporte a pé. E ( ) moradores de bairros periféricos de São Paulo necessitam de maior investimento em transporte público. 2) Do relato da experiência da autora na véspera de feriado, NÃO se pode depreender que A) os congestionamentos são inevitáveis. B) o trânsito dificulta o cumprimento de horários. C) é preferível andar a pé a andar de carro. D) o uso do táxi é tão ineficiente quanto do ônibus. E) o problema do trânsito decorre exclusivamente do transporte individual motorizado. 3) Sob o ponto de vista da autora, pode-se inferir que as políticas públicas para o transporte urbano em São Paulo são A) imperceptíveis. B) inexistentes. C) inoperantes. D) ineficientes. E) iniciantes. 4) Do título do texto, Meio ambiente urbano: o barato de andar a pé, NÃO se pode depreender que andar a pé é mais I. prazeroso. II. econômico. III. divertido. IV. frequente. Estão corretas A) apenas I e II. B) apenas I, II e III. C) apenas I e III e IV. D) apenas II e IV. E) apenas II, III e IV. 5) Assinale a opção em que a expressão ou palavra grifada expressa exagero. A) De ônibus, nem o corredor funcionaria, tomado pela fila dos mastodônticos veículos. B) É quase como flanar. C) E mais uma porção de cenas que só andando a pé se pode observar. D) Um número bem desproporcional ao espaço destinado aos pedestres [...]. E) [...] onde o transporte individual motorizado tem a primazia. (linhas 31 e 32) 6) Assinale a opção em que o termo grifado NÃO indica a circunstância mencionada entre parênteses. A) [...] pois até as vias alternativas que os taxistas conhecem estavam entupidas. (Causa) B) Já foram inclusive objeto de teses acadêmicas. (Tempo) C) [...] apesar de ser a saída mais utilizada pela população [...]. (Concessão) (linha 17) D) Já em bairros nobres, como Moema, Itaim e Jardins, por exemplo, [...]. (Tempo) E) [...] porque o ambiente lá fora o nosso meio ambiente urbano dizem que é muito perigoso. (Causa) 7) A palavra QUE remete a um antecedente em: A) Claro que a cidade já tinha travado no meio da tarde. (linha 2) B) Sei, como motorista, que o mais irritante do trânsito é quando o pedestre naturalmente te ultrapassa. (linhas 8 e 9) C) E mais uma porção de cenas que só andando a pé se pode observar. (linhas 13 e 14) D) Claro que há pedras no meio do caminho dos pedestres, e muitas. (linha 15) E) [...] o percentual sobe para nada menos que 50%. (linha 25) O texto abaixo refere-se às questões 8 e 9. Ele é a resposta a uma pergunta dirigida à escritora estadunidense Lenore Skenazy, quando entrevistada. As coisas mudaram muito em termos do que achamos necessário fazer para manter nossos filhos seguros. Um exemplo: só 10% das crianças americanas vão para a escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quando vão de ônibus, são levadas pelos pais até a porta do veículo. Chegou a ponto de colocarem à venda vagas que dão o direito de o pai parar o carro bem em frente à porta na hora de levar e buscar os filhos. Os pais se acham ótimos porque gastam algumas centenas de dólares na segurança das crianças. Mas o que você realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho está numa cadeira de rodas, você vai querer estacionar em frente à porta. Essa é a vaga normalmente reservada aos portadores de deficiência.

7 Então, você assegurou ao seu filho saudável a chance de ser tratado como um inválido. Isso é considerado um exemplo de paternidade hoje em dia. (IstoÉ, 22/07/2009) 8) O tema do texto é A) As atitudes de pais em relação ao transporte escolar dos filhos. B) A preocupação dos pais em mostrar que têm dinheiro. C) Os perigos aos quais as crianças estão sujeitas no caminho para a escola. D) A preocupação dos pais atualmente com a segurança dos filhos. E) As maneiras de as crianças se locomoverem de casa para a escola. 9) A palavra isso, na última linha do texto, retoma o fato de A) as crianças americanas hoje não irem sozinhas à escola. B) pais americanos tratarem seus filhos saudáveis como inválidos. C) apenas 10% das crianças americanas irem sozinhas para a escola. D) venderem vagas para os pais pararem o carro em frente à porta da escola. E) os pais levarem e buscarem seus filhos até a porta do ônibus que os leva à escola. 10) Na frase A moça a que me refiro, o termo sublinhado tem função sintática de: A) sujeito B) objeto direto C) objeto indireto D) complemento nominal 11) Classifique a função sintática do termo sublinhado: A) São muitas as pessoas de quem dependemos B) Há coisas que aprendemos tarde demais C) Havia ali pessoas por quem eu não queria ser visto D) Eu sou o que sou 12) Classifique o que : A) Bota uma brahma pra gelar que eu to voltando B) Neste sentimento, que não em outro, reconheço a origem divina do homem C) Que foi feito teu sorriso, que era tão claro e tão perfeito? D) Um quê misterioso em sua fala me encantava E) O senhor fala que nem um papagaio F) A verdade é que sinto um gosto particular em tudo isso G) E nem os rumores que outrora perturbavam H) Pula que pula, que não cansa. TD 3 Texto 1 Foi tão grande e variado o número de s, telefonemas e abordagens pessoais que recebi depois de escrever que família deveria ser careta, que resolvi voltar ao assunto, para alegria dos que gostaram e náusea dos que não concordaram ou não entenderam (ai da unanimidade, mãe dos medíocres). Atenção: na minha coluna não usei careta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, atento, cuidadoso. Obviamente empreguei esse termo de propósito, para enfatizar o que desejava. Houve quem dissesse que minha posição naquele artigo é politicamente conservadora demais. Pensei em responder que minha opinião sobre família nada tem a ver com postura política, eu que me considero um animal apolítico no sentido de partido ou de conceitos superados, como a esquerda é inteligente e boa, a direita é grossa e arrogante. Mas, na verdade, tudo o que fazemos, até a forma como nos vestimos e moramos, é altamente político, no sentido amplo de interesse no justo e no bom, e coerência com isso. E assim, sem me pensar de direita ou de esquerda, por ser interessada na minha comunidade, no meu país, no outro em geral, em tudo o que faço e escrevo (também na ficção), mostro que sou pelos desvalidos. Não apenas no sentido econômico, mas emocional e psíquico: os sem auto-estima, sem amor, sem sentido de vida, sem esperança e sem projetos. O que tem isso a ver com minha idéia de família? Tem a ver, porque é nela que tudo começa, embora não seja restrito a ela. Pois muito se confunde família frouxa (o que significa sem atenção), descuidada (o que significa sem amor), desorganizada (o que significa aflição estéril) com o politicamente correto. Diga-se de passagem que acho o politicamente correto burro e fascista. Voltando à família: acredito profundamente que ter filho é ser responsável, que educar filho é observar, apoiar, dar colo de mãe e ombro de pai, quando preciso. E é também deixar aquele ser humano crescer e desabrochar. Não solto, não desorientado e desamparado, mas amado com verdade e sensatez. Respeitado e cuidado, num equilíbrio amoroso dessas duas coisas. Vão me perguntar o que é esse equilíbrio, e terei de responder que cada um sabe o que é, ou sabe qual é seu equilíbrio possível. Quem não souber que não tenha filhos. Também me perguntaram se nunca se justifica revirar gavetas e mexer em bolsos de adolescentes. Eventualmente, quando há suspeita séria de perigos como drogas, a relação familiar pode virar um campo de graves conflitos, e muita coisa antes

8 impensável passa a se justificar. Deixar inteiramente à vontade um filho com problema de drogas é trágica omissão. Assim como não considero bons pais ou mães os cobradores ou policialescos, também não acho que os do tipo amiguinho sejam muito bons pais. Repito: pais que não sabem onde estão seus filhos de 12 ou 14 anos, que nunca se interessaram pelo que acontece nas festinhas (mesmo infantis), que não conhecem nomes de amigos ou da família com quem seus filhos passam fins de semana (não me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confiáveis), que nada sabem de sua vida escolar, estão sendo tragicamente irresponsáveis. Pais que não arranjam tempo para estar com os filhos, para saber deles, para conversar com eles... não tenham filhos. Pois, na hora da angústia, não são os amiguinhos que vão orientá-los e ampará-los, mas o pai e a mãe se tiverem cacife. O que inclui risco, perplexidade, medo, consciência de não sermos infalíveis nem onipotentes. Perdoem-me os pais que se queixam (são tantos!) de que os filhos são um fardo, de que falta tempo, falta dinheiro, falta paciência e falta entendimento do que se passa receio que o fardo, o obstáculo e o estorvo a um crescimento saudável dos filhos sejam eles. Mães que se orgulham de vestir a roupeta da filha adolescente, de freqüentar os mesmos lugares e até de conquistar os colegas delas são patéticas. Pais que se consideram parceiros apenas porque bancam os garotões, idem. Nada melhor do que uma casa onde se escutam risadas e se curte estar junto, onde reina a liberdade possível. Nada pior do que a falta de uma autoridade amorosa e firme. O tema é controverso, mas o bom senso, meio fora de moda, é mais importante do que livros e revistas com receitas de como criar filho (como agarrar seu homem, como enlouquecer sua amante...). É no velhíssimo instinto, na observação atenta e na escuta interessada que resta a esperança. Se não podemos evitar desgraças porque não somos deuses, é possível preparar melhor esses que amamos para enfrentar seus naturais conflitos, fazendo melhores escolhas vida afora. (Lya Luft. Veja, 06/06/2007) 1) A ideia central do texto é A) mostrar que a família careta, orientadora e observadora, é a família ideal. B) estabelecer comparação entre a família careta e a família não careta. C) destacar que na família não careta não se encontra educação responsável e séria. D) mostrar que a família careta mantém viva suas características de autoritarismo e amor. E) destacar que a família não careta está fora de moda, porque não prepara os filhos para a vida futura. 2) Pode-se perceber conotação pejorativa em A) Houve quem dissesse que minha posição naquele artigo é politicamente conservadora demais. (linha 6) B) Quem não souber que não tenha filhos. (linhas 23 e 24) C) Também me perguntaram se nunca se justifica revirar gavetas e mexer em bolsos de adolescentes. (linha 25) D) Pois, na hora da angústia, não são os amiguinhos que vão orientá-los e ampará-los, mas o pai e a mãe se tiverem cacife. (linhas 35 e 36) E) O que inclui risco, perplexidade, medo, consciência de não sermos infalíveis nem onipotentes. (linhas 36 e 37) 3) Leia as afirmações a seguir: I. A autora desenvolve uma crítica negativa sobre política partidária que inclui conceitos, como a esquerda é inteligente e boa, a direita é grossa e arrogante. II. Ao utilizar o exemplo a esquerda é inteligente e boa, a direita é grossa e arrogante, a autora propõe uma crítica à situação política brasileira atual, que é tradicionalmente dicotômica. III. A autora mostra seu lado apolítico, sob o ponto de vista partidário, uma vez que se considera dissociada da esquerda ou da direita e preocupa-se com a sociedade em geral. IV. Para a autora, a política inclui a preocupação não só com os desvalidos financeiramente, mas também emocional e psiquicamente. Está(ão) correta(s) apenas A ( ) a I. B ( ) a II. C ( ) a III. D ( ) as II e III. E ( ) as III e IV. 4) Em Mães que se orgulham de vestir a roupeta da filha adolescente, de freqüentar os mesmos lugares e até de conquistar os colegas delas são patéticas. Pais que se consideram parceiros apenas porque bancam os garotões, idem. (linhas 40 a 42), a autora refere-se A) à falta de atitudes autoritárias dos pais atuais. B) à necessidade de acompanhar os filhos na sua adolescência. C) à imaturidade de comportamento de alguns pais. D) ao excesso de liberdade que causa problemas na família atual. E) à anulação de papéis distintos de pai e filho na família atual. 5) Indique a opção em que o MAS tem função aditiva. A) Atenção: na minha coluna não usei careta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, atento, cuidadoso. (linhas 3 a 5)

9 B) Não apenas no sentido econômico, mas emocional e psíquico: os sem auto-estima, sem amor, sem sentido de vida, sem esperança e sem projetos. (linhas 13 e 14) C) Não solto, não desorientado e desamparado, mas amado com verdade e sensatez. (linha 21) D) [...] (não me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confiáveis) [...]. (linhas 32 e 33) E) Pois, na hora da angústia, não são os amiguinhos que vão orientá-los e ampará-los, mas o pai e a mãe se tiverem cacife. (linhas 35 e 36) 6) O último parágrafo do texto transmite a(s) seguinte(s) ideia(s): I. A vida atual é focada em praticidades, dentre elas o uso de manuais e livros de receitas para a resolução de problemas familiares. II. Atualmente, há pais que seguem livros de receitas sobre como criar filhos e se esquecem de que o mais importante é a atenção. III. A demonstração de interesse dos pais pelos filhos é a melhor maneira de formar adultos autoconfiantes. Está(ão) correta(s) apenas A) a I. B) a II. C) a III. D) as I e II. E) as II e III. 7) As opções abaixo mostram a tentativa da autora em direcionar o sentido do que escreve, EXCETO em: A) Atenção: na minha coluna não usei careta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, atento, cuidadoso. (linhas 3 a 5) B) Obviamente empreguei esse termo de propósito, para enfatizar o que desejava. (linha 5) C) [...] eu que me considero um animal apolítico no sentido de partido ou de conceitos superados, como a esquerda é inteligente e boa, a direita é grossa e arrogante. (linhas 7 a 9) D) [...] família frouxa (o que significa sem atenção), descuidada (o que significa sem amor), desorganizada (o que significa aflição estéril) [...]. (linhas 16 e 17) E) Se não podemos evitar desgraças porque não somos deuses, é possível preparar esses que amamos para enfrentar seus naturais conflitos, fazendo melhores escolhas vida afora. (linhas 46 a 48) 8) Considere o trecho: Repito: pais que não sabem onde estão seus filhos de 12 ou 14 anos, que nunca se interessaram pelo que acontece nas festinhas (mesmo infantis), que não conhecem nomes de amigos ou da família com quem seus filhos passam fins de semana (não me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confiáveis), que nada sabem de sua vida escolar, estão sendo tragicamente irresponsáveis. (linhas 30 a 34) A palavra repito, no início do trecho, A) pode ser substituída pela expressão Resumindo,. B) exemplifica, reforçando, parte do que foi dito anteriormente. C) pode ser substituída pela palavra Conclusão:. D) introduz uma repetição do que foi dito anteriormente no texto. E) explica a expressão do tipo amiguinho. 9) Observe o emprego da partícula se, em destaque, nos excertos abaixo: I. Se no poema é assim, imagina numa partida de futebol, que envolve 22 jogadores se movendo num campo de amplas dimensões. II. Se é verdade que eles jogam conforme esquemas de marcação e ataque, seguindo a orientação do técnico, devese no entanto levar em conta que cada jogador tem sua percepção da jogada e decide deslocar-se nesta ou naquela direção, ou manter-se parado, certo de que a bola chegará a seus pés. III. De fato, se o jogador não estiver psicologicamente preparado para vencer, não dará o melhor de si. A partícula se estabelece uma relação de implicação em A ( ) apenas I. B) apenas II. C) apenas III. D) apenas I e II. E) apenas II e III 10) A frase abaixo foi dita por uma atriz como um lamento à insistência dos jornalistas em vasculharem sua vida pessoal: É muito triste você não poder sair para jantar com um amigo sem ser perseguida por ninguém. Da forma como a frase foi registrada, o sentido produzido é o contrário ao supostamente pretendido pela atriz. Assinale a opção em que há a identificação do(s) elemento(s) que causa(m) tal mal-entendido. A) adjetivo (triste) B) preposições (para; com; por) C) advérbio de intensidade (muito)

10 D) locuções verbais (poder sair; ser perseguida) E) negação (não; sem; ninguém) 11) Classifique o como : A) E trabalham nos seus versos como um carpinteiro nas tábuas B) Fui escolhido como o representante da turma C) Não sabendo da tua vida como posso falar de ti? D) Eu rio de ti como um palhaço ri da vida E) Como vinha um pitbull, Eric correu. TEXTO 2 Ritos Nos filmes americanos do passado, quando alguém estava falando ao telefone e a linha de repente era cortada, a pessoa batia repetidamente no gancho, dizendo Alô? Alô?, para ver se o outro voltava. Nunca vi uma linha voltar por esse processo, nem no cinema, nem na vida real, mas era assim que os atores faziam. Assim como acontecia também com o ato de o sujeito enfiar a carta dentro do envelope e lamber este envelope para fechá-lo. Era formidável a nonchalance com que os atores lambiam envelopes no cinema americano a cola devia ser de primeira. Nos nossos envelopes, se não aplicássemos a possante goma arábica, as cartas chegariam abertas ao destino. Outra coisa que sempre me intrigou nos velhos filmes era: o sujeito recebia um telegrama ou mensagem de um boy, enfiava a mão no bolso lateral da calça e já saía com uma moeda no valor certo da gorjeta, que ele atirava ao ar e o garoto pegava com notável facilidade. Ninguém tirava a moeda do bolsinho caça-níqueis, que é onde os homens costumam guardar moedas. E ninguém tirava também um cigarro do maço e o levava à boca. Tirava-o da cigarreira ou de dentro do bolso mesmo, da calça ou do paletó. Ou seja, nos velhos filmes americanos, as pessoas andavam com os cigarros soltos pelos bolsos. Acho que era para não mostrar de graça, para milhões, a marca impressa no maço. Já uma coisa que nunca entendi era por que todo mundo só entrava no carro pelo lado do carona e tinha de vencer aquele banco imenso, passando por cima das marchas, para chegar ao volante. Não seria mais prático, já que iriam dirigir, entrar pelo lado do motorista? Seria. Mas Hollywood, como tantas instituições, em Roma, Tegucigalpa ou Brasília, tinha seus ritos. E vá você entender os ritos, sacros ou profanos. (Em: 27/07/2009) Nonchalance: indiferença, desinteresse. Tegucigalpa: capital de Honduras. 12) O Texto 2 é uma crítica A) à artificialidade dos ritos no cinema e na vida real. B) às produções hollywoodianas. C) à ausência de publicidade nos filmes. D) à qualidade dos produtos americanos. E) ao funcionamento de aparelhos tecnológicos. 13) Marque a alternativa que NÃO apresenta um sinônimo de profano A) mundano B) carnal C) sacro D) físico E) terrenal 14) O poema abaixo é de Cecília Meireles: Epigrama 8 Encostei-me em ti, sabendo bem que eras somente onda. Sabendo bem que eras nuvem, depus minha vida em ti. Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil, fiquei sem poder chorar, quando caí. É CORRETO afirmar que o texto A) contém uma expressão exagerada de dor e tristeza, decorrente do fim de um envolvimento amoroso. B) fala sobre o rompimento de duas pessoas, que, por já ser previsto, não causou dor no sujeito lírico. C) registra o término de um envolvimento afetivo superficial, pois os amantes não se entregaram totalmente. D) contém ambiguidade, pois, apesar de o sujeito lírico dizer que não chorou, o poema exprime tristeza. E) garante que a forma mais aconselhável de lidar com as desilusões é estarmos de antemão preparados para ela.

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