SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA NO CONCELHO DO PORTO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL JOÃO DANIEL DE ALMEIDA GONÇALVES JOÃO PEDRO FARIA MONTEIRO
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1 SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA NO CONCELHO DO PORTO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL JOÃO DANIEL DE ALMEIDA GONÇALVES JOÃO PEDRO FARIA MONTEIRO KÁTIA LIBÂNIA PEREIRA MOUTINHO MARIA RAMOS MARTINS PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA MOREIRA TIAGO LÚCIO AZEREDO LOBO DE OLIVEIRA MIRANDA Porto, Outubro 2010
2 SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA NO CONCELHO DO PORTO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL PROJECTO FEUP EQUIPA 201 MONITOR: JORGE SOARES SUPERVISOR: PROFESSORA SARA FERREIRA JOÃO DANIEL DE ALMEIDA GONÇALVES JOÃO PEDRO FARIA MONTEIRO KÁTIA LIBÂNIA PEREIRA MOUTINHO MARIA RAMOS MARTINS PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA MOREIRA TIAGO LÚCIO AZEREDO LOBO DE OLIVEIRA MIRANDA Projecto FEUP 2
3 RESUMO A sinistralidade rodoviária é um grave problema que Portugal tem enfrentado ao longo dos últimos anos uma vez que milhares de pessoas são vítimas desta situação. O principal objectivo deste relatório é analisar de forma crítica a situação do concelho do Porto sobre esta questão. Para tal, fez-se um estudo dos dados da sinistralidade rodoviária do distrito do Porto, retirados dos relatórios anuais da ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária). Concretamente verificou-se que o ano com mais vítimas mortais causadas por acidentes rodoviários no concelho do Porto foi 2004, seguido de 2009, dado que a cidade do Porto foi um dos palcos do conceituado evento EURO Para a realização deste relatório, foram utilizados alguns recursos da FEUP, nomeadamente o CICA, biblioteca e as salas de computadores. Projecto FEUP 3
4 PALAVRAS-CHAVE - Sinistralidade rodoviária - Acidente - Vítima - Condutor - Passageiro - Peão - Segurança rodoviária - Sinalização rodoviária - Colisão - Despiste - Atropelamento Projecto FEUP 4
5 AGRADECIMENTOS À professora Sara Ferreira pela orientação dada na fase inicial deste Projecto, e pela disponibilidade mostrada para atender a dúvidas e prestar esclarecimentos. Ao nosso monitor Jorge Soares, pelo acompanhamento ao grupo durante toda a fase de realização do Projecto. trabalho. Ao Engenheiro João Neves pela informação dispensada ao grupo, no âmbito do Ao Comissário Antunes pelo esclarecimento de algumas questões relativas ao tema. Projecto FEUP 5
6 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 8 A SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA E O SEU IMPACTO... 9 DADOS ESTATÍSTICOS DISCUSSÃO CASO DO CONCELHO DO PORTO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA APÊNDICE Projecto FEUP 6
7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Acidentes com vítimas no distrito do Porto Gráfico 2 - Número total de vítimas no distrito do Porto Gráfico 3 - Acidentes com vítimas mortais no distrito do Porto Gráfico 4 - Acidentes com feridos graves no distrito do Porto Gráfico 5 - Acidentes com feridos ligeiros no distrito do Porto Gráfico 6 - Número total de vítimas mortais e feridos graves no concelho do Porto Projecto FEUP 7
8 INTRODUÇÃO O Projecto FEUP é uma unidade curricular que tem como objectivos receber e integrar os alunos recém-chegados, dar a conhecer os principais serviços existentes nesta instituição, transmitir conhecimentos nas áreas Soft Skills e alertar para a sua importância ao longo da carreira em engenharia, discutir cientificamente e resolver um projecto de dificuldade limitada. No âmbito desta disciplina foi-nos proposto a realização de um relatório técnico onde irá ser abordado como tema geral A sinistralidade rodoviária no concelho do Porto, onde a problemática que irá ser trabalhada é a caracterização da sinistralidade neste concelho. Este trabalho tem como finalidade investigar os dados existentes relativamente ao tema geral, saber como se distribuem os acidentes na rede rodoviária do Porto e qual o processo de registo utilizado. Projecto FEUP 8
9 A SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA E O SEU IMPACTO Na sociedade actual, o meio de transporte é um bem essencial que facilita a movimentação de pessoas e mercadorias promovendo a comunicação, tanto por meio terrestre como por meio fluvial ou aéreo. O mais popular, sem dúvida alguma, é o veículo de transporte terrestre, destacando-se a viatura individual ou colectiva. Ao longo dos anos temos vindo a assistir a um contínuo crescimento de viaturas nas estradas. Porém, o número de acidentes rodoviários com feridos graves e vítimas mortais tem vindo a diminuir. Os acidentes rodoviários dependem de vários factores, entre eles: número de viaturas nas estradas; as condições físicas das infra-estruturas; a sinalização nas estradas; a segurança dos veículos; a capacidade de condução dos condutores; a capacidade fisica e psicológica do condutor; e o civismo dos condutores. Os acidentes rodoviários têm consequências graves em termos individuais, sociais e económicos, constituindo uma preocupação em termos nacionais e internacionais. A morbilidade e a mortalidade decorrente dos acidentes rodoviários têm um custo económico elevado. É por isso fundamental para todos os países a Segurança Rodoviária em termos de prevenção de morbilidade e mortalidade, assim como a redução dos custos directos e indirectos da sinistralidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica a ocorrência de 1,3 milhões de mortos por ano e a previsão de 2,4 milhões para 2020, superior ao número de mortes causados por malária, tuberculose pulmonar ou HIV/SIDA, constituindo em 2030 a quinta causa de morte. Os acidentes rodoviários são actualmente a causa principal de morte entre os jovens dos 15 aos 44 anos de idade. Mais de 3400 homens, mulheres e crianças são mortas todos os dias de carro, mota, bicileta e/ou inclusivamente a andar a pé. É incontestável que estes últimos estão mais vulneráveis a sofrer um acidente. Segundo Ferreira,S. (2003) em cada 80 cidadãos europeus existe um que morre 40 anos antes devido a um acidente. Para além disso, 1 em cada 3 cidadãos precisa de cuidados médicos. Na Europa, segundo a OMS (2009), os valores variam entre os países, destacando-se a descida de mortalidade na União Europeia (UE) em contraste com uma subida recente nos países da Commonwealth of Independent States (CIS). Os valores indicados para a UE são semelhantes aos valores para Portugal- 9 por habitantes por ano. Os países nórdicos têm valores inferiores aos países do sul. Projecto FEUP 9
10 No Porto, com uma população de (INE, Censos 2001), as estatísticas indicam o número de 75 vítimas mortais em 2009, que correspondem a 28 por habitantes. Os acidentes rodoviários também têm um grande impacto a nível social, pois para além da dor psicológica da familía da vitíma, as despesas hospitalares a longo prazo podem causar problemas financeiros. Segundo as estatísticas, os custos económicos nos transportes rondam os milhões de euros anuais. Os acidentes rodoviários implicam um custo económico que variam entre 0,4% a 3,1% do PIB dos países. A melhoria da Segurança Rodoviária exige a implementação política de leis, programas de prevenção para a segurança e financiamento para a melhoria das infra-estrutras. A construção de novas auto-estradas e a melhoria da rede rodoviária, de forma a facilitar o quotidiano das pessoas e empresas, contribui para a segurança. Com a renovação das infraestruturas, com uma melhor sinalização e com veículos mais seguros existe uma maior probabilidade de redução do número de acidentes, dependo estes apenas do perfil do condutor e/ou peão. O aumento da intensidade do tráfego têm aumentado seriamente a insegurança nas estradas, provocando inúmeros acidentes. No entanto, 95% dos acidentes de que resultam vítimas mortais ou feridos graves têm como factor dominante a falha humana. As causas mais frequentes são o excesso de velocidade, ultrupassagens perigosas, condução sob o efeito de álcool ou de certos medicamentos, desrespeito pela sinalização e pelas regras da prioridade e fadiga e sonolência ao volante. A Segurança Rodoviária depende, assim, da mudança de comportamento dos condutores e utilizadores das vias rodoviárias. Está provado que existe uma ligação entre educação/civismo dos condutores ou utilizadores das vias rodoviárias e a sinistralidade. Na prevenção é fundamental a melhoria da informação, responsabilidade e do civismo. Segundo Sara Ferreira «a educação terá maior efeito combinada com a fiscalização que incentivará o comportamento adequado.». Actualmente existem vários programas, campanhas e organizações a nível mundial, continental e nacional, como por exemplo, World Day of Remembrance for Traffic Victims, Tratado de Maastricht, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a Gestão de Segurança Urbana (USM Urban Safety Management),... Projecto FEUP 10
11 DADOS ESTATÍSTICOS A informação a seguir apresentada foi obtida a partir do site da ANSR, focando maioritariamente os dados do distrito do Porto e fazendo uma distinção entre mortos, feridos graves e ligeiros e a existência ou não de vítimas. Os dados apresentados são relativos ao distrito do Porto pois foram os únicos disponíveis na ANSR, permitindo assim uma pesquisa e análise mais abrangente. Em primeiro lugar, é apresentado um gráfico global dos acidentes com vítimas ocorridos no distrito do Porto, seguindo-se um gráfico que contabiliza o número total de vítimas e posteriormente outros três gráficos nos quais se distinguem o tipo de ferimento (mortais, feridos graves e feridos ligeiros). Os gráficos são também acompanhados por uma pequena descrição. Distrito do Porto 6000 Acidentes com vítimas Acidentes com vítimas Gráfico 6 - Acidentes com vítimas no distrito do Porto. Através da análise deste gráfico verifica-se que o ano com maior número de acidentes com vítimas foi o ano de 2004 e os anos com menor número foram os de 2006 e Projecto FEUP 11
12 8000 Vítimas Vítimas Gráfico 2 - Número total de vítimas no distrito do Porto. Analisando o gráfico 2 conclui-se que o número de vítimas teve um decréscimo gradual até ao ano de 2008, e em 2009 registou-se uma subida do número de vítimas. 160 Vítimas mortais Vítimas mortais Gráfico 3 - Acidentes com vítimas mortais no distrito do Porto. No gráfico 3 verifica-se um decréscimo gradual do número de acidentes com vítimas mortais, registando-se como valor máximo o ano de 2004 e mínimo o ano de Projecto FEUP 12
13 600 Feridos graves Feridos graves Gráfico 4 - Acidentes com feridos graves no distrito do Porto. Conclui-se, através do quarto gráfico, que o número de acidentes com feridos graves tem vindo a diminuir desde 2004 até Feridos ligeiros Feridos ligeiros Gráfico 5 - Acidentes com feridos ligeiros no distrito do Porto. O gráfico apresenta dois picos nos extremos, um em 2004 e outro em 2009, que representam a subida dos feridos ligeiros nesses anos. Projecto FEUP 13
14 Os dados da sinistralidade expressos sob a forma de gráficos foram obtidos a partir dos relatórios anuais, dos anos de , da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Através de uma análise objectiva, verificamos que o número de vítimas mortais e feridos graves tem descido gradualmente, o que está intimamente relacionado. Contrariamente, o número de feridos ligeiros tem oscilado ao longo do tempo, tal como os acidentes com vítimas e concretamente o número de vítimas. Um dado curioso, em que todas estas categorias se acentuam mais, é o ano de 2004 que pode ser explicado pelo facto de se ter realizado o Campeonato da Europa em Portugal, sendo a cidade do Porto palco dos grandes jogos, e como tal, maior número de pessoas nas estradas e probabilidades de acidentes superior. Concelho do Porto Vítimas Mortais/Feridos Graves Vitimas Mortais 20 Feridos Graves Gráfico 6 - Número total de vítimas mortais e feridos graves no concelho do Porto. Segundo dados recolhidos junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), no concelho Porto, entre 2004 e 2009 registaram-se 54 vítimas mortais e 192 feridos graves, desconhecendo-se quantos destes se transformaram também em vítimas mortais. Neste período de tempo, e no que respeita a vítimas mortais, os anos 2004, e 2009 foram os mais gravosos uma vez que se registaram 13 (nos dois primeiros), 10 e 9, respectivamente. Projecto FEUP 14
15 Examinando dados disponíveis, constata-se que os acidentes mais comuns prendemse com o atropelamento de peões seguidos de despistes e colisões com outros veículos. Observando tais números e atendendo a que a indústria automóvel continua empenhada em construir veículos cada vez mais seguros, poder-se-á depreender que existe ainda muita falta de civismo ao volante e muito incumprimento de regras básicas de condução e de circulação na via pública. A formação cívica dos peões deixa também muito a desejar, uma vez que muitos deles ignoram regras elementares de segurança. Projecto FEUP 15
16 DISCUSSÃO Na sociedade actual, dá-se uma importância extraordinária à utilização das vias de comunicação, visto que estas permitem a ligação a praticamente todos os pontos do mundo. A insegurança rodoviária aumenta proporcionalmente à intensidade do tráfego, chegando a números elevados, como verificado anteriormente através dos gráficos. Os problemas que comprometem a segurança dos utentes das vias são os comportamentos inadequados e a falta de civismo por parte destes. Para além disso, o mau estado da via e sinalização deficiente, mau estado da viatura e as más condições atmosféricas e de luminosidade contribuem também para o aumento deste drama. Em 2004, o ano com mais acidentes rodoviários, no distrito do Porto foram registadas 7797 vítimas, sendo o mês de Outubro o que se registou o maior número de acidentes, feridos graves bem como o número de vítimas, nomeadamente 706. O mês de Maio foi aquele que se registou uma maior ocorrência de vítimas mortais, concretamente 20, bem como um superior índice de gravidade (IG 4,2). Contrariamente ao esperado, estes aumentos não têm como causa as condições atmosféricas, uma vez que todos estes ocorreram com bom tempo, mas sim devido a colisões, atropelamentos e despistes. Desde 2004 até ao ano de 2009, a evolução tem sido positiva, pois as vítimas mortais, os feridos graves e ligeiros, bem como o número total de vítimas têm diminuindo gradualmente. Também o indicie de gravidade atinge o valor mínimo neste ano, tendo decrescido desde 2004, o que nos dá boas perspectivas de uma possível melhoria para o futuro. As campanhas de sensibilização têm um papel importante na melhoria destes resultados, bem como no combate destes no futuro, pois grande parte dos acidentes deve-se á falha humana. O cumprimento das regras de segurança e o civismo por parte de todos os utentes da via é imperial para o bom funcionamento nestas vias, tal como a garantia de segurança para os seus utilizadores. Para combater estas irregularidades rodoviárias, poderemos ouvir nas rádios a nível nacional e distrital spots de sensibilização rodoviária, tal como assistir na televisão filmes que pretendem sensibilizar os portugueses para a diminuição da velocidade e para o excesso de álcool. Caso do concelho do Porto A Estrada da Circunvalação (EN12), uma via de comunicação fundamental da cidade do Porto, é a rua que separa o concelho do Porto de Matosinhos, Maia, Valongo e Gondomar. Em 2004, devido a atropelamentos e despistes simples, 5 pessoas ficaram gravemente e/ou morreram nesta estrada. Neste mesmo ano, na VCI (Via de Cintura Interna), auto-estrada que contorna a zona central dos núcleos urabanos do Porto e de Vila Nova de Gaia, ocorreram acidentes com 4 vítimas mortais e/ou feridos graves. Para além disso, na Avenida da Boavista, Projecto FEUP 16
17 arruamento com cerca de seis quilómetros, morreram mais 3 vítimas. No final do ano, registaram-se 912 acidentes com vítmas, donde resultaram 13 mortes e 40 feridos graves. Em 2005, tomou-se conhecimento de 13 vítimas mortais e 32 feridos graves de 883 acidentes rodoviários. A via de comunicação com mais feridos graves e/ou mortes foi, mais uma vez, a Estrada da Circunvalação (10 vítimas mortais e/ou feridos graves), seguida da VCI (4). As principais causas foram atropelamentos, despistes e colisões. No ano seguinte verificou-se uma redução no número de vítimas mortais, mas um aumento no número de feridos graves. Dos 4 acidentes mortais e dos 35 com feridos graves, 7 tiveram lugar na EN12, 3 na Avenida da Boavista e 2 na VCI, devido a colisões laterais e frontais com veículos em movimento, atropelamentos de peões e despistes com colisões. Em 2007, as vítimas gravemente feridas e/ou mortais sofreram os acidentes na A28, Rua Dr. Alfredo Magalhães, Estrada Interior Circunvalação, Rua Placido Costa, Avenida França, Avenida Aviadores, Rua Peso Régua, Rua Latino Coelho, Avenida Fernão Magalhães e Rua Moutevidem. Estes acidentes graves e/ou mortais devem-se principalmente a atropelamento de peões, despistes simples e despistes com colisão com veículos imobilizados. No ano de 2008, os acidentes que provocaram feridos graves e vítimas mortais no concelho do Porto foram devido a atropelamento de peões, colisões laterais com veículos em movimento, e outras situações de colisão, aconteceram na VCI, Circunvalação com acesso a via Norte, Rua dos Francos, Rua Amiscal Cunha. Os acidentes mortais na Praça da Batalha, Rua do Monte dos Burgos, A20, EN12, Rua Constituição, Avenida Engenheiro Gustavo Eifell, Rua Alegria, Rua João de Barros sucederam em 2009, e tiveram como causas atropelamento de peões, despiste com capotamento, colisões laterais com veículos em movimento. Projecto FEUP 17
18 CONCLUSÃO Tivemos oportunidade de verificar pelos dados recolhidos que a sinistralidade no Porto ainda se encontra algo elevada, apesar da sua diminuição gradual ao longo dos últimos seis anos. Tal facto pode dever-se à melhoria das condições de circulação, condições das vias e ainda à melhoria da segurança dos veículos. Apesar desta diminuição, o trabalho a fazer nas vias portuguesas é ainda bastante, a par de outros procedimentos que poderão também ajudar a reduzir os números respeitantes a acidentes rodoviários e a vítimas, tais como campanhas de sensibilização para os condutores, maior policiamento nas ruas para evitar incumprimentos da lei, que muitas vezes levam à ocorrência de acidentes. Assim, por cada um ser responsável pelos seus actos nas estradas, a redução do número de acidentes está nas mãos de todos. Projecto FEUP 18
19 BIBLIOGRAFIA ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária). Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. (accessed October 2,2010). Ferreira, Sara Caracterização da Sinistralidade Rodoviária em Meio Urbano. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ramos, Carlos Matias Ingenium. Sistema de Gestão da Sinistralidade Rodoviária. Série II (118): (Julho/Agosto 2010). WHO (World Health Organization). (accessed October 4, 2010). INE (Instituto Nacional de Estatística). (accessed October 8, 2010). Estradas de Portugal. (accesed October 12, 2010). Administração Interna. (accessed October 12, 2010). Câmara do Porto. (accessed October 19, 2010). Segurança Rodoviária. (accessed October 19, 2010). Maciel, Noémia, Ana Miranda, and M. Céu Marques Eu e o Planeta Azul. Porto Editora BRISA. (accessed October 20, 2010). Projecto FEUP 19
20 APÊNDICE Sinistralidade rodoviária: é um dado inquietante em Portugal devido às elevadíssimas taxas de acidentes rodoviários que quotidianamente se verificam. Estritamente ligados a este fenómeno está o número de mortos, feridos graves e ligeiros e sequelas físicas e psicológicas para além de avultados danos materiais. Acidente: é um desastre inesperado que não ocorre intencionalmente, causando danos pessoais e materiais. Vítima: é o ser que sofre danos corporais em consequência do acidente. Condutor: é a pessoa que comanda o veículo. Passageiro: é a pessoa afecta a um veículo mas que não é a condutora do mesmo. Peão: é a pessoa que transita a pé, na via pública e em locais sujeitos à legislação rodoviária. As pessoas que conduzam à mão velocípedes ou ciclomotores de duas rodas sem carro atrelado ou carros de crianças ou de deficientes físicos também se incluem nesta categoria. Sinalização Rodoviária: Compreende placas de trânsito, sinalização vertical, sinalização horizontal, semáforos que regulamentam, advertem, ou fornecem alguma informação ao condutor do veículo Colisão: Choque de um objecto com outro de forma violenta. Projecto FEUP 20
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