Âmbito de aplicação da lei. Conflito das leis no tempo e no espaço

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1 Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no tempo e no espaço

2 Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no espaço e no tempo O conflito das leis no tempo se preocupa em explicar qual lei é válida a determinadas situações, quando, ao tempo da situação, era vigente uma lei que agora foi revogada por uma lei nova, que traz uma forma nova de se tratar aquela situação. O conflito das leis no espaço cuida de esclarecer qual lei será aplicada quando pessoas de diversos nacionalidades se relacionam e entram em conflito, se casam, morrem, praticam crimes em território estrangeiro...

3 Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no tempo As leis nascem pela promulgação, mas só entram em vigor após sua publicação oficial e após vencido o período de vacância. O artigo 1º do Decreto-Lei 4.657/42 diz que a lei passa a vigorar depois de 45 dias de sua publicação, a menos que haja disposição contrária.

4 Conflito das leis no tempo VIGÊNCIA DA LEI O período existente entre a publicação de uma lei e sua entrada em vigor é conhecido por vacatio legis - período de adaptação social à nova norma. Art. 2 o (): Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

5 Hipóteses de morte da lei Vigência temporária Modificação por outra lei Revogação propriamente dita

6 Hipóteses de morte da lei Revogação total (Ou ab-rogação) - torna sem efeito uma parte ou toda uma lei. Ex: Art do Código Civil: Revogam-se a Lei no 3.071, de 1º de janeiro de Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei no 556, de 25 de junho de 1850). 1º - art. 2º: A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

7 Hipóteses de morte da lei Revogação parcial (Ou derrogação) pode ser pura e simples, ou pode modificar ou reformar texto de lei. Ex: mudanças na parte do código penal que trata dos delitos sexuais foi uma revogação, que propriamente se tratou de uma derrogação que modificou o texto do código. 1º, art. 2º: A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

8 Revogação da lei Art. 2º () Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

9 Retroatividade da lei A revogação levanta o problema da retroatividade, ou o conflito de leis no tempo. Segurança jurídica: a nova lei não pode prejudicar o direito adquirido (já incorporado ao patrimônio ou personalidade), o ato jurídico perfeito (ato realizado segundo a lei vigente ao tempo em que se praticou), e a coisa julgada (decisão da qual não cabe mais recurso) artigo 5º, XXXVI, da CF; e artigo 6º da.

10 Retroatividade da lei (No direito penal, a lei só retroage se for mais benéfica ao réu. A irretroatividade é a regra no direito penal). Genericamente: uma lei aplica-se aos fatos presentes e aos que vem do passado, exceto os casos mencionados na Constituição Federal.

11 Retroatividade da lei A proteção do direito adquirido, um dos baluartes da segurança jurídica, quando levada ao extremo engessa o sistema jurídico, não possibilitando a evolução da ciência e da sociedade. Por isso é que deve entrar em cena a correta ponderação de valores, especialmente quando entram em cena valores de ordem pública com amparo constitucional. O Direito seguro cede espaço para o Direito justo (Flávio Tartuce, in Manual de Direito Civil).

12 Territorialidade As leis tem seu campo de aplicação limitado no espaço pelas fronteiras do Estado que as promulgou (nesse espaço se incluem o território propriamente dito, águas e atmosfera territoriais ). Extraterritorialidade A aplicação extraterritorial do direito pode surgir quando um estrangeiro interfere em relações jurídicas no território nacional, ou quando um nacional possui bens ou realiza negócios jurídicos em território estrangeiro, ou, ainda, em matéria penal, quando se reivindica a extradição de um criminoso.

13 Territorialidade O sistema da territorialidade, pelo qual deve-se aplicar a todas as pessoas e coisas, situadas no território de um país, o direito desse país. Extraterritorialidade O sistema pessoal ou da extraterritorialidade, pelo qual se aplica nas relações jurídicas a lei pessoal, ou da origem das pessoas.

14 O ideal é que ambos os sistemas sejam aplicados, de forma moderada, e no Brasil há várias regras expostas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro que favorecem a resolução do conflito das leis no espaço.

15 Territorialidade O princípio da territorialidade regula o regime jurídico de "bens" e "obrigações" (entre as quais se incluem toda a espécie de contratos civis, comerciais, trabalhistas). Art. 8 o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. 1 o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares. 2 o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.

16 Direito internacional privado São determinadas pela lei pessoal (lex domicilii) - lei de domicílio da pessoa (normas que regulam o começo e fim da personalidade, o nome e a capacidade das pessoas, os direitos de família e a sucessão). Art. 7 o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

17 Sobre o casamento: - Ao casamento no Brasil. devem ser aplicadas as regras quanto aos impedimentos matrimoniais que constam do art do CC. Art Não podem casar: Código Civil I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

18 Sobre o casamento: - O casamento entre estrangeiros poderá ser celebrado no Brasil, perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes (art. 7., 1ºe 2º, da Lei de Introdução). Art. 7 o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 1 o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. 2 o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.

19 Direito internacional privado Sobre o casamento: - Caso os nubentes tenham domicílios diversos, deverão ser aplicadas as regras, quanto à invalidade do casamento, do primeiro domicílio conjugal (art. 7.º, 3.º, da Lei de Introdução). Art. 7.º: 3 o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

20 Direito internacional privado Sobre o casamento: - Quanto às regras patrimoniais, ao regime de bens, seja ele de origem legal ou convencional, deverá ser aplicada a lei do local em que os cônjuges tenham domicílio. Art. 7.º: 4 o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. (caso de divergências em relação ao domicílio).

21 Direito internacional privado Sobre o casamento: - Ao estrangeiro casado que se naturalizar como brasileiro é permitido, no momento da sua naturalização e mediante autorização expressa do cônjuge, a adoção do regime da comunhão parcial de bens. Art. 7.º: 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.

22 Direito internacional privado Sobre o casamento: - Quanto ao divórcio realizado no estrangeiro em que um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, haverá reconhecimento no Brasil depois de um ano da data da sentença. Art. 7.º: 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais

23 Direito internacional privado Sobre o domicílio familiar: - Interpretação do 7.º, do art. 7.º da de acordo com a expressão poder familiar ambos os cônjuges direcionam igualmente a família. Art. 7.º: 7 o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estendese ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.

24 Direito internacional privado Sobre a constituição de obrigações: -Ao tratar das obrigações, na Lei de Introdução há consagração da regra locus regít actum, aplicando-se as leis do local em que foram constituídas. Art. 9 o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

25 Direito internacional privado Sobre a vocação hereditária: - A sucessão por morte ou por ausência obedece a norma do país do último do domicílio do de cujus (Lex domicilii). Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

26 Direito internacional privado Sobre a vocação hereditária: - A sucessão por morte ou por ausência obedece a norma do país do último do domicílio do de cujus (Lex domicilii). Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

27 Direito internacional privado Sobre a vocação hereditária: - As regras de vocação hereditária para suceder bens de estrangeiro situados no Brasil serão as brasileiras, desde que não sejam mais favoráveis ao cônjuge e aos filhos do casal as normas do último domicílio. Art. 10.: 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. 2 o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

28 Direito internacional privado Sociedades e fundações: - Quanto às sociedades e fundações deve ser aplicada a norma do local de sua constituição. Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem.

29 Direito internacional privado Sociedades e fundações: - Quanto às sociedades e fundações, há regras específicas a respeito de sua atuação no país. Art. 11: 1 o Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira. 2 o Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptíveis de desapropriação 3 o Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.

30 Direito internacional privado Competência nacional para resolução de conflitos: - A autoridade judiciária brasileira atua quando o réu for domiciliado no Brasil ou aqui tiver que ser cumprida a obrigação, como no caso de um contrato. Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.

31 Direito internacional privado Competência nacional para resolução de conflitos: - É de competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira resolver conflitos que envolvam imóveis situados no país. O mesmo em relação ao exequatur de decisão estrangeira. Art. 12: 1 o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil. 2 o A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a forma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências.

32 Direito internacional privado Quanto aos fatos ocorridos no exterior e ao ônus probatório, devem ser aplicadas as normas do direito estrangeiro relacionadas com as ocorrências, não sendo admitidas no Brasil provas que a lei nacional não conheça. Não conhecendo o juiz nacional a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca a prova do texto e da sua vigência. Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça. Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.

33 Direito internacional privado É possível a execução de sentença estrangeira no Brasil. Há requisitos que devem ser cumpridos (vide art. 15 da ) Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos: a) haver sido proferida por juiz competente; b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida; d) estar traduzida por intérprete autorizado; e) ter sido homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (EC 45/2004).

34 Direito internacional privado É possível a execução de sentença estrangeira no Brasil. Há requisitos que devem ser cumpridos (vide art. 15 da ) a) haver sido proferida por juiz competente; b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida; d) estar traduzida por intérprete autorizado; e) ter sido homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (EC 45/2004).

35 Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.

36 Direito internacional privado Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato. Vide art. 18 da.

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