CONSTITUIÇÃO PSÍQUICA E IMAGINÁRIO

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1 CONSTITUIÇÃO PSÍQUICA E IMAGINÁRIO Jéssica Baêta de Azevêdo Carvalho 1 Bruna Heloísa Machado de Oliveira 2 Charles Elias Lang 3 RESUMO: Como recorte do projeto de iniciação científica intitulado Constituição psíquica e violência desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Psicanálise, Clínica e Contemporaneidade da Universidade Federal de Alagoas, no Instituto de Psicologia da mesma instituição este trabalho tem por objetivo discutir a relação entre constituição psíquica e Imaginário. Adotando como referencial teórico os textos do psicanalista francês Jacques Lacan produzidos entre 1938 e 1949 período denominado por Markos Zafiropoulos de jovem Lacan, a pesquisa utiliza textos como fonte e objeto de pesquisa. Dentre estes destacamos Os complexos familiares na formação do indivíduo, Formulações sobre a causalidade psíquica, A agressividade em psicanálise e O estádio do espelho como formador da função do eu. Também utilizamos os textos Introdução ao narcisismo e O eu e o id de Sigmund Freud. Para tanto, a metodologia adotada é a de leitura próxima, atenta e desconstrutiva, fundada em textos do filósofo Jacques Derrida. INTRODUÇÃO Atualmente, tem chamado atenção cada vez mais entre alguns teóricos da Psicanálise, dentre eles Navarro (2011), o fato de o Imaginário e seus efeitos não possuírem o mesmo protagonismo que os demais registros propostos por Lacan logo após Seu papel secundário diante das questões e das consequências oriundas do Real e do Simbólico, e sua síntese bastante difundida à luz do modelo conceitual proposto pelo estádio do espelho (LACAN, 1949), são aspectos que nos fazem questionar a razão pela qual o potencial teórico das elaborações de Lacan a respeito do Imaginário, bem como as interrogações complexas que delas emergem, têm sido relegadas a um segundo plano. Embora seja vulgarmente conhecido como o registro do engodo, o Imaginário não é sem consequências. Cenário onde se constitui a alienação primordial do sujeito e a relação de amor e ódio eternamente marcada entre o eu e o semelhante (LACAN, 1948; 1949), esse registro 1 Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas. 2 Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas. 3 Psicanalista e professor do curso de Psicologia e do Programa de Pós -graduação em Psicologia da Universidade Federal de Alagoas.

2 conhece bem o peso da agressividade humana, aqui compreendida como uma tendência correlativa a um modo de identificação que chamamos narcísico, e que determina a estrutura formal do eu do homem e do registro de entidades característico de seu mundo (LACAN, 1948, p. 112), assim como a importância da função estruturante exercida pela imagem sobre a constituição psíquica do sujeito. Essa compreensão se faz presente no pensamento de outros autores, tal como Evans (2007), ao dizer que si bien lo imaginario siempre retiene la conotación de ilusión y señuelo, no es sensillamente sinónimo de lo ilusorio, em cuanto este último implica algo inecesario y sin consequencias. Lo imaginario está lejos de no tener consequencias; sus efectos son poderosos em lo real, y no se trata de algo que pueda ser sencillamente descartado o superado (p. 109). Nesse sentido, se destacarmos a partir desse raciocínio certa preocupação com respeito a atual subestimação da teoria do Imaginário, anterior às produções teóricas que se tornaram bastante famosas no meio psicanalítico, e que forjam um Lacan a quem os boatos construíram a figura de grande manipulador da linguagem e do inconsciente (OGILVIE, 1988, p. 11), não o fazemos de modo aleatório. Por um lado, a compreensão das elaborações teóricas de Lacan a respeito do Imaginário esclarece as condições que regem a sua entrada no campo da Psicanálise e que se faz, ao contrário do que comumente se pensa, com grande distância da psicanálise proposta por Freud (ZAFIROPOULOS, 2002), e por isso mesmo se torna um requisito elementar para se compreender, na medida do possível, o processo de constituição dos conceitos propostos por Lacan ao longo do seu percurso, e, sobretudo, de seu projeto de investigação. Por outro, a compreensão da função das formações imaginárias sobre psiquismo, faz atentar para um aspecto fundamental: o Imaginário é o registro que põe em relevo a nossa servidão perante uma determinada imagem. Com base nessas considerações, e a partir do modo como o jovem Lacan (ZAFIROPOULOS, 2002) pensava a constituição psíquica antes de 1953, mais especificamente no que diz respeito aos seus escritos datados entre 1938 e 1949, buscaremos estabelecer os aspectos que fundamentam as bases da relação entre a constituição psíquica e o registro Imaginário. O IMAGINÁRIO E SUAS REALAÇÕES COM A CONSTITUIÇÃO PSÍQUICA NO JOVEM LACAN

3 Entre os textos publicados pelo jovem Lacan (ZAFIROPOULOS, 2002) de 1938 a 1949, fica em evidência o efeito constitutivo e constituinte da imagem sobre o psiquismo humano. O destaque conferido a imagem põe em relevo a configuração teórica que caracteriza as elaborações de Lacan nessa época: a primazia do Imaginário sobre o Real. Especificamente, trata-se do que podemos compreender como uma primeira teoria do Imaginário, visto que posteriormente ela seria revista à luz das teorizações sobre o Simbólico (SIMANKE, 2002). Nesse contexto, o esquema conceitual proposto pelo Estádio do espelho (LACAN, 1398; 1949) emerge como paradigma à compreensão do elo que se estabelece entre a constituição psíquica e o registro do Imaginário. Trata-se aqui da formação do eu através da identificação com a imagem do semelhante, sobretudo a partir da imagem que é lhe devolvida pelo olhar do mesmo, e sua consequente sensação de unidade, que contrasta enormemente com o caos de sensações proprioceptivas e exteroceptivas experimentadas pela criança em seus primeiros seis meses de vida, e que configura a relação de amor e agressividade pela própria imagem. Segundo Lacan (1938), essas sensações possuem caráter de sofrimento tal que nem mesmo os cuidados maternos lhes são suficientes, e configuram uma das imagos mais arcaicas do psiquismo, a saber, a imago do corpo fragmentado cuja experiência constitutiva é o fundamento para aquilo que o homem, psiquicamente, vivencia como sua morte (AGUIAR & KASZUBOWSKI, 2015). Serão os trabalhos de Charlott Bühler ( ), especialmente seu estudo a respeito do fenômeno do transitivismo, os de James Mark Baldwin ( ) à respeito dos fenômenos de imitação da primeira infância, os de Wolfgang Köhler ( ) sobre as reações do chimpanzé frente ao espelho, e os de Henri Wallon ( ) sobre o comportamento da criança diante da sua própria imagem, os referenciais teóricos elementares, a partir dos quais Lacan sustentará sua teorização a respeito do estádio do espelho (SALES, 2005). Tomando como ponto de partida dados da psicologia comparada, Lacan (1949) nos apresenta que por volta dos seis meses a criança humana, em termos de inteligê ncia instrumental, é superada por um chimpanzé. Não obstante, ela já é capaz de se reconhecer em uma imagem e de interessar-se por ela de forma lúdica, interesse este que, por sua vez, vem acompanhado por uma expressão jubilosa. No entanto, há uma diferença fundamental entre ambos: ao passo que o chimpanzé, ao deparar-se com o reflexo de sua imagem, mostra-se indiferente a ela, tão longo deslocando sua atenção; a criança se vê capturada por sua imagem, apresentando por ela demasiado interesse. Isso se justifica pelo fato de que O reconhecimento

4 da imagem no espelho permite à criança certo controle corporal, pois experimenta os efeitos que sua ação elicia naquela imagem, dando ensejo a brincadeiras de se movimentar ao perceber que a imagem no espelho corresponde a seus movimentos (AGUIAR & KASZUBOWSKI, 2015, p. 93). A relação estabelecida com o reflexo no espelho, através da identificação com a imagem produzida, e que retrata a transformação produzida no sujeito quando ele assume uma imagem (LACAN, 1949, p. 97), permite à criança a construção da imago do próprio corpo, que, por sua vez, configura-se como lugar imaginário de referência das sensações proprioceptivas (LACAN, 1946, p.187), caracterizando momento demasiado importante à constituição psíquica: a assunção, pela criança, do reflexo de sua imagem no espelho como uma primeira manifestação da captação do sujeito pela imago. Nesse cenário, a maturação precoce da percepção visual adquire seu valor de antecipação funcional (LACAN, 1946, p. 187), isto é, permite à criança a antecipação, ainda que imaginária, da unidade que seu corpo prematuro não alcançou. Daí Lacan (1949) se referir ao estádio do espelho como um drama cujo impulso interno precipita-se da insuficiência para a antecipação (p. 100). Esse impulso, por sua vez, não é sem consequências, pois fabrica no sujeito, apanhado no engodo da identificação espacial, as fantasias que se sucedem, desde uma imagem despedaçada do corpo até uma forma de sua totalidade que chamaremos de ortopédica e que diz respeito ao eu, essa armadura enfim assumida de uma identidade alienante, que marcará com sua estrutura rígida todo o seu desenvolvimento mental (p. 100). O argumento que subjaz ao esquema conceitual proposto pelo estádio do espelho é o fato biológico de que a prematuração orgânica, característica dos primeiros seis meses de vida, não permite à criança o estabelecimento de relações fisiológicas suficientes com o meio e é essa lacuna que a imagem possui a função de preencher; é ela que passa a mediar a relação do homem com o mundo (SALES, 2005, p. 120), inscrevendo, desta forma, a criança na ordem do Imaginário. É importante salientar que, não obstante essa imagem na qual a criança vislumbra seu próprio corpo ser salutar, ela não diz respeito a um avanço no sentido do reconhecimento da realidade que a cerca, pelo contrário, embora seja capaz de velar a experiência da fragmentação, do desamparo original, trata-se ainda de uma saída pelo engodo (AGUIAR & KASZUBOWSKI, 2015), uma vez que a síntese desse momento inaugura a alienação primordial do sujeito. Sales (2005), corrobora com nosso raciocínio quando nos diz que:

5 Ocorre que essa imagem primeira jamais pode constituir um reflexo fiel: ela informa uma unidade subjetivamente inexistente. Já aparece distorcida, no mínimo em função da inversão do campo visual a partir da qual o que era direita torna-se esquerda e vice-versa (p. 116). Além disso, essa imagem assumida pela criança não é a imagem do eu propriamente dita, mas sim a do eu-ideal, responsável por originar as identificações secundárias. No entanto, o ponto importante é que essa forma situa a instância do eu, desde antes de sua determinação social, numa linha de ficção, para sempre irredutível para o indivíduo isolado ou melhor, que só se unirá assintoticamente ao devir do sujeito, qualquer que seja o sucesso das sínteses dialéticas pelas quais ele tenha que resolver ele tenha que resolver na condição de [eu], sua discordância de sua própria realidade (LACAN, 1949, p. 98). O estádio do espelho, portanto, apresenta-se como um modelo explicativo do estabelecimento dessa relação do innenwelt com o umwelt (LACAN, 1949, p. 100), que subjuga o Real (o fato biológico da prematuração) ao Imaginário (a imagem que sustenta uma suposta unidade corporal); e faz da insuficiência orgânica móbil e cenário a emergência do fenômeno da captação especular, constitutiva do nó imaginário que é o narcisismo (LACAN, 1946), processo fundamental à origem dessa instância alienada que projeta na realidade as suas formações imaginárias, e que designamos pelo nome de eu. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base na discussão proposta pelo tópico anterior, três aspectos podem ser pensados como fundamentais à compreensão do registro Imaginário: I. o estado de fetalização que caracteriza o nascimento e os primeiros meses de vida da criança humana; II. a função mediadora exercida pela imagem quando da constituição da imagem do corpo próprio; e III. o papel da identificação na causalidade psíquica. Tais aspectos convergem para o fato de que a emergência do esboço do eu, tal como apresentada pelo estádio do espelho, pode ser considerada como um elo fundamental da relação que se estabelece entre a constituição psíquica do sujeito e o registro Imaginário. No entanto, se assumirmos uma certa distância em relação a esses três aspectos, o que por sua vez não implica na desconsideração dos mesmos, e nos propusermos a pensar as estruturas que subjazem a esse registro, nosso raciocínio tomará um rumo um pouco diferente:

6 se consideramos que a imagem que unifica o corpo fragmentado emerge a partir de um outro, do semelhante, apercebemo-nos que, talvez, este último é quem deva ser considerado como o verdadeiro espelho, que é em função de o espelho refletir uma imagem que se constrói a partir do olhar do outro que este reflexo pode vir a se afigurar como o primeiro esboço do eu, assim como o paradigma fundamental da constituição do sujeito pelo imaginário. REFERÊNCIAS AGUIAR, F; KASZUBOWSKI, E. O registro imaginário nos antecedentes lacanianos. Ágora, Rio de Janeiro, v. XVIII, n. 1, p , Jan-Jun, EVANS, D. Diccionario introductorio de psicoanálisis lacaniano. 1ª ed. Buenos Aires: Paidós, LACAN, Jacques. Os complexos familiares na formação do individuo (1938). In.: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, p LACAN, Jacques. Formulações sobre a causalidade psíquica (1946). In.: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, p LACAN, Jacques. O estádio do espelho como formador da função do eu (1949). In.: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, p NAVARRO, P. R. N. El imaginario, narcisismo y agressividade en psicoanálisis: del joven Lacan a la violencia urbana. Revista Affectio Societatis, Medelín, v. 8, n. 14, p. 1-17, Jun., OGILVIE, B. Lacan: a formação do conceito de sujeito ( ). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, SALES, L. S. Posição do estágio do espelho na teoria lacaniana do imaginário. Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 17, nº 1, p , Jan-Jun, SIMANKE, R. T. Metapsicologia lacaniana: os anos de formação. São Paulo: Discurso Editorial; Curitiba: Editora UFPR, ZAFIROPOULOS, M. Lacan y las ciencias sociales: la declinación del padre ( ). 1ª ed. Buenos Aires: Nueva Visón, 2002.

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