MÓDULO 8 REQUISITOS 5.5 EQUIPAMENTOS 5.6 RASTREABILIDADE DE MEDIÇÃO

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1 MÓDULO 8 REQUISITOS 5.5 EQUIPAMENTOS 5.6 RASTREABILIDADE DE MEDIÇÃO 1

2 ÍNDICE DO MÓDULO Equipamentos Adequação dos equipamentos ao escopo do laboratório Procedimento para implantação de equipamentos Procedimento para operação e manutenção dos equipamentos Identificação de equipamentos e softwares Registro dos equipamentos e softwares Procedimento para manuseio, transporte, armazenamento dos equipamentos Identificação de equipamentos fora de operação Identificação de calibrações dos equipamentos Retorno de equipamentos a operação Manutenção programada e intermediaria de equipamentos Atualização de fatores de correção das calibrações Proteção dos ajustes das calibrações Rastreabilidade de medição Generalidades Requisitos específicos Calibração rastreável ao Sistema Internacional Ensaio rastreável ao Sistema Internacional Padrões de referência e materiais de referência Padrões de referência Materiais de referência Verificações intermediárias Transporte e armazenamento 2

3 5.5 EQUIPAMENTOS O quadro no próximo slide mostra o quanto o Brasil ficou defasado em relação à evolução e modernização dos seus equipamentos de laboratórios, por conta de políticas governamentais restritivas a importação no período de 1970 a Este quadro vem recuperando gradativamente a partir de 1990 e está se beneficiando com o aumento das exportações brasileiras dos últimos anos, para vários países onde as exigências de controle analítico de qualidade é condição relevante, principalmente em países onde existem acordos de reconhecimento mútuo. 3

4 5.5 EQUIPAMENTOS EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS INSTRUMENTAIS EM QUÍMICA PAISES DESENVOLVIDOS BRASIL Até 1950 gravimetria - volumetria calorimetria cromatografia - algumas técnicas eletromagnéticas gravimetria - volumetria clássicas cromatografia ressonância magnética nuclear RX infra-vermelho clássicas cromatografia ressonância magnética nuclear infra-vermelho - espectrometria de massa clássicas - Tanden IVFT MEV - MET - ICP gravimetria - volumetria - calorimetria gravimetria - volumetria - calorimetria cromatografia clássicas cromatografia massas infra-vermelho clássicas - Tanden - RMN MIC - IVFT- MEV - MET- ESCA clássicas cromatografia - RMN massas 4 infra-vermelho

5 5.5 EQUIPAMENTOS A maioria dos equipamentos analíticos modernos possui ou está conectada a um ou mais dispositivos eletrônicos sofisticados capazes de detectar e registrar dados relativos aos analitos ou suas propriedades. Os equipamentos modernos de laboratório têm contribuído imensamente para: Aumento da precisão dos resultados; Detecção de valores limites menores (traços); Aumento da produtividade; Redução significativa do tempo para realização de ensaios; Realização programada e automatizada de ensaios (extensão de horários noturno e final de semana). 5

6 ADEQUAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS AO ESCOPO DO LABORATÓRIO O laboratório deve ser aparelhado para atender adequadamente ao seu escopo, incluindo todos os equipamentos para realizar: Amostragem; Preparação de itens para ensaios/calibrações; Medições; Ensaios; Calibrações; Processamento, análise, cálculos dos dados e resultados. Quando o laboratório usar equipamentos fora de seu controle permanente, deve assegurar aplicação dos requisitos da norma ISO especificamente quanto aos itens 5.5 e 5.6 e a outros que se fizerem necessários. 6

7 ADEQUAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS AO ESCOPO DO LABORATÓRIO Dentre as diversas possibilidades de equipamentos localizados fora do ambiente delimitado do laboratório, mas, que são de sua responsabilidade quanto à validação, calibração, manutenção e acompanhamento, podemos citar os equipamentos: Estações meteorológicas; Analisadores de insalubridade ou toxicológicos; Analisadores de processos instalados em linhas em pontos críticos de controle da produção. 7

8 PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Os equipamentos e seus softwares usados em amostragem, ensaios e calibrações, devem atender a exatidão requerida das: Calibrações e ensaios; Especificações dos produtos; Normas regulamentadoras. O laboratório deve ter um programa de calibração para as grandezas ou valores chave dos instrumentos, quando essas propriedades tiverem um efeito significativo sobre os resultados. Os equipamentos incluindo os de amostragem antes de serem colocados em uso devem: Ser calibrados; Confirmados se atendem aos requisitos para o uso indicado e se atendem aos requisitos da norma pertinente. 8

9 PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Registro: em formulário padrão contendo todos os dados de identificação do equipamento: fornecedor, marca, modelo, procedência, número de registro, custo e datas de recebimento e implantação. Esse formulário será o histórico do equipamento onde será registrada toda ocorrência de problemas, manutenção, calibração, etc. durante sua vida útil. Local de Instalação: definição do local, preparação das utilidades necessárias para instalação e operação do equipamento. Montagem e treinamento: é muito importante que sejam feitas em conjunto com técnicos do laboratório e fabricante/representante do equipamento, para assegurar que qualquer problema detectado nessa etapa não comprometa as condições de garantia do equipamento. O técnico designado pelo laboratório para acompanhamento dessa etapa será o responsável em subsidiar a elaboração do procedimento operacional e transmitir o treinamento aos demais técnicos que irão operar o equipamento. 9

10 PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Avaliação de desempenho do equipamento - três etapas: Calibração - visando assegurar sob condições específicas, a relação entre os valores indicados pelo equipamento com os valores obtidos. Validação - visando assegurar que a incerteza das medições seja conhecida e consistente com a capacidade de medição requerida. A validação é feita seguindo procedimento padrão inclusive para tratamento estatístico dos resultados. Aceitação é o recebimento formal do equipamento após obter resultados satisfatórios na avaliação de desempenho. Uma cópia anexada do relatório deve ficar com o laboratório e outra com o fabricante/representante. 10

11 PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Procedimento operacional padrão deve ser elaborado com base no manual do equipamento, nas operações de instalação e nos resultados obtidos na avaliação de desempenho. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO LABORATÓRIO Implantação do equipamento em rotina após treinamento de todos as pessoas que irão operar o equipamento, o gerente da qualidade e o técnico vão definir a data para implantação do equipamento em rotina. 11

12 PROCEDIMENTO PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS A operação dos equipamentos deve ser realizada: Por pessoas treinadas e autorizadas; Seguindo procedimentos de operação e manutenção atualizados; Conforme recomendações do manual fornecido pelo fabricante. Pessoas autorizadas a direção do laboratório deve designar formalmente as pessoas que estão capacitadas para, num primeiro momento, operar o equipamento, incluindo o técnico que acompanhou a montagem e instalação e todos aqueles por ele treinados. Procedimento operação/manutenção os profissionais devem seguir regularmente o procedimento elaborado com base no manual do equipamento, nas operações de instalação e nos resultados obtidos na avaliação de desempenho, incluindo as orientações sobre rotinas específicas de manutenção do equipamento. A norma ao se referir a procedimentos de operação e manutenção do equipamento, não estabelece que tipo de manutenção, mas é certo que é do tipo conservação e limpeza, (uso diário), manutenção preventiva após um período definido de uso para substituição de alguns componentes e manutenção corretiva ocasional. Para manutenção preventiva/corretiva deve-se seguir procedimento geral para manutenção de equipamentos. 12

13 5.5.4 ITENS DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES Cada item do equipamento e seu software usado para ensaios e calibrações que sejam significativos para os resultados devem, quando praticável, ser univocamente identificado. Quais são os itens de equipamentos e software com influências significativas nos resultados? Podem ser aqueles onde as variáveis operacionais ou propriedades intrínsecas necessitam de controles rígidos de parâmetros. Como por exemplo: Um medidor de temperatura de um bloco de cromatográfo ou medidor de vazão de gás em um espectrofotômetro de absorção atômica são itens críticos. Um fator de correção de cálculo inserido na fórmula e memória de um computador acoplado a um equipamento. 13

14 5.5.5 REGISTROS DOS EQUIPAMENTOS E SOFTWARES Devem ser mantidos registros de cada item do equipamento e do seu software que sejam significativos para os ensaios e calibrações, incluindo pelo menos o seguinte: Nome do item do equipamento e do seu software; Nome do fabricante, modelo, série ou outra identificação pertinente; Características que atendem as especificações; Localização, indicação de onde está instalado; Manual do fabricante ou referência à sua localização; Datas, resultados, relatórios, certificados de todas as calibrações, ajustes, critérios de aceitação e data da próxima calibração; Plano de manutenção e manutenções realizadas até o momento; Danos, mau funcionamento, modificações ou reparos no equipamento. O registro dessas informações deve ser efetuado em um documento padrão e poderá ainda conter outras informações como custo de aquisição, custos de manutenção, número acumulativo de ensaios realizados por mês, etc. Constitui o registro histórico da vida útil do equipamento e a principal evidência em auditoria de rastreabilidade. 14

15 PROCEDIMENTO PARA MANUSEIO TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS O laboratório deve ter procedimento para efetuar, com segurança: movimentações internas e externas dos equipamentos; inclusive aqueles que estão alocados fora de suas instalações. O procedimento deve prevenir: riscos de acidentes, danos e contaminações, assegurar o funcionamento correto posterior. Cuidado Frágil As movimentações/operações envolvem: manuseio, transporte e armazenamento; manutenção planejada ou eventual; uso. 15

16 5.5.7 IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS FORA DE OPERAÇÃO Qualquer equipamento de laboratório deve ser retirado de uso, etiquetado como fora de serviço e isolado quando: Submetido a sobrecarga de trabalho; Manuseado incorretamente; Produzir resultado suspeito; Apresentar defeito; Estiver fora dos limites especificados. O retorno do equipamento depende de: Conclusão do conserto; Nova calibração; Comprovação que está funcionando corretamente através de testes; Exame se o defeito ou desvios causaram alterações em resultados anteriores de ensaios e calibrações; Adoção do procedimento de controle de trabalho não conforme (4.9). A identificação de um equipamento fora de uso é a primeira providência a ser tomada, para evitar que resultados não confiáveis sejam produzidos, entretanto, outras ações também devem ser tomadas para dar continuidade aos trabalhos por outra metodologia se for possível, aviso imediato ao cliente sobre o fato ocorrido e providências para conserto. 16

17 5.5.8 IDENTIFICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTO Todo equipamento sob controle do laboratório que necessitar de calibração deve: Ser etiquetado; Codificado; Identificado sobre a situação da calibração; Ter a data da última calibração e a data de seu vencimento. A etiqueta deve: EQUIPAMENTO PARA CALIBRAÇÃO EQUIPAMENTO CALIBRADO Ser colada ou fixada de preferência na parte frontal do equipamento, em local visível e ser protegida por película transparente. Que impeça a deterioração das informações: Datas, rubrica do responsável pela calibração e fator de calibração quando pertinente. 17

18 5.5.9 RETORNO DE EQUIPAMENTO A OPERAÇÃO Quando um equipamento sair do controle direto do laboratório, independente do motivo, o seu retorno a operação deve ser condicionado às verificações de: EQUIPAMENTO CALIBRADO Funcionamento adequado; Calibração conforme os parâmetros normais de operação. Sair do controle não significa perder o controle Alguma razão existiu: o equipamento foi movimentado ou transferido para outro lugar com um objetivo definido, um período sem demanda de serviço, um conserto ou reforma no fornecedor ou oficina de manutenção. Em qualquer caso as verificações de funcionamento e calibração representam o mínimo necessário no seu retorno a operação. 18

19 VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DE CALIBRAÇÃO Quando for necessário efetuar verificação intermediária para a manutenção da confiança da calibração do equipamento, deve ser realizada de acordo com o procedimento definido para calibração. A confiança da calibração de um equipamento é mantida em função dos seguintes fatores usados na calibração: padrões de referência de materiais e reagentes, parâmetros operacionais do equipamento e estabilidade de suas respostas as medições. Havendo qualquer alteração em um desses fatores individualmente ou associados é necessário proceder à verificação ou recalibração do equipamento. 19

20 ATUALIZAÇÃO DE FATORES DE CALIBRAÇÃO Onde as calibrações derem origem a um conjunto de fatores de correção, o laboratório deve ter procedimento que assegure que as cópias sejam atualizadas corretamente. Existem ensaios onde se determina de forma seqüencial vários componentes de uma mesma amostra e, também, calibrações de várias propriedades ou pontos de uma escala de medições de um instrumento ou equipamento. Isto gera fatores específicos e diferentes para cada componente ou propriedade de calibração. Esses fatores são utilizados nos cálculos dos resultados dos ensaios e calibrações. O processamento desses fatores associados aos dados das determinações/medições pode ser de feito de forma manual, eletrônica ou através de softwares instalados nos equipamentos. O que a norma recomenda é a segurança quanto à atualização de todo o conjunto desses fatores de correção, não se pode esquecer nenhum deles. 20

21 PROTEÇÃO DOS AJUSTES DE CALIBRAÇÃO Os equipamentos de ensaio e calibração, incluindo hardware e software devem ser protegidos contra ajustes que invalidem os resultados dos ensaios e calibrações. Normalmente os equipamentos dispõem de sistemas de trava de ajustes de variáveis operacionais inclusive os analógicos. Para software o uso de senhas é um recurso adequado. O importante é garantir que a regulagem dos parâmetros operacionais está sendo mantida em posições fixas. 21

22 5.6 RASTREABILIDADE DE MEDIÇÃO Os documentos complementares de referência para este item são: Orientação sobre calibração e rastreabilidade das medições em laboratórios de ensaio e calibração Labensaio Rm 71 Orientações para obtenção de rastreabilidade em ensaios e calibração DEFINIÇÕES Rastreabilidade de Medição - propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar relacionado a referências estabelecidas, geralmente a padrões nacionais ou internacionais, através de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas. Incerteza parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser fundamentalmente atribuídos a um mensurando, (ver 5.4.6). Padrão - medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de medição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma grandeza para servir como referência. 22

23 5.6 RASTREABILIDADE DE MEDIÇÃO Calibração - conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. Material de Referência- (MR) - material suficientemente homogêneo e estável em relação a propriedades específicas, preparado para se adequar a utilização pretendida numa medição ou num exame de propriedade quantitativa. Material de Referência Certificado (MRC) - material homogêneo e estável, acompanhado de um certificado emitido por um organismo com autoridade, onde consta um ou mais valores de propriedades específicas com as incertezas e as rastreabilidades associadas, utilizando procedimentos válidos. MRC permite garantir a rastreabilidade metrológica das medições, sendo utilizado para: Calibrações de Equipamentos Verificação da exatidão de métodos de ensaios Verificação da precisão de métodos Gráficos de controle metrológicos Validação de Métodos Treinamento e desempenho de analistas 23

24 5.6 RASTREABILIDADE DE MEDIÇÃO 24

25 5.6.1 GENERALIDADES Laboratório deve ter um programa e procedimento para calibração de seus equipamentos. Todo equipamento de ensaio e/ou calibração (incluindo equipamentos de medições ambientais) que tenha efeito significativo sobre a exatidão ou validade do resultado do ensaio, calibração ou amostragem, deve ser calibrado antes de entrar em operação. O programa deve incluir um sistema para: seleção, uso, calibração, verificação, controle e manutenção dos padrões e materiais de referência usados. 25

26 5.6.2 REQUISITOS ESPECÍFICOS Em virtude das condições e características distintas entre equipamentos de calibração e equipamentos de ensaio, este item foi subdivido em Calibração e Ensaio. 26

27 CALIBRAÇÃO O laboratório pode proporcionar ao cliente a garantia de: trabalhar de acordo com o sistema de qualidade segundo a norma ISO assegurar a rastreabiliade de suas calibrações Demonstrando que os equipamentos e instrumentos de medição que utiliza produzem resultados corretos e são controlados de forma apropriada. Esta é uma maneira de: garantir que faz tudo o que declara fazer fornecer evidências de que suas calibrações são rastreáveis e realizadas com a exatidão requerida. 27

28 CALIBRAÇÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Para laboratórios de calibração, o programa de calibração do equipamento deve ser projetado e operado de forma a assegurar que as calibrações e medições feitas, sejam rastreáveis ao Sistema Internacional de Unidades (SI) Um laboratório de calibração estabelece a rastreabilidade ao SI dos seus próprios padrões e instrumentos de medição, por meio de uma cadeia ininterrupta de calibrações ou comparações, ligando-os aos padrões primários das unidades de medida do SI correspondentes. A ligação às unidades do SI pode ser obtida pela referência aos padrões nacionais. 28

29 CALIBRAÇÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Os padrões nacionais podem ser padrões primários ou secundários. Padrões primários São realizações primárias das unidades do SI ou; Representações acordadas das unidades do SI, baseadas em constantes físicas fundamentais. Padrões secundários - são padrões calibrados por outro instituto nacional de metrologia. Quando utilizar serviços externos de laboratório de calibração, este deve assegurar: Comprovada competência; Capacidade de medição; Rastreabilidade da medição; Emissão de certificado de calibração com os resultados e a incerteza de medição ou declaração de conformidade com uma especificação metrológica identificada (ver ). 29

30 CALIBRAÇÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Todas as notas a seguir, embora não sendo requisitos normativos, são fundamentais para o pleno entendimento desse item Nota 1 Laboratório competente de calibração deve satisfazer: os requisitos dessa norma; que seja acreditado segundo essa norma; para uma calibração especificada; que contenha o logotipo de um organismo de acreditação. Nota 2 A rastreabilidade às unidades de medida ao SI pode ser obtida por meio de referências: padrão primário apropriado (VIM ); constante natural com valor da unidade SI conhecido e recomendado por: Conferência Geral de Pesos e medidas (CGPM) Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) Nota 3 Os laboratórios de calibração que mantenham seus próprios padrões primários ou representação de unidades SI baseadas em constantes físicas fundamentais, podem declarar rastreabilidade ao SI, somente após: comparação direta ou indireta desses padrões; com outros padrões similares; de instituto nacional de metrologia. 30

31 CALIBRAÇÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Nota 4 o termo especificação metrológica identificada constante do certificado de calibração significa: especificação com a qual as medidas foram comparadas; por meio da inclusão da especificação; da referência a tal especificação. Nota 5 quando os termos padrão internacional e padrão nacional forem utilizados associados à rastreabilidade, assume-se que esses padrões possuem as propriedades de padrões primários para a realização das unidades SI. Nota 6 a rastreabilidade a padrões nacionais não requer necessariamente o uso de instituto nacional de metrologia do país no qual o laboratório está localizado. Nota 7 se um laboratório de calibração desejar ou precisar obter rastreabilidade junto a um instituto nacional de metrologia diferente daquele de seu próprio país, convém escolher um instituto nacional de metrologia que participe ativamente das atividades do BIPM, quer seja diretamente ou através de grupos regionais. Nota 8 a cadeia ininterrupta de calibrações ou comparações pode ser obtida em várias etapas, realizadas por diferentes laboratórios que possam demonstrar rastreabilidade. 31

32 CALIBRAÇÃO NÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Existem certas calibrações que atualmente não podem ser estritamente realizadas nas unidades do SI. Nestes casos, a calibração deve fornecer confiança através dos seguintes meios: rastreabilidade a padrões apropriados; uso de materiais de referência certificados de fornecedor competente e com caracterização física, química confiável do material; uso de métodos especificados e/ou padrões consensados que estejam claramente descritos e acordados com todas as partes envolvidas. resultados de programas de comparações interlaboratorias 32

33 ENSAIO O laboratório que trabalha de acordo com o sistema de gestão da qualidade segundo a norma ISO17025 pode assegurar a rastreabilidade dos ensaios que realiza, demonstrando que os equipamentos e instrumentos de medição que utiliza produzem resultados corretos e confiáveis para garantir que faz tudo o que declara fazer, fornecer evidências que seus ensaios são rastreáveis, realizados com a exatidão requerida. 33

34 ENSAIO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Para laboratório de ensaio, os requisitos apresentados em também se aplicam para equipamentos de medição e ensaio, utilizados com funções de medição, com exceção de casos onde: A contribuição associada da calibração pouco contribui para a incerteza do resultado do ensaio. Neste caso, o laboratório deve assegurar que o equipamento usado pode fornecer a incerteza de medição necessária. O grau de cumprimento dos requisitos do item depende da contribuição relativa da incerteza da calibração para a incerteza total. Se a calibração for o fator dominante, convém que os requisitos sejam rigorosamente atendidos. 34

35 ENSAIO NÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Para laboratório de ensaio, os requisitos apresentados em também se aplicam para equipamentos de medição e ensaio, utilizados com funções de medição, com exceção de casos onde: A contribuição associada da calibração pouco contribui para a incerteza do resultado do ensaio. Neste caso, o laboratório deve assegurar que o equipamento usado pode fornecer a incerteza de medição necessária. O grau de cumprimento dos requisitos do item depende da contribuição relativa da incerteza da calibração para a incerteza total. Se a calibração for o fator dominante, convém que os requisitos sejam rigorosamente atendidos. 35

36 ENSAIO NÃO RASTREÁVEL AO SISTEMA INTERNACIONAL Onde a rastreabilidade das medições às unidades do SI não for possível e/ou pertinente, são válidos os mesmos requisitos para rastreabilidade exigidos para os laboratórios de calibração (item ). Nestes casos, o ensaio deve fornecer confiança através dos seguintes meios: rastreabilidade a padrões apropriados; uso de materiais de referência certificados de fornecedor competente e com caracterização física, química confiável do material; uso de métodos especificados e/ou padrões consensados que estejam claramente descritos e acordados com todas as partes envolvidas. resultados de programas de comparações interlaboratorias 36

37 PADRÕES DE REFERÊNCIA E MATERIAIS DE REFERÊNCIA As definições a seguir são referenciadas pelo VIM disponível em : Padrão realização da definição de um, a dada grandeza com um valor determinado e uma incerteza de medição associada, utilizado como referência. Ex: padrão de massa de 1 kg com incerteza padrão associada de 3µg. Padrão de referência - padrão designado para a calibração de outros padrões de grandezas do mesmo tipo em uma dada organização ou local. Padrão internacional- padrão reconhecido pelos signatários de um acordo internacional, tendo como propósito a sua utilização mundial. Ex: O protótipo internacional do quilograma. Padrão nacional - padrão reconhecido por uma autoridade nacional para servir dentro de um estado ou economia, como base para atribuir valores a outros padrões de grandezas do mesmo tipo. 37

38 PADRÕES DE REFERÊNCIA E MATERIAIS DE REFERÊNCIA Padrão primário - padrão estabelecido com auxílio de um procedimento de medição primário ou criado como um artefato, escolhido por convenção. Ex. Padrão primário de pressão baseado em medições separadas de força e área. Padrão secundário - padrão estabelecido por meio de uma calibração com referência a um padrão primário de uma grandeza do mesmo tipo. Padrão de referência - padrão designado para a calibração de outros padrões de grandezas do mesmo tipo em uma dada organização ou local. Padrão de trabalho - padrão que é utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar instrumentos de medição ou sistemas de medição. Um padrão de trabalho denominado também de padrão de verificação ou padrão de controle é geralmente calibrado em relação a um padrão de referência. Dispositivo de transferência - dispositivo utilizado como intermediário para comparar padrões. Algumas vezes os padrões podem servir como dispositivos de transferência. 38

39 PADRÕES DE REFERÊNCIA O laboratório deve ter um programa e procedimento para a calibração dos seus padrões de referência. Esses padrões devem ser calibrados por um organismo capaz de prover rastreabilidade como descrito em Os padrões de referência mantidos pelo laboratório devem ser utilizados somente para calibração e não para outras finalidades, a não ser que se comprove que seu desempenho como padrão de referência não seja invalidado. Os padrões de referência devem ser calibrados antes e depois de qualquer ajuste. 39

40 MATERIAIS DE REFERÊNCIA Os materiais de referência devem, sempre que possível ser rastreáveis as unidades de medidas do SI, ou a materiais de referência certificados. Materiais de referência internos devem ser utilizados na medida em que isso for técnica e economicamente praticável. 40

41 VERIFICAÇÕES INTERMEDIÁRIAS O laboratório deve ter programa e procedimento para verificações necessárias à manutenção da confiança na situação de calibração dos: padrões de referência primários, de transferência e de trabalho; materiais de referência. 41

42 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO O laboratório deve ter procedimento para efetuar com segurança o manuseio, transporte, armazenamento e uso dos padrões de referência e materiais de referência, de forma a prevenir contaminações ou deterioração e proteger sua integridade. O procedimento deve considerar também as condições diferentes de uso de padrões de referência e materiais de referência, fora das instalações do laboratório em amostragem, ensaio e calibrações. Padrões de referência e materiais de referência não devem ser armazenados no mesmo ambiente dos demais itens de laboratório e sim em sala e armários adequados. 42

43 FIM DO MÓDULO 8 FIM 43

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